CHP_Aula03
Transcript of CHP_Aula03
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
CHP AULA 3
Prof. Carlos Alberto Cadamuro
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 1
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS
• As tubulações são divididas em 3 grandes grupos, a saber: – tubos rígidos; – tubos semi-rigídos; – tubos flexíveis.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 2
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS
• Tubos Rígidos são tubos tubo de aço rígido e são divididos em 4 subcategorias: – Standard, ou classe 40; – Extra forte ou classe 80, para 1000 psi; – Classe 160 para 3000 psi; – Duplo extra forte.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 3
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS
• Os calibres dos tubos são especificados pelo diâmetro interno nominal.
• Todas as categorias de um só calibre possuem o mesmo diâmetro externo, mas o diâmetro interno real varia, segundo espessura da parede do tubo.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 4
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 5
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 6
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS
• As extremidades dos canos de aço podem ser rosqueadas através de uma tarraxa de canos ou soldadas;
• Deve-se limpar a superfície interna e externa da tubulação após sua instalação (ferrugem, sujeira, farpas, filetes de solda, etc.);
• Dimensionamento em função da vazão e da pressão;
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 7
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS
• Conexões galvanizadas devem ser evitadas, pois o zinco reage com certos aditivos do óleo assim como o cobre;
• Tubulações de cobre devem ser evitadas, pois com a vibração do sistema hidráulico o cobre endurece e se torna quebradiço;
• Onde as máquinas vibram muito estão sujeitas a trincas.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 8
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS
• Os tubos inteiriços de aço, alumínio e cobre, chamados semi-rígidos, podem ser agrupados da seguinte maneira: – Aço inconsútil (inteiriço) SAE 1010 totalmente
recozido; – Aço inoxidável, inconsútil 18-18, totalmente
recozido, adequado para dobraduras e alargamentos;
– Alumínio inconsútil B50S-0; – Cobre inconsútil totalmente recozido.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 9
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS
• Diferença entre a tubulação rígida e semi-rígida: – Conexão por alargamento e
rosqueamento de extremidades; – Curvas feitas diretamente no tubo; – Utilização de vedação extra nas conexões
(fita de Teflon).
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 10
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 11
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 12
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS
• Tubos flexíveis: – A mangueira flexível é usada para muitos
tipos e categorias de serviço; – Três partes diferentes:
• O tubo é o forro ou parte que entra em contato com o fluido;
• A carcaça é a estrutura de sustentação da mangueira, fica entre o tubo e a cobertura;
• A cobertura é o elemento de revestimento externo da mangueira.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 13
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 14
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
• Se um fluido flui por um tubo com vários diâmetros, o volume que passa em uma unidade de tempo é o mesmo independente da seção. A velocidade do fluxo varia;
• A Lei da conservação da energia nos diz que em um fluxo a energia permanece constante, enquanto não houver troca de energia com o exterior.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 15
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
• Podemos dividir a energia total desta forma: – Energia de posição (energia potencial) que
esta em função da altura da coluna do fluido;
– Energia de pressão que é a pressão estática; – Energia cinética que é a energia de
movimento em função da velocidade do fluxo ou pressão dinâmica.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 16
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
• Pela equação de Bernoulli, é possível comprovar que um fluido ao passar por uma seção transversal reduzida provocará um aumento da velocidade e como conseqüência um aumento da energia cinética. Ei = Ef
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 17
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 18
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 19
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
• A Energia hidráulica não pode ser transmitida sem perdas;
• A quantidade de energia perdida por atrito depende de: – Comprimento da tubulação; – Rugosidade interna da tubulação; – Números de conexões e derivações; – Diâmetro da tubulação; – Velocidade do fluxo.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 20
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
• O fluxo em um sistema hidráulico pode ser laminar ou turbulento.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 21
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
• Para se saber quando o fluxo é laminar ou turbulento, devemos definir o número de Reynolds, que se obtém através da seguinte fórmula:
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 22
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
• Segundo o número de Reynolds:
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 23
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
• Se um fluido escoa por um tubo, a pressão vai se tornado cada vez menor em virtude da resistência à passagem;
• A queda de pressão depende do atrito interno do fluido e do atrito do fluido com as paredes.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 24
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
• Mas, existem alguns fatores que influência, como: – A velocidade; – o regime de fluxo; – a viscosidade; – acabamento interno do tubo; – as conexões, as válvulas; – o diâmetro e comprimento do tubo.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 25
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
• Tabela de velocidades de fluxo recomendadas:
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 26
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
• Partindo-se da velocidade recomendada, podemos dimensionar o diâmetro da tubulação, sabendo-se a vazão do sistema:
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 27
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
• Durante o escoamento do fluido através do sistema hidráulico, pode ocorrer uma perda de carga, que é dividida em vários fatores. Todos os fatores entram no calculo da perda de carga.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 28
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 29
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 30
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRODINÂMICA
• Conclusão: – O que podemos concluir, é que o cálculo
da perda de carga no sistema hidráulico é importantíssimo, pois a partir dele, saberemos se a pressão que fornecemos ao sistema é suficiente para aquilo se propõe a fazer.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 31
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• O conceito “acessório” nos leva a uma falsa interpretação com respeito à importância destes equipamentos;
• São elementos imprescindíveis, como os transformadores de energia, ou os elementos de comando e controle, para o funcionamento seguro de uma instalação hidráulica.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 32
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Filtros: – A confiabilidade de uma instalação
hidráulica depende fundamentalmente da limpeza do sistema;
– Análise de fluidos de pressão indicam as relações entre quantidade de impurezas, tamanho e número de partículas;
– As partículas de impurezas, são medidas em mícrons (µm), a milionésima parte de 1 m.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 33
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Grau de filtragem absoluto: sob este conceito se entende o valor correspondente ao diâmetro da maior partícula de forma esférica e rígida, que ainda consegue atravessar o filtro.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 34
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• O grau de contaminação é dividido em 7 classes, de acordo com a norma SAE:
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 35
Tamanho Número de partículas em 100 cm3/classes
das partículas
10 0 1 2 3 4 5 6
25 2700 4600 9700 24000 32000 87000 128000
50 670 1340 2680 5360 10700 21400 42000
100 93 210 380 780 1510 3130 6500
100 em diante 16 28 56 110 225 430 1000
1 3 5 11 21 41 92
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Elemento Filtrante: – Tela metálica: trata-se de um “tecido” de
aço inoxidável; – Papel: esse elemento é composto de um
cartucho de papel.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 36
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• No filtro metálico são usados “filamentos” e tem algumas vantagens: – grande capacidade de absorção de
impurezas com relação às áreas; – prolongada vida útil, filtragem em
profundidade; – independente da temperatura; – admite grandes diferenças de pressão; – grande rigidez.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 37
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Filtro de sucção: – O filtro de sucção é instalado na
tubulação de sucção da bomba; – É desvantajoso pelo acesso difícil; – Um filtro de sucção dificulta a ação da
bomba; – Algumas bombas não podem ou não
devem trabalhar com esse tipo de filtragem.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 38
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Filtro de sucção: – Esses elementos filtrantes podem ter
acoplado paralelamente válvulas “by pass” (Pab = 0,2 bar) que auxiliam no entupimento do elemento filtrante ou na partida a frio da bomba:
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 39
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Filtro de Pressão: – É instalado na linha de pressão; – Pode ser instalado na conexão de pressão
da bomba, antes de um servo-válvula ou antes de uma reguladora de vazão com passagem muito reduzida;
– De modo geral, no entanto, o filtro é instalado como proteção, próximo a um dispositivo de comando ou regulagem.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 40
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Filtro de Pressão:
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 41
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Filtro de Retorno: – É o tipo mais usado; – Está colocado na linha de retorno. Isto
significa que o fluido proveniente do sistema chega filtrado ao reservatório;
– Uma das grandes vantagens desse filtro é seu acesso e, portanto, facilidade de manutenção.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 42
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Filtro de Retorno:
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 43
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Filtro de Retorno: – Existem com elemento duplo;
– E com indicador de impurezas:
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 44
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Filtro de Enchimento: – O filtro de ar e de enchimento tipo ELF
está previsto para ser montado sobre o reservatório.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 45
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Pressostato: – Os pressostatos são utilizados para,
dependendo da pressão hidráulica, ligar ou desligar um circuito elétrico;
– Também se podem utilizar interruptores hidroelétricos como comando ou sensor, isto é, como sinais óticos (lâmpadas) ou acústicos (campainha).
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 46
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Pressostato de êmbolo: – A figura mostra um
pressostato tipo HED 1. Em uma carcaça 1, estão dispostos: o êmbolo 2, pino 3 com mola 4, parafuso de regulagem 5, microinterruptor 6 e anel de vedação 7.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 47
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Pressostato de mola tubular: – A pressão atua sobre uma mola tubular 1.
De acordo com a grandeza da pressão, a mola tende a se endireitar e aciona o microinterruptor 2;
– O ponto de contato é ajustado pela distância do microinterruptor à alavanca 3. Também aqui, um batente mecânico evita que o microinterruptor sofra danos com a pressão excessiva.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 48
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
• Pressostato de mola tubular: – Os pressostatos tipo
Bourdoun se prestam não apenas para instalações com óleo hidráulico mineral como também podem ser usados para gás ou ar.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 49
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Válvula seletora e de controle do manômetro: – Os manômetros seletores do tipo MS 2
são válvulas de êmbolo giratório. Possibilitam a leitura da pressão em 5 ou 6 pontos de uma instalação hidráulica
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 50
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Válvula seletora e de controle do manômetro: – A válvula de controle e de proteção do
manômetro é uma válvula de êmbolo com acionamento manual através de botão. Permite conectar o manômetro para medir esporadicamente a pressão.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 51
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Válvula seletora e de controle do manômetro:
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 52
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Unidade de controle de pressão: – As unidades de controle de pressão do
tipo DK são combinações de vários dispositivos;
– Permitem limitar e medir a pressão em um circuito (DK 1) ou em dois circuitos (DK 2).
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 53
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Unidade de controle de pressão:
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 54
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Trocadores de calor: – Para que o sistema hidráulico não sofra
um desgaste excessivo, temos de assegurar que a viscosidade do fluido permaneça dentro de uma faixa recomendada pelo fabricante do equipamento.
– Troca-se calor aquecendo o fluido ou resfriando-o.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 55
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Resfriadores: – Mesmo no melhor sistema existe perda de
energia através da energia térmica; – Pequenos sistemas arrefecem sozinhos
em ambientes normais; – Grandes sistemas (>25Hp) geralmente
necessitam de resfriadores.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 56
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Resfriadores: – Regra: “Em um ponto qualquer do
sistema, onde o escoamento de fluido cai para um nível de pressão inferior sem realização de trabalho mecânico no processo, certamente grande parte da energia contida no fluido se transforma em calor e a temperatura de descarga do fluido será bem mais elevada do que aquela de admissão do fluido ao sistema.”
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 57
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Resfriadores: – Para evitar aquecimento deve-se:
• Utilizar uma superfície com área de trocar de calor maior possível;
• Instalar este reservatório numa região que esteja ao ar livre e bem ventilada;
• Projetar o circuito hidráulico de modo que quando não estiver efetuando trabalho, a bomba possa descarregar o fluido livremente para tanque com a pressão o mais próximo possível do zero.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 58
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Resfriadores: – Para evitar aquecimento deve-se:
• Sempre regular a válvula de alívio à pressão mais baixa possível, observando naturalmente a mínima pressão de trabalho;
• Evitar a utilização de válvulas redutoras de pressão ou de controle de vazão;
• Sempre que possível, utilizar como processo controlador de velocidade dos atuadores, o sistema de sangria (bleed-off) de controle de vazão. Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 59
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Resfriadores: – Tipos de resfriadores:
• Resfriador a ar ou radiador Os dutos de fluido são envoltos em aletas de grande superfície, aumentando a capacidade de resfriamento. Pode-se aplicar uma circulação de ar forçada através de um ventilador.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 60
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Resfriadores: – Tipos de resfriadores:
• Resfriadores a água Se o processo de resfriamento através da água for viável, esse deve ser o escolhido, pois, além de ser econômico, é muito mais leve e compacto, comparado com os radiadores.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 61
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Aquecedores: – São duas as razões principais da
introdução de um aquecedor em um sistema hidráulico, ambas com o mesmo propósito, manter o fluido em uma viscosidade adequada:
• Sistemas que trabalham em altas temperaturas;
• Sistemas que trabalham em baixas temperaturas.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 62
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Aquecedores: – Tipos de aquecedores:
• Existem os mais diversos; • Elétricos ou os combustíveis; • Por resistência submersa; • Por correntes de Foucault; • Á gás; • A diesel.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 63
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Controle de temperatura: – Pode ser manual, com termômetro; – Pode ser automático, com termostato
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 64
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Vedantes: – O’rings: Os anéis sofrem compressão
durante a montagem para garantir a pressão inicial do sistema. Devido a essa compressão, é comum verificarem-se danos nos anéis.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 65
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Vedantes: – V’rings: Os V’rings são montados nos
eixos com uma certa pressão e giram solidários aos mesmos. A vedação ou raspagem é efetuada pelo lábio de vedação em uma face estacionária perpendicular ao eixo.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 66
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Vedantes: – Anéis Raspadores: A profundidade dos
alojamentos dos anéis raspadores deve corresponder à altura menor do raspador (h), para evitar acúmulo de impurezas entre o alojamento e o lábio de raspagem, o que ocorrerá se o lábio estiver dentro do alojamento.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 67
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Vedantes: – Anéis União: O anel união deve ser
centrado pelo diâmetro externo, para evitar que a vedação fique sob a folga entre o parafuso e o furo de passagem.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 68
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Vedantes: – Gaxetas:As gaxetas são montadas com
os lábios de vedação voltados para o fluido a ser vedado e aconselha-se recobri-los com óleo ou graxa limpa para facilitar a montagem e manter os lábios lubrificados, principalmente para sistemas pneumáticos.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 69
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Vedantes: – Gaxetas tipo chevron:Os jogos são
montados com o lábio de vedação das gaxetas “V” voltados para o fluido a ser vedado. O grafite que recobre os jogos, facilita sua montagem
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 70
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Vedantes: – Retentores: É usual montar retentores
com a mola voltada para o fluido a ser vedado, mas em certos sistemas, os retentores são montados de modo que permitam a saída de fluido (graxa), a fim de evitar a entrada de partículas abrasivas no interior dos sistemas.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 71
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
– Retentores: Existem três maneiras de evitar que, na troca do retentor, o mesmo gire sob pista formada pelo retentor anterior, provocando desgaste prematuro no retentor novo.
• 1 – utiliza-se uma bucha como pista do retentor.
• 2 – utiliza-se um anel espaçador no alojamento do retentor.
• 3 – usina-se a profundidade do alojamento do retentor.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 72
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 73
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 74
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA
• A geração é constituída pelo reservatório, filtros, bombas, motores, acumuladores entre outros acessórios. O controle é constituído por válvulas controladoras de vazão, pressão e direcionais. No sistema de atuação encontram-se os atuadores, que podem ser os cilindros, osciladores e motores.
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 75
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 76
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 77
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 78
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 79
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 80
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 81
CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA
Prof. CARLOS ALBERTO CADAMURO 82