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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA - FACINTER

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA CLÍNICA

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU  EM PSICOPEDAGOGIA

CURITIBA

2008

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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA - FACINTER

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA CLÍNICA

Material de apoio para a disciplina de AvaliaçãoDiagnóstica Psicopedagógica Clínica, da FaculdadeInternacional de Curitiba - FACINTER.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU  EM PSICOPEDAGOGIA

CURITIBA

2008 

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ROTEIRO DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA

Tomando por referência principal a Epistemologia Convergente, nossa opção de avaliação

propõe os seguintes instrumentos:

1.  QUEIXA

2.  E.O.C.A e/ou OBSERVAÇÃO LÚDICA

(levantamento do primeiro sistema de hipóteses, definição das linhas de investigação, escolha de

instrumentos)

3.  PLANEJAMENTO E APLICAÇÃO DAS PROVA

4.  INSTRUMENTOS FORMAIS

Área Cognitiva:

Provas Piagetianas – Diagnóstico Operatório

Provas projetivas psicopedagógicas

Provas psicométricas (uso exclusivo do psicólogo)

Área Afetiva

Provas projetivas psicopedagógicas

Provas projetivas Psicológicas (uso exclusivo do psicólogo)

Área Funcional

4.3.1. Aspectos Psicomotores

4.3.2. Linguagem4.3.3. Sensorial

4.3.4. Conceitos Básicos

4.3.5. Habilidades acadêmicas: leitura / escrita / matemática (realismo nominal, audibilização,

classificação de estágios de escrita, ditado topológico, ordenação de figuras)

(levantamento do segundo sistema de hipóteses e investigação)

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5.  HISTÓRIA DE VIDA – ANAMNESE

6.  LEVANTAMENTO DE DADOS ESCOLARES

Entrevista com os profissionais da escola

Análise do material escolar

7.  PROVAS E TESTES COMPLEMENTARES (dependendo da análise das provas anteriores:

complementação das provas de leitura, escrita matemática; exames clínicos complementares:

neurológicos, oftalmológicos,...; análise da expressão plástica; análise de tarefas; outros)

8.  ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONCLUSÃO DA HIPÓTESE DIAGNÓSTICA

(verificação e decantação do segundo sistema de hipóteses, formulação do terceiro sistema de

hipóteses)

9.  INFORME PSICOPEDAGÓGICO

10. DEVOLUTIVA

11. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

A QUEIXA

(ENTREVISTA PARA ESCLARECER O MOTIVO DA CONSULTA)

OBJETIVO:

•  Estabelecer hipóteses sobre aspectos importantes para o diagnóstico de aprendizagem.

  COM OS PAIS

•  significação do sintoma na família ou, com maior precisão, articulação funcional do

problema de aprendizagem;

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•  significado do sintoma para a família, isto é, as reações comportamentais de seus

membros ao assumir a presença do problema; relaciona-se com os valores da famíliacom respeito ao não aprender;

•  fantasias de enfermidade e cura e expectativas acerca de sua intervenção no processo

diagnóstico de tratamento; sentido do que a família espera a respeito do seu trabalho;

•  modalidade de comunicação do casal e função do terceiro; observar a relação dos pais

entre si, os valores da família, a comunicação entre pais e você.

  COM A ESCOLA (PROFESSOR – ORIENTADOR) observar:

•  significação do sintoma na escola, visão do sintoma;

•  significação do sintoma para o professor (escola)

•  significado do sintoma para o professor (escola), reações dos membros da escola ao

assumir o problema;

•  significado do sintoma

•  sentido do que a escola espera a respeito da sua intervenção (confirmação do não

aprender como: tirar da responsabilidade da escola o fracasso; uma possibilidade de

auxílio para o sucesso; uma ameaça externa);

•  observar os valores da escola, a comunicação entre seus profissionais e entre

profissionais e o aluno.

  COM O SUJEITO observar:

•  visão do sintoma para o sujeito (isto é o que acontece):

•  significação do problema para o sujeito (o que significa o meu não aprender);

•  sentido do que o sujeito espera a respeito da sua intervenção;

•  observar as modalidades de comunicação do sujeito. (pode ser obtida na entrevista

realizada com o sujeito no primeiro encontro-antes da E.O.C.A.)

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ENTREVISTA COM O SUJEITO

1. Nome: _________________________________________________________________

2. Data do nascimento: _____/_____/_____ Idade: _________ Série: ____ Período: ______

3. Escola atual _____________________________________________________________

4. Nome da Profª. __________________________________________________________

5. O que disseram que você viria fazer aqui? _____________________________________

_________________________________________________________________________

6. Por que você acha que veio aqui? ____________________________________________

_________________________________________________________________________

7. Você acha que tem alguma dificuldade? _________ Em que? ______________________

8. Gostaria de fazer um trabalho comigo para verificarmos onde posso lhe ajudar? _______

_________________________________________________________________________

E.O.C.A.ENTREVISTA OPERATIVA CENTRADA NA APRENDIZAGEM

O processo diagnóstico consta de uma série de passos por cujo meio se realiza o

reconhecimento da dificuldade, o prognóstico e as indicações.

Entre esses processos destacamos a E.O.C.A. – Entrevista Operativa Centrada na

Aprendizagem, elaborada pelo professor argentino Jorge Visca, cujo objetivo é o de estudar as

manifestações cognitivo-afetivas da conduta do entrevistado em situação de aprendizagem. Permiteainda se obter uma visão conjugada e uma hipótese diretriz do interjogo dos aspectos cognitivos e

afetivos da aprendizagem, bem como os pontos de alerta que devem ser verificados para constatação ou

não das hipóteses levantadas.

A EOCA é utilizada como ponto de partida em todo processo de investigação diagnóstica das

dificuldades de aprendizagem.

Este instrumento consiste em uma entrevista inestruturada que põe em evidência o aprendizado

e conta como reativos, qualquer material, dependendo da idade do educando e da queixa. Na idade

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escolar podem ser: folhas pautadas, lápis de escrever, borracha, lápis colorido, giz cera, papéis

variados, revistas, tesoura, cola, livros de acordo com a idade do entrevistado, apontador, canetas,caneta hidrocor, folhas sulfite, régua, etc.

Os objetos são deixados sobre uma mesa, organizados de tal forma que o entrevistado precise

abrir as caixas de lápis, abrir o estojo, apontar o lápis preto sem ponta, procurar o que deseja, observar

todo o material para poder decidir o que utilizar.

1. CONSIGNAS E INTERVENÇÕES

As consignas e intervenções possibilitam observar:

•  a possibilidade de mudança de conduta;

•  a desorganização ou reorganização do sujeito;

•  as justificativas verbais ou pré-verbais;

•  a aceitação ou a recusa do outro (assimilação, acomodação, introjeção, projeção)

1.1. Tipos de consignas e intervenções:

  De abertura:

“Gostaria que você me mostrasse o que sabe fazer, o que lhe ensinaram e o que voe aprendeu.

Esse material é para que você utilize como desejar, pode escolher e usar o que quiser.”

  Para mudança de atividade:

•  Consigna aberta: “Gostaria que você me mostrasse o que quisesse com este materiais.”

•  Consigna fechada: “Gostaria que você me mostrasse outra coisa que não seja... ou gostaria que

você me mostrasse algo diferente do que já me mostrou.”

•  Consigna direta: “Gostaria que me mostrasse algo de matemática, escrita, leitura, etc.”

•  Consigna múltipla: “Você pode ler, escrever, pintar, desenhar, recortar, etc.”

•  Consignas para pesquisa: “Para que serve isto, o que você fez, que horas são, que cor você está

utilizando, etc.”

  As respostas geralmente após a consigna de abertura são:

a)  Sujeito começa a fazer algo (desenha, faz contas, escreve, etc.)

b)  Pede que lhe indique o que precisa fazer, ao que se responde: o que você quiser.

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c)  Fica totalmente paralisado sem poder reagir. Mesmo diante do modelo múltiplo não realiza

nada.  Qualquer uma das respostas já são dados significativos para a avaliação.

  Quando o entrevistado apresenta uma produção, é aconselhável que se incida sobre ela,

perguntando, argumentando, investigando, apresentando um problema, pedindo que

relate o que leu ou escreve, desenhe, etc.

2.  FATORES DE OBSERVAÇÃO DURANTE A EOCA:

•  Através da observação do tema, da dinâmica e do produto, pode se observar o sintoma e as

causas históricas coexistentes (ansiedade, defesas, funções, nível de pensamento utilizado, grau

de exigência, aquisições automáticas, aspectos da lateralidade, organização, ritmo de trabalho,

interesses, etc.) 

•  Estes três níveis de observação são os indicadores do primeiro sistema de hipóteses.  

a)  Temática

•  Consiste em tudo que o sujeito diz, o que terá, como toda conduta humana, um aspecto

manifesto e outro latente; 

b) Dinâmica 

•  Consiste em tudo que o sujeito faz que não é estritamente verbal: gestos, tons de voz, postura

corporal, etc. A forma de sentar, de pegar no lápis podem ser mais reveladoras que os

comentários e até mesmo que o produto.

c) Produto

•  É o que o sujeito deixa gravado no papel, na dobradura, na colagem etc. incluindo a seqüência

em que foram feitos. 

d)  Dimensão afetiva:Alguns indicadores:

•  Alterações no campo geográfico e o de consciência (distração, indequação da postura, fugas,

etc.)

•  Aparecimento de condutas defensivas (medos, resistência à tarefa, à mudanças, à ordens, etc.)

•  Ordem e escolha dos materiais

•  Aparecimento de condutas reativas (ansiedade, choro, etc.)

e)  Dimensão cognitiva

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Alguns indicadores:

•  Leitura dos objetos e situação•  Utilização adequada dos objetos

•  Estratégias utilizadas na produção da tarefa

•  Organização

•  Planejamento da atividade (antecipação)

•  Nível de pensamento utilizado

3.  POSTURA DO EXAMINADOR•  Deve ser um mero observador da conduta do avaliando, participando somente com intervenções

quando achar necessário. 

•  Utilizar-se de vários tipos de consignas para maior riqueza das observações. 

•  Colocar limites quando achar necessário. 

•  Quando o avaliado apresentar dificuldade em entrar na tarefa, deverá utilizar a consigna

múltipla para facilitar a decisão do avaliando. 

•  Caso o avaliando permaneça sem iniciativa, devemos lembrar que esta também é uma postura a

ser analisada, é uma forma de agir frente às situações novas, deve ser avaliada em seus vários

fatores. 

•  Se necessário, pode ser feita mais de uma entrevista de EOCA. 

4. FORMAS DE REGISTRO 

•  Papel pautado dividido em duas colunas, sendo a da esquerda a maior, pois servirá para as

anotações do que ocorrerá na entrevista a coluna da direita para anotações das hipóteses

levantadas.

•  Deve-se anotar tudo que ocorrer, postura, ações, palavras, frases, etc.

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(modelo de registro)

ENTREVISTA OPERATIVA CENTRADA NA APRENDIZAGEM – E.O.C.A.

Nome: _____________________________________________ Idade: ________________

Data: _____/_____/_____ Horário: ___________________ a _______________________

Observador: _______________________________________________________________

Anotações Hipóteses

Observações: ______________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

_______________________

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OBSERVAÇÃO LÚDICA

1. CONCEITO

Toda criança interage com brinquedos e expressa a realidade do mundo interno e sua relação

com o mundo externo.

Brincar é uma forma de expressão, pois através do jogo ela define seus papéis seu espaço,

mostrando suas relações interpessoais.

Pode perceber os limites que lhes são impostos e demonstra como lidar com eles.

A observação lúdica é uma técnica de compilação de dados que auxilia a investigar os aspectos

mais significativos para a formulação das hipóteses.

Trata-se de uma observação espontânea na qual a motivação por brincar deve ser a sua maior

preocupação, do que o fato de se sentir observada.

2. OBJETIVOS

•  auxiliar no diagnóstico de crianças que não respondem a outras formas de avaliação;

•  auxiliar na investigação das dificuldades apresentadas nas áreas diversas de desenvolvimento,

possibilitando o levantamento de hipóteses.

3. ESTRATÉGIAS

•  brinquedos diversos de acordo com a faixa etária, o interesse e o que se quer investigar;

•  os brinquedos são expostos para que a criança interaja com eles.

1.  PONTOS A SEREM OBSERVADOS:

•  a interação da criança frente ao brinquedo;•  o repertório cognitivo, afetivo, motor, funcional, social;

•  o nível e o tipo de linguagem;

•  a conduta;

•  o uso do brinquedo enquanto função real;

•  a proposta de brincadeiras;

•  a centralização em brinquedos regressivos ou superior à idade da criança;

•  o levantamento de hipóteses.

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5. DEMANDA

A observação lúdica é também indicada no diagnóstico de:•  crianças portadoras de necessidades especiais na idade pré-escolar ou escolar quando não tem

repertório de linguagem verbal e não respondem às outras formas de investigação;

•  crianças com suspeitas de hiperatividade ou distúrbios de comportamento como autismo,

psicose, esquizofrenia, etc. e que não respondem às outras formas de investigação.

DIAGNÓSTICO OPERATÓRIO

  CARACTERÍSTICAS GERAIS

Jean Piaget e colaboradores após intensas pesquisas, elaboraram as provas do diagnóstico

operatório, que determinam o grau de aquisição de algumas noções chaves do desenvolvimento

cognitivo, tais como: noção de tempo, espaço, conservação causalidade, número, etc.

Por meio das provas operatórias é possível detectar o nível de estrutura cognitiva com que o

sujeito opera diante da situação apresentada.

  MOMENTOS DO DIAGNÓSTICO

1.  Vínculo

2.  Clarear o que se vai fazer

3.  Apresentação do material da prova (quando o sujeito manuseia deve-se ouvir o que diz.)

4.  A ordem ou consigna

5.  A pergunta propriamente dita não tem que ser translúcida que dirija ou direcione a resposta.

6.  Resposta7.  Primeira transformação do objeto, introdução de uma variável nula, ou seja não transforma o

aspecto considerado.

8.  Pedido de argumentação.

9.  Resposta argumentada por:

•  Identidade – quando o sujeito percebe que não se acrescenta nada ao material utilizado

•  Identidade subjetiva – quando o sujeito identifica que a quantidade material dada possui a

mesma quantidade.

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•  Reversibilidade – quando o sujeito argumenta: se você voltar a forma antiga.

•  Compensação – quando o sujeito argumenta compensando as diferenças das formasapresentadas: é mais comprida, mais larga, etc. Pode ser conservadora ou não.

10. Contra-argumentação. Pode-se contradizer o pensamento exprimido pelo sujeito. (tentar levar

em conta o ponto de vista do sujeito e pesquisar se a resposta tem um esquema ou é por acaso.)

11. Justificação: resposta do sujeito, pode ser conservadora e não conservadora.

12. Segunda transformação

13. Seqüência dos passos anteriores

  OBSERVAÇÕES

Quando o sujeito na argumentação ou justificativa responde não sei, pode ter dificuldade no

aspecto operativo, possui a imagem mas não opera mentalmente, ou pode estar no nível intermediário

entre um período e outro.

  PROVAS HORIZONTAIS

•  Seriação

•  Dicotomia

•  Quantificação e inclusão de classes

•  Transvasamento de líquido

•  Massa

•  Peso

•  Comprimento

•  Superfície

•  Substâncias homogêneas

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PROVAS DO DIAGNÓSTICO OPERATÓRIO

As provas do diagnóstico operatório adotadas no momento atual, foram selecionadas pelos

pesquisadores de acordo com os trabalhos de Barbel Inhelder e estão assim relacionadas:

1. Provas de Classificação – avaliam o domínio do sujeito a respeito da classificação, são elas:

conservação de número, matéria, líquido.

2 . Provas de Seriação – consta de 10 palitos graduados para serem organizados segundo o seu

tamanho.

3. Mudança de critério ou Dicotomia – consta de fichas com os atributos: cor, forma e tamanho que

devem ser destacados pelo sujeito, conforme a ordem dada.

4. Quantificação da inclusão de Classes – esta prova pode sr realizado com flores, como o original,

ou com animais ou frutas, pois permitem avaliação da quantificação inclusiva a respeito das classes

com os elementos das subclasses.

5 . Interseção de classes – nesta prova se investiga o grau de operatividade a respeito das relações

lógicas no trato com as classes.

6. Conservação – a conservação diz respeito a igualdade lógica e possibilita a percepção de que

mesmo diante de transformações o objeto conserva sua identidade, integridade ou quantidade em

questão. Estas noções são importantes para os processos reguladores das atividades do sujeito em sua

adaptação frente a realidade.

6.1. Conservação de Pequenos conjuntos discretos de elementos – provas das fichas ou dos

números, possibilita a verificação da conservação da equivalência numérica com quantidades discretas,

apesar das transformações a que forma expostas. Parte-se da correspondência termo a termo.

6.2. Conservação de quantidade de líquido – prova do transvasamento de líquido, investiga-se o grau

de conservação com um material físico continuo em diversas variáveis.6.3. Composição de quantidade de líquido – nesta prova o sujeito deve encontrar a solução mediante

um processo de síntese, diferente da anterior eu era por meio da análise do material.

6.4. Conservação da quantidade de matéria – prova da massa, utiliza um novo material (massa de

modelar) mas está correlacionada a anterior.

6.5. Conservação de Peso – esta prova tem êxito no segundo nível das operações concretas e indaga

sobre o grau de aquisição da invariância de peso.

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6.6. Conservação de volume – esta conservação é alcançada por volta dos 11/13 anos dentro do

período das operações concretas.6.7. Conservação do comprimento – esta prova é administrada somente quando o sujeito atingiu a

conservação das equivalências numéricas, pois ela estuda a capacidade dos mesmos a respeito da

transposição ou reconstrução deste conhecimento ao nível da conservação de um contínuo

unidimensional – o comprimento e a largura.

7. Provas do pensamento formal ou hipotético dedutivo – São as provas de combinatórias entre os

elementos, que possibilitam perceber se o sujeito alcançou o nível de pensamento formal, apesar do

material ser concreto, a formulação do pensamento exige um sistema de lógica proporcional.

  APLICAÇÃO DAS PROVAS

As provas consistem de uma situação experimental elaborada mas a técnica utilizada para as

provas é basicamente igual para todas. Consta em se interrogar o avaliando frente aos fenômenos

observáveis e/ou manipuláveis a partir dos quais se leva o sujeito a raciocinar. Variam somente

segundo a natureza lógica dos problemas ou de fenômenos físicos.

QUADRO DE SELEÇÃO DE PROVAS CONFORME A IDADE

Até 6 anos Provas de Conservação: de pequenos conjuntos discretos de elementos

da quantidade de líquido

Provas de Classificação: de mudança de critérios ou dicotomia

Provas de Seriação 

6 a 7 anos Provas de Conservação: de pequenos conjuntos discretos de elementosda quantidade de líquido, da quantidade de matéria, da composição da

quantidade de líquido.

Provas de Classificação: de mudança de critérios ou dicotomia,

intersecção de classes ou quantificação da inclusão de classes.

Provas de Seriação 

8 a 9 anos Provas de Conservação: da quantidade de matéria, de largura, da

composição da quantidade de líquido, de peso.

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Provas de Classificação: intersecção de classes, quantificação da inclusão

de classes.Provas de Seriação 

10 a 12 anos Provas de Conservação: de largura, de peso, de volume

Provas de Classificação: intersecção de classes, quantificação da inclusão

de classes.

12 anos ou

mais

No caso de se obter êxito na prova de conservação de volume, administra-

se as provas para o pensamento formal.

TÉCNICAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓGICAS

As técnicas projetivas psicopedagógicas têm o objetivo de investigar a rede de vínculos que o

sujeito possui em três domínios: o escolar, o familiar e consigo mesmo. Em cada um destes domínios,

guardando as diferenças individuais, é possível reconhecer três níveis em relação ao grau de

consciência dos distintos aspectos que constituem um vínculo, o vínculo de aprendizagem.

Em seguida apresentaremos um quadro onde se reproduzem os diversos domínios com suas

correspondentes técnicas projetivas e os objetivos de cada uma:

DOMÍNIO PROVA INVESTIGA IDADE

ESCOLAR Par educativo

Eu e meus companheiros

Planta da sala de aula

Vínculo com a aprendizagem

Vinculo com os companheiros da classe

A representação real do campo geográfico dasala e a desejada

6/7 anos

7/8 anos

8/9 anos

FAMILIAR Planta da casa

Os quatro momentos do dia

Família educativa

A planta da casa onde se habita, sua

representação real e a desejada

Os vínculos ao longo do dia

O vínculo de aprendizagem com o grupo

familiar e cada um dos integrantes da mesma

8/9 anos

6/7 anos

6/7 anos

CONSIGO O desenho em episódios A delimitação da permanência da identidade 4 anos

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MESMO O dia de meu aniversário

Desenho de minhas fériasFazendo o que mais gosto

psíquica em função dos afetos.

A representação que se tem de si e docontexto físico e sociodinâmico em um

momento de transição de uma idade a outra

As atividades escolhidas durante o período de

férias escolares

O tipo de atividade que mais gosta

6/7 anos

6/7 anos6/7 anos

ADVERTÊNCIAS NECESSÁRIAS

1. A interpretação de cada uma das provas projetivas, devem ser feitas em função do sujeito em

particular e em função do total de informações que se obteve;

2. O total de técnicas aqui expostas não significa ser necessária a utilização de todas, é adequado usar

somente aquelas que se consideram necessárias em função das hipóteses que se aja formulado, podendo

significar que:

a) que se aplique somente uma prova;

b) que se aplique provas de alguns domínios;

c) que se aplique todas as provas de um único domínio;

d) que se apliquem todas as provas, coisa que não é muito comum.

3. Certos indicadores de uma técnica se superpõem com os de outra;

4. Os critérios para interpretação sugeridos para cada prova, devem somar-se aos critérios gerais para a

interpretação das provas projetivas:5. Os indicadores e significados encontrados não implicam numa questão fechada ou sem lugar para

dúvidas cada especialista pode realizar novas descobertas ampliando o aspecto de indicadores e

significados.

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ANÁLISE DAS PROVAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓICAS

PAR EDUCATIVO

INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS

Tamanho total Muito grande ou muito pequeno Vínculo negativo com a aprendizagem

Dimensão razoável Relação equilibrada. Vínculo positivo

e negativo estão equilibrados

Tamanho dos

personagens

Pequeno Desvalorização

Grande Supervalorização (persecutório)

Tamanho dos objetos Muito Pequeno Depósito de projeções negativas

Muito grande Cisão de quem aprende e quem ensina

Posições Frente a frente Bom vínculo com aprendizagem

Lado a lado Regular vínculo com a aprendizagem

Docente de costas p/ a turma O aluno sente-se rechaçado pelo

docente

Aluno de costas p/ o docente O aluno rechaça o docente

Distância entre os

personagens e o objeto

de aprendizagem

Grande distância Não comprometimento com o

conteúdo e a transmissão de

conhecimentos

Mínima distância Supervalorização do conhecimentosobre o ato de transmissão

Distância adequada Quem ensina usa os conteúdos como

instrumentos para ensinar e aprender

Perspectiva Com perspectiva Vínculo maduro do ponto de vista

afetivo, cognitivo e social

Âmbito onde se dá a

cena

Escolar Centração na aprendizagem

sistemática. Pode ser positivo ou

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negativo

Extra-escolar Melhor vínculo com a aprendizagemassistemática

Características

corporais

Só cabeças Supervalorização do intelectual que

pode ser persecutório

Corpo do docente inacabado Agressão oculta a quem ensina

Simplificação dos personagens Quando não há dificuldade em

desenhar, significa uma

desvalorização do vínculo de

aprendizagem com o docente.

Título do desenho Nega o vínculo com a

aprendizagem

Resume as características do

vínculo

Relato Também é uma projeção onde se

pode analisar o vínculo

estabelecido através:

• do conteúdo do mesmo

• sua correspondÊncia com o

desenho

• sua relação com o título

Obs.: tanto no relato, quanto no

título podemos observar os

mecanismos de dissociação,negação e repressão

EU COM MEUS COMPANHEIROS

INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS

Tamanho total Grande Bom vínculo com colegas e com a

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aprendizagem

Pequeno Vínculo negativoTamanho do personagem

principal

Grande Liderança ou incapacidade para

descentrar-se

Pequeno Submissão e sentimento de ser

vítima do grupo

Igual Relação igualitária: aceita e é aceito

Posição Lado a lado Comunicação superficial

Concêntrica Comunicação profunda: reflexiva esensível

Inclusão do docente Inclusão Relação deficitária com os colegas:

dependência: grande afeto pelo

docente

Relato ou comentário

sobre os colegas

Observar se há contradições

entre o que diz e o desenho.

Comentários gerais dão uma

visão de conjunto, que indica

como o entrevistado está

inserido no grupo ou deseja

estar. Comentários pessoais

revelam os subvínculos com

cada membro do grupo

PLANO DE SALA DE AULA

INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS

Tamanho da sala Pequeno Restrição egótica que se apresenta como

uma inibição

Muito grande Descontrole, falta de limites adequados

Disposição Tradicional Respostas rígidas ou ordenadas

Localização quando é uma Em frente Bom vínculo com o docente e/ou com a

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escolha do entrevistado aprendizagem é negativo

No fundo O vínculo com o docente e/ou com aaprendizagem é negativo

Na lateral O vínculo com aprendizagem é negativo

No centro Vínculo positivo com a aprendizagem e

com os colegas e vínculo positivo ou

negativo com o docente

Não se localiza na sala Vínculo negativo com o espaço geográfico

Perspectiva Constante Geralmente aprende bem

Inconstante Tendência a automatização de

conhecimentos e quadros de ansiedade

frente a novas aprendizagens

FAMÍLIA EDUCATIVA

INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS

Posição dos

personagens

Frente ao processo O vínculo coma a aprendizagem não é nem

demasiado positivo ou negativo. O grupo familiar

não é um referencial muito adequado

Posição dos

personagens 

Em meio ao processo O entrevistado sente que o grupo familiar serve de

referência para desenvolver e integrar modelos de

aprendizagem

Posição dos

personagens 

Fora do processo Há carência de modelos significativos de modelos

significativos de identificação.

PLANO DE MINHA CASA

INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS

Tamanho do

plano da casa

Desenho pequeno Inibição para o uso do espaço, diminuição no

uso potencial emocional com que investe as

situações e objetos com que aprende.

Desenho que ocupa a folha

toda

Expansão egóica e uma aprendizagem positiva,

desde que não haja um descontrole motor.

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  Desenha usando mais de uma

folha

Descontrole falta de antecipação e vínculo

negativo ou instável com aprendizagem em gerale ao estudo sistemático em particular.

Desenhar pessoas Inclui pessoas neste desenho pode ter significados diverso e contraditórios de

aceitação ou rechaço

As aberturas Representadas, esquecidas, transladas e objetivas encontram-se diretamente

ligadas aos canais de comunicação imaginários ou reais.

Ponto de vista Interno Sente-se incluído no contexto familiar e sente

que o mesmo é um continente adequado

Externo Sente-se estranho e admira a casa

Espaços

representados

Interior da casa Se privilegia a aprendizagem formal de tipo

intelectual

Horta, galinheiro, jardim,

parque e espaços abertos.

Valorização da aprendizagem vinculada ao

corpo e a natureza

Comentários

sobre o

dormitório

Detectar as tentativas realizadas ou não para mudar a habitação e o grau de

aceitação e resistência que o meio lhe oferecer. Os comentários podem revelar

aceitação, rechaço, indiferença ou objetividade.

Escolha do

dormitório

A maneira como e por quem foi escolhido possui grande importância a partir

dos 8 ou 10 anos em diante

O lugar de estudo Revela o vínculo com a aprendizagem que se estabelece nas situações e os

estilos de aprendizagem que se pode estruturas

Lugar de reunião

familiar

Onde, quem, com, por que e quando se reúnem são perguntas que revelam os

modelos familiares de aprendizagem.

OS QUATRO MOMENTOS DE UM DIA

INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS

Adequação a consigna Desenho adequado a

consigna

Capacidade de adaptação às exigências

externas e tolerância a frustração

Os momentos escolhidos Eleição automática Vida monótona e sem criatividade

Eleição em função de carga

afetiva positiva

Dinamismo, criatividade e uso

instrumental e enriquecedor do tempo.

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Eleição em função de carga

afetiva negativa

Apatia, solidão e deposição de impulsos

agressivos manifestos ou latentes.Atividade realizada Indica os gostos do sujeito e imposições externas, s aspirações e

frustrações, as identificações e o potencial de organização que possui

As pessoas Modelo de identificação. Modelos de aprendizagem familiar, que

pede ser compacto ou diversificado.

O campo geográfico da cena Na casa (parcial ou

totalmente) em dependência

apropriada ou não,

realizando atividades de

acordo com o mesmo.

Indicam o estilo de vínculo a adequação e

a flexibilidade deste.

Os objetos do ambiente Indicam como se encontra povoado o mundo interno do sujeito e

revela a realidade objetiva quanto aos ambientes físicos: desprovido,

sobrecarregado, ordenado, confuso ou indiscriminado.

Os detalhes do desenho O tipo de traços, proporções, posições, retoques, detalhes,

estereotipias, mobilidade, etc.

Seqüência espacial Seqüência A, B, C, D. Princípio da realidade e da capacidade de

acomodação: aprendizagem realista

Seqüência temporal Com seqüência lógica Uso ordenado do tempo alta tolerância a

frustração: aprendizagem inconstante.

Seqüência do relato em

concordância com a espacial

Reforça os aspectos assinalados na seqüência espacial

Seqüência do relato em

concordância com atemporal

Reforça os aspectos assinalados na seqüência temporal

Seqüência do relato em

concordância com as

seqüências temporal e

espacial

Severa desorganização temporo-espacial e conseqüentemente severas

dificuldades de aprendizagem.

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DESENHOS EM EPISÓDIOSINDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS

Tempo e espaço Pode ser observado através da transformação ou não de objetos

animados (árvores, flores), de estados do tempo (sol, nuvens, chuva),

das estações (primavera, verão, etc.).

O tema Pode ser único, com um critério estável ou não.

Os afetos Simples ou complexos

Elementos relacionais ou

sociais

Adequadamente elaborados ou não em termos de comunicação e

movimento

FAZENDO O QUE MAIS GOSTA

INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS

Indecisão na hora do tema.

Desenhar, apagar e mudar

de tema.

Pode indicar problema entre os desejos dos sujeitos e uma forte

proibição do meio ou contradições entre distintos interesses não

adequadamente discriminados ou hierarquizados. Indecisão da

eleição do tema.

Apagar objetos sem mudar o

tema

Indica consolidação de uma eleição e uma marcada tendência ao

perfeccionismo.

Relato Coerência no relato é produto de maior influência da censura sobre o

domínio verbal que sobre a produção gráfica.

Coerência entre o relato e o desenho revela os conflitos sujeito-

realidade e do sujeito consigo mesmo.

Contexto espacial e temporal onde ocorre a cena pode significarrealização possível.

NAS MINHAS FÉRIAS

INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS

Adequação ou não

à consigna.

Adequação Vínculo positivo, flexível, com capacidade de

acomodação, criativa.

Não adequação Vínculo negativo, rígido, com predominância da

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assimilação e pouca criatividade.

Atividaderepresentada

Depositação dos desejos mais íntimos e das capacidades que se desejadesenvolver. Indica uma antecipação da vocação e futuras inclinações

profissionais.

Desenhos Continua fazendo o mesmo Porque gosta muito do que faz, porque não sabe

fazer algo diferente (falta de criatividade) ou

representa predomínio da assimilação.

Realiza algo totalmente

distinto

Criatividade, flexibilidade, tendência a

acomodação e capacidade de aprendizagem.

Leva a cabo uma atividade Capacidade de aprendizagem criadora

DIA DO MEU ANIVERSÁRIO

INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS

Tamanho total Muito grande ou muito

pequeno

Vínculo negativo com a aprendizagem

Tamanho razoavelmente

dimensionado

Relação equilibrada. Vínculo positivo e

negativo estão equilibrados

Tamanho dos personagens Pequeno Desvalorização

Grande Supervalorização (persecutório)

Posições De frente Vínculo positivo

De costa Vínculo negativo

Espaço geográfico  Própria casa Atitude realista

Lugar público Posição de abertura as aprendizagens

Fora contexto real possível  Pode sugerir uma capacidade criadora ou

um mundo imaginário do impossível,

compensador de sentimentos de

frustrações com baixa tolerância e uma

predominância do princípio do prazer

sobre o da realidade.

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A idade dos personagens que faz aniversário compara com a idade do

entrevistado diz respeito à aceitação do mesmo neste momento davida se é menos pode significar desejo de não crescer e de não

aprender, se coincide indica aceitação e uma tendência a tolerar a

aprendizagem implica: quando é maior regularmente mostra alto

nível de aspiração.

A caracterização dos demais personagens determina aceitação ou

rechaço

As contradições entre o desenho e o relato revelam o grau de

coerência ou não dos aspectos em conflito que implicam ou não

perturbações nos vínculos que o entrevistado estabelece consigo

mesmo.

Indicadores geográficos Rodeado de pessoas Possui um mundo interno rodeado de

identificações múltiplas que indicam uma

adequada capacidade de aprendizagem

em termos quantitativos.

Sozinho Aprendizagem predominantemente

assimilativa, dificuldade de descentração

do pensamento.

Posição Frente a frente sugere identificação

introjetiva positiva. Todas as outras

posições indicam introjetivas negativa.

Presentes recebidos Os mesmos representam os objetos

desejados.

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EXAME MOTOR

1. Coordenação fina

Diadococinesia (marionetes)

Coloca-se diante da criança com os braços dobrados na altura do cotovelo, lateralmente e

balançar as mãos de um lado para outro. Pedir a criança que observe e que execute os mesmos

movimentos que o profissional fizer (primeiro com uma mão e depois com as duas).

Pianotages (contar nos dedos)

Com os braços dobrados na altura do cotovelo lateralmente, encostar suavemente a ponta de cada dedo

na ponta do polegar. Pedir para uma criança executar o mesmo movimento utilizando apenas uma mão

e após com a outra.

Cópia

Colocar a folha na horizontal. Lápis colorido. Ordenar que a criança pegue o lápis e copie o que está

vendo.

2. Coordenação Global

a) Andar – andar pela sala livremente

b) Correr – correr numa determinada direção

c) Pegar e arremessar a bola com as duas mãos e com uma das mãos e com a outra.

3. Equilíbrio Dinâmico

a) Andar em uma linha retab) Andar em uma linha curva

c) Andar com um pé na frente do outro

4. Equilíbrio Estático 

a) Ficar parado com os pés e os braços estendidos ao longo do corpo e olhos fechados. (10”)

b) Ficar num pé só (perna na altura do joelho para trás, permanecer durante (10”). Repetir com o outro

pé.

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5. Dissociação- Abrir e fechar as mãos juntas. A criança sentada com as mãos sobre a mesa faz o movimento com a E

e D.

- Abrir e fechar as mãos alternadamente.

- Dissociação entre mão D e E.

A criança bate as duas mãos sobre a mesa e depois só a mão direita: bater novamente as duas e depois

só a esquerda.

- Dissociação entre mãos e pés

Bater um pé e bater palmas, bater o outro e bater palmas.

6. Lateralidade

- Qual a sua mão direita?

- Qual a sua mão esquerda?

- Qual o seu pé esquerdo?

- Qual o seu pé direito?

- Qual o seu olho esquerdo?

- Qual a minha mão direita?

- Qual a minha mão esquerda?

• Coloque a:

- Mão E no olho D.

- Mão D no olho E.

- Mão D na orelha E.- Mão E na orelha D.

- Mão E no olho D.

- Mão D no olho D.

• Predominância Lateral

• Dominância da mão

- Atirar uma bola

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- Pregar um prego

- Escoar os dentes- Pentear-se

- Girar o trinco da porta

- Escrever

• Dominância do olho

- Telescópio (tubo de cartolina)

- Rifle

• Dominância dos pés

- Chutar uma bola

- Jogo de amarelinha

7. Esquema Corporal

Pedir à criança que reconheça as partes do corpo em si e no examinador. Se a criança tiver mais

de seis anos solicitar mais detalhadamente.

8. Orientação Espacial

Pesquisar com a criança noções do espaço (fora do seu corpo).

a) O que tem acima de você?

b) O que tem abaixo de você?

c) O que tem a sua frente?

d) O que tem atrás de você?

e) De que lado de voe está o objeto?

Relação perto-longe

a) O que tem perto de você aqui na sala?

b) O que tem longe de você aqui na sala?

c) Você mora perto ou longe da cidade?

d) A clínica é perto ou longe de sua casa?

e) Qual das duas (sua casa ou a clínica) é mais perto da cidade?

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9. Orientação temporal

Noção de velocidade:

a) Pedir à criança para andar devagar.

b) Pedir à criança para andar bem depressa.

c) Pedir à criança para andar bem depressa e voe ao lado percorre a mesma distância a passos lentos e

perguntar quem chegou primeiro e por quê?

d) O que anda mais depressa o coelho ou uma tartaruga.

e) Como você chega primeiro num lugar: correndo ou pulando?

Noção de tempo:

a) O que você estava fazendo antes de vir aqui?

b) Qual o exercício que você fez antes deste?

c) Para você entrar numa sala em que a porta esteja fechada, o que você precisa fazer?

d) O que você fez depois que entramos aqui?

e) O que você fez depois que põe o pijama?

f) O que você faz antes do almoço?

g) O que você faz depois do almoço?

ETAPAS DA HISTÓRIA ESCRITA PROCESSO CONSTRUÍDO PELA CRIANÇA

1. ETAPA PCTOGRÁFICA Desenhando o objeto a criança inicia sua

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Desenho do objeto de forma livre

Não havia convenção

construção gráfica representativa.

2. ETAPA IDEOGRÁFICA

Desenho da idéias, início da convenção

Distingue a diferença entre desenho e letra e faz a

sua primeira descoberta – a convenção

3. ETAPA LOGOGRÁFICA

Desenho do som. Início da fonética

Descobre que a palavra é o desenho do som e não

do objeto.

4. FASE SILÁBICA

Desenho arbitrário do som, onde cada sinal

gráfico corresponde a um som.

Faz a hipótese silábica, descobre a correspondência

som-sinal gráfico.

5. FASE ALFABÉTICA

Redução de sinais – surgimento das leis de

combinação. Correspondência fonema-grafema.

A criança faz a sua mais importante descoberta –

as leis de combinação

NÍVEL CATEGORIA SUBCATEGORIAS

A- Grafismos primitivos,

escritas unificadas ou sem

controle de quantidade.

1. grafismo primitivo.

2. escritas inigráficas.

3. escritas sem controle de quantidade.

B- Escritas fixas. 1. escritas fixas – com predomínio de grafias

convencionais.

C- Escritas diferenciadas

(com predomínio de grafias

convencionais).

1. seqüência de repertório fixo com quantidade

variável.

2. Quantidade constante com repertório fixo parcial.

3. Quantidade variável com repertório parcial.

4. Quantidade constante com repertório de posiçãovariável.

5. Quantidade variável e repertório variável.

I – Pré-Silábico

D- Escrita diferenciada

com valor sonoro inicial.

Quantidade e repertório variáveis e presença do valor

sonoro inicial.

II - Silábico

A- Escrita silábicas iniciais 1. Escritas silábicas iniciais, sem o predomínio do

valor sonoro convencional.

2.Escritas silábicas iniciais com valor sonoro

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convencional sem correspondência sonora.

3. Escritas silábicas iniciais com valor sonoro emescritas com correspondência sonora.

B- Escrita silábica com

marcada exigência de

quantidade.

1. Escrita silábica com marcada exigências de

quantidade e predomínio do valor sonoro

convencional.

2. Escritas silábicas com marcada exigências de

quantidade e predomínio do valor sonoro

convencional.

C- Escritas silábicas

estritas.

1. Escritas estritas sem predomínio do valor sonoro

convencional.

2. Escritas silábicas estritas com predomínio do valor

sonoro convencional.

III – Silábico -

Alfabético

A- Escritas silábico-

alfabético.

1. Escrita silábico-alfabético sem predomínio de

valores sonoros convencionais.

2. Escrita silábico-alfabético com predomínio do

valor sonoro convencional.

IV – Alfabético A- Escritas Alfabéticas 1. Escritas alfabéticas em predomínio do valor sonoro

convencional.

2. Escritas alfabéticas com falhas na utilização do

valor sonoro convencional.

3. Escritas alfabéticas com valor sonoro

convencional.

I – NÍVEL PRÉ-SILÁBICO

Neste nível as escritas são alheias à busca de correspondência entre grafias e sons. A construção

gráfica de um significado, está determinada por outro tipo de considerações, Omo no caso da

Pictografia e da Ideografia nas etapas da evolução da escrita.

A- Grafismos primitivo, escritas inigráficas ou sem controle de quantidade.

As escritas que não são formadas por grafias convencionais (letras e números); as que só se

constituem de um só elemento (convencional ou não); aquelas em que não há mais limite a não ser os

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da condições materiais para controlar a quantidade dos elementos da escrita, foram classificadas nesta

categoria.1. Nesta 1ª sub-categoria, denominada por Emília Ferreiro de Grafismo primitivo, predomina as

garatujas e ou pseudo-letras. Exemplo:

Obs: Cada linha representa uma palavra ou frase.

2 . A escrita unigráfica caracteriza-se por utilizar só uma grafia para cada palavra ou frase a

representar.

•  A quantidade é constante

•  O repertório pode ser fixo (utilização da mesma grafia)

•  O repertório pode se variável.

3 . A escrita sem controle de quantidade é determinada pela observação de que é o limite do papel que

controla a quantidade de sinais a serem utilizados.

B- ESCRITAS FIXAS

Estas escritas se utilizam de grafias convencionais (na sua totalidade ou com pouquíssimas

exceções) e pelo controle de quantidade desta grafia (na usa uma só letra, nem um número

indeterminado). Não apresenta a exigência de diferenciar os sinais ao representar nomes diferentes.

Tudo é escrito da mesma maneira.

1. Na escrita fixa; a mesma série de letras, na mesma ordem, serve para representar diferentes nomes.

As crianças nesta sub-categoria já adquiriram grafias convencionais mas não usam para reproduzir

diferenças objetivas em suas escritas. Exemplo:

C- ESCRITAS DIFERENCIADAS

Esta forma de escrita se utiliza preponderantemente de grafias convencionais, utiliza o controle

de quantidade e se preocupa em produzir diferenciações internacionais, muito embora não existe a

compreensão de critérios de correspondência sonora.

1. Seqüência de repertório fio com quantidade variada.

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As grafias utilizadas aparecem sempre na mesa ordem, porém a escrita possui diferente

quantidade de grafia, o que determina a diferenciação entre os nomes a serem representados. Exemplo:2. quantidade constante com repertório fixo

Esta escrita mantém uma mesma quantidade de elementos gráficos, porém uma mesma grafia é

mantida no início, no final ou no meio da representação e s outras servem para diferenciar. Exemplo:

3. Quantidade variável com repertório fixo parcial.

Como na sub-categoria anterior, aparece constantemente algumas grafias, nas mesmas ordens e

no mesmo lugar e outras grafias de formas diferentes, em ordens diferentes de uma representação para

a outra. A diferença está na quantidade de grafias que não é sempre a mesma. Isto indica um elemento

a mais para a diferenciação. Exemplo:

4. Quantidade constante com repertório ou posição variável.

Nestes casos a quantidade de grafias se mantém em todas as representações, porém se usam

recursos de diferenciação qualitativa: se trocam as letras ao passar de uma escrita a outra, ou se troca a

ordem das letras. Exemplo:

5. Quantidade variável e repertório variável.

Estas escritas expressam a máxima diferenciação controlada que permite o nível pré-silábico:

variar a quantidade e o repertório para diferenciar uma escrita da outra. As variações na quantidade de

grafias podem ter relação com o tamanho do objeto que se representa. Exemplo:

D – ESCRITAS DIFERENCIADAS COM VALOR SONORO INICIAL

As diferenciações entre escritas se representam plenamente desenvolvidas nessa categoria, com

o acréscimo de um dado importante; a presença de letra com correspondência sonora (uma só letra,

quase sempre a primeira).

Esta categoria é uma zona intermediária entre a ausência de correspondência sonora o nívelsilábico.

1. Quantidade e repertório variáveis e presença de valor sonoro inicial.

Nesta sub-categoria a escrita apresenta características muito peculiar: por um lado, a construção

total não está determinada por uma tentativa de correspondência sonora (nível pré-silábico); por outro

lado a letra que inicia a escrita não é fixa em aleatória, mas tem relação com o valor sonoro da primeira

sílaba da palavra (é o prenúncio do nível silábico). Além disso a quantidade e o repertório são

variáveis. Exemplo:

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II – NÍVEL SILÁBICOComparando com a evolução da escrita universal, este nível corresponde às etapas logográficas

e fonográficas.

Quando a criança compreende que as diferenças das representações escritas se relacionam com

as diferenças sonoras da palavra, busca descobrir que tipo de recorte da palavra é aquele que

corresponde aos elementos da palavra escrita. No nível silábico existe claramente esta tentativa e

corresponder grafia e sílaba sonora (geralmente uma grafia para cada sílaba), o que não exclui

problemas derivados de exigências de quantidade mínima de grafias.

A – Escritas silábicas iniciais

Nesta categoria aparecem as primeiras tentativas de escrever designando a cada grafia um valor

silábico. Como são as primeiras tentativas, o resultado muitas vezes é incompleto e coexistem com

escritas que não correspondem a este principio, e com exigências de quantidade mínima de letras.

1. Escrita silábicas iniciais sem predomínio do valor sonoro convencional.

Se trata da coexistência de escrita silábica com escrita sem correspondência sonora, todas com

ausência (completa ou quase total) do valor sonoro convencional. A presença dos tipos de escrita pode

dever-se a coexistência de diversas hipóteses sobre a escrita. Exemplos:

2. Escritas silábicas iniciais com valor sonoro convencional em escritas sem correspondência sonora.

A única diferença deste grupo com relação ao grupo anterior é que a escrita sem

correspondência sonora não tem um valor sonoro convenciona inicial e as escritas com

correspondência sonora não apresentam valores sonoros convencionais. Exemplos:

3. Escritas silábicas iniciais com valor sonoro convencional e escritas com correspondência sonora.

Nesta sub-categoria coexistem escritas com ou sem correspondência sonora, como no valorsonoro convencional pode estar presente nas duas. Exemplos:

B – Escritas silábicas com marcada exigência de quantidade.

Nesta categoria se agrupam as categorias construídas a partir de análises silábicas das palavras,

mesmo que em alguns casos apareçam mais grafias que as exigidas por tais análises.

Há o predomínio de uma exigência mínima de quantidade superior a 2. Portanto são as escritas

dos monossílabos e dos dissílabos as que mais apresentam dificuldades. Esta situação é tão conflitiva

que para compensá-la as crianças se descontrolam a tal ponto, que não se limitam a escrever com a

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mínima quantidade que os mesmos postulam como necessária, duvidando por vezes, da

correspondência silábica que tem demonstrado manejar perfeitamente em ausência deste conflito. Proisso se fala em uma marcada exigência de quantidade.

1. Escritas silábicas com marcada exigência de quantidade e sem predomínio de valor sonoro

convencional.

As escritas que se apresentam aqui tendem a estabelecer uma correspondência sistemática entre

quantidade de grafias e quantidade de sílabas da palavra que se escreve. Os monossílabos e dissílabos,

normalmente são escritos com um número superior às suas sílabas, por se entender que com tão poucas

letras não é possível representar uma palavra.

Não há predomínio de valor sonoro convencional neste grupo. Exemplo:

2. Escritas silábicas estritas, com marcada exigência de quantidade e predomínio do valor sonoro

convencional.

A diferença com relação ao grupo superior é o predomínio com valor sonoro convencional nas

letras utilizadas. Exemplo:

C- ESCRITAS SILÁBICAS ESTRITAS

São aquelas em que predominam a hipótese silábica (correspondência entre quantidades de

grafias na escrita e de sílabas na palavra que se escreve).

Esta correspondência se estabelece quase sempre destinando um grafia para cada sílaba (as

vezes aparecem duas grafias para cada sílaba).

O conflito que aparece na categoria anterior é resolvido em favor da hipótese silábica e a

criança pode escrever uma palavra com um ou dois sinais gráficos.

1. Escritas silábicas estritas sem predomínio de valor sonoro convencional

A relação entre quantidade de gráficos e de sílabas é sistemática, ainda que não haja quase valor

sonoro convencional nas letras utilizadas.Em alguns casos de exigência de quantidade se subordina inteiramente hipóteses silábicas, e

pode assinalar-se uma só grafia para um monossílabo. Em outros casos o monossílabo é o único

afetado pela exigência de quantidade.

2. Escritas silábicas estritas com predomínio do valor sonoro convencional.

O que diferencia do grupo anterior é a utilização do valor sonoro convencional.

III – NÍVEL SILÁBICO ALFABÉTICO

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A – Escritas silábico-alfabéticos:Neste nível coexistem duas formas de fazer corresponder sons e grafias: a silábica e a alfabética.

Há sistematização no sentido de que a cada grafia corresponde um som; existe a possibilidade

de alguma falha excepcional, porém o critério de quantidade mínima – que afeta marcadamente as

produções do nível silábico – é aqui compensado pela análise fonética (que permite agregar letras sem

prejudicar a correspondência sonora).

Algumas grafias representam sílabas e outras fonemas. Porém não se trata de escritas com

omissões, senão de construções com dois tipos de correspondências, originadas pela superação do nível

silábico e preparatória ao nível seguinte que exige sistematização alfabética.

Longe de construir um quadro patológico, representa o passo intermediário entre os dois

sistemas de escrita.

1. Escrita silábico – alfabéticas sem predomínio de valores sonoros convencionais.

Apresenta correspondência sonora, em sua maioria fonética e às vezes silábicas sem predomínio

do valor sonoro convencional das letras.

2. Escrita silábico-alfabéticas com predomínio do valor sonoro convencionais.

Maior número de letras representando o valor sonoro convencional.

IV – NÍVEL ALFABÉTICO

Este nível deixa de lado a hipótese silábica na construção da escrita, e permite a formação de

correspondência fonemas e grafemas, o que não exclui erros ocasionais. Este nível equivale à etapa

alfabética da evolução descrita universal.

A – Escritas Alfabéticas

1. Escrita alfabética sem predomínio do valor sonoro convencional:Ainda que pareça estranho há crianças que atribuem qualquer fonema a qualquer letra; e muito

embora a análise de sua produção possa parecer primitiva, ela se encontra no nível mais alto da

construção.

2. Escritas alfabéticas com algumas falhas na utilização do valor sonoro convencional.

São escritas fáceis de interpretar porque além de possuir a correspondência entre letras e

fonemas, há predominância de valores sonoros convencionais.

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Às vezes se usam letras não pertinentes pro desconhecimento da letra convencionada por um

fonema particular.Não se trata de falhas ortográficas. Exemplo:

3. Escritas alfabéticas com valor sonoro convencional

São aquelas que correspondem inteiramente ao nosso sistema de escrita, ainda que a ortografia

não seja totalmente convencional. Exemplos:

C H I L O B O R B O L E T A S A U

Chile Borboleta Sal

Na prática educacional, para fins de avaliação inicial do nível de aquisição da escrita, basta

analisar as produções das crianças tendo como referencial os quatro níveis.

As subdivisões são necessárias como conhecimento, para provocar desequilíbrios adequados na

estimulação e para avaliação do processo da criança após esta estimulação. Necessário ressaltar, que

nem todas as crianças evidenciam em sua produção escrita a passagem pro todos os níveis de aquisição

da escrita.

Após sua pesquisa com crianças de 1ª série, no México, Ferreiro afirma que nas escritas

silábicas aparecem uma discrepância significativa entre o diagnóstico do professor e o diagnóstico

psicogenético. Tais crianças são muitas vezes consideradas casos patológicos, de “omissões” na escrita.

Ferreiro, considera de suam importância, fazer os professores conhecerem este momento evolutivo, que

constitui um crescimento e não um desvio patológico. Esta sua preocupação existe com um caráter

preventivo dos transtornos de aprendizagem. Outra medida preventiva sugerida por Ferreiro, é o

prolongamento do tempo real da aprendizagem, já que a maioria cada população pesquisada chega na

1ª série com um nível inicial de conceitualização silábico ou pré-silábico.

Emília Ferreiro nos apresenta uma criança que pensa, participa, constrói a sua aprendizagem, no

lugar daquela criança que tem que aprender a lógica do adulto e é preparada para isto em nível depercepção, discriminações e coordenações, mas não em nível de compreensão do objeto que vai

aprender.

“Nos últimos anos, perdemos de vista o aprendiz. Estávamos tão preocupados com a mão, o

olho, os ouvidos que esquecemos que no comando há sempre um ser pensante.” (Weisz – 1985. p. 116)

Reprodução da apostila:

BARBOSA, L M. A Evolução da Escrita na Humanidade e o Processo de Aquisição da Linguagem

Escrita Realizado pela Criança. SP. Documento não publicado

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38

 

PROVA DO REALISMO NOMINAL

A) NÍVEIS

1. Total desconhecimento das correspondências entre letras e sílabas com um número arbitrário de

letras.

2 . Tentativa de correspondência entre letra e sílaba, com um número arbitrário de letras.

3. Capacidade de antecipar uma representação silábica. Elaboração de hipóteses silábicas.

B) INTERPRETAÇÃO DA ESCRITA ANTES DA LEITURA CONVENCIONAL

1. Quantidade suficiente de caracteres

•  Esta prova tem por objetivo conhecer o nível de conceituação das crianças sobre qual a

quantidade de caracteres escritos deve possuir uma palavra para ser lida. 

•  Todos servem para ler, uns servem outros não, descrimina letras e números

•  Poucas letras não servem para ler, dependendo do contexto uma letra serve ou não 

•  Diferenciação entre letras e números. É possível ser lido independente de ser uma palavra com

poucos caracteres. Precisa haver uma variedade de caracteres para ser lido. 

2 . Momentos da relação entre números e letras:

•  Confunde-se números e letras 

•  Distinção da função: números servem para contar e letras para ler 

•  Conflito: número serve ou pode ser lido apesar de não se letra

•  Em todas as línguas os números são lidos ideograficamente 

3. Características que deve possuir o texto para ser lido:

•  Somente as folhas com desenho podem ser lidas 

•  É necessário haver tanto o desenho como a escrita 

•  Somente as folhas com a escrita podem ser lidas 

4. Distinção entre letras e sinais gráficos: 

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39

•  Os sinais de pontuação são mais pictográficos e não fonográficos como as letras

•  Não existe diferenciação entre eles e as letras ou números•  Início de diferenciação limitado ao ponto, dois pontos, traços e reticências, são chamados de

pontinhos, risquinhos, mas continuam ser assimilados como letras

•  Diferenciação inicial. Alguns são confundidos em função da semelhança com os números ou

letras.

•  Diferenciação entre letras e sinais de pontuação. As crianças podem não nomeá-los mas sabem

que estes são letras ou vão com elas.

  Distinção nítida. Começam a utilizar denominações adequadas e a distinguir a função.

5. Orientação espacial da leitura

•  Não possui a orientação direita/esquerda, de cima para baixo

•  Transição, hora aponta corretamente ora não

•  Domina a orientação convencional da leitura

6. Leitura com imagens, palavras e orações

•  No processo de aquisição de leitura, a criança recorre a fontes de informação visual e não visual

e coordena estas duas fontes para interpretar. 

•  Para avaliar o nível dessa coordenação, propõe-se que a criança leia um texto acompanhado de

imagens. 

•  Texto e desenho indiferenciado 

•  Diferenciação de texto e desenho 

•  Imagem permite antecipar o texto. 

7. Leitura sem imagens

Leitura de Palavras

•  Objetivo: observar a maneira que a criança trabalha com o texto escrito sem outra referência

mais familiar. 

•  Leitura de palavras escritas 

•  A criança não utiliza nenhum referencial, vai dizendo palavras do seu vocabulário sem relação

com o que está escrito. 

•  Atribui às palavras grandes, nomes grandes e coisas grandes.  

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40

•  Se preocupa com a extensão da palavra escrita e da emitida oralmente, sem correspondência

sonora •  Se preocupa com alguns sons da palavra escrita e da emitida oralmente, sem correspondência

sonora 

•  Lê a palavra com falhas e corrige a leitura em função da compreensão da mesma 

•  Lê corretamente 

Leitura de orações

Objetivo: observar se a criança tem habilidade de operar simultaneamente com partes do enunciadooral e com as partes do texto.

Nome: ___________________________________________ Data: _____/_____/_____.

PROVA DO REALISMO NOMINAL

1. Diga uma palavra grande:

_____________________________ Por quê: ____________________________________

2. Diga uma palavra pequena:

_____________________________ Por quê: ____________________________________

3. Qual é a palavra maior, ARANHA ou BOI?

_____________________________ Por quê: ____________________________________

4. Qual palavra é maior, TREM ou TELEFONE?

_____________________________ Por quê: ____________________________________

5. Diga uma palavra parecida com a palavra BOLA._____________________________ Por quê: ____________________________________

6. Diga uma palavra parecida com a palavra CADEIRA.

_____________________________ Por quê: ____________________________________

7. As palavras BALEIA e BALA são parecidas?

_____________________________ Por quê: ____________________________________

8. Diante de duas cartelas escritas MESA e CADEIRA, pede-se à criança:

a) Onde está escrito CADEIRA? ( ) acertou ( ) errou

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41

b) Como você sabe? _______________________________________________________

9. Diante das três cartelas escritas COPO COLO e ÁGUA o examinador chama a atenção da criançapara a semelhança visual entre as duas primeiras palavras e faz a pergunta:

a) Esta palavra parecida com COPO é COLO ou ÁGUA? ( ) acertou ( ) errou

b) Como você sabe? _______________________________________________________

10. Diante do par de palavras BOI e ARANHA o examinador fala:

a) Nestes cartões estão escritas duas palavras, BOI e ARANHA. Onde você acha que está escrito

ARANHA? ( ) acertou ( ) errou e BOI? ( ) acertou ( ) errou

b) Por quê: _______________________________________________________________

11. Diante do par de palavras PÉ e DEDO, o examinador fala:

a) Nestes cartões estão escritas duas palavras: PÉ e DEDO.

Onde você acha que está escrito DEDO? ( ) acertou ( ) errou

b) Por quê: _______________________________________________________________

Nome: ___________________________________________ Data: _____/_____/_____.

PROVA DE LEITURA COM IMAGEM

1. Leitura de palavras:

1.1 Apresenta-se para a criança 07 (sete) fichas onde existem uma figura familiar e um texto abaixo de

cada imagem. Pergunta-se para a criança:

Há algo para ler? ( ) sim ( ) não

Onde? ( ) apontou ( ) não apontou O que está escrito?

1.2. Ficha apresentada Resposta da criança

1. _________________________________ ________________________________

2. _________________________________ ________________________________

3. _________________________________ ________________________________

4. _________________________________ ________________________________

5. _________________________________ ________________________________

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42

6. _________________________________ ________________________________

7. _________________________________ ________________________________

1.3 Classificação:

( ) I. Texto e desenho não estão diferenciados

( ) II. O texto é considerado como uma etiqueta do desenho: nele figura o nome do objeto desenhado;

há diferenciação entre o desenho e o texto.

( ) III. As prioridades do texto fornecem indicadores que permitem sustentar a antecipação feita a partir

da imagem.

Obs: _____________________________________________________________________

2. Leitura de orações:

2.1 Apresenta-se para a criança 04 (quatro) fichas com imagens e teto e pergunta-se:

a) Há algo para ler? ( ) sim ( ) não

b) Onde? ( ) acertou ( ) errou

O que está escrito?

2.2. Ficha apresentada Resposta da criança

1. _________________________________ ________________________________

2. _________________________________ ________________________________

3. _________________________________ ________________________________

4. _________________________________ ________________________________

2.3. Classificação:( ) I. Desenho e escrita na estão diferenciados (escrita e desenho constituem uma unidade

indissociável)

( ) II. Diferenciação entre escrita e desenho (a escrita representa uma oração associada à imagem)

( ) III. Início de consideração de algumas propriedades gráficas do texto (a escrita continua sendo

predizivel a partir da imagem).

( ) IV. Busca de uma correpondência termo a termo, entre os fragmentos gráficos e segmentações

sonoras.

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43

 

Nome: ___________________________________________ Data: _____/_____/_____.PROVA DE LEITURA SEM IMAGEM

1. Leitura de palavras:

1.1 Apresenta-se para a criança uma lista de palavras e pergunta-se:

O que você acha que está escrito em cada linha da ficha?

1.2 Palavra apresentada Resposta da criança

1. _________________________________ ________________________________

2. _________________________________ ________________________________

3. _________________________________ ________________________________

4. _________________________________ ________________________________

5. _________________________________ ________________________________

6. _________________________________ ________________________________

7. _________________________________ ________________________________

8. _________________________________ ________________________________

9. _________________________________ ________________________________

10_________________________________ ________________________________

1.3 Níveis:

( ) I. Não utiliza o referencial

( ) II. Preocupação com a extensão da palavra escrita relacionada ao tamanho do objeto

( ) III. Preocupação com a extensão da palavra escrita e da emitida oralmente, sem correspondência

sonora.( ) IV. Preocupação com alguns sons da palavra escrita que já conhece.

( ) V. Leitura da palavra com algumas falhas, reformula o produto em função da compreensão da

mesma.

( ) VI. Leitura correta da palavra.

OBS: ____________________________________________________________________

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44

___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________

OBSERVAÇÃO DE LEITURA

Nome: ___________________________________________________________________

Série: ____________________ Idade: __________________Data: ______/______/______

CARACTERÍSITCAS DA LEITURA

FREQUÊNCIA DE

APRESENTAÇÃO

1. Fluência nunca às vezes sempre

Lê palavra por palavra

Lê sem inflexão

Ignora a pontuação

Fraseia com deficiência

Apresenta dúvidas e vacilações

Repete palavras conhecidas

Lê devagar

Lê de forma rápida

Perde o lugar que está lendo

2. Reconhecimento de palavras nunca às vezes sempre

Tem dificuldade de reconhecer palavras comuns a 1ª vista

Comete erro em palavras comuns

Decodifica com dificuldades palavras desconhecidas

Acrescenta palavras

Salta linhas

Substitui palavras por outras conhecidas ou inventadas

Inverte sílabas ou palavras

3. Diante de palavras desconhecidas nunca às vezes sempre

Tenta sonorizá-las som por som

Tenta sonorizá-las sílabas por sílabas

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Não faz o reconhecimento pela forma, extensão ou configuração

Falta-lhe flexibilidade para usar chaves fônicas ou estruturais4. Utilização do contexto nunca às vezes sempre

Advinha excessivamente a partir do contexto

Não utiliza o contexto como chave de reconhecimento

Substitui palavras de aparência semelhante mas com significado

diferente

Comete divergências que alteram o significado

Comete divergências que produzem disparates5. USO DA VOZ nunca às vezes sempre

Enuncia com dificuldade

Omite o final das palavras

Substitui os sons

Gagueja ao ler

Lê com atropelo

A voz parece nervosa ou tensa

O volume de voz é muito alto

O volume de voz é demasiado baixo

O volume de voz é desagradável

Emprega certa cadência ao ler

6. HÁBITOS DE POSTURA nunca às vezes sempre

Segura o texto mais perto

Move a cabeça ao longo da linha

Mantém postura corporal inadequada durante a leitura

Segue linha com dedo ou com régua

Move o livro sem necessidade

Dá mostras de excessivo cansaço ao ler

Esfrega os olhos ou enxuga lágrimas

Observações:

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

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___________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________

LEITURA COMPREENSIVA

Nome: ___________________________________________________________________

Série: __________________________________ Idade: ____________________________

Data: __________________________________

Reconheceu Lembrou

Compreensão Sim Não Sim Não

1) detalhes

2) as idéias principais

3) ações em seqüência

4) relações de causa e efeito5) traços dos personagens do texto

Interpretação Sim Não

1) interpreta aspectos objetivos do texto

2) ) interpreta aspectos subjetivos do texto

3) estabelece relações entre os aspectos do texto e outros seqüência

4) tem autonomia na interpretação

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47

 

LINGUAGEM ORAL

Quando se fala em linguagem oral é preciso distingui PRONUNICA, VOCABULÁRIO E

HABILIDADE DE FORMULAR FRASES (síntaxe oral)

A) Pronúncia

A pronúncia correta das palavras ou frases é um pré-requisito muito importante para

aprendizagem da linguagem escrita. Deve ser avaliado de acordo com a idade cronológica, com seu

estágio de desenvolvimento, levando isto em conta, se a criança apresenta dificuldade em pronunciar

corretamente as palavras poderá vir a encontrar obstáculos na aprendizagem da leitura e da escrita; por

outro lado se apresenta problemas em associar os sons que ouve com os movimentos articulatórios

necessários a sua reprodução oral pode se esperar que também apresente dificuldades em associar aos

sons falados e ouvidos ao movimento gráfico na linguagem escrita.

É percebido mais a partir dos sete anos no período de alfabetização.

B) VocabulárioÉ a capacidade de falar palavras conhecendo seu significado com base na própria existência.

Crianças que apresentam reduzido vocabulário oral poderão apresentar problemas na compreensão dos

materiais lidos porque nem tudo que vai conseguir decodificar terá correspondência com sua

experiência vivida (para compreender tem que ter vocabulário, leitura e sua interpretação)

C) Sintaxe Oral

Habilidade de formular oralmente frases com sintaxe correta. Implica na perfeita elaboração

mental das unidades básicas do pensamento, que são as frases (elaborar uma frase corretamente). Aoelaborar mentalmente as frases e ao articulá-la a criança deve respeitar a ordem dos vocabulários, os

tempos verbais, concordância nominal, etc. Quando a criança apresenta dificuldade em relação a

sintaxe oral, possivelmente terá na linguagem escrita a mesma dificuldade caracterizada pro condições

das palavras ou pronomes, mudança na ordem de apresentação de vocábulos e outros erros da

gramática portuguesa.

Disortografia – não tem sintaxe escrita porque não teve a sintaxe oral anteriormente.

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AMOSTRA DA LINGUAGEM ORAL

A) Objetivo: observar como se dá a expressão oral do indivíduo a vista de uma gravura (recepção

visual X expressão oral)

B) Material: gravuras adequadas a faixa a ser avaliada.

•  Revistas

•  Relação: mãe/filho

•  Situação escolar

  Animal•  Criança sozinha

•  Só menino

•  Só menina

C) Consigna: “Olhe estas figuras. Escolha o que você mais gostou. Agora me conte uma história sobre

ela”.

D) Correção: observar a criatividade ou descrição.

Análise qualitativa:

•  Se a história tem sentido – semântica

•  Se existe seqüência lógica temporal (início, meio, fim)

•  Se existe relação entre fatos e gravuras.

•  Se há fantasias ou realidade

•  Se há alterações fonoarticulatórios

•  Como é o vocabulário: rico, pobre, limitado, adequado a idade e ao meio, repetitivo.

•  Sintaxe (verificar o uso correto de advérbio, pronome, substantivo, concordância verbal,

nominal, como a criança utiliza).

OBS. Ofertar no máximo seis a sete gravuras. Usar este teste no final da avaliação.

•  Como a criança articula as palavras

•  Troca de palavras

•  Anotar como a criança fala

E) Síntese

Modelo:

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Quanto a linguagem receptiva observou-se que compreende ordem simples, no entanto não

consegue entender as mais complexas. No que se refere a linguagem expressiva apresentou troca,vocabulário pobre, limitado, não conseguindo elaborar história frente a gravura. Apresenta troca

fonoarticulatório demonstrou seqüência lógica temporal, fazendo relação entre fatos e gravura. Na sua

oralidade apresenta sentido semântico adequado, apresenta fantasia nos fatos que fez narração. Não faz

concordância nominal, etc.

TESTE DE AUDIBILIZAÇÃO

1. Discriminação fonemática: 24 pares de sílabas para serem distinguidos pela criança se são iguais ou

diferentes.

Consigna: “vou dizer duas sílabas e você medirá se elas são iguais ou diferentes.”

2. Memória

2.1 Memória de frases: 6 frases apresentadas e que a criança deverá repetir.

Consigna: “eu vou dizer uma frase e gostaria que você a repetisse, pode repetir o eu você lembrar, eu

direi um vez somente, por isso preste atenção.”

2.2 Memória de dígitos: Conjunto de dígitos para a criança repetir

Consigna: “agora eu direi alguns números e gostaria que, como fez com as frases, me repetisse.”

2.3 Memória de relatos: 3, 4, 5, 6 fatos que a criança deve repetir.

Consigna: “eu vou contar algumas histórias bem pequenas e gostaria que você repetisse, se possívelusando as mesmas palavras.”

3. Conceituação

3.1. Identificação dos absurdos: 6 frases onde os absurdo são apontados pela criança.

Consigna: “vou dizer algumas frases e no final de cada uma delas voe me dirá se o fato que aconteceu

na frase é absurdo ou não, isto é, não pode acontecer ou se pode acontece porque você achou que é

absurdo ou não este fato.”

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3.2. Identificação de objetos e situações: Identificar um objeto ou situação apresentada.

Consigna: “vou lhe fazer umas perguntas e você me responderá como souber.”3.3. Definição de palavras: palavras que a criança deverá definir por gestos usos, descrição, etc.

Consigna: “vou perguntar o que é tal objeto e você me responderá o que souber”.

3.4. Organização sintático semântica: conjunto de três palavras para a criança reunir significativamente.

Consigna: “vou dizer algumas palavras soltas e gostaria que você fizesse uma frase usando todas as

palavras que eu disser.”

3.5. Avaliação do vocabulário compreensivo: 23 lâminas com 4 desenhos, a criança deve identificar o

desenho que melhor se adapte à palavra dita pelo examinador.

Consigna: “vou lhe mostrar umas figuras e dizer uma palavra e você apontará para a figura que para

você represente essa palavra.” (se necessário dê um exemplo)

ROTEIRO DE OBSERVAÇÕES DO DESEMPENHO LÓGICO MATEMÁTICO

Data: _______________________ Nome: _______________________________________

Técnico Responsável _______________________________________________________

Motivo da Observação ______________________________________________________

1- Quanto a disponibilidade para as atividade propostas, atuação, atenção, interesse.

___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________

2- Atuação nas atividades lúdicas: escolha, respeito as regras, resistência à frustração, excitação diante

da vitória, compreensão de instrumentos e estratégicas, pensamento antecipatório.

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3- Atividades lógicos matemáticos (classificação, seriação)

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________

4- Técnicas Operatórias

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•  Adição simples de unidades ____________________________________________

•  Adição simples de dezenas ____________________________________________•  Adição simples de centenas ____________________________________________

•  Subtração simples ____________________________________________________

•  Subtração com recurso ________________________________________________

•  Multiplicação com unidades ____________________________________________

•  Multiplicação com dezenas e/ou centenas _________________________________

•  Divisão simples ______________________________________________________

•  Divisão até o passo ___________________________________________________

5- Atividades de resolução de situações problema

Raciocínio operação resposta utilização de

recursos

Envolvendo uma operação ___________ ___________ __________ ____________

Envolvendo mais operações ___________ ____________ ___________ ____________

Sem dados numéricos _______________ ____________ ___________ ____________

6- Atividades relativas a série escolar (de acordo com o programa da escola)

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

_____________________________________________________

7- Geometria

___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________

8- Provas Operatórias

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

_____________________________________________________

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9- Análise do material escolar, conteúdo, desempenho, qualidade de manutenção e conservação do

material, forma de correção.___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________

10- Material utilizado pela escola ______________________________________________

11- Alguns aspectos das propostas de trabalho ____________________________________

___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________

Nome: ___________________________________________________________________

Idade: __________________ Escolaridade:______________________________________

Data da avaliação _______________________ (adequar questões conforme faixa etária)

ORIENTAÇÃO TEMPORAL

1) Você sobe me dizer que dia é hoje? __________________________________________

2) E os outros dias da semana você sabe o nome? _________________________________

3) Que dia vem antes de Terça?___________________ E depois de Terça _____________

4) Quantos dias há na semana? ________________________________________________5)E no mês que estamos, você sabe? ___________________________________________

6) E os outros meses você sabe o nome? ________________________________________

7) Então quantos meses temos no ano? _________________________________________

8) Você em que mês é o dia das crianças? _______________________________________

9) E o natal que quem mês acontece? ___________________________________________

10) E as estações do ano você sabe o nome delas? _________________________________

11) E em que estação estamos? ________________________________________________

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12) Em que mês você faz aniversário? __________________________________________

13) Em que ano estamos? ____________________________________________________14) Você sabe identificar horas no relógio? ______________________________________

15) Quantas horas possui um dia? _____________________________________________

16) Quantos minutos tem uma hora? ___________________________________________

17) A que horas você janta? __________________________________________________

18) Quando a lua aparece? ___________________________________________________

19) A que horas você levanta? ________________________________________________

20) Quem é mais velho você ou seu pai? ________________________________________

21) Agora é de manhã de tarde ou de noite? ______________________________________

22) Você escova os dentes quando? ____________________________________________

23) Quando você precisa colocar o casaco de lâ? __________________________________

24) Quando você coloca uma camisa de mangas curtas? ____________________________

25) Você vai a escola no Domingo? ____________________________________________

26) A que horas você entra na escola? _____________________ e que você sai? ________

Observações: ______________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

INFORMAÇÃO SOCIAL

Seu nome _________________________________________________________________

Você sabe o seu endereço? ___________________________________________________

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Como é o nome do seu pai? __________________________________________________

Você sabe quantos anos ele tem? __________ e o dia do seu aniversário? ______________O que seu pai faz? Onde ele trabalha? __________________________________________

Qual o nome de sua mãe? ____________________________________________________

Você sabe quantos anos ela tem? __________ e o dia do seu aniversário? ______________

Ela trabalha? ___________________ O que ela faz? _______________________________

Você mora com quem? ______________________________________________________

Você tem irmãos? ____________ Quantos: ______ O nome e idade deles?_____________

_________________________________________________________________________

Com qual você mais gosta de brinca? _______________ Por quê? ____________________

Com qual você não gosta de brinca? _______________ Por quê? ____________________

O que você mais gosta de comer e beber? _______________________________________

Com o que coce mais gosta de brincar? _________________________________________

Que esporte você mais gosta? _________________________________________________

Você torce para algum time? ______________ Qual? ______________________________

Você pratica algum esporte? ______________ Qual? ______________________________

Que programa de TV você mais gosta? _________________________________________

Você assiste sempre? _______________________________________________________

Você tem amigos? ________________ Qual o nome deles? _________________________

Onde vocês brincam? _______________________________________________________

Coisas que você gosta de fazer ________________________________________________

Coisas que você não gosta de fazer _____________________________________________

Pessoas de quem você gosta __________________Por quê?_________________________

Pessoas de quem você não gosta _______________________________________________Porque você não gosta dessas pessoas __________________________________________

Observações: _____________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

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55

___________________________________________________________________________________

_________________________________

TESTE DE SNELLEN (“E” MÁGICO)* 

A criança não precisa saber ler, para executar este teste.

Deve ser apresentado mais ou menos a 6 metro de distância. A criança tem que apontar ou falar

para que lado o “E” está virado.

É aplicado normalmente na idade escolar.

Tampa-se um olho da criança com um papel, depois o outro.

Este teste vai medir a acuidade visual em ambos os olhos.

Observações durante a avaliação

Não observ. Observada1. Se a criança inclina a cabeça ( ) ( )

2. Se a criança vira a cabeça para o lado ( ) ( )

3. Se os olhos da criança estão lacrimejantes ( ) ( )

4. Se a criança franze a testa ou aperta os olhos ( ) ( )

5. Se a criança fecha um olho ( ) ( )

6. Se a criança pisca muito ( ) ( )

Sintomas físicos1. Se existe acúmulo de secreção nos cílios ( ) ( )

2. Se os olhos estão inclinados (conjuntivite) ( ) ( )

3. Se as pálpebras estão inflamadas ou vermelhas ( ) ( )

4. Se existe secreção ( ) ( )

5. Falta de coordenação na focalização dos olhos ( ) ( )

* Curso de Avaliação Psicoeducacional da criança excepcional, Universidade Católica do Paraná/SEED, 1983.(Coordenador: Professor Dr. Forrest A. Novy).

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56

6. Sensibilidade anormal à luz ( ) ( )

Comportamento e Reclamações1. Esfrega os olhos constantemente ( ) ( )

2. Tenta melhorar a imagem ( ) ( )

3. Se a criança apresenta tontura ou náusea, depois de

ler ou escrever ( ) ( )

4. Nistagma ( ) ( )

5. Se a criança reclama se os olhos estão queimados ( ) ( )

Quando a criança está olhando para objetos distantes

1. Se a criança fica com o corpo tenso ou bem rígido ( ) ( )

2. Se existe contorções no rosto na tentativa de

enxergar melhor ( ) ( )

3. Se a criança lança a cabeça para a frente ( ) ( )

Quando a criança está lendo

1. Se pisca continuamente ( ) ( )

2. Se segura o livro perto demais ( ) ( )

3. Se segura o livro longe demais ( ) ( )

4. Se está sempre mudando o livro de posição ( ) ( )

5. Se é desatento na leitura ( ) ( )

6. Se cansa muito durante a leitura ( ) ( )

7. Se cobre um olho com a mão ( ) ( )

8. Se inclina sua cabeça ( ) ( )

9. Se substitui letras parecidas ( ) ( )

10. Se apresenta tendências de perder-se nos parágrafos ( ) ( )

Obs: Qualquer destas trocas, podem ser problemas de acuidade visual:

o – a; h – n; e – ç; n – m; f – t

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57

 

ANAMNESE

A Anamnese consta uma segunda entrevista com os pais com o objetivo de retirar dados sobre a

história vital do avaliado. È conveniente realizá-la depois de se conhecer um pouco o paciente através

da EOCA. Essa entrevista visa também, confirmar ou descartar algumas hipóteses levantadas na

entrevista operativa.

A história vital dará uma série de dados objetivos que estão vinculados ao problema atual, e

também permite detectar o grau de individuação que o avaliando tem com a mãe, assim como a de ser a

sua história uma continuação da história dela.

A entrevista deverá conter um esquema de perguntas com dados bem estabelecidos para que o

avaliador recolha o maior número de informações possíveis, mas será só o elemento norteador, pois a

entrevista deverá ser o mais livre possível, possibilitando aos entrevistadores contarem fatos relevantes

da historia familiar, do avaliando, da própria história dos entrevistadores, etc.

As áreas de indagação predominantes serão:

1)  ANTECEDENTES NATAIS

- Pré-natais: refere-se á gestação

- Perinatais: refere-se ao parto

- Neonatais: refere-se ao recém nascido

2)  DOENÇAS- Graves

-Comuns

-Psicossomática

- Fragilidade Física

3) DESENVOLVIMENTO

-Desenvolvimento motor

-Desenvolvimento da linguagem

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-Desenvolvimento de hábitos

4)  APRENDIZAGEM- Assistemática (social)

- Sistemática (escolar )

É importante incluir, que estes dados possibilitam ao psicopedagogo compreender a vida do

paciente e de sua família, contribuindo no processo de confirmação de hipótese, como também,

possibilitando o levantamento de novas hipóteses.

Outro item a ser lembrado é a postura do psicopedagogo frente aos pais, lembramos que a

adequação das palavras, tom de voz, paciência e descrição fazem parte da ética profissional e do

respeito que devemos ter pelos outros.

HISTÓRIA DE VIDA

DATA:_________________

DADOS OBTIDOS EM ENTREVISTA COM:_________________________________

1) IDENTIFICAÇÃO

NOME:_________________________________________________________________

DATA DE NASCIMENTO___/___/___.

FILIAÇÃO:

PAI:________________________________________________________

IDADE:________________PROFISSÃO__________________________

ESCOLARIDADE:___________________________________________

MÃE:______________________________________________________

IDADE:________________PROFISSÃO__________________________

ESCOLARIDADE____________________________________________

ESCOLA:________________________________________FONE:_________________

SÉRIE:__________________PROFESSORA__________________________________

REPETÊNCIA:____________________________

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59

ENCAMINHADO POR:____________________________________________________

POSIÇÃO QUE OCUPA COM RELAÇÃO AOS IRMÃOS:_______________________________________________________________________________________________

2) ANTECEDENTES NATAIS:

GESTAÇÃO

-gravidez planejada? (____) sim (____) não

-como sentia-se a mãe durante a gravidez?

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

______________________________________________________.

-doenças e/ou acidente ?

________________________________________________________________________

-acompanhamento médico? (____) sim (____) não desde ____________

-como foi a participação do pai durante a gravidez ?______________________________

________________________________________________________________________

_______________________________________________.

NASCIMENTO

-parto (___) cessaria (____) normal

-duraçaõ:_________________________________________________________________

-choro:___________________________________________________________________

-outros dados (RH, fórceps, placenta prévia)________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

NEONATAL

-sono:___________________________________________________________________

-alimentação_____________________________________________________________

-doeças:_________________________________________________________________

_rotinas (banho, horários)___________________________________________________

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________________________________________________________________________

-relacionamento afetivo_____________________________________________________________________________________________________________________________

-observações: _____________________________________________________________

________________________________________________________________________

3- DESENVOLVIMENTO MOTOR

- sentou:_________________________________________________________________

-engatilhou:______________________________________________________________

-andou:__________________________________________________________________

- equilíbrio:______________________________________________________________

- estímulos recebidos:______________________________________________________

DA LINGUAGEM

quando começou a falar:___________________________________________________

_______________________________________________________________________

-dificuldades:____________________________________________________________

_______________________________________________________________________

DE HÁBITOS

-controle dos esfíncteres:___________________________________________________

-independência de banho:___________________________________________________

vestir:___________________________________________________

sono:___________________________________________________-outros dados:____________________________________________________________

_______________________________________________________________________

-interesses:______________________________________________________________

_______________________________________________________________________

-relacionamento afetivo (família e amigos):____________________________________

_______________________________________________________________________

___________________________________________________________.

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-relacionamento sujeito-escola, sujeito-colegas- _______________________________________________________________________________________________________

-relacionamento família-escola______________________________________________

______________________________________________________________________

-outros dados:____________________________________________________________

_______________________________________________________________________

5- ATENDIEMNTOS (fisioterapia, neurologia, psicologia, psicomotrocidade)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

6- OBSERVAÇOES _______________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

ANAMNESE

I- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

NOME:___________________________________NATURALIDADE________________

DATA DE NASCIMENTO_____/______/______.

IDADE:_______________________________

FILIAÇÃO:PAI:______________________ IDADE________PROFISSÃO ___________

MÃE:_____________________________IDADE________PROFISSÃO______________ESCOLARIDADE:______________SERIE:__________REPETENCIAS_____________

ESTABELECIMENTO DE ENSINO:__________________________________________

ENDEREÇO:

RESIDENCIAL;____________________________________PROXIMIDADES________

COMERCIAL:_____________________________________________________________

FONES:RES:___________________COM:______________CONTATO ______________

LINGUAS FALADAS EM CASA:_____________________________________________

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INFORMANTE:___________________________________________________________

II- MOTIVO DA AVALIAÇAÕ DIÁGNOSTICA:

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

. Encaminhado por:_________________________________________________________

. Idade em que foi constatado o problema:_______________________________________

. providencias tomadas na ocasião:_____________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

III- ANTECEDENTES:

1-  Concepção: (se a criança foi desejada, e o sexo; se foi concebida para salvar ou consolidar um

relacionamento; posição da criança na ordem das gestações e dos nascimentos; idade dos pais

na época da concepção, abortos, etc.)

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

________________________________________.

2- Gestação (acidentes, hemorragias, ameaças de aborto, vômitos, enfermidades da gestante: Rubéola/ 

mês, medicações, cirurgias, raio X, RH, drogas ou álcool, acompanhamento pré-natal, acontecimentos

durante a gravidez, etc.

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___________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________

3- Parto: (Apagar?/Pontuação, foi preparada para o parto: normal/ Fórceps/ Cesariana/ a termo/ muito

rápido/ demorado. Anestesia/ tipo. Complicações. Cor: azulada/ vermelha/ amarela. Asfixia. Má

formação. Necessitou de oxigênio / quanto tempo. Peso/ comprimento/ reflexos de sucção.)

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________

IV DESENVOLVIMENTO

1- Sono: (dorme bem/ quanto tempo. Acorda à noite, mexe-se demais na cama, fala ou grita dormindo,

é sonâmbulo, levanta-se e vai para cama dos pais, range dentes/ acordado ou dormindo.)

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________

2. Alimentação: (dificuldades para mamar, boa sucção, engolia bem, tempo e amamentação,

mamadeira, introdução da alimentação pastosa/ sopa/ frutas. Alimentação atual, como sozinha.)

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________________

3. Linguagem: (quando aconteceu: sorriso social. Falou: lalação/ balbucio/ vocalização. Sons

diferenciados /gu-gu/ pa-pa. Falou s primeiras palavras: mãe/ mama. Falou palavra frase: tchau, tchau!

Falou corretamente. Como está atualmente o desenvolvimento da linguagem: receptiva/ expressiva e do

vocabulário.)

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

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___________________________________________________________________________________

___________________________________________4. Psicomotor: (segue pessoas ou objetos que estão ao redor. Quando: sustentou a cabeça, sentou

sozinha com e sem apoio, rastejou , engatinhou/ apresentou alguma dificuldade para executar este

movimento, andou com ou sem auxílio / apoiada. Anda sem dificuldade, com bom equilíbrio ou cai

com freqüência. É ágil/ bicicleta, corrida, escaladas, muro, etc. Deixa cair coisas das mãos, esbarra nas

coisas, é habilidosa com as mãos.)

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________

5- Sócio-Emocional: (relacionamento com o ambiente: agressividade, dependência, timidez. Lazer.

Relacionamento da criança com os pares na escola, na comunidade. Relaciona-se com crianças de sua

idade, maiores ou menores. Participa de atividades grupais ou isoladas. É dado oportunidade de estar

com outras crianças.

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________

V – DOENÇAS E ATENDIMENTOS MÉDICOS

1. da criança: (que doenças forma contraídas pela criança: sarampo, encefalite, meningite, caxumba,

pólio, varicela, infecções, anemias / em que idade ocorreram / intensidade: leve, moderada, severa / seqüelas. Acidentes, cirurgias, fraturas, hospitalizações / por quanto tempo, ficou acompanhada. Faz

uso de medicamentos, exames e laudos médicos. Teve ou tem convulsões / com febre, sem febre.

Aspectos auditivos, visuais. EEG)

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________

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2. Antecedentes de saúde da família (Houve ou há alguém na família Omo D. M, D. V., D. F., ou D.

A., alcoólatra, internados, epiléticos, asma, alergias, tratamento psicoterápico.)___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________

VI – ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA:

1. Hábitos de higiene (toma banho sozinha, se veste, calça meias, sapatos, se penteia...)

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________

2. Responsabilidade pro tarefas no lar: (Especificar)

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________

VII – DINÂMICA FAMILIAR:

1 Constelação Familiar

Nome Idade Sexo Est.

Civil

Grau de

parentesco

Instrução Local de trabalho

2. Relacionamento dos pais entre si: ____________________________________________

3. Relacionamento dos pais com os filhos: (valores, como educam os filhos) ____________

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_________________________________________________________________________

VIII – TIQUES E MANIPULAÇÕES: (chupa dedos ou outro objeto, rói unhas, enrola os cabelos, etc.)

______________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________

IX – HISTÓRICO ESCOLAR: (Pré- escola: gostou de ir para a escola. Gosta de aprender coisas novas,

gosta de estudar. Recebe ajuda nos estudos em casa, qual. Reação da família frente suas dificuldades

escolares. Dificuldades na leitura ou na escrita, em matemática. Tem algum defeito de fala.)

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________

ESCOLAS QUE FREQÜENTOU SÉRIE ANO

X – OBSERVAÇÕES:

___________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________

Data: ______/ ______/ ______.

____________________________________________

Nome completo do profissional que procedeu a entrevista

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_____________________________________________Assinatura e função que exerce

LEVANTAMENTO DE DADOS DO DESEMPENHO ESCOLAR

Prezada Professora e/ou Orientadora Educacional

O aluno __________________________________________________ está sendo avaliado nos

aspectos psicopedagógicos. Para este fim, necessitamos de algumas informações complementares.

Para tal, contamos com a sua valiosa colaboração, respondendo às perguntas que se seguem e

crescendo observações que julgar necessárias.

No aspecto sócio-afetivo, os quais pontos favoráveis e que necessitam melhorar o aluno

apresenta? (relacionamento com escola, professore e colegas)

___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________

Como é o desempenho do aluno?

a) Quanto à organização?

___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________

b) Quanto à responsabilidade?

___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________

c) Quanto à atenção?

___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________d) Quanto à motivação?

___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________

e) Ritmo de trabalho?

___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________

Em quais áreas ou disciplinas apresenta dificuldades? Quando estas se apresentaram?

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___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________Como é o relacionamento família e escola?

___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________

Observações complementares que acharem necessárias:

___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________

_________________________________ __________________________

Orientadora Educacional Professora

Agradeço a sua colaboração, ficando à disposição deste estabelecimento para fornecer as

informações que possam contribuir para um melhor desempenho do aluno.

INFORME PSICOPEAGÓGICO

Ao final do diagnóstico o psicopedagogo, já deve ter formado uma visão global do indivíduo e

sua contextualização na família, na escola e no meio social em que vive. Deve ter uma compreensão do

seu Modelo de Aprendizagem, o que já aprendeu, o que pode aprender, o que no aprender do ponto de

vista cognitivo e afetivo-social, que recursos possui, se os mobiliza ou não, que tornam seus interesses

e motivações na busca do conhecimento.

O resguardo ético da vida do indivíduo e de sua família devem merecer atenção.

O laudo ou informe tem como finalidade resumir as conclusões e que se chegou na busca derespostas às perguntas iniciais que motivaram o diagnóstico.

Utilizo um pequeno roteiro, que sofre as modificações necessárias, conforme o caso em questão.

É apenas um guia e não um formulário a ser preenchido. Essa síntese, em sua redação, independe da

seqüência em que foram coletados os dados.

I – Dados pessoais

II – Motivação da avaliação – encaminhamento

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É necessário se relatar a queixa na visão da família e da escola, quando for o caso. Caracterizar

o encaminhamento feito para um diagnóstico psicopedagógica pela escola, pediatra, neurologia,psicológico, e outros.

III – Período da avaliação e número de sessões

Ao se definir o período de avaliação delimita-se a época do ano letivo em que foi feita, a sua

extensão, as interrupções ocorridas e suas causas.

IV – Instrumentos usados

Relata-se o tipo de sessão usada (lúdica, familiar, E.O.C.A, dramatização, etc.) os diferentes

testes e seus objetivos e as diferentes entrevistas.

V – Analisar os resultados nas diferentes áreas

Pedagógica

Cognitiva

Afetivo-social

Corporal

Procura-se fazer um relato descritivo de cada área, podendo-se incluir ou não resultados de

testes, trechos, e exemplos das produções do paciente, transcrição de fala, etc. A profundidade dos

detalhes colocados dependerá do objetivo do laudo.

Na área pedagógica, é importante dar-se do nível pedagógico do indivíduo de forma global e da

especificidade nos diferentes campos, como, por exemplo, leitura, escrita e cálculo.

Na área cognitiva, situa-se o nível da estrutura de pensamento, suas defasagens, seu

funcionamento, sua modalidade predominante (mais assimilativo, hiperacomodativo, etc.

No item da área afetivo-social, pode-se colocar, além dos dados pessoais no nível emocional e

relacional e o significado do sintoma pra o indivíduo e para a família, o nível de reação á escola e

informações sobre a estrutura familiar:•  Estrutura familiar: irmãos, posição entre eles, situação dos pais (vivos, falecidos, separados,

etc.), quem vive com o indivíduo;

•  Dinâmica familiar (relação entre seus membros, papeis exercidos, comunicação, etc.);

•  Posição socioeconômica e cultural da família e sua relação com a aprendizagem familiar do

indivíduo e do paciente. Por exemplo:

- pais analfabetos valorizam a aprendizagem escolar como meio de ascensão social, estimulando

sempre o trabalho escolar de X, impedindo-o de faltar às aulas;

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- pais analfabetos, conformados com a situação em que vivem, consideram o filho “burro que

nem mós”, sem nenhuma valorização da escola;- pais de nível universitário, altamente exigentes quanto à produção escolar de X, realizam

cobrança de modo muito rígido, deixando X muito ansioso nas provas.

Na área corporal é importante situar o uso do corpo em situações diversas, aspectos de

normalidade, aspectos da psicomotricidade, etc.

VI – Síntese dos resultados – hipótese diagnóstica

É a resposta mais direta à questão inicial levando pela queixa. Faze-se uma síntese do que foi

analisado no item V, estabelecendo-se a relação entre as diferentes áreas em função do motivo da

avaliação. Esse item é um reelaboração dos dados e suas interligações, e modo a se ter uma visão

global do paciente ante a questão da aprendizagem e/ou da produção escolar.

VII – Prognóstico

Relata-se a hipótese final sobre o estado futuro do indivíduo em relação ao momento do

diagnóstico. É uma visão condicional, baseada no que poderá acontecer a partir das recomendações e

indicações. Se necessário, pode-se fazer referência a indicadores, como, por exemplo, atitude altamente

colaboradora, riqueza de expressão simbólica, bom nível intelectual, pedido de ajuda expressa nos

testes projetivos, etc.

VIII – Recomendações e indicações

Sintetizam-se aqui as orientações dadas aos pais e à escola: troca de turma ou de escola, forma

de posicionar o indivíduo em sala de aula, modo de lidar com ele em casa e na escola, reformulação de

exigências, atribuição de responsabilidade, revelação de fatos, etc. As indicações de atendimento a

serem feitas, seja em Psicopedagogia, Fonoaudiologia, Psicoterapia, etc.

IX – Observações: Acréscimo de dados conforme casos específicos

Exemplos:•  alguns dados da história de vida;

•  postura do indivíduo durante a avaliação;

•  recorte de sessões ou testagem;

•  recorte da dinâmica familiar;

•  interferências durante o processo;

•  interrupções;

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•  síntese do sistema escolar. Análise mais detalhada do tipo de escola (metodologia, exigências,

etc.

AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES BÁSICAS PARA APRENDIZAGEM

1. Coordenação motora fina/viso motora

1.1 Cobrir os pontilhados

1.2 Traçar uma linha paralela sem encostar nos lados

1.3 Reproduzir bolhas de sabão

1.4 Traçar o movimento do urso

2. Noção de causalidade

3. Noção espaços / orientação espacial

3.1 Localização dentro-fora

3.2 Localização frente-atrás

3.4 Localização em cima e embaixo

4. Noção de espaço / lateralidade

4.1Esquerda

4.2 Direita

5. Noção de tempo / orientação temporal

5.1 Seqüência lógica

5.2 Questionário

6. Discriminação Visual

6.1 Numerais – identificação modelo esquerda6.2 Figura diferente

7. Discriminação Auditiva

7.1 Palavras que iniciam com o mesmo som

7.2 Palavras que terminam com o mesmo som

8. Noção de tamanho

8.1 Medidas

8.2 Curto-comprido

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72

8.3 Largo-estreito

8.4 Grosso-fino8.5 Maior-médio-menor

8.6 Alto-baixo

8.7 Conservação

9. Noção de distância

9.1 Longe-perto

10. Noção de quantidade

10.1 Mais-menos

11. Percepção

11.1 Figura fundo

12. Análise síntese

13. Análise

14. Síntese