Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Núcleo de Pós-graduação em Física Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em termos de Kerma no ar para fótons utilizando simulador antropomórfico voxel masculino na postura sentada Diego Castanon Galeano Orientador: Prof. Dr. Albérico Blohem de Carvalho Júnior São Cristóvão Março/2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Centro de Ciências Exatas e Tecnologia

Núcleo de Pós-graduação em Física

Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose

Efetiva em termos de Kerma no ar para fótons

utilizando simulador antropomórfico voxel

masculino na postura sentada

Diego Castanon Galeano

Orientador: Prof. Dr. Albérico Blohem de Carvalho Júnior

São Cristóvão

Março/2013

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Diego Castanon Galeano

Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose

Efetiva em termos de Kerma no ar para fótons

utilizando simulador antropomórfico voxel

masculino na postura sentada

Dissertação de mestrado apresentada ao Núcleo de

Pós – Graduação em Física da Universidade

Federal de Sergipe como requisito parcial para

obtenção do título de Mestre em Física

Orientador: Dr. Albérico Blohem de Carvalho

Júnior

São Cristóvão

2013

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Dedico este trabalho a Deus e aos meus pais.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais, que sempre me apoiaram incondicionalmente em minha formação

e que me educaram com tanto amor e carinho.

Agradeço ao professor Albérico Blohem de Carvalho Júnior pela paciência na orientação

desse trabalho e as discussões no decorrer do mesmo.

Ao professor John Hunt por fornecer o código Visual Monte Carlo (VMC).

A todos os professores que contribuíram em minha formação durante a pré-escola, escola,

graduação e pós-graduação.

A toda minha família e familiares, em especial ao meu tio Orlaney Castañon.

A família Rocha, pela amizade de longa data e apoio em minha formação.

A Fernanda Antunes pelo amor e carinho recebido em todos os momentos.

Aos amigos Danilo Junot e Fernanda Cavalcante, pela atenção e discussões sobre o trabalho.

A todos que contribuíram ou apoiaram direta ou indiretamente para a realização desse

trabalho.

A Capes pelo suporte financeiro.

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RESUMO

Os limites de dose são estabelecidos em termos de grandezas de proteção. Entretanto, essas grandezas não são diretamente mensuráveis. Dessa forma, é necessário o cálculo de coeficientes de conversão de dose (CCs), que relacionam essas grandezas de proteção com grandezas físicas mensuráveis. Neste trabalho foram calculados CCs de dose equivalente e dose efetiva em termos de kerma no ar em um simulador voxel masculino na postura em pé e sentada em ambientes com ar e vácuo. Foi utilizado o código Visual Monte Carlo (VMC) para elaborar os cenários de irradiação com uma fonte plana de fótons monoenergéticos variando sua energia de 0,01 MeV até 2,0 MeV para as geometrias de irradiação antero-posterior (AP), postero-anterior (PA), lateral esquerdo (LLAT), lateral direito (RLAT) e rotacional (ROT). A fim de observar possíveis variações entre os CCs calculados, os valores para cada ambiente e cada postura foram comparados. Também foram comparados os valores dos CCs do simulador na postura em pé com os CCs apresentados nas publicações nº 74 e nº 116 da ICRP. A comparação entre os valores dos CCs obtidos com o simulador na postura em pé utilizado neste trabalho e os valores apresentados nas publicações nº 74 e nº 116 da ICRP apresenta divergências em praticamente todos os órgãos, em virtude, principalmente, de diferenças entre os simuladores utilizados, como massa e anatomia dos órgãos. Quando comparados os valores dos CCs em ambientes com vácuo e ar, foram observadas variações de até 83 % em baixas energias, energias abaixo de 0,05 MeV. Estas variações ocorrem principalmente na geometria de irradiação AP. Observaram-se, também, diferenças significativas principalmente nas geometrias de irradiação AP, PA e ROT, com variações de até 100 %, nos CCs entre as duas posturas em 7 órgãos dos 18 estudados. A comparação entre os CCs de dose efetiva entre a postura em pé e sentada apresentaram diferenças significativas nas geometrias de irradiação AP, PA e ROT, com variações de até 53 %. As divergências encontradas nos CCs entre a postura em pé e sentada são atribuídas principalmente à diferença na distribuição e geometria dos órgãos quando a postura do simulador é modificada. Verifica-se, dessa forma, a importância da obtenção de coeficientes de conversão de doses utilizando cenários de radiação nos quais os simuladores estão em ambientes e posturas diferentes daquelas encontradas na literatura.

Palavras Chaves: Monte Carlo, radioproteção, dosimetria.

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ABSTRACT

The dose limits are set in terms of protection quantities. However, these quantities are not directly measurable. Thus, it is necessary to calculate the dose conversion coefficients (CCs), which relate these protection quantities with measurable physical quantities. In this work, were calculated CCs for equivalent dose and effective dose in terms of air kerma in a male voxel simulator at standing and sitting postures in air and vacuum environments. The Visual Monte Carlo (VMC) code was used to develop irradiation scenarios with a plane source of monoenergetic photons with energy ranging from 0.01 MeV to 2.0 MeV for irradiation geometries anteroposterior (AP), postero-anterior (PA), left lateral (LLAT), right lateral (rlat) and rotational (ROT). In order to observe possible variations between the CCs calculated, these values were compared for each environment and each posture. Were also compared the values of CCs of the simulator in standing posture with the CCs presented in publications 74 and 116 of the ICRP. The comparison between the values of CCs obtained with the simulator in the standing posture used in this work and the values presented in publications 74 and 116 of the ICRP shows variations in practically all organs, due mainly to differences between the simulators used such as organs mass and anatomy. By comparing the CCs values in air and vacuum environments, variations were observed in the CCs up to 83% at low energies (energies below 0.05 MeV). These variations occur mainly in the AP irradiation geometry. There were also significant differences primarily in AP, PA and ROT irradiation geometries, with variations of up to 100% in the CCs between the two postures in 7 of the 18 organs studied. The comparison between the CCs for effective dose between the sitting and standing posture showed differences in irradiation geometries AP, PA and ROT, with variations of up to 53 %. The divergences found in CCs between sitting and standing posture are attributed mainly to the difference in distribution and geometry of the organs when the posture of the simulator is modified. It is verified thus the importance of obtaining dose conversion coefficients using radiation scenarios in which the simulator are in different environments and postures than those found in the literature.

Keywords: Monte Carlo, radiation protection, dosimetry.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1: Simuladores VOXELMAN, MANTISSUE3-6 e VOXTISS8. (ZUBAL et al.,

1994a; 1994b; 1995).............................................................................................................23

Figura 2.2: Cenário de irradiação com contaminação de 60Co em carro e móveis, e

simulador na postura sentado (OLSHER et al,

2005).....................................................................................................................................23

Figura 2.3: Simulador antropomórfico voxel japonês na postura sentada (SIATO et al,

2010).....................................................................................................................................24

Figura 2.4: Cenário de irradiação em ambiente de exposição envolvendo contaminação de 137Cs (SU et al, 2011)............................................................................................................24

Figura 2.5: Cenário de irradiação em que: (a) Paciente feminino e um indivíduo do público

feminino; (b) Paciente feminino e um indivíduo do público masculino (CARVALHO

JÚNIOR et al, 2009; 2010a)..................................................................................................25

Figura 2.6: Cenário de irradiação utilizando dupla de simuladores voxel utilizado por

CARVALHO JÚNIOR et al (2012a) em um procedimento de hemodinâmica.....................26

Figura 2.7: Simulador do sexo feminino na postura em pé (a) e sentado (b) com feixe de

fótons monoenergético e geometria de irradiação antero-posterior. (Figura adaptada de

CAVALCANTE et al, 2012)................................................................................................26

Figura 3.1: Processo de interação do fóton com camada eletrônica do átomo. (Figura

adaptada de http://www.oocities.org/tomografiademadeira/interacao.html)........................30

Figura 3.2: Variação da energia e ângulo de espalhamento do fóton e elétron depois de um

espalhamento Compton para um fóton incidente de 500 keV. (adaptada de

http://en.wikipedia.org/wiki/File:ComptonEnergy.jpg).......................................................32

Figura 3.3: Interação fotoelétrica de um fóton com um elétron da camada K do átomo.

(Figura adaptada de http://www.oocities.org/tomografiademadeira/interacao.html)...........34

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Figura 3.4: Representação da interação do fóton com o campo elétrico do núcleo gerando

um par elétron-pósitron. (Figura adaptada de

http://www.oocities.org/tomografiademadeira/interacao.html)...........................................35

Figura 3.5: Regiões de predominância dos efeitos fotoelétrico, Compton e produção de

pares em função da energia do fóton e do número atômico do material. (Figura adaptada de

POWSNER e POWSNER, 2006).........................................................................................36

Figura 3.6: Coeficiente de absorção massa-energia para o tecido mole em função da energia

do fóton. (VIEIRA, 2004).....................................................................................................40

Figura 3.7: Razões kerma-fluência para tecido mole e ar. (VIEIRA, 2004)........................41

Figura 3.8: Coeficiente de conversão para dose equivalente para o Cólon com energias de

fótons de 0,01 MeV à 2 MeV e geometrias de irradiação AP e PA, do simulador de referência

da ICRP. (ICRP, 2010).........................................................................................................46

Figura 3.9: Variação angular dos CCs de dose efetiva. (ICRP, 1996).................................47

Figura 3.10: Simuladores antropomórficos matemáticos ADAM e EVA, desenvolvidos por

Kramer et al (1982). (KRAMER et al, 2003).........................................................................49

Figura 3.11: Processo de construção de um simulador voxel. (CARVALHO JÚNIOR,

2007).....................................................................................................................................49

Figura 3.12: Representação dos órgãos do trato alimentar em um (a) simulador

antropomórfico matemático, (b) simulador antropomórfico voxel, e (c) simulador

antropomórfico em superfície NURBS (LEE, 2007)............................................................50

Figura 3.13: Representação em superfície mesh e voxelizado dos simuladores MAXX_AA

e FAX_AA. (CASSOLA et al, 2010a)..................................................................................51

Figura 3.14: Possíveis caminhos de interação da radiação com a matéria. Na interação, o

fóton pode (a) atravessar o material, (b) ser absorvido pelo material e (c) ser refletido pelo

material.................................................................................................................................52

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Figura 4.1: Visão: (a) frontal, (b) sagital e (c) transverso do simulador VOXTISS8 na

postura em pé no código Visual Monte Carlo........................................................................57

Figura 4.2: Visualização tridimensional do simulador VOXTISS8 na postura em pé..........57

Figura 4.3: Visão: (a) frontal, (b) sagital e (c) transverso do simulador VOXTISS8 na

postura em sentada no código Visual Monte Carlo...............................................................58

Figura 4.4: Visualização tridimensional do simulador VOXTISS8 na postura sentada.......58

Figura 4.5: Divisão do simulador em regiões, em que: região I é a parte inferior da perna;

região II é a região da coxa; e região III a região do tronco e cabeça do simulador................60

Figura 4.6: Ilustração do processo de mudança de postura do simulador por meio da rotação

da região da coxa do simulador.............................................................................................60

Figura 4.7: Imagens transversais (slice) do simulador VOXTISS8 na postura sentada antes

da reconstrução dos joelhos e quadril, no ambiente do software Scion Image©....................61

Figura 4.8: Imagens transversais (slice) do simulador VOXTISS8 na postura sentada depois

da reconstrução e suavização dos joelhos e quadril, no ambiente do software Scion

Image©.................................................................................................................................62

Figura 4.9: Simulador VOXTISS8 na postura sentada onde ocorreram (a) poucas interações

da radiação com o simulador, e (b) muitas interações. Os pontos em vermelho são o local

onde o fóton saiu da fonte, e os pontos em amarelo e azul o local onde ocorreu interação do

fóton por efeito fotoelétrico e efeito Compton, respectivamente...........................................63

Figura 4.10: Simulador VOXTISS8 na postura: (a) em pé e (b) sentado com geometria de

irradiação AP, (c) em pé e (d) sentado com geometria de irradiação PA, (e) em pé e (f)

sentado com geometria de irradiação LLAT, (g) em pé e (i) sentado com geometria de

irradiação RLAT, e (j) em pé e (k) sentado com geometria de irradiação ROT.....................67

Figura 5.1: Simuladores de referência da publicação nº 110 da ICRP (2009) utilizado no

cálculo de CCs na publicação nº 116 da ICRP (2010)...........................................................72

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Figura 5.2: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para a bexiga

nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e da publicação nº 74 e nº

116 da ICRP..........................................................................................................................73

Figura 5.3: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para o cólon nas

geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e da publicação nº 74 e nº 116

da ICRP.................................................................................................................................74

Figura 5.4: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para as gônadas

nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº

116 da ICRP..........................................................................................................................75

Figura 5.5: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para o fígado

nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº

116 da ICRP..........................................................................................................................76

Figura 5.6 Coeficiente de Conversão Dose equivalente por kerma no ar para o pulmão nas

geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº 116

da ICRP.................................................................................................................................77

Figura 5.7: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para o esôfago

nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº

116 da ICRP..........................................................................................................................78

Figura 5.8: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para o estômago

nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº

116 da ICRP..........................................................................................................................79

Figura 5.9: Coeficiente de Conversão Dose equivalente por kerma no ar para a tireoide nas

geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº 116

da ICRP.................................................................................................................................80

Figura 5.10: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para o cérebro

nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e da publicação nº 116 da

ICRP.....................................................................................................................................81

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Figura 5.11: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para a pele nas

geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº 116

da ICRP.................................................................................................................................82

Figura 5.12: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para a

superfície óssea nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das

publicações nº 74 e nº 116 da ICRP.......................................................................................83

Figura 5.13: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para a medula

óssea vermelha nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das

publicações nº 74 e nº 116 da ICRP.......................................................................................84

Figura 5.14: Coeficiente de Conversão Dose equivalente por kerma no ar para os órgãos

restantes nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações

nº 74 e nº 116 da ICRP...........................................................................................................85

Figura 5.15: Coeficiente de Conversão de Dose efetiva por kerma no ar para os órgãos

restantes nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações

nº 74 e nº 116 da ICRP...........................................................................................................86

Figura 5.16: Coeficientes de Conversão de Dose equivalente das gônadas no simulador na

postura em pé e sentada com geometria de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT...........91

Figura 5.17: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose equivalente para as gónadas nas

geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.......................................................92

Figura 5.18: Coeficientes de Conversão de Dose equivalente da bexiga no simulador na

postura em pé e sentada com geometria de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT...........93

Figura 5.19: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose equivalente para a bexiga nas

geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.......................................................94

Figura 5.20: Coeficientes de Conversão de Dose equivalente do cólon no simulador na

postura em pé e sentada com geometria de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT...........95

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Figura 5.21: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose Equivalente para o cólon nas

geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.......................................................96

Figura 5.22: Coeficientes de Conversão de Dose equivalente da pele no simulador na

postura em pé e sentada com geometria de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT...........97

Figura 5.23: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose equivalente para a pele nas

geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.......................................................98

Figura 5.24: Coeficientes de Conversão de Dose equivalente do músculo no simulador na

postura em pé e sentada com geometria de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT...........99

Figura 5.25: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose equivalente para o músculo nas

geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.....................................................100

Figura 5.26 Coeficientes de Conversão de Dose equivalente da superfície óssea do

simulador na postura em pé e sentada com geometria de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e

ROT....................................................................................................................................101

Figura 5.27: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose equivalente para a superfície

óssea nas geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.....................................102

Figura 5.28: Coeficientes de Conversão de Dose equivalente da medula óssea vermelha no

simulador na postura em pé e sentada com geometria de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e

ROT........................................................................................................................ ............103

Figura 5.29: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose equivalente para a medula óssea

vermelha nas geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT...............................104

Figura 5.30: Coeficientes de Conversão de dose efetiva nas geometrias de irradiação AP,

PA, LLAT, RLAT e ROT...................................................................................................105

Figura 5.31: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose efetiva para geometrias de

irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT............................................................................106

Figura A.1: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para os adrenais.....................118

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Figura A.2: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o baço.............................118

Figura A.3: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para a bexiga..........................119

Figura A.4: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o cérebro........................119

Figura A.5: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o cólon...........................120

Figura A.6: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o esôfago........................120

Figura A.7: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o estômago.....................121

Figura A.8: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o fígado..........................121

Figura A.9: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para as gónadas (testículos)...122

Figura A.10: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o intestino delgado.......122

Figura A.11: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para a medula óssea

vermelha.............................................................................................................................123

Figura A.12: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o músculo.....................123

Figura A.13: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o pâncreas....................124

Figura A.14: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para a pele............................124

Figura A.15: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o pulmão......................125

Figura A.16: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para os rins...........................125

Figura A.17: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para a superfície óssea.........126

Figura A.18: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para a tireoide…..................126

Figura A.19: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para a dose efetiva...............127

Figura B.1: Esquema de uma distribuição uniforme. (Carvalho Junior, 2003)...................153

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LISTA DE TABELAS

Tabela 3.1: Fatores de peso da radiação recomentados pela publicação nº 60 da ICRP

(1991)...................................................................................................................................43

Tabela 3.2: Fator de peso da radiação recomendados pela publicação nº 103 da ICRP

(2007)...................................................................................................................................43

Tabela 3.3: Fatores de peso do tecido recomendadas pela publicação nº 60 da ICRP

(1991)...................................................................................................................................45

Tabela 3.4: Fator de peso do tecido recomendados pela publicação nº 103 da ICRP

(2007).............................................................................................................................. .....45

Tabela 3.5: Coeficientes de variação (CV) fornecidos por BRIESMEISTER (1986)..........55

Tabela 4.1: nº de Voxel, densidade e massa (g) dos órgãos do simulador VOXTISS8

utilizado neste trabalho ........................................................................................................59

Tabela 4.2: Constante kerma no ar por fluência de cada energia para normalização do CCs

encontrados na publicação nº 74 da ICRP (1996) .................................................................65

Tabela 4.3: Fatores de ponderação de tecido reponderados da ICRP publicação nº 103

(2008) para os órgãos do simulador VOXTISS8 utilizado neste trabalho.............................66

Tabela 4.4: Órgãos radiossensíveis do VOXTISS8 utilizados no cálculo dos CCs..............68

Tabela 4.5: Diferença entre a massa dos órgãos do simulador VOXTISS8 e os simuladores

utilizados na publicação nº 74 e nº 116 da ICRP (1996; 2010)..............................................69

Tabela 5.1: Diferença relativa percentual dos valores dos CCs de todos os órgãos em

cenários com ar e vácuo, para ambas as posturas...................................................................88

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Tabela 5.2: Coeficientes de Conversão de dose efetiva do simulador VOXTISS8 na postura

em pé e sentado, para feixe fótons monenergéticos incidentes em várias

geometrias..........................................................................................................................107

Tabela B.1: Coeficientes de Conversão de dose equivalente, em unidades de Sv/Gy, para

diversos órgãos do simulador VOXTISS8 na postura em pé e sentado, para fótons

monenergéticos incidentes em várias geometrias de irradiação..........................................129

Tabela B.2: Coeficientes de Conversão de dose efetiva, em unidades de Sv/Gy, para o

simulador VOXTISS8 na postura em pé e sentado, para fótons monenergéticos incidentes

em várias geometrias de irradiação.....................................................................................138

Tabela B.3: Diferença relativa percentual dos coeficientes de conversão de dose equivalente,

para diversos órgãos e geometrias de irradiação, entre os ambientes imersos em vácuo e em

ar, em que o simulador VOXTISS8 na postura em pé e sentado está

contido................................................................................................................................139

Tabela B.4: Diferença relativa percentual dos coeficientes de conversão de dose equivalente,

para diversos órgãos e geometrias de irradiação, entre as posturas em pé e sentada do

simulador VOXTISS8........................................................................................................148

Tabela C.1: Apresentação das incertezas associadas aos Coeficientes de Conversão de dose

equivalente de todos os órgãos do simulador na postura em pé e sentado em todas as

geometrias de irradiação. O número total de histórias utilizado foi de 100 milhões............154

Tabela C.2: Apresentação das incertezas associadas aos Coeficientes de Conversão de dose

efetiva de todos os órgãos do simulador na postura em pé e sentado em todas as geometrias

de irradiação. O número total de histórias utilizado foi de 100 milhões...............................163

Tabela C.3: Apresentação dos Coeficientes de Variação, CV, associadas aos Coeficientes

de Conversão de dose equivalente de todos os órgãos do simulador na postura em pé e

sentado em todas as geometrias de irradiação. O número total de histórias utilizado foi de

100 milhões.........................................................................................................................164

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1- INTRODUÇÃO 19

1.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 20

1.2 Objetivo Específico .................................................................................................... 21

CAPÍTULO 2 - ESTADO DA ARTE 22

CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 27

3.1 Interação do fóton com a matéria ................................................................................ 27

3.1.1 Espalhamento Coerente ........................................................................................ 28

3.1.2 Espalhamento Rayleigh ........................................................................................ 28

3.1.3 Efeito Compton .................................................................................................... 29

3.1.4 Efeito Fotoelétrico ................................................................................................ 33

3.1.5 Produção de Pares ................................................................................................ 34

3.2 Grandezas Dosimétricas ............................................................................................. 37

3.2.1 Fluência................................................................................................................ 37

3.2.2 Exposição ............................................................................................................. 38

3.2.3 Kerma e taza de Kerma ........................................................................................ 38

3.2.4 Dose Absorvida .................................................................................................... 41

3.2.5 Dose Equivalente.................................................................................................. 42

3.2.6 Fator de Peso da Radiação w ..................................................................................42

3.2.7 Dose Efetiva ......................................................................................................... 44

3.2.8 Fator de peso do Tecido w .................................................................................. 44

3.3 Coeficiente de Conversão de Dose normalizados por kerma no ar ............................. 45

3.4 Simuladores Antropomórficos de exposição ............................................................... 48

3.5 O método de Monte Carlo (MMC) ............................................................................. 51

3.5.1 Determinação de erros no MMC ........................................................................... 53

3.5.2 Incertezas assosciadas ao MMC............................................................................ 55

CAPÍTULO 4 – MATERIAIS E MÉTODOS 56

4.1 O Simulador antropomórfico VOXTISS8 ................................................................... 56

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Diego Castanon Galeano

4.2 Modificação do simulador VOXTISS8 para a postura sentada .................................... 59

4.3 O código Visual Monte Carlo (VMC)......................................................................... 62

4.3.1 Cálculo do coeficiente de conversão de dose equivalente normalizado por kerma no ar pelo código VMC ......................................................................................................... 64

4.3.2 Cálculo do coeficiente de conversão de dose efetiva normalizado por kerma no ar pelo código VMC............................................................................................................ .65

4.4 Geometria de Irradiação e simulação do problema ...................................................... 66

CAPÍTULO 5 - RESULTADOS E DISCUSSÃO 71

5.1 Comparação entre os valores dos coeficientes de conversão de dose equivalente por kerma no ar (H/Kar) do simulador antropomórfico VOXTISS8 com os resultados apresentados nas publicações 74 e 116 da ICRP ............................................................... 71

5.2 Comparação entre os valores dos Coeficientes de Conversão de dose equivalente (H/Kar) do simulador antropomórfico em cenários com ar e vácuo ............................................... 87

5.3 Comparação entre os valores dos Coeficientes de Conversão de dose equivalente (H/Kar) dos simulador antropomórfico na postura em pé e sentada ............................................... 89

5.3.1 Gônadas (Testículos) ............................................................................................ 90

5.3.2 Bexiga .................................................................................................................. 92

5.3.3 Cólon ................................................................................................................... 94

5.3.4 Pele ...................................................................................................................... 97

5.3.5 Músculo ............................................................................................................... 98

5.3.6 Superfície óssea .................................................................................................. 100

5.3.7 Medula óssea vermelha ...................................................................................... 102

5.4 Comparação entre os valores dos Coeficientes de Conversão de dose efetiva (H/Kar) do simulador antropomórfico na postura em pé e sentada .................................................... 105

CAPÍTULO 6 - CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS 108

6.1 Perspectivas futuras .................................................................................................. 109

REFERÊNCIAS 110

ANEXO A - GRÁFICOS 117

ANEXO B - TABELAS 128

ANEXO C - INCERTEZAS 152

ANEXO D - PRODUÇÃO CIENTÍFICA 173

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Diego Castanon Galeano

CAPÍTULO 1

Introdução

As publicações 60 e 103 da Comissão Internacional de Proteção Radiológica

(International Commission on Radiological Protection) (ICRP) (1991; 2007) estabelecem

limites para a exposição do público e de indivíduos ocupacionalmente expostos, a fim de

garantir segurança no uso das radiações ionizantes e proteger a população da exposição

excessiva. Entretanto, os limites de dose são estabelecidos em termos de grandezas de

proteção que não podem ser medidas diretamente no indivíduo exposto. Logo, é necessária

a utilização de coeficientes de conversão de doses (CCs) que relacionam grandezas de

proteção radiológica como dose equivalente (H) e dose efetiva (E), com grandezas físicas

como fluência (Ψ) e kerma no ar (Kar) (ICRP, 1996; ICRP, 2010; PATNI et al. 2010; SATO

et al. 1995; COPELAND et al. 2010; VEINOT e HERTEL, 2010; RUI et al. 2009).

Como a utilização de seres humanos na determinação de doses é difícil e não

recomendado, surgiu à necessidade de se desenvolver simuladores, físicos e computacionais,

que representassem da forma mais fiel possível, o corpo humano. Atualmente existem

basicamente quatro tipos de simuladores computacionais, os simuladores matemáticos,

simuladores voxels, simuladores NURBS e simuladores em MESH. Os simuladores

matemáticos são modelos construídos utilizando-se equações matemáticas para a

representação de diversos órgãos e tecidos do corpo humano. Estas equações descrevem

combinações e interseções de planos, cilindros circulares e elípticos, esferas, cones e toros.

Os simuladores em voxel são baseados em imagens reais obtidas pela varredura de pessoas

por tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (MRI), e processos ópticos

(KRAMER et al, 2003). Simuladores NURBS são criados a partir de uma superfície

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Capítulo 1 - Introdução 20

Diego Castanon Galeano

voxelizada e incorporados em uma ferramenta NURBS, amplamente utilizada em

computação gráfica 3D em filmes de animação, para suavização dos contornos dos órgãos

(LEE et al, 2007). Simuladores em MESH são simuladores em malhas criados a partir de

programas gráficos e depois voxelizados, representando as estruturas anatômicas do homem

com curvas mais suaves (CASSOLA et al, 2010A)

Códigos em que se baseiam no método de Monte Carlo (MC) são amplamente

utilizados e eficientes para simular o transporte de radiação e assim, estimar os coeficientes

de conversão de dose (CCs) em ambiente computacional (ICRP, 1996; ICRP, 2010;

YORIYAZ, 2009). No contexto do transporte de radiação, utilizam-se geradores de números

aleatórios e densidades de probabilidades adequadas para acompanhar a história da partícula,

ou seja, seguir a partícula desde a sua criação, contabilizando as suas perdas energéticas

através das suas interações, até chegar a sua aniquilação, onde ela deixa de existir.

Para que seja realizada uma estimativa de dose satisfatória, é necessário que

diferentes cenários de exposição sejam simulados, porém, na literatura, verificam-se muitos

trabalhos onde o objeto simulador se encontra somente na posição vertical (em pé), no

entanto, há poucos trabalhos onde o objeto simulador antropomórfico está na posição sentada

(OLSHER et al, 2005; CARVALHO JÚNIOR et al, 2009; 2010a; SAITO et al, 2010; SU et

al, 2011; CAVALCANTE, 2012). A postura sentada, por exemplo, poderia simular uma real

situação de exposição devido a acidentes nucleares e radiologicos.

1.1 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho é calcular os coeficientes de conversão (CCs) para dose

equivalente (H) e dose efetiva (E) normalizados pelo kerma no ar (Kar) (H/Kar e E/Kar,

respectivamente) para fótons monoenergéticos de energia 0,01 MeV até 2 MeV, utilizando

o código de transporte de radiação, Visual Monte Carlo (VMC) e o simulador

antropomórfico voxel masculino VOXTISS8 em diferentes posturas (em pé e sentado), nas

geometrias de irradiações: antero-posterior (AP), posterior-anterior (PA), lateral-esquerdo

(LLAT), lateral-direito (RLAT) e rotacional (ROT), conforme estabelecidos pela publicação

de nº 116 da ICRP (2010).

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Capítulo 1 - Introdução 21

Diego Castanon Galeano

1.2 Objetivos Específicos

Reconstrução e suavização do simulador VOXTISS8 para a postura sentada;

Acoplagem do simulador na postura em pé e sentada ao código VMC;

Cálculo dos coeficientes de conversão de dose equivalente (H) e dose efetiva (E)

normalizados pelo kerma no ar (Kar) (H/Kar e E/Kar, respectivamente), com energia de

fóton variando de 0,01 MeV até 2 MeV, com simulador imerso em vácuo e em ar;

Comparação dos CCs do simulador na postura em pé com resultados divulgados nas

publicações nº 74 e nº 116 da ICRP (1996; 2010);

Comparação dos resultados com simulador imerso em vácuo e em ar;

Comparação do CCs entre as duas posturas.

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Diego Castanon Galeano

CAPÍTULO 2

Estado da Arte

O simulador antropomórfico voxel VOXTISS8, na postura em pé, desenvolvido por

ZUBAL et al. (1994a, 1994b, 1995) foi criado a partir de dois simuladores anteriores,

VOXELMAN e MANTISSUE3-6.

O VOXELMAN foi desenvolvido a partir de 78 imagens de TC adquiridas do

pescoço até o meio da coxa de um homem adulto, com espessura de corte de 1 cm, 55

imagens de TC da cabeça e do pescoço com espessura de corte de 0,5 cm, e 124 imagens de

ressonância magnética de alta resolução com espessura de corte de 0,15 cm da cabeça, tórax,

abdômen e região pélvica de um paciente para diagnóstico de melanoma difuso. Sua altura

era de 175 cm e massa de 70 kg. Este simulador possui voxels de (4,0 x 4,0 x 4,0) mm3. Seus

dados foram a base para os simuladores antropomórficos sequentes desenvolvidos

(KRAMER et al., 2003).

STUCHLY (1996) segmentou braços e pernas ao tronco do simulador VOXELMAN

a partir de cortes transversais do Visible Man’s (SPITZER e WHITLOCK, 1998). Este

simulador foi chamado de MANTISSUE3-6 e foi modificado para que cada voxel possuísse

um volume de (3,6 x 3,6 x 3,6) mm3. No entanto, os braços do simulador MANTISSUE3-6

estão cruzados sobre o abdômen (KRAMER et al., 2003).

Por fim, SJOGREEN (1998) esticou os braços do MANTISSUE3-6 ao longo do

tronco do simulador. Esta versão do simulador foi chamada de VOXTISS8 e consiste de 40

órgãos e tecidos segmentados no tronco e 56 na cabeça. Os três simuladores citados são

apresentados na Figura 2.1.

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Capítulo 2 – Estado da Arte 23

Diego Castanon Galeano

Figura 2.1: Simuladores VOXELMAN, MANTISSUE3-6 e VOXTISS8. (ZUBAL et al., 1994a; 1994b; 1995).

Um simulador matemático representando um homem adulto foi colocado na postura

sentada por OLSHER et al. (2005), em um cenário de irradiação onde existia contaminação

de 60Co em locais com carros, cadeiras e outros móveis (Figura 2.2). Foram calculadas doses

de radiação principalmente nas gônadas.

Figura 2.2: Cenário de irradiação com contaminação de 60Co em carro e móveis, e simulador na postura sentado (OLSHER et al, 2005).

A maioria dos objetos simuladores antropomórficos voxel é baseada em dados de

ressonância magnética e tomografia computadorizada, procedimentos em que o paciente se

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Capítulo 2 – Estado da Arte 24

Diego Castanon Galeano

encontra na postura ereta enquanto as imagens são adquiridas. Tendo em vista essa limitação,

um simulador antropomórfico japonês na postura sentada foi desenvolvido (SAITO et al.,

2010), conforme mostra a Figura 2.3. Até o momento nenhum tipo de cálculo foi realizado

utilizando este simulador.

Figura 2.3: Simulador antropomórfico voxel japonês na postura sentada (SIATO et al, 2010).

A posição de dois simuladores voxel adultos, um do sexo masculino e outro do sexo

feminino, foi modificada por SU et al. (2011), que os colocou na postura sentada, e os

introduziu em um ambiente de exposição envolvendo contaminação de 137Cs no solo e um

cenário onde o indivíduo estava posicionado em um quarto acima da sala de exame na qual

se encontrava um PET (Tomografia de Exposição de Pósitrons) (Figura 2.4).

Figura 2.4: Cenário de irradiação em ambiente de exposição envolvendo contaminação de 137Cs (SU et al, 2011).

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Capítulo 2 – Estado da Arte 25

Diego Castanon Galeano

CARVALHO JÚNIOR et al. (2009; 2010a) elaboraram cenários de irradiação com

duplas de simuladores antropomórficos voxel, considerando os resíduos de tireoide como

órgão-fonte, assim como, utilizando parâmetros experimentais, elaboraram cenários de

irradiação acoplados ao método de Monte Carlo. Esses cenários são apresentados na Figura

2.5.

Figura 2.5: Cenário de irradiação em que aparecem: (a) Paciente feminino e um indivíduo do público feminino; (b) Paciente feminino e um indivíduo do público masculino (CARVALHO JÚNIOR et al, 2009; 2010a).

Novamente, CARVALHO JÚNIOR et al. (2011a) compararam as metodologias

utilizadas no processo de liberação de pacientes radioativos. Situações em procedimentos de

hemodinâmica também foram realizados por CARVALHO JÚNIOR et al (2010b; 2011b;

2012a; 2012b) (Figura 2.6). Entretanto, como os simuladores antropomórficos voxel

utilizados nesses estudos foram considerados na posição vertical (de pé), verificou-se que

em determinadas circunstâncias a estimativa de dose absorvida pelos órgãos pode ser

bastante prejudicada devido ao real processo de atenuação e espalhamento da radiação, como

por exemplo, em acidente com fontes radioativas em que um trabalhador desenvolve suas

funções na postura sentada. Sendo assim, CARVALHO JÚNIOR et al (2010c; 2011c;

2011d) começaram a modificar as posturas de simuladores antropomórficos com o intuito

de elaborar novos cenários.

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Capítulo 2 – Estado da Arte 26

Diego Castanon Galeano

Figura 2.6: Cenário de irradiação utilizando dupla de simuladores voxel empregado por CARVALHO JÚNIOR et al (2012a) em um procedimento de hemodinâmica.

CAVALCANTE et al. (2012) realizaram o cálculo de coeficientes de conversão de

dose para um simulador do sexo feminino na postura em pé e sentado com feixes de fótons

monoenergeticos e geometria de irradiação antero-posterior. Os resultados foram

comparados entre si e foram observadas diferenças significativas nos valores do CCs em

alguns órgãos, como a pele, músculo, superfície óssea, medula óssea vermelha, bexiga, útero

e ovário.

Vários documentos foram publicados fornecendo valores de coeficiente de

conversão, tanto para exposições externas, como para exposições internas (ICRP, 1996;

ICRP, 2010; ICRP, 1979; ICRP, 187; ICRP, 1992; ICRP, 1998), utilizando simuladores

matemáticos e simuladores voxel na postura em pé. Porém, não há registro na literatura de

cálculo de coeficientes de conversão para simuladores antropomórficos masculino na

postura sentada.

Figura 2.7: Simulador do sexo feminino na postura em pé (a) e sentado (b) com feixe de fótons monoenergético e geometria de irradiação antero-posterior. (Figura adaptada de CAVALCANTE et al, 2012).

Page 27: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Diego Castanon Galeano

CAPÍTULO 3

Fundamentação Teórica

Neste capítulo serão apresentadas as principais formas de interação do fóton com a matéria,

as grandezas associadas ao processo de deposição energética, os simuladores

antropomórficos virtuais e o método utilizado para simular o transporte da radiação na

matéria em âmbito computacional com suas devidas incertezas.

3.1 Interação do fóton com a matéria

O fóton é eletronicamente neutro, então pode percorrer um caminho extenso antes de

interagir com o átomo, quando comparado com as partículas carregadas. A distância que

um fóton irá percorrer em um dado material é determinada pela probabilidade estatística de

interação, a qual depende do material e da energia do fóton. Ao interagir, o fóton pode ser

absorvido, ocorrendo a deposição completa de sua energia, ou ser espalhado, alterando seu

sentido e sofrendo ou não perda de energia (TURNER, 2007; YOSHIMURA, 2009;

OKUNO e YOSHIMURA, 2010; BUSHONG, 2010).

Os principais mecanismos de interação em questão são o espalhamento coerente, o

espalhamento Rayleigh, o efeito fotoelétrico, o espalhamento Compton e a produção de

pares, os quais serão tratadas neste capítulo.

Page 28: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 28

Diego Castanon Galeano

3.1.1 Espalhamento Coerente

O espalhamento Coerente ou espalhamento Thompson tem uma maior densidade de

probabilidade de ocorrência com fótons de baixa energia (ℎ� ≪ , em que ℎ� é a energia

do fóton e a massa do elétron em repouso) e pode ser explicado pela teoria clássica

não-relativística de J. J. Thompson (TURNER, 2007). No espalhamento coerente, o fóton

incidente interage com um elétron fracamente ligado (quase livre) do átomo alvo, excitando-

o. O elétron oscila classicamente em resposta ao vetor de onda eletromagnética do fóton

incidente. Os elétrons excitados voltam ao seu estado inicial emitindo fótons da mesma

frequência do fóton incidente. Entretanto, a direção do fóton espalhado pode ser diferente

daquele incidente (POWSNER e POWSNER, 2006; BUSHONG, 2010; PODGORSAK,

2005).

O resultado final do espalhamento coerente é a mudança na direção do fóton sem

haver mudança na sua energia (TURNER, 2007). A seção de choque diferencial por unidade

de ângulo sólido para o espalhamento coerente, a partir das interações entre os campos

elétricos associado à radiação incidente e espalhado é dada pela equação 3.1 (JOHNS e

CUNNINGAHM, 1983):

���ℎ = � + (3.1)

onde ���ℎ é a seção de choque diferencial do espalhamento coerente, o raio clássico do

elétron (m) e o ângulo de espalhamento.

3.1.2 Espalhamento Rayleigh

O espalhamento Rayleigh tem maior probabilidade de ocorrer na interação de fótons

de baixa energia com átomos de alto número atômico. É um processo de interação no qual

fótons são espalhados por elétrons fortemente ligados (BUSHONG, 2010). Neste processo

não há ionização e, após a interação, os elétrons retornam ao seu estado energético inicial.

O átomo como um todo, recebe o momento transferido, mas sua energia de recuo é muito

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 29

Diego Castanon Galeano

pequena e um fóton é espalhado em um ângulo θ com a mesma energia do fóton incidente

(TURNER, 2007). Neste processo, os ângulos de espalhamento são normalmente muito

pequenos.

A seção de choque atômica para o espalhamento Rayleigh pode ser determinada pela

equação:

���� = � + [ , ] (3.2)

onde o raio clássico do elétron (m), o ângulo de espalhamento e , é chamado de

fator de forma atômica, em que, para valores pequenos de se aproxima de Z, e para valores

grandes de ele tende a zero.

3.1.3 Efeito Compton

No efeito Compton, a interação acontece entre o fóton incidente e o elétron orbital

fracamente ligado do material absorvedor, deixando o átomo ionizado. O fóton incidente

com comprimento de onda λ é então espalhado com comprimento de onda λ’ em um ângulo

θ em relação a sua direção inicial, como ilustrado na Figura 3.1 (TURNER, 2007;

POWSNER e POWSNER, 2006; KNOLL, 2000). Nessa interação o elétron ejetado é

chamado de elétron Compton. A energia do fóton espalhado é igual à diferença entre a

energia da radiação incidente e a energia do elétron Compton, visto que a energia de ligação

do elétron é relativamente pequena e pode ser negligenciada. (OKUNO et al, 2010;

YOSHIMURA, 2009; BUSHONG, 2010; POWSNER e POWSNER, 2006).

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 30

Diego Castanon Galeano

Figura 3.1: Processo de interação do fóton com camada eletrônica do átomo. (Figura adaptada de http://www.oocities.org/tomografiademadeira/interacao.html).

A expressão que relaciona a energia transferida e o ângulo de espalhamento pode ser

obtida aplicando simultaneamente a conservação de energia e momento das partículas

envolvidas neste processo (TURNER, 2007). A conservação total de energia na colisão exige

que: ℎ + ² = ℎ ′ + ′ (3.3)

em que ℎ é a energia do fóton incidente (eV), h é a constante de planck (4,135 x 10-15 eV·s),

a frequência da radiação incidente (s-1), ² é a energia do elétron em repouso, é a

massa de repouso do elétron (9,1083 x 10-31 kg), é a velocidade da luz no vácuo

(299.792.458 m·s-1), ℎ ′ é a energia do fóton espalhado após a interação (eV), ′ é a

frequência do fóton Compton (s-1) e ′ é a energia cinética do elétron (eV) após a interação.

A conservação do momento nas direções horizontal e vertical resulta nas equações

3.4 e 3.5: ℎ = ℎ ′ + ′ � (3.4)

ℎ ′ = ′ � (3.5)

onde ℎ

é o momento do fóton incidente, ℎ ′

é o momento do fóton espalhado, ′ é o

momento do elétron Compton (m·kg), é o ângulo (em graus) formado entre o fóton

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 31

Diego Castanon Galeano

espalhado e a direção inicial do fóton incidente, e � é o ângulo (em graus) do elétron

Compton e a direção inicial do fóton incidente.

O momento do elétron Compton é:

ℎ�′ ² = ′ + ² ² (3.6)

Aplicando a equação 3.6 em 3.3, resulta em:

ℎ�′ = ℎ+ ℎ� � − (3.7)

O ângulo do fóton espalhado pode variar de θ = 0 (espalhamento frontal) até θ = 180°

(retro-espalhado). Em um espalhamento de 0°, nenhuma energia é transferida. À medida que

o ângulo do fóton espalhado se aproxima de 180°, mais energia é transferida para o elétron

Compton até o máximo (em 180°), inferior à energia do fóton incidente, ou seja, o fóton não

transfere toda sua energia para o elétron Compton, mesmo que o ângulo de deflexão do fóton

espalhado seja de 180° (BUSHONG, 2010). A Figura 3.2 mostra a variação da energia e o

ângulo de espalhamento do elétron e do fóton depois de um espalhamento Compton, para

um fóton incidente de 500 keV.

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 32

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Figura 3.2: Variação da energia e ângulo de espalhamento do fóton e elétron depois de um espalhamento Compton para um fóton incidente de 500 keV. (adaptada de http://en.wikipedia.org/wiki/File:ComptonEnergy.jpg).

A formula de Klein-Nishina dá a distribuição angular dos fótons espalhados pelo efeito Compton:

�� = ′ ′ + ′ − (3.8)

onde �� é a seção de choque diferencial de espalhamento, é a constate elástica no

vácuo (8,98755×109 N·m2·C-2 ou = � ), a carga elétrica do elétron (-1,6022x10-19 C)

e é o quadrado da energia do elétron em repouso.

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 33

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3.1.4 Efeito Fotoelétrico

O efeito fotoelétrico se dá pela ejeção de um elétron como resultado da absorção do

fóton. Neste tipo de interação, o fóton incidente é totalmente absorvido por um elétron

fortemente ligado ao átomo (camada K ou L) e é ejetado com energia cinética � igual à

energia do fóton incidente menos a energia de ligação do elétron ao átomo (Eq. 3.9). O

elétron ejetado é chamado de fotoelétron (POWSNER e POWSNER, 2006; YOSHIMURA,

2009; OKUNO e YOSHIMURA, 2010; BUSHONG, 2010).

� = ℎ� − (3.9)

onde � é a energia cinética adquirida pelo fotoelétron, ℎ� é a energia do fóton incidente, e

é a energia de ligação do elétron ao átomo.

A probabilidade de ocorrer o efeito fotoelétrico, quando um fóton atinge um átomo,

é fortemente dependente do número atômico do material e da energia do fóton incidente.

Fótons com energias mais baixas, porém maiores que a energia de ligação do elétron ao

átomo, tem maior probabilidade de interagir com o material por meio do efeito fotoelétrico,

bem como quando a interação ocorre com materiais de número atômico alto (TURNER,

2007; YOSHIMURA, 2009; BUSHONG, 2010). Não há uma equação analítica simples para

absorção do fóton por efeito fotoelétrico, porém uma aproximação validade é dada pela

Equação 3.10. � = ℎ (3.10)

em que σfe é a probabilidade de ocorrer o efeito fotoelétrico na interação do fóton com a

matéria, é o número atômico do material (ou número atômico efetivo), e ℎ� é a energia do

fóton incidente, já definida anteriormente.

A Figura 3.3 mostra, esquematicamente, a interação de um fóton com um elétron

orbital da camada K de um átomo.

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 34

Diego Castanon Galeano

Figura 3.3: Interação fotoelétrica de um fóton com um elétron da camada K do átomo. (Figura adaptada de http://www.oocities.org/tomografiademadeira/interacao.html).

Ao ser arrancado pelo fóton, o fotoelétron deixa uma vacância na camada K ou L do

material, que é preenchida por um elétron livre do meio ou por um elétron das camadas

menos energéticas. Se a vacância ocorreu na camada K, é mais comum que um elétron da

camada L ou M ocupe essa vacância. Se a vacância ocorreu na camada L, é mais comum um

elétron da camada M ocupe essa vacância. Quando o elétron ocupa a vacância de uma

camada menos energética, um fóton de raio X é emitido, denominado raio X característico,

com energia igual à diferença das energias de ligação das camadas envolvidas. Esse fóton

de raio X característico geralmente é pouco penetrante, por conta de sua baixa energia. Outro

efeito também pode ocorrer quando um elétron de uma camada mais energética ocupa a

vacância da camada menos energética sem a emissão de um raio X. Essa energia adicional

pode ser transferida a um elétron, arrancando-o do átomo. Esse elétron é denominado elétron

Auger (POWSNER e POWSNER, 2006; TURNER, 2007; YOSHIMURA, 2009;

BUSHONG, 2010;).

3.1.5 Produção de Pares

Se o fóton incidente tem energia suficientemente grande para escapar da interação

com a nuvem eletrônica, ele pode interagir com o campo elétrico do núcleo atômico. Essa

interação com o fóton e o campo nuclear do átomo faz com que o fóton seja absorvido e sua

energia seja transformada em um elétron e um pósitron (elétron positivamente carregado)

(Figura 3.4). Esse processo é chamado de produção de pares.

Page 35: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 35

Diego Castanon Galeano

Figura 3.4: Representação da interação do fóton com o campo elétrico do núcleo gerando um par elétron-pósitron. (Figura adaptada de http://www.oocities.org/tomografiademadeira/interacao.html).

A energia do elétron e do pósitron será igual a 1/2 ℎ�, ou seja, cada um terá a metade

da energia do fóton incidente. A massa de repouso do elétron é de 0,511 MeV, portanto, a

energia do fóton incidente deve ser igual ou maior que 1,022 MeV para que ocorra a

produção de pares (TURNER, 2007; BUSHONG, 2010). O espectro de energia do par

elétron-pósitron é um espectro contínuo, já que sua energia pode variar de 0 a um máximo

de ℎ� − .

Esse fenômeno também pode ocorrer no campo de um elétron atômico, porém com

probabilidade consideravelmente pequena, também conhecida como produção de tripletos,

pois o elétron atômico também é ejetado, além da produção de pares (KNOLL, 2000;

POWSNER e POWSNER, 2006; TURNER, 2007; YOSHIMURA, 2009; BUSHONG,

2010;).

A probabilidade de ocorrência da produção de pares aumenta com o aumento da

energia do fóton incidente, e é diretamente proporcional ao quadrado do número atômico do

átomo absorvedor (TURNER, 2007; BUSHONG, 2010; KNOLL, 2000). Assim, a seção de

choque diferencial para a produção de pares é dada por:

� ��� = � � (3.11)

onde é o número atômico do material, é o raio clássico do elétron, a massa de repouso

do elétron, a velocidade da luz no vácuo e � é uma função complicada do momento,

energia e ângulo de projeção do pósitron e elétron.

Posteriormente, o pósitron se une com um elétron livre e ambas as massas são

aniquiladas e convertidas em energia de 1,022 MeV (que é a soma da massa de repouso do

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 36

Diego Castanon Galeano

pósitron e do elétron), enquanto que o elétron criado na produção de pares pode sofrer várias

interações, como perda de energia por meio de excitações, ionizações e preenchimento de

vacâncias de camadas atômicas (BUSHONG, 2010).

A probabilidade de ocorrência do espalhamento coerente, espalhamento Rayleigh,

interação Compton, fotoelétrico, e produção de pares dependem da energia do fóton

incidente e do número atômico do material absorvedor. Em linhas gerais, para fótons de

baixa energia predomina o efeito fotoelétrico, para energias intermediárias, o efeito Compton

predomina e a produção de pares para fótons com alta energia (POWSNER e POWSNER,

2006; BUSHONG, 2010;). A Figura 3.5 mostra a relação de predominância dos efeitos em

função do número atômico do material e da energia do fóton incidente.

Figura 3.5: Regiões de predominância dos efeitos fotoelétrico, Compton e produção de pares em função da energia do fóton e do número atômico do material. (Figura adaptada de POWSNER e POWSNER, 2006).

Page 37: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 37

Diego Castanon Galeano

3.2 Grandezas Dosimétricas 3.2.1 Fluência (�)

A fluência de partículas � é definida como sendo o número de partículas incidentes

em uma esfera de área transversal (ICRU, 2011). Assim:

� = (3.12)

onde, dN é número de partículas, e , é o elemento de área. Esta grandeza é expressa pelo

Sistema Internacional de Unidades (SI) em partículas·m-2.

A fluência de energia � é definida como sendo a energia incidente sobre uma esfera

de área transversal (ICRU, 2011). Assim:

� = (3.13)

onde é a energia incidente (J), e é o elemento de área. Esta grandeza é expressa pelo

Sistema Internacional de Unidades (SI) em J·m-2.

3.2.2 Exposição (X)

Esta grandeza está relacionada com a quantidade de energia transferida do feixe de

fótons para uma unidade de massa de ar. Em outras palavras, é o quociente do valor absoluto

de carga total de íons de um dado sinal ( ), produzidos no ar, quando todos os íons

liberados pelos fótons no ar, em uma massa , são completamente freados no ar (ICRU,

2011). Assim:

= (3.14)

onde é o valor absoluto da carga total de íons de um dado sinal produzido por fótons no

ar (C), e elemento de massa (kg)

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 38

Diego Castanon Galeano

A unidade para a exposição no Sistema Internacional é C·kg-1, no entanto, sua

unidade especial é o Roentgen (R), onde 1R = 2,58x10-4 C·kg-1.

A relação entre exposição e fluência para um espectro de fótons presente no ponto

de interesse é dada por:

= ∫ � ���= (3.14)

onde � é o coeficiente de absorção mássica da energia para o ar, é a carga do

elétron (1,602 x 10-19 C·elétron-1), é a energia média necessária para a formação de uma

par de íons no ar. Para fótons de raios gama ou X acima de alguns keV dessa energia é

considerada constante (33,97 eV). � é a fluência de fótons com energia .

A grandeza exposição foi criada para quantificar os efeitos da radiação sobre a

matéria, em que foi definida como quantidade de cargas criadas no ar devido a irradiação

com fótons. Entretanto, devido a necessidade de quantificar o efeito da radiação em outros

tipos de materiais diferentes do ar, criou-se o conceito de dose absorvida, onde considera

que a quantidade de ionizações produzidas é proporcional à energia depositada no meio.

3.2.3 Kerma e taxa de Kerma

O Kerma (Kinetic Energy Released in the Medium) é soma das energias cinéticas

iniciais de todas as partículas carregadas liberadas pelas partículas incidentes não carregadas

por unidade de massa de um determinado material (Eq. 3.16), ou seja, é a energia

transferida em um elemento de massa do material (ICRU, 2011):

� = �� (3.16)

em que � é o kerma (J·kg-1 ou Gy), é a energia cinética dos íons primários (J), e é

o elemento de massa (kg). O Kerma é expresso em J·kg-1 no Sistema Internacional (SI), mas

foi atribuído um nome especial para essa unidade, denominada gray (Gy).

Page 39: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 39

Diego Castanon Galeano

O kerma em um ponto P pode ser relacionado com a fluência de energia � pelo

coeficiente de transferência linear de energia por massa �� , , que é característico para

cada energia de fóton e o número atômico do material. Para feixes monoenergéticos esta

relação é dada por:

� = � �� , (3.17)

Para um espectro de energia de fótons variando de a � , no ponto de interesse,

a relação entre o kerma e a fluência de energia é dada por:

� = ∫ � �� ,�� (3.18)

Para relacionar as grandezas kerma, exposição e dose, entre si, deve-se considerar o

equilíbrio de partículas carregadas (EPC) no ponto de interesse. O EPC considera um volume

V de um material e um elemento de volume dV nele contido, tendo seus limites separados

dos limites de V por uma distância igual ou maior que a distância máxima de penetração das

partículas carregadas secundárias presentes ou produzidas. Diz-se que o EPC existe quando

cada partícula carregada de um determinado tipo e energia que deixa o elemento de volume

dV é substituída por outra partícula idêntica de mesma energia que entra. Assim, o meio deve

atender às seguintes condições: (a) a composição atômica do meio deve ser homogênea, (b)

a densidade do meio deve ser homogênea, (c) o campo de radiação indiretamente ionizante

uniforme, e (d) a ausência de campos magnéticos ou elétricos heterogêneos (CONTI, 1999).

O kerma também pode ser escrito em termos da fluência e do coeficiente de absorção

de massa-energia, ��, assim: � = � � , (3.19)

Por meio da Figura 3.6, é possível observar que o coeficiente de absorção massa-

energia para o tecido mole descresse com o crescimento da energia do fóton, devido à

diminuição da absorção por efeito fotoelétrico, ao passo que a absorção por efeito Compton

aumenta com o aumento da energia. Em torno de 0,100 MeV, a absorção por efeito Compton

domina o formato da curva. Após um máximo em 0,500 MeV, a curva volta a diminuir

Page 40: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 40

Diego Castanon Galeano

lentamente, indicando uma queda na probabilidade de absorção por efeito Compton, e acima

1,022 MeV, a produção de pares participa timidamente do mecanismo de absorção.

Figura 3.6: Coeficiente de absorção massa-energia para o tecido mole em função da energia do fóton. (VIEIRA,

2004).

Reescrevendo a equação 3.19 temos que:

� = � , (3.20)

em que a razão kerma-fluência, �

, pode ser considerado um coeficiente de conversão básico

entre uma quantidade dosimétrica e uma quantidade física.

Os detectores de radiação são calibrados em termos de uma quantidade dosimétrica,

geralmente kerma no ar. Para a medição de kerma no tecido mole, divide-se a razão kerma-

fluência do tecido mole pela razão kerma-fluência no ar, obtendo, assim, o coeficiente de

conversão de kerma no tecido mole por kerma no ar:

��� / ��� = ������ (3.21)

A Figura 3.7 mostra as razões kerma-fluência para o tecido mole, ���, e para o ar,

���,

em função da energia do fóton. Observa-se que até 0,07 MeV as curvas decrescem com o

aumento da energia do fóton, e, a partir daí, crescem novamente.

Page 41: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 41

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Figura 3.7: Razões kerma-fluência para tecido mole e ar. (VIEIRA, 2004).

A taxa de Kerma é a variação total do Kerma em um determinado intervalo de

tempo (Eq. 3.22) (ICRU, 2011). Logo:

� = � (3.22)

onde � é a taxa de kerma (J·kg-1·s-1 ou Gy·s-1), dK é o kerma total (J·kg-1 ou Gy), e é a

variação do tempo (s).

3.2.4 Dose Absorvida

Esta grandeza é definida como sendo a energia média depositada pela radiação

ionizante na matéria por unidade de massa (Eq. 3.23) (ICRU, 2011). Dessa forma:

= (3.23)

onde D é a dose absorvida (J·kg-1 ou Gy), é a energia média depositada na matéria (J), e

dm é o elemento de massa (kg). Assim como o kerma, a dose absorvida é expressa em J·kg-

1 no Sistema Internacional, mas foi atribuído um nome especial para essa unidade,

denominado gray (Gy).

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 42

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3.2.5 Dose Equivalente

A dose equivalente leva em conta não só a absorção da radiação, considera também

a toxidade da radiação para um determinado órgão ou tecido. Quanto maior a taxa de

transferência linear de energia, maior a eficiência da radiação de produzir danos. Dessa

forma, a dose equivalente é a quantidade de dose média absorvida por um determinado órgão

ou tecido em função do tipo de radiação a qual o órgão ou tecido foi exposto (ICRP, 1991).

Assim:

� = ∙ , (3.24)

onde � é a dose equivalente (J·kg-1 ou Sv), é o fator de ponderação da radiação R

(adimensional), e , a dose média absorvida (J·kg-1 ou Gy) no órgão ou tecido, T, por

uma radiação, R. A dose equivalente é expressa em J·kg-1 no Sistema Internacional (SI), mas

foi atribuído um nome especial para essa unidade, denominada sievert (Sv).

3.2.6 Fator de Peso da Radiação ��

A dose absorvida não é suficiente para avaliar o dano causado pela exposição às

radiações ionizantes. Portanto, a fim de estabelecer uma relação entre grandezas de dose

usadas na proteção radiológica e os efeitos estocásticos, foram criados e recomendados pela

ICRP dois tipos de fatores de ponderação, tendo como base uma vasta quantidade de dados

experimentais e estudos epidemiológicos (LOPES, 2008; CORDEIRO, 2009).

O fator de peso da radiação, , é baseado em uma avaliação da eficácia biológica

(Relative Biological Effectiveness -RBE), dos diferentes tipos de radiação, no que diz

respeito aos efeitos estocásticos. O RBE é dado pela razão entre as doses absorvidas de dois

tipos de radiação que produzem o mesmo efeito biológico em condições de irradiação

idênticas, ou seja, é o valor de dose da radiação de referência (geralmente da baixa

transferência linear de energia, LET, como fótons) dividido pelo correspondente valor de

dose da radiação a ser considerada (ICRP, 1996; LOPES, 2008; CORDEIRO, 2009).

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 43

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Os valores de foram especificados na publicação 60 da ICRP (1991) e atualizados

na publicação 103 da ICRP (2007). As Tabelas 3.1 e 3.2 apresentam os valores de

contidos nas publicações 60 e 103 da ICRP, respectivamente.

Tabela 3.1: Fatores de peso da radiação recomentados pela publicação nº 60 da ICRP (1991).

Tipo de radiação e intervalo de energia Fator de peso da

radiação,

Fótons, todas as energias

1 Elétrons, todas as energias 1 Nêutrons, energia < 10 keV 5

> 10 keV a 100 keV 10 > 100 keV a 2 MeV 20 > 2 MeV a 20 MeV 10 > 20 MeV 5

Prótons, (não de recuo), energia > 2 MeV 5 Partículas alfa, fragmentos de fissão e núcleos pesados 20

Tabela 3.2: Fator de peso da radiação recomendados pela publicação nº 103 da ICRP (2007).

Tipo de radiação e intervalo de energia Fator de peso da radiação,

Fótons, todas as energias

1

Elétrons e muons, todas as energias 1

Prótons e pions carregados 2 Partículas alfa, fragmentos de fissão e núcleos pesados 20

Nêutrons

Função continua de energia dos nêutrons

O fator de peso da radiação para nêutrons recomendados pela publicação 103 da

ICRP (2007) é uma função continua de energia, como apresentado na equação 3.25.

= ,5 + , −[ ]6 , para < MeV = 5, + , −[ ]6 , para ≤ ≤ 5 MeV (3.25) = ,5 + , 5 −[ , ]6 , para > 5 MeV

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 44

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3.2.7 Dose Efetiva

A dose efetiva é a soma, sobre todos os órgãos e tecidos, do produto da dose

equivalente por um fator de ponderação referente a cada tecido ou órgão (ICRP, 1991).

= ∑ � (3.26)

onde é a dose efetiva (J·kg-1 ou Sv), é o fator de ponderação referente a cada tecido ou

órgão (adimensional), e � é a dose equivalente (J·kg-1 ou Sv).

O fator de ponderação está relacionado com a contribuição relativa de cada órgão

ou tecido para o detrimento total causado pelos danos da radiação em uma irradiação

uniforme de corpo inteiro.

3.2.8 Fator de peso do Tecido (��)

O fator de peso do tecido é baseado em coeficientes de riscos nominais ajustados

pelos danos causados por efeitos estocásticos. Estes coeficientes são calculados através da

média da estimativa da radiação associada ao tempo de vida para a incidência de câncer de

um composto populacional de números iguais de homens e mulheres. O detrimento é

modelado em função do número de vidas perdidas, letalidade e redução da qualidade de vida.

Os parâmetros nos modelos de risco são estimados usando dados de incidência de câncer

nos sobreviventes japoneses da bomba atômica, com algumas exceções. O valor do fator de

peso de cada órgão ou tecido considera uma média de resultados entre homens e mulheres,

e a soma de seus valores é igual a 1, para que a distribuição de dose uniforme sobre todo o

corpo resulte numa dose efetiva numericamente igual à dose equivalente em cada órgão ou

tecido do corpo (LOPES, 2008; CORDEIRO, 2009).

O fator de peso do tecido é multiplicado pela dose equivalente (Eq. 3.24) para

considerar a radiossensibilidade relativa de cada órgão e tecido do corpo humano com

relação à radiação em relação ao detrimento provocado pelos efeitos estocásticos da radiação

(ICRP, 1996; LOPES, 2008; CORDEIRO, 2009).

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 45

Diego Castanon Galeano

Os fatores de peso para cada órgão ou tecido foram recomendados pela publicação

60 da ICRP (1991) e posteriormente atualizados na publicação 103 (ICRP 2007). As tabelas

3.3 e 3.4 apresentam os valores desses fatores de ponderação.

Tabela 3.3: Fatores de peso do tecido recomendadas pela publicação nº 60 da ICRP (1991).

Órgão ou Tecido Fator de peso do órgão ou tecido (wT)

ΣwT

Gônadas 0,2 0,2

Medula óssea, cólon, pulmão, estômago 0,12 0,48 Bexiga, mamas, fígado, esôfago, tiroide 0,05 0,25 Pele, superfície óssea 0,01 0,02

Restantes* 0,05 0,05 * Os órgãos restantes são compostos por: cérebro, intestino grosso superior, intestino delgado, rim, músculo, pâncreas, baço, timo e útero.

Tabela 3.4: Fator de peso do tecido recomendados pela publicação nº 103 da ICRP (2007).

Órgão ou Tecido Fator de peso do órgão ou tecido (wT) ΣwT

Gônadas 0,08 0,08 Medula óssea (vermelha), cólon, pulmão, estomago, seios, restantes*

0,12 0,72

Bexiga, esôfago, fígado, tireoide 0,04 0,16 Superfície óssea, cérebro, glândula salivares, pele

0,01 0,04

* Os órgãos restantes são compostos por: adrenais, região extratorácica, vesícula biliar, coração, rins, nódulos linfáticos, musculo, mucosa oral, pâncreas, próstata, intestino delgado, baço, tiroide, útero.

3.3 Coeficientes de conversão de dose normalizados por kerma no ar (CCs)

Os limites de dose recomentados pelas publicações 60 e 103 da ICRP (1991, 2007)

são estabelecidos em termos de grandezas de proteção, as quais não são diretamente

mensuráveis. Então, se faz necessário o cálculo dos coeficientes de conversão (CCs), que

relacionam grandezas de proteção com grandezas físicas, como kerma no ar ou fluência.

Assim é possível estimar a dose recebida por um indivíduo exposto em diversos cenários de

irradiação.

O coeficiente de conversão de dose equivalente normalizado por kerma no ar é obtido

através da razão entre a dose equivalente recebida pelo indivíduo, geralmente representado

Page 46: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 46

Diego Castanon Galeano

por um simulador antropomórfico, e o kerma no ar. Para exposição a fótons, a dose

equivalente pode ser considerada numericamente igual à dose absorvida por um órgão ou

tecido, pois o fator de ponderação da radiação é igual a 1. A Figura 3.8 apresenta os

coeficientes de conversão para dose equivalente normalizado por kerma no ar.

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

Do

se

eq

uiv

ale

nte

po

r ke

rma

no

ar

(Sv/G

y)

Energia (keV)

AP

PA

Coeficiente de conversão para o Cólon

Figura 3.8: Coeficiente de conversão para dose equivalente para o Cólon com energias de fótons de 0,01 MeV à 2 MeV e geometrias de irradiação AP e PA, do simulador de referência da ICRP. (ICRP, 2010).

As curvas dos CCs possuem um formato característico, pois seus valores crescem

exponencialmente até um máximo que ocorre entre 0,08 MeV e 0,1 MeV, e caem até valores

próximo a 1 em altas energias. A deposição energética no tecido mole, cujo número atômico

efetivo é de aproximadamente 7,4, é dominada por efeito fotoelétrico em energias abaixo de

0,03 MeV, e por efeito Compton em energias de fóton entre 0,03 MeV e 25 MeV, assim, os

valores nos CCs são devidos principalmente ao efeito Compton. Em geral o valor máximo

do CC´s ocorre em 0,08 MeV para órgãos superficiais, e em 0,1 MeV para órgãos mais

profundos, principalmente nas geometrias de irradiação AP e PA. Esse pico é chamado de

pico de retroespalhamento (ICRP,1996). Este fato pode ser observado na Figura 3.8, onde o

pico de retroespalhamento ocorre 0,08 MeV na geometria de irradiação AP, porque o cólon

é um órgão considerado superficial, pois está mais próximo da região anterior do corpo. Já

na geometria de irradiação PA, o cólon passa a ser um órgão profundo, tendo seu pico

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 47

Diego Castanon Galeano

ocorrendo em 0,1 MeV. Isso ocorre porque os maiores ângulos de espalhamento dos fótons

devido à interação por efeito Compton ocorrem nessa faixa de energia. Assim, ao interagir

com um órgão mais profundo, o fóton é retroespalhado e deposita sua energia em órgãos

superficiais, contribuindo para uma dose maior nessa faixa de energia. Para as geometrias

laterais, este pico é menos evidente, pois os órgãos estão aproximadamente equidistantes da

região central do corpo. Ao chegar ao valor máximo, os valores dos CCs tendem a 1, pois

fótons de alta energia possuem um alto poder de penetração, tornando a deposição energética

no tecido semelhante ao valor do kerma no ar (ICRP, 1996).

A Figura 3.9 apresenta a dependência angular dos valores dos CCs de dose efetiva

para fótons de energia de 0,045 MeV, 0,090 MeV e 1,25 MeV, e fonte rotacionando o

simulador, conforme a publicação 74 da ICRP (1996). É possível observar que os CCs são

maiores para os ângulos anteriores e posteriores, e diminuem a medida que o ângulo aumenta

em direção as posições laterais. Devido a não simetria dos órgãos em relação a linha sagital

do corpo, os valores do CCs são maiores no lado esquerdo do que no lado direito.

Figura 3.9: Variação angular dos CCs de dose efetiva. (ICRP, 1996).

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 48

Diego Castanon Galeano

3.4 Simuladores antropomórficos computacionais de exposição

Uma das formas de estimar a dose no corpo humano é através da construção de

simuladores físicos, em que se utilizam materiais equivalentes ao tecido do corpo humano e

dosímetros posicionados estrategicamente em regiões centrais dos órgãos. Porém, este é um

procedimento limitado, pois não oferece a dose média recebida por um órgão ou tecido, por

exemplo. Entretanto, essa estimativa pode ser feita através dos simuladores antropomórficos

computacionais de exposição, que representam da forma mais fiel possível a estrutura

anatômica do corpo humano. Tais simuladores, quando acoplados a códigos de transporte

de radiação, podem fornecer com melhor exatidão as doses médias recebidas em órgãos e

tecidos dos simuladores em diferentes cenários de exposição.

Atualmente, existem quatro tipos de simuladores antropomórficos que são

introduzidos em códigos de transporte de radiação para a estimativa dos coeficientes de

conversão para diversos cenários de exposição, são eles: matemático, voxel, NURBS, e

MESH.

Os simuladores matemáticos são modelos construídos utilizando equações

matemáticas para representar diversos órgãos e tecidos do corpo humano. Estas equações

descrevem combinações e interseções de planos, cilindros circulares e elípticos, esferas,

cones e toros. O conceito dos simuladores matemáticos foi introduzido por FISHER et al.

(1967; 1968), que construíram um simulador adulto masculino, mas que continha ovários e

útero (KRAMER et al., 2003). Durante a elaboração da publicação 23 da ICRP (1975), o

simulador matemático foi aperfeiçoado por SNYDER et al. (1974; 1978) e ficou conhecido

como MIRD5 (Medical Internal Radiation Dose Committee, pamphlet nº 5). Desde então, o

MIRD5 sofreu várias mudanças e aperfeiçoamentos.

KRAMER et al. (1982) desenvolveram versões masculina e feminina do MIRD5,

conhecidas como ADAM e EVA, cujos órgãos e tecidos estão de acordo com os dados do

Homem de Referência da publicação 23 da ICRP (1975). A Figura 3.10 apresenta os

simuladores matemáticos ADAM e EVA.

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 49

Diego Castanon Galeano

Figura 3.10: Simuladores antropomórficos matemáticos ADAM e EVA, desenvolvidos por Kramer et al (1982). (KRAMER et al., 2003).

Os simuladores voxel (volume elements) são baseados em imagens de tomografia

computadoriza (TC) e ressonância magnética (MRI) obtidas de uma pessoa real, e, por isso,

representam mais fielmente a estrutura anatômica do corpo humano quando comparado com

os simuladores matemáticos. Este tipo de simulador é construído a partir da voxelização e

superposição das imagens segmentadas por TC ou MRI, como mostra a Figura 3.11. As

imagens segmentadas são transformadas em uma matriz de voxel, em que cada voxel

representa uma parcela do órgão ou tecido. Os diversos órgãos são segmentados de acordo

com os diferentes níveis de densidade, que são retratados pela imagem da TC em diferentes

tons de cinza (KRAMER et al., 2003; CARVALHO JÚNIOR, 2007).

Figura 3.11: Processo de construção de um simulador voxel. (CARVALHO JÚNIOR, 2007).

Page 50: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 50

Diego Castanon Galeano

Os simuladores voxel foram introduzidos por GIBBS et al. (1984) e WILLIAMS et

al. (1986), independentemente. VIET et al. (1989) construiram 2 modelos baseados em

imagens de TC de duas crianças, uma de 8 semanas e outra de 7 anos. ZUBAL et al. (1994a,

1994b, 1995) construíram um modelo de cabeça até a metade da coxa conhecido como

VOXELMAN, com dados de imagens de TC e MRI, que posteriormente foi modificado por

SPITZER et al. (1998) introduzindo pernas e braços ao VOXELMAN, passando a se chamar

MANTISSUE3-6. SJOGREEN (1998) estendeu os braços do MANTISSUE3-6 ao longo do

tronco, e então este simulador passou a ser conhecido como VOXTISS8. Este é o modelo

utilizado neste trabalho.

Os simuladores NURBS (Non Uniform Rational Basis Spline), ou híbridos, são

criados a partir de uma superfície voxelizada e incorporados em uma ferramenta NURBS,

amplamente utilizada em computação gráfica 3D em filmes de animação (LEE et al., 2007).

Os simuladores antropomórficos em superfície NURBS também são chamados de híbridos,

pois reúnem a flexibilidade dos objetos simuladores antropomórficos matemáticos e o

realismo anatômico dos objetos simuladores antropomórficos em voxel. A Figura 3.12

mostra a diferença do trato alimentar entre os três tipos de objetos simuladores citados.

Figura 3.12: Representação dos órgãos do trato alimentar em um (a) simulador antropomórfico matemático, (b) simulador antropomórfico voxel, e (c) simulador antropomórfico em superfície NURBS (LEE, 2007).

Simuladores em MESH são aqueles criados a partir de programas gráficos e depois

voxelizados, representando as estruturas anatômicas do homem com curvas mais suaves. A

Figura 3.13 apresenta os simuladores MAX_AA e FAXX_AA em superfície mesh e suas

versões voxelizadas (CASSOLA et al., 2010a).

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Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 51

Diego Castanon Galeano

Dois importantes simuladores criados a partir de superfície mesh são os MASH e

FASH, desenvolvidos por CASSOLA et al. (2010b), sendo esses simuladores adultos do

sexo masculino e feminino.

Figura 3.13: Representação em superfície mesh e voxelizado dos simuladores MAXX_AA e FAX_AA. (CASSOLA et al., 2010a).

3.5 O Método de Monte Carlo (MMC)

O método de Monte Carlo (MMC) surgiu em 1949 com o artigo The Monte Carlo

method de autoria de Metropolis, N. e Ulam, S. (METROPOLIS e ULAM, 1949).

Entretanto, um dos problemas mais antigos documentados envolvendo amostragens

aleatórias é o da agulha de Buffon. George-Louis Leclerc, conde de Buffon, estava

interessado na probabilidade de que, ao soltar uma agulha de comprimento d sobre uma

superfície plana cortada por linhas retas paralelas entre si, separadas por uma distância l, a

agulha interceptasse alguma das linhas cortadas (BUFFON, 1977).

O MMC é um método numérico de soluções de problemas físicos ou matemáticos

pela simulação de números aleatórios. De acordo com LOUREIRO (2002), os principais

componentes do algoritmo que envolve o MMC para soluções de problemas são:

Distribuição de probabilidade: O sistema físico (ou matemático) estudado pode ser

descrito por uma ou mais distribuições de probabilidade.

Page 52: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 52

Diego Castanon Galeano

Gerador de números aleatórios: É necessária uma fonte rápida e confiável de

geradores de números aleatórios independentes e uniformemente distribuídos no

intervalo de (0, 1), pois o método baseia-se na aleatoriedade dos processos.

Marcação ou contagem: Os resultados de cada simulação devem ser acumulados. Os

contadores são utilizados para acumular o número de tentativas e sucessos durante

as simulações.

Apesar da natureza estocástica do MMC, o mesmo permite resolver problemas que

não tenha natureza estocástica. Segundo Yoriyaz (2009), até 2009 havia quase 23 mil

publicações utilizando o MMC em soluções de problemas nas diversas áreas do

conhecimento.

Na interação, das possibilidades de interação de um fóton com a matéria, o fóton

pode atravessar o material (a), ser absorvido (b) ou ser refletido pelo material (c), podendo

haver ganho de partículas durante tais processos de interação. A Figura 3.14 traz uma

representação esquemática simples desta interação.

Figura 3.14: Possíveis caminhos de interação da radiação com a matéria. Na interação, o fóton pode (a) atravessar o material, (b) ser absorvido pelo material e (c) ser refletido pelo material.

A probabilidade de ocorrência de uma interação da partícula com o material entre o

intervalo de distância x e x+ dx segue uma distribuição de Poisson, dada por:

= − ∑ �� ∑ (3.27)

onde ∑ é a probabilidade de interação da partícula por unidade de distância.

Page 53: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 53

Diego Castanon Galeano

Existe uma variável x para cada número aleatório distribuído uniformemente entre o

intervalo (0, 1) em que a função de distribuição acumulada obedece a seguinte relação:

= ∫� (3.28)

Fazendo 3.27 em 3.28 e efetuando a integração, temos que:

= − − ∑ �� (3.29)

ou

= − −∑� (3.30)

− também é distribuído uniformemente entre o intervalo (0, 1), então seu valor

é igual a , assim:

= −∑� (3.31)

Por fim, a distância entre interações, s, é derivada através da equação (3.32).

= − ∑� (3.32)

Assim, o MMC pode simular problemas de transporte de partículas em qualquer meio

material e a precisão dos resultados dependem da proximidade das teorias físicas de

interação com a realidade, e do número de histórias executadas. Entende-se por história o

acompanhamento da partícula desde sua criação até o término de sua interação.

3.5.1 Determinação de erros no MMC

A média de várias histórias executadas durante a simulação apresenta o resultado do

cálculo a que se pretende resolver utilizando o MMC (CARVALHO JÚNIOR, 2007). O

valor médio, ou esperança, de uma variável x com função de probabilidade p(x) é dada por:

= ∫ ∙ (3.33)

Page 54: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 54

Diego Castanon Galeano

em que e não são conhecidos exatamente, porém, a média, , pode ser estimada

através do MMC por meio da equação 3.34.

= ∑ ��= (3.34)

onde � é o valor de x correspondente à história da partícula i, e N é o número total de

histórias, ou seja, o número total de partículas. A variância, � da variável x pode ser

estimada por: � = − ∑ � − �= (3.35)

Para um número grande de N, a variância da distribuição de média pode ser

calculada pela equação 3.36. �� = �√ (3.36)

Para reduzir o valor de �� é necessário executar quatro vezes o número de histórias,

pois é um problema intrínseco ao MMC (CARVALHO JÚNIOR, 2007). Utilizando o

Teorema do Limite Central, quando N >> 1:

i. − �� < < + ��, quando o intervalo de confiança é de 68 %;

ii. − �� < < + ��, quando o intervalo de confiança é de 95 %;

iii. − �� < < + ��, quando o intervalo de confiança é de 99,7 %.

Para se calcular o desvio padrão da grandeza dose absorvida em cada órgão, ,

utilizamos a equação 3.37.

= ∑ �− �= − (3.37)

onde N é o número de historias, � é a dose absorvida pelo i-ésimo fóton e é a dose

absorvida média depositada em cada órgão. Com o desvio padrão, calcula-se o coeficiente

de variação (CV):

Page 55: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 3 – Fundamentação Teórica 55

Diego Castanon Galeano

= (3.38)

A Tabela 3.5 apresenta uma forma, fornecida por BRIESMEISTER (1986), de

verificar a confiabilidade dos cálculos do transporte de radiação utilizando o MMC.

Tabela 3.5: Coeficientes de variação (CV) fornecidos por BRIESMEISTER (1986).

Valores de CV Classificação da grandeza calculada

0,5 a 1 Descartável 0,2 a 0,5 Pouco confiável 0,1 a 0,2 Questionável

< 0,1 Geralmente digna de confiança, exceto para detectores pontuais

< 0,05 Geralmente digna de confiança

3.5.2 Incertezas associadas ao MMC

Para avaliar as incertezas associadas aos resultados obtidos é necessário realizar uma

análise estatística por meio da equação 3.36, pois este trabalho é realizado em ambiente

computacional e a metodologia para se avaliar a incerteza é semelhante à metodologia

aplicada em uma medição experimental.

Verificou-se que as incertezas presentes são definidas como “Tipo A”, descrito mais

detalhadamente no Anexo C. Para avaliar a incerteza do “Tipo A”, uma grandeza é

mensurada várias vezes e se resolve a equação C.2. Entretanto, os cenários em uma

simulação computacional são sempre estáticos e a única forma de se aplicar este mesmo

método é modificando o caminho da radiação por meio do fornecimento de diferentes

sementes para o gerador de número aleatório. Assim, o valor da dose equivalente foi

calculado 5 vezes para 100, 90, 80, 70 e 60 milhões de histórias e foi obtida a incerteza

resolvendo a equação C.2, apresentado no anexo C.

Page 56: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Diego Castanon Galeano

CAPÍTULO 4

Materiais e Métodos

4.1 O simulador antropomórfico VOXTISS8

O simulador antropomórfico voxel VOXTISS8 desenvolvido por ZUBAL et al.

(1994a, 1994b, 1995) foi criado a partir de dois simuladores anteriores, VOXELMAN e

MANTISSUE3-6.

O simulador representa um homem adulto na postura ereta com altura de 1,75 m e

massa de 70 kg, no entanto, sua massa total é de 81,728 kg. Isso porque, embora os dados

para segmentação do tronco do simulador sejam de um homem com altura de 1,75 m e massa

de 70 kg, os braços e pernas foram segmentados com base em dados anatômicos de um

homem adulto com altura de 1,86 m e 104 kg.

O simulador voxel VOXTISS8 utilizado neste trabalho sofreu algumas modificações

para suavizações de alguns órgãos e tecidos, mas, em essência, possui características

semelhantes daquele modificado por SJOGREEN (1998).

Na postura em pé, o simulador possui 488 imagens segmentadas de todo o corpo, em

que cada imagem é composta por uma matriz de 192 x 96 voxels (Figura 4.1 e 4.2). Já na

postura sentada, o simulador possui 368 imagens segmentadas de todo o corpo, com cada

imagem sendo composta por uma matriz de 192 x 239 voxels (Figura 4.3 e 4.4). Cada voxel

possui um volume de (3,6 x 3,6 x 3,6) mm3 em ambas as posturas.

Page 57: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capitulo 4 – Materiais e Métodos 57

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Figura 4.1: Visão: (a) frontal, (b) sagital e (c) transverso do simulador VOXTISS8 na postura em pé no código Visual Monte Carlo.

Figura 4.2: Visualização tridimensional do simulador VOXTISS8 na postura em pé.

Page 58: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capitulo 4 – Materiais e Métodos 58

Diego Castanon Galeano

Figura 4.3: Visão: (a) frontal, (b) sagital e (c) transverso do simulador VOXTISS8 na postura em sentada no código Visual Monte Carlo.

Figura 4.4: Visualização tridimensional do simulador VOXTISS8 na postura sentada.

A Tabela 4.1 apresenta às características dos principais órgãos e tecidos para ambas

as posturas do simulador VOXTISS8 utilizado neste trabalho.

Page 59: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capitulo 4 – Materiais e Métodos 59

Diego Castanon Galeano

Tabela 4.1: nº de Voxel, densidade e massa (g) dos órgãos do simulador VOXTISS8 utilizado neste trabalho.

Órgão nº de Voxels Densidade do

Órgão* (g·cm-3) Massa (g)

Gordura 325767 0,95 14439,04

Adrenais 62 1,03 2,98 Bexiga 3147 1,03 151,23

Esqueleto 139072 1,92 12458,00 Cérebro 35633 1,05 1745,62

Cólon 18284 1,04 887,18 Lente dos Olhos 109 1,00 16,80

Rins 7618 1,05 373,20 Fígado 29277 1,05 1434,25

Pulmões 62364 0,38 1111,49 Músculo 748881 1,05 36686,78

Esôfago 642 1,03 30,85 Pâncreas 792 1,05 38,80

Medula Óssea 29697 0,98 1357,83 Intestino Delgado 26447 1,04 1283,27

Pele 128790 1,09 6549,62 Baço 5568 1,04 270,17

Estômago 5133 1,04 249,06 Testículos 1479 1,04 71,76

Tireoide 105 1,04 5,09 *As densidades utilizadas neste simulador foram as mesmas recomendadas pela ICRP 110 (2007).

4.2 Modificação do simulador VOXTISS8 para a postura sentada

Para fazer a mudança na postura do simulador, o mesmo foi dividido em 3 regiões:

região I, que é a região inferior da perna, composta pelas fatias (slices) de 1 à 129; região II,

que é a região da coxa, composto pelas fatias 130 à 231; e região III, que é a região do tronco

e cabeça, composto pelas fatias 232 à 488. Essas regiões são representadas na Figura 4.5.

Page 60: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capitulo 4 – Materiais e Métodos 60

Diego Castanon Galeano

Figura 4.5: Divisão do simulador em regiões, em que: região I é a parte inferior da perna; região II é a região da coxa; e região III a região do tronco e cabeça do simulador.

As matrizes que constituem as fatias da região II foram rotacionadas do eixo (x,y)

para o eixo (y,z), deixando, então, a região da coxa na posição horizontal. A região I foi

afastada 36,36 cm da região III, e colocado a região II rotacionada entre as regiões I e III,

como ilustrado na Figura 4.6. Desta forma, o simulador ficou disposto na postura sentada,

no entanto, foi necessária a reconstrução do joelho e do quadril do simulador, pois, durante

esse processo de mudança de postura, alguns voxels são perdidos e a região do joelho e do

quadril apresentam formas quadradas e sobreposição de tecidos.

Figura 4.6: Ilustração do processo de mudança de postura do simulador por meio da rotação da região da coxa do simulador.

Page 61: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capitulo 4 – Materiais e Métodos 61

Diego Castanon Galeano

Para isso, foi utilizado o software Scion Image© para manipulação, importação e

visualização de cada fatia do simulador, permitindo a modificação de cada elemento da

matriz importada em código ASCII. A Figura 4.7 mostra algumas fatias do simulador na

postura sentada antes da reconstrução dos joelhos e do quadril, que foram importadas para o

software Scion Image©.

Figura 4.7: Imagens transversais (slice) do simulador VOXTISS8 na postura sentada antes da reconstrução dos joelhos e quadril, no ambiente do software Scion Image©.

Nota-se, por meio da Figura 4.7, que, após a mudança de postura, o simulador

assumiu formas quadradas nas extremidades inferior do quadril (slices 111 a 119) e superior

dos joelhos (slices 119 a 125), bem como a existência de pele, músculo e osso em locais

onde não deveria haver esses órgãos (slices 119 a 125). Então, foi realizada a reconstrução

e suavização dessas estruturas anatômicas tendo como base enciclopédias anatômicas e

imagens do banco de dados do Homem Virtual (SPITZER e WHITLOCK, 1998). A Figura

4.8 mostra alguns slices do simulador na postura sentada após a reconstrução dos joelhos e

quadril.

Page 62: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capitulo 4 – Materiais e Métodos 62

Diego Castanon Galeano

Figura 4.8: Imagens transversais (slice) do simulador VOXTISS8 na postura sentada depois da reconstrução e suavização dos joelhos e quadril, no ambiente do software Scion Image©.

Após a mudança do simulador VOXTISS8 para a postura sentada, o simulador

passou a ter 368 imagens (slices), sendo cada imagem é composta por uma matriz de 192 x

239 voxels. Cada voxel permaneceu com volume de (3,6 x 3,6 x 3,6) cm3. As características

dos órgãos que compõem o simulador permaneceram iguais ao simulador na postura em pé,

e estão apresentadas na Tabela 4.1 do tópico 4.1.

4.3 O código Visual Monte Carlo (VMC)

Os cenários de irradiação foram implementados no código Visual Monte Carlo

(VMC) (HUNT et al., 2000; 2004). Esse código foi desenvolvido no Instituído de

Radioproteção e Dosimetria (IRD) em linguagem de programação Visual Basic© versão 6

(VB6) e possui uma interface gráfica interativa, onde é possível observar o transporte da

radiação dentro e fora do simulador, bem como a estrutura anatômica do simulador, como é

mostrado na Figura 4.9. O VMC foi inicialmente desenvolvido para fótons de energia de até

2 MeV.

Page 63: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capitulo 4 – Materiais e Métodos 63

Diego Castanon Galeano

Figura 4.9: Simulador VOXTISS8 na postura sentada onde ocorreram (a) poucas interações da radiação com o simulador, e (b) muitas interações. Os pontos em vermelho são o local onde o fóton saiu da fonte, e os pontos em amarelo e azul o local onde ocorreu interação do fóton por efeito fotoelétrico e efeito Compton, respectivamente.

O VMC utiliza os coeficientes mássicos de atenuação fornecidos pelo XGEN versão

3.0 para descrever o transporte de fótons de baixas energias e elétrons (HALBLEIB et al.,

1992). Para exposição de fótons, o código não considera o transporte de elétrons secundários,

logo, a dose absorvida em um órgão ou tecido é igual ao kerma no mesmo ponto, ou seja,

assume-se que a energia transferida pelo fóton para um tecido é depositada no ponto de

interação (Aproximação kerma). Esta aproximação é válida somente quando há equilíbrio

eletrônico no local onde ocorre a interação. A Aproximação kerma é considerada em

diversos códigos de transporte de radiação para energias de fótons de até 3 MeV e validada

por um grande número de pesquisadores tendo-se encontrado uma boa concordância para

dose absorvida (diferença percentual abaixo de 5%). (SHERBINI e DECICCO, 2005;

CARVALHO JÚNIOR, 2007).

O código VMC utiliza o gerador de número aleatório RANMAR, baseado no

algoritmo desenvolvido por MARSAGLIA e ZAMAN (1987) e modificado posteriormente

por JAMES (1990). Este gerador possui uma série de 1,79 x 1013 números aleatório.

Page 64: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capitulo 4 – Materiais e Métodos 64

Diego Castanon Galeano

4.3.1 Cálculo do coeficiente de conversão de dose equivalente normalizado por kerma

no ar pelo código VMC.

O código realiza algumas transformações para que os coeficientes de conversão (CCs)

sejam calculados em termos de dose equivalente por kerma no ar (H/Kar):

A energia depositada no voxel é transformada de (MeV) para (J) multiplicando por

1,6 x 10-13.

A energia depositada em (J) é dividida pela massa do órgão em (kg), assim se obtêm

a dose absorvida (Gy).

A dose absorvida é multiplicada pela área da fonte, em (cm2), assim se obtêm o

coeficiente de conversão de dose normalizado por fluência (D/Φ). A área da fonte é

calculada multiplicando a base pela altura, quando a fonte é plana (nas geometrias

de irradiação AP, PA, LLAT e RLAT), e na geometria rotacional, a área da fonte é

calculado multiplicando a altura vezes o raio da fonte vezes o valor de .

A massa do órgão é obtida pelo produto do número total de voxel pelo volume do

voxel do simulador, dividido pela densidade do órgão, como mostra a equação 4.1.

= º ∙ � (4.1)

onde � é o volume de cada voxel que compõe o simulador (0,046656 cm3), e a

densidade do órgão. O número de voxels e a densidade de cada órgão que compõe o

simulador VOXTISS8 estão presentes na Tabela 4.1 do tópico 4.1.

O fator de peso da radiação é igual a 1, logo, a dose absorvida é numericamente

igual a dose equivalente.

Os coeficientes de conversão normalizados por fluência são então multiplicados

pelos valores de kerma no ar por fluência (Kar/Φ) para cada energia, encontradas na

publicação 74 da ICRP (1996), conforme é apresentado na Tabela 4.2. Deste modo, os

coeficientes de conversão de dose equivalente são normalizados por kerma no ar (H/ Φ).

Page 65: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capitulo 4 – Materiais e Métodos 65

Diego Castanon Galeano

Tabela 4.2: Constante kerma no ar por fluência de cada energia para normalização do CCs encontrados na publicação nº 74 da ICRP (1996).

Energia (MeV)

kerma no ar por fluência (Kar/ Φ) (pGy·cm2)

0,01 7,43 0,015 3,12 0,02 1,68 0,03 0,721 0,04 0,429 0,05 0,323 0,06 0,289 0,08 0,307 0,1 0,371 0,15 0,599 0,2 0,856 0,3 1,38 0,4 1,89 0,5 2,38 0,6 2,84 0,8 3,69 1 4,47

1,5 6,14 2 7,55 4 12,1 6 16,2 8 20,1 10 24

4.3.2 Cálculo do coeficiente de conversão de dose efetiva normalizado por kerma no

ar pelo código VMC.

Para o cálculo do coeficiente de conversão de dose efetiva normalizado por kerma

no ar foi necessário fazer uma reponderação dos fatores de peso de tecido recomendados

pela publicação 103 da ICRP (2008), pois o simulador VOXTISS8 não contém todos os

órgãos apresentados na citada publicação. Os fatores de peso de tecido reponderados são

apresentados na Tabela 4.3.

Page 66: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capitulo 4 – Materiais e Métodos 66

Diego Castanon Galeano

Tabela 4.3: Fatores de ponderação de tecido �� reponderados da ICRP publicação nº 103 (2008) para os órgãos do simulador VOXTISS8 utilizado neste trabalho.

Órgão wT ΣwT

Pulmão 0,15

0,6 Estomago 0,15 Cólon 0,15 Medula Óssea vermelha

0,15

Gônadas 0,08 0,08

Tireoide 0,04

0,16 Esôfago 0,04 Bexiga 0,04 Fígado 0,04

Adrenais 0,02

0,12

Intestino delgado 0,02 Rins 0,02 Musculo 0,02 Pâncreas 0,02 Baço 0,02

Superfície óssea 0,01333

0,03999 Pele 0,01333

Cérebro 0,01333

Os fatores de peso do tecido foram multiplicados pelo coeficiente de conversão de

dose equivalente de cada órgão, e seus valores somados sobre todos os órgãos, tendo assim,

o coeficiente de conversão de dose efetiva normalizado por kerma no ar.

4.4 Geometria de Irradiação e simulação do problema

Para a obtenção dos coeficientes de conversão de dose (CCs) apresentados neste

trabalho, foram elaborados alguns cenários de irradiação de corpo inteiro com fonte plana

de feixe de fótons monoenergéticos com a energia variando de 0,01 MeV a 2 MeV, para

representar exposições ocupacionais.

O simulador na postura em pé e sentada foi acoplado ao código VMC em um

ambiente imerso em vácuo e, posteriormente, em ar, com a fonte nas geometrias de

irradiação antero-posterior (AP), postero-anterior (PA), lateral-esquerdo (LLAT), lateral-

direito (RLAT) e rotacional (ROT), como mostrado na Figura 4.10. As fontes estão

Page 67: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capitulo 4 – Materiais e Métodos 67

Diego Castanon Galeano

posicionadas a 61,92 cm na geometria de irradiação AP tendo como referência a medula

óssea na altura do tórax do simulador, 7,92 cm na geometria de irradiação PA, 29,52 cm

nas geometrias laterais, e fonte rotacional com raio de 55 cm, o suficiente para ficar fora do

cubo onde o simulador está contido.

Figura 4.10: Simulador VOXTISS8 na postura: (a) em pé e (b) sentado com geometria de irradiação AP, (c) em pé e (d) sentado com geometria de irradiação PA, (e) em pé e (f) sentado com geometria de irradiação LLAT, (g) em pé e (i) sentado com geometria de irradiação RLAT, e (j) em pé e (k) sentado com geometria de irradiação ROT.

Page 68: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capitulo 4 – Materiais e Métodos 68

Diego Castanon Galeano

Os coeficientes de conversão de dose equivalente e dose efetiva foram normalizados

por kerma no ar e calculados para 18 órgãos radiossensíveis do simulador, listados na Tabela

4.4.

Tabela 4.4: Órgãos radiossensíveis do VOXTISS8 utilizados no cálculo dos CCs.

Órgãos

Pulmão Adrenais

Estomago Intestino delgado Cólon Rins Medula Óssea Musculo Gônadas Pâncreas Tireoide Baço Esôfago Superfície óssea Bexiga Pele

Fígado Cérebro

Os CCs do simulador na postura em pé foram comparados com CCs apresentados

nas publicações nº 74 e n º 116 da ICRP (1996; 2010). Na publicação nº 74 foi utilizados

simuladores matemáticos masculino e feminino, também conhecidos como ADAM e EVA,

respectivamente, enquanto que na publicação nº 116 foi utilizado os simuladores voxel de

referencia da publicação nº 110 da ICRP (2009). A Tabela 4.5 apresenta a diferença entre

as massas dos órgãos do simulador VOXTISS8 e os simuladores masculinos utilizados nas

publicações nº 74 e nº 116 da ICRP (1996; 2010) para o cálculo dos CCs.

A comparação foi realizada por meio do calculo da diferença relativa percentual dos

CCs, como definido na equação 4.2.

� ç � % = � − � � ∙ (4.2)

Page 69: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capitulo 4 – Materiais e Métodos 69

Diego Castanon Galeano

Tabela 4.5: Diferença entre a massa dos órgãos do simulador VOXTISS8 e os simuladores utilizados na publicação nº 74 e nº 116 da ICRP (1996; 2010).

Órgão ICRP

74 ICRP 116

VOXTISS8

Dif. Perc. VOXTISS8/ICRP74

Dif. Perc. VOXTISS8/ICRP116

(g) (g) (g) (g) (g)

Gordura 14600 14600 14439,04 1,10% 1,10%

Adrenais 14 14 2,98 78,72% 78,72%

Bexiga 50 50,01 151,23 -202,46% -202,40% Esqueleto 10500 9441,99 12458,00 -18,65% -31,94%

Cérebro 1450 1450 1745,62 -20,39% -20,39% Cólon 670 669,97 887,18 -32,42% -32,42%

Olhos 15 15 16,80 -12,00% -12,00% Rins 310 310,04 373,20 -20,39% -20,37%

Fígado 1800 1800,01 1434,25 20,32% 20,32% Pulmões 1200 1208,37 1111,49 7,38% 8,02%

Musculo 29000 29000,1

3 36686,78 -26,51% -26,51%

Esófago 40 40,01 30,85 22,87% 22,89%

Pâncreas 140 140 38,80 72,29% 72,29% Medula Óssea 1170 1170 1357,83 -16,05% -16,05%

Intestino Delgado

1000 1000,02 1283,27 -28,33% -28,32%

Pele 3300 3728,01 6549,62 -98,47% -75,69%

Baço 150 149,99 270,17 -80,11% -80,13% Estomago 400 400 249,06 37,73% 37,73%

Gônadas 35 35 71,76 -105,04% -105,04% Timo 25 24,99 - - -

Tireoide 20 19,99 5,09 74,53% 74,51%

Traqueia 10 10,01 - - -

Com intuito de avaliar a deposição energética dos fótons no ar, também foi analisada

a diferença relativa percentual entre os valores dos CCs calculados com o simulador na

postura em pé e sentado imerso em vácuo e em ar (equação 4.3).

� ç � % = � − � � ∙ (4.3)

A fim de comparar os CCs entre as duas postura foi calculada a diferença relativa

percentual dos CCs do simulador entre a postura sentada e a postura em pé em todos os

cenários de irradiação. Esta diferença relativa percentual foi obtida por meio da Equação 4.4.

Page 70: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capitulo 4 – Materiais e Métodos 70

Diego Castanon Galeano

� ç � % = CC V X I é − CC V X I a � é .100 (4.4)

Também foi feita a razão dos CCs da postura sentada pela postura em pé, obtida

pela Equação 4.5, a fim de observar a variação relativa entre a dose recebida entre nas duas

posturas.

�ã = � � é (4.5)

Page 71: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Diego Castanon Galeano

CAPÍTULO 5

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Neste capítulo será apresentada uma avaliação qualitativa da comparação dos valores

dos coeficientes de conversão de dose equivalente e dose efetiva do simulador

antropomórfico VOXTISS8 nas posturas em pé e sentada nas geometrias de irradiação AP,

PA, LLAT, RLAT e ROT em cenários com ar e vácuo, bem como, com os resultados

apresentados nas publicações nº 74 e nº 116 da ICRP.

5.1 Comparação entre os valores dos coeficientes de conversão de dose equivalente por kerma no ar (H/Kar) do simulador antropomórfico VOXTISS8 com os resultados apresentados nas publicações 74 e 116 da ICRP.

Os valores dos coeficientes de conversão de dose equivalente por kerma no ar foram

comparados entre o simulador VOXTISS8, na postura em pé e cenário imerso em vácuo, e

os resultados apresentados nas publicações nº 74 e nº 116 da ICRP (1996; 2010) para

geometrias de irradiação AP e PA.

Na publicação 74 da ICRP (1996) foram utilizados simuladores matemáticos do sexo

masculino, também conhecido como ADAM, e do sexo feminino, conhecido como EVA

(vide Figura 3.7). A publicação nº 116 da ICRP (2010) utilizou os simuladores voxel de

referência recomendados na publicação nº 110 da ICRP (2009). A figura 5.16 apresenta o

simulador de referência da publicação nº 110 da ICRP (2009).

Page 72: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 72

Diego Castanon Galeano

Figura 5.1: Simuladores de referência da publicação nº 110 da ICRP (2009) utilizado no cálculo de CCs na publicação nº 116 da ICRP (2010).

Em essência, todos os órgãos apresentaram diferenças significantes entre os

resultados do simulador VOXTISS8 e os resultados apresentados nas publicações nº 74 e nº

116 da ICRP. Para a bexiga, a diferença relativa percentual média com a fonte na projeção

AP foi de 74 % em comparação com a publicação nº 74 e 87 % em comparação com a

publicação nº 116. Com a projeção PA, a diferença relativa percentual média foi de 36 % em

comparação a publicação nº 74 e 50 % em comparação a publicação nº 116, ou seja, os

valores dos CCs são maiores nas publicações nº 74 e nº 116 da IRCP. Essa diferença é

devida, principalmente, a diferença anatômica dos simuladores utilizados. A massa da

bexiga do VOXTISS8 é de 151,23 g, enquanto que do simulador matemático da publicação

nº 74, e simulador voxel da publicação nº 116, a massa é de 50 g. A dose é inversamente

proporcional a massa, logo, para uma mesma energia depositada, a dose em um órgão maior

Page 73: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 73

Diego Castanon Galeano

será menor que a dose em um órgão menor. Os CCs da bexiga dos três simuladores são

apresentados na Figura 5.2.

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

Do

se e

qu

ivale

nte

po

r kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

Bexiga AP

Energia (keV)

VOXTISS8

ICRP 116

ICRP 74

Bexiga PA

Figura 5.2: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para a bexiga nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e da publicação nº 74 e nº 116 da ICRP.

Para o cólon, na projeção AP, a diferença relativa percentual média foi de -13 % em

comparação com a publicação nº 74, significando que os valores dos CCs são maiores no

cólon do simulador VOXTISS8, e 14 % em comparação a publicação nº 116. Para a projeção

PA, a diferença relativa percentual média foi de 24 % e 33%, respectivamente. Essa

diferença nos valores dos CCs para o cólon ocorreu principalmente devido à diferença de

massa e da anatomia deste órgão nos simuladores. O cólon do VOXTISS8 utilizado neste

trabalho possui massa de 887,18 g, enquanto que os órgãos dos simuladores utilizados nas

publicações nº 74 e nº 116 são de 670 g, e 669, 97 g, respectivamente, ou seja,

aproximadamente 32 % menores. O cólon no simulador utilizado na publicação nº 74

também é mais afastado da região anterior do simulador, em comparação ao simulador

VOXTISS8, contribuindo para uma diferença negativa. Os CCs do cólon dos três

simuladores são apresentados na Figura 5.3.

Page 74: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 74

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

Do

se e

qu

ivale

nte

po

r kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

Cólon AP

Energia (keV)

VOXTISS8

ICRP 116

ICRP 74

Cólon PA

Figura 5.3: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para o cólon nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e da publicação nº 74 e nº 116 da ICRP.

Para as gônadas, na projeção AP, não houve diferenças significativas nos valores dos

CCs (menor que 5 %), apesar da diferença da massa entre o simulador utilizado neste

trabalho e o utilizado na publicação nº 116 da ICRP, 71,76 g e 35 g, respectivamente. Em

comparação com a publicação nº 74, a diferença relativa percentual média foi de 12 %. Essa

diferença pode ser atribuída à menor massa das gônadas do simulador da publicação nº 74

(35 g). Na projeção PA, os CCs foram maiores nas gônadas do simulador VOXTISS8, com

diferença de 10 % e 23 %, em comparação as publicações nº 74 e nº 116, respectivamente.

Os CCs das gônadas dos três simuladores são apresentados na Figura 5.4.

Page 75: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 75

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

Do

se e

qu

ivale

nte

po

r kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

Gônadas AP

Energia (keV)

VOXTISS8

ICRP 116

ICRP 74

Gônadas PA

Figura 5.4: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para as gônadas nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº 116 da ICRP.

Para o fígado, na projeção AP, a diferença relativa percentual média foi de 26 % e

24 % em comparação as publicações nº 74 e nº 116, respectivamente. Na projeção PA, a

diferença é de 37 % e 43 %, respectivamente. Essa diferença pode estar relacionada a

diferença anatômica deste órgão entre os simuladores, pois, além da diferença entre as

massas (1434,25 g no VOXTISS8 e 1800 g nos simuladores da publicação nº 74 e nº 116 da

ICRP), o fígado no VOXTISS 8 é mais interno que os demais simuladores. Os CCs do fígado

dos três simuladores são apresentados na Figura 5.5.

Page 76: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 76

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

Do

se e

qu

ivale

nte

po

r kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

Fígado AP

Energia (keV)

VOXTISS8

ICRP 116

ICRP 74Fígado PA

Figura 5.5: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para o fígado nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº 116 da ICRP.

Para o pulmão, na projeção AP, a diferença relativa percentual média foi de 20 % e

19 % em comparação com as publicações nº 74 e nº 116, respectivamente. Na projeção PA,

a diferença é de 41 % e 31 %, respectivamente. Essa diferença ocorre devido a maior

blindagem do pulmão no VOXTISS8 pela caixa torácica do que os demais simuladores, além

da diferença anatômica deste órgão entre os simuladores. Os CCs do pulmão dos três

simuladores são apresentados na Figura 5.6.

Page 77: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 77

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

Do

se e

qu

ivale

nte

po

r kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

Pulmão AP

Energia (keV)

VOXTISS8

ICRP 116

ICRP 74

Pulmão PA

Figura 5.6: Coeficiente de Conversão Dose equivalente por kerma no ar para o pulmão nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº 116 da ICRP.

Para o esôfago, na projeção AP, a diferença relativa percentual média foi de -7 % e

32 % em comparação com as publicações nº 74 e nº 116, respectivamente. Na projeção PA,

essa diferença é de nº 30 % e nº 26 %, respectivamente. Essa diferença ocorre principalmente

pela menor massa deste órgão no simulador VOXTISS8 em comparação com os simuladores

da publicação nº 74 e nº 116 da ICRP (30,85 g no VOXTISS8 e 40g nos demais simuladores),

e por estar mais anterior ao corpo em comparação a publicação nº 74 da ICRP. Os CCs do

esôfago dos três simuladores são apresentados na Figura 5.7.

Page 78: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 78

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

Do

se E

qu

ivale

nte

po

r kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

Esôfago AP

Energia (keV)

VOXTISS8

ICRP 116

ICRP 74

Esôfago PA

Figura 5.7: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para o esôfago nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº 116 da ICRP.

Para o estômago, na projeção AP, a diferença relativa percentual média foi de 32 %

e 20 % em comparação com as publicações nº 74 e nº 116, respectivamente. Na projeção

PA, essa diferença é de 20 % e 18 %, respectivamente. Essa diferença ocorre principalmente

pela menor massa deste órgão no simulador VOXTISS8 em comparação com os simuladores

da publicação nº 74 e nº 116 da ICRP (249,06 g no VOXTISS8 e 400g nos demais

simuladores). Os CCs do estômago dos três simuladores são apresentados na Figura 5.8.

Page 79: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 79

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,6

1,2

1,8

10 100 1000

0,0

0,6

1,2

1,8

Do

se E

qu

ivale

nte

po

r kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

Estômago AP

Energia (keV)

VOXTISS8

ICRP 116

ICRP 74

Estômago PA

Figura 5.8: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para o estômago nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº 116 da ICRP.

Para a tireoide, na projeção AP, a diferença relativa percentual média foi de 30 % e

28 % em comparação com as publicações nº 74 e nº 116, respectivamente. Na projeção PA,

essa diferença é de -13 % e 15 %, respectivamente. Essa diferença ocorre principalmente

pela menor massa deste órgão no simulador VOXTISS8 em comparação com os simuladores

da publicação nº 74 e nº 116 da ICRP (5,09 g no VOXTISS8 e 20g nos demais simuladores),

e também, pela posição mais posterior e forma mais estreita da tireoide no simulador

VOXTISS8 em comparação aos demais simuladores. Os CCs da tireóide dos três

simuladores são apresentados na Figura 5.9.

Page 80: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 80

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,6

1,2

1,8

10 100 1000

0,0

0,6

1,2

1,8

Do

se e

qu

ivale

nte

po

r kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

Tireoide AP

Energia (keV)

VOXTISS8

ICRP 116

ICRP 74

Tireoide PA

Figura 5.9: Coeficiente de Conversão Dose equivalente por kerma no ar para a tireoide nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº 116 da ICRP.

Para o cérebro, na projeção AP e PA, não houve diferenças significativas, sendo

menor que 5 % nos CCs desse órgão em comparação com os resultados apresentados na

publicação nº 116 da ICRP. A publicação nº 74 não considera o cérebro individualmente,

portanto não foi possível a comparação com esta publicação. Os CCs do cérebro dos dois

simuladores são apresentados na Figura 5.10.

Page 81: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 81

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

Do

se

eq

uiv

ale

nte

po

r ke

rma

no

ar(

Sv/G

y)

Energia (keV)

Cérebro AP

Energia (keV)

VOXTISS8

ICRP 116

Cérebro PA

Figura 5.10: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para o cérebro nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e da publicação nº 116 da ICRP.

A diferença relativa percentual média dos CCs na pele também não foi significativa,

sendo menor que 5 % se comparada com as publicações nº 74 e nº 116 da ICRP, mesmo

contendo uma massa 98 % maior do que o simulador da publicação nº 74 (6676 g e 3300 g,

respectivamente), e 76 % maior do que o simulador da publicação nº 116 (6676 g e 3728,01

g, respectivamente). Esta proximidade entre os CCs dos três trabalhos ocorreu mesmo com

a não consideração da aproximação kerma pela publicação nº 116, onde é possível observar,

por meio da Figura 5.11, que, acima de 0,5 MeV os valores dos CCs do VOXTISS8 e da

publicação nº 74 permanecem próximo a 1, enquanto que os CCs da publicação nº 116 há

uma queda, devido a consideração os elétrons secundários nos cálculos dos CCs.

Page 82: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 82

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,4

0,8

1,2

10 100 1000

0,0

0,4

0,8

1,2

Do

se e

qu

ivale

nte

po

r kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

Pele AP

Energia (keV)

VOXTISS8

ICRP 116

ICRP 74

Pele PA

Figura 5.11: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para a pele nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº 116 da ICRP.

Para a superfície óssea, na projeção AP, a diferença relativa percentual média foi de

21 % em comparação com a publicação nº 74. Em comparação com a publicação nº 116, a

diferença não foi significativa, sendo menor que 5 %, no entanto, entre as energias de 0,04

MeV e 0,15 MeV, a diferença relativa percentual variou de 31 % a 10 %. Na projeção PA, a

diferença relativa percentual média foi de 16 % e -40 %, em comparação as publicações nº

74 e nº 116, respectivamente. Os CCs da superfície óssea dos três simuladores são

apresentados na Figura 5.12.

Page 83: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 83

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

Do

se e

qu

ivale

nte

po

r kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

Superfície Óssea AP

Energia (keV)

VOXTISS8

ICRP 116

ICRP 74

Superfície Óssea PA

Figura 5.12: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para a superfície óssea nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº 116 da ICRP.

Quanto aos CCs na medula óssea vermelha na projeção AP, a diferença relativa

percentual média foi de 6 % e 24 % em comparação com as publicações nº 74 e nº 116 da

ICRP, respectivamente. Na projeção PA, essa diferença foi de 45 % e 17 %. Os CCs da

medula óssea vermelha dos três simuladores são apresentados na Figura 5.13.

Page 84: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 84

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,4

0,8

1,2

1,6

10 100 1000

0,0

0,4

0,8

1,2

1,6

Do

se e

qu

ivale

nte

po

r kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

Medula Óssea vermelha AP

Energia (keV)

VOXTISS8

ICRP 116

ICRP 74

Medula Óssea vermelha PA

Figura 5.13: Coeficiente de Conversão de Dose equivalente por kerma no ar para a medula óssea vermelha nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº 116 da ICRP.

Para os CCs dos órgãos restantes, que neste trabalho se tratam dos adrenais, baço,

intestino delgado, pâncreas, rins e músculo, a diferença relativa percentual média na projeção

AP foi de 23 % e 27 %, em comparação as publicações nº 74 e nº 116, respectivamente. Na

projeção PA, essa diferença foi de 22 % e 5 %. Os CCs dos órgãos restantes dos três

simuladores são apresentados na Figura 5.14.

Page 85: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 85

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,4

0,8

1,2

10 100 1000

0,0

0,4

0,8

1,2

Do

se e

qu

ivale

nte

po

r kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV) Energia (keV)

VOXTISS8

ICRP 116

ICRP 74

Restantes AP Restantes PA

Figura 5.14: Coeficiente de Conversão Dose equivalente por kerma no ar para os órgãos restantes nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº 116 da ICRP.

A diferença relativa percentual média dos CCs para a dose efetiva e projeção AP foi

de 25 % em comparação a publicação nº 74 da ICRP e 24 % em comparação a publicação

nº 116 da ICRP. Na projeção PA a diferença foi de 23 % e 18 %, respectivamente. Essa

diferença ocorrem principalmente devido a diferenças anatômicas encontradas entre os 3

simuladores utilizados e os métodos de cálculo dos CCs utilizados pelo código VMC e os

códigos utilizados nas publicações nº 74 e nº 116 da ICRP. Os CCs da dose efetiva dos três

simuladores são apresentados na Figura 5.15.

Page 86: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 86

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

Do

se e

fetiva p

or

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV) Energia (keV)

VOXTISS8

ICRP 116

ICRP 74

Dose Efetiva AP Dose Efetiva PA

Figura 5.15: Coeficiente de Conversão de Dose efetiva por kerma no ar para os órgãos restantes nas geometrias de irradiação AP e PA do simulador VOXTISS8 e das publicações nº 74 e nº 116 da ICRP.

Page 87: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 87

Diego Castanon Galeano

5.2 Comparação entre os valores dos Coeficientes de Conversão de dose equivalente

(H/Kar) do simulador antropomórfico em cenários com ar e vácuo.

As publicações nº 74 e nº 116 da ICRP (1996; 2010) recomendam que os cálculos

dos coeficientes de conversão de dose (CCs) sejam realizados em cenários onde o simulador

esteja imerso no vácuo. Entretanto, um cenário onde o simulador se encontra imerso em ar

é mais realístico. Assim, os CCs calculados em cenários com vácuo e ar foram comparados

entre sim, a fim de observar uma possível diferença entre esses dois tipos de cenários.

Inicialmente, na geometria de irradiação AP, simulador na postura em pé e cenário

imerso em ar, a fonte estava próxima ao tórax do simulador (1,44 cm em relação ao tórax, e

20,16 cm em relação à medula óssea na região torácica). Entretanto, na postura sentada, a

fonte estava a 61,92 cm da medula óssea na altura do tórax do simulador. A fim de minimizar

a diferença nos valores dos CCs ocasionada pela atenuação dos fótons pelo ar, a fonte foi

reposicionada na postura pé, de forma que ficasse à mesma distância do tórax do simulador

na postura sentada (61,92 cm). A fonte próxima ao tórax do simulador na postura em pé

acarreta uma menor interação dos fótons com o ar, causando diferenças indesejáveis entre

os CCs entre das posturas.

Observa-se que há uma diferença significativa (acima de 5%) nos valores de CCs,

para os simuladores em ambas as posturas, em órgãos como gónadas, bexiga, cólon, pele,

músculo, superfície óssea e medula óssea, principalmente nas geometrias de irradiação AP,

e ROT. Essas diferenças ocorrem prioritariamente em incidência de fótons de baixas

energias (energias abaixo de 0,05 MeV), no intervalo aproximado de 0,03 à 0,05 MeV. Isso

ocorre porque a fonte está a 61,92 cm do tórax do simulador na geometria de irradiação AP,

29,52 cm nas geometrias laterais (LLAT e RLAT) e na geometria ROT, o raio da fonte é de

55 cm, tanto na postura em pé, quando na postura sentada. Assim, fótons de baixa energia

têm baixo poder de penetração e interagem facilmente com o ar que circunda o simulador.

Na geometria de irradiação PA não há uma diferença significativa entre os CCs do simulador

imerso em vácuo e em ar, pois a fonte está bem próxima às costas do simulador, a

aproximadamente 1 cm, havendo pouca interação dos fótons com o ar e interagindo

diretamente no simulador.

A diferença relativa percentual do simulador em ambas as posturas e em cenários

com vácuo e ar é apresentada na Tabela 5.1.

Page 88: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 88

Diego Castanon Galeano

Tabela 5.1: Diferença relativa percentual dos valores dos CCs de todos os órgãos em cenários com ar e vácuo, para ambas as posturas.

Diferença relativa percentual dos CCs no ar e vácuo da postura em pé e sentado

Energia (MeV) AP ROT Energia (MeV) AP ROT

Gônadas em Pé Sentado em Pé Sentado Pele em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 28% 83% 24% 9% 0,010 30% 42% 24% 14%

0,015 9% 10% 10% 9% 0,015 10% 8% 17% 4%

0,020 4% 4% 2% 8% 0,020 5% 4% 15% 2%

0,030 2% 0% 0% 0% 0,030 3% 2% 14% 0%

0,040 1% 2% 5% 0% 0,040 1% 1% 15% 0%

0,050 1% 1% 3% 6% 0,050 1% 1% 12% 0%

Medula Óssea Superfície Óssea 0,010 33% 13% 33% 0% 0,010 32% 38% 27% 12%

0,015 10% 6% 14% 0% 0,015 10% 7% 14% 5%

0,020 5% 4% 19% 3% 0,020 5% 3% 12% 2%

0,030 0% 25% 0% 0% 0,030 4% 2% 11% 0%

0,040 6% 9% 8% 0% 0,040 1% 2% 9% 1%

0,050 3% 0% 8% 0% 0,050 1% 1% 7% 1%

Cólon Adrenais 0,010 0% 0% 0% 0% 0,010 0% 0% 0% 0%

0,015 8% 9% 8% 7% 0,015 0% 0% 0% 0%

0,020 3% 5% 7% 4% 0,020 0% 0% 0% 100%

0,030 3% 0% 0% 0% 0,030 0% 25% 0% 0%

0,040 1% 2% 0% 0% 0,040 -5% -5% 8% 8%

0,050 2% 1% 2% 0% 0,050 -5% -2% -13% -4%

Pulmão Cérebro 0,010 0% 0% 0% 0% 0,010 0% 0% 0% 0%

0,015 10% 9% -6% 13% 0,015 14% 13% -11% 8%

0,020 5% 5% 4% 4% 0,020 5% 4% 4% 1%

0,030 7% 0% 0% 0% 0,030 0% 0% 0% 0%

0,040 3% 0% 6% 0% 0,040 0% 0% 3% 0%

0,050 2% 2% 3% 0% 0,050 2% 0% 3% 0%

Estômago Intestino Delgado 0,010 0% 0% 0% 0% 0,010 0% 0% 0% 0%

0,015 6% 10% 27% 7% 0,015 10% 6% 25% 0%

0,020 5% 3% 4% 3% 0,020 4% 5% 3% 3%

0,030 0% 0% 0% 0% 0,030 0% 4% 0% 0%

0,040 2% 0% 0% 0% 0,040 2% 2% 4% 0%

0,050 1% 1% 2% 2% 0,050 1% 1% 2% 2%

Bexiga Rins 0,010 29% 57% 25% 25% 0,010 0% 0% 0% 0%

0,015 10% 8% 15% 3% 0,015 0% 0% 0% 0%

0,020 5% 4% 12% 2% 0,020 17% -40% -4% -1%

0,030 0% 0% 0% 0% 0,030 0% 0% 0% 0%

0,040 0% 0% 0% 0% 0,040 0% 0% 5% 0%

0,050 0% 0% 8% 0% 0,050 3% 0% 2% 0%

Page 89: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 89

Diego Castanon Galeano

Fígado Músculo 0,010 0% 0% 0% 0% 0,010 30% 58% 23% 15%

0,015 10% 10% 11% 4% 0,015 10% 8% 15% 5%

0,020 4% 4% 0% 4% 0,020 5% 4% 12% 2%

0,030 0% 0% 0% 0% 0,030 3% 5% 11% 0%

0,040 2% 2% 5% 0% 0,040 2% 3% 10% 0%

0,050 1% 1% 0% 2% 0,050 0% 2% 9% 0%

Esôfago Pâncreas 0,010 0% 0% 0% 0% 0,010 0% 0% 0% 0%

0,015 0% 0% 0% 0% 0,015 0% 0% 0% 0%

0,020 11% -4% 42% -6% 0,020 19% 9% -22% 7%

0,030 0% 0% 33% 0% 0,030 0% 0% 0% 0%

0,040 4% -4% 8% 0% 0,040 3% 0% -7% 0%

0,050 0% 2% 0% -4% 0,050 2% 2% 3% 3%

Tireoide Baço 0,010 0% 0% 0% 0% 0,010 0% 0% 0% 0%

0,015 5% 16% 0% -50% 0,015 0% 0% 0% 100%

0,020 8% 0% 13% 7% 0,020 0% 0% 0% 100%

0,030 -3% 3% 23% 0% 0,030 0% 0% 0% 0%

0,040 -1% 4% -3% 6% 0,040 5% 0% 4% 0%

0,050 1% 3% 0% 4% 0,050 2% 2% 2% 2%

Em energias acima de 50 keV, a diferença relativa percentual foi insignificante

(menor que 5 %) para todos os órgãos em todas as geometrias de irradiação.

A ICRP recomenda cenários imersos em vácuo, para este tipo de estudo, para

entender a forma como o fóton de determinada energia interage ao penetrar no corpo

humano. Este tipo de estudo pode ser comprometido caso o simulador esteja imerso em ar,

pois podem ocorrer interações do fóton com o ar antes deste chegar ao simulador (depende

da distância fonte-simulador). Assim, as demais análises contidas nesse trabalho consideram

o simulador em cenários imersos em vácuo.

5.3 Comparação entre os valores dos Coeficientes de Conversão de dose equivalente

(H/Kar) dos simulador antropomórfico na postura em pé e sentada.

Os coeficientes de conversão de dose equivalente calculados para 18 órgãos do

simulador na postura em pé e sentada com energias de 0,01 MeV até 2 MeV são apresentados

na Tabela B.1 do anexo B.

Page 90: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 90

Diego Castanon Galeano

Foram observadas diferenças significativas nos CCs em 7 dos 18 órgãos, são eles:

medula óssea vermelha, superfície do osso, pele, músculo, e órgãos que se encontram na

região inferior do abdômen como gônadas, cólon e bexiga. Os valores das diferenças

relativas percentuais obtidas da comparação entre o simulador na postura em pé e sentada

estão na Tabela B.4 do anexo B.

Serão apresentados os resultados para cada órgão separadamente nas sessões a seguir.

5.3.1 Gônadas (Testículos)

As gônadas obtiveram a maior diferença percentual dos CCs entre as duas posturas

do simulador. Na projeção AP, a diferença percentual foi de 74 % em baixas energias (aqui

definido como energias abaixo de 0,05 MeV) e 20 % em altas energias (aqui definido como

energias acima de 0,5 MeV), o mesmo comportamento de variação ocorreu na projeção PA,

onde a diferença percentual foi de 100 % em baixas energias a 16 % em altas energias. Na

projeção LLAT, a diferença percentual dos CCs nas gônadas foi de 100 % em baixas energias

a 17 % em altas energias. Na projeção RLAT, a diferença percentual foi de 97 % para a

energia de 0,015 MeV e caiu para 19 % em altas energias. Na projeção ROT, a diferença

percentual foi de 96 % em baixas energias para 29 % em altas energias. Essa diferença entre

os CCs ocorreram porque as gônadas no simulador na postura sentada estão menos expostas

comparadas com o simulador na postura em pé, assim, a radiação incidente é fortemente

atenuada na região da coxa diminuindo a deposição energética nesse órgão. Nas projeções

PA e Laterais (LLAT e RLAT), a diferença é ainda maior do que na geometria AP, porque

as gônadas recebem deposição de fótons adicionais devido ao espalhamento do fóton na coxa

do simulador na postura em pé, além de estarem completamente blindadas pela coxa do

simulador na postura sentada, quando a fonte está posicionada lateralmente ao simulador. Já

na geometria AP, as gônadas são expostas diretamente aos fótons incidentes, pois as pernas

não estão completamente fechadas. Esse fato pode ser observado através da razão dos CCs

entre as duas posturas (Figura 5.17). A Figura 5.16 apresenta os CCs em todas as geometrias

de irradiação para as gônadas.

Page 91: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 91

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0D

ose

eq

uiv

ale

nte

po

r ke

rma

no

ar

(Sv/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Gônadas

Figura 5.16: Coeficientes de Conversão de Dose equivalente das gônadas no simulador na postura em pé e sentada com geometria de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

A razão entre os coeficientes de conversão de dose equivalente para a postura sentada

em relação à postura em pé é mostrada na Figura 5.17 e apresentam valores muito baixos

para baixas energias, o que evidencia o efeito de blindagem das coxas sobre este órgão no

simulador na postura sentada. Essa razão aumenta à medida que a energia do feixe de fótons

também aumenta, e se aproximando de 1 em altas energia.

Esta razão é menor em energias de até 0,040 MeV, principalmente nas geometrias de

irradiação LLAT e RLAT, porque as gônadas são completamente blindadas pela coxa

quando a fonte está lateralmente ao simulador na postura sentada. Acima de 0,04 MeV a

razão dos CCs das gônadas passa a ser maior nas geometrias laterais, pois acima dessa

energia, os fótons têm energia suficiente para atravessar a coxa lateralmente, que tem

espessura menor que a coxa vista frontalmente, e interagir com as gônadas. Em 0,01 MeV e

geometria de irradiação AP a razão entres os CCs é igual a 1, indicando que a dose depositada

nesse órgão é semelhante em ambas as posturas, no entanto esse valor pode estar relacionado

ao erro estatístico associado ao método, que é maior para baixas energias e órgãos pequenos.

Page 92: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 92

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

1,1

1,2

Ra

o C

oe

ficie

nte

s d

e C

on

ve

rsã

o

Energia (keV)

Razão AP

Razão PA

Razão LLAT

Razão RLAT

Razão ROT

Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose para as Gônadas

Figura 5.17: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose equivalente para as gónadas nas geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

5.3.2 Bexiga

Na bexiga, a diferença percentual dos CCs entre as duas posturas do simulador para

a projeção AP foi de 37 % para baixas energias e 9 % para altas energias. Na projeção PA,

a diferença percentual foi de 50 % para a energia de 0,02 MeV e caiu até 9 % para altas

energias. Na projeção ROT, a diferença percentual foi de 50 % em baixas energias e caiu até

11 % em 0,8 MeV. Esta diferença acontece devido à blindagem desse órgão na região da

coxa no simulador na postura sentada e aos fótons espalhados na região da coxa do simulador

na postura em pé, contribuindo para uma maior deposição energética nesse órgão do

simulador em pé. Na projeção LLAT, a diferença percentual ocorre somente em baixas

energias, 40 % em 0,01 MeV e caiu até 13 % em 0,02 MeV. Essa mesma variação ocorre na

projeção RLAT, em que a diferença percentual foi de 40 % em 0,01 MeV e caiu para 11 %

em 0,02 MeV. A Figura 5.18 apresenta os CCs em todas as geometrias de irradiação para a

bexiga.

Page 93: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 93

Diego Castanon Galeano

Por ser um órgão central, esperava-se que os CCs da bexiga nas geometrias laterais

apresentassem valores próximos, o que não ocorreu. Isso é devido a não simetria da bexiga

no simulador VOXTISS8, que é mais voltado para a esquerda.

10 100 1000

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

Do

se

eq

uiv

ale

nte

po

r ke

rma

no

ar

(Sv/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Bexiga

Figura 5.18: Coeficientes de Conversão de Dose equivalente da bexiga no simulador na postura em pé e sentada com geometria de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT. A razão dos coeficientes de conversão para a postura sentada e em pé para a bexiga

(Figura 5.19) evidencia o efeito de blindagem das pernas do simulador nas geometrias de

irradiação AP, onde a razão é menor em baixas energias e aumenta à medida que a energia

aumenta até valores próximo a 1 em altas energias, devido ao maior poder de penetração da

radiação em altas energias. Para energias acima de 0,04 MeV a razão é igual a 1 para as

geometrias de irradiação laterais (LLAT e RLAT), pois a deposição de energia é semelhante,

devido a semelhança geométrica e anatômica entre os dois simuladores. Abaixo de 0,04 MeV

paras as geometrias laterais, a razão é menor que 1 pois, durante o processo de mudança de

postura e reconstrução da região do quadril do simulador na postura sentada, alguns voxels

de músculo e gordura foram retirados da região da coxa e acrescentados lateralmente a

bexiga, aumentado a blindagem para fótons de baixa energia. Para a geometria PA, a dose é

Page 94: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 94

Diego Castanon Galeano

maior no simulador na postura em pé devido ao espalhamento dos fótons na região da coxa,

aumentando a deposição de energia na bexiga no simulador na postura em pé, o que não

acontece no simulador sentado. Em 0,01 MeV e geometria de irradiação AP a razão entres

os CCs é igual a 1, assim como ocorreu nas gônadas, indicando que a dose depositada nesse

órgão é semelhante em ambas as posturas, no entanto esse valor pode estar relacionado ao

erro estatístico associado ao método, que é maior para baixas energias e órgãos pequenos.

Em todas as geometrias de irradiação a razão se aproxima de 1 em altas energias

devido aos fótons mais energético contribuírem do mesmo modo na deposição de energia

em ambos os simuladores.

10 100 1000

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

Ra

o C

oe

ficie

nte

s d

e C

on

ve

rsã

o

Energia (keV)

Razão AP

Razão PA

Razão LLAT

Razão RLAT

Razão ROT

Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose para a Bexiga

Figura 5.19: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose equivalente para a bexiga nas geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

5.3.3 Cólon

Ainda na região inferior do abdômen, o cólon também sofreu uma diferença

acentuada dos CCs entre as duas posturas. Na AP, a diferença percentual entre as duas

posturas foi de 24 % em 0,015 MeV até 6 % na energia de 0,8 MeV. Na projeção LLAT, a

Page 95: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 95

Diego Castanon Galeano

diferença só foi significativa em baixas energias, com diferença percentual de 24 % em 0,015

MeV e 6 % em 0,05 MeV. Na projeção RLAT não houve uma diferença significativa nos

CCs entre as duas posturas (menor que 5 %). Na projeção ROT, a diferença percentual foi

de 27 % em baixas energias caindo até 7 % em 0,2 MeV. Entretanto, na projeção PA,

verificou-se que a variação relativa percentual dos CCs apresentam valores negativos,

significando que a deposição energética foi maior no simulador na postura sentada. Essa

diferença chega a ser de 187 % em 0,02 MeV. Isso ocorreu principalmente pela diferença

anatômica deste órgão entre as duas posturas. No processo de mudança de postura do

simulador, alguns voxels do cólon foram perdidos e foi necessário acrescentá-los no

simulador na postura sentada. Esse incremento foi feito em sua maioria na parte posterior do

cólon, trazendo o órgão mais próximo da região anterior do simulador em comparação com

o simulador na postura em pé. A Figura 5.20 apresenta os CCs em todas as geometrias de

irradiação para o cólon.

10 100 1000

0,0

0,4

0,8

1,2

1,6

Do

se

eq

uiv

ale

nte

po

r ke

rma

no

ar

(Sv/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Cólon

Figura 5.20: Coeficientes de Conversão de Dose equivalente do cólon no simulador na postura em pé e sentada com geometria de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

Page 96: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 96

Diego Castanon Galeano

A razão entre os coeficientes de conversão da postura sentada em relação à postura

em pé (Figura 5.21) foi pequena para a geometria de irradiação AP devido à parcela do cólon

que é blindada pela região da coxa no simulador na postura sentada. Para a geometria PA, a

razão é maior que 1, evidenciando a discussão feita acerca da diferença anatômica do cólon

entre as duas posturas, onde o incremento do cólon foi acrescentado levemente para trás no

simulador na postura sentada em relação ao simulador na postura em pé.

Os valores da razão se aproxima de 1 em altas energias, devido ao alto poder de

penetração da radiação, contribuindo na dose equivalente igualmente em ambas as posturas.

10 100 1000

0,4

0,8

1,2

1,6

Ra

o C

oe

ficie

nte

s d

e C

on

ve

rsã

o

Energia (keV)

Razão AP

Razão PA

Razão LLAT

Razão RLAT

Razão ROT

Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose para as Cólon

Figura 5.21: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose Equivalente para o cólon nas geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

Também foram observadas diferenças significativas nos CCs em órgãos que são

distribuídos por todo o corpo, pois mudam sua disposição e geometria quando a postura do

simulador é modificada, como: a pele, a superfície do óssea, o músculo e a medula óssea

vermelha.

Page 97: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 97

Diego Castanon Galeano

5.3.4 Pele

Para a pele, a diferença percentual dos CCs para a geometria de irradiação AP foi de

20 % em baixas energias a 6 % em altas energias. Na geometria de irradiação PA, a diferença

percentual foi de 24 % em baixas energias a 13 % em altas energias. Na geometria de

irradiação ROT, a diferença percentual variou de 23 % em baixas energias até 16 % em altas

energias. Na geometria de irradiação LLAT e RLAT, a diferença percentual dos CCs não foi

significativa. A Figura 5.22 apresenta os CCs em todas as geometrias de irradiação para a

pele.

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

Do

se

eq

uiv

ale

nte

po

r ke

rma

no

ar

(Sv/ G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Pele

Figura 5.22: Coeficientes de Conversão de Dose equivalente da pele no simulador na postura em pé e sentada com geometria de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

Para a pele, a razão dos coeficientes de conversão entre as duas posturas (Figura 5.23)

é próxima a 1 para as geometrias de irradiação LLAT e RLAT, ou seja, a energia depositada

na pele dos dois simuladores é semelhante, devido a semelhança anatômica entre as duas

posturas e a área irradiada serem as mesmas. Para as geometrias de irradiação AP, PA e ROT

a razão é menor a baixas energias e aumenta à medida que a energia também aumenta. Esse

comportamento ocorre principalmente pela diferença na geometria do simulador na postura

Page 98: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 98

Diego Castanon Galeano

sentada, onde a pele na região da coxa do simulador na postura sentada está

aproximadamente paralela ao feixe de fótons, deixando-a menos exposta. O aumento da

razão não é acentuado pelo fato da pele ser um órgão distribuído por todo o corpo.

O valor da razão igual a 1 para energia de 0,01 MeV está associado ao erro estatístico

para fótons de baixa energia.

10 100 1000

0,50

0,75

1,00

1,25Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose para a Pele

Ra

o C

oe

ficie

nte

de

Co

nve

rsã

o

Energia (keV)

Razão AP

Razão PA

Razão LLAT

Razão RLAT

Razão ROT

Figura 5.23: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose equivalente para a pele nas geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

5.3.5 Músculo

Para o músculo, a diferença percentual dos CCs na projeção AP foi de 37 % em

baixas energias para 21 % em altas energias. Na projeção PA, a diferença percentual foi de

50 % em baixas energias para 18 % em altas energias. Na projeção ROT, a diferença

percentual foi de 47 % em baixas energias a 17 % em altas energias. Nas projeções laterais,

a diferença relativa percentual foi significante (acima de 5 %) somente em baixas energias.

Page 99: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 99

Diego Castanon Galeano

Na projeção LLAT, a diferença foi de 40 % em 0,01 MeV, caindo até 6 % em 0,03 MeV. Na

projeção RLAT, a diferença foi de 32 % em 0,01 MeV até 11 % em 0,02 MeV. A Figura

5.24 apresenta os CCs em todas as geometrias de irradiação para o músculo.

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

Do

se

eq

uiv

ale

nte

po

r ke

rma

no

ar

(Sv/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Músculo

Figura 5.24: Coeficientes de Conversão de Dose equivalente do músculo no simulador na postura em pé e sentada com geometria de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

A curva da razão entre os CCs nas duas posturas para o músculo é semelhante à da

pele por serem órgãos superficiais que estão distribuídos em todo o corpo, com exceção das

geometrias laterais em baixa energia, como pode ser observado na Figura 5.25. Para as

geometrias de irradiação LLAT, RLAT, a razão acima de 0,04 MeV é próxima a 1, indicando

uma dose semelhante entre as duas posturas. Essa diferença ocorreu pois foi necessário

retirar alguns voxels do músculo na região da coxa do simulador na postura sentada para a

reconstrução do quadril do mesmo, e esses voxels foram acrescentados em uma região mais

interior ao simulador. Para as geometrias de irradiação AP, PA e ROT, o aumento da razão

até valores próximo a 1 em altas energias é menos acentuado com energias acima de 0,04

MeV, pelo fato do músculo ser um órgão distribuído por todo o corpo. Essa diferença ocorre

Page 100: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 100

Diego Castanon Galeano

principalmente pela diferença na geometria do simulador na postura sentada, porque o

músculo na região da coxa do simulador na postura sentada está aproximadamente paralelo

ao feixe de fótons, deixando-o menos exposto, assim como a pele, diminuindo a interação

dos fótons com o músculo nessa região. Outro fator que contribui na menor dose no músculo

no simulador na postura sentada, é o fato desse órgão ser mais espesso na região da coxa na

postura sentada em comparação com a postura em pé, ocorrendo um efeito de auto

blindagem do músculo na postura sentada.

O valor da razão igual a 1 para energia de 0,01 MeV está associado ao erro estatístico

para fótons de baixa energia.

10 100 1000

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

Ra

o C

oe

ficie

nte

s d

e C

on

ve

rsã

o

Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose para o Músculo

Energia (keV)

Razão AP

Razão PA

Razão LLAT

Razão RLAT

Razão ROT

Figura 5.25: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose equivalente para o músculo nas geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

5.3.6 Superfície Óssea

Na superfície óssea, a diferença percentual dos CCs na projeção AP foi de 9 % para

a energia de 0,01 MeV e aumentou até 15 % na energia de 0,05 MeV. A partir desta energia,

Page 101: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 101

Diego Castanon Galeano

as diferenças pouco variaram, diminuindo até 11 % em altas energias. Na projeção PA, a

diferença percentual foi de 40 % em baixas energias a 14 % em altas energias. Na projeção

ROT, a diferença percentual foi de 30 % em baixas energias a 12 % em altas energias. Na

projeção LLAT, a diferença percentual foi de 19 % em 0,01 MeV para 8 % em 0,015 MeV.

Na projeção RLAT, a diferença percentual foi de 17 % em 0,01 MeV para 6 % em 0,015

MeV. Para as demais energias nestas geometrias de irradiação, a diferença entre os CCs não

foram significantes (menor que 5 %). A Figura 5.26 apresenta os CCs em todas as geometrias

de irradiação para a superfície óssea.

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

Do

se

eq

uiv

ale

nte

po

r ke

rma

no

ar

(Sv/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Superfície Óssea

Figura 5.26: Coeficientes de Conversão de Dose equivalente da superfície óssea do simulador na postura em pé e sentada com geometria de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

Para as geometrias LLAT e RLAT, a razão dos CCs acima de 0,02 MeV é próxima

a 1, como pode ser observado na Figura 5.27, indicando que a dose na superfície óssea nessas

projeções de irradiação é semelhante, pois a área irradiada é semelhante em ambas as

posturas. Para as geometrias de irradiação AP, PA e ROT, o aumento da razão é menos

acentuado para energias acima de 0,05 MeV, isso se deve ao fato deste órgão ser distribuído

Page 102: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 102

Diego Castanon Galeano

no corpo inteiro. Esse comportamento de variação ocorre pela diferença na geometria do

simulador na postura sentada, pois a superfície óssea na região da coxa do simulador na

postura sentada está aproximadamente paralelo ao feixe de fótons, deixando-o menos

exposto, assim como os demais órgãos que são distribuídos no corpo inteiro. Outro fator que

contribui na menor dose na superfície óssea no simulador na postura sentada, é o fato desse

órgão ser mais espesso na região da coxa na postura sentada em comparação com a postura

em pé, ocorrendo um efeito de auto blindagem da medula óssea na postura sentada, e pela

blindagem do músculo na porção mais interior da superfície óssea.

10 100 1000

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose para a Superfície Óssea

Ra

o C

oe

ficie

nte

s d

e C

on

ve

rsã

o

Energia (keV)

Razão AP

Razão PA

Razão LLAT

Razão RLAT

Razão ROT

Figura 5.27: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose equivalente para a superfície óssea nas geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

5.3.7 Medula óssea vermelha

O mesmo comportamento de variação entre a diferença percentual dos CCs ocorre

para a medula óssea vermelha, onde esta diferença percentual é significativa somente nas

geometrias de irradiação AP, PA e ROT. Na projeção AP, a diferença percentual dos CCs

Page 103: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 103

Diego Castanon Galeano

foi de 10 % em 0,02 MeV, subiu até 29 % em 0,05 MeV, e caiu novamente até 27 % em

altas energias. Na projeção PA a diferença foi de 36 % em 0,03 MeV e caiu até 21 % em

altas energias. Na Projeção ROT a diferença nos CCs foi de 16 % para energia de 0,015

MeV, sobiu até 28 % em 0,05 MeV e caiu até 19 % em altas energias. A Figura 5.28

apresenta os CCs em todas as geometrias de irradiação para a medula óssea vermelha.

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

Do

se

eq

uiv

ale

nte

po

r ke

rma

no

ar

(Sv/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Medula Óssea vermelha

Figura 5.28: Coeficientes de Conversão de Dose equivalente da medula óssea vermelha no simulador na postura em pé e sentada com geometria de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

A razão dos CCs entre ambas as posturas apresentam valores próximos a 1 em todo

espectro energético considerado para as geometrias de irradiação LLAT e RLAT, isso ocorre

porque a dose absorvida em ambas as posturas tiveram valores semelhantes, pois a área de

irradiação é semelhante para essas geometrias de irradiação. Para as geometrias AP, PA e

ROT, a razão caiu fortemente até a energia de 0,03 MeV, e aumentou novamente até valores

próximos a 1 em altas energias. Essa diferença nos CCs da medula óssea, sendo maior na

postura em pé, ocorrem devido ao fato desse órgão estar aproximadamente paralelo aos

Page 104: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 104

Diego Castanon Galeano

feixes de fótons quando o simulador se encontra na postura sentada, diminuindo a área

irradiada desse órgão. Além disso, a medula óssea na postura sentada é mais espessa do que

o simulador na postura em pé, ocorrendo uma auto blindagem desse órgão, e a blindagem da

superfície óssea e dos músculos da porção mais interior da medula óssea. A Figura 5.29

apresenta a razão entre os CCs para ambas as posturas do simulador.

10 100 1000

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose para a Medula Óssea

Ra

o C

oe

ficie

nte

de

Co

nve

rsã

o

Energia (keV)

Razão AP

Razão PA

Razão LLAT

Razão RLAT

Razão ROT

Figura 5.29: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose equivalente para a medula óssea vermelha nas geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

Os demais órgãos não tiveram uma diferença significativa entre os CCs (diferença

menor que 5 %). O anexo A apresenta os gráficos dos CCs (H/Kar) de todos os órgãos

calculados em todas as geometrias de irradiação.

Page 105: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 105

Diego Castanon Galeano

5.4. Comparação entre os valores dos Coeficientes de Conversão de dose efetiva

(H/Kar) do simulador antropomórfico na postura em pé e sentada.

A diferença relativa percentual nos CCs da dose efetiva foi significativa nas

geometrias de irradiação AP, PA e ROT. Na projeção AP, a diferença relativa percentual foi

de 53 % em baixas energias e 8 % em altas energias. Na projeção PA, a diferença foi de

25 % em 0,01 MeV, subiu até 33 % em 0,02 MeV e caiu até 7 % em altas energias. Na

projeção ROT, a diferença é de 23 % em baixas energias e caiu até 6 % em 0,2 MeV. Isso

ocorreu porque os órgãos como a medula óssea vermelha, cólon, gônadas e bexiga possuem

um alto fator de ponderação (0.15, 0.15, 0.08, 0.04, respectivamente), contribuindo

significativamente na dose efetiva. Nas geometrias de irradiação LLAT e RLAT não houve

diferenças significativas nos CCs para dose efetiva (menor que 5 %). A Figura 5.30 apresenta

os CCs em todas as geometrias de irradiação para a dose efetiva.

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

Do

se

efe

tiva

po

r ke

rma

no

ar

(Sv/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Dose Efetiva

Figura 5.30: Coeficientes de Conversão de dose efetiva nas geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

Page 106: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 106

Diego Castanon Galeano

A razão entres os CCs para dose efetiva apresentaram valores próximo a 1 para as

geometrias de irradiação LLAT e RLAT, pois não há uma diferença geometria ou anatômica

significativa entre as duas posturas visto lateralmente, ou seja, a dose nessas geometrias de

irradiação é semelhante em ambas as posturas. Já para as geometrias de irradiação AP, PA e

ROT a curva da razão é acentuada até energia de 0,05 MeV, como apresentados na figura

5.31. Após esse valor, o crescimento é suave até valores próximo a 1 em altas energias, onde

a deposição energética é semelhante em ambas as posturas, devido ao alto poder de

penetração dos fótons em alta energia.

10 100 1000

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

Razão

Coe

ficie

nte

s d

e C

on

vers

ão

de D

ose e

fetiva

Energia (keV)

Razão AP

Razão PA

Razão LLAT

Razão RLAT

Razão ROT

Figura 5.31: Razão dos Coeficientes de Conversão de Dose efetiva para geometrias de irradiação AP, PA, LLAT, RLAT e ROT.

Os resultados apresentados mostram que a mudança na postura do simulador muda a

disposição e a geometria de alguns órgãos, bem como a forma como a radiação é transportada

e como deposita sua energia no simulador, ocasionando uma diferença significativa nos CCs

entre as duas posturas.

Page 107: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 5– Resultados e Discussões 107

Diego Castanon Galeano

A Tabela 5.2 apresenta os valores dos coeficientes de conversão de dose efetiva.

Tabela 5.2: Coeficientes de Conversão de dose efetiva do simulador VOXTISS8 na postura em pé e sentado, para feixe fótons monenergéticos incidentes em várias geometrias.

Energia Coeficiente de Conversão de dose efetiva (CCs) (Sv/Gy) (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Dose efetiva em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,00285 0,00285 0,00218 0,00163 0,00717 0,00689 0,00706 0,00690 0,01117 0,00840 0,015 0,01504 0,00703 0,00532 0,00369 0,01831 0,01591 0,01650 0,01590 0,02834 0,01941 0,020 0,05126 0,02822 0,01103 0,00739 0,03649 0,02993 0,03062 0,02891 0,05771 0,03734 0,030 0,23350 0,17150 0,05853 0,04635 0,13039 0,11245 0,10512 0,09624 0,20560 0,14960 0,040 0,50286 0,40606 0,18586 0,16386 0,31040 0,28560 0,24800 0,23360 0,47120 0,38240 0,050 0,79282 0,66122 0,36639 0,33229 0,52000 0,49600 0,41680 0,40080 0,77200 0,65120 0,060 0,98842 0,83722 0,52962 0,48489 0,66880 0,64960 0,54240 0,52720 0,99200 0,85200 0,080 1,15112 0,98859 0,71582 0,65689 0,80080 0,77920 0,65200 0,64080 1,17760 1,02160 0,100 1,15862 0,99982 0,77225 0,71309 0,81040 0,79520 0,66720 0,65440 1,18160 1,03840 0,150 1,08822 0,94296 0,77649 0,71949 0,77280 0,76160 0,63840 0,62880 1,11280 0,97520 0,200 1,03552 0,90296 0,76549 0,70919 0,75520 0,74000 0,63200 0,62160 1,06480 0,94320 0,300 0,98282 0,86113 0,75916 0,70269 0,75920 0,74320 0,64000 0,62960 1,03440 0,92080 0,400 0,95549 0,84496 0,76116 0,70359 0,77520 0,75920 0,66160 0,64880 1,02960 0,92640 0,500 0,94412 0,83799 0,76366 0,70939 0,78800 0,77520 0,68240 0,66720 1,03520 0,93200 0,600 0,93446 0,83529 0,77072 0,70939 0,80400 0,79440 0,70000 0,68720 1,04240 0,94240 0,800 0,92916 0,83863 0,78566 0,72953 0,84560 0,82560 0,74400 0,72240 1,07520 0,96640 1,000 0,92929 0,83836 0,79336 0,73779 0,87360 0,85680 0,77680 0,75360 1,08160 0,98480 1,500 0,92722 0,85099 0,81989 0,76409 0,94400 0,92080 0,84480 0,82560 1,11520 1,03040 2,000 0,92812 0,85619 0,83319 0,77809 0,98160 0,95840 0,89040 0,87200 1,13440 1,05440

Page 108: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Diego Castanon Galeano

CAPÍTULO 6

CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS

O principal objetivo deste trabalho foi apresentar a diferença entre os coeficientes de

conversão de dose equivalente e dose efetiva para um mesmo simulador na postura em pé e

sentando, e verificar que diferentes posturas acarretarão em diferentes deposições

energéticas.

Os CCs obtidos neste estudo apresentaram uma diferença percentual considerável em

7 órgãos dentre os 18 estudados. Essas divergências são atribuídas principalmente à forma

geométrica e disposição dos órgãos no simulador quando o mesmo tem a sua postura

modificada. Outras causas também influenciaram nas divergências nos CCs, como as

alterações na anatomia e na distribuição dos órgãos, como foi o caso do cólon na geometria

de irradiação PA.

Dependendo da situação à qual objetiva estimar a dose de radiação, a utilização de

simuladores antropomórficos somente na postura em pé fornecerá coeficientes de conversão

de doses não consistentes com a realidade, por exemplo, a dose recebida por um indivíduo

que se encontra na postura sentada e foi exposto acidentalmente a um campo de radiação

terá seu valor superestimado. Assim, os CCs obtidos neste estudo podem ser utilizados para

uma estimativa mais precisa de dose para as situações nas quais o indivíduo exposto esteja

na postura sentada.

Um cenário onde o simulador está imerso em ar representa um cenário mais real em

comparação a um cenário onde o simulador está imerso em vácuo, no entanto, quando os

cenários contém ar entre a fonte e o simulador, dificulta o estudo de como o fóton de

determinada energia interageu com o corpo humano ao atingi-lo, principalmente com fótons

incidentes de baixas energias, porque a probabilidade de interação do fóton com o ar

aumenta.

Page 109: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Capítulo 6– Conclusões e Perspectivas 109

Diego Castanon Galeano

6.1 Perspectivas futuras

Utilização de simuladores voxel que atendam as especificações de massa e volume

dos órgãos e tecidos recomentados pela ICRP.

Estender este trabalho para cálculo de coeficiente de conversão de dose utilizando

fontes de elétrons, prótons e nêutrons.

Utilização do simulador na postura sentada em outros tipos cenários, como em

simulações de radiologia intervencionista, medicina nuclear ou radioterapia.

Page 110: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Diego Castanon Galeano

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Page 117: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Diego Castanon Galeano

ANEXO A – Gráficos

Neste anexo são fornecidos os gráficos dos comparativos dos Coeficientes de Conversão de Dose em função do kerma no ar para todos os órgãos com o simulador na postura em pé e sentado.

Page 118: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

118 Anexo A - Gráficos

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé Lateral

Sentado Lateral

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.1: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para os adrenais.

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.2: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o baço.

Page 119: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

119 Anexo A - Gráficos

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé Lateral

Sentado Lateral

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.3: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para a bexiga.

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé Lateral

Sentado Lateral

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.4: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o cérebro.

Page 120: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

120 Anexo A - Gráficos

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,4

0,8

1,2

1,6

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.5: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o cólon.

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.6: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o esôfago.

Page 121: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

121 Anexo A - Gráficos

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.7: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o estômago.

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.8: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o fígado.

Page 122: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

122 Anexo A - Gráficos

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé Lateral

Sentado Lateral

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.9: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para as gónadas (testículos).

10 100 1000

0,0

0,3

0,6

0,9

1,2

1,5

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.10: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o intestino delgado.

Page 123: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

123 Anexo A - Gráficos

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé Lateral

Sentado Lateral

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.11: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para a medula óssea vermelha.

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé Lateral

Sentado Lateral

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.12: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o músculo.

Page 124: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

124 Anexo A - Gráficos

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.13: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o pâncreas.

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé Lateral

Sentado Lateral

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.14: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para a pele.

Page 125: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

125 Anexo A - Gráficos

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé Lateral

Sentado Lateral

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.15: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para o pulmão.

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé Lateral

Sentado Lateral

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.16: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para os rins.

Page 126: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

126 Anexo A - Gráficos

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé Lateral

Sentado Lateral

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.17: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para a superfície óssea.

10 100 1000

0,0

0,3

0,6

0,9

1,2

1,5

1,8

Dose e

quiv

ale

nte

por

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé Lateral

Sentado Lateral

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.18: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para a tireoide.

Page 127: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

127 Anexo A - Gráficos

Diego Castanon Galeano

10 100 1000

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

Dose e

fetiva p

or

kerm

a n

o a

r (S

v/G

y)

Energia (keV)

em Pé AP

Sentado AP

em Pé PA

Sentado PA

em Pé LLAT

Sentado LLAT

em Pé RLAT

Sentado RLAT

em Pé ROT

Sentado ROT

Figura A.19: Coeficiente de Conversão de dose equivalente para a dose efetiva.

Page 128: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Diego Castanon Galeano

ANEXO B – Tabelas

Neste anexo são fornecidas as tabelas dos valores dos Coeficientes de Conversão de Dose para

todos os órgãos e geometrias de irradiação do simulador na postura em pé e sentado, bem como a diferença relativa percentual dos cenários com simulador imerso em vácuo e ar, a diferença relativa percentual entre os simuladores na postura em pé e sentada, e, por fim, a diferença relativa percentual do CCs do simulador na postura em pé e os resultados apresentados nas publicações 74 e 166 da ICRP.

Page 129: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

129 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.1: Coeficientes de Conversão de dose equivalente, em unidades de Sv/Gy, para diversos órgãos do simulador VOXTISS8 na postura em pé e sentado, para fótons monenergéticos incidentes em várias geometrias de irradiação.

Energia Coeficiente de Conversão de dose equivalente (CCs) (Sv/Gy) (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Adrenais em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,015 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,020 0,00000 0,00024 0,00022 0,00031 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00008 0,00032 0,030 0,03000 0,04000 0,04000 0,04086 0,00358 0,00239 0,00199 0,00326 0,02000 0,02000 0,040 0,19000 0,19000 0,18000 0,18000 0,04000 0,03000 0,04000 0,04000 0,12000 0,12000 0,050 0,38000 0,40000 0,36000 0,40000 0,09000 0,11000 0,11000 0,10000 0,23000 0,23000 0,060 0,63000 0,59000 0,60000 0,62000 0,16000 0,18000 0,18000 0,18000 0,41000 0,41000 0,080 0,78000 0,82000 0,82000 0,86000 0,28000 0,25000 0,28000 0,27000 0,61000 0,56000 0,100 0,81000 0,85000 0,90000 0,89000 0,29000 0,32000 0,33000 0,31000 0,66000 0,67000 0,150 0,85000 0,83000 0,92000 0,91000 0,30000 0,34000 0,34000 0,33000 0,71000 0,62000 0,200 0,82000 0,81000 0,91000 0,89000 0,31000 0,32000 0,33000 0,34000 0,68000 0,65000 0,300 0,78000 0,77000 0,85000 0,86000 0,33000 0,33000 0,33000 0,37000 0,61000 0,61000 0,400 0,78000 0,78000 0,86000 0,82000 0,36000 0,36000 0,37000 0,37000 0,70000 0,63000 0,500 0,79000 0,75000 0,86000 0,83000 0,35000 0,39000 0,39000 0,37000 0,67000 0,66000 0,600 0,78000 0,80000 0,89000 0,83000 0,38000 0,40000 0,37000 0,40000 0,74000 0,65000 0,800 0,80000 0,86000 0,90000 0,84000 0,42000 0,40000 0,43000 0,42000 0,85000 0,70000 1,000 0,84000 0,79000 0,85000 0,83000 0,46000 0,45000 0,45000 0,43000 0,74000 0,72000 1,500 0,82000 0,86000 0,89000 0,84000 0,54000 0,53000 0,50000 0,50000 0,73000 0,74000 2,000 0,85000 0,83000 0,87000 0,85000 0,54000 0,51000 0,54000 0,53000 0,71000 0,77000 Baço 0,010 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,015 0,00000 0,00001 0,00005 0,00006 0,00017 0,00016 0,00000 0,00000 0,00000 0,00009 0,020 0,00086 0,00083 0,00539 0,00513 0,00387 0,00381 0,00000 0,00000 0,00399 0,00393 0,030 0,04000 0,04000 0,12000 0,11821 0,05000 0,05034 0,00019 0,00017 0,07000 0,07000 0,040 0,20000 0,19000 0,39000 0,39000 0,19000 0,19000 0,00000 0,01000 0,23000 0,22000 0,050 0,41000 0,41000 0,70000 0,70000 0,37000 0,37000 0,02000 0,02000 0,43000 0,42000 0,060 0,60000 0,59000 0,93000 0,93000 0,52000 0,53000 0,04000 0,04000 0,60000 0,57000 0,080 0,78000 0,77000 1,16000 1,14000 0,67000 0,67000 0,08000 0,08000 0,76000 0,72000 0,100 0,82000 0,81000 1,19000 1,17000 0,70000 0,70000 0,10000 0,10000 0,79000 0,75000 0,150 0,79000 0,79000 1,13000 1,12000 0,67000 0,68000 0,12000 0,12000 0,76000 0,73000 0,200 0,76000 0,76000 1,08000 1,07000 0,65000 0,65000 0,13000 0,13000 0,74000 0,71000 0,300 0,75000 0,74000 1,03000 1,02000 0,64000 0,65000 0,15000 0,15000 0,74000 0,69000 0,400 0,74000 0,74000 1,01000 1,00000 0,65000 0,65000 0,17000 0,17000 0,72000 0,70000 0,500 0,75000 0,74000 0,99000 0,98000 0,66000 0,66000 0,19000 0,19000 0,73000 0,70000 0,600 0,75000 0,74000 0,98000 0,98000 0,66000 0,67000 0,21000 0,21000 0,73000 0,71000 0,800 0,76000 0,76000 0,97000 0,96000 0,69000 0,69000 0,24000 0,24000 0,75000 0,72000 1,000 0,77000 0,77000 0,97000 0,96000 0,71000 0,71000 0,27000 0,27000 0,76000 0,73000 1,500 0,80000 0,80000 0,97000 0,95000 0,74000 0,74000 0,33000 0,33000 0,79000 0,77000 2,000 0,82000 0,81000 0,97000 0,95000 0,78000 0,77000 0,38000 0,38000 0,81000 0,78000

Page 130: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

130 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.1: Continuação. Energia Coeficiente de Conversão de dose equivalente (CCs) (Sv/Gy) (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT Bexiga em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,000070 0,000070 0,000080 0,000040 0,000050 0,000030 0,000050 0,000030 0,000080 0,000040 0,015 0,001550 0,000970 0,001740 0,001030 0,000960 0,000730 0,000880 0,000700 0,001430 0,000860 0,020 0,006960 0,004460 0,008080 0,005240 0,004010 0,003490 0,003500 0,003130 0,006360 0,004250 0,030 0,040000 0,030000 0,040000 0,030600 0,019180 0,018340 0,013860 0,013400 0,030000 0,020000 0,040 0,090000 0,070000 0,090000 0,080000 0,050000 0,050000 0,030000 0,030000 0,070000 0,060000 0,050 0,150000 0,130000 0,150000 0,130000 0,090000 0,090000 0,040000 0,040000 0,120000 0,100000 0,060 0,200000 0,170000 0,200000 0,170000 0,120000 0,120000 0,060000 0,060000 0,160000 0,140000 0,080 0,240000 0,210000 0,250000 0,220000 0,150000 0,150000 0,070000 0,070000 0,190000 0,170000 0,100 0,250000 0,220000 0,260000 0,220000 0,150000 0,150000 0,080000 0,080000 0,200000 0,180000 0,150 0,230000 0,210000 0,250000 0,220000 0,150000 0,150000 0,080000 0,080000 0,190000 0,170000 0,200 0,230000 0,200000 0,240000 0,210000 0,150000 0,150000 0,090000 0,090000 0,190000 0,170000 0,300 0,220000 0,190000 0,230000 0,200000 0,150000 0,150000 0,090000 0,090000 0,190000 0,170000 0,400 0,210000 0,190000 0,230000 0,200000 0,150000 0,150000 0,090000 0,090000 0,180000 0,170000 0,500 0,210000 0,190000 0,220000 0,200000 0,150000 0,150000 0,100000 0,100000 0,190000 0,170000 0,600 0,210000 0,190000 0,220000 0,200000 0,160000 0,160000 0,100000 0,100000 0,190000 0,170000 0,800 0,210000 0,190000 0,220000 0,200000 0,160000 0,160000 0,110000 0,110000 0,190000 0,170000 1,000 0,220000 0,200000 0,220000 0,200000 0,170000 0,170000 0,120000 0,120000 0,190000 0,180000 1,500 0,220000 0,200000 0,230000 0,210000 0,180000 0,180000 0,130000 0,130000 0,200000 0,190000 2,000 0,220000 0,200000 0,230000 0,210000 0,190000 0,190000 0,140000 0,140000 0,200000 0,190000

Cérebro 0,010 0,00001 0,00001 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00001 0,00001 0,00001 0,00000 0,015 0,00021 0,00016 0,00015 0,00015 0,00057 0,00056 0,00084 0,00080 0,00038 0,00040 0,020 0,00258 0,00247 0,00205 0,00203 0,00703 0,00700 0,00822 0,00817 0,00491 0,00473 0,030 0,06000 0,06000 0,07000 0,06502 0,12063 0,11925 0,12485 0,12382 0,09000 0,09000 0,040 0,24000 0,24000 0,28000 0,28000 0,40000 0,40000 0,41000 0,40000 0,33000 0,32000 0,050 0,46000 0,45000 0,54000 0,53000 0,71000 0,70000 0,72000 0,72000 0,61000 0,58000 0,060 0,61000 0,60000 0,72000 0,71000 0,90000 0,89000 0,91000 0,91000 0,79000 0,76000 0,080 0,73000 0,72000 0,86000 0,85000 1,04000 1,03000 1,06000 1,05000 0,93000 0,89000 0,100 0,74000 0,73000 0,87000 0,85000 1,03000 1,02000 1,05000 1,04000 0,93000 0,89000 0,150 0,72000 0,71000 0,83000 0,82000 0,97000 0,96000 0,98000 0,97000 0,88000 0,85000 0,200 0,71000 0,70000 0,81000 0,80000 0,93000 0,92000 0,94000 0,94000 0,86000 0,82000 0,300 0,71000 0,70000 0,80000 0,79000 0,91000 0,90000 0,92000 0,91000 0,84000 0,81000 0,400 0,72000 0,71000 0,80000 0,79000 0,90000 0,89000 0,91000 0,90000 0,84000 0,81000 0,500 0,73000 0,72000 0,80000 0,79000 0,90000 0,89000 0,90000 0,90000 0,84000 0,81000 0,600 0,74000 0,73000 0,81000 0,79000 0,90000 0,90000 0,91000 0,90000 0,85000 0,81000 0,800 0,77000 0,76000 0,83000 0,82000 0,91000 0,90000 0,91000 0,91000 0,87000 0,83000 1,000 0,78000 0,77000 0,84000 0,83000 0,92000 0,91000 0,92000 0,91000 0,87000 0,84000 1,500 0,82000 0,81000 0,87000 0,86000 0,93000 0,92000 0,93000 0,93000 0,89000 0,86000 2,000 0,84000 0,83000 0,89000 0,87000 0,94000 0,93000 0,94000 0,93000 0,91000 0,87000

Page 131: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

131 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.1: Continuação. Energia Coeficiente de Conversão de dose equivalente (CCs) (Sv/Gy) (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT Cólon em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,015 0,00136 0,00103 0,00000 0,00004 0,00017 0,00014 0,00002 0,00002 0,00037 0,00027 0,020 0,03277 0,02781 0,00030 0,00086 0,00528 0,00445 0,00250 0,00238 0,01008 0,00843 0,030 0,31000 0,27000 0,03000 0,03330 0,06521 0,05704 0,05808 0,05502 0,12000 0,10000 0,040 0,69000 0,61000 0,13000 0,15000 0,19000 0,17000 0,19000 0,18000 0,31000 0,28000 0,050 1,06000 0,94000 0,29000 0,32000 0,33000 0,31000 0,34000 0,34000 0,52000 0,47000 0,060 1,28000 1,14000 0,43000 0,47000 0,43000 0,42000 0,46000 0,45000 0,67000 0,62000 0,080 1,43000 1,29000 0,60000 0,63000 0,54000 0,52000 0,57000 0,57000 0,80000 0,75000 0,100 1,41000 1,27000 0,65000 0,69000 0,56000 0,55000 0,59000 0,59000 0,82000 0,77000 0,150 1,27000 1,16000 0,66000 0,69000 0,55000 0,54000 0,57000 0,58000 0,79000 0,74000 0,200 1,20000 1,09000 0,65000 0,68000 0,55000 0,54000 0,57000 0,58000 0,76000 0,71000 0,300 1,11000 1,02000 0,66000 0,68000 0,56000 0,55000 0,58000 0,58000 0,74000 0,70000 0,400 1,07000 0,99000 0,67000 0,69000 0,58000 0,57000 0,60000 0,60000 0,74000 0,70000 0,500 1,05000 0,98000 0,68000 0,70000 0,59000 0,59000 0,61000 0,61000 0,74000 0,70000 0,600 1,04000 0,97000 0,69000 0,70000 0,61000 0,60000 0,63000 0,63000 0,75000 0,71000 0,800 1,02000 0,96000 0,71000 0,73000 0,64000 0,63000 0,66000 0,65000 0,77000 0,73000 1,000 1,01000 0,96000 0,73000 0,74000 0,66000 0,65000 0,68000 0,67000 0,78000 0,74000 1,500 1,00000 0,96000 0,77000 0,77000 0,71000 0,70000 0,72000 0,72000 0,80000 0,77000 2,000 0,99000 0,96000 0,79000 0,80000 0,74000 0,73000 0,75000 0,75000 0,82000 0,79000

Esôfago 0,010 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,015 0,00001 0,00001 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00002 0,00000 0,020 0,00176 0,00169 0,00004 0,00003 0,00008 0,00010 0,00003 0,00003 0,00059 0,00048 0,030 0,06000 0,06000 0,01000 0,00755 0,00475 0,00467 0,00318 0,00358 0,03000 0,02000 0,040 0,24000 0,23000 0,09000 0,09000 0,04000 0,04000 0,03000 0,03000 0,12000 0,11000 0,050 0,48000 0,46000 0,25000 0,24000 0,11000 0,10000 0,08000 0,08000 0,27000 0,25000 0,060 0,67000 0,68000 0,44000 0,42000 0,17000 0,18000 0,14000 0,14000 0,41000 0,40000 0,080 0,88000 0,88000 0,70000 0,67000 0,27000 0,27000 0,22000 0,21000 0,59000 0,56000 0,100 0,94000 0,93000 0,80000 0,78000 0,31000 0,31000 0,26000 0,26000 0,65000 0,62000 0,150 0,92000 0,90000 0,82000 0,81000 0,34000 0,34000 0,28000 0,28000 0,67000 0,65000 0,200 0,88000 0,88000 0,80000 0,79000 0,35000 0,34000 0,30000 0,30000 0,66000 0,65000 0,300 0,86000 0,86000 0,79000 0,77000 0,37000 0,36000 0,32000 0,32000 0,65000 0,65000 0,400 0,85000 0,84000 0,79000 0,77000 0,39000 0,39000 0,34000 0,35000 0,67000 0,66000 0,500 0,86000 0,84000 0,78000 0,78000 0,41000 0,41000 0,36000 0,37000 0,71000 0,66000 0,600 0,85000 0,84000 0,79000 0,78000 0,42000 0,43000 0,39000 0,38000 0,68000 0,69000 0,800 0,84000 0,84000 0,79000 0,79000 0,47000 0,47000 0,42000 0,42000 0,73000 0,70000 1,000 0,87000 0,85000 0,80000 0,78000 0,51000 0,50000 0,45000 0,44000 0,73000 0,72000 1,500 0,87000 0,86000 0,83000 0,81000 0,54000 0,56000 0,52000 0,50000 0,77000 0,77000 2,000 0,87000 0,88000 0,84000 0,82000 0,61000 0,60000 0,55000 0,55000 0,80000 0,78000

Page 132: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

132 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.1: Continuação. Energia Coeficiente de Conversão de dose equivalente (CCs) (Sv/Gy) (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Estômago em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,015 0,00081 0,00083 0,00000 0,00000 0,00002 0,00002 0,00000 0,00000 0,00011 0,00015 0,020 0,01563 0,01533 0,00011 0,00012 0,00274 0,00274 0,00000 0,00001 0,00428 0,00418 0,030 0,16000 0,16000 0,02000 0,01949 0,07368 0,07345 0,00231 0,00237 0,06000 0,06000 0,040 0,48000 0,47000 0,12000 0,12000 0,26000 0,26000 0,03000 0,03000 0,22000 0,22000 0,050 0,83000 0,83000 0,28000 0,27000 0,48000 0,49000 0,07000 0,08000 0,42000 0,42000 0,060 1,09000 1,08000 0,43000 0,43000 0,65000 0,66000 0,13000 0,13000 0,58000 0,57000 0,080 1,28000 1,28000 0,61000 0,60000 0,80000 0,81000 0,20000 0,21000 0,74000 0,72000 0,100 1,29000 1,28000 0,67000 0,66000 0,83000 0,84000 0,23000 0,24000 0,77000 0,75000 0,150 1,18000 1,17000 0,67000 0,67000 0,80000 0,81000 0,25000 0,26000 0,74000 0,72000 0,200 1,09000 1,10000 0,66000 0,66000 0,78000 0,79000 0,27000 0,27000 0,71000 0,70000 0,300 1,03000 1,02000 0,66000 0,66000 0,77000 0,78000 0,30000 0,30000 0,70000 0,69000 0,400 0,99000 0,99000 0,67000 0,67000 0,78000 0,78000 0,33000 0,33000 0,69000 0,69000 0,500 0,97000 0,97000 0,68000 0,67000 0,78000 0,79000 0,35000 0,36000 0,70000 0,69000 0,600 0,96000 0,95000 0,69000 0,67000 0,80000 0,79000 0,37000 0,38000 0,70000 0,70000 0,800 0,95000 0,95000 0,71000 0,70000 0,81000 0,81000 0,42000 0,42000 0,73000 0,71000 1,000 0,94000 0,94000 0,73000 0,72000 0,82000 0,82000 0,45000 0,45000 0,74000 0,73000 1,500 0,95000 0,94000 0,77000 0,75000 0,86000 0,85000 0,51000 0,52000 0,77000 0,76000 2,000 0,95000 0,94000 0,79000 0,77000 0,87000 0,86000 0,57000 0,56000 0,78000 0,78000

Fígado 0,010 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,015 0,00073 0,00087 0,00002 0,00005 0,00000 0,00000 0,00014 0,00019 0,00019 0,00023 0,020 0,01454 0,01470 0,00149 0,00153 0,00003 0,00005 0,00379 0,00390 0,00480 0,00482 0,030 0,15000 0,15000 0,04000 0,03700 0,00491 0,00507 0,05381 0,05403 0,06000 0,06000 0,040 0,42000 0,42000 0,16000 0,16000 0,04000 0,04000 0,20000 0,20000 0,22000 0,21000 0,050 0,73000 0,73000 0,35000 0,35000 0,09000 0,09000 0,39000 0,39000 0,41000 0,41000 0,060 0,96000 0,96000 0,53000 0,52000 0,15000 0,15000 0,54000 0,55000 0,57000 0,57000 0,080 1,16000 1,15000 0,72000 0,71000 0,21000 0,22000 0,69000 0,70000 0,74000 0,72000 0,100 1,17000 1,16000 0,77000 0,76000 0,24000 0,25000 0,72000 0,73000 0,77000 0,75000 0,150 1,08000 1,08000 0,77000 0,76000 0,26000 0,27000 0,70000 0,71000 0,74000 0,72000 0,200 1,02000 1,02000 0,75000 0,74000 0,27000 0,28000 0,69000 0,70000 0,72000 0,70000 0,300 0,96000 0,96000 0,74000 0,73000 0,30000 0,31000 0,69000 0,69000 0,71000 0,69000 0,400 0,93000 0,93000 0,74000 0,73000 0,33000 0,34000 0,69000 0,70000 0,71000 0,69000 0,500 0,92000 0,92000 0,74000 0,74000 0,35000 0,36000 0,70000 0,70000 0,71000 0,69000 0,600 0,92000 0,91000 0,75000 0,74000 0,38000 0,38000 0,71000 0,71000 0,72000 0,70000 0,800 0,91000 0,91000 0,77000 0,76000 0,42000 0,42000 0,73000 0,73000 0,73000 0,72000 1,000 0,91000 0,91000 0,78000 0,77000 0,45000 0,45000 0,75000 0,75000 0,75000 0,73000 1,500 0,92000 0,91000 0,80000 0,79000 0,52000 0,52000 0,79000 0,78000 0,78000 0,76000 2,000 0,92000 0,92000 0,83000 0,81000 0,56000 0,56000 0,81000 0,81000 0,80000 0,78000

Page 133: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

133 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.1: Continuação. Energia Coeficiente de Conversão de dose equivalente (CCs) (Sv/Gy) (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Gônadas (Testículos)

em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentad

o 0,010 0,00819 0,00819 0,00026 0,00000 0,00151 0,00000 0,00000 0,00000 0,00294 0,00011 0,015 0,11648 0,02982 0,00574 0,00006 0,02207 0,00002 0,00032 0,00001 0,04112 0,00177 0,020 0,36666 0,11315 0,02061 0,00081 0,06603 0,00043 0,00756 0,00017 0,13905 0,00744 0,030 0,95000 0,35000 0,08000 0,01547 0,20569 0,02039 0,09351 0,01105 0,38000 0,03000 0,040 1,32000 0,53000 0,18000 0,07000 0,35000 0,09000 0,21000 0,06000 0,59000 0,09000 0,050 1,66000 0,69000 0,30000 0,15000 0,49000 0,20000 0,33000 0,14000 0,78000 0,17000 0,060 1,78000 0,76000 0,39000 0,22000 0,56000 0,27000 0,39000 0,21000 0,85000 0,23000 0,080 1,81000 0,81000 0,50000 0,30000 0,63000 0,37000 0,46000 0,29000 0,92000 0,30000 0,100 1,71000 0,80000 0,53000 0,35000 0,64000 0,40000 0,49000 0,31000 0,90000 0,32000 0,150 1,54000 0,76000 0,55000 0,36000 0,65000 0,41000 0,50000 0,34000 0,85000 0,33000 0,200 1,43000 0,75000 0,56000 0,38000 0,66000 0,43000 0,53000 0,35000 0,82000 0,33000 0,300 1,32000 0,74000 0,59000 0,42000 0,69000 0,47000 0,56000 0,39000 0,80000 0,36000 0,400 1,26000 0,75000 0,61000 0,45000 0,71000 0,50000 0,60000 0,42000 0,79000 0,38000 0,500 1,22000 0,76000 0,64000 0,48000 0,73000 0,52000 0,63000 0,45000 0,80000 0,40000 0,600 1,19000 0,77000 0,67000 0,48000 0,75000 0,55000 0,65000 0,47000 0,81000 0,42000 0,800 1,16000 0,80000 0,71000 0,54000 0,79000 0,59000 0,70000 0,52000 0,81000 0,45000 1,000 1,15000 0,81000 0,72000 0,57000 0,80000 0,62000 0,73000 0,55000 0,82000 0,50000 1,500 1,11000 0,85000 0,78000 0,63000 0,88000 0,68000 0,78000 0,62000 0,84000 0,55000 2,000 1,10000 0,88000 0,80000 0,67000 0,87000 0,72000 0,81000 0,66000 0,85000 0,60000

Intestino delgado

0,010 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,015 0,00020 0,00018 0,00000 0,00000 0,00010 0,00010 0,00000 0,00000 0,00008 0,00007 0,020 0,01456 0,01390 0,00021 0,00021 0,00580 0,00596 0,00021 0,00022 0,00491 0,00476 0,030 0,23000 0,23000 0,02000 0,02482 0,10351 0,10468 0,01681 0,01679 0,09000 0,09000 0,040 0,61000 0,59000 0,13000 0,13000 0,31000 0,31000 0,08000 0,08000 0,28000 0,27000 0,050 0,98000 0,96000 0,29000 0,29000 0,53000 0,54000 0,17000 0,17000 0,49000 0,48000 0,060 1,22000 1,18000 0,45000 0,45000 0,69000 0,70000 0,24000 0,25000 0,65000 0,64000 0,080 1,38000 1,35000 0,62000 0,62000 0,82000 0,84000 0,32000 0,34000 0,79000 0,77000 0,100 1,36000 1,33000 0,68000 0,68000 0,83000 0,85000 0,35000 0,37000 0,81000 0,79000 0,150 1,24000 1,21000 0,68000 0,68000 0,79000 0,82000 0,36000 0,38000 0,77000 0,76000 0,200 1,16000 1,14000 0,68000 0,68000 0,77000 0,79000 0,37000 0,39000 0,75000 0,74000 0,300 1,08000 1,07000 0,68000 0,68000 0,77000 0,78000 0,40000 0,41000 0,73000 0,72000 0,400 1,04000 1,03000 0,69000 0,68000 0,77000 0,79000 0,42000 0,44000 0,73000 0,72000 0,500 1,02000 1,02000 0,70000 0,69000 0,78000 0,79000 0,45000 0,46000 0,73000 0,72000 0,600 1,01000 1,01000 0,71000 0,69000 0,78000 0,80000 0,47000 0,48000 0,74000 0,73000 0,800 0,99000 0,99000 0,73000 0,73000 0,81000 0,82000 0,51000 0,52000 0,76000 0,75000 1,000 0,99000 0,99000 0,75000 0,74000 0,82000 0,83000 0,54000 0,54000 0,77000 0,76000 1,500 0,98000 0,98000 0,78000 0,77000 0,85000 0,86000 0,60000 0,61000 0,80000 0,79000 2,000 0,98000 0,98000 0,80000 0,79000 0,87000 0,87000 0,64000 0,64000 0,82000 0,81000

Page 134: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

134 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.1: Continuação. Energia Coeficiente de Conversão de dose equivalente (CCs) (Sv/Gy) (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Medula óssea vermelha em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 0,00015 0,00015 0,00001 0,00001 0,00001 0,00001 0,00000 0,00000 0,00003 0,00003 0,015 0,00156 0,00154 0,00025 0,00024 0,00016 0,00016 0,00011 0,00011 0,00050 0,00042 0,020 0,00547 0,00492 0,00115 0,00109 0,00126 0,00121 0,00128 0,00120 0,00252 0,00219 0,030 0,05000 0,04000 0,03000 0,01907 0,02135 0,02056 0,02079 0,01945 0,03000 0,02000 0,040 0,17000 0,11000 0,12000 0,08000 0,07000 0,07000 0,07000 0,07000 0,12000 0,09000 0,050 0,33000 0,20000 0,26000 0,19000 0,15000 0,14000 0,14000 0,13000 0,25000 0,18000 0,060 0,49000 0,31000 0,41000 0,30000 0,23000 0,22000 0,22000 0,21000 0,38000 0,28000 0,080 0,72000 0,45000 0,64000 0,47000 0,35000 0,33000 0,33000 0,31000 0,57000 0,42000 0,100 0,82000 0,52000 0,76000 0,57000 0,41000 0,39000 0,39000 0,37000 0,66000 0,49000 0,150 0,89000 0,58000 0,84000 0,64000 0,46000 0,44000 0,44000 0,42000 0,74000 0,55000 0,200 0,91000 0,59000 0,87000 0,66000 0,48000 0,46000 0,46000 0,43000 0,76000 0,57000 0,300 0,91000 0,59000 0,88000 0,67000 0,50000 0,48000 0,48000 0,46000 0,77000 0,59000 0,400 0,91000 0,60000 0,88000 0,67000 0,52000 0,50000 0,50000 0,47000 0,78000 0,60000 0,500 0,91000 0,60000 0,88000 0,68000 0,53000 0,51000 0,52000 0,49000 0,78000 0,61000 0,600 0,91000 0,61000 0,88000 0,68000 0,55000 0,52000 0,53000 0,50000 0,79000 0,62000 0,800 0,91000 0,62000 0,89000 0,69000 0,57000 0,55000 0,56000 0,52000 0,81000 0,64000 1,000 0,91000 0,63000 0,90000 0,70000 0,59000 0,57000 0,58000 0,55000 0,82000 0,65000 1,500 0,93000 0,66000 0,91000 0,72000 0,65000 0,61000 0,63000 0,59000 0,85000 0,68000 2,000 0,93000 0,68000 0,92000 0,73000 0,68000 0,64000 0,66000 0,62000 0,86000 0,70000

Músculo 0,010 0,00084 0,00084 0,00100 0,00050 0,00062 0,00037 0,00059 0,00040 0,00091 0,00048 0,015 0,01861 0,01164 0,02080 0,01226 0,01140 0,00859 0,01060 0,00845 0,01711 0,01028 0,020 0,08104 0,05108 0,09148 0,05764 0,04420 0,03803 0,04204 0,03752 0,07212 0,04672 0,030 0,32000 0,20000 0,36000 0,22993 0,16479 0,15463 0,16343 0,15770 0,28000 0,19000 0,040 0,56000 0,36000 0,62000 0,40000 0,29000 0,29000 0,29000 0,29000 0,49000 0,34000 0,050 0,80000 0,52000 0,87000 0,57000 0,43000 0,43000 0,43000 0,44000 0,70000 0,50000 0,060 0,94000 0,62000 1,01000 0,67000 0,50000 0,51000 0,51000 0,52000 0,82000 0,59000 0,080 1,05000 0,71000 1,12000 0,76000 0,57000 0,58000 0,57000 0,60000 0,91000 0,68000 0,100 1,05000 0,72000 1,11000 0,77000 0,58000 0,59000 0,58000 0,60000 0,91000 0,68000 0,150 1,00000 0,69000 1,05000 0,74000 0,57000 0,58000 0,57000 0,59000 0,87000 0,66000 0,200 0,97000 0,67000 1,01000 0,72000 0,56000 0,57000 0,56000 0,58000 0,85000 0,65000 0,300 0,94000 0,65000 0,97000 0,70000 0,57000 0,57000 0,57000 0,58000 0,83000 0,64000 0,400 0,93000 0,65000 0,96000 0,70000 0,58000 0,58000 0,58000 0,59000 0,82000 0,64000 0,500 0,92000 0,66000 0,95000 0,70000 0,59000 0,59000 0,59000 0,60000 0,83000 0,65000 0,600 0,92000 0,66000 0,95000 0,70000 0,60000 0,61000 0,60000 0,61000 0,83000 0,65000 0,800 0,92000 0,68000 0,95000 0,72000 0,63000 0,63000 0,63000 0,64000 0,84000 0,67000 1,000 0,92000 0,69000 0,94000 0,73000 0,64000 0,65000 0,65000 0,65000 0,85000 0,68000 1,500 0,93000 0,72000 0,95000 0,76000 0,69000 0,69000 0,69000 0,70000 0,87000 0,71000 2,000 0,94000 0,74000 0,95000 0,78000 0,72000 0,72000 0,72000 0,73000 0,88000 0,73000

Page 135: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

135 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.1: Continuação. Energia Coeficiente de Conversão de dose equivalente (CCs) (Sv/Gy) (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Pâncreas em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,015 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,020 0,00162 0,00161 0,00009 0,00006 0,00003 0,00004 0,00000 0,00000 0,00023 0,00029 0,030 0,09000 0,09000 0,02000 0,01905 0,01540 0,01508 0,00270 0,00289 0,03000 0,03000 0,040 0,35000 0,34000 0,13000 0,12000 0,11000 0,11000 0,03000 0,03000 0,15000 0,15000 0,050 0,64000 0,64000 0,29000 0,29000 0,25000 0,26000 0,09000 0,09000 0,32000 0,33000 0,060 0,88000 0,87000 0,47000 0,48000 0,38000 0,39000 0,16000 0,16000 0,49000 0,48000 0,080 1,08000 1,06000 0,69000 0,69000 0,52000 0,52000 0,24000 0,25000 0,67000 0,64000 0,100 1,10000 1,11000 0,76000 0,76000 0,57000 0,56000 0,28000 0,29000 0,69000 0,69000 0,150 1,02000 1,02000 0,78000 0,77000 0,56000 0,56000 0,29000 0,31000 0,70000 0,67000 0,200 0,98000 0,97000 0,75000 0,76000 0,55000 0,56000 0,31000 0,32000 0,67000 0,66000 0,300 0,93000 0,92000 0,74000 0,73000 0,57000 0,58000 0,33000 0,34000 0,69000 0,66000 0,400 0,91000 0,91000 0,74000 0,74000 0,58000 0,59000 0,36000 0,36000 0,67000 0,66000 0,500 0,89000 0,90000 0,75000 0,74000 0,61000 0,61000 0,38000 0,38000 0,67000 0,69000 0,600 0,90000 0,90000 0,75000 0,74000 0,63000 0,63000 0,40000 0,40000 0,69000 0,67000 0,800 0,89000 0,89000 0,76000 0,75000 0,65000 0,65000 0,43000 0,43000 0,70000 0,69000 1,000 0,89000 0,89000 0,77000 0,77000 0,67000 0,67000 0,46000 0,47000 0,72000 0,70000 1,500 0,89000 0,91000 0,80000 0,80000 0,70000 0,72000 0,53000 0,53000 0,75000 0,74000 2,000 0,92000 0,90000 0,81000 0,80000 0,76000 0,76000 0,56000 0,57000 0,77000 0,78000 Pele 0,010 0,16100 0,16100 0,15969 0,12129 0,08714 0,08548 0,08734 0,08561 0,13533 0,10413 0,015 0,32851 0,26387 0,31883 0,24528 0,18431 0,18020 0,18519 0,18077 0,28255 0,21918 0,020 0,44809 0,37512 0,43185 0,33679 0,26048 0,25447 0,26147 0,25471 0,38764 0,30340 0,030 0,66000 0,57000 0,64000 0,50561 0,39895 0,39257 0,39957 0,39149 0,57000 0,45000 0,040 0,78000 0,68000 0,76000 0,61000 0,49000 0,48000 0,49000 0,48000 0,68000 0,54000 0,050 0,94000 0,82000 0,92000 0,73000 0,59000 0,59000 0,59000 0,59000 0,82000 0,65000 0,060 1,02000 0,88000 1,00000 0,79000 0,64000 0,65000 0,64000 0,65000 0,89000 0,71000 0,080 1,08000 0,95000 1,06000 0,85000 0,70000 0,70000 0,70000 0,70000 0,95000 0,76000 0,100 1,09000 0,95000 1,06000 0,85000 0,71000 0,71000 0,71000 0,71000 0,96000 0,77000 0,150 1,05000 0,93000 1,03000 0,83000 0,71000 0,71000 0,71000 0,71000 0,94000 0,75000 0,200 1,03000 0,92000 1,01000 0,82000 0,71000 0,71000 0,71000 0,70000 0,92000 0,74000 0,300 1,00000 0,90000 0,98000 0,80000 0,71000 0,71000 0,71000 0,70000 0,90000 0,73000 0,400 0,99000 0,90000 0,97000 0,80000 0,72000 0,72000 0,72000 0,71000 0,90000 0,73000 0,500 0,99000 0,90000 0,97000 0,80000 0,73000 0,72000 0,73000 0,72000 0,90000 0,73000 0,600 0,98000 0,90000 0,97000 0,80000 0,73000 0,73000 0,74000 0,73000 0,90000 0,74000 0,800 0,99000 0,91000 0,97000 0,81000 0,76000 0,75000 0,75000 0,75000 0,91000 0,75000 1,000 0,99000 0,91000 0,97000 0,82000 0,77000 0,76000 0,77000 0,76000 0,91000 0,75000 1,500 0,99000 0,93000 0,98000 0,84000 0,80000 0,79000 0,80000 0,79000 0,93000 0,77000 2,000 0,99000 0,93000 0,98000 0,85000 0,82000 0,81000 0,82000 0,81000 0,93000 0,78000

Page 136: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

136 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.1: Continuação. Energia Coeficiente de Conversão de dose equivalente (CCs) (Sv/Gy) (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Pulmão em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,015 0,00069 0,00068 0,00069 0,00068 0,00003 0,00003 0,00002 0,00002 0,00017 0,00016 0,020 0,01465 0,01446 0,01465 0,01446 0,00084 0,00084 0,00081 0,00083 0,00390 0,00388 0,030 0,15000 0,14000 0,15000 0,14000 0,01482 0,01457 0,01382 0,01378 0,05000 0,05000 0,040 0,38000 0,37000 0,38000 0,37000 0,07000 0,07000 0,06000 0,06000 0,18000 0,17000 0,050 0,65000 0,64000 0,65000 0,64000 0,15000 0,15000 0,13000 0,13000 0,35000 0,34000 0,060 0,85000 0,84000 0,85000 0,84000 0,22000 0,22000 0,20000 0,20000 0,50000 0,48000 0,080 1,05000 1,04000 1,05000 1,04000 0,31000 0,31000 0,28000 0,28000 0,67000 0,64000 0,100 1,09000 1,08000 1,09000 1,08000 0,35000 0,35000 0,32000 0,32000 0,72000 0,69000 0,150 1,07000 1,06000 1,07000 1,06000 0,37000 0,37000 0,34000 0,34000 0,73000 0,71000 0,200 1,04000 1,03000 1,04000 1,03000 0,38000 0,38000 0,35000 0,35000 0,73000 0,70000 0,300 1,00000 0,99000 1,00000 0,99000 0,41000 0,41000 0,38000 0,38000 0,73000 0,70000 0,400 0,98000 0,97000 0,98000 0,97000 0,43000 0,43000 0,40000 0,40000 0,73000 0,71000 0,500 0,97000 0,97000 0,97000 0,97000 0,45000 0,45000 0,42000 0,42000 0,74000 0,72000 0,600 0,97000 0,96000 0,97000 0,96000 0,47000 0,47000 0,44000 0,44000 0,75000 0,72000 0,800 0,97000 0,96000 0,97000 0,96000 0,51000 0,51000 0,48000 0,47000 0,76000 0,74000 1,000 0,97000 0,96000 0,97000 0,96000 0,54000 0,54000 0,51000 0,50000 0,78000 0,76000 1,500 0,97000 0,96000 0,97000 0,96000 0,60000 0,60000 0,57000 0,56000 0,81000 0,79000 2,000 0,97000 0,96000 0,97000 0,96000 0,64000 0,64000 0,61000 0,61000 0,83000 0,81000 Rins 0,010 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,015 0,00000 0,00000 0,00004 0,00004 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00001 0,00001 0,020 0,00006 0,00005 0,00649 0,00645 0,00007 0,00008 0,00005 0,00005 0,00196 0,00187 0,030 0,02000 0,02000 0,16000 0,15518 0,00733 0,00718 0,00567 0,00557 0,06000 0,06000 0,040 0,14000 0,14000 0,47000 0,47000 0,06000 0,06000 0,05000 0,05000 0,22000 0,21000 0,050 0,32000 0,31000 0,81000 0,80000 0,14000 0,14000 0,11000 0,12000 0,41000 0,39000 0,060 0,48000 0,47000 1,06000 1,04000 0,22000 0,22000 0,19000 0,19000 0,57000 0,54000 0,080 0,64000 0,63000 1,27000 1,25000 0,31000 0,31000 0,28000 0,28000 0,73000 0,69000 0,100 0,69000 0,68000 1,29000 1,27000 0,34000 0,34000 0,30000 0,31000 0,76000 0,73000 0,150 0,67000 0,66000 1,21000 1,19000 0,34000 0,34000 0,31000 0,31000 0,74000 0,71000 0,200 0,66000 0,65000 1,15000 1,13000 0,34000 0,34000 0,31000 0,31000 0,73000 0,69000 0,300 0,66000 0,65000 1,08000 1,07000 0,34000 0,35000 0,32000 0,32000 0,71000 0,68000 0,400 0,67000 0,66000 1,04000 1,03000 0,36000 0,36000 0,33000 0,34000 0,71000 0,68000 0,500 0,68000 0,67000 1,02000 1,01000 0,37000 0,37000 0,35000 0,35000 0,71000 0,69000 0,600 0,69000 0,68000 1,02000 1,01000 0,38000 0,39000 0,36000 0,37000 0,72000 0,69000 0,800 0,71000 0,71000 1,00000 0,99000 0,42000 0,42000 0,39000 0,39000 0,73000 0,71000 1,000 0,73000 0,72000 0,98000 0,98000 0,44000 0,44000 0,42000 0,42000 0,75000 0,72000 1,500 0,76000 0,76000 0,98000 0,97000 0,50000 0,50000 0,48000 0,48000 0,78000 0,76000 2,000 0,79000 0,78000 0,98000 0,97000 0,54000 0,54000 0,52000 0,52000 0,80000 0,78000

Page 137: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

137 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.1: Continuação. Energia Coeficiente de Conversão de dose equivalente (CCs) (Sv/Gy) (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Superfície óssea em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,00050 0,00050 0,00025 0,00015 0,00031 0,00025 0,00023 0,00019 0,00037 0,00026 0,015 0,01314 0,01192 0,00638 0,00569 0,00895 0,00821 0,00816 0,00763 0,01024 0,00871 0,020 0,07799 0,07245 0,04949 0,04523 0,05418 0,05131 0,05118 0,04899 0,06545 0,05669 0,030 0,54000 0,48000 0,47000 0,41007 0,34259 0,33213 0,32908 0,31935 0,47000 0,40000 0,040 1,43000 1,23000 1,38000 1,17000 0,86000 0,84000 0,84000 0,82000 1,26000 1,06000 0,050 2,30000 1,95000 2,29000 1,92000 1,36000 1,34000 1,33000 1,30000 2,02000 1,70000 0,060 2,73000 2,31000 2,76000 2,31000 1,60000 1,59000 1,57000 1,55000 2,40000 2,02000 0,080 2,67000 2,26000 2,74000 2,29000 1,56000 1,56000 1,53000 1,52000 2,34000 1,98000 0,100 2,20000 1,87000 2,26000 1,90000 1,28000 1,29000 1,26000 1,27000 1,93000 1,64000 0,150 1,48000 1,26000 1,53000 1,29000 0,87000 0,89000 0,86000 0,87000 1,30000 1,12000 0,200 1,18000 1,01000 1,21000 1,02000 0,71000 0,72000 0,70000 0,71000 1,05000 0,90000 0,300 0,97000 0,84000 1,00000 0,84000 0,61000 0,61000 0,60000 0,61000 0,87000 0,75000 0,400 0,90000 0,78000 0,92000 0,78000 0,58000 0,58000 0,57000 0,58000 0,82000 0,70000 0,500 0,87000 0,75000 0,89000 0,75000 0,57000 0,57000 0,57000 0,57000 0,79000 0,69000 0,600 0,85000 0,74000 0,87000 0,75000 0,57000 0,57000 0,57000 0,57000 0,78000 0,68000 0,800 0,84000 0,74000 0,86000 0,72000 0,58000 0,58000 0,58000 0,58000 0,78000 0,68000 1,000 0,84000 0,74000 0,85000 0,72000 0,60000 0,60000 0,59000 0,59000 0,78000 0,68000 1,500 0,84000 0,75000 0,85000 0,73000 0,63000 0,63000 0,62000 0,62000 0,79000 0,70000 2,000 0,85000 0,76000 0,86000 0,74000 0,65000 0,65000 0,65000 0,65000 0,81000 0,71000

Tireoide 0,010 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,015 0,00083 0,00104 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00008 0,020 0,04272 0,04015 0,00000 0,00004 0,00024 0,00012 0,00015 0,00012 0,00856 0,00839 0,030 0,39000 0,38000 0,01000 0,00641 0,01352 0,01323 0,01034 0,00928 0,13000 0,11000 0,040 0,89000 0,90000 0,08000 0,07000 0,06000 0,07000 0,05000 0,06000 0,30000 0,32000 0,050 1,38000 1,35000 0,25000 0,24000 0,14000 0,15000 0,12000 0,13000 0,50000 0,52000 0,060 1,58000 1,54000 0,45000 0,42000 0,22000 0,22000 0,20000 0,19000 0,66000 0,64000 0,080 1,73000 1,65000 0,67000 0,67000 0,28000 0,30000 0,27000 0,28000 0,81000 0,80000 0,100 1,64000 1,59000 0,73000 0,71000 0,31000 0,32000 0,30000 0,28000 0,84000 0,80000 0,150 1,49000 1,41000 0,72000 0,73000 0,30000 0,31000 0,28000 0,26000 0,79000 0,73000 0,200 1,35000 1,31000 0,69000 0,70000 0,29000 0,30000 0,28000 0,28000 0,71000 0,70000 0,300 1,24000 1,25000 0,70000 0,70000 0,29000 0,30000 0,27000 0,27000 0,72000 0,67000 0,400 1,16000 1,17000 0,69000 0,69000 0,30000 0,31000 0,29000 0,29000 0,67000 0,71000 0,500 1,16000 1,12000 0,70000 0,70000 0,30000 0,32000 0,29000 0,30000 0,70000 0,67000 0,600 1,07000 1,13000 0,71000 0,70000 0,28000 0,33000 0,30000 0,31000 0,66000 0,72000 0,800 1,11000 1,09000 0,75000 0,73000 0,33000 0,34000 0,35000 0,31000 0,72000 0,72000 1,000 1,13000 1,06000 0,74000 0,71000 0,35000 0,37000 0,37000 0,35000 0,76000 0,72000 1,500 1,04000 1,06000 0,78000 0,79000 0,48000 0,43000 0,43000 0,41000 0,79000 0,77000 2,000 1,05000 1,01000 0,83000 0,77000 0,49000 0,48000 0,46000 0,44000 0,80000 0,74000

Page 138: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

138 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.2: Coeficientes de Conversão de dose efetiva, em unidades de Sv/Gy, para o simulador VOXTISS8 na postura em pé e sentado, para fótons monenergéticos incidentes em várias geometrias de irradiação.

Energia Coeficiente de Conversão de dose efetiva (CCs) (Sv/Gy) (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Dose efetiva em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,00285 0,00285 0,00218 0,00163 0,00717 0,00689 0,00706 0,00690 0,01117 0,00840 0,015 0,01504 0,00703 0,00532 0,00369 0,01831 0,01591 0,01650 0,01590 0,02834 0,01941 0,020 0,05126 0,02822 0,01103 0,00739 0,03649 0,02993 0,03062 0,02891 0,05771 0,03734 0,030 0,23350 0,17150 0,05853 0,04635 0,13039 0,11245 0,10512 0,09624 0,20560 0,14960 0,040 0,50286 0,40606 0,18586 0,16386 0,31040 0,28560 0,24800 0,23360 0,47120 0,38240 0,050 0,79282 0,66122 0,36639 0,33229 0,52000 0,49600 0,41680 0,40080 0,77200 0,65120 0,060 0,98842 0,83722 0,52962 0,48489 0,66880 0,64960 0,54240 0,52720 0,99200 0,85200 0,080 1,15112 0,98859 0,71582 0,65689 0,80080 0,77920 0,65200 0,64080 1,17760 1,02160 0,100 1,15862 0,99982 0,77225 0,71309 0,81040 0,79520 0,66720 0,65440 1,18160 1,03840 0,150 1,08822 0,94296 0,77649 0,71949 0,77280 0,76160 0,63840 0,62880 1,11280 0,97520 0,200 1,03552 0,90296 0,76549 0,70919 0,75520 0,74000 0,63200 0,62160 1,06480 0,94320 0,300 0,98282 0,86113 0,75916 0,70269 0,75920 0,74320 0,64000 0,62960 1,03440 0,92080 0,400 0,95549 0,84496 0,76116 0,70359 0,77520 0,75920 0,66160 0,64880 1,02960 0,92640 0,500 0,94412 0,83799 0,76366 0,70939 0,78800 0,77520 0,68240 0,66720 1,03520 0,93200 0,600 0,93446 0,83529 0,77072 0,70939 0,80400 0,79440 0,70000 0,68720 1,04240 0,94240 0,800 0,92916 0,83863 0,78566 0,72953 0,84560 0,82560 0,74400 0,72240 1,07520 0,96640 1,000 0,92929 0,83836 0,79336 0,73779 0,87360 0,85680 0,77680 0,75360 1,08160 0,98480 1,500 0,92722 0,85099 0,81989 0,76409 0,94400 0,92080 0,84480 0,82560 1,11520 1,03040 2,000 0,92812 0,85619 0,83319 0,77809 0,98160 0,95840 0,89040 0,87200 1,13440 1,05440

Page 139: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

139 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.3: Diferença relativa percentual dos coeficientes de conversão de dose equivalente, para diversos órgãos e geometrias de irradiação, entre os ambientes imersos em vácuo e em ar, em que o simulador VOXTISS8 na postura em pé e sentado está contido.

Energia Diferença relativa percentual dos CCs no ar e vácuo para a postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Adrenais em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,020 0% 0% 0% -32% 0% 0% 0% 0% 0% 100%

0,030 0% 25% 0% 11% 1% 19% 1% -1% 0% 0%

0,040 -5% -5% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 8% 8%

0,050 -5% -2% 0% 3% 0% 0% 0% 0% -13% -4%

0,060 11% 0% -2% 3% 0% 0% 0% 0% -7% 5%

0,080 0% 4% 1% 1% -4% -4% 0% 0% -13% -2%

0,100 -2% 4% 0% -3% 0% 0% 0% 0% -8% 3%

0,150 5% 0% 0% -1% 0% 0% 3% 0% 10% -3%

0,200 2% 1% 0% -3% 0% 0% 0% 0% 29% 0%

0,300 -3% -1% -1% 1% 0% 0% 0% 0% 8% -2%

0,400 4% 3% 0% -6% 3% 0% 0% 0% 7% -2%

0,500 4% -3% 1% -4% 0% 0% 5% 0% 7% 6%

0,600 -3% 3% -1% 0% 0% 8% 0% 3% 43% -2%

0,800 1% 8% 0% 4% 0% 0% 0% 0% 12% 13%

1,000 7% -3% -2% -2% 0% 2% 0% 0% 4% 3%

1,500 -2% 3% 0% -4% 4% 0% 2% 0% 1% -4%

2,000 -1% 0% -1% -2% 0% 2% 0% 0% -17% 0%

Baço

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 0% 0% 0% 100% 0% 100% 0% 0% 0% 100%

0,020 0% 0% 0% 100% 0% 100% 0% 0% 0% 100%

0,030 0% 0% 0% 100% 100% 100% 100% 100% 0% 0%

0,040 5% 0% 0% 3% 0% 0% 0% 0% 4% 0%

0,050 2% 2% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 2%

0,060 2% 2% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

0,080 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 7% 0%

0,100 1% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 8% 0%

0,150 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

0,200 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 0%

0,300 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% -1%

0,400 0% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 4% 0%

0,500 0% 0% 0% 0% 2% 0% -11% 0% 4% 0%

0,600 0% -1% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 7% -1%

0,800 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 0%

1,000 -1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

1,500 -1% 1% 0% -1% 0% 0% 0% 0% 4% 0%

2,000 0% 0% 0% -1% 0% 0% 0% 0% 4% -1%

Page 140: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

140 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.3: Continuação.

Energia Diferença relativa percentual dos CCs no ar e vácuo para a postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Bexiga em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 29% 57% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 25% 25%

0,015 10% 8% 1% -68% 2% 3% 2% 1% 15% 3%

0,020 5% 4% 0% 1% 1% 1% 1% 1% 12% 2%

0,030 0% 0% 0% 0% 1% 1% 1% 0% 0% 0%

0,040 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,050 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 8% 0%

0,060 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 6% 0%

0,080 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

0,100 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 10% 0%

0,150 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

0,200 4% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

0,300 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 11% 0%

0,400 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 6% 0%

0,500 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

0,600 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

0,800 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

1,000 0% 5% 0% -5% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

1,500 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

2,000 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

Cérebro

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100% 0% 0%

0,015 14% 13% 0% 0% 4% 5% 4% 2% -11% 8%

0,020 5% 4% 0% 0% 2% 2% 2% 2% 4% 1%

0,030 0% 0% 0% 0% 1% 1% 1% 1% 0% 0%

0,040 0% 0% 0% 0% 0% 3% 0% 0% 3% 0%

0,050 2% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 1% 3% 0%

0,060 2% 2% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 4% 1%

0,080 1% 1% 0% 0% 1% 0% 1% 1% 3% 0%

0,100 1% 1% 0% 0% 1% 0% 1% 1% 3% 0%

0,150 1% 1% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 3% 1%

0,200 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 5% -1%

0,300 1% 1% 0% 0% 1% 0% 1% 0% 4% 1%

0,400 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 0%

0,500 0% 0% 0% 0% 0% 0% -1% 0% 2% 0%

0,600 0% 0% 0% -1% 0% 1% 0% 0% 5% -1%

0,800 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 0%

1,000 0% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 3% -1%

1,500 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% -1%

2,000 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 0%

Page 141: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

141 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.3: Continuação.

Energia Diferença relativa percentual dos CCs no ar e vácuo para a postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Cólon em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 8% 9% 0% 100% 0% 7% 0% 0% 8% 7%

0,020 3% 5% 0% 0% 2% 2% 2% 1% 7% 4%

0,030 3% 0% 0% 1% 1% 1% 1% 0% 0% 0%

0,040 1% 2% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,050 2% 1% 0% 3% 0% 0% 0% 3% 2% 0%

0,060 2% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 2%

0,080 1% 2% 0% -2% 2% 0% 0% 0% 1% 1%

0,100 1% 1% 0% 0% 2% 0% 2% 0% 4% 1%

0,150 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 1%

0,200 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 4% 0%

0,300 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0%

0,400 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 0% 1% 0%

0,500 0% 1% 0% 1% 0% 0% -3% 0% 1% 0%

0,600 1% 0% 0% -1% 0% 0% 0% 0% 3% 0%

0,800 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 0% 3% 0%

1,000 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0%

1,500 0% 0% 0% -1% 0% 0% 0% 0% 1% 0%

2,000 0% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 1% 0%

Esôfago

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,020 11% -4% 0% 0% 13% 20% 0% 33% 42% -6%

0,030 0% 0% 0% -1% 0% 0% 3% 2% 33% 0%

0,040 4% -4% 0% 11% 0% 0% 0% 0% 8% 0%

0,050 0% 2% 0% -4% 0% 0% 0% 0% 0% -4%

0,060 1% 3% 0% -2% 0% 6% 0% 0% 2% 0%

0,080 1% 1% 1% -1% 0% 0% 0% 0% -12% -2%

0,100 1% 2% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% -3%

0,150 1% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 7% 0%

0,200 -1% 0% 0% -1% 0% 0% 0% 0% 0% 3%

0,300 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% -8% 2%

0,400 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% -2%

0,500 1% 1% -1% 3% 0% 0% -8% 0% 4% -2%

0,600 1% 1% 0% 1% -2% 2% 0% 0% -6% 4%

0,800 -1% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 3% -1%

1,000 1% 1% 0% -1% 2% 0% 0% 0% -4% 0%

1,500 -1% 1% 0% 0% -4% 0% 0% -2% 3% -3%

2,000 -2% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 3% 1%

Page 142: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

142 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.3: Continuação.

Energia Diferença relativa percentual dos CCs no ar e vácuo para a postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Estômago em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 6% 10% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 27% 7%

0,020 5% 3% -9% -8% 0% 2% 0% 0% 4% 3%

0,030 0% 0% 0% 1% 1% 1% 0% 0% 0% 0%

0,040 2% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,050 1% 1% 0% -4% 0% 0% 0% 0% 2% 2%

0,060 1% 1% 0% 0% 0% 2% 0% 0% 2% 0%

0,080 1% 1% 0% -2% 0% 0% 0% 0% 0% -1%

0,100 1% 0% 0% 0% 1% 1% 0% 0% 1% 0%

0,150 2% 1% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 3% 0%

0,200 -1% 1% 0% 0% 1% 0% 0% 0% -1% 0%

0,300 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 0%

0,400 0% 1% 0% 1% 1% 0% 3% 0% 0% 0%

0,500 1% 1% 0% 0% 0% 0% -6% 0% 3% 0%

0,600 0% -1% 0% -1% 0% -1% 0% 0% 4% 0%

0,800 0% 0% 0% 0% 1% 1% 2% 0% 1% -1%

1,000 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

1,500 1% 0% 0% -1% 0% 0% 0% 0% 1% 0%

2,000 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 0% -1% 0%

Fígado

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 10% 10% 0% 60% 0% 0% 7% 5% 11% 4%

0,020 4% 4% 2% -1% 0% 20% 2% 1% 0% 4%

0,030 0% 0% 0% 1% 1% 1% 1% 0% 0% 0%

0,040 2% 2% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

0,050 1% 1% 0% 0% 0% 0% 3% 0% 0% 2%

0,060 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 2% 2%

0,080 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 1%

0,100 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 1%

0,150 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 0%

0,200 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0%

0,300 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 1%

0,400 0% 0% 0% 0% 0% 3% 0% 0% 3% 0%

0,500 0% 1% 0% 1% 0% 0% -1% 0% 1% 0%

0,600 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% -1%

0,800 0% 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0%

1,000 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 0%

1,500 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0%

2,000 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0%

Page 143: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

143 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.3: Continuação.

Energia Diferença relativa percentual dos CCs no ar e vácuo para a postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Gônadas (Testiculos) em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 28% 83% 8% 0% 17% 0% 0% 0% 24% 9%

0,015 9% 10% 3% -9200% 4% 50% 6% 0% 10% 9%

0,020 4% 4% 2% -5% 2% -5% 2% 0% 2% 8%

0,030 2% 0% 0% -3% 1% 1% 1% 1% 0% 0%

0,040 1% 2% 0% 0% 3% 0% 0% 0% 5% 0%

0,050 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 6%

0,060 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% -1% 0%

0,080 1% 0% 0% -3% 0% 0% 0% 0% 3% 0%

0,100 0% 0% 0% 3% 0% 0% 2% 0% -1% 0%

0,150 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,200 0% 1% 0% 0% 2% 0% 0% 0% 0% 0%

0,300 0% 0% 0% 2% 1% 2% 0% 0% 1% 0%

0,400 2% 1% 0% 0% 0% 0% 2% 0% -1% 0%

0,500 0% 1% 0% 0% 0% 0% -3% 0% 0% 0%

0,600 0% 0% 0% -2% 0% 2% 0% 0% -6% 0%

0,800 -1% 1% 0% 0% 0% 0% 1% 0% -1% 0%

1,000 1% 0% 0% -2% 0% 0% 1% 0% -2% 2%

1,500 0% 1% 1% 0% 5% 0% 0% 0% 1% 2%

2,000 1% 2% 0% 0% 0% 0% 0% 0% -2% 0%

Intestino Delgado

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 10% 6% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 25% 0%

0,020 4% 5% 5% 0% 2% 2% 0% 0% 3% 3%

0,030 0% 4% 0% 1% 1% 1% 1% 1% 0% 0%

0,040 2% 2% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 0%

0,050 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 2%

0,060 2% 1% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 2% 2%

0,080 1% 1% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 1% 0%

0,100 1% 1% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 2% 0%

0,150 1% 1% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 3% 0%

0,200 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 1%

0,300 0% 1% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 1% 0%

0,400 0% 0% 0% -1% 0% 0% 0% 0% 1% 0%

0,500 0% 1% 0% 0% 0% 0% -4% 0% 1% 0%

0,600 1% 1% 0% -1% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,800 0% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 1% 0%

1,000 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0%

1,500 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 1% -1%

2,000 1% 0% 0% -1% 0% 0% 0% 0% 1% 0%

Page 144: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

144 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.3: Continuação.

Energia Diferença relativa percentual dos CCs no ar e vácuo para a postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Medula óssea vermelha em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 33% 13% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 33% 0%

0,015 10% 6% 4% 0% 0% 0% 0% 0% 14% 0%

0,020 5% 4% 0% 2% 2% 1% 1% 1% 19% 3%

0,030 0% 25% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 0%

0,040 6% 9% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 8% 0%

0,050 3% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 8% 0%

0,060 2% 3% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 8% 0%

0,080 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 7% 0%

0,100 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 6% 0%

0,150 0% 2% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 7% 0%

0,200 1% 2% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 7% 0%

0,300 1% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 6% 0%

0,400 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

0,500 1% 0% 0% 0% 0% 0% -2% 0% 4% 0%

0,600 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 6% 0%

0,800 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

1,000 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 5% 0%

1,500 0% 0% 0% 0% 2% 0% 0% 0% 6% -1%

2,000 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

Músculo

0,010 30% 58% 3% 12% 8% 8% 8% 8% 23% 15%

0,015 10% 8% 1% -68% 3% 3% 3% 2% 15% 5%

0,020 5% 4% 0% 1% 1% 1% 1% 1% 12% 2%

0,030 3% 5% 0% 0% 1% 1% 1% 0% 11% 0%

0,040 2% 3% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 10% 0%

0,050 0% 2% 0% 0% 0% 2% 0% 0% 9% 0%

0,060 1% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 0% 10% 0%

0,080 0% 1% 1% 0% 0% 0% 0% 2% 10% 1%

0,100 1% 1% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 10% 0%

0,150 1% 1% 0% 0% 0% 0% 2% 2% 9% 0%

0,200 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 9% 0%

0,300 1% 0% 0% 0% 2% 0% 0% 0% 10% 0%

0,400 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 9% -2%

0,500 0% 2% 0% 0% 0% 0% -2% 0% 8% 0%

0,600 0% 0% 0% -1% 0% 2% 0% 0% 10% -2%

0,800 0% 1% 0% 0% 2% 0% 0% 0% 8% -1%

1,000 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 9% -1%

1,500 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 9% -1%

2,000 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 9% 0%

Page 145: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

145 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.3: Continuação.

Energia Diferença relativa percentual dos CCs no ar e vácuo para a postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Pâncreas em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,020 19% 9% 11% -17% 0% 0% 0% 0% -22% 7%

0,030 0% 0% 0% 1% 1% 0% 1% 1% 0% 0%

0,040 3% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% -7% 0%

0,050 2% 2% 0% -3% 0% 0% 0% 0% 3% 3%

0,060 2% 1% 0% 2% 0% 0% 0% 0% 2% 0%

0,080 0% 0% 0% 0% 2% 0% 0% 0% -1% 0%

0,100 0% 1% 0% 0% 2% 0% 0% 0% 4% 0%

0,150 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 11% 0%

0,200 1% 1% 0% 0% -2% 0% 0% 0% 3% 0%

0,300 0% 0% -1% -1% 0% 0% 0% 0% 6% 0%

0,400 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 2%

0,500 0% 2% -1% 1% 2% 0% -5% 0% 1% 4%

0,600 1% 1% 0% 1% 0% 3% 0% 0% 1% -1%

0,800 1% 1% 0% -1% 0% 0% 0% 0% 0% -1%

1,000 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 4% -1%

1,500 -1% 1% 0% 1% -3% 0% 0% 0% 3% 0%

2,000 2% 0% 0% -2% 0% 0% 0% 0% 3% 3%

Pele

0,010 30% 42% 3% 6% 10% 10% 10% 9% 24% 14%

0,015 10% 8% 1% -29% 3% 3% 3% 3% 17% 4%

0,020 5% 4% 0% 1% 1% 2% 1% 1% 15% 2%

0,030 3% 2% 0% 0% 1% 1% 1% 1% 14% 0%

0,040 1% 1% 0% 0% 2% 0% 2% 0% 15% 0%

0,050 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 12% 0%

0,060 2% 1% 1% 0% 0% 0% 0% 2% 15% 0%

0,080 1% 1% 0% 0% 0% 0% 1% 0% 14% 0%

0,100 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 15% 0%

0,150 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 1% 14% 0%

0,200 1% 1% 0% 0% 0% 0% 1% 0% 15% -1%

0,300 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 14% 0%

0,400 0% 1% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 14% -1%

0,500 1% 1% 0% 0% 0% 0% -1% 0% 13% 0%

0,600 0% 0% 0% -1% 0% 0% 0% 0% 14% -1%

0,800 1% 1% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 13% -1%

1,000 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 14% -1%

1,500 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 15% -1%

2,000 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 15% 0%

Page 146: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

146 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.3: Continuação.

Energia Diferença relativa percentual dos CCs no ar e vácuo para a postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Pulmão em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 10% 9% 0% 0% 0% 0% 0% 0% -6% 13%

0,020 5% 5% 1% -1% 0% 1% 1% 2% 4% 4%

0,030 7% 0% 0% -1% 0% 1% 1% 1% 0% 0%

0,040 3% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 6% 0%

0,050 2% 2% 0% 0% 7% 0% 0% 0% 3% 0%

0,060 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 0%

0,080 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 0%

0,100 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 0%

0,150 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 1%

0,200 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 0%

0,300 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 0%

0,400 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 0%

0,500 0% 1% 0% 0% 0% 0% -5% 0% 3% 1%

0,600 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% -1%

0,800 1% 0% 0% 0% 0% 2% 0% 0% 1% -1%

1,000 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0%

1,500 0% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 2% -1%

2,000 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 0%

Rins

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,020 17% -40% 1% 0% 0% 0% 0% 0% -4% -1%

0,030 0% 0% 0% -1% 1% 0% 0% 0% 0% 0%

0,040 0% 0% 0% 2% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

0,050 3% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 0%

0,060 2% 2% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0%

0,080 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 0% 8% 0%

0,100 1% 1% 0% 0% 3% 0% 0% 3% 5% 1%

0,150 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 1%

0,200 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% -1%

0,300 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 0%

0,400 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% -1%

0,500 1% 0% 0% 0% 0% 0% -3% 0% 3% 1%

0,600 1% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 3% 6% -1%

0,800 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% -1%

1,000 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% -1%

1,500 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 0% 4% 0%

2,000 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 0%

Page 147: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

147 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.3: Continuação.

Energia Diferença relativa percentual dos CCs no ar e vácuo para a postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Superfície óssea em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 32% 38% 4% 7% 10% 8% 9% 5% 27% 12%

0,015 10% 7% 1% -11% 3% 3% 3% 3% 14% 5%

0,020 5% 3% 0% 1% 1% 2% 1% 1% 12% 2%

0,030 4% 2% 0% 0% 1% 1% 1% 1% 11% 0%

0,040 1% 2% 0% 0% 0% 0% 1% 1% 9% 1%

0,050 1% 1% 0% 1% 1% 1% 1% 0% 7% 1%

0,060 1% 1% 0% 0% 1% 1% 1% 1% 8% 0%

0,080 1% 1% 0% 0% 1% 1% 0% 0% 8% 1%

0,100 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 7% 1%

0,150 1% 1% 0% 1% 0% 1% 0% 0% 7% 1%

0,200 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 8% 0%

0,300 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 8% 0%

0,400 1% 1% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 7% -1%

0,500 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 1%

0,600 0% 0% 0% 3% 0% 0% 0% 0% 8% -1%

0,800 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 6% -1%

1,000 1% 0% 0% 0% 2% 0% 0% 0% 6% -1%

1,500 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 6% -1%

2,000 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 7% 0%

Tireoide

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 5% 16% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% -50%

0,020 8% 0% 0% 25% 0% -42% 13% 0% 13% 7%

0,030 -3% 3% 0% 3% 2% -3% -1% -3% 23% 0%

0,040 -1% 4% 0% -14% 0% 0% 0% 0% -3% 6%

0,050 1% 3% 0% -8% 7% 0% 8% 0% 0% 4%

0,060 4% -2% 0% -5% 0% 0% 5% -5% 6% -9%

0,080 -1% -1% -1% 1% 4% 0% 0% 0% -1% 1%

0,100 4% 1% 0% -1% 0% 0% 0% 0% 32% 0%

0,150 4% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 33% -1%

0,200 -1% 2% 0% 3% 0% 0% 0% 4% 1% -4%

0,300 2% 4% 0% 0% 0% 3% 0% -4% 10% -3%

0,400 0% -1% 0% 0% 0% 0% 3% 0% -3% 3%

0,500 2% -1% 0% 0% 0% 0% -7% 0% -3% -3%

0,600 -7% 2% 0% 0% 0% 9% -3% 0% -38% 6%

0,800 1% -1% 0% -1% -3% 0% 0% 0% -1% 1%

1,000 4% -3% 0% -6% 0% 0% 0% -3% -5% 0%

1,500 -4% 2% 0% 5% 2% 0% 0% 0% -1% 0%

2,000 0% -3% 0% 0% -2% -2% 0% 0% 10% -7%

Page 148: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

148 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.4: Diferença relativa percentual dos coeficientes de conversão de dose equivalente, para diversos órgãos e geometrias de irradiação, entre as posturas em pé e sentada do simulador VOXTISS8.

Energia Diferença relativa percentual dos CCs entre a postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT AP PA LLAT RLAT ROT

Adrenais Bexiga

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 50% 40% 40% 50%

0,015 0% 0% 0% 0% 0% 37% 41% 24% 20% 40%

0,020 0% 0% 0% 0% 0% 36% 35% 13% 11% 33%

0,030 -33% -2% 33% -64% 0% 25% 24% 4% 3% 33%

0,040 0% 0% 25% 0% 0% 22% 11% 0% 0% 14%

0,050 -5% -11% -22% 9% 0% 13% 13% 0% 0% 17%

0,060 6% -3% -13% 0% 0% 15% 15% 0% 0% 13%

0,080 -5% -5% 11% 4% 8% 13% 12% 0% 0% 11%

0,100 -5% 1% -10% 6% -2% 12% 15% 0% 0% 10%

0,150 2% 1% -13% 3% 13% 9% 12% 0% 0% 11%

0,200 1% 2% -3% -3% 4% 13% 13% 0% 0% 11%

0,300 1% -1% 0% -12% 0% 14% 13% 0% 0% 11%

0,400 0% 5% 0% 0% 10% 10% 13% 0% 0% 6%

0,500 5% 3% -11% 5% 1% 10% 9% 0% 0% 11%

0,600 -3% 7% -5% -8% 12% 10% 9% 0% 0% 11%

0,800 -7% 7% 5% 2% 18% 10% 9% 0% 0% 11%

1,000 6% 2% 2% 4% 3% 9% 9% 0% 0% 5%

1,500 -5% 6% 2% 0% -1% 9% 9% 0% 0% 5%

2,000 2% 2% 6% 2% -8% 9% 9% 0% 0% 5%

Baço Cérebro

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 0% 0% 0% 0% 0% 24% 0% 2% 5% -5%

0,020 0% 0% 0% 0% 0% 4% 1% 0% 1% 4%

0,030 0% 1% -1% 11% 0% 0% 7% 1% 1% 0%

0,040 5% 0% 0% 0% 4% 0% 0% 0% 2% 3%

0,050 0% 0% 0% 0% 2% 2% 2% 1% 0% 5%

0,060 2% 0% -2% 0% 5% 2% 1% 1% 0% 4%

0,080 1% 2% 0% 0% 5% 1% 1% 1% 1% 4%

0,100 1% 2% 0% 0% 5% 1% 2% 1% 1% 4%

0,150 0% 1% -1% 0% 4% 1% 1% 1% 1% 3%

0,200 0% 1% 0% 0% 4% 1% 1% 1% 0% 5%

0,300 1% 1% -2% 0% 7% 1% 1% 1% 1% 4%

0,400 0% 1% 0% 0% 3% 1% 1% 1% 1% 4%

0,500 1% 1% 0% 0% 4% 1% 1% 1% 0% 4%

0,600 1% 0% -2% 0% 3% 1% 2% 0% 1% 5%

0,800 0% 1% 0% 0% 4% 1% 1% 1% 0% 5%

1,000 0% 1% 0% 0% 4% 1% 1% 1% 1% 3%

1,500 0% 2% 0% 0% 3% 1% 1% 1% 0% 3%

2,000 1% 2% 1% 0% 4% 1% 2% 1% 1% 4%

Page 149: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

149 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.4: Continuação.

Energia Diferença relativa percentual dos CCs entre a postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT AP PA LLAT RLAT ROT

Cólon Estômago

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 24% -100% 18% 0% 27% -2% 0% 0% 0% -36%

0,020 15% -187% 16% 5% 16% 2% -9% 0% 0% 2%

0,030 13% -11% 13% 5% 17% 0% 3% 0% -3% 0%

0,040 12% -15% 11% 5% 10% 2% 0% 0% 0% 0%

0,050 11% -10% 6% 0% 10% 0% 4% -2% -14% 0%

0,060 11% -9% 2% 2% 7% 1% 0% -2% 0% 2%

0,080 10% -5% 4% 0% 6% 0% 2% -1% -5% 3%

0,100 10% -6% 2% 0% 6% 1% 1% -1% -4% 3%

0,150 9% -5% 2% -2% 6% 1% 0% -1% -4% 3%

0,200 9% -5% 2% -2% 7% -1% 0% -1% 0% 1%

0,300 8% -3% 2% 0% 5% 1% 0% -1% 0% 1%

0,400 7% -3% 2% 0% 5% 0% 0% 0% 0% 0%

0,500 7% -3% 0% 0% 5% 0% 1% -1% -3% 1%

0,600 7% -1% 2% 0% 5% 1% 3% 1% -3% 0%

0,800 6% -3% 2% 2% 5% 0% 1% 0% 0% 3%

1,000 5% -1% 2% 1% 5% 0% 1% 0% 0% 1%

1,500 4% 0% 1% 0% 4% 1% 3% 1% -2% 1%

2,000 3% -1% 1% 0% 4% 1% 3% 1% 2% 0%

Esôfago Fígado

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 0% 0% 0% 0% 0% -19% -150% 0% -36% -21%

0,020 4% 25% -25% 0% 19% -1% -3% -67% -3% 0%

0,030 0% 25% 2% -13% 33% 0% 8% -3% 0% 0%

0,040 4% 0% 0% 0% 8% 0% 0% 0% 0% 5%

0,050 4% 4% 9% 0% 7% 0% 0% 0% 0% 0%

0,060 -1% 5% -6% 0% 2% 0% 2% 0% -2% 0%

0,080 0% 4% 0% 5% 5% 1% 1% -5% -1% 3%

0,100 1% 3% 0% 0% 5% 1% 1% -4% -1% 3%

0,150 2% 1% 0% 0% 3% 0% 1% -4% -1% 3%

0,200 0% 1% 3% 0% 2% 0% 1% -4% -1% 3%

0,300 0% 3% 3% 0% 0% 0% 1% -3% 0% 3%

0,400 1% 3% 0% -3% 1% 0% 1% -3% -1% 3%

0,500 2% 0% 0% -3% 7% 0% 0% -3% 0% 3%

0,600 1% 1% -2% 3% -1% 1% 1% 0% 0% 3%

0,800 0% 0% 0% 0% 4% 0% 1% 0% 0% 1%

1,000 2% 3% 2% 2% 1% 0% 1% 0% 0% 3%

1,500 1% 2% -4% 4% 0% 1% 1% 0% 1% 3%

2,000 -1% 2% 2% 0% 3% 0% 2% 0% 0% 3%

Page 150: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

150 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.4: Continuação.

Energia Diferença relativa percentual dos CCs entre a postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT AP PA LLAT RLAT ROT

Gônadas (Testículos) Medula óssea vermelha

0,010 0% 100% 100% 0% 96% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 74% 99% 100% 97% 96% 1% 4% 0% 0% 16%

0,020 69% 96% 99% 98% 95% 10% 5% 4% 6% 13%

0,030 63% 81% 90% 88% 92% 20% 36% 4% 6% 33%

0,040 60% 61% 74% 71% 85% 35% 33% 0% 0% 25%

0,050 58% 50% 59% 58% 78% 39% 27% 7% 7% 28%

0,060 57% 44% 52% 46% 73% 37% 27% 4% 5% 26%

0,080 55% 40% 41% 37% 67% 38% 27% 6% 6% 26%

0,100 53% 34% 38% 37% 64% 37% 25% 5% 5% 26%

0,150 51% 35% 37% 32% 61% 35% 24% 4% 5% 26%

0,200 48% 32% 35% 34% 60% 35% 24% 4% 7% 25%

0,300 44% 29% 32% 30% 55% 35% 24% 4% 4% 23%

0,400 40% 26% 30% 30% 52% 34% 24% 4% 6% 23%

0,500 38% 25% 29% 29% 50% 34% 23% 4% 6% 22%

0,600 35% 28% 27% 28% 48% 33% 23% 5% 6% 22%

0,800 31% 24% 25% 26% 44% 32% 22% 4% 7% 21%

1,000 30% 21% 23% 25% 39% 31% 22% 3% 5% 21%

1,500 23% 19% 23% 21% 35% 29% 21% 6% 6% 20%

2,000 20% 16% 17% 19% 29% 27% 21% 6% 6% 19%

Intestino Delgado Músculo

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 50% 40% 32% 47%

0,015 10% 0% 0% 0% 13% 37% 41% 25% 20% 40%

0,020 5% 0% -3% -5% 3% 37% 37% 14% 11% 35%

0,030 0% -24% -1% 0% 0% 38% 36% 6% 4% 32%

0,040 3% 0% 0% 0% 4% 36% 35% 0% 0% 31%

0,050 2% 0% -2% 0% 2% 35% 34% 0% -2% 29%

0,060 3% 0% -1% -4% 2% 34% 34% -2% -2% 28%

0,080 2% 0% -2% -6% 3% 32% 32% -2% -5% 25%

0,100 2% 0% -2% -6% 2% 31% 31% -2% -3% 25%

0,150 2% 0% -4% -6% 1% 31% 30% -2% -4% 24%

0,200 2% 0% -3% -5% 1% 31% 29% -2% -4% 24%

0,300 1% 0% -1% -2% 1% 31% 28% 0% -2% 23%

0,400 1% 1% -3% -5% 1% 30% 27% 0% -2% 22%

0,500 0% 1% -1% -2% 1% 28% 26% 0% -2% 22%

0,600 0% 3% -3% -2% 1% 28% 26% -2% -2% 22%

0,800 0% 0% -1% -2% 1% 26% 24% 0% -2% 20%

1,000 0% 1% -1% 0% 1% 25% 22% -2% 0% 20%

1,500 0% 1% -1% -2% 1% 23% 20% 0% -1% 18%

2,000 0% 1% 0% 0% 1% 21% 18% 0% -1% 17%

Page 151: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

151 Anexo B - Tabelas

Diego Castanon Galeano

Tabela B.4: Continuação.

Energia Diferença relativa percentual dos CCs entre a postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT AP PA LLAT RLAT ROT

Pulmão Superfície óssea

0,010 0% 0% 0% 0% 0% 0% 40% 19% 17% 30%

0,015 1% 0% 0% 0% 6% 9% 11% 8% 6% 15%

0,020 1% 4% 0% -2% 1% 7% 9% 5% 4% 13%

0,030 7% -4% 2% 0% 0% 11% 13% 3% 3% 15%

0,040 3% 0% 0% 0% 6% 14% 15% 2% 2% 16%

0,050 2% 0% 0% 0% 3% 15% 16% 1% 2% 16%

0,060 1% 2% 0% 0% 4% 15% 16% 1% 1% 16%

0,080 1% 1% 0% 0% 4% 15% 16% 0% 1% 15%

0,100 1% 1% 0% 0% 4% 15% 16% -1% -1% 15%

0,150 1% 1% 0% 0% 3% 15% 16% -2% -1% 14%

0,200 1% 1% 0% 0% 4% 14% 16% -1% -1% 14%

0,300 1% 1% 0% 0% 4% 13% 16% 0% -2% 14%

0,400 1% 2% 0% 0% 3% 13% 15% 0% -2% 15%

0,500 0% 1% 0% 0% 3% 14% 16% 0% 0% 13%

0,600 1% 1% 0% 0% 4% 13% 14% 0% 0% 13%

0,800 1% 1% 0% 2% 3% 12% 16% 0% 0% 13%

1,000 1% 1% 0% 2% 3% 12% 15% 0% 0% 13%

1,500 1% 1% 0% 2% 2% 11% 14% 0% 0% 11%

2,000 1% 1% 0% 0% 2% 11% 14% 0% 0% 12%

Rins Tireoide

0,010 0% 0% 0% 0% 23% 0% 0% 0% 0% 0%

0,015 0% 0% 0% 0% 22% -25% 0% 0% 0% 0%

0,020 17% 1% -14% 0% 22% 6% 0% 50% 20% 2%

0,030 0% 3% 2% 2% 21% 3% 36% 2% 10% 15%

0,040 0% 0% 0% 0% 21% -1% 13% -17% -20% -7%

0,050 3% 1% 0% -9% 21% 2% 4% -7% -8% -4%

0,060 2% 2% 0% 0% 20% 3% 7% 0% 5% 3%

0,080 2% 2% 0% 0% 20% 5% 0% -7% -4% 1%

0,100 1% 2% 0% -3% 20% 3% 3% -3% 7% 5%

0,150 1% 2% 0% 0% 20% 5% -1% -3% 7% 8%

0,200 2% 2% 0% 0% 20% 3% -1% -3% 0% 1%

0,300 2% 1% -3% 0% 19% -1% 0% -3% 0% 7%

0,400 1% 1% 0% -3% 19% -1% 0% -3% 0% -6%

0,500 1% 1% 0% 0% 19% 3% 0% -7% -3% 4%

0,600 1% 1% -3% -3% 18% -6% 1% -18% -3% -9%

0,800 0% 1% 0% 0% 18% 2% 3% -3% 11% 0%

1,000 1% 0% 0% 0% 18% 6% 4% -6% 5% 5%

1,500 0% 1% 0% 0% 17% -2% -1% 10% 5% 3%

2,000 1% 1% 0% 0% 16% 4% 7% 2% 4% 8%

Page 152: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Diego Castanon Galeano

ANEXO C - Incertezas

C.1 Incertezas de uma medição Neste anexo é fornecida a incerteza dos resultados dos Coeficientes de Conversão de Dose

bem como os conceitos relacionados à confiabilidade dos resultados.

A incerteza de uma mediação é a dúvida que existe sobre o resultado da mesma

(CARVALHO JÚNIOR, 2003). As incertezas originados de uma medição são:

Randômico: é quando a incerteza fornece resultados randomicamente diferentes, quando

repetidas as medições. Espera-se obter uma melhor estimativa da grandeza observada quando

são realizadas um número grande de medições e obtendo-se a média das mesmas.

Sistemático: é quando uma mesma influência afeta o resultado de cada medição repetida, não

resolvendo realizar uma número grande de medições para se obter uma melhor estimativa.

Neste caso, para se estimar as incertezas devido ao efeito sistemático, é necessário estimar o

valor da grandeza desejada por outros métodos, por exemplo, medições ou cálculos diferentes.

Para realizar as estimativas das incertezas, é necessário avaliar se as mesmas são do Tipo A

ou do Tipo B:

Tipo A: são incertezas estimadas usando método estatísticos (leituras repetidas).

Tipo B: são incertezas estimadas utilizando qualquer outra informação. Podendo ser

informações de certificados de calibração, especificações de fabricantes, de informações

publicadas, senso comum, de cálculos, e informações de medições em experiências

realizadas no passado.

C.1.1 Incertezas padrão do Tipo A

Para realização da estimativa da incerteza do Tipo A, um conjunto de inúmeras leituras

repetidas são feitas e a média, e o desvio padrão estimado, s, podem ser calculados em conjunto.

Assim, o desvio padrão estimado da média, u, é calculado por meio da equação B.1.

= √ (C.1)

Page 153: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

153 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

onde n é o número de medições realizadas.

B.1.2 Incertezas do Tipo B

Para a estimativa da incerteza do Tipo B, estima-se os limites superiores e inferiores da

mesma, e se assume que o valor poderá cair igualmente em qualquer ponto entre os limites, como no

exemplo de uma distribuição uniforme, como mostra a figura B.1

Figura B.1: Esquema de uma distribuição uniforme. (Carvalho Junior, 2003).

A incerteza padrão é obtida por meio da equação B.2.

= √ (C.2)

onde é a meia-distância entre os limites superior e inferior.

A tabela C.1 e C.2 fornece o grau de confiabilidade dos resultados dos cálculos realizados

neste trabalho, dos CCs dos simuladores na postura em pé e sentado. Os cálculos foram realizados

utilizando 100 milhões de histórias e os resultados apresentam-se confiáveis.

Page 154: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

154 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.1: Apresentação das incertezas associadas aos Coeficientes de Conversão de dose equivalente de todos os órgãos do simuador na postura em pé e sentado em todas as geometrias de irradiação. O número total de histórias utilizado foi de 100 milhões.

Energia Incertezas dos Coeficientes de Conversão de dose equivalente (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Adrenais em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,020 0,00E+00 8,00E-05 1,66E-04 1,28E-04 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,21E-04 9,07E-05

0,030 3,33E-03 5,77E-03 6,67E-03 8,99E-04 7,02E-04 7,38E-04 7,19E-04 8,23E-04 0,00E+00 3,33E-03

0,040 2,33E-02 5,77E-03 6,67E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 5,77E-03 3,33E-03

0,050 6,67E-03 1,33E-02 3,33E-03 1,00E-02 6,67E-03 1,00E-02 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 6,67E-03

0,060 4,18E-02 1,76E-02 2,00E-02 3,33E-03 5,77E-03 1,96E-17 8,82E-03 3,33E-03 6,67E-03 6,67E-03

0,080 1,00E-02 2,31E-02 1,33E-02 3,06E-02 6,67E-03 6,44E-02 5,77E-03 1,20E-02 3,33E-03 0,00E+00

0,100 8,82E-03 4,70E-02 8,82E-03 4,06E-02 1,33E-02 1,00E-02 3,33E-03 1,76E-02 6,67E-03 1,67E-02

0,150 5,77E-03 3,33E-03 1,53E-02 2,65E-02 5,77E-03 6,67E-03 3,33E-03 8,82E-03 1,67E-02 2,85E-02

0,200 8,82E-03 1,53E-02 1,33E-02 2,08E-02 5,77E-03 6,67E-03 8,82E-03 1,20E-02 6,67E-03 6,67E-03

0,300 2,00E-02 2,33E-02 1,53E-02 8,82E-03 3,33E-03 1,70E-01 0,00E+00 3,33E-03 6,67E-03 8,82E-03

0,400 1,45E-02 1,45E-02 1,53E-02 1,76E-02 5,77E-03 1,15E-02 5,77E-03 1,00E-02 3,33E-03 5,77E-03

0,500 1,53E-02 3,33E-03 1,86E-02 1,20E-02 1,20E-02 1,45E-02 1,00E-02 8,82E-03 3,67E-02 6,67E-03

0,600 1,33E-02 1,45E-02 1,76E-02 5,77E-03 3,93E-17 1,20E-02 1,00E-02 8,82E-03 3,33E-03 1,20E-02

0,800 5,77E-03 1,20E-02 1,53E-02 2,19E-02 6,67E-03 1,73E-02 1,20E-02 8,82E-03 6,67E-03 1,20E-02

1,000 6,67E-03 1,33E-02 6,67E-03 3,06E-02 2,33E-02 8,82E-03 8,82E-03 2,31E-02 2,67E-02 7,85E-17

1,500 1,20E-02 3,33E-03 2,52E-02 1,53E-02 0,00E+00 2,00E-02 1,45E-02 7,22E-02 2,85E-02 1,53E-02

2,000 4,04E-02 6,67E-03 2,40E-02 5,24E-02 6,67E-03 1,00E-02 6,67E-03 5,51E-02 2,52E-02 2,67E-02

Baço 0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 3,33E-06 3,33E-06 3,33E-06 0,00E+00 6,67E-06 5,77E-06 0,00E+00 0,00E+00 3,18E-05 3,33E-06

0,020 3,33E-06 1,86E-05 7,88E-05 3,93E-05 3,51E-05 2,40E-05 0,00E+00 0,00E+00 9,21E-05 4,10E-05

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 6,50E-04 3,94E-04 2,78E-04 2,19E-05 1,53E-05 0,00E+00 3,33E-03

0,040 1,96E-17 1,96E-17 3,33E-03 3,33E-03 1,96E-17 1,96E-17 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03

0,050 3,33E-03 3,33E-03 7,85E-17 7,85E-17 3,93E-17 3,93E-17 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00

0,060 5,77E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,080 7,85E-17 3,33E-03 6,67E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,00E-02 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03

0,100 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 7,85E-17 9,81E-18 9,81E-18 3,33E-03 0,00E+00

0,150 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03

0,200 6,67E-03 7,85E-17 6,67E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00

0,300 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,18E-02 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00

0,400 3,33E-03 7,85E-17 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17

0,500 0,00E+00 7,85E-17 6,67E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 1,96E-17 1,96E-17 0,00E+00 7,85E-17

0,600 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 7,84E-02 0,00E+00 5,77E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00

0,800 3,33E-03 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03

1,000 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 5,77E-03 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 3,33E-03

1,500 7,85E-17 7,85E-17 6,67E-03 3,33E-03 7,85E-17 6,67E-03 0,00E+00 1,43E-01 6,67E-03 3,33E-03

2,000 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 1,32E-01 3,33E-03 7,85E-17

Page 155: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

155 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.1: Continuação. Energia Incertezas dos Coeficientes de Conversão de dose equivalente

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Bexiga em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,00E+00 1,00E-05 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,67E-20 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,020 8,82E-06 5,77E-06 6,67E-06 3,33E-06 3,33E-06 3,33E-06 0,00E+00 3,07E-19 1,20E-05 5,77E-06

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 6,89E-05 2,08E-05 4,63E-05 1,33E-05 2,60E-05 0,00E+00 0,00E+00

0,040 9,81E-18 0,00E+00 9,81E-18 3,33E-03 4,91E-18 4,91E-18 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,050 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 9,81E-18 9,81E-18 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 9,81E-18

0,060 1,96E-17 0,00E+00 1,96E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,080 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00

0,100 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,96E-17 1,96E-17

0,150 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,96E-17 0,00E+00

0,200 0,00E+00 1,96E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 9,81E-18 1,96E-17 0,00E+00

0,300 0,00E+00 1,96E-17 0,00E+00 1,96E-17 0,00E+00 1,33E-02 9,81E-18 9,81E-18 1,96E-17 0,00E+00

0,400 0,00E+00 1,96E-17 3,33E-03 1,96E-17 0,00E+00 0,00E+00 9,81E-18 9,81E-18 3,33E-03 0,00E+00

0,500 0,00E+00 1,96E-17 0,00E+00 1,96E-17 0,00E+00 3,33E-03 9,81E-18 9,81E-18 3,33E-03 0,00E+00

0,600 3,33E-03 1,96E-17 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 9,81E-18 9,81E-18 1,96E-17 0,00E+00

0,800 0,00E+00 1,96E-17 0,00E+00 1,96E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,96E-17 0,00E+00

1,000 3,33E-03 1,96E-17 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 1,96E-17

1,500 0,00E+00 1,96E-17 3,33E-03 0,00E+00 1,96E-17 1,96E-17 0,00E+00 1,67E-02 1,96E-17 3,33E-03

2,000 3,33E-03 1,96E-17 0,00E+00 0,00E+00 1,96E-17 1,96E-17 0,00E+00 1,67E-02 3,33E-03 1,96E-17

Cérebro 0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-06 0,00E+00

0,015 0,00E+00 3,33E-06 3,33E-06 3,33E-06 0,00E+00 6,67E-06 3,33E-06 1,45E-05 3,33E-06 3,33E-06

0,020 5,77E-06 5,77E-06 5,77E-06 1,00E-05 8,82E-06 3,38E-05 8,82E-06 1,76E-05 2,00E-05 8,82E-06

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,69E-05 6,66E-05 2,28E-04 2,44E-04 2,18E-04 9,81E-18 9,81E-18

0,040 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,93E-17 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00

0,050 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 7,85E-17 7,85E-17 3,33E-03 0,00E+00

0,060 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17

0,080 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 4,00E-02 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03

0,100 7,85E-17 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00

0,150 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00

0,200 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,300 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 6,67E-02 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,400 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,500 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,600 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 2,19E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03

0,800 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

1,000 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

1,500 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,33E-02 0,00E+00 0,00E+00

2,000 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,86E-02 3,33E-03 3,33E-03

Page 156: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

156 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.1: Continuação. Energia Incertezas dos Coeficientes de Conversão de dose equivalente

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Cólon em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 5,77E-06 3,33E-06 0,00E+00 3,33E-06 3,33E-06 3,33E-06 0,00E+00 3,33E-06 3,33E-06 0,00E+00

0,020 5,86E-05 1,08E-04 5,77E-06 5,77E-06 1,20E-05 3,46E-05 1,00E-05 2,40E-05 8,84E-05 1,53E-05

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 5,24E-05 5,46E-05 2,44E-04 1,07E-04 1,75E-04 0,00E+00 9,81E-18

0,040 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,96E-17 0,00E+00 1,96E-17 1,96E-17 0,00E+00 0,00E+00

0,050 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00

0,060 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03

0,080 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,67E-02 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00

0,100 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,150 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17

0,200 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00

0,300 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,57E-01 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 7,85E-17

0,400 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 7,85E-17 7,85E-17

0,500 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03

0,600 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 8,84E-02 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,800 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03

1,000 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 7,85E-17

1,500 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 7,85E-17 2,00E-02 3,33E-03 3,33E-03

2,000 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 3,33E-03 1,33E-02 3,33E-03 0,00E+00

Esôfago 0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 6,67E-06 3,33E-06 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-06 0,00E+00

0,020 1,26E-04 1,47E-04 1,33E-05 1,00E-05 5,77E-06 8,82E-06 1,00E-05 1,00E-05 5,78E-05 2,85E-05

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 5,00E-04 2,39E-04 1,40E-04 2,60E-05 3,98E-04 0,00E+00 3,33E-03

0,040 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00

0,050 6,67E-03 6,67E-03 3,33E-03 6,67E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00

0,060 5,77E-03 1,20E-02 3,33E-03 1,15E-02 0,00E+00 8,82E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 5,77E-03

0,080 6,67E-03 3,33E-03 8,82E-03 3,33E-03 0,00E+00 7,51E-02 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00

0,100 8,82E-03 3,33E-03 1,86E-02 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 5,77E-03

0,150 3,33E-03 1,20E-02 5,77E-03 3,33E-03 3,33E-03 5,77E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 1,00E-02

0,200 6,67E-03 5,77E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03

0,300 3,33E-03 5,77E-03 8,82E-03 5,77E-03 3,33E-03 1,62E-01 3,33E-03 3,33E-03 1,00E-02 0,00E+00

0,400 6,67E-03 1,20E-02 5,77E-03 6,67E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,93E-17 3,33E-03 3,33E-03

0,500 3,33E-03 1,20E-02 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,93E-17 3,33E-03 0,00E+00 6,67E-03

0,600 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,86E-02 3,33E-03 5,77E-03 3,93E-17 3,33E-03 6,67E-03 5,77E-03

0,800 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 6,67E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03

1,000 3,33E-03 3,33E-03 8,82E-03 6,67E-03 6,67E-03 6,67E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03

1,500 5,77E-03 5,77E-03 1,33E-02 8,82E-03 0,00E+00 6,67E-03 3,33E-03 8,17E-02 6,67E-03 6,67E-03

2,000 8,82E-03 8,82E-03 1,00E-02 5,77E-03 6,67E-03 0,00E+00 1,53E-02 6,84E-02 8,82E-03 5,77E-03

Page 157: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

157 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.1: Continuação. Energia Incertezas dos Coeficientes de Conversão de dose equivalente

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Estômago em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 1,00E-05 1,33E-05 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-06 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,00E-05

0,020 1,42E-04 1,11E-04 1,15E-05 8,82E-06 3,18E-05 4,73E-05 0,00E+00 3,33E-06 3,84E-05 3,06E-05

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,17E-04 4,20E-04 1,77E-04 1,20E-05 8,14E-05 0,00E+00 3,33E-03

0,040 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00

0,050 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00

0,060 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00

0,080 6,67E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 1,96E-17 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03

0,100 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03

0,150 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 3,33E-03

0,200 5,77E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03

0,300 6,67E-03 5,77E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,67E-02 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 3,33E-03

0,400 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 5,77E-03

0,500 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,93E-17 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00

0,600 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 9,50E-02 7,85E-17 3,33E-03 3,33E-03 6,67E-03 7,85E-17 7,85E-17

0,800 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03

1,000 6,67E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00

1,500 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 8,17E-02 3,33E-03 7,85E-17

2,000 3,33E-03 6,67E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 7,51E-02 3,33E-03 3,33E-03

Fígado 0,010 0,00E+00 6,67E-06 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 3,33E-06 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 6,67E-06 3,33E-06 1,92E-20 6,67E-06

0,020 3,71E-05 2,40E-05 3,33E-06 1,53E-05 0,00E+00 0,00E+00 2,19E-05 2,52E-05 2,40E-05 2,31E-05

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,95E-05 2,19E-05 4,36E-05 3,53E-05 9,29E-05 0,00E+00 0,00E+00

0,040 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,96E-17 1,96E-17 3,33E-03 0,00E+00

0,050 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,93E-17 9,81E-18 9,81E-18 3,33E-03 3,93E-17 0,00E+00 3,33E-03

0,060 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,080 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 3,33E-03 0,00E+00 6,67E-02 3,33E-03 7,85E-17 7,85E-17 7,85E-17

0,100 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00

0,150 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17

0,200 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 7,85E-17

0,300 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 2,17E-01 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00

0,400 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00

0,500 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 3,33E-03 3,93E-17 7,85E-17 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00

0,600 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 5,67E-02 3,93E-17 3,93E-17 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 7,85E-17

0,800 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03

1,000 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

1,500 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,82E-03 3,33E-03 7,85E-17

2,000 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,00E-02 7,85E-17 3,33E-03

Page 158: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

158 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.1: Continuação. Energia Incertezas dos Coeficientes de Conversão de dose equivalente (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Gônadas (Testículos)

em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 1,53E-05 2,09E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-06 3,33E-06 0,015 5,57E-04 1,87E-04 3,61E-05 1,00E-05 1,35E-04 3,33E-06 8,82E-06 3,33E-06 1,33E-05 2,00E-05 0,020 9,36E-04 4,76E-04 4,07E-04 6,17E-05 1,10E-04 2,08E-05 3,53E-05 1,15E-05 3,87E-04 7,75E-05 0,030 3,33E-03 3,93E-17 3,33E-03 1,16E-04 1,37E-03 4,73E-04 3,30E-04 1,22E-04 3,33E-03 3,33E-03 0,040 5,77E-03 0,00E+00 1,96E-17 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,050 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 6,67E-03 3,33E-03 0,060 1,20E-02 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 6,67E-03 3,33E-03 6,67E-03 3,33E-03 0,080 5,77E-03 5,77E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 7,67E-02 0,00E+00 3,33E-03 6,67E-03 3,33E-03 0,100 3,33E-03 3,33E-03 6,67E-03 5,77E-03 3,33E-03 6,67E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,150 6,67E-03 3,33E-03 3,33E-03 5,77E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,200 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,93E-17 0,00E+00 3,33E-03 0,300 5,77E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 8,67E-02 3,33E-03 3,93E-17 6,67E-03 3,33E-03 0,400 3,33E-03 3,33E-03 5,77E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,00E-02 3,93E-17 0,500 8,82E-03 7,85E-17 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 7,85E-17 3,93E-17 0,600 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 9,35E-02 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,800 1,20E-02 6,67E-03 5,77E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 1,000 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 6,67E-03 0,00E+00 5,77E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,500 5,77E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 2,19E-02 3,33E-03 3,33E-03 2,000 6,67E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 5,77E-03 5,77E-03 2,52E-02 3,33E-03 3,33E-03

Intestino delgado

0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,015 0,00E+00 3,33E-06 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-06 5,77E-06 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,020 3,00E-05 3,48E-05 3,33E-06 3,33E-06 2,73E-05 2,85E-05 3,33E-06 8,82E-06 1,20E-05 2,19E-05 0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 9,54E-05 3,18E-05 1,45E-04 2,03E-05 2,05E-04 9,81E-18 9,81E-18 0,040 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,050 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,060 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,080 3,33E-03 1,57E-16 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 6,67E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,100 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,93E-17 3,93E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,150 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,93E-17 3,93E-17 0,00E+00 7,85E-17 0,200 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,93E-17 3,93E-17 0,00E+00 3,33E-03 0,300 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 9,50E-02 3,93E-17 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,400 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,500 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,600 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 1,00E-01 7,85E-17 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 0,800 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 1,000 7,85E-17 7,85E-17 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 7,85E-17 1,500 3,33E-03 3,33E-03 7,85E-17 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 6,17E-02 3,33E-03 0,00E+00 2,000 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 5,51E-02 0,00E+00 0,00E+00

Page 159: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

159 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.1: Continuação. Energia Incertezas dos Coeficientes de Conversão de dose equivalente (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Medula óssea

vermelha em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 3,33E-06 3,33E-06 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,015 8,82E-06 1,20E-05 3,33E-06 5,77E-06 0,00E+00 3,33E-06 3,33E-06 3,33E-06 0,00E+00 0,00E+00 0,020 3,84E-05 5,70E-05 1,45E-05 1,00E-05 8,82E-06 1,33E-05 1,67E-05 1,15E-05 5,77E-06 2,08E-05 0,030 4,91E-18 0,00E+00 0,00E+00 4,62E-05 4,63E-05 1,72E-04 9,84E-05 7,86E-05 0,00E+00 0,00E+00 0,040 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 9,81E-18 0,050 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,96E-17 0,060 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,93E-17 0,00E+00 0,080 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,93E-17 7,33E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,100 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 0,00E+00 3,93E-17 3,93E-17 3,93E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,150 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 0,200 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 0,300 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 4,00E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,400 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 0,500 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,600 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,33E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,800 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,000 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,500 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,00E-02 0,00E+00 0,00E+00 2,000 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,00E-02 3,33E-03 3,33E-03

Músculo 0,010 0,00E+00 1,27E-04 3,33E-06 0,00E+00 0,00E+00 3,83E-20 0,00E+00 0,00E+00 7,67E-20 0,00E+00 0,015 5,77E-06 5,77E-06 5,77E-06 8,82E-06 0,00E+00 3,33E-06 3,33E-06 3,33E-06 0,00E+00 0,00E+00 0,020 3,33E-06 2,73E-05 4,04E-05 1,86E-05 1,33E-05 1,20E-05 8,82E-06 2,33E-05 1,20E-05 1,45E-05 0,030 0,00E+00 1,96E-17 3,93E-17 7,06E-05 2,33E-05 2,60E-05 2,85E-05 8,88E-05 0,00E+00 1,96E-17 0,040 0,00E+00 3,93E-17 0,00E+00 3,93E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,050 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,060 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,080 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 1,53E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,100 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,150 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,200 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,300 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 3,33E-03 3,33E-03 3,00E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,400 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,500 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,600 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 1,53E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,800 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,000 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,500 3,33E-03 7,85E-17 7,85E-17 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 2,000 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 7,85E-17 7,85E-17 7,85E-17 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

Page 160: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

160 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.1: Continuação. Energia Incertezas dos Coeficientes de Conversão de dose equivalente

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Pâncreas em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 6,67E-06 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,020 1,11E-04 5,86E-05 2,85E-05 8,82E-06 1,00E-05 3,33E-06 3,33E-06 0,00E+00 3,61E-05 6,67E-06

0,030 9,81E-18 9,81E-18 0,00E+00 2,31E-04 1,20E-04 4,57E-04 1,87E-04 3,97E-04 0,00E+00 0,00E+00

0,040 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 5,77E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,050 1,20E-02 3,33E-03 5,77E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03

0,060 8,82E-03 3,33E-03 6,67E-03 3,33E-03 5,77E-03 5,77E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03

0,080 3,33E-03 6,67E-03 6,67E-03 3,33E-03 3,33E-03 4,00E-02 3,33E-03 5,77E-03 0,00E+00 6,67E-03

0,100 1,20E-02 6,67E-03 8,82E-03 3,33E-03 3,33E-03 6,67E-03 3,33E-03 0,00E+00 1,67E-02 3,33E-03

0,150 5,77E-03 6,67E-03 8,82E-03 6,67E-03 5,77E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 1,00E-02

0,200 0,00E+00 7,85E-17 8,82E-03 8,82E-03 3,33E-03 5,77E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00

0,300 1,00E-02 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 3,33E-03 1,15E-01 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03

0,400 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 6,67E-03 6,67E-03 6,67E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03

0,500 3,33E-03 0,00E+00 8,82E-03 6,67E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,93E-17 6,67E-03 6,67E-03

0,600 1,00E-02 1,00E-02 3,33E-03 5,03E-02 0,00E+00 5,77E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03

0,800 0,00E+00 0,00E+00 1,00E-02 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 8,82E-03 3,33E-03 7,85E-17 8,82E-03

1,000 5,77E-03 3,33E-03 6,67E-03 5,77E-03 6,67E-03 3,33E-03 0,00E+00 5,77E-03 1,00E-02 7,85E-17

1,500 3,33E-03 3,33E-03 1,53E-02 1,00E-02 7,85E-17 6,67E-03 3,33E-03 6,51E-02 1,00E-02 6,67E-03

2,000 5,77E-03 3,33E-03 1,15E-02 3,33E-03 1,20E-02 3,33E-03 6,67E-03 5,84E-02 0,00E+00 1,33E-02

Pele 0,010 2,08E-05 1,25E-02 1,53E-05 4,84E-05 1,33E-05 3,28E-05 1,45E-05 3,18E-05 5,77E-06 1,33E-05

0,015 2,73E-05 1,21E-04 6,36E-05 1,60E-04 5,00E-05 1,04E-04 5,93E-05 2,60E-05 1,20E-05 3,33E-05

0,020 3,67E-05 1,14E-04 1,23E-04 1,96E-04 5,17E-05 1,39E-04 1,36E-04 5,04E-05 6,08E-05 8,76E-05

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,60E-04 6,33E-05 2,83E-04 6,96E-05 5,90E-05 0,00E+00 0,00E+00

0,040 7,85E-17 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,050 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03

0,060 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,080 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 1,67E-02 7,85E-17 7,85E-17 7,85E-17 3,33E-03

0,100 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00

0,150 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,200 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 7,85E-17

0,300 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 6,33E-02 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00

0,400 7,85E-17 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17 7,85E-17 7,85E-17 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,500 7,85E-17 0,00E+00 7,85E-17 7,85E-17 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00

0,600 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 3,18E-02 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17

0,800 7,85E-17 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

1,000 7,85E-17 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00

1,500 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 7,85E-17 6,67E-03 0,00E+00 0,00E+00

2,000 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,00E-02 0,00E+00 7,85E-17

Page 161: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

161 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.1: Continuação. Energia Incertezas dos Coeficientes de Conversão de dose equivalente

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Pulmão em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 8,82E-06 6,67E-06 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-06 3,33E-06 3,33E-06 0,00E+00 3,33E-06

0,020 3,28E-05 6,12E-05 1,20E-05 2,96E-05 3,33E-06 3,33E-06 6,67E-06 2,08E-05 1,15E-05 3,61E-05

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,32E-04 2,60E-05 5,51E-05 3,38E-05 1,69E-04 4,91E-18 4,91E-18

0,040 3,93E-17 3,33E-03 3,33E-03 1,96E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,96E-17 0,00E+00

0,050 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,93E-17 0,00E+00

0,060 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,96E-17 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03

0,080 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 6,67E-02 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03

0,100 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,93E-17 3,93E-17 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00

0,150 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 3,93E-17 3,93E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03

0,200 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 3,93E-17 3,93E-17 3,93E-17 3,93E-17 0,00E+00 7,85E-17

0,300 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,97E-01 3,93E-17 3,93E-17 0,00E+00 3,33E-03

0,400 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,93E-17 3,93E-17 0,00E+00 0,00E+00

0,500 7,85E-17 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 7,85E-17

0,600 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 1,67E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03

0,800 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 7,85E-17

1,000 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03

1,500 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,51E-02 0,00E+00 0,00E+00

2,000 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 6,67E-02 0,00E+00 0,00E+00

Rins 0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-06 3,33E-06 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-06

0,020 6,67E-06 3,33E-06 8,39E-05 5,04E-05 3,33E-06 3,33E-06 0,00E+00 3,33E-06 2,31E-05 3,18E-05

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 5,30E-04 1,52E-04 9,68E-05 4,16E-05 3,53E-05 0,00E+00 0,00E+00

0,040 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 4,91E-18 4,91E-18 0,00E+00 0,00E+00

0,050 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03

0,060 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,96E-17 1,96E-17 3,33E-03 0,00E+00

0,080 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-02 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00

0,100 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00

0,150 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03

0,200 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03

0,300 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,03E-01 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03

0,400 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,93E-17 3,93E-17 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00

0,500 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 3,93E-17 3,33E-03 3,93E-17 3,93E-17 0,00E+00 3,33E-03

0,600 3,33E-03 3,33E-03 5,77E-03 1,05E-01 3,93E-17 3,33E-03 3,93E-17 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00

0,800 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,93E-17 0,00E+00 0,00E+00

1,000 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 3,33E-03

1,500 3,33E-03 7,85E-17 0,00E+00 5,77E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 9,00E-02 7,85E-17 3,33E-03

2,000 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 8,84E-02 7,85E-17 7,85E-17

Page 162: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

162 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.1: Continuação. Energia Incertezas dos Coeficientes de Conversão de dose equivalente (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Superfície óssea

em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 3,33E-06 3,67E-05 3,33E-06 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,92E-20 1,92E-20 3,83E-20 3,33E-06 0,015 6,67E-06 3,33E-06 3,33E-06 5,77E-06 8,82E-06 5,77E-06 1,00E-05 5,77E-06 0,00E+00 3,33E-06 0,020 1,53E-05 8,82E-06 4,51E-05 2,96E-05 6,67E-06 3,84E-05 2,33E-05 3,21E-05 1,73E-05 2,52E-05 0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,78E-04 6,49E-05 1,61E-04 1,11E-04 1,13E-04 0,00E+00 3,93E-17 0,040 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,050 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,060 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,57E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,080 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 1,57E-16 3,23E-01 0,00E+00 1,57E-16 0,00E+00 1,57E-16 0,100 0,00E+00 3,33E-03 3,33E-03 1,57E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,150 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,200 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 7,85E-17 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,300 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,67E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,400 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,500 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,600 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 5,77E-03 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,800 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 1,000 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 1,500 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,67E-02 0,00E+00 7,85E-17 2,000 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 7,85E-17 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,00E-02 3,33E-03 0,00E+00

Tireoide 0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,015 1,08E-04 1,57E-04 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,00E-05 0,020 4,98E-04 3,54E-04 0,00E+00 2,03E-05 3,18E-05 9,67E-05 2,40E-05 5,04E-05 1,14E-04 3,50E-04 0,030 1,20E-02 8,82E-03 0,00E+00 5,68E-04 8,76E-04 4,62E-04 1,02E-03 2,18E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,040 1,53E-02 2,19E-02 3,33E-03 5,77E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 3,33E-03 5,77E-03 2,33E-02 0,050 4,58E-02 8,82E-03 1,33E-02 3,33E-03 3,33E-03 1,53E-02 3,33E-03 3,33E-03 8,82E-03 1,00E-02 0,060 1,20E-02 2,67E-02 2,03E-02 2,73E-02 2,19E-02 3,53E-02 1,96E-17 5,77E-03 6,67E-03 1,00E-02 0,080 2,40E-02 2,65E-02 1,00E-02 3,33E-03 3,33E-03 8,82E-03 3,33E-03 1,76E-02 1,20E-02 1,20E-02 0,100 2,73E-02 1,67E-02 8,82E-03 2,33E-02 3,33E-03 1,00E-02 8,82E-03 1,53E-02 1,33E-02 1,00E-02 0,150 1,00E-02 3,06E-02 3,33E-03 2,52E-02 3,33E-03 3,33E-03 0,00E+00 1,20E-02 2,00E-02 2,08E-02 0,200 8,82E-03 8,82E-03 0,00E+00 1,00E-02 0,00E+00 0,00E+00 3,33E-03 8,82E-03 3,00E-02 1,45E-02 0,300 1,00E-02 1,20E-02 1,53E-02 1,15E-02 3,33E-03 3,08E-01 3,33E-03 8,82E-03 1,33E-02 1,33E-02 0,400 1,76E-02 2,33E-02 2,96E-02 2,67E-02 5,77E-03 3,33E-03 3,33E-03 1,00E-02 1,00E-02 1,00E-02 0,500 2,40E-02 3,33E-03 8,82E-03 8,82E-03 0,00E+00 1,00E-02 6,67E-03 8,82E-03 6,67E-03 2,67E-02 0,600 1,45E-02 0,00E+00 3,33E-03 1,43E-01 0,00E+00 1,45E-02 0,00E+00 5,77E-03 1,00E-02 2,52E-02 0,800 1,67E-02 1,33E-02 3,33E-03 6,67E-03 2,19E-02 5,77E-03 6,67E-03 2,03E-02 1,20E-02 5,77E-03 1,000 2,40E-02 1,67E-02 6,67E-03 1,73E-02 6,67E-03 1,76E-02 6,67E-03 1,67E-02 5,77E-03 3,33E-03 1,500 3,28E-02 8,82E-03 8,82E-03 8,82E-03 0,00E+00 1,67E-02 8,82E-03 1,55E-01 8,82E-03 3,67E-02 2,000 2,19E-02 6,67E-03 5,77E-03 5,77E-03 0,00E+00 5,77E-03 1,15E-02 1,02E-01 1,76E-02 8,82E-03

Page 163: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

163 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.2: Apresentação das incertezas associadas aos Coeficientes de Conversão de dose efetiva de todos os órgãos do simulador na postura em pé e sentado em todas as geometrias de irradiação. O número total de histórias utilizado foi de 100 milhões.

Energia Incertezas dos Coeficientes de Conversão de dose efetiva (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Dose efetiva em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado 0,010 1,90E-06 3,37E-04 3,13E-07 6,45E-07 1,07E-06 2,63E-06 1,16E-06 2,54E-06 2,67E-07 1,07E-06

0,015 3,98E-05 2,12E-05 3,30E-06 5,67E-07 6,80E-06 8,57E-06 5,60E-06 2,81E-06 3,76E-06 5,33E-07

0,020 6,62E-05 6,57E-05 3,01E-05 1,15E-05 2,97E-06 2,46E-05 1,17E-05 6,30E-06 1,06E-05 3,15E-05

0,030 7,69E-04 2,91E-04 4,00E-04 5,50E-05 2,41E-04 8,63E-05 2,84E-05 1,49E-04 2,67E-04 8,00E-04

0,040 8,41E-04 5,17E-04 7,36E-04 1,60E-04 2,67E-04 9,61E-04 2,67E-04 7,06E-04 1,16E-03 1,60E-03

0,050 1,51E-03 8,50E-04 5,92E-04 7,10E-04 0,00E+00 9,61E-04 4,62E-04 1,22E-03 2,37E-03 1,07E-03

0,060 9,59E-04 2,73E-04 2,65E-04 1,57E-03 1,41E-03 2,31E-03 2,67E-04 9,61E-04 2,67E-04 4,62E-04

0,080 2,63E-03 1,62E-03 8,92E-04 2,18E-03 4,62E-04 1,72E-02 4,62E-04 2,54E-03 1,60E-03 7,06E-04

0,100 1,79E-03 6,43E-04 1,03E-03 1,55E-03 1,67E-03 2,67E-04 2,67E-04 2,57E-03 2,93E-03 2,81E-03

0,150 4,26E-04 1,66E-03 7,64E-04 2,67E-04 2,67E-04 2,67E-04 8,00E-04 1,22E-03 2,67E-04 3,85E-03

0,200 1,85E-03 4,81E-04 1,13E-03 9,71E-04 9,24E-04 9,61E-04 7,06E-04 2,67E-04 2,67E-03 1,87E-03

0,300 8,33E-04 1,71E-03 2,08E-03 8,75E-04 2,67E-04 1,51E-01 7,06E-04 1,07E-03 2,67E-04 1,48E-03

0,400 1,35E-03 1,25E-03 1,17E-03 1,35E-03 5,33E-04 9,61E-04 1,48E-03 1,16E-03 1,87E-03 1,22E-03

0,500 5,78E-04 6,74E-04 1,46E-03 4,91E-04 1,16E-03 1,62E-03 4,53E-17 0,00E+00 5,21E-03 1,87E-03

0,600 7,16E-04 8,50E-04 1,20E-03 4,17E-02 2,67E-04 2,71E-03 7,06E-04 2,67E-04 1,33E-03 9,61E-04

0,800 5,97E-04 6,88E-04 9,53E-04 5,78E-04 3,08E-03 2,12E-03 2,18E-03 2,13E-03 1,75E-03 9,24E-04

1,000 2,85E-03 2,12E-03 6,03E-04 1,42E-03 1,87E-03 1,67E-03 1,16E-03 2,81E-03 2,54E-03 8,00E-04

1,500 3,47E-04 4,84E-04 6,16E-04 6,33E-04 0,00E+00 2,67E-03 1,60E-03 6,89E-02 2,28E-03 9,61E-04

2,000 1,37E-03 8,41E-04 2,73E-04 2,37E-03 1,22E-03 9,24E-04 1,41E-03 5,73E-02 2,54E-03 2,81E-03

Page 164: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

164 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.3: Apresentação dos Coeficientes de Variação, CV, associadas aos Coeficientes de Conversão de dose equivalente de todos os órgãos do simulador na postura em pé e sentado em todas as geometrias de irradiação. O número total de histórias utilizado foi de 100 milhões.

Energia Coeficientes de Variação dos CCs para o simulador na postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Adrenais em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,020 0,00E+00 1,73E+00 6,86E-01 6,57E-01 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,13E+00 3,65E-01

0,030 1,73E-01 2,50E-01 2,47E-01 3,98E-02 4,62E-01 8,70E-01 8,67E-01 3,88E-01 0,00E+00 2,47E-01

0,040 1,89E-01 5,00E-02 5,97E-02 3,33E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,73E-01 9,09E-02 4,95E-02

0,050 3,09E-02 5,41E-02 1,62E-02 4,44E-02 1,19E-01 1,73E-01 5,41E-02 5,97E-02 2,44E-02 4,88E-02

0,060 1,22E-01 5,12E-02 5,59E-02 9,36E-03 6,67E-02 1,89E-16 8,65E-02 3,27E-02 2,73E-02 2,86E-02

0,080 2,17E-02 4,65E-02 2,86E-02 6,01E-02 4,03E-02 3,35E-01 3,57E-02 7,91E-02 9,57E-03 0,00E+00

0,100 1,89E-02 9,19E-02 1,67E-02 7,34E-02 8,35E-02 5,59E-02 1,73E-02 1,10E-01 1,73E-02 4,20E-02

0,150 1,19E-02 6,93E-03 2,91E-02 4,77E-02 3,23E-02 3,53E-02 1,68E-02 4,41E-02 4,16E-02 8,27E-02

0,200 1,87E-02 3,23E-02 2,58E-02 3,92E-02 3,33E-02 3,69E-02 4,45E-02 5,73E-02 1,68E-02 1,76E-02

0,300 4,33E-02 5,01E-02 3,04E-02 1,77E-02 1,77E-02 5,78E-01 0,00E+00 1,55E-02 1,91E-02 2,52E-02

0,400 3,13E-02 3,24E-02 3,04E-02 3,70E-02 2,86E-02 5,56E-02 2,78E-02 4,81E-02 8,21E-03 1,59E-02

0,500 3,44E-02 7,77E-03 3,84E-02 2,44E-02 5,84E-02 6,40E-02 4,33E-02 3,95E-02 8,99E-02 1,77E-02

0,600 3,01E-02 3,16E-02 3,54E-02 1,20E-02 1,79E-16 5,43E-02 4,56E-02 3,79E-02 7,77E-03 3,29E-02

0,800 1,25E-02 2,44E-02 2,91E-02 4,29E-02 2,79E-02 6,98E-02 4,66E-02 3,50E-02 1,37E-02 2,90E-02

1,000 1,36E-02 2,87E-02 1,35E-02 6,23E-02 8,36E-02 3,27E-02 3,37E-02 8,51E-02 6,02E-02 1,89E-16

1,500 2,52E-02 6,77E-03 5,07E-02 3,23E-02 0,00E+00 7,07E-02 5,00E-02 2,13E-01 6,46E-02 3,53E-02

2,000 8,75E-02 1,38E-02 4,98E-02 9,72E-02 2,11E-02 3,33E-02 2,11E-02 1,64E-01 5,74E-02 6,21E-02

Baço

0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 1,73E+00 1,73E+00 1,08E-01 0,00E+00 7,07E-02 5,88E-02 0,00E+00 0,00E+00 8,70E-01 6,66E-02

0,020 6,66E-03 3,98E-02 2,58E-02 1,31E-02 1,59E-02 1,08E-02 0,00E+00 0,00E+00 3,89E-02 1,80E-02

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 9,57E-03 1,35E-02 9,67E-03 2,18E-01 1,32E-01 0,00E+00 8,66E-02

0,040 1,70E-16 1,79E-16 1,47E-02 1,49E-02 1,79E-16 1,79E-16 0,00E+00 1,73E+00 0,00E+00 2,59E-02

0,050 1,42E-02 1,42E-02 1,94E-16 1,94E-16 1,84E-16 1,84E-16 0,00E+00 0,00E+00 1,32E-02 0,00E+00

0,060 1,69E-02 9,73E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,10E-02 1,08E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,080 1,74E-16 7,47E-03 1,00E-02 0,00E+00 0,00E+00 2,55E-02 0,00E+00 0,00E+00 1,79E-16 7,98E-03

0,100 7,01E-03 7,10E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,94E-16 1,94E-16 1,70E-16 1,70E-16 7,28E-03 0,00E+00

0,150 7,28E-03 0,00E+00 5,09E-03 5,17E-03 8,57E-03 8,53E-03 0,00E+00 0,00E+00 7,63E-03 7,87E-03

0,200 1,51E-02 1,79E-16 1,06E-02 5,43E-03 0,00E+00 8,79E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,84E-16 0,00E+00

0,300 7,66E-03 1,84E-16 0,00E+00 5,68E-03 0,00E+00 8,14E-02 0,00E+00 3,77E-02 1,84E-16 0,00E+00

0,400 7,77E-03 1,84E-16 5,74E-03 5,75E-03 0,00E+00 8,84E-03 0,00E+00 0,00E+00 7,98E-03 1,94E-16

0,500 0,00E+00 1,84E-16 1,16E-02 0,00E+00 8,79E-03 8,79E-03 1,79E-16 1,79E-16 0,00E+00 1,94E-16

0,600 0,00E+00 7,77E-03 0,00E+00 1,51E-01 0,00E+00 1,49E-02 0,00E+00 2,79E-02 0,00E+00 0,00E+00

0,800 7,56E-03 7,56E-03 1,40E-16 0,00E+00 8,41E-03 8,33E-03 0,00E+00 0,00E+00 7,66E-03 7,98E-03

1,000 7,47E-03 7,43E-03 5,97E-03 6,06E-03 0,00E+00 1,43E-02 0,00E+00 2,17E-02 1,79E-16 7,87E-03

1,500 1,70E-16 1,70E-16 1,20E-02 6,06E-03 1,84E-16 1,53E-02 0,00E+00 5,24E-01 1,45E-02 7,56E-03

2,000 6,98E-03 0,00E+00 5,91E-03 6,04E-03 7,43E-03 7,56E-03 1,49E-02 4,41E-01 7,16E-03 1,74E-16

Page 165: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

165 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.3: Continuação.

Energia Coeficientes de Variação dos CCs para o simulador na postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Bexiga em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 0,00E+00 3,46E-01 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,82E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,020 2,19E-03 2,24E-03 1,43E-03 1,10E-03 1,44E-03 1,65E-03 0,00E+00 1,70E-16 3,26E-03 2,35E-03

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,91E-03 1,88E-03 4,39E-03 1,67E-03 3,38E-03 0,00E+00 0,00E+00

0,040 1,89E-16 0,00E+00 1,89E-16 7,53E-02 1,70E-16 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,050 0,00E+00 0,00E+00 3,77E-02 0,00E+00 1,89E-16 1,89E-16 0,00E+00 1,33E-01 0,00E+00 1,70E-16

0,060 1,70E-16 0,00E+00 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,080 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,77E-02 7,87E-02 7,53E-02 2,99E-02 0,00E+00

0,100 0,00E+00 0,00E+00 2,25E-02 2,59E-02 0,00E+00 3,77E-02 0,00E+00 0,00E+00 1,70E-16 1,89E-16

0,150 2,44E-02 0,00E+00 2,34E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,79E-16 0,00E+00

0,200 0,00E+00 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 6,93E-02 1,89E-16 1,79E-16 0,00E+00

0,300 0,00E+00 1,79E-16 0,00E+00 1,70E-16 0,00E+00 1,41E-01 1,89E-16 1,89E-16 1,79E-16 0,00E+00

0,400 0,00E+00 1,79E-16 2,55E-02 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00 1,89E-16 1,89E-16 3,15E-02 0,00E+00

0,500 0,00E+00 1,79E-16 0,00E+00 1,70E-16 0,00E+00 3,77E-02 1,70E-16 1,70E-16 3,09E-02 0,00E+00

0,600 2,71E-02 1,79E-16 0,00E+00 2,94E-02 0,00E+00 0,00E+00 1,70E-16 1,70E-16 1,79E-16 0,00E+00

0,800 0,00E+00 1,79E-16 0,00E+00 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,79E-16 0,00E+00

1,000 2,66E-02 1,70E-16 0,00E+00 2,84E-02 0,00E+00 0,00E+00 5,09E-02 0,00E+00 2,99E-02 1,89E-16

1,500 0,00E+00 1,70E-16 2,55E-02 0,00E+00 1,89E-16 1,89E-16 0,00E+00 1,97E-01 1,70E-16 3,15E-02

2,000 2,59E-02 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00 1,79E-16 1,79E-16 0,00E+00 1,84E-01 2,84E-02 1,79E-16

Cérebro

0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,66E-01 0,00E+00

0,015 0,00E+00 3,53E-02 3,94E-02 3,77E-02 0,00E+00 2,09E-02 6,90E-03 3,04E-02 1,51E-02 1,43E-02

0,020 3,86E-03 4,03E-03 4,88E-03 8,57E-03 2,17E-03 8,34E-03 1,86E-03 3,75E-03 7,08E-03 3,24E-03

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,04E-03 9,55E-04 3,32E-03 3,40E-03 3,04E-03 1,89E-16 1,89E-16

0,040 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,09E-02 1,70E-16 1,47E-02 0,00E+00 1,42E-02 0,00E+00 0,00E+00

0,050 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,94E-16 1,89E-16 1,89E-16 9,41E-03 0,00E+00

0,060 0,00E+00 0,00E+00 1,89E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 6,37E-03 0,00E+00 1,79E-16

0,080 0,00E+00 1,89E-16 6,74E-03 6,82E-03 0,00E+00 7,00E-02 0,00E+00 5,52E-03 0,00E+00 6,46E-03

0,100 1,84E-16 7,87E-03 0,00E+00 6,74E-03 0,00E+00 5,62E-03 5,52E-03 0,00E+00 6,19E-03 0,00E+00

0,150 1,89E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,40E-16 5,99E-03 0,00E+00 5,93E-03 0,00E+00 0,00E+00

0,200 0,00E+00 8,29E-03 0,00E+00 7,25E-03 0,00E+00 6,25E-03 6,12E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,300 0,00E+00 1,94E-16 7,25E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,39E-01 6,30E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,400 8,06E-03 0,00E+00 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 6,37E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,500 0,00E+00 8,06E-03 7,19E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,600 1,84E-16 0,00E+00 0,00E+00 4,90E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 6,37E-03 0,00E+00 7,07E-03

0,800 7,53E-03 7,63E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 6,37E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

1,000 1,74E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

1,500 7,07E-03 0,00E+00 6,66E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 4,46E-02 0,00E+00 0,00E+00

2,000 0,00E+00 0,00E+00 6,54E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,51E-02 6,37E-03 6,61E-03

Page 166: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

166 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.3: Continuação.

Energia Coeficientes de Variação dos CCs para o simulador na postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Cólon em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 7,41E-03 5,59E-03 0,00E+00 1,57E-01 3,27E-02 4,22E-02 0,00E+00 2,47E-01 1,55E-02 0,00E+00

0,020 3,10E-03 6,69E-03 3,45E-02 1,15E-02 3,93E-03 1,33E-02 6,90E-03 1,72E-02 1,50E-02 3,14E-03

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,72E-03 1,45E-03 7,35E-03 3,19E-03 5,50E-03 0,00E+00 1,70E-16

0,040 0,00E+00 9,41E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,79E-16 0,00E+00 1,79E-16 1,89E-16 0,00E+00 0,00E+00

0,050 5,46E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,71E-02 0,00E+00 0,00E+00

0,060 0,00E+00 5,04E-03 0,00E+00 1,24E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,66E-03 9,36E-03

0,080 4,03E-03 4,49E-03 0,00E+00 9,07E-03 1,08E-02 1,14E-01 0,00E+00 0,00E+00 7,19E-03 0,00E+00

0,100 0,00E+00 4,56E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,04E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,150 4,53E-03 4,99E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,06E-02 1,01E-02 0,00E+00 7,34E-03 1,84E-16

0,200 4,84E-03 0,00E+00 8,93E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,00E-02 1,79E-16 0,00E+00

0,300 0,00E+00 0,00E+00 8,79E-03 0,00E+00 0,00E+00 3,84E-01 0,00E+00 9,90E-03 1,84E-16 1,94E-16

0,400 0,00E+00 1,37E-16 8,66E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 9,68E-03 9,68E-03 1,84E-16 1,94E-16

0,500 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,29E-03 0,00E+00 9,84E-03 0,00E+00 0,00E+00 7,77E-03 8,21E-03

0,600 0,00E+00 1,40E-16 8,33E-03 1,93E-01 0,00E+00 0,00E+00 9,21E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,800 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,84E-03 7,53E-03 7,95E-03

1,000 5,74E-03 0,00E+00 7,95E-03 1,84E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,53E-03 1,74E-16 1,84E-16

1,500 0,00E+00 0,00E+00 7,53E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,94E-16 1,89E-16 4,68E-02 7,19E-03 7,47E-03

2,000 5,85E-03 5,99E-03 0,00E+00 7,19E-03 1,84E-16 0,00E+00 7,66E-03 3,03E-02 7,07E-03 0,00E+00

Esôfago

0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 6,93E-01 4,33E-01 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,47E-01 0,00E+00

0,020 1,12E-01 1,29E-01 8,66E-01 8,66E-01 1,43E-01 1,83E-01 8,66E-01 8,66E-01 2,10E-01 1,17E-01

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,22E-01 8,81E-02 4,94E-02 1,44E-02 2,43E-01 0,00E+00 2,47E-01

0,040 0,00E+00 2,47E-02 6,19E-02 6,66E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,17E-01 4,95E-02 0,00E+00

0,050 2,37E-02 2,55E-02 2,34E-02 4,56E-02 5,41E-02 5,41E-02 0,00E+00 6,93E-02 2,11E-02 0,00E+00

0,060 1,49E-02 3,17E-02 1,32E-02 4,55E-02 0,00E+00 8,65E-02 0,00E+00 3,94E-02 1,42E-02 2,50E-02

0,080 1,29E-02 6,54E-03 2,19E-02 8,57E-03 0,00E+00 3,82E-01 2,66E-02 2,79E-02 9,73E-03 0,00E+00

0,100 1,60E-02 6,19E-03 4,14E-02 7,37E-03 0,00E+00 1,84E-02 2,19E-02 2,19E-02 8,93E-03 1,59E-02

0,150 6,25E-03 2,27E-02 1,23E-02 7,19E-03 1,73E-02 2,94E-02 0,00E+00 2,09E-02 8,57E-03 2,71E-02

0,200 1,30E-02 1,14E-02 7,25E-03 0,00E+00 1,67E-02 0,00E+00 1,95E-02 1,95E-02 0,00E+00 8,93E-03

0,300 6,69E-03 1,16E-02 1,97E-02 1,28E-02 1,55E-02 5,32E-01 1,82E-02 1,79E-02 2,71E-02 0,00E+00

0,400 1,37E-02 2,43E-02 1,27E-02 1,49E-02 1,47E-02 1,49E-02 1,71E-02 1,94E-16 8,57E-03 8,70E-03

0,500 6,77E-03 2,53E-02 7,34E-03 7,47E-03 0,00E+00 1,40E-02 1,89E-16 1,59E-02 0,00E+00 1,73E-02

0,600 6,82E-03 0,00E+00 0,00E+00 4,00E-02 1,36E-02 2,38E-02 1,74E-16 1,49E-02 1,68E-02 1,47E-02

0,800 0,00E+00 6,85E-03 0,00E+00 7,34E-03 0,00E+00 2,42E-02 1,40E-02 1,36E-02 0,00E+00 8,17E-03

1,000 6,66E-03 6,77E-03 1,92E-02 1,49E-02 2,29E-02 2,34E-02 1,29E-02 1,29E-02 7,87E-03 7,98E-03

1,500 1,16E-02 1,16E-02 2,74E-02 1,88E-02 0,00E+00 2,11E-02 1,12E-02 2,41E-01 1,49E-02 1,53E-02

2,000 1,76E-02 1,74E-02 2,04E-02 1,22E-02 1,91E-02 0,00E+00 4,64E-02 1,90E-01 1,94E-02 1,30E-02

Page 167: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

167 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.3: Continuação.

Energia Coeficientes de Variação dos CCs para o simulador na postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Estômago em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 2,11E-02 2,83E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,17E-01 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,24E-01

0,020 1,58E-02 1,23E-02 1,82E-01 1,15E-01 1,99E-02 3,09E-02 0,00E+00 1,73E+00 1,57E-02 1,27E-02

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,89E-02 9,89E-03 4,19E-03 8,99E-03 5,64E-02 0,00E+00 9,12E-02

0,040 1,19E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,59E-02 0,00E+00

0,050 6,93E-03 0,00E+00 0,00E+00 2,09E-02 1,19E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,36E-02 0,00E+00

0,060 5,28E-03 5,33E-03 1,32E-02 1,35E-02 8,84E-03 8,79E-03 0,00E+00 0,00E+00 9,90E-03 0,00E+00

0,080 8,97E-03 0,00E+00 9,41E-03 9,52E-03 1,70E-16 0,00E+00 1,70E-16 2,79E-02 7,84E-03 7,95E-03

0,100 4,46E-03 4,52E-03 8,66E-03 8,70E-03 0,00E+00 6,85E-03 0,00E+00 2,47E-02 0,00E+00 7,66E-03

0,150 0,00E+00 0,00E+00 8,57E-03 0,00E+00 1,70E-16 7,10E-03 0,00E+00 2,25E-02 1,84E-16 7,95E-03

0,200 9,09E-03 0,00E+00 0,00E+00 8,79E-03 1,74E-16 7,28E-03 2,17E-02 0,00E+00 0,00E+00 8,21E-03

0,300 1,11E-02 9,71E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,73E-01 0,00E+00 1,90E-02 1,94E-16 8,33E-03

0,400 5,85E-03 5,85E-03 0,00E+00 8,70E-03 7,43E-03 7,37E-03 1,77E-02 1,73E-02 8,33E-03 1,47E-02

0,500 5,97E-03 1,40E-16 0,00E+00 0,00E+00 7,37E-03 7,34E-03 1,94E-16 1,63E-02 8,21E-03 0,00E+00

0,600 5,99E-03 6,06E-03 8,33E-03 2,14E-01 1,70E-16 7,34E-03 1,53E-02 3,09E-02 1,94E-16 1,94E-16

0,800 6,10E-03 6,10E-03 0,00E+00 1,94E-16 0,00E+00 7,10E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,09E-03

1,000 1,24E-02 6,12E-03 0,00E+00 8,06E-03 7,01E-03 7,01E-03 1,27E-02 0,00E+00 1,84E-16 0,00E+00

1,500 6,10E-03 6,12E-03 0,00E+00 7,66E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,12E-02 2,37E-01 7,47E-03 1,79E-16

2,000 6,06E-03 1,24E-02 0,00E+00 7,47E-03 0,00E+00 6,74E-03 0,00E+00 2,03E-01 7,37E-03 7,37E-03

Fígado

0,010 0,00E+00 8,66E-01 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 7,98E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,66E-02 3,09E-02 1,75E-16 4,88E-02

0,020 4,41E-03 2,83E-03 3,86E-03 1,74E-02 0,00E+00 0,00E+00 9,95E-03 1,12E-02 8,70E-03 8,37E-03

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 4,20E-03 7,67E-03 1,49E-02 1,13E-03 2,98E-03 0,00E+00 0,00E+00

0,040 0,00E+00 0,00E+00 3,53E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,70E-16 1,70E-16 2,66E-02 0,00E+00

0,050 0,00E+00 0,00E+00 1,63E-02 1,94E-16 1,89E-16 1,89E-16 1,49E-02 1,74E-16 0,00E+00 1,42E-02

0,060 6,04E-03 0,00E+00 1,08E-02 0,00E+00 3,94E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,080 0,00E+00 5,01E-03 1,89E-16 8,09E-03 0,00E+00 4,03E-01 8,33E-03 1,94E-16 1,84E-16 1,89E-16

0,100 0,00E+00 4,96E-03 0,00E+00 7,56E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,89E-16 7,95E-03 7,53E-03 0,00E+00

0,150 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,79E-16 0,00E+00 0,00E+00 1,94E-16 0,00E+00 7,77E-03 1,89E-16

0,200 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,84E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,29E-03 1,89E-16 1,94E-16

0,300 5,99E-03 0,00E+00 7,84E-03 0,00E+00 1,90E-02 7,13E-01 0,00E+00 8,33E-03 8,17E-03 0,00E+00

0,400 6,16E-03 0,00E+00 1,84E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,33E-03 1,94E-16 0,00E+00 0,00E+00

0,500 0,00E+00 0,00E+00 7,73E-03 1,84E-16 1,63E-02 1,89E-16 1,94E-16 8,17E-03 0,00E+00 0,00E+00

0,600 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,23E-01 1,79E-16 1,79E-16 0,00E+00 8,09E-03 1,89E-16 1,94E-16

0,800 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,63E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,06E-03

1,000 0,00E+00 6,37E-03 7,43E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

1,500 6,30E-03 0,00E+00 7,19E-03 7,28E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,97E-02 7,43E-03 1,79E-16

2,000 6,30E-03 6,30E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,17E-02 1,70E-16 7,37E-03

Page 168: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

168 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.3: Continuação. Energia Coeficientes de Variação dos CCs para o simulador na postura em pé e sentado (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Gônadas (Testiculos)

em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 3,24E-03 9,06E-01 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,97E-03 5,41E-02 0,015 8,34E-03 1,07E-02 1,09E-02 3,46E-01 1,06E-02 4,33E-01 5,04E-02 4,33E-01 5,61E-04 1,94E-02 0,020 4,41E-03 7,25E-03 3,35E-02 1,36E-01 2,88E-03 8,19E-02 8,15E-03 1,05E-01 4,82E-03 1,79E-02 0,030 6,10E-03 1,94E-16 6,93E-02 1,29E-02 1,16E-02 4,21E-02 6,07E-03 1,89E-02 1,55E-02 1,73E-01 0,040 7,58E-03 0,00E+00 1,89E-16 0,00E+00 1,67E-02 6,19E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 6,66E-02 0,050 3,47E-03 0,00E+00 1,95E-02 0,00E+00 1,19E-02 2,94E-02 1,73E-02 4,22E-02 1,47E-02 3,46E-02 0,060 1,17E-02 7,53E-03 1,47E-02 2,66E-02 0,00E+00 2,11E-02 2,91E-02 2,79E-02 1,37E-02 2,47E-02 0,080 5,56E-03 1,23E-02 0,00E+00 1,88E-02 0,00E+00 2,97E-01 0,00E+00 2,01E-02 1,25E-02 1,95E-02 0,100 3,38E-03 7,16E-03 2,15E-02 2,86E-02 8,97E-03 2,84E-02 1,19E-02 0,00E+00 6,39E-03 1,79E-02 0,150 7,47E-03 7,53E-03 1,04E-02 2,70E-02 0,00E+00 1,40E-02 0,00E+00 0,00E+00 6,82E-03 0,00E+00 0,200 4,03E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,49E-02 8,79E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,94E-16 0,00E+00 1,73E-02 0,300 7,63E-03 7,84E-03 9,84E-03 0,00E+00 8,33E-03 2,70E-01 1,02E-02 1,74E-16 1,43E-02 1,62E-02 0,400 4,57E-03 7,66E-03 1,64E-02 0,00E+00 0,00E+00 1,15E-02 0,00E+00 0,00E+00 2,17E-02 1,79E-16 0,500 1,27E-02 1,79E-16 9,07E-03 1,21E-02 0,00E+00 1,10E-02 9,21E-03 1,27E-02 1,70E-16 1,70E-16 0,600 4,87E-03 0,00E+00 0,00E+00 2,78E-01 0,00E+00 1,06E-02 8,84E-03 1,22E-02 7,10E-03 1,36E-02 0,800 1,77E-02 1,46E-02 1,39E-02 0,00E+00 0,00E+00 9,68E-03 8,29E-03 1,12E-02 7,16E-03 1,27E-02 1,000 5,01E-03 7,07E-03 7,98E-03 0,00E+00 1,70E-16 1,84E-02 0,00E+00 1,79E-02 0,00E+00 0,00E+00 1,500 8,93E-03 6,77E-03 7,47E-03 9,21E-03 0,00E+00 8,41E-03 7,37E-03 6,38E-02 6,90E-03 1,04E-02 2,000 1,04E-02 6,54E-03 7,25E-03 8,57E-03 6,61E-03 1,39E-02 1,23E-02 6,81E-02 6,82E-03 9,68E-03

Intestino Delgado

0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,015 0,00E+00 3,15E-02 0,00E+00 0,00E+00 5,97E-02 1,00E-01 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,020 3,56E-03 4,32E-03 2,79E-02 2,79E-02 8,20E-03 8,31E-03 2,84E-02 7,51E-02 4,25E-03 7,91E-03 0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 6,65E-03 5,32E-04 2,40E-03 2,09E-03 2,09E-02 1,89E-16 1,89E-16 0,040 0,00E+00 9,73E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,050 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,060 0,00E+00 4,87E-03 1,29E-02 1,29E-02 0,00E+00 8,17E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 9,07E-03 0,080 4,17E-03 2,01E-16 0,00E+00 9,26E-03 0,00E+00 1,39E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,100 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,53E-03 0,00E+00 6,77E-03 1,94E-16 1,84E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,150 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,89E-16 1,79E-16 0,00E+00 1,79E-16 0,200 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,53E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,84E-16 1,74E-16 0,00E+00 7,84E-03 0,300 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,87E-01 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00 1,89E-16 0,400 5,53E-03 5,59E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,89E-16 0,500 0,00E+00 5,70E-03 1,94E-16 8,29E-03 1,74E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,98E-03 0,600 0,00E+00 5,74E-03 0,00E+00 2,17E-01 1,74E-16 7,19E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,84E-16 7,87E-03 0,800 5,81E-03 5,81E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,79E-16 0,00E+00 1,000 1,37E-16 1,37E-16 0,00E+00 1,84E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,06E-02 7,53E-03 1,79E-16 1,500 5,91E-03 5,87E-03 1,74E-16 7,47E-03 0,00E+00 6,77E-03 0,00E+00 1,60E-01 7,19E-03 0,00E+00 2,000 5,91E-03 0,00E+00 1,70E-16 7,25E-03 0,00E+00 6,59E-03 8,97E-03 1,36E-01 0,00E+00 0,00E+00

Page 169: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

169 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.3. Continuação. Energia Coeficientes de Variação dos CCs para o simulador na postura em pé e sentado (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Medula óssea vermelha

em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 3,94E-02 3,69E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,015 9,81E-03 1,35E-02 2,34E-02 4,35E-02 0,00E+00 3,53E-02 5,09E-02 5,41E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,020 1,21E-02 1,98E-02 2,23E-02 1,57E-02 1,20E-02 1,93E-02 2,29E-02 1,67E-02 3,98E-03 1,67E-02 0,030 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00 4,18E-03 3,77E-03 1,43E-02 8,24E-03 7,04E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,040 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,66E-02 0,00E+00 1,89E-16 0,050 0,00E+00 2,84E-02 0,00E+00 3,09E-02 0,00E+00 4,03E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,89E-16 0,060 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,79E-02 1,79E-16 0,00E+00 0,080 8,06E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,21E-02 1,94E-16 3,15E-01 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,100 0,00E+00 0,00E+00 1,79E-16 1,02E-02 0,00E+00 1,74E-16 1,74E-16 1,84E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,150 0,00E+00 1,00E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,84E-16 1,04E-02 0,200 6,32E-03 0,00E+00 6,66E-03 8,84E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,32E-02 1,79E-16 0,00E+00 0,300 0,00E+00 9,73E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,33E-01 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,400 6,37E-03 9,68E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,22E-02 1,74E-16 0,00E+00 0,500 0,00E+00 0,00E+00 6,59E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,12E-02 0,00E+00 7,37E-03 0,00E+00 0,600 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 6,15E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,800 0,00E+00 0,00E+00 6,44E-03 0,00E+00 1,01E-02 0,00E+00 0,00E+00 1,10E-02 0,00E+00 0,00E+00 1,000 0,00E+00 9,12E-03 0,00E+00 1,94E-16 9,73E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,500 6,23E-03 0,00E+00 6,32E-03 7,98E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,38E-02 0,00E+00 0,00E+00 2,000 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,87E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,99E-02 6,69E-03 8,17E-03

Músculo 0,010 0,00E+00 3,74E-01 5,79E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,79E-16 0,00E+00 0,00E+00 1,46E-16 0,00E+00 0,015 5,37E-04 8,59E-04 4,81E-04 1,25E-03 0,00E+00 6,72E-04 5,45E-04 6,83E-04 0,00E+00 0,00E+00 0,020 7,12E-05 9,24E-04 7,65E-04 5,57E-04 5,22E-04 5,47E-04 3,63E-04 1,08E-03 2,89E-04 5,38E-04 0,030 0,00E+00 1,70E-16 1,89E-16 5,31E-04 2,45E-04 2,92E-04 3,02E-04 9,74E-04 0,00E+00 1,79E-16 0,040 0,00E+00 1,89E-16 0,00E+00 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,97E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,050 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,94E-16 0,00E+00 0,060 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,14E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,080 0,00E+00 0,00E+00 5,17E-03 1,79E-16 0,00E+00 4,41E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,100 0,00E+00 1,89E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,150 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,84E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,200 1,40E-16 0,00E+00 0,00E+00 1,89E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,300 0,00E+00 8,79E-03 1,40E-16 8,21E-03 1,02E-02 8,66E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,400 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,94E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,01E-03 0,00E+00 0,500 0,00E+00 0,00E+00 1,43E-16 1,94E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,600 0,00E+00 0,00E+00 1,43E-16 3,83E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,800 0,00E+00 0,00E+00 1,43E-16 1,89E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,000 0,00E+00 0,00E+00 6,10E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,79E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,500 6,19E-03 1,89E-16 1,43E-16 1,79E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,21E-03 0,00E+00 0,00E+00 2,000 0,00E+00 1,84E-16 6,04E-03 1,74E-16 1,89E-16 1,89E-16 1,89E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

Page 170: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

170 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.3: Continuação. Energia Coeficientes de Variação dos CCs para o simulador na postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Pâncreas em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,020 1,16E-01 6,38E-02 8,71E-01 2,70E-01 8,66E-01 1,24E-01 1,73E+00 0,00E+00 2,23E-01 3,81E-02

0,030 1,89E-16 1,89E-16 0,00E+00 2,13E-02 1,37E-02 5,39E-02 1,29E-01 3,16E-01 0,00E+00 0,00E+00

0,040 1,63E-02 1,67E-02 4,68E-02 4,95E-02 0,00E+00 9,09E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,050 3,34E-02 9,07E-03 3,45E-02 1,95E-02 2,28E-02 0,00E+00 6,66E-02 6,66E-02 1,82E-02 1,77E-02

0,060 1,76E-02 6,66E-03 2,42E-02 1,22E-02 2,63E-02 2,63E-02 3,53E-02 3,53E-02 1,17E-02 1,21E-02

0,080 5,36E-03 1,08E-02 1,66E-02 8,29E-03 1,12E-02 1,24E-01 2,37E-02 3,85E-02 0,00E+00 1,82E-02

0,100 1,86E-02 1,05E-02 2,02E-02 7,63E-03 1,02E-02 2,04E-02 2,04E-02 0,00E+00 4,09E-02 8,41E-03

0,150 9,71E-03 1,12E-02 2,00E-02 1,51E-02 1,82E-02 1,04E-02 1,97E-02 1,90E-02 8,21E-03 2,55E-02

0,200 0,00E+00 1,40E-16 2,00E-02 2,05E-02 1,04E-02 1,79E-02 0,00E+00 1,82E-02 8,66E-03 0,00E+00

0,300 1,88E-02 0,00E+00 1,84E-16 7,87E-03 1,02E-02 2,89E-01 0,00E+00 1,73E-02 8,33E-03 8,70E-03

0,400 0,00E+00 6,39E-03 7,77E-03 1,59E-02 1,97E-02 1,98E-02 1,62E-02 1,63E-02 8,57E-03 8,79E-03

0,500 6,46E-03 0,00E+00 2,07E-02 1,57E-02 9,57E-03 0,00E+00 1,51E-02 1,79E-16 1,71E-02 1,69E-02

0,600 1,90E-02 1,95E-02 7,73E-03 1,09E-01 0,00E+00 1,61E-02 1,46E-02 1,43E-02 8,41E-03 8,66E-03

0,800 0,00E+00 0,00E+00 2,31E-02 7,66E-03 8,93E-03 8,93E-03 3,45E-02 1,35E-02 1,94E-16 2,27E-02

1,000 1,14E-02 6,54E-03 1,49E-02 1,30E-02 1,71E-02 8,53E-03 0,00E+00 2,08E-02 2,37E-02 1,94E-16

1,500 6,44E-03 6,39E-03 3,35E-02 2,19E-02 1,94E-16 1,57E-02 1,10E-02 1,91E-01 2,34E-02 1,57E-02

2,000 1,08E-02 6,44E-03 2,41E-02 7,16E-03 2,68E-02 7,56E-03 2,04E-02 1,62E-01 0,00E+00 3,01E-02

Pele 0,010 2,24E-04 1,59E-01 1,66E-04 6,91E-04 2,65E-04 6,65E-04 2,88E-04 6,43E-04 7,39E-05 2,22E-04

0,015 1,44E-04 7,95E-04 3,46E-04 1,13E-03 4,70E-04 9,98E-04 5,54E-04 2,49E-04 7,37E-05 2,63E-04

0,020 1,42E-04 5,26E-04 4,91E-04 1,01E-03 3,44E-04 9,45E-04 9,04E-04 3,43E-04 2,72E-04 5,00E-04

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 5,48E-04 2,75E-04 1,25E-03 3,02E-04 2,61E-04 0,00E+00 0,00E+00

0,040 1,74E-16 0,00E+00 1,79E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,19E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,050 0,00E+00 0,00E+00 6,25E-03 7,84E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,84E-03

0,060 5,70E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,97E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,080 5,33E-03 1,43E-16 0,00E+00 0,00E+00 1,94E-16 4,03E-02 1,94E-16 1,94E-16 1,43E-16 7,56E-03

0,100 5,31E-03 1,43E-16 0,00E+00 6,77E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 6,04E-03 0,00E+00

0,150 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,200 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,21E-03 1,94E-16 0,00E+00 1,84E-16

0,300 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,19E-03 0,00E+00 1,42E-01 0,00E+00 1,94E-16 0,00E+00 0,00E+00

0,400 1,37E-16 0,00E+00 5,93E-03 1,70E-16 1,89E-16 1,89E-16 1,89E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,500 1,37E-16 0,00E+00 1,40E-16 1,70E-16 0,00E+00 1,89E-16 0,00E+00 1,89E-16 0,00E+00 0,00E+00

0,600 5,87E-03 0,00E+00 1,40E-16 6,58E-02 0,00E+00 0,00E+00 1,84E-16 0,00E+00 0,00E+00 1,84E-16

0,800 1,37E-16 0,00E+00 1,40E-16 7,10E-03 7,63E-03 0,00E+00 7,66E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

1,000 1,37E-16 6,32E-03 1,40E-16 0,00E+00 0,00E+00 7,56E-03 0,00E+00 1,79E-16 0,00E+00 0,00E+00

1,500 1,37E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,70E-16 0,00E+00 1,70E-16 1,47E-02 0,00E+00 0,00E+00

2,000 1,37E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,17E-02 0,00E+00 1,74E-16

Page 171: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

171 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.3: Continuação. Energia Coeficientes de Variação dos CCs para o simulador na postura em pé e sentado

(MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Pulmão em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 2,17E-02 1,71E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,17E-01 3,46E-01 3,46E-01 0,00E+00 3,53E-02

0,020 3,87E-03 7,38E-03 1,33E-02 3,28E-02 6,93E-03 6,90E-03 1,44E-02 4,56E-02 5,15E-03 1,62E-02

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 5,48E-03 3,05E-03 6,52E-03 4,26E-03 2,15E-02 1,70E-16 1,70E-16

0,040 1,79E-16 1,55E-02 2,99E-02 1,79E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,89E-16 0,00E+00

0,050 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,94E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,94E-16 0,00E+00

0,060 6,77E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,70E-16 2,94E-02 0,00E+00 1,19E-02

0,080 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,84E-02 3,07E-01 0,00E+00 0,00E+00 8,66E-03 8,97E-03

0,100 0,00E+00 0,00E+00 6,16E-03 0,00E+00 1,94E-16 1,94E-16 0,00E+00 0,00E+00 1,89E-16 0,00E+00

0,150 5,41E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,43E-16 1,84E-16 1,84E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 8,17E-03

0,200 5,59E-03 0,00E+00 1,43E-16 0,00E+00 1,79E-16 1,79E-16 1,94E-16 1,94E-16 0,00E+00 1,94E-16

0,300 0,00E+00 5,81E-03 6,23E-03 0,00E+00 0,00E+00 5,61E-01 1,79E-16 1,79E-16 0,00E+00 8,21E-03

0,400 0,00E+00 5,91E-03 6,25E-03 6,32E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,70E-16 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00

0,500 1,40E-16 1,40E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,77E-03 1,89E-16

0,600 1,40E-16 0,00E+00 0,00E+00 3,12E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,98E-03

0,800 5,97E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,14E-02 1,21E-02 0,00E+00 1,79E-16 1,84E-16

1,000 5,97E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,08E-02 0,00E+00 1,15E-02 7,43E-03 7,66E-03

1,500 5,97E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,03E-01 0,00E+00 0,00E+00

2,000 5,97E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,71E-01 0,00E+00 0,00E+00

Rins 0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

0,015 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,33E-01 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 4,33E-01

0,020 1,73E-01 1,08E-01 2,29E-02 1,37E-02 7,87E-02 7,87E-02 0,00E+00 1,02E-01 2,08E-02 2,99E-02

0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 5,92E-03 3,49E-02 2,31E-02 1,28E-02 1,10E-02 0,00E+00 0,00E+00

0,040 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,25E-02 0,00E+00 0,00E+00 1,70E-16 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00

0,050 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00 5,09E-02 5,09E-02 0,00E+00 1,49E-02

0,060 1,22E-02 1,22E-02 0,00E+00 5,57E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,79E-16 1,79E-16 1,01E-02 0,00E+00

0,080 8,97E-03 9,12E-03 0,00E+00 4,61E-03 0,00E+00 1,68E-01 0,00E+00 2,04E-02 0,00E+00 0,00E+00

0,100 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 4,53E-03 1,73E-02 0,00E+00 1,90E-02 0,00E+00 1,79E-16 0,00E+00

0,150 8,53E-03 8,66E-03 0,00E+00 4,82E-03 1,71E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,84E-16 8,17E-03

0,200 0,00E+00 8,79E-03 5,05E-03 5,12E-03 1,73E-02 0,00E+00 1,88E-02 0,00E+00 0,00E+00 8,41E-03

0,300 8,70E-03 8,84E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,95E-01 1,82E-02 0,00E+00 0,00E+00 8,53E-03

0,400 0,00E+00 0,00E+00 5,53E-03 0,00E+00 1,89E-16 1,89E-16 1,73E-02 1,71E-02 0,00E+00 0,00E+00

0,500 8,45E-03 8,66E-03 5,68E-03 0,00E+00 1,84E-16 1,55E-02 1,94E-16 1,94E-16 0,00E+00 8,41E-03

0,600 8,41E-03 8,45E-03 9,80E-03 2,02E-01 1,79E-16 1,49E-02 1,89E-16 1,57E-02 8,06E-03 0,00E+00

0,800 8,17E-03 8,17E-03 0,00E+00 1,37E-16 1,39E-02 1,39E-02 1,47E-02 1,74E-16 0,00E+00 0,00E+00

1,000 0,00E+00 1,89E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,36E-02 0,00E+00 7,98E-03

1,500 7,63E-03 1,79E-16 0,00E+00 1,02E-02 0,00E+00 1,17E-02 0,00E+00 2,73E-01 1,74E-16 7,63E-03

2,000 7,34E-03 7,37E-03 5,91E-03 5,99E-03 1,06E-02 0,00E+00 0,00E+00 2,54E-01 1,70E-16 1,74E-16

Page 172: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

172 Anexo C - Incertezas

Diego Castanon Galeano

Tabela C.3: Continuação. Energia Coeficientes de Variação dos CCs para o simulador na postura em pé e sentado (MeV) AP PA LLAT RLAT ROT

Superfície óssea

em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado em Pé Sentado

0,010 1,16E-02 1,49E-01 2,34E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,44E-16 1,75E-16 1,79E-16 2,19E-02 0,015 8,79E-04 4,84E-04 9,05E-04 1,76E-03 1,70E-03 1,22E-03 2,12E-03 1,31E-03 0,00E+00 6,63E-04 0,020 3,39E-04 2,11E-04 1,58E-03 1,13E-03 2,13E-04 1,30E-03 7,89E-04 1,14E-03 4,58E-04 7,69E-04 0,030 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,51E-04 3,28E-04 8,41E-04 5,82E-04 6,15E-04 0,00E+00 1,70E-16 0,040 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,050 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 2,85E-03 0,00E+00 0,060 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,70E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,080 0,00E+00 0,00E+00 2,11E-03 0,00E+00 1,74E-16 4,53E-01 0,00E+00 1,79E-16 0,00E+00 1,37E-16 0,100 0,00E+00 3,09E-03 2,55E-03 1,43E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,150 3,91E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,200 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 5,64E-03 0,00E+00 1,89E-16 1,94E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,300 1,40E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,93E-01 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,400 0,00E+00 1,74E-16 0,00E+00 1,74E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,94E-16 0,500 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,00E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,600 0,00E+00 1,84E-16 0,00E+00 1,35E-02 0,00E+00 1,01E-02 0,00E+00 0,00E+00 1,74E-16 0,00E+00 0,800 0,00E+00 1,84E-16 0,00E+00 1,89E-16 0,00E+00 9,90E-03 0,00E+00 0,00E+00 1,74E-16 0,00E+00 1,000 0,00E+00 1,84E-16 0,00E+00 1,89E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,74E-16 0,00E+00 1,500 0,00E+00 0,00E+00 6,77E-03 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 7,14E-02 0,00E+00 1,94E-16 2,000 0,00E+00 1,79E-16 0,00E+00 1,84E-16 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 5,17E-02 7,16E-03 0,00E+00

Tireoide 0,010 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,015 2,11E-01 2,24E-01 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,46E-01 0,020 2,07E-02 1,52E-02 0,00E+00 9,58E-01 2,26E-01 5,34E-01 2,55E-01 9,04E-01 2,30E-02 7,04E-02 0,030 5,58E-02 3,88E-02 0,00E+00 1,44E-01 1,24E-01 6,31E-02 1,54E-01 6,62E-01 0,00E+00 0,00E+00 0,040 3,01E-02 4,34E-02 7,53E-02 1,25E-01 8,66E-02 8,66E-02 1,02E-01 1,08E-01 3,45E-02 1,18E-01 0,050 5,88E-02 1,12E-02 9,76E-02 2,34E-02 4,22E-02 1,65E-01 4,68E-02 4,68E-02 2,98E-02 3,40E-02 0,060 1,31E-02 3,05E-02 8,43E-02 1,17E-01 1,53E-01 2,24E-01 1,70E-16 5,56E-02 1,79E-02 2,66E-02 0,080 2,36E-02 2,70E-02 2,55E-02 8,70E-03 2,09E-02 4,88E-02 2,11E-02 1,21E-01 2,52E-02 2,62E-02 0,100 2,85E-02 1,83E-02 2,08E-02 5,41E-02 1,90E-02 5,77E-02 5,15E-02 9,80E-02 2,71E-02 2,14E-02 0,150 1,17E-02 3,65E-02 8,09E-03 6,23E-02 1,90E-02 1,82E-02 0,00E+00 7,35E-02 4,28E-02 5,01E-02 0,200 1,14E-02 1,15E-02 0,00E+00 2,51E-02 0,00E+00 0,00E+00 2,04E-02 5,73E-02 7,02E-02 3,58E-02 0,300 1,41E-02 1,70E-02 3,83E-02 2,78E-02 1,97E-02 8,85E-01 2,09E-02 5,39E-02 3,15E-02 3,52E-02 0,400 2,70E-02 3,35E-02 7,30E-02 6,44E-02 3,23E-02 1,90E-02 2,01E-02 6,19E-02 2,62E-02 2,47E-02 0,500 3,49E-02 5,17E-03 2,22E-02 2,14E-02 0,00E+00 5,59E-02 4,08E-02 5,33E-02 1,63E-02 6,63E-02 0,600 2,30E-02 0,00E+00 8,06E-03 2,94E-01 0,00E+00 8,30E-02 0,00E+00 3,33E-02 2,59E-02 5,81E-02 0,800 2,56E-02 2,09E-02 7,73E-03 1,57E-02 1,21E-01 2,94E-02 3,36E-02 1,01E-01 2,92E-02 1,37E-02 1,000 3,80E-02 2,68E-02 1,59E-02 4,05E-02 3,36E-02 8,41E-02 3,07E-02 8,66E-02 1,32E-02 7,95E-03 1,500 5,38E-02 1,45E-02 1,97E-02 1,93E-02 0,00E+00 7,28E-02 3,45E-02 4,71E-01 1,98E-02 7,87E-02 2,000 3,66E-02 1,15E-02 1,22E-02 1,28E-02 0,00E+00 2,13E-02 4,55E-02 3,22E-01 3,79E-02 2,07E-02

Page 173: Cálculo dos Coeficientes de Conversão de Dose Efetiva em ...

Diego Castanon Galeano

ANEXO D – Produção Científica

Artigos aceitos para publicação

CAVALCANTE, F. R., GALEANO, D. C., CARVALHO JÚNIOR, A. B., HUNT, J. Comparison

of conversion coefficients for equivalent dose in terms of air kerma using a sitting and standing female

adult voxel simulators exposure to Photons in antero-posterior irradiation geometry. Radiat. Phys.

Chem. (2013), http://dx.doi.org/10.1016/j.radphyschem.2012.12.028

Resumos publicados em anais de eventos

GALEANO, D. C., CAVALCANTE, F. R., CARVALHO JÚNIOR, A. B., HUNT, J. Comparison

of conversion coefficients for equivalent dose in terms of air kerma for photons using male adult

voxel simulator in sitting and standing posture with geometry of irradiation antero-posterior In: 12th

International Symposium on Radiation Physics, 2012, Rio de Janeiro. ISRP 12. 2012.

CAVALCANTE, F. R., GALEANO, D. C., CARVALHO JÚNIOR, A. B., HUNT, J. Comparison

of conversion coefficients for equivalent dose in terms of air kerma using a sitting and standing female

adult voxel simulators exposure to photons in antero-posterior irradiation geometry In: 12th

International Symposium on Radiation Physics, 2012, Rio de Janeiro. ISRP 12. 2012.

Resumos expandidos publicados em anais de eventos

PEREIRA, A. J., CARVALHO JUNIOR, A. B., CAVALCANTE, F. R., GALEANO, D. C.

Comparação das doses recebidas por membros do público de diferentes sexos expostos a pacientes

radioativos utilizando o método de Monte Carlo. In: XVII Congresso Brasileiro de Física Médica,

2012, Salvador. XVII Congresso Brasileiro de Física Médica, 2012.

CARVALHO JUNIOR, A. B., PEREIRA, A. J., CAVALCANTE, F. R., GALEANO, D. C.

Comparação da dose de radiação em braquiterapia para diferentes volumes prostáticos utilizando o

método de Monte Carlo. In: XVII Encontro Sergipano de Física, 2012, Aracaju. Anais do XVII

Encontro Sergipano de Física, 2012. p. 73.