COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II PROJETO … · 8.11. GEOGRAFIA ... de junho de 2000, ... O educador...

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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL CENTRO DE ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO AO ENSINO ASSISTENCIAL COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

CENTRO DE ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO AO ENSINO ASSISTENCIAL

COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II

COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

(PPP)

- 1 -

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................- 3 -

2. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS ...............................................................................- 3 -

3. OBJETIVOS .................................................................................................................- 4 -

3.1. OBJETIVOS GERAIS ..........................................................................................- 4 -

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................- 5 -

4. PERFIL DO EDUCADOR DO CMDP II ....................................................................- 6 -

5. PERFIL DO EDUCANDO DO CMDPII .....................................................................- 7 -

6. CURRÍCULOS .............................................................................................................- 7 -

6.1. CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL – JARDIM I AO 1º ANO ..........- 7 -

6.2. CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 – 2º AO 5º ANO ...................- 8 -

6.3. CURRÍCULOS DO ENSINO FUNDAMENTAL 2 – 6º AO 9º ANO .................- 8 -

6.4. CURRÍCULOS DO ENSINO MÉDIO – 1ª a 3ª SÉRIE .......................................- 9 -

7. MATRIZES CURRICULARES .................................................................................- 10 -

8. AS DISCIPLINAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL DO CMDP II ....................- 14 -

8.1. FILOSOFIA ........................................................................................................- 14 -

8.2. MATEMÁTICA ..................................................................................................- 15 -

8.3. BIOLOGIA .........................................................................................................- 16 -

8.4. ARTES (CÊNICAS, VISUAIS e MÚSICA) ......................................................- 17 -

8.5. HISTÓRIA ..........................................................................................................- 17 -

8.6. LÍNGUA INGLESA ...........................................................................................- 19 -

8.7. LÍNGUA ESPANHOLA .....................................................................................- 19 -

8.8. FÍSICA ................................................................................................................- 20 -

8.9. QUÍMICA ...........................................................................................................- 21 -

8.10. PORTUGUÊS e REDAÇÃO ..............................................................................- 21 -

8.11. GEOGRAFIA ......................................................................................................- 23 -

8.12. SOCIOLOGIA ....................................................................................................- 23 -

8.13. EDUCAÇÃO FÍSICA .........................................................................................- 24 -

9. AVALIAÇÃO .............................................................................................................- 25 -

10. APERFEIÇOAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS ..........................................- 26 -

11. GESTÃO ADMINISTRATIVA .................................................................................- 26 -

12. SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL, PSICOLOGIA e ASSISTÊNCIA

SOCIAL – SOEPAS ..........................................................................................................- 26 -

- 2 - PREÂMBULO

“Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre

que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro."

Imperador Dom Pedro II

Histórico

O Colégio Militar Dom Pedro II (CMDP II) foi criado com o propósito de oferecer

Educação Básica por meio de ensino de boa qualidade e por intermédio de uma

educação transformadora que preserva os princípios de civismo, militarismo e

patriotismo, pois entende que tais princípios contribuem para o desenvolvimento humano

e a formação ética do educando, preparando-o a para o exercício da cidadania.

O CMDP II/Centro de Orientação e Supervisão do Ensino Assistencial (COSEA) é

uma instituição de ensino que está inserida na estrutura do Corpo de Bombeiros Militar

do Distrito Federal (CBMDF) e está subordinado diretamente à Diretoria de Ensino (DE),

órgão de direção da corporação.

Criada pela Lei Distrital nº 2.393 de 07 de junho de 1999, na área da Academia de

Bombeiros Militar (ABM), cuja regulamentação deu-se pelo Decreto-lei nº 21.298 de 29

de junho de 2000, com alterações dadas pelo Decreto nº 24.513 de 31 de março de

2004. De acordo com o que fez público no Boletim Geral nº 125, de 04 de julho 2000, a

portaria implantou provisoriamente o Colégio Militar Dom Pedro II na estrutura da

Diretoria de Ensino e Instrução.

A escola foi inaugurada no dia 21 de fevereiro de 2000, por iniciativa do Coronel

QOBM Combatente José Rajão Filho e com o trabalho, empenho e dedicação de

inúmeros outros militares da Corporação que contribuíram para o desenvolvimento e

crescimento do CMDP II. Essa soma de esforços permitiu que fosse realizado o desejo

de se criar um colégio, com a certeza de estar contribuindo positivamente para o

sucesso da educação no Brasil.

Missão

Ministrar a educação básica com seriedade e comprometimento, buscando a

construção de uma sociedade mais justa e solidária, por meio de uma prática

educacional que visa uma boa compreensão da realidade social. Esta missão inspira-se

nos princípios de liberdade e na ideia de solidariedade humana aliados a uma disciplina

transparente e consciente, fundamentada no civismo e no amor à Pátria. Acredita-se,

assim, na formação de cidadãos críticos, reflexivos, participativos e solidários.

- 3 - 1. INTRODUÇÃO

Este documento apresenta uma proposta que norteará a prática pedagógica, bem

como a metodologia adequada a essa prática no âmbito do Colégio Militar Dom Pedro II

(CMDP II). Vislumbra, assim, o que se espera dos educadores em seus caminhos

didádico-metodológicos, indicando metas que orientem o processo de ensino-

aprendizagem. O intuito é garantir a identidade desta instituição de ensino, pautada nos

princípios constitucionais da cidadania e da dignidade da pessoa humana.

Ademais, este Projeto objetiva situar o CMDP II como uma instituição

compromissada em preservar o civismo, o culto às tradições da pátria, associado aos

valores e à ética militar, com alguns aspectos tradicionais, mas também com uma visão

pedagógica crítico-social dos conteúdos que se orienta pela disciplina e pela valorização

da pessoa humana. Importante ressaltar que o Projeto é passível de ajustes, embora o

cerne das suas diretrizes político-pedagógicas o balizem dentro do contexto

apresentado.

2. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS

O CMDP II tem, como fundamentos que norteiam sua prática pedagógica, a

formação de cidadãos autônomos, éticos, solidários, socialmente atuantes e

politicamente conscientes do seu papel na sociedade. Leva em consideração, também, o

desenvolvimento dos campos afetivo, cognitivo e psicomotor do educando com base em

princípios filosóficos humanistas, que acentuam a dignidade e as capacidades humanas

– de modo especial a racionalidade – como critérios que fundamentam uma ética

escolar.

O CMDP II, partindo do pressuposto de que a educação deve estar intimamente

ligada à realidade social, objetiva desenvolver uma educação em que o conteúdo se

integre ao contexto do educando, garantindo a aprendizagem pela interação com o meio.

Nesse sentido, o CMDP II deve motivar o aluno a ser participativo, autodisciplinado e

crítico, capaz de solucionar problemas e intervir na realidade em que vive de forma

responsável, inteligente e criativa.

Neste contexto, o CMDP II tem características ditas tradicionais no que se refere à

educação militar, à disposição dos alunos em sala de aula, às aulas expositivas, às

avaliações objetivas e à mensuração de notas, que culminam em critérios

- 4 - classificatórios. Não obstante, busca referências em princípios da psicologia

comportamental behaviorista do estímulo-resposta. Isso porque, dentre outros

fundamentos, o CMDP II tem como base a ideia de que o comportamento humano é

resultado de estímulos múltiplos advindos de um ambiente complexo. A sociedade

humana é diversa e complexa; múltiplos e complexos também devem ser os estímulos

educativos, disciplinares e éticos que a escola apresenta aos seus alunos.

O CMDP II também apresenta aspectos pedagógicos ligados à crítica social dos

conteúdos, apoiados na teoria de Vygotsky e suas abordagens. Para tanto, realiza

atividades pedagógicas com foco na interação e no desenvolvimento de competências e

habilidades, voltadas à elaboração crítica dos conteúdos por parte do corpo discente.

Por conseguinte, acredita que isso vem a promover autonomia de ação dos alunos

dentro do contexto social no qual se encontram inseridos.

Nessa perspectiva, o CMDP II entende que o educador é um mediador do

processo ensino-aprendizagem: um processo que promove mudanças decorrentes da

experiência do sujeito com o mundo, caracterizado por sua diversidade. O professor

deve, então, promover atividades centradas em pesquisas, questionamentos, estudos

com temas voltados a nossa realidade socioeconômica, dentre outras. O intuito é fazer

com que seus alunos participem de um processo de apreensão e construção de

conhecimentos por meio da interação; tendo, também, sua cultura como um mediador.

Assim os alunos serão capazes de relacioná-los, facilitando uma análise crítica e

consciente da realidade. Desta forma, ao participar ativamente de sua formação

acadêmica, os alunos passam a ser corresponsáveis por sua aprendizagem.

Portanto, em linhas gerais, a proposta deste Projeto Político Pedagógico será

atingida à medida que nossos estudantes assumirem a educação e o conhecimento

como valores, para que estes desenvolvam uma postura ética e compreendam que são

responsáveis pelo seu autoaperfeiçoamento.

3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVOS GERAIS

Oportunizar aos educadores e educandos a construção coletiva de conhecimentos

científicos e culturais, utilizando o regimento escolar e tendo por base os Parâmetros

Curriculares Nacionais para a formação de cidadãos comprometidos, empreendedores,

responsáveis e conscientes do seu papel na sociedade com ações que:

- 5 -

1) possibilitem ao aluno posicionar-se de maneira crítica, responsável e

empreendedora nas diferentes situações sociais, desenvolvendo de forma

equilibrada sua autoestima, valorizando os talentos pessoais e a criatividade para

agir com persistência na busca do conhecimento;

2) utilizem de situações do cotidiano do educando, a fim de gerar discussões e dar

informações por meio dos temas transversais que promovam a formação de

pessoas aptas a construir sua própria cidadania;

3) estabeleçam a unidade do saber e do fazer por meio de uma prática interdisciplinar

que percorra um caminho oposto à fragmentação do conhecimento;

4) promovam a consciência cívica, ecológica, ético-militar e o conhecimento científico-

tecnológico para atuar num mundo globalizado.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1) Divulgar valores básicos do militarismo, tais como disciplina consciente, respeito

pelos companheiros, solidariedade, capacidade de participação em atividades

coletivas, coerência, sentimentos de coletividade, respeito e culto à pátria, aos

símbolos e valores nacionais, preparando-os para o exercício da cidadania e do

civismo;

2) Promover momentos que possibilitem o posicionamento do educando em relação

às informações recebidas com o intuito de garantir-lhe a formação do senso crítico;

3) Dar oportunidades ao estudante para que ele desenvolva habilidades cognitivas

que o habilitem a agir com flexibilidade e desenvoltura no contexto social que está

inserido;

4) Propiciar condições para o desenvolvimento da aprendizagem de forma a integrar

os aspectos físico, psicológico, intelectual e social;

5) Promover o respeito às diferenças;

6) Promover atividades em que o estudante se informe, analise e discuta questões

relevantes do cotidiano por meio de temas transversais, desenvolvendo a

autonomia e valorizando suas experiências;

7) Promover atividades que desenvolvam uma autoestima equilibrada e o

reconhecimento dos talentos pessoais;

8) Desenvolver projetos que envolvam situações do cotidiano, integrando o conteúdo

das diversas áreas do conhecimento;

9) Propor atividades curriculares de reflexão acerca dos direitos e deveres em busca

da construção da cidadania;

- 6 -

10) Incentivar atitudes direcionadas para a constituição de valores que favoreçam a

formação de cidadãos patriotas;

11) Desenvolver o espírito científico de forma atrativa e reflexiva em todas as faixas

escolares, nos diversos campos do conhecimento humano;

12) Desenvolver pesquisas científicas laboratoriais ou de campo por meio de projetos

voltados à preservação do meio ambiente;

13) Incentivar pesquisas por meio de programas de iniciação científica e parcerias com

entidades públicas e privadas, promovendo interação com diversas áreas

tecnológicas;

14) Estimular a prática habitual e saudável de atividade física.

4. PERFIL DO EDUCADOR DO CMDP II

O CMDP II é uma instituição, cuja comunidade escolar é complexa, pois, além de

trazer consigo valores militares, atende estudantes de perfis socioeconômicos diversos.

Diante disso, o perfil do educador nesta Instituição precisa ser de um indivíduo que

compreenda bem esta complexidade e desempenhe tarefas que possibilitem o bom

funcionamento deste sistema.

Para tanto, a formação continuada do professor é necessária e deve estimular

uma perspectiva crítico-reflexiva, que possibilite a busca de um investimento pessoal,

livre e criativo de sua identidade profissional. Ademais, o docente no CMDP II não deve

ser um mero agente reprodutor de um conhecimento adquirido ao longo de sua

formação, mas um mediador do conhecimento.

Esta formação não se faz somente por acumulações teóricas adquiridas em

cursos, mas também por interações pessoais e trocas de experiências partilhadas entre

os próprios docentes.

O tratamento dispensado ao corpo discente deve ser de respeito, disciplina,

compreensão e firmeza. Cada estudante deve ser acompanhado em seu processo de

desenvolvimento. Além disso, cabe ao educador promover o bem-estar em sala de aula

e a participação de cada aluno nas atividades pedagógicas desenvolvidas.

O educador deve ainda seguir o que preceitua o manual do professor.

- 7 - 5. PERFIL DO EDUCANDO DO CMDPII

Espera-se que, durante sua vida acadêmica, o estudante cultive: o espírito de

amor, disciplina, união e respeito; desenvolva a boa convivência; realize suas tarefas

escolares com zelo e competência e tenha conduta social pautada na moral e na

disciplina.

Cabe ao estudante esforçar-se para que encontre o real significado de suas

atividades escolares, sempre cultivando o desejo de conquistar na sociedade a condição

de cidadão consciente de seus direitos e deveres, seja qual for à carreira profissional

que vier a trilhar.

Os estudantes devem, ainda, seguir as orientações contidas no manual do aluno.

6. CURRÍCULOS

A realidade contemporânea exige um tipo de educação que, de fato, atenda às

necessidades de uma sociedade globalizada na qual a escola se insere. Dessa forma, o

Projeto Político Pedagógico do CMDP II busca apresentar uma melhor definição e uma

melhor organização do conjunto de disciplinas componentes dos diferentes segmentos

de ensino. As disciplinas devem estar com os currículos articulados de forma a

promover, na medida do possível, uma interação entre elas. O objetivo é proporcionar

um ensino interdisciplinar que desperte nos estudantes a compreensão de que os

saberes científicos, filosóficos, sociais e éticos estão conectados e que também, dessa

forma, organiza-se a nossa complexa sociedade.

6.1. CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL – JARDIM I AO 1º ANO

Embora o 1o Ano, legalmente, faça parte do Ensino Fundamental I, no CMDP II os

currículos dessa série estão mais adaptados e próximos aos da educação infantil.

O currículo da Educação Infantil contempla o estudante em sua totalidade,

adotando políticas contextualizadas, de forma a superar ideias fragmentadas. Entende-

se que isso favorece a construção de práticas que respondem, adequadamente, às

demandas cognitivas e afetivas dos estudantes, bem como aos interesses educacionais

de seus familiares.

- 8 - Dessa forma, o currículo da Educação Infantil é composto das seguintes

disciplinas: Português, Matemática, Inglês, Educação Física, Arte, Musicalização, além

dos projetos interdisciplinares.

6.2. CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 – 2º AO 5º ANO

O Ensino Fundamental I tem a duração de quatro anos, com uma jornada anual

mínima de duzentos dias letivos.

No CMDP II são oferecidas cinco horas-aulas por dia aos discentes.

A escola tem, para o Ensino Fundamental I, um currículo que proporciona ao

educando a assimilação de conceitos científicos e valores humanos e sociais; bem como

a ampliação e o aperfeiçoamento dos conhecimentos desenvolvidos nas várias áreas do

saber humano. Nesse sentido, é de grande importância o incentivo à pesquisa científica,

adaptada à realidade cognitiva e social dos alunos desse segmento. Isso favorece o

desenvolvimento das habilidades de comunicação e a construção de indivíduos

conscientes, autônomos e transformadores da realidade. Para tanto, tem-se as

disciplinas organizadas, conforme suas especificidades, quais sejam: Português,

Matemática, Inglês, Filosofia, Educação Física, Artes, Instrução Militar, Ciências Físicas

e Biológicas, História e Geografia.

6.3. CURRÍCULOS DO ENSINO FUNDAMENTAL 2 – 6º AO 9º ANO

O Ensino Fundamental II proporciona ao educando condições para o

desenvolvimento harmônico de suas potencialidades, com vistas à realização pessoal,

ao exercício da cidadania, e à preparação para o ingresso no Ensino Médio. O estudante

nessa faixa etária já compreende melhor sua realidade e como ela o afeta. Logo, a

reflexão crítica é parâmetro fundamental para o desenvolvimento deste indivíduo em

formação. Cabe salientar que a aquisição de um sistema de conceitos científicos se dará

por meio da introdução de uma pesquisa científica mais elaborada; da interação social,

com destaque à troca de experiências entre educandos e docentes; e do

autoconhecimento como fator preponderante para seu crescimento pessoal. Tudo isso,

por conseguinte, para aperfeiçoar as funções mentais superiores (atenção voluntária,

memória lógica, pensamento verbal e conceitual, emoções complexas etc.).

Diante disto, entende-se que as disciplinas curriculares são referenciais teóricos

importantes para atingir os objetivos aqui propostos. Temos, então, as seguintes

disciplinas: Português, Redação, Matemática, Inglês, Filosofia, Educação Física, Artes,

Instrução Militar, Ciências Físicas e Biológicas, História, Geografia.

- 9 -

6.4. CURRÍCULOS DO ENSINO MÉDIO – 1ª a 3ª SÉRIE

O Ensino Médio no CMDP II proporciona situações de aprendizagem que

possibilitam ao estudante posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva

diante de diferentes situações sociais. O objetivo é desenvolver uma autoestima

equilibrada, a criatividade, a sensibilidade e a afetividade para agir com persistência na

busca do conhecimento. Ao cotejar o sistema de conceitos científicos, presente nas

diferentes disciplinas do currículo, com a realidade, almeja-se tornar o estudante capaz

de compreender o seu papel na sociedade, oferecendo-lhe condições para escolher com

sabedoria o seu caminho. Outrossim, tem-se em vista a relevância das interações

simétricas e assimétricas como elementos importantes para o desenvolvimento de

potencialidades cognitivas e emocionais.

Além disso, levando em consideração que o mercado de trabalho exige pessoas

com capacidade para desenvolver sua inteligência emocional, habilidades cognitivas e

suficientemente flexíveis para aceitar e agir com resiliência em situações adversas, o

CMDP II explora situações em que esses elementos são exigidos do corpo discente.

Dentro do contexto teórico apresentado, o currículo do Ensino Médio desenvolve-

se de acordo com as especificidades de cada disciplina, quais sejam: Português,

Redação, Matemática, Inglês, Filosofia, Educação Física, Artes visuais, Artes Cênicas,

Música, Espanhol, Sociologia, Instrução Militar, História, Geografia, Física, Química e

Biologia.

- 10 - 7. MATRIZES CURRICULARES

Matriz Curricular - Educação Infantil

Componente Curricular Ano – módulo/aula

Infantil IV Infantil V Total (h/a)

Linguagem 7 7 560

Matemática 7 7 560

Natureza e Sociedade 4 4 320

Arte 1 1 80

Língua Estrangeira Moderna (Inglês) 1 1 80

Música 1 1 80

Educação Física / Psicomotricidade 2 2 160

Ludicidade 1 1 80

Instrução Geral 1 1 80

Total semanal de módulos/aula 25 25 -

Total anual de módulos/aula 1000 1000 2000

OBSERVAÇÕES

a) A carga-horária da Educação Infantil é de 5 aulas diárias;

b) A duração do módulo/aula da Educação Infantil será de 45, 50 e/ou 55 minutos.

c) Há turmas nos turnos matutino e vespertino;

d) O tempo destinado ao intervalo (recreio) está excluído do total de horas letivas;

e) O quantitativo de módulos/aula para os componentes curriculares é definido no início de cada ano letivo.

- 11 -

Matriz Curricular - Ensino Fundamental I

Base Nacional Comum

Componente Curricular Ano – módulo/aula

1º ano

2º ano

3º ano

4º ano

5º ano Total (h/a)

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Língua Portuguesa 6 6 6 6 6 1200

Arte 1 1 1 1 1 200

Educação Física

1 1 1 1 1 200

Ciências Humanas e suas Tecnologias

História 2 2 2 2 2 400

Geografia 2 2 2 2 2 400

Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias

Ciências 2 2 2 2 2 400

Matemática 6 6 6 6 6 1200

Parte Diversificada

Língua Estrangeira Moderna (Inglês) 1 1 1 1 1 200

Literatura 1 1 1 1 1 200

Filosofia 1 1 1 1 1 200

Instrução Geral / Orientação Educacional 1 2 2 2 2 360

Psicomotricidade 1 -- -- -- -- 40

Total semanal de módulos/aula 25 25 25 25 25 -

Total anual de módulos/aula 1000 1000 1000 1000 1000 5000

OBSERVAÇÕES

a) A carga-horária do 1º ao 5º ano é de 5 aulas diárias;

b) A duração do módulo/aula do 1º ao 5º ano será de 50 e/ou 55 minutos;

c) As turmas do 1º ano são nos turnos matutino e vespertino;

d) As turmas do 2º ao 5º ano são no período vespertino;

e) O tempo destinado ao intervalo (recreio) está excluído do total de horas letivas;

f) O quantitativo de módulos/aula para os componentes curriculares é definido no início de cada ano letivo.

- 12 -

Matriz Curricular - Ensino Fundamental II

Base Nacional Comum

Áreas Componente Curricular

Ano – módulo/aula

6º ano 7º ano 8º ano 9º ano Total (h/a

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Língua Portuguesa 4 4 4 4 640

Arte 2 2 2 2 320

Educação Física 2 2 2 2 320

Ciências Humanas e suas Tecnologias

História 3 3 3 3 480

Geografia 3 3 3 3 480

Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias

Ciências 3 3 3 4 520

Matemática 5 5 5 5 800

Parte Diversificada

Língua Estrangeira Moderna (Inglês) 2 2 2 2 320

Redação 2 2 2 2 320

Filosofia 2 2 2 1 280

Instrução Geral / Orientação Educacional 2 2 2 2 320

Projetos Educacionais - - 1 1 80

Total semanal de módulos/aula 30 30 31 31 -

Total anual de módulos/aula 1200 1200 1240 1240 4880

OBSERVAÇÕES

a) Para o Ensino Fundamental II a carga-horária é de 6 aulas diárias, sendo que no dia da formatura semanal o 8º e 9º anos terão 7 horas/aula;

b) A duração do módulo/aula do 6º ao 9º ano será de 45 minutos;

c) As turmas do 6º e 7º anos são no período vespertino;

d) As turmas do 8º e 9º anos são no período matutino;

e) O tempo destinado ao intervalo (recreio) está excluído do total de horas letivas;

f) O quantitativo de módulos/aula para os componentes curriculares é definido no início de cada ano letivo.

- 13 -

Matriz Curricular - Ensino Médio

Base Nacional Comum

Áreas Componente Curricular

Séries – módulo/aula

1ª série

2ª série

3ª série

Total (h/a)

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Língua Portuguesa 4 4 4 480

Arte 2 2 1 200

Educação Física 2 2 2 240

Ciências Humanas e suas Tecnologias

História 2 2 2 240

Geografia 2 2 2 240

Filosofia / Sociologia 1 1 1 120

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Biologia 3 3 3 360

Física 3 3 3 360

Química 3 3 3 360

Matemática e suas tecnologias Matemática 5 5 5 600

Parte Diversificada

Língua Estrangeira Moderna (Inglês) 1 1 1 120

Língua Estrangeira Moderna (Espanhol) 1 1 1 120

Redação 1 1 1 120

Instrução Geral / Orientação Educacional 1 1 2 160

Total semanal de módulos/aula 31 31 31 -

Total anual de módulos/aula 1240 1240 1240 3720

OBSERVAÇÕES

a) Para o Ensino Médio a carga-horária é de 6 aulas diárias, sendo que no dia da formatura semanal a carga-horária é de 7 aulas;

b) A duração do módulo/aula da 1ª à 3ª série do Ensino Médio é de 50 minutos, sendo que no dia da formatura semanal a duração do módulo/aula é de 45 minutos;

c) As turmas do Ensino Médio são no período matutino;

d) O tempo destinado ao intervalo (recreio) está excluído do total de horas letivas;

e) O quantitativo de módulos/aula para os componentes curriculares é definido no início de cada ano letivo.

- 14 - 8. AS DISCIPLINAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL DO CMDP II

8.1. FILOSOFIA

Os objetivos da disciplina Filosofia no Colégio Militar Dom Pedro II estão em

consonância com o Projeto Político Pedagógico do CMDP II, bem como com os

Parâmetros Curriculares Nacionais e com o Currículo da Educação Básica das Escolas

Públicas do DF. Esses objetivos trazem consigo as marcas características de um

percurso educacional crítico e reflexivo, já que a Filosofia se caracteriza por apresentar

um tipo de conhecimento que propicia, dentre outras coisas, 1) o aprimoramento do

pensar e, 2) a pluridimensionalidade epistêmica. A disposição intelectual para o filosofar

exige um esforço epistêmico que acentua o desenvolvimento de um pensar diferente,

aliado à lógica, à razão, à reflexão, à sensibilidade e à afetividade, “produtos”

tipicamente humanos. A educação encontra-se nesse “espaço” humano, e a Filosofia –

ao levar em consideração o ponto (1) – contribui para que esse “espaço” seja crítico e

transformador. Ao se preocupar predominantemente com a reflexão, sua atividade

ultrapassa qualquer crença, modelo ou técnica científica. Dessa atividade educacional

reflexiva brota uma das bases sobre a qual se sustenta a Filosofia: a justificação do

conhecimento. Sendo assim, o professor de filosofia deve, antes de tudo, buscar e

mostrar aos alunos a justificação da própria disciplina que ele ministra e das outras áreas

do conhecimento a partir de um impulso crítico-transformador próprio da filosofia com o

intuito de formar indivíduos intelectualmente autônomos.

O ponto (2) vem complementar essa atividade epistêmica, já que evidencia o

caráter pluridimensional do conhecimento humano sem ab-rogar o seu continuum. Essa

característica da Filosofia contribui grandemente para uma abordagem crítico-social dos

conteúdos via interdisciplinaridade. A atividade filosófica, então, encontra um campo fértil

para a produção de conhecimentos reflexivos em consonância com a realidade político-

social na qual se inserem professores e alunos e comporta-se como uma espécie de

catalisador dentro do processo de aprendizagem e formação de cidadãos conscientes e

convictos de suas posturas ideológicas. Em outros termos, essa área do conhecimento

facilita e acelera o amadurecimento intelectual dos alunos dentro de uma perspectiva

voltada para a análise dos conteúdos ministrados ao longo de sua formação.

Portanto, o apelo educativo presente na Filosofia como disciplina do CMDP II tem

em seu horizonte – na medida em que destaca os pontos (1) e (2) – a possibilidade de

contribuir com a formação dos futuros cidadãos da nossa sociedade e revitalizar o gosto

pela educação e pelo conhecimento.

- 15 -

8.2. MATEMÁTICA

A Matemática representa um conjunto de conhecimentos sistematizados,

estruturados e selecionados a partir de conhecimentos empíricos advindos da ação

humana no mundo. Tais conhecimentos foram construídos, desenvolvidos e organizados

ao longo de gerações, bem como acumulados pela experiência social e sistematizados

para serem ensinados na escola. Deles, têm-se habilidades e competências, vinculadas

a métodos e procedimentos de aprendizagem e de estudos como, também, atitudes e

convicções que envolvem modos de agir, de sentir e de enfrentar o mundo. Todos eles

estão interligados em níveis crescentes de complexidade, o que possibilita, de forma

contínua, garantir que, a partir de sucessivas aproximações, o aluno possa apreendê-lo

e aplicá-lo.

Tais elementos visam desenvolver as competências do educando nas suas

relações com símbolos, representações e expressões, formando ideias, imagens, e

vínculos, com os quais ele aprende a ressignificar o aprendizado no contexto diário. As

competências são materializadas por meio do trato reflexivo de conteúdos específicos de

ensino, em situações problematizadoras e instigadoras para os alunos. A aprendizagem

na elaboração de conceitos permite ao aluno vivenciar o conhecimento, elaborar

generalizações, buscar regularidades e relacionar os conteúdos de forma autônoma,

entendendo que um atua sobre o outro e que elementos unificadores são os

conhecimentos sistematizados.

É dentro desse contexto, portanto, que a Matemática, unida aos ideais de

promoção e formação de cidadãos críticos e conscientes de sua função social, vincula-

se a uma perspectiva científica, criativa e produtiva, coadunando-se com os objetivos do

ensino no Colégio Militar Dom Pedro II. Com isso, tem-se em voga desenvolver e auxiliar

o aluno a adquirir condições para:

1. Adotar uma atitude positiva em relação à Matemática, ou seja, desenvolver

sua capacidade de “fazer matemática”, construindo conceitos e procedimentos;

e formulando e resolvendo problemas por si mesmo. Assim, aumenta-se sua

autoestima e a perseverança na busca de soluções para os problemas;

2. perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis para

compreender o mundo e, compreendendo-o, poder melhor atuar nele;

3. pensar logicamente, relacionando ideias, descobrindo regularidades e

padrões, estimulando sua curiosidade, seu espírito de investigação e sua

criatividade na solução de problemas;

- 16 -

4. observar sistematicamente a presença da Matemática no dia a dia;

5. formular e resolver situações-problema, elaborando planos e estratégias.

8.3. BIOLOGIA

É de interesse da disciplina de Biologia no CMDP II, em seus diversos ramos,

incluir pesquisas acerca dos aspectos naturais nas quais a compreensão do

desenvolvimento e das causas das variações em populações humanas é imprescindível

para o entendimento da influência antrópica no ambiente em que vivemos. Sabe-se que

a natureza responde às mudanças ocorridas ao longo do tempo. Diante disso, identificar

como a espécie humana se reconhece no ambiente, bem como compreender os

impactos socioambientais promovidos pelo desenvolvimento técnico-científico da

sociedade contemporânea é um dos objetivos que demarca o ensino da Biologia no

CMDP II.

É importante ressaltar, ainda, que a diversidade dos seres vivos decorre de um

processo evolutivo. Considerando a diversidade biológica, faz-se necessário

compreender e aplicar os critérios de classificação dos seres vivos, como também a

análise por meio da comparação da evolução dentro de cada grupo.

A biologia deve estar atenta, também, aos diferentes recursos tecnológicos

existentes hoje. Utilizados de maneira incoerente, podem geram implicações éticas e

ambientais que não podem ser ignorados em um ambiente escolar. Como suporte para

um entendimento mais crítico desse cenário, a disciplina de Biologia deve utilizar-se de

conhecimentos na área das ciências, em geral, para uma melhor compreensão de temas

polêmicos da atualidade como: teste de paternidade, evidências da evolução biológica, a

fisiologia dos seres vivos, saúde, benefícios e malefícios causados por agentes

biológicos, dentre outros.

Existe uma grande diversidade de disciplinas que podem contribuir para o curso

de Biologia nos diferentes segmentos de ensino. Para facilitar essa compreensão ampla,

faz-se necessário o apoio nas diversas formas de mídia, desde a mais simples até as

mais complexas. Temos, por exemplo, as revistas científicas especializadas nos temas

tratados pela Biologia, bem como em outras áreas do conhecimento. A utilização dessas

mídias em sala de aula pode mostrar aos alunos que o conhecimento biológico é

interdisciplinar, pois abrange uma ampla gama de aspectos da sociedade: sociais,

éticos, políticos etc.

As aulas de Biologia no CMDP II devem, então, serem marcadas pela utilização

de recursos diversos tais como aulas expositivas, modelos, mapas e esquemas

- 17 - conceituais, uso de livros e textos relacionados, internet, recursos eletrônicos, pesquisas,

experiências em laboratório, artigos científicos e outros que contribuam com os objetivos

propostos desta disciplina.

8.4. ARTES (CÊNICAS, VISUAIS e MÚSICA)

De acordo com a proposta do Projeto Político Pedagógico do CMDPII, tendo como

base os Parâmetros Curriculares Nacionais e o Currículo da Educação Básica das

Escolas Públicas do DF do Ensino Médio e Fundamental, os alunos, progressivamente,

adquirirão competências de sensibilidade e de cognição em Artes Visuais, Dança,

Música e Teatro, diante da sua produção de arte e no contato com o patrimônio artístico,

exercitando sua cidadania cultural com qualidade. O aluno irá desenvolver seu

conhecimento estético e competência artística nas diversas linguagens da área de Arte

(Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), tanto para produzir trabalhos pessoais como

grupais para que possa, progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e emitir juízo

sobre os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidos ao longo da história e

na contemporaneidade. Desta maneira vamos promover o entendimento da Arte como

área de conhecimento e linguagem (musical, teatral e visual), por meio da produção,

análise e contextualização sociocultural e histórica dos elementos formais e materiais,

buscando ampliar o conhecimento, a expressão, a comunicação e a estética do aluno,

numa perspectiva humanizadora e cidadã, contribuindo no processo de humanização e

construção de sua identidade individual inter-relacionada ao contexto ao qual pertence.

Sem uma sala especifica para a disciplina de artes é impossível colocar em prática o que

foi citado anteriormente.

8.5. HISTÓRIA

De acordo com as referências sobre o ensino de História nos Parâmetros

Curriculares Nacionais, no Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do DF do

e a LBD n° 9394/96, espera-se que, gradativamente, ao longo do Ensino Fundamental e

Médio, os alunos do Colégio Militar Dom Pedro II possam ler e compreender sua

realidade, para posicionarem-se criticamente, fazer escolhas e agir criteriosamente.

Nesse sentido, os alunos deverão ser capazes de:

1. Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa,

reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e

dos diferentes contextos envolvidos em sua produção;

- 18 -

2. Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a partir

de categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico;

3. Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de

periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções culturais

e históricas;

4. Estabelecer relações entre continuidade/permanência e ruptura/transformação

nos processos históricos;

5. Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do

reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos, simultaneamente,

como sujeito e como produto dos mesmos;

6. Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo da crítica dos

diversos “lugares de memória” socialmente instituídos;

7. Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a filosofia, a

religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações sociais – nos

contextos históricos de sua constituição e significação;

8. Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas relações de

sucessão e/ou de simultaneidade;

9. Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos;

10. Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas relações

com o passado.

Esse conjunto de capacidades deve possibilitar ao aluno resolver situações-

problemas, contextualizar conhecimentos e desenvolver a flexibilidade de raciocínio em

diferentes áreas. As Ciências Humanas, em especial, devem privilegiar o respeito à

diversidade cultural e ao patrimônio artístico e histórico, permitir a construção de

princípios éticos e desenvolver a capacidade analítica, a consciência critica e a

criatividade.

É preciso observar também as orientações curriculares estabelecidas pelas

políticas educacionais baseadas nas novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Médio (parecer CNE/CEB nº 5/2011) e nos Parâmetros Curriculares Nacionais

para o Ensino Médio (PCNEM), que visam desenvolver nos alunos, assim como a

continuação de seus estudos ou ao mercado de trabalho, em uma proposta educacional

de prepará-los para a vida.

- 19 -

8.6. LÍNGUA INGLESA

De acordo com as referências sobre o ensino de Língua Estrangeira (LE) com

referências nos Parâmetros Curriculares Nacionais, o Currículo da Educação Básica das

Escolas Públicas do DF do Ensino Médio e a LBD n° 9394/96, os alunos desta instituição

deverão desenvolver, progressivamente, habilidades e competências que aqui se

encontram no Plano de Disciplina dessa instituição. Inseridas no processo de aquisição,

as competências e as habilidades deverão respeitar o contexto vivenciado pelo aluno

quanto aos estágios de desenvolvimento, o pré-conhecimento de suas informações, o

contexto de cada segmento, a curiosidade, a participação e o envolvimento de cada

educando sobre as noções básicas das quatro habilidades - listening, speaking,

reading/understanding e writing -, pois o aluno deverá ser avaliado durante esses

mesmos estágios, ora em uma relação singular, ora coletiva, para que haja o

aperfeiçoamento dos conhecimentos linguísticos.

Ao utilizar esses instrumentos para estabelecer vínculos associativos sobre o

novo conhecimento que lhe será apresentado, este educando estará ciente de sua

participação como cidadão, inserido em uma sociedade extremamente dinâmica e

flexível ao conhecimento de novas culturas e informações tecnológicas, o que de certa

forma o faz evoluir profissionalmente. Sendo assim, o aluno deverá desenvolver noções

da habilidade comunicativa, e, ainda interpretativa, para produzir trabalhos pessoais ou

em grupos. Avaliado concomitantemente no decorrer deste processo por meio de sua

participação, desempenho, aquisição de conhecimentos sobre a LE estudada, o mesmo

será motivado a apreciar e a desfrutar esses conhecimentos linguísticos, valorizando

consequentemente cada vez mais sua nacionalidade, a começar por sua língua materna.

Esta escola tem como principal objetivo, permitir que o aluno explore e amplie

seus conhecimentos e habilidades linguísticas. Provendo oportunidades de

entendimento, compreensão, análise crítica e um aprendizado significativo, conduzindo-o

a um crescente processo de construção de seu conhecimento e de sua identidade, das

quais estão inter-relacionadas ao contexto do qual pertence.

8.7. LÍNGUA ESPANHOLA

O colégio Militar Dom Pedro II, propõe o ensino de LEM (Língua Estrangeira

Moderna) – Espanhol no Ensino Médio e no Ensino Fundamental II (8º e 9º anos) com o

objetivo de melhor preparar os alunos, visando já o Programa de Avaliação Seriada

(PAS) da Universidade de Brasília – UNB, além de prepará-los para o mercado de

trabalho, os concursos, e vestibulares. Ademais proporcionar ao aluno a oportunidade de

- 20 - falar uma segunda língua estrangeira, com as habilidades e competências dos níveis

básico e intermediário, favorecendo as relações interpessoais e a integração cultural

entre o Brasil e os países de língua espanhola. Serão abordadas as quatro destrezas da

língua, quais sejam: ler, ouvir, falar escrever; além de corrigir interferências, traduzir,

verter, identificar informações, correlacionar comparar e sintetizar ideias.

Conforme proposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, S) e também

discutido por professores de língua estrangeira moderna, o ensino de espanhol no CMDPII

será sempre contextualizado. O ensino será proposto a partir de temas atuais e de

assuntos de cultura hispano-americana, como literatura, artes, datas comemorativas,

folclore, dentre outros.

Nossa proposta é abrir portas e descobrir mundos sem fronteiras, que nos fazem

irmãos e nos enriquecem com a sua diversidade cultural. Essa mistura de elementos

gramaticais e, culturais formam uma base sólida para o aluno que pretende alcançar êxito

em quaisquer exames, provas e concursos que deem abertura ao estudante de língua

espanhola.

8.8. FÍSICA

De acordo com as referências teóricas deste Projeto Político Pedagógico, a

disciplina de Física tem como objetivo geral contribuir para a formação de alunos

capazes de interpretar fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando

a sua interação com a natureza e com as transformações do mundo que o cerca. Dentro

deste contexto a disciplina apresenta os seguintes objetivos específicos:

1. Fazer com que o aluno adote uma atitude positiva em relação à Física,

desenvolvendo a capacidade de construir conceitos e procedimentos, através da

formulação e resolução de problemas;

2. Conduzir o aluno a perceber conceitos e procedimentos matemáticos que são

úteis para compreender o mundo e a realidade que o cerca;

3. Levar o aluno a pensar logicamente, relacionando ideias, descobrindo

regularidades e padrões, estimulando curiosidade, espírito de investigação e

criatividade na solução de problemas.

- 21 -

8.9. QUÍMICA

Aprender Química é se envolver num desafiante estudo das substâncias ao nosso

redor, identificar de onde elas vêm, quais suas propriedades, que utilidades possuem e

quais as vantagens ou os problemas que eventualmente podem trazer ao ecossistema.

A Química utiliza ferramentas de outras áreas, mostrando uma relação direta e

efetiva com as demais ciências. Outro importante aspecto a respeito da Química é o seu

caráter experimental. Assim como acontece com as outras ciências naturais, a pesquisa

Química envolve a execução de experiências em laboratório e a cuidadosa observação e

interpretação dos resultados. Portanto, essa ciência, no formato de uma disciplina

escolar no CMDP II, deve discorrer sobre a maneira como seu conhecimento se

desenvolve sob a forma de uma construção social fruto de motivações humanas diversas

como, por exemplo, a curiosidade, os interesses pessoais ou as necessidades

circunstanciais indissociáveis de um dado contexto.

Para compartilhar com os alunos essas ideias, é necessário, sempre que possível,

utilizar fatos do dia-a-dia como ponto de partida para o processo de ensino-

aprendizagem, instigando a curiosidade e despertando o desejo de aprender uma

ciência extremamente vinculada à realidade. Dessa forma, o ensino de Química no

CMDP II deve ser caracterizado por uma linguagem simples e acessível, primando

sempre pelo necessário rigor conceitual na exposição de fatos, definições, princípios, leis

e teorias. Por meio do raciocínio, conduz-se aos conceitos em vez de simplesmente

apresentá-los como se fossem verdades absolutas e dogmáticas.

Assim, busca-se aproximar a Química do cotidiano do aluno, visando desmitificá-

la, tornando mais agradável e proveitoso o seu ensino, propiciando ao aluno uma visão

crítica da sociedade, discutindo temas relevantes e fazendo-o perceber que a Química é

uma ciência que está diretamente ligada às transformações sociais, sendo, desta forma,

um instrumento modificador da sociedade.

8.10. PORTUGUÊS e REDAÇÃO

O ensino no Brasil, nos últimos cinquenta e cinco anos, passou por profundas

reflexões e transformações em sua proposta e objetivos: de escola seletiva e excludente

para uma escola com o pensamento voltado às diferenças, à diversidade, logo à

inclusão. Diante destas novas diretrizes essa escola se vê diante do desafio de ampliar o

acesso, assegurar a permanência, além de atuar na transformação da oferta de ensino

às diferentes modalidades que constituem a educação básica, pautando-se pela

qualidade, fator preponderante às exigências da formação do cidadão. Assim, essa

- 22 - formação deve ser substancial para o desenvolvimento das competências e habilidades

que dotem os educandos de autonomia, capacidade de tomar decisões acertadas,

adoção do pensamento crítico para sua isenção e participação ativa na sociedade, de

modo a viver com conforto e dignidade.

O componente curricular de Língua Portuguesa contribui para tal formação,

quando possibilita a ampliação do domínio da língua e da linguagem. Por meio da língua,

as pessoas combinam palavras em expressões complexas, aprendem pragmaticamente

seus significados culturais e os modos pelos quais os outros entendem e interpretam a

realidade e a si mesmos e, usando a linguagem, comunicam-se, trocam opiniões, têm

acesso a informações, manifestam pontos de vista e produzem cultura. Para interagir por

meio da língua e da linguagem, o educando necessita desenvolver conhecimentos

discursivos e linguísticos, sabendo adequar suas produções orais e escritas a diferentes

situações de interlocução e tendo a importante noção que o domínio da língua padrão

oferece oportunidades de ascensão social.

Há muito, os professores de Língua Portuguesa e Redação questionam a

eficiência do ensino de sua disciplina. Estudantes ficam mais de onze anos na escola e

não conseguem lidar com a interpretação, produção e discussão que a língua materna

oferece.

Um dos fatores que desmotivam alunos é a concentração do ensino na parte da

língua denominada Gramática Normativa. As regras gramaticais não são observadas

nos textos lidos, mas em frases soltas e descontextualizadas. A mídia também não tem

colaborado com o professor. Basta ver como os “gramáticos pouco preparados”

dominam muitos espaços tanto na mídia escrita quanto na falada. E isso não alargou o

espaço de discussão, mas concentrou o debate em reduzido campo, não perfazendo o

que realmente é língua.

No Colégio Militar Dom Pedro II, o ensino de produção de texto preenche essa

lacuna que o ensino da língua ainda não conseguiu suprir de forma adequada. Tendo o

professor preocupado e responsável pela produção dentro da língua, fica mais fácil lidar

com a grande dificuldade que o falante apresenta quando precisa produzir textos

escritos. Isso não significa que o professor de Gramática também não trabalhe com

texto, pelo contrário, ele é encorajado a sempre lidar com o ensino da língua de forma

contextualizada. Mas o professor, quando tem de se preocupar somente com o ensino

da modalidade escrita da língua, terá mais tempo para ultrapassar e vencer barreiras,

representadas pelo estereótipo que domina o ensino do português nas escolas do Brasil.

- 23 - Ademais, os professores das outras disciplinas trabalham letramentos específicos, cujo

vocabulário e gêneros textuais de cada área do conhecimento têm suas especificidades.

O ensino de produção de texto também não consegue e não pode afastar-se do

ensino de gramática e literatura. Estas duas áreas oferecem subsídios para discussões

e, quando do ensino da modalidade padrão da língua, são imprescindíveis. Portanto, o

ensino da disciplina de Redação – matéria complementar do currículo – só é separado

para facilitar o ensino para o professor e a aprendizagem para o aluno do que são as

duas vertentes e duas partes, inseparáveis, de um todo.

8.11. GEOGRAFIA

O ensino da disciplina de Geografia no CMDP II deve levar o aluno a:

1. Reconhecer a importância da orientação e da localização no espaço geográfico;

2. Preparar o aluno para a leitura de mapas ou cartas geográficas, condição de

fundamental importância para o estudo da geografia;

3. Levar o aluno a compreender a divisão do tempo histórico e as leis da física que

explicam os movimentos dos astros;

4. Desenvolver nos alunos, a postura científica utilizando-se, para tanto de estímulo

a observação da natureza / sociedade e de sua compreensão;

5. Desenvolver o pensamento crítico;

6. Desenvolver as atitudes sociais, dentre elas espírito associativo e de sua

solidariedade, na busca incessante de construção / reconstrução da cidadania, da

ética, da compreensão e do respeito pelo meio ambiente;

7. Capacitar para a leitura e interpretação de textos, possibilitando a manifestação

da expressão oral e escrita por meio da lapidação.

8.12. SOCIOLOGIA

O objetivo do ensino de Sociologia no CMDP II é possibilitar aos alunos a

capacidade de desenvolver uma mentalidade crítica de reflexão e constante

questionamento acerca da realidade social ao seu redor. A partir do momento em que

investiga e elucida os fenômenos relacionados aos acontecimentos histórico-sociais,

esta ciência potencializa uma aprendizagem que visa desenvolver habilidades e

competências em que o educando entenda a sociedade em que vive como uma

construção humana. Visa-se, então, capacitá-lo a conceber a vivência humana como

reconstrução constantemente efetivada ao longo de épocas e gerações, num processo

contínuo e dotado de historicidade.

- 24 - Desse modo, destaca-se a extensão da cidadania, que implica o conhecimento

ministrado em sala de aula como produção histórica dos direitos e deveres do cidadão e

o desenvolvimento da consciência cívica e social. Valores esses que resultam na

consideração de que cada atitude de natureza pública inerva na vida dos sujeitos. Assim

caracterizada, a perspectiva do ensino sociológico no CMDP II é entendida como

produtora de conhecimentos específicos que pretendem incrementar a participação

racional, consciente e bem informada dos nossos alunos nos assuntos públicos.

Dentro do contexto de que o educador é um mediador do processo de ensino-

aprendizagem, a Sociologia deve promover a aquisição, por parte do aluno, de

conhecimentos e valores interligados a sua vida, no qual ele construa a si próprio como

um agente social que intervém em sua sociedade e/ou avalie o sentido dos

acontecimentos sociais em que está inserido.

Assim, o conhecimento produzido na disciplina de Sociologia no contexto escolar

do CMDP II compreende seus elementos teóricos e pedagógicos como mecanismos que

capacitam os alunos a compreender o seu papel de cidadão perante as instituições

sociais que os circundam. Para tanto, é imprescindível que os alunos também sejam

capazes de associar suas experiências aos valores éticos relacionados à cidadania.

8.13. EDUCAÇÃO FÍSICA

Visando atender os Parâmetros Curriculares Nacionais, a disciplina de Educação

Física no CMDPII trabalha desde a infância dando a devida importância em contribuir

com a educação moral e intelectual, instruindo também na orientação sexual, trabalho e

consumo, respeito ao meio ambiente e pluralidade cultural, formando assim o indivíduo

como um todo e não se resumindo apenas no correr, brincar, jogar bola, fazer ginástica.

Assim sendo, a educação física tem trabalhado objetivando a integração do aluno

na cultura corporal de movimentos de uma forma completa, transmitindo conhecimentos

sobre a saúde, sobre várias modalidades esportivas e culturais, adaptando o conteúdo

das aulas à individualidade de cada aluno e a fase de desenvolvimento em que estes se

encontram. Isso oportuniza aos alunos desenvolver as potencialidades de cada um, mas

nunca de forma seletiva e sim, incluindo todos eles no programa, praticando assim a

inclusão de forma prática e conscientizando-os de que a Educação Física é uma

disciplina como as outras, cheia de conhecimentos que poderão trazer muitos benefícios

quando inseridos no cotidiano de uma forma lúdica e prazerosa.

- 25 - 9. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação requer o desenvolvimento articulado das competências e

habilidades atinentes aos conteúdos ministrados em sala de aula, bem como os valores

que acompanham o crescimento dos estudantes por meio da sua interação com a

comunidade escolar. Resguardadas as peculiaridades didático-pedagógicas de cada

segmento, a avaliação no CMDP II visa, preferencialmente, a construção de uma

cidadania crítica, criativa e autônoma e, sendo assim, deve ser realizada de forma global,

ampla e múltipla com o intuito de melhor detectar o desenvolvimento acadêmico de cada

membro do corpo discente.

A avaliação é um processo abrangente que perpassa todo o universo do ensino e

aprendizagem. Vai além da simples verificação de conhecimentos e deve estar de

acordo com este Projeto Político Pedagógico e em consonância com os objetivos do

ensino aqui desenvolvidos. Para qualquer tipo de avaliação, deve-se considerar o

desenvolvimento dos alunos, bem como o alcance dos objetivos propostos para cada

conteúdo.

Avaliar a aprendizagem implica na avaliação do ensino oferecido. Por essa razão,

a avaliação deve ser estruturada em função dos objetivos definidos no plano de ensino

da disciplina. Além disso, deve estar relacionada com as oportunidades didático-

pedagógicas oferecidas e ir além do julgamento de sucesso ou fracasso do aluno, ponto

de partida para a análise e reorganização da prática pedagógica utilizada.

Os instrumentos de avaliação devem ser elaborados em função da aprendizagem

significativa e, assim, os procedimentos utilizados pelo professor devem apresentar

alguns aspectos importantes, quais sejam:

1) Cobrir uma amostra representativa de todos os conteúdos significativos ensinados

e necessários ao desenvolvimento de competências e de habilidades;

2) Compatibilizar os níveis de dificuldade do que está sendo avaliado com os níveis

de dificuldade do que foi ensinado e assimilado;

3) Usar uma linguagem clara, compreensível e objetiva para salientar o que se pede

na avaliação;

4) Elaborar instrumentos de avaliação diversificados que auxiliem a aprendizagem

do aluno;

5) Utilizar técnicas e instrumentos variados com o intuito de tornar a avaliação mais

ampla e significativa.

- 26 - 10. APERFEIÇOAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS

O Colégio Militar Dom Pedro II, visando uma melhor qualificação dos seus

recursos humanos, proporciona ao seu pessoal pedagógico e administrativo:

1. Participação em seminários, palestras, convênios e parcerias com outros

estabelecimentos de ensino;

2. Sistemática de autoavaliação do desempenho de todos os profissionais, por meio

de palestras, encontros pedagógicos, feiras culturais e científicas, realizadas pelos

órgãos da categoria;

3. Participação em congressos sobre educação;

4. Participação em palestras e momentos de discussão sobre a proposta

pedagógica, visando à qualificação para uma prática contextualizada e

interdisciplinar.

Ressalta-se que a busca da qualidade do ensino impõe a necessidade de

investimento no aperfeiçoamento, atualização, continuidade a todos os profissionais,

pois, só assim será alcançado, com sucesso, o objetivo pedagógico.

11. GESTÃO ADMINISTRATIVA

A gestão administrativa desta organização tem por objetivo, liderar e coordenar

todos os processos, tomando decisões e atuando para garantir o alcance dos resultados

estabelecidos.

Nossa escola se caracteriza pela disciplina militar, com o desenvolvimento da

cidadania, bem como aprimoramento dos valores éticos e morais.

12. SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL, PSICOLOGIA e ASSISTÊNCIA SOCIAL – SOEPAS

O Serviço de Orientação, Psicologia e Assistência Social (SOEPAS) do CMDP II é

uma seção vinculada diretamente ao comando...

- 27 -

1. Desenvolve atividades que visem prevenir ou transpor dificuldades da dinâmica

emocional, social e motivacional no processo ensino-aprendizagem;

2. Atendimento aos alunos, pais e professores;

3. Identifica alunos portadores de dificuldades de aprendizagem e os fatores que

interferem no rendimento escolar do aluno;

4. Atendimento à criança e ao adolescente, bem como respectivas famílias para

aconselhamento;

5. Atendimento, encaminhamento e acompanhamento dos casos de suspeita ou

confirmação de maus tratos, evasão escolar, negligência, conflitos de guarda

judicial, ato infracional, reiteração de faltas e repetência;

6. Promoção de campanhas socioeducativas;

7. Articulação com órgãos de proteção integral à infância e à juventude;

8. Coordena o Programa de Estágio do Colégio Militar Dom Pedro II.

BRASÍLIA-DF, 2016