Agosto de 2 0 0 5 Jornal 30 de Agosto

APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do PR • ano XV • nº 112 • agosto 2005Rua Voluntários da Pátria, 475 - 14a andar - Ed. Asa - Fone 41 3026-9822 - CEP: 80020-926 - Curitiba - PR

Gestão Unir e Conquistar

Categoria realiza grande mobilização!Dia 30 de Agosto - Dia Estadual de Paralisação!

Concentração às 9h, na Praça Santos Andrade, em Curitiba, com caminhada até o Palácio Iguaçu

E mais:• IV Conferência Estadual de Educação da APP

• Número de alunos por turma• Educação de Jovens e Adultos• Concurso de Funcionários

Agosto d e 2 0 0 5 Jornal 30 de Agosto

EEEEEDITORIADITORIADITORIADITORIADITORIALLLLLCOMPANHEIROS E COMPANHEIRAS DE TRAVESSIA,

Níveis 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Prog. Des. Educ Nível III 1101,03 1156,08 1213,89 1274,58 1338,31 1405,23 1475,49 1549,26 1626,72 1708,06 1793,46

Especialização Nível II 643,75 675,94 709,73 745,22 782,48 821,61 862,69 905,82 951,11 998,67 1048,60

Lic. Plena Nível I 515,00 540,75 567,79 596,18 625,99 657,29 690,15 724,66 760,89 798,93 838,88

Lic. Curta+Adic Nível Esp.III 437,75 459,64 482,62 506,75 532,09 558,69 586,63 615,96 646,76 679,09 713,05

Lic. Curta Nível Esp.II 386,25 405,56 425,84 447,13 469,49 492,96 517,61 543,49 570,67 599,20 629,16

Magistér io Nível Esp.I 360,50 378,53 397,45 417,32 438,19 460,10 483,10 507,26 532,62 559,25 587,22

AGENTE DE APOIO AGENTE DE EXECUÇÃO AGENTE PROFISSIONALClasse Classe Classe

III II I III II I III II I

1- 228,41 365,69 585,48 334,21 540,23 873,24 1.525,25 2.512,42 4.138,492- 237,55 380,32 608,90 347,58 561,84 908,17 1.586,26 2.612,91 4.304,033- 247,05 395,53 633,26 361,48 584,31 944,49 1.649,71 2.717,43 4.476,194- 256,93 411,35 658,59 375,94 607,68 982,27 1.715,70 2.826,13 4.655,245 - 267,21 427,81 684,93 390,98 631,99 1.021,56 1.784,33 2.939,17 4.841,456 - 277,90 444,92 712,33 406,62 657,27 1.062,42 1.855,70 3.056,74 5.035,117 - 289,01 462,72 740,82 422,88 683,56 1.104,92 1.929,93 3.179,01 5.236,518 - 300,57 481,23 770,46 439,80 710,90 1.149,12 2.007,12 3.306,17 5.445,979 - 312,59 500,47 801,28 457,39 739,34 1.195,08 2.087,41 3.438,41 5.663,8110- 325,10 520,49 833,33 475,69 768,91 1.242,89 2.170,91 3.575,95 5.890,3611- 338,10 541,31 866,66 494,71 799,67 1.292,60 2.257,74 3.718,99 6.125,9812- 351,63 562,97 901,33 514,50 831,65 1.344,31 2.348,05 3.867,75 6.371,02R

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Tabela Salarial Funcionários

Classes

Tabela de Vencimentos dos ProfessoresCargo: Professor – Jornada 20 horas

OBS: Auxílio-transporte (AT) por 20h - R$ 150,24 Celetista licenciatura Plena - R$ 515,00 + A.T / Celetistacom pós-graduação - R$ 643,75 + A.T / PSS - R$ 515,00 + A.T

Publicação da APP-Sindicato - Sindicato dos Trabalha-dores em Educação Pública do Estado do Paraná. R.Voluntários da Pátria, 475, 14º andar, Ed. Asa. Fone(41) 3026-9822, Fax (41) 3222-5261 • CEP 80.020-926• e-mail: imprensa@app.com.br • Curitiba/PR. Presi-dente: José Rodrigues Lemos. Sec. de Imprensa: LuizCarlos Paixão da Rocha; Secretária Geral - SaionaraCristina Bocalon; Secretário de Finanças - Avanir Mas-

tey; Secretária de Adm. e Patrimônio - Élide Bueno ; Secretário de Organiza-ção - Hermes Silva Leão; Secretário de Municipais - Edilson Aparecido dePaula; Secretária de Sindicalizados - Maria do Carmo Resnizek Mendes;Secretário de Ass. Jurídicos - Divonzir Luiz dos Santos; Secretário deFuncionários - José Valdivino de Moraes; Secretária Educacional - MarleiFernandes de Carvalho; Secretário de Políticas Sindicais - George LuizAlves Barbosa ; Secretária de Formação Sindical - Maria Madalena Ames;Secretária de Políticas Sociais - Débora de Albuquerque Souza; Secretáriode Aposentados - Sérgio Marson. Jornalistas responsáveis: Chico Boeing(DRT-772-SC), Edianês Vieira (DRT-7704-RS), Luiz Herrmann (DRT 2331-PR), Programação Visual: Jacqueline Licadiedoff. Impressão: Gráfica OEstado do Paraná. 60 mil exemplares.

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A APP-Sindicato soma-se a outras entidades dasociedade civil contra qual-quer eventual tentativa deprivatização do Porto deParanaguá.

Fiel à sua história, assimcomo se posicionou contraas privatizações da Copel edo Banestado, a APP-Sindicato defende o Porto deParanaguá com caráterpúblico. Os interessesprivados, de grupos econômi-cos, não podem sobrepor ointeresse coletivo.

APP defende caráterpúblico do

Porto de Paranaguá

Os trabalhadores no magistério municipal de Curitiba ele-geram no final de junho a nova diretoria do Sismmac (Sin-dicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curiti-ba). A categoria elegeu a chapa Persistir na Esperança, Per-sistir na Luta para o triênio 2005/2008. Eleita com o voto de2362 professoras(es), a chapa “Persistir na Esperança, Per-sistir na Luta” foi homologada pela categoria para o triênio2005-2008. A chapa venceu com mais de 95% dosvotos.“Este é o reconhecimento de que as pessoas que estãoà frente do sindicato têm, de fato, compromisso com o traba-lho que desenvolvem”, diz a presidente eleita do Sismmac,professora Claudia Regina Moreira.

Educadores de Curitiba elegemnova diretoria do Sismmac

AGOSTO• 21 - 20ª - Romaria da Terra do Paraná em São Pedro do Ivaí.

• 22 - Encontro de Organização da CUT Regional Sudeste emUnião da Vitória.

• 22 a 25 - 2º Módulo dos cursos de Formação de Dirigentes eFormação de Dirigentes Formadores.

• 25 a 27 - Encontro Paranaense de Educação de Jovens eAdultos em Faxinal do Céu.

• 26 a 28 - Conferência Municipal de Saúde de Curitiba, noColégio Estadual do Paraná, em Curitiba.

• 30 - Dia de Luto e Luta da Educação - Manifestação Estadualdos Trabalhadores em Educação.

SETEMBRO• 22 - Eleições na APP-Sindicato para o período 2005-2008.

AAAAAGENDAGENDAGENDAGENDAGENDA DEDEDEDEDE M M M M MOBILIZAÇÕESOBILIZAÇÕESOBILIZAÇÕESOBILIZAÇÕESOBILIZAÇÕES

Representando professorese funcionários de escolas, oprofessor George Luiz AlvesBarbosa, da APP-Sindicato foieleto presidente do ConselhoEstadual de AlimentaçãoEscolar (Ceae), no dia 28 dejulho. O Programa Estadual deAlimentação Escolar do Paranáé destaque por não utilizarqualquer produto transgênico epor dar preferência, na meren-da escolar, a hortifrutigranjeirosorgânicos e preferencialmenteadquiridos de pequenosagricultores.

Representante da APP éeleito presidente do

Conselho da MerendaEscolar

É com satisfação que maisuma vez nos dirigimos a você.Para nós a comunicação entrea direção e a categoria é umaprioridade. Só assim podemosjuntos avançar na construção daescola pública, da carreira e domundo que sonhamos. Umatravessia árdua, mas muito no-bre.

Neste momento, de norte asul do estado, estamos prepa-rando e organizando mais umaação importante. Em cada 30de agosto a educação coloca asua alma e a sua voz nas ruas.Professores e funcionários ir-manados pelo espírito de luta,solidariedade e esperançacolocam a educação na ordemdo dia, no local que ela mere-ce. Um dia de luta e de luto.Luto por que lembramos o la-mentável episódio ocorrido emfrente ao Palácio Iguaçu emagosto de 1988, quando edu-cadores foram recebidos porbombas e cacetetes. Não nosesqueceremos deste fato.Sempre deixaremos claro quenão vamos permitir que ne-nhum governo trate a educaçãoe os educadores com desres-peito. Luta porque sabemosque os avanços são conquista-dos com mobilização e luta.Neste ano, não vai ser diferen-te. Precisamos de solução e

atendimento a vários itens denossa pauta de reivindicação.

Reconhecemos os avançosque tivemos, que conquistamos.No entanto, não se pode fecharos olhos aos graves problemasque a categoria vem enfrentan-do. Queremos reajuste salarial,a aprovação do Plano de Carrei-ra dos Funcionários, a imple-mentação do Cargo de 40 horas,a alteração dos critérios do PDE,o pagamento dos avanços atra-sados, a regulamentação da Leida Licença Remunerada da Apo-sentadoria, a liberação dos pedi-dos de licença especial, a não de-missão de funcionários de esco-las, a não reposição de aulas comatestado médico, e outros mais.

Diante deste quadro, todo(a)aquele(a) que deseja uma esco-la e uma carreira melhor e dignanão pode ficar omisso. Participee ajude a organizar mais estagrande mobilização. Cada umtem um importante papel na nos-sa travessia. Dia 30 é dia de pa-ralisação estadual. Concentra-ção às 9 horas na Praça SantosAndrade em Curitiba com cami-nhada até o Palácio Iguaçu. Par-ticipe! Entre em contato com o Nú-cleo Sindical de sua região.

Conjuntura Nacional - O ce-nário político nacional tem escan-dalizado a todos nós. As práticastradicionais de financiamento

das campanhas eleitorais e acorrupção de setores conside-ráveis da elite política e econô-mica brasileira estão sendo des-nudadas. O lamentável é que re-presentantes dos setores maiscomprometidos com os anseiosdos trabalhadores tenham tri-lhado o mesmo caminho. Aopção pelas alianças com seto-res conservadores e a opçãopelo caminho “mais fácil” sãoresponsáveis por este terrívelquadro. Nós, da direção da APP,desde o início temos feito a crí-tica a esta distorção, a estas ali-anças. A sociedade precisaaproveitar o momento para co-locar tudo a limpo. Tudo precisaser averiguado. Os responsá-veis, sejam quem for, devem serpunidos. Sendo assim, precisa-mos ficar atentos e vigilantes.Não podemos permitir que aofinal de tudo isto saiamfortalecidas as velhas elites po-líticas e econômicas, historica-mente responsáveis pelo terrí-vel quadro de exclusão socialbrasileira em detrimento da so-ciedade civil organizada e doconjunto do povo brasileiro.

Vamos à luta!Sua participação é fundamental!

SaudaçõesLuiz Carlos Paixão da RochaSecretário de Imprensa da APP

Agosto de 2 0 0 5 Jornal 30 de Agosto 0303030303

Categoria realiza grande mobilização no dia 30de agosto em Curitiba

Caravanas de todo o Estado estão se mobilizando para trazer um grande número de participantes a CuritibaMobilização

A cada 30 de agosto, profes-sores e funcionários vão às

ruas cobrar valorizaçãoprofissional. É o dia tam-bém de luto em memória

aos lamentáveis episódiosocorridos em frente ao

Palácio Iguaçu em agosto de1988. Neste dia lembramos

a toda a sociedade e especi-almente aos governos que a

educação merece respeito.

A categoria já se organizapara realizar uma grande mobi-lização no dia 30 de agosto. ca-ravanas estão sendo organiza-das em todo o estado do Para-ná. Aliás, não poderia ser dife-rente, visto os desafios coloca-dos.

O governo precisa se posi-cionar e atender vários pontosda pauta de reivindicação dacategoria aprovada na Assem-bléia Estadual de março de2005. Entre eles destacamos:

A reposição salarial de no mínimo48,08%

A aprovação e implantação doPlano de Carreira dos Funcionários,com nova tabela de vencimentos

A alteração dos critérios do PDE,que normatizará o ingresso ao Nível III

O pagamento de avançosatrasados (incluíndo os funcionáriose os professores de Jaboticabal,Batatais e outras.

A aplicação de no mínimo de 25%da receita do Estado na EducaçãoBásica

Os trágicos acontecimentos da greve de 1988 é que deramorigem à data de 30 de Agosto como Dia de Luto e Luta dosTrabalhadores da Educação Pública.

Os professores estaduais (a APP ainda não representava osfuncionários de escolas) estavam em greve desde o dia 5 daque-le mês e reivindicavam o respeito ao piso de três salários míni-mos. Este direito foi conquistado na greve de 1986, mas o gover-no Álvaro Dias (na época, PMDB) recusava-se a cumprir.

Para forçar uma solução rápida para a greve, a categoria ocu-pou a Assembléia Legislativa no dia 15 e, apesar de toda a cam-panha de mídia que tentava levantar a população contra os gre-vistas, o movimento crescia a cada dia.

Em 30 de agosto de 1988 foi realizada uma imensa passeatade professores, pais e alunos até o Centro Cívico para tentar aabertura das negociações. Lá chegando, os manifestantes fo-ram impedidos de entrar na praça Nossa Senhora de Salete comcarro de som, ocasionando a primeira situação de confronto. Asegunda aconteceu no momento em que os grevistas armavambarracas para formar um acampamento, desmontado a base decacetetes.

Revoltados com a atitude de confronto adotada pelo governo,os professores se concentraram em torno do elevado na frenteda Assembléia Legislativa. No centro, as lideranças falavam pa-lavras de ordem, que eram repetidas pelos manifestantes, queas faziam ecoar até os gabinetes.

Nesse instante foram chamadas as lideranças para supos-tas negociações. No momento em que a presidente da APP (aentidade ainda não havia se transformado em sindicato), IsoldeAndreata e o comando de greve saíram do elevado, a polícia inva-diu o ponto central do ato, expulsando quem estivesse lá acacetete. Para impedir a reação dos manifestantes contra os po-liciais, entrou em ação a cavalaria, com bombas de efeito moral.A repressão deixou dezenas de feridos.

No dia seguinte, por medida judicial, os grevistas retiraram-se da Assembléia Legislativa. A greve perdurou por mais vintedias pelo mês de setembro.

Triste dia 30 de agosto de 1988!

A alteração da licenciatura para osceletistas

A regulamentação da lei queestabelece a licença remunerada paraa aposentadoria

A alteração das licenças especiais A não demissão dos funcionários

de escolas A redução do número de alunos

por turma A implantação do cargo de 40 horas A não reposição de aulas aulas

mesmo com atestado médico

A direção da APP-Sindica-to esteve em reunião de negoci-ações com o governo no dia 3de agosto, com a secretária daAdministração Maria MartaLunardon para dar encaminha-mento às reivindicações de pro-fessores e funcionários da Edu-cação. Foram abordados diver-sos itens, inclusive a reposiçãode perdas salariais.

Novos aposentadosUm dos itens cobrados foi a

regulamentação da Lei 14.502/04. Ela estabelece prazo de 30dias para o governo começar apagar a aposentadoria de servi-dor, após a apresentação dopedido. Se a tramitação do pe-dido demorar mais de um mês,o funcionário público podeaguardar em casa, mantendoseus vencimentos normalmen-te. A secretária Maria Marta afir-mou que a regulamentação de-verá ocorrer nos próximos dias.

ReenquadramentoOutra lei aprovada e que

não esta sendo aplicada porfalta de regulamentação é a deNº 14.590/04. Ela permite o

Direção da APP negocia com a Seap

enquadramento de agentes deapoio como agentes de execu-ção; da mesma forma, possi-bilita que agentes de execuçãopassem para agentes profissio-nais. Tudo isto, dentro de de-terminados critérios, como teringressado no Estado antes daConstituição de 1998, ter con-cluído os cursos (médio ousuperior) exigidos antes daaprovação do QPPE (atual pla-no de carreira) e estar exercen-do função compatível com ocargo reivindicado. Segundo asecretária, a proposta de de-

creto para regulamentar a leiestá pronta para ser encami-nhada ao governador.

Professores readaptadosOutra resolução pronta, de

acordo com Maria Marta, é aque assegura ao professorreadaptado os mesmos direi-tos que ele tinha quando eraregente de sala, continuandoa receber pelas aulas ministra-das antes da readaptação, mes-mo as extraordinárias. A reso-lução foi negociada entre o Sin-dicato e a Seed e agora está naSeap para publicação.

Atrasos nas promoções eprogressões

As diferenças salariais nãopagas em decorrência dos atra-sos na implantação de avan-ços já não depende mais daSecretaria de Administração,afirma Maria Marta. Da mes-ma forma, a reposição das per-das salariais para professorese funcionários. Depende, ago-ra, da Secretaria da Fazenda,

que precisa viabilizar os recur-sos.

SaláriosA reunião revelou que será

necessário realizarmos umaforte manifestação em 30 deagosto para que o governoapresente proposta para os sa-lários e às demais reivindica-ções da categoria, como a am-pliação da jornada e o Planode Carreira dos Funcionários.

Direção da APP em reunião de negociação na Secretaria de Administração dia 3

Manifestação do dia 30 de agosto de 2004 reuniu educadores de todo o Estado

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Agosto d e 2 0 0 5 Jornal 30 de Agosto 0404040404

A Assembléia Legislativaaprovou por unanimidade oProjeto de Lei 150/05, que con-cede dispensa de parte da jor-nada de trabalho à servidorapública, incluindo professora,que seja mãe, esposa ou com-panheira, tutora, curadora ouque detenha a guarda e respon-sabilidade por pessoa portado-ra de deficiência. Atualmenteo projeto aguarda sanção dogovernador.

A idéia da lei foi apresen-tada pela APP-Sindicato à de-putada Elza Correia, que atransformou em projeto de lei,assinado conjuntamente como deputado Cesar Seleme.

A justificativa do projetodestaca que a ConstituiçãoFederal e outras leisinfraconstitucionais fornecemprerrogativas ao poder públi-co para assegurar às pessoasportadoras de deficiência opleno exercício dos seus di-reitos básicos, inclusive dosdireitos à educação, à saúde,ao trabalho, ao lazer, à previ-dência social, ao amparo a in-fância e maternidade, e de ou-tros que propiciem seu bem-estar pessoal.

“Daí decorre a necessida-de de regulamentação especi-

Projeto prevê jornada reduzidapara mães de deficientes

A deputada estadual Luci-ana Rafagnin (PT) reapresen-tou, na Assembléia Legislativa,dia 16 de agosto, o projeto delei que limita o número máxi-mo de alunos nas salas de au-las da rede estadual. A depu-tada e o presidente da APP,José Rodrigues Lemos, debate-ram com os deputados a refor-mulação do projeto e consegui-ram o apoio de mais da meta-de dos deputados.

O projeto foi protocoladocom 28 assinaturas e deverá servotado nos próximos dias, afim de que seja implantado apartir de janeiro de 2006.

O projeto anterior foi recen-temente vetado pelo governadore o veto foi mantido na últimasessão da Assembléia Legisla-tiva antes do recesso de julho.

O presidente da APP-Sindi-cato apresentou à deputada al-gumas propostas para reformu-lar o projeto. Com isto a novaredação prevê espaçamento mí-nimo de 4,5 metros quadradosao professor e 1,2 metros qua-drados a cada estudante. “Nãoadianta colocar o número dealunos previsto na lei se a salanão tiver espaço suficiente”,

afirma Lemos.Para o ensino infantil e à 1ª

série do ensino fundamental, olimite máximo será de 20 alu-nos por sala; será de 25 alunospara as turmas da 2ª a 4ª série;30 alunos entre 5ª e 8ª séries eficará limitado a 35 o númerode estudantes nas turmas doEnsino Médio.

A nova redação do projeto

Deputada Luciana Rafagnin e o presidente da APP-Sindicato, José Lemos.

Projeto que limita alunos por sala éreapresentado na Assembléia Legislativa

Objetivo do projeto que limita o número de alunos por sala de aula é aumentar a qualidade da escola públicaMobilização

O projeto reformuladoteve o apoio de mais dametade dos deputadosestaduais e deverá ser

votado em breve.

prevê a implementação gradati-va da proposta. Estabelece atéo final de 2006 a meta de seimplementar a lei em um terçodas salas, para em 2007 se al-cançar dois terços e que até ofinal do ano de 2008 todas assalas de aula da rede públicaestadual já funcionem dentrodessa proposição.

A direção da APP-Sindicato reuniu-se várias vezes com a deputada ElzaCorreira, para debater o projeto

al quanto aos servidores pú-blicos estaduais que estejamnas condições previstas noprojeto de lei ora apresenta-do. Não se trata de concessãode dispensa pura e simples,mas de um horário de traba-lho que permite acompanharo tratamento da pessoa porta-dora de deficiência”, diz a jus-tificativa.

O texto da justificativapara o projeto lembra aindaque Santa Catarina foi sensí-vel à questão e já conta com aLei nº 6634, de 30/09/85, naqual concede licença de parteda jornada de trabalho àservidora Pública que sejamãe, tutora, curadora ou res-ponsável por pessoa portado-ra de deficiência. O municí-pio de Curitiba fez igualmen-te através da lei nº 7303, de13/03/89, por assegurar essedireito aos servidores públi-cos municipais.

A dispensa prevista noprojeto de lei aplica-se aos Ser-vidores e funcionários da ad-ministração direta e indiretae dos Poderes Executivo, Le-gislativo e Judiciário, inclusi-ve aqueles que possuemcomo carga horária 20 (vinte)horas semanais.

APP e deputado elaboram projeto de leipara saúde ocupacional dos servidores

A APP-Sindicato e o deputadoÂngelo Vanhoni concluiram o pro-jeto de lei que dispõe sobre a cri-ação do programa de Segurança,Higiene e Saúde Ocupacional doFuncionalismo Público Estadual,composto pelos programas:PPRA( Programa de Prevenção deRiscos Ambientais) e PCMSO (Programa de Controle Médico eSaúde Ocupacional). O projeto delei já foi protocolado na Assem-bléia Legislativa.

O presidente da APP, José Ro-drigues Lemos avalia este projetocomo de fundamental importân-cia para a saúde de todo o funcio-nalismo público, principalmenteno que se refere aos professores eaos funcionários de escolas, paraos quais o projeto destina capítulo

especial.Os programas propostos são re-

quisitos necessários para estabele-cer e conservar um ambiente detrabalho seguro e saudável que fa-voreça as condições de saúde físi-ca e mental em relação com o am-biente de trabalho e o trabalhador.

O projeto estabelece que cabeao poder público estadual mobi-lizar os meios necessários para aaplicação das medidas previstasna lei, atuando não só na preven-ção, como tratamento e reabilita-ção das doenças ocupacionais,como a Ler (Lesão por esforço re-petitivo). Entre as medidas previs-tas para a prevenção na área daeducação estão a troca gradativade quadros de giz por quadro depincel, a disponibilização de ma-

teriais adequados ao trabalho dosfuncionários, como botas e roupas,além da adequação da ventilaçãoe de outros ítens das cozinhas (atu-almente algumas são apertadas equentes, prejudicando a saúde dosservidores).

O Programa de Prevenção deRiscos Ambientais será ativadopara as seguintes áreas: Riscos Fí-sicos, relativos a ruídos,vibraçõese etc; Riscos Ergonômicos, realti-vos a esforço físico; Riscos Quími-cos, como poeiras e outras subs-tâncias; Riscos Biológiocs, decor-rente da ações de bactérias e Ris-cos de Acidentes, decorrentes deequipamentos danificados ou malutilizados.

A justificatica do projeto diz: “Todos os trabalhadores/as, em to-

das as categorias adquirem doen-ças profissionais ou ocupacionaistípicas. A CNTE ( ConfederaçãoNacional dos Trabalhadores emEducação ) e também a APP- Sin-dicato, tem demonstrado grandepreocupação em relação com oaumento das doenças adquiridas,em cada categoria dos órgãos pú-

blicos e principalmente no que dizrespeito a Educação . Uma parte dasdoenças profissionais são decorren-tes de diversos tipos de incômodos,tais como deficiência acústicas, ca-lor, frio, umidade, presença de po-eiras, ventilação, iluminação precá-ria e outras situações, correspon-dentes a locais insalubres”.

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Agosto de 2 0 0 5 Jornal 30 de Agosto 0505050505A sintonia entre a direção e os educadores foi determinante para os avanços da categoriaConquistas

Em 15 de agosto de 2002 adireção da APP-Sindicato

realizou debate com oscandidatos ao governo do

Estado. Isto foi fundamen-tal. Todas os candidatos

tiveram que se posicionarsobre as reivindicações dacategoria debatidas na III

Conferência Estadual deEducação da APP em junho

de 2002.

Conquistas são obtidas pela atuação da categoria

• Reposição salarial – Depoisde nove anos sem reajuste, conquis-tamos para os professores uma repo-sição média de 33,36%; para os fun-cionários 100 reais de gratificação porassiduidade e 100 reais de abono. Noentanto, as perdas salariais não fo-ram repostas integralmente. Reivin-dicamos um índice de, no mínimo,48,08% de reposição para os profes-sores a fim de que haja a equiparaçãocom outras categorias do Estado e aaprovação do Plano de Carreira comnova tabela salarial para os funcio-nários de escolas.

Plano de Carreira - Desde 1998tínhamos uma proposta em trâmitena A.L. Após mais de um ano de reu-niões e mobilizações no novo gover-no, o Plano de Carreira dos Professo-

res pelo regime estatutário entrouem vigor no dia 29 de abril de 2004.O Plano dos funcionários está em ne-gociação.

• Aposentadoria do RDT – Osprofessores do RDT embora comple-tando tempo de serviço no padrão,tinham que continuar trabalhandomais anos para completar tempo naparcela complementar. Uma injusti-ça! Muitos inclusive aposentaram-se proporcionalmente. Hoje todos oseducadores do RDT aposentam-se demaneira integral quando completamtempo no padrão. A APP está na jus-tiça para que os que foram injustiça-dos no passado tenham direito a estaconquista do sindicato.

• Fundinho – A situação doseducadores do fundinho foi regula-rizada. Eles viviam constantementeameaçados de demissão e redução desalários. Alguns tiveram até a apo-sentadoria revogada. Um problemaque afligia milhares de educadores.

• Concursos Públicos – Gran-des concursos foram realizados.

Maio de 2003 - 16.651 vagas para pro-fessores. Dezembro de 2004 - 9943vagas para professores, incluindo asdisciplinas de filosofia e sociologia,professores pedagogos e da educaçãoespecial. Em agosto de 2005 - 8.043vagas para funcionários.

• Cargo de 40 horas – Uma pro-posta apresentada pela APP garantiua aprovação da Lei Complementar101/03 que institui o cargo de 40horas. Por proposição também da di-retoria do sindicato, o cargo de 40horas está presente no Plano de Car-reira do Professor. Cobramos do go-verno a publicação da resolução daampliação da jornada discutida coma entidade. Os professores do RDT jáforam beneficiados por esta nova le-gislação.

• Aulas extraordinárias - Pro-posta da direção da APP garantiu nonovo Plano a equiparação do valordo pagamento das aulas extraordiná-rias com as aulas do padrão.

• Incorporação das Gratifica-ções – Não levávamos para a aposen-tadoria nem as aulas extraordinárias.Hoje são incorporadas no cálculo daaposentadoria, as aulas extraordiná-rias, o período noturno, as gratifica-ções de diretor e vice-diretor.

Isonomia Salarial – No fecha-mento do Plano de Carreira do pro-fessor, a direção garantiu a aprovaçãode uma única tabela de vencimentospara aposentados e para a ativa.

Hora- Aula - Cada início de anoa categoria ficava aterrorizada com aameaça do aumento da hora-aula para60 minutos. Fato ocorrido em outrosestados. Além de resistir contra amedida, consolidamos no Plano ahora aula de no máximo 50 minu-tos. Isto garantiu o emprego de mi-lhares de educadores.

• Hora – Atividade - Desde de2003 temos 20% de Hora-atividade.Uma importante conquista que estáconsolidada no Plano de Carreira.Agora lutamos para a ampliação des-te percentual.

Isenção de Contribuição Previ-denciária - Uma importante con-quista foi a isenção da contribuiçãoprevidenciária para todos os aposen-tados. Conquista que foi depois es-tendida a todos os servidores do Pa-raná. Impedimos que fosse votada naAssembléia Legislativa mensagem dogoverno que instituia a volta da con-tribuição. Mesmo com a reforma daPrevidência, conseguimos na mobli-lização do dia 30 de agosto do anopassado o compromisso do governode manutenção da isenção.

• Vale transporte – Na greve dedois mil a categoria conquistou o vale-transporte para os funcionários, em2004 conquistamos o Auxílio trans-porte de R$ 150,24 para todos os pro-fessores.

Fim da terceirização – O pro-cesso de terceirização de funcioná-rios que estava em curso foi barrado.

Avanços - Vários governos têmtentado acabar com os avanços nascarreiras dos educadores. No Paranánão foi diferente. Resistimos e ga-rantimos no Plano de Carreira do Pro-fessor tanto a progressão, quanto apromoção na carreira.

• QUP e regionalistas – A partirde proposta da direção da APP, os pro-fessores deste quadro em extinçãocom titulação correspondente foramincluidos no novo Plano de Carreira.Mais uma injustiça corrigida com aluta da categoria.

• Enquadramento dos aposen-tados – Com ações judiciais e com onovo Plano conseguimos enquadraros aposentados com pós-graduação

Assim, as propostas dos edu-cadores vieram a compor a pautados candidatos. Vários candida-tos encaminharam à direção do

sindicato um termo de compro-misso com a categoria, entre eleso atual governador. A partir des-tes compromissos, a direção sin-dical estabeleceu uma série dereuniões e mobilizações para queestes fossem implantados. Boaparte dos compromissos foramcumpridos e outros ainda não.

A direção atua juntamentecom a categoria a fim de que to-dos os compromissos assinadospelo governador sejam efetivados,entre eles, a reposição integraldas perdas salariais, a implanta-ção do cargo de 40 horas, a apro-vação do Plano de Carreira dosFuncionários, entre outros.

Negociação e mobilização garantiram conquistasAo fazer um balanço da atua-

ção sindical e das reivindicaçõesda categoria, percebemos avançose uma série de conquistas. Comcerteza ainda não suficientes. Noentanto são fruto de luta da cate-goria. A seguir, um breveretrospecto de nossas conquistas:

obtida antes da aposentadoria no Ní-vel II da tabela de vencimentos. Es-tes, em março de 2004, no fim dacarreira recebiam por 20h R$ 627,19, hoje recebem R$1048,60. Fora isto,demandamos na justiça ações paraque sejam enquadrados também osaposentados que não concluíram pós-graduação. Já temos ações ganhas.

• Pagamento de 1/3 de férias: Opagamento do 1/3 das férias no mêsde janeiro de cada ano vem sendorealizado. Coisa que não estava acon-tecendo.

Lei Complementar 100/03 – Porproposição da direção da APP conse-guimos aprovar na A.L. a LC 100/03.Com ela tivemos duas conquistasimportantes.

- o fim da obrigatoriedade de re-posição de aulas por motivo de afas-tamento médico. Anteriormente oprofessor em licença médica até 15dias era obrigado a repor. A APP temcobrado do estado o respeito total aLei, visto que o Estado está obrigan-do a reposição para os afastamentosaté três dias. Além de estarmos deba-tendo o tema com o governo, temosajuizado ações na justiça. Em breveteremos solução para o problema. -A LC 100/03 e a LC 106/04 garanti-ram os avanços na carreira para pro-fessores em estágio probatório, des-de que tenham três ou mais anos detrabalho no estado. Antes os profes-sores celetistas que ingressavam noEstado através de concurso públicotinham como prêmio uma reduçãode cerca de 50% em seus vencimen-tos.

Extinção da Paranaeducação- Deacordo reivindicação da categoria garan-timos o fim das contratações pelo Para-naeducação, respeitando o direito dosjá contratados. Neste ano, atuamos paraa aprovação da Lei Complementar 108/05 que regulamenta e garante direitospara os contratos PSS.

A direção da APP-Sindi-cato denunciou o governodo Paraná ao Ministério Pú-blico por não investir naEducação Básica 25% da re-ceita resultante dos impos-tos.

A representação criminalfoi protocolada na tarde de18 de agosto. A APP-Sindi-cato pede o ressarcimentointegral das verbas que de-veriam ter sido, mas não fo-ram destinadas à Educação.

De acordo com cálculoselaborados pelo Dieese (De-partamento Intersindical deEstatística e Estudos Socio-

APP denuncia governo do Estado ao Ministério Públicoeconômicos), em 2003 fo-ram investidos 19,80% daarrecadação de impostos eno ano seguinte, 19,33% noensino básico.

Esta irregularidade vemdesde o governo anterior.Em 2000 o índice aplicadofoi 22,07%; em 2001 foi de21,32% e em 2002 baixoupara 18,82%.

A APP-Sindicato já haviaapresentado esta denúnciacontra o governo Lerner. Oprocesso está sendo encami-nhado e secretários de Edu-cação envolvidos foram cha-mados para depor.

O presidenteda APP-Sindicato JoséLemos apromotorapúblicaHirminia deMatos Diniz,o economistado Dieese CidCordeiro e odiretor deMunicipaisda APPEdilson dePaula

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Agosto d e 2 0 0 5 Jornal 30 de Agosto 0606060606APP está engajada na campanha para transformar a dívida externa em recursos para a EducaçãoMobilização

Campanha recolhe adesões para a Educação

A Campanha Nacionalpela Conversão da Dívi-da Externa em Recursospara a Educação foi nova-mente levada às ruas deCuritiba no dia 11 deagosto. Diretores da APP-Sindicato e do Sismmac(que representa o magis-tério municipal de Curi-tiba) e educadores de todaa região estiveram na BocaMaldita com o objetivo de

divulgar e colher assina-turas para o anteprojetode lei que pede a conver-são da dívida externa emrecursos para a educaçãopública.

A data foi escolhidaespecialmente para envol-ver os estudantes e chamá-los a construir uma edu-cação pública com maisqualidade.A coleta de as-sinaturas faz parte de cam-panha nacional coordena-da pela CNTE (Confede-ração Nacional dos Traba-lhadores em Educação) epor suas entidades afilia-das, como a APP-Sindica-to e o Sismmac.

A coordenação estadu-al da campanha instalouuma barraca na Boca Mal-dita para conversar coma sociedade e convidá-laa aderir à proposta demelhorar a qualidade daeducação pública brasilei-ra. A Costa Rica e a Áfri-ca do Sul são exemplosde países que elaboraramprojetos ambientais queforam financiados comrecursos das dívidas des-ses países, negociadoscom credores. A meta épopularizar a proposta eestimular o debate entreos vários setores da soci-edade.

Qualificar a Educaçãoatravés da destinaçãodos valores da dívidaexterna é o principal

objetivo da campanhanacional

Audiência pública debate financiamento da EducaçãoAudiência pública na manhã

do dia, 16, na Assembléia Legis-lativa, colocou em debate a pro-posta de emenda constitucional(PEC/415/2005) que cria oFundeb, o Fundo de Desenvolvi-mento da Educação Básica, proje-to em tramitação no CongressoNacional, que deve suceder oFundef (Fundo de Manutenção eDesenvolvimento do Ensino e Va-lorização do Magistério).

A audiência foi organizadapela comissão de Educação e Des-portos da Assembléia, sob coorde-nação do deputado Tadeu Veneri,do PT. Ele já exerceu a presidên-cia da comissão de Educação eatualmente trabalha como um dosseus integrantes. Além de Veneri,a mesa de debates contou com asparticipações do presidente daAPP-Sindicato (José Rodrigues Le-mos), do presidente da Associaçãodos Munícípios do Paraná (LuizSorvos), de representantes do Mi-nistério Público e da Undime(União Nacional dos Dirigentes

Municipais em Educação).O evento registrou a presença

de prefeitos e secretários de edu-cação, especiamente dos peque-nos municípios.

O projeto do Fundeb foi cons-truído pelo Governo Federal. Nas-ceu com a proposta de ampliar ofinanciamento para a educação.Abrange da educação infantil aoensino médio.

Mas os pequenos municípiosnão concordam com a proposta.Asseguram que vão perder recur-sos. Eles querem mudanças. O de-putado Veneri disse que a propos-ta precisa ser mudada. Porque decara exclui as crianças de zero atrês anos da proposta do novo fun-do. E nada melhor, disse, do quetratar o assunto com os municí-pios, os pequenos principalmen-te, que enfrentam o problema derecursos para custear a educação.

O presidente da APP-Sindica-to José Rodrigues Lemos afirmouque o projeto do Fundeb não podeser aprovado pelo Congresso Na-

cional sem passar por modifica-ções.

“A proposta precisa, no míni-mo, incluir as crianças de zero atrês anos, as ejas presencial e semi-presencial e garantir mais recur-sos para a educação. Aprovar oprojeto como está é impossível.”

Lemos também destacou queos investimentos em educaçãopública estão abaixo dos limites

APP – Sindicato impetrouMandado de Segurança Coleti-vo contra ato coator da Coorde-nadora de Recursos HumanosSetorial da Secretaria de Esta-do da Educação, para que se-jam concedidas licenças espe-ciais para professores e demaisservidores.

O Estado do Paraná, atravésda coordenadora de RecursosHumanos Setorial da Secretariade Estado da Educação, temnegado os requerimentos dosprofessores e servidores da edu-cação, para obtenção da Licen-

A APP-Sindicato ingressouna Vara da Fazenda Pública deCuritiba com ação declaratória,com pedido de tutela antecipa-da, para postular a nulidade daresolução 1878/2000.

A 1878 exige que os educa-dores portadores de atestadomédico reponham aulas. Se nãocumprirem a determinação so-frerão descontos nos vencimen-tos.

A resolução é de autoria deMaria Elisa Ferraz Paciornik, se-cretária de Administração nogoverno Lerner.

Impetrada ação contra reposição de aulaspara portadores de atestado médico

Representante do Sismmac, Ana Lorena, e os diretores da APP, Hermes Silva Leão e Marlei Fernandes

A resolução está sendo usa-da pela secretaria de Educação.Pela instrução normativa con-junta 01/2004, firmada pela su-perintendente da Seed, YveliseArco-Verde, e a chefe do GRHS/Seed, Sheila Basso Assef.

A exigência feita pela reso-lução 1878 e a instrução nor-mativa 01/2004 são ilegais. Oatestado médico é justificativalegal para ausência ao trabalho.

Jamais pode ser exigida re-posição. Nem descontado o diade trabalho na hipótese da re-posição não ter sido feita.

constitucionais.Fato que ocorre pelo menos há

dez anos, com as políticas neoli-berais de FHC e de Jaime Lerner,informou. O presidente da Asso-ciação dos Municípios do Paraná(AMP), Luiz Sorvos, disse que osmunicípios da região Sul perde-rão recursos.

Para ele, os municípios são asfontes reais de arrecadação. Mas

perdem recursos com a políticaeconômica, que prioriza o paga-mento dos serviços da dívida ex-terna, afirmou.

Foi aprovada na audiência aproposta de ampliar o debate es-tadual sobre o Fundeb, organizarmobilização em Brasília e pressi-onar o máximo possível para oCongresso Nacional fazer as cor-reções necessárias no projeto.

Dia 16 deagosto oFundeb foidiscutidoemAudiênciaPública emCuritiba

Ação na Justiça quer garantir a concessãode Licença Especial para a educação

ça Especial, sob diversas alega-ções, desrespeitando o previs-to no artigo 247 do Estatuto dosFuncionários Civis do Paraná –Lei nº. 6174/70. O referido ar-tigo diz: “Ao funcionário está-vel, que durante o período dedez anos consecutivos, não seafastar do exercício de suasfunções, é assegurado o direi-to à licença especial de seismeses, por decênio, com ven-cimento ou remuneração e de-mais vantagens. /Após cadaqüinqüênio de efetivo exercí-cio, ao funcionário que a re-

querer, conceder-se-á licençaespecial de três meses, com to-dos os direitos e vantagens ine-rentes a seu cargo efetivo.”

O Departamento Jurídico daAPP lembra que a decisão pro-ferida no Mandado de Seguran-ça terá vigência somente para osservidores sindicalizados.OMandado de Segurança tramitaperante a 2ª Vara da FazendaPública de Curitiba e até o dia19 de agosto não havia sidoapreciada a medida liminar plei-teada na referida ação.

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Agosto de 2 0 0 5 Jornal 30 de Agosto 0707070707Realização de concurso público para funcionários é antiga reivindicação da APPFuncionários

APP luta contra demissões de funcionários

Cerca de 58 mil pessoas par-ticiparam do concurso públicopara assistentes administrativos etécnicos administrativos das esco-las públicas do Paraná. Elas dis-putam 8.043 vagas oferecidas pelogoverno estadual. As provas foramrealizadas dia 7 de agosto.

A maioria dos concursandosque procuraram a APP-Sindicatoconsiderou a prova difícil e temeperder o emprego caso não passe.Mesmo quem estava bem prepa-rado considerou a prova “pesada”,com muito texto, exigindo muita

O número de vagas oferta-das no concurso é insufici-

ente para a demandaexistente.

concentração.Uma avaliação preliminar so-

bre a prova, realizada por profes-sores da UFPR, indicam itens dis-cutíveis. A direção sindical espe-ra a avaliação final para definir asprovidências cabíveis.

Mesmo assim, na tarde de 11de agosto, diretores da APP-Sindi-cato em reunião na Secretaria daEducação pleitearam a redução de25 para 15 do número de ques-tões certas para a aprovação decandidatos. Da mesma forma, aAPP-Sindicato requereu junto aogoverno a ampliação das vagas doconcurso, pois os cargos ofertadosnão suprem a demanda da educa-ção pública do Paraná.

Muitos concursandos são fun-

cionários que atuam há até 10anos nas escolas. Estão fora dosbancos escolares há mais de déca-da e durante todo este tempo nãorecebeu nenhum incentivo do Es-tado para aprimorar seus estudos ese qualificar profissionalmente. Foia APP-Sindicato que buscou par-cerias com universidades públicaspara formar grupos de estudos, coma colaboração de professores, alémde realizar seminários e conferên-cias. Desta forma, funcionários nãoconcursados tiveram bom reforçona sua formação escolar e toma-ram conhecimento de detalhes doEstatuto da Criança e do Adoles-cente, do Estatuto do FuncionáriosPúblico e da Lei de Diretrizes eBases da Educação.

APP e UFPR se manifestam sobre a prova

CONSIDERAÇÕES SOBRE A PROVAESCRITA DO CONCURSO PÚBLICOPARA TÉCNICO ADMINISTRATIVO DASECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO PA-RANÁ - AGOSTO/2005

“Certamente as considerações que fa-zemos já devem ter sido levantadas pelaequipe da SEED-PR e, desse modo, gos-taríamos que fossem recebidas como con-tribuições para análise dos problemas quetêm sido apontados sobre o recente con-curso público realizado no dia 07/08..

Em primeiro lugar, queremos enfati-zar que, em nenhum momento, questio-namos a competência da instituição oudos profissionais que elaboraram a pro-va do referido concurso que, mais doque selecionar e eliminar excedentes,pretendia classificar os candidatos maisaptos para o trabalho. Certamente nãohouve suficiente esclarecimento quantoaos objetivos do concurso que, além deregularizar a situação precária e irregu-lar do quadro de funcionários, tinha afinalidade de garantir a qualidade pro-fissional dos serviços prestados à comu-nidade escolar.

Nessa direção, esperamos contribuirpara a solução que melhor atenda aosobjetivos da Secretaria e dos candidatosque prestaram o concurso. Para isso, des-tacamos as seguintes considerações:

- A prova escrita, de modo geral, é deredação complexa, exigindo muito tem-po e cuidado para avaliar cada alternati-va de resposta, o que a torna cansativa eocasiona prejuízo na resolução das últi-mas questões;

- Neste sentido, a parte relativa à lín-gua portuguesa é extremamente traba-lhosa e cansativa, por apresentar temasde modo geral desconhecidos pela maio-ria das pessoas e demandar muito tempopara resolução, exigindo voltar constan-temente ao texto.

- Além disso, o tipo de gabarito utiliza-do não permite considerar respostas par-

A APP-Sindicato lançou notapública, na tarde do dia 17 de

agosto, sobre a prova doConcurso Público para TécnicoAdministrativo realizada pela

Secretaria da Educação doParaná no dia 7 de agosto.

Também neste dia 17, asprofessoras Rose Mari Trojan,

Tais Moura Tavares e LígiaRegina Klein, da UFPR, proto-colaram, na Seed, documento

com considerações sobre aprova:

ciais, quando as alternativas pedem paraconsiderar as afirmações corretas, comoé o caso da questão de número 20, nessecaso, o ideal seria não apresentar solu-ções desse tipo, mas apenas uma alter-nativa correta;

Muitas questões de conhecimentosgerais e específicos, de modo geral, estãocentradas na interpretação do texto e nãoem conhecimentos relevantes para o tra-balho, como é o caso das de número 12,13, 14, 19, 37, 38 e 39 por exemplo;

Além disso, certas questões, comoa de número 13 - alternativa c e 31 -alternativa III, induzem ao erro (são aschamadas pegadinhas);

Questões como as de número 15,16 e 17 envolvem conhecimentos especi-alizados e dependem também da con-cepção ideológica a partir da qual a ques-tão é avaliada;

As questões de número 33 e 34,não são sobre a LDB, mas de análise domérito da lei - o que poderia ser adequa-do para avaliar professores e pedagogos -, as citações colocadas, além de não cons-tarem do programa do concurso, fazemcom que as respostas se limitem à inter-pretação do texto e não ao conhecimentoda lei;

A alternativa c como resposta cor-reta da questão de número 34 é discutí-vel; na nossa concepção, a alternativa“a” é a mais adequada - reforçando aidéia que depende da interpretação dotexto e da concepção ideológica de quemavalia a situação;

As respostas corretas apontadaspara a questão 35 são discutíveis: a LDBnão impede a realização de recuperaçãoparalela e a decisão de alteração de ca-lendário exige o posicionamento da enti-dade responsável pelas escolas do .siste-ma (no caso a Secretaria de Educação) enão apenas a direção da escola;

As respostas corretas apontadas paraa questão 36 são discutíveis: os casos demaus-tratos envolvendo alunos não devemser comunicados ao Conselho Tutelar?;

A questão 37 é discutível, confusae passível de interpretações diversas;

A Alternativa III da questão 40 podeinduzir ao erro;

Quanto às questões de matemáti-ca, de modo geral, estão bem elaboradase no nível adequado, com exceção daquestão 50 que é discutível e da questão47 cujo gabarito está incorreto.

Finalmente, para concluir, mais umavez, gostaríamos de salientar a intençãode colaborar, com estas considerações, naanálise e busca das melhores soluções paraos problemas que se apresentam e que,acreditamos, serão encontradas.”

O concurso público é uma con-quista da categoria.

Não pode gerar demissão!

Desde 1985 o governo do Paraná nãorealiza concurso público para funcionáriosde escolas. Nesses últimos 20 anos nasescolas tem-se trabalhado de forma preca-rizada já que os funcionários são contrata-dos pela CLT, Paranaeducação e PSS. Hou-ve um tempo que se tentou a terceirização– Adeja e outras instituições.

A APP-Sindicato defende o ingressono serviço público por concurso público.Foi uma conquista dos trabalhadores e estána Constituição Federal.

Defendemos o concurso pois ele geraestabilidade e favorece o desenvolvimentode uma carreira profissional; o tempo deserviço e cursos feitos ajudam a ascenderna carreira, os salários melhoram pelosavanços e quinquênios, garante o direito àlicença especial e à assistência saúde.

Por isso, a APP-Sindicato luta para queos aprovados neste concurso façam parte,juntamento com quem já é efetivo, de umnovo quadro de carreira, proposta constru-ída por nós mesmos e queremos que ogoverno implante: o Plano de Carreira dosFuncionários da Educação.

Em nossa defesa do concurso públicopara funcionários de escolas, apresenta-mos ao governo 13 reivindicações. Dentreelas a contagem de tempo de serviço paraquem já trabalha na Educação e a conta-gem de pontos por certificados de cursosrealizados. Nisto nós fomos atendidos. So-licitamos também uma prova condizentecom o dia-a-dia do trabalho nas escolas. Eprincipalmente, lutamos para que o númerode acertos fosse no máximo de 15 ques-tões, mas infelizmente o governo não aten-deu.

Além de procurar melhorar as regrasdo concurso, organizamos grupos de estu-dos nas diversas regiões do Estado, emconjunto com universidades e faculdadespúblicas, contando com a solidariedade deprofessores da rede, procurando a forma-ção e preparação dos funcionários.

E o dia do concurso chegou!No dia 07 de agosto os inscritos com-

pareceram para a realização da prova. Alia-da a problemas de ordem técnica (demorapara recolhimento dos títulos, coleta deimpressão digital...) veio a grande surpre-sa:

• uma prova escrita bastante comple-xa, longa, trabalhosa e cansativa;

• a prova de compreensão de textoextensa, com temas escolhidos não ade-quados e mesmo desconhecidos;

• a prova de conhecimentos gerais eespecíficos centrada na interpretação dotexto e não em conhecimentos relevantespara o trabalho escolar (por exemplo asquestões 12, 13, 14, 19, 37, 38 e 39);

• várias questões que induzem ao erro,com as famosas “pegadinhas”. Podemoscitar a de número 13, alternativa c, e a 31,alternativa III;

• questões que implicam conhecimen-to especializado e dependem da concepçãoideológica a partir da qual é avaliada. Sãoquestões de opinião e, portanto, qualquerresposta estaria correta. Exemplo disso sãoas questões 15, 16 e 17;

• a questão 23 trata do Estatuto doServidor Público e tem duas alternativascorretas, b e c, pois apenas o estudo noexterior ou no território nacional, desde queautorizado pela Chefia imediata não é con-siderado efetivo exercício;

• as questões 33 e 34 não são sobre aLDB e sim de análise do mérito da Lei, nãoconsta no programa do concurso, fazendocom que as respostas se limitem à interpre-tação do texto e não ao conhecimento daLei. Acreditamos que essas duas pergun-tas seriam apropriadas para avaliar profes-sores e pedagogos;

• em relação à questão 35, considera-da discutível a alternativa apresentada cor-reta – a, pois a LDB não impede a realiza-ção de recuperação paralela e a decisão dealteração de calendário exige o posiciona-mento da entidade responsável pelas esco-las do sistema, SEED no caso, e não ape-nas a direção da escola;

• a questão de número 37 é discutível,confusa e passível de interpretações di-versas;

• na questão 40, a alternativa III podeinduzir ao erro;

• na prova de matemática a questão 47

apresenta resposta errada no gabarito e aquestão 50 é discutível.

Considerando que a prova, de maneirageral, foi complexa, exaustiva e cansativa,que os temas não eram do dia-a-dia dosconcursandos, que a forma adotada servemais para eliminar do que para testar co-nhecimentos e outros problemas pedagógi-cos, sentimo-nos, além de preocupados,indignados.

Imediatamente começamos a tomarprovidências a respeito da prova. Nossasanálises, politica e jurídica, estão de acordocom a análise que um grupo de professorasda UFPR realizaram (veja íntegra da notaem anexo).

A APP-Sindicato teve uma reunião como Diretor Geral da SEED, Ricardo Bezerra,no dia 10 de agosto, levando todas essaspreocupações e solicitando providências:

• que seja reconsiderado o número deacertos necessários para a classificaçãobaixando-o para 15 questões;

• que sejam anuladas as questões ina-dequadas, as erradas, as com dubiedadede interpretação e as de opinião.

Contimuamos lutando para que não hajademissão, pois a necessidade de mais fun-cionários nas escolas é grande. Vivemosainda sob a Resolução 3651/00 que reduziudrasticamente o porte de escolas, e conse-quentemente o número de funcionários. Esão esses funcionários que têm garantido otrabalho técnico e pedagógico nas escolashá mais de 15 anos.

APP-Sindicato dos Trabalhadores emEducação Pública do Paraná

Anuladas questões doconcurso de funcionários

Após analisar os recursosprotocolados para a revisão dosgabaritos do concurso de funcio-nários, realizado a 7 de agosto, aCoordenadoria de Processos Se-letivos da Universidade Estadu-al de Londrina (COPS/UEL) de-finiu pela anulação de algumasquestões.

Nas provas para os cargos detécnico administrativo foramanuladas as questões 23 e 44.Conforme prevê o edital, estasquestões serão pontuadas paratodos.

A prova para Assistente deExecução teve somente a ques-tão 23 anulada, que também

contará como certa para todos.O pessoal que concorreu

como técnico administrativopara o setor de trânsito (fora daesfera da Secretaria da Educa-ção) teve as questões 24 e 44 anu-ladas.

A questão 47 das três pro-vas teve o gabarito alterado econsidera como correta a alter-nativa E. Além dessas questõesanuladas, a APP-Sindicato con-tinua a fazer objeções a cincooutras questões. A entidadequer a anulação de sete itens.Outra reivindicação é a redu-ção do número de perguntascertas de 25 para 15.

Representantesda APP -Sindicato deUnião daVitóriarecepcionaramos candidatosdo ConcursoparaFuncionários

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Seminário e audiência pública foram realizados nos dias 2 e 19 de agosto em CuritibaDefesa da EJA

APP defende a continuidade da EJA e quermais prazo para debates nas escolas

Após os debates sobre a pro-posta da Secretaria da Educa-ção para a Educação de Jovense Adultos, os participantes doseminário e da audiência públi-ca, realizados dia 19 de agosto,decidiram manter a luta em defe-sa desta modalidade de ensino.

Um grupo foi escolhidopara redigir a Carta de EJA doParaná, solicitando a interven-ção do governador para mudara proposta da Seed.

A carta será entregue pesso-almente na terça-feira, 23 deagosto, por ocasião da reuniãoaberta que o governador Requi-ão realiza com seu secretariadono auditório do Museu OscarNiemeyer, no Centro Cívico,em Curitiba.

Neste dia 19 de agosto, pro-fessores, funcionários e alunosrepresentantes de escolas queoferecem a modalidade de EJA,o Conselho Estadual de Edu-cação, o Ministério Público, aSeed e a Assembléia Legislati-va participaram de seminário ede audiência pública.

No dia 10 de agosto, apósmanifestação na Seed, represen-tantes de escolas de todo o Pa-raná realizaram reunião na As-sembléia Legislativa. Acompa-nhados pela direção da APP-Sindicato, professores, funcio-nários e direções das escolasforam à Assembléia Legislativapara apresentar aos parlamen-tares pedido de apoio para queo governo continue a ofertar esta

APP-Sindicato se mobilizapara garantir a continuida-de da Educação de Jovens eAdultos (EJA) nas modalida-

des presencial esemipresencial enquanto as

escolas debatem

modalidade de ensino.A mobilização começou na

tarde do dia 9, com reunião nasede da APP-Sindicato. Logoem seguida, esses profissionaislevaram a questão à presidenteda Comissão da Educação daAssembléia Legislativa, deputa-da Elza Correia (PMDB). Namanhã do dia 10, os manifes-tantes foram à Secretaria daEducação, onde conseguiramampliar do dia 15 para o dia 02de setembro o prazo para queas escolas de EJA protocolem anova proposta curricular.A Se-cretaria da Educação havia ori-entado às escolas para não acei-tarem matrículas para turmasiniciais de EJA presencial nes-te semestre.

Após audiência pública re-alizada pela Comissão de Edu-cação da Assembléia Legislati-va, no dia 2 de agosto, foramasseguradas as matrículas paraturmas iniciais da Fase II (equi-valente ao Ensino Médio) nes-

te semestre. Dias depois, a no-vidade foi o início do processopara cessar a oferta de turmasde EJA semipresencial. A dire-ção da APP-Sindicato defendea manutenção de todas as tur-mas de Educação de Jovens eAdultos e o aprofundamentodo debate, junto com as esco-las e a comunidade escolar an-tes de se definir mudanças naoferta do ensino. Por isso a ne-cessidade da realização do se-minário e uma nova audiênciapública.

Manifesto – Diretores dosCeebjas do Paraná presentesnas mobilizações também orga-nizaram um manifesto no qualmostram a sua indignação comas mudanças propostas pelaSeed.

Conferência - A Conferên-cia Estadual de Educação daAPP-Sindicato, nos dias 12 e 13de agosto, discutiu a propostada Seed para a EJA.

Após amplo debate sobre aproposta pedagógico-curriculare sobre a forma como sua im-plantação vem sendo conduzi-da o grupo afirmou os seguin-tes princípios e proposições:

Princípios:• A defesa da Educação

Pública, Gratuita, de Qualidadee para Todos/as.

• A EJA deve ser uma Políti-ca de Estado e não de governos.

• A EJA exige uma política

de financiamento que contem-ple essa modalidade como par-te da Educação Básica.

• A EJA não deve ser en-tendida como sinônimo de su-plência, aceleração de aprendi-zagem, atalho para certificaçãorápida.

Proposições:• Antes da reformulação da

EJA no Estado é necessário quea SEED realize e apresente ava-liação e diagnóstico desta mo-dalidade, conforme previsto nadeliberação 08/2000.

• A revisão para alteração daidade para matrículas nos cur-sos, em 18 anos para EnsinoFundamental e 21 anos paraEnsino Médio.

• Garantir a oferta e a am-pliação do ensino regular no-turno.

• A proposta de reformula-ção da EJA apresentada pelaSEED não indica conteúdosmínimos, mantém a carga ho-rária mínima de 1440 horas/aula, não explicita uma concep-

ção curricular.• Garantir a autonomia das

escolas na elaboração da pro-posta pedagógica, inclusivecom o direito de propor am-pliação da carga-horária.

• Garantir a oferta pública,gratuita e para todos/as da EJA.

• Somos contrários ao fe-chamento das matrículas de EJAno meio do ano, como está sen-do realizado neste momento.

• A oferta da EJA deve sergarantida onde houver demanda.

• Exigimos a ampliação doprazo (hoje de 02/09) para dis-cussão e elaboração de propos-ta pedagógica pelas escolas.

• Sobre a manutenção daforma atual de oferta da EJA(presencial e semi-presencial)definimos:

1. Seja garantido a manu-tenção com os ítens anterior-mente citados.

2. Não haja concorrêncianas formas de oferta.

3. Ampliação da freqüên-cia dos alunos na oferta da EJAsemi-presencial (hoje de 30%).

Audiência Pública dia2 de agosto: osdeputados começarama se inteirar dasmudanças propostas.(foto ao lado). Opresidente daAPPdiscute comeducadores e alunossobre as mudanças(abaixo)

Seminário e Audiência Pública foram realizados dia 19 de agosto

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Agosto de 2 0 0 5 Jornal 30 de Agosto

Nos dias 17, 18 e 19 de agos-to, educadores aposentados par-ticiparam do Encontro RegionalNorte do Núcleo da APP, em Lon-drina. Nos dias 1, 2 e 3 de se-tembro acontece o IV EncontroRegional, no hotel Salvattin, emFoz do Iguaçu. O objetivo geral doevento é garantir a formação po-lítica e a troca de experiências einformações entre os núcleossindicais e os municípios da re-gião.

A natureza e o papel do sindi-cato, a organização e a criaçãodos conselhos municipais doidoso, as funções e a atuaçãodos idosos na CUT, assim comoa conjuntura sindical e da previ-dência, são assuntos a seremdebatidos no encontro.

Confira a programação doencontro dos aposentados:

Dia 0108h - Credenciamento09h - Abertura09h15 - Conjuntura da Previdência -Professor: Sérgio Marson - Secretáriode Aposentados da APP-Sindicato10h - Intervalo10h15 - Conjuntura Sindical - Pro-fessor: José Lemos - Presidente daAPP-Sindicato12h - almoço13h30 - Natureza e Papel do Sindicato-Edson Luiz Cruz - Assessor da APP-Sindicato15h45 - Intervalo16h - História da APP-Sindicato - Pro-fessora: Isolde Benilde Andreata - Ex-Presidente da APP-Sindicato19h - Jantar20h30 - Recreação - Núcleo Sindicalde Foz do Iguaçu

Dia 0208h30 - CNTE - História - Funções-Estrutura- Professora: Gesa Linhares

O Estatuto do Idoso é um dos temas debatidos pelos educadores aposentadosAposentados

Educadores aposentados realizamencontros regionais

Fórum do MEC sobre Educação e Diversidade Étnico-Racialé encerrado com a criação de Fórum permanente

A criação de um fórumpermanente de discussão so-bre a diversidade ético-raci-al na educação foi um dosprincipais encaminhamentosdo Fórum Estadual Educaçãoe Diversidade Étnico-Racial,que foi realizado em Curiti-ba entre os dias 27 e 29 dejulho.

A implementação da Lei10.639/03, que prevê a inclu-são obrigatória, no currículooficial da rede de ensino, datemática História e Cultura

O professorLuiz CarlosPaixão, diretorda APP, e oprofessorRomeu Gomesde Miranda,do ConselhoEstadual deEducação,participaramda mesa deabertura

Coletivo pela igualdade racial faz encontrosA APP-Sindicato está reali-

zando seminários regionais Edu-cação e Relações Étnico-raciaisem vários municípios do Paraná,através do Coletivo Estadual dePromoção da Igualdade Racial.

No dia 6 de agosto o encontroaconteceu em Toledo, no dia 15em Francisco Beltrão, e no dia16 em Cascavel. O público a seratingido pelos encontroas são pro-fessores e funcionários das redespúblicas estadual e municipal.

Entre os principais objetivos

Corrêa -Secretária de Aposentados eAssuntos Previdenciários da CNTE10h - Intervalo10h15 - CUT - Funções - Atuações -Professor: Miguel Angel Baez - Presi-dente do Núcleo Sindical Curitiba Nor-te12h - almoço13h30 - Organização e Criação do con-selho Municipal do Idoso - Professo-ra: Gesa Linhares Corrêa - Secretáriade Aposentados e Assuntos Previden-ciários da CNTE16h - Intervalo16h15 - Debate20h30 - Recreação - Núcleo Sindicalde Cascavel

Dia 0308h30 - Envelhecer com Saúde e Ale-gria10h - Intervalo12h - Almoço13h30 - Passeio programado pelo Nú-cleo Sindical Foz do Iguaçu

Aposentados da região norte no encontro em Londrina

Afro-Brasileira foi o principaltema do evento, promovidopelo MEC, juntamente comdiversas entidades, como aSecretaria de Educação doParaná, APP-Sindicato e mo-vimentos sociais.

O Fórum, que também jáaconteceu em outros estadosbrasileiros, constitui-se numainiciativa do governo federalem envolver a sociedade no de-bate sobre a forma de imple-mentação do ensino da histó-ria e da cultura afro-brasileiranas escolas.

dos encontros estão: refletir sobrea educação e as relações étnico-raciais; compreender os pressu-postos da Lei 10.639/03, que ins-tituiu a obrigatoriedade do ensi-no da História e culturaafrobrasileira nos estabelecimen-tos da educação básica, além dedebater a implantação da referi-da lei nas escolas. Informações so-bre os encontros do Coletivo Esta-dual de Promoção da IgualdadeRacial da APP-Sindicato podemser obtidas nos núcleos sindicais.

Maringá - Aconteceu em Maringá, dia 20 de agosto, o 1ºSeminário do Instituto de Mulheres Negras “Enedina AlvesMarques” - IMNEAM, organização não-governamental sem

fins lucrativos, apartidária e ecumênica, que tem comoobjetivos o combate ao preconceito, à discriminação e

principalmente, o combate à invisibilidade da mulher negrana sociedade. A organização do evento coube à professora

Araci Adorno, integrante do Coletivo Estadual da APP. Aracié fundadora e presidente do Instituto.

No ano que vem o orçamen-to do Ministério da Educação(MEC) receberá R$ 1,6 bilhãoabaixo do esperado.

Tal fato ocorre porque serãoR$ 200 milhões a menos doque a planilha orçamentária de2005. E apenas R$ 1,4 bilhãoprometidos para novos progra-mas.

As instituições federais deensino superior criadas recen-temente não estão garantidas.Mandado ao Congresso Nacio-nal no fim de junho, o Fundoda Educação Básica (Fundeb)também será afetado.

Faltarão R$ 600 milhões daparcela que o MEC deveria re-

passar para o fundo no primei-ro ano. A União repassará R$1,3 bilhão de R$ 1,9 bilhão pro-metidos.

Os R$ 600 milhões tinhamsido acertados em uma série denegociações com a Fazenda noprimeiro semestre deste ano.

A liberdade para que o go-verno retire do orçamento deR$ 1,9 bilhão previsto para esteano do Fundeb já foi uma con-cessão à equipe econômica.

Proposta inicial do ex-mi-nistro Tarso Genro era deixarexpresso na lei quanto a Uniãoseria obrigada a investir todosos anos. Até chegar ao montan-te de R$ 4,3 bilhões.

Ministério da Educação publicoudia 11 resolução que estabelececritérios para o programa Pró-Licenciatura. Na modalidade deeducação a distância para profes-sores em exercício na rede pública.Tarefa é ofertar cursos de Licencia-tura, com duração igual ou maiorque a mínima exigida para os cursospresenciais.

O texto considera a legislaçãoeducacional e o Plano Nacional deEducação. Ambos fixam meta de teraté 2010 pelo menos 70% deprofessores da educação básicacom licenciatura em instituiçõesqualificadas .

Dados do Censo Escolar 2004do Inep apontam que cerca de 180mil docentes nas redes públicas deensino são profissionais semformação adequada.

MEC regulamentalicenciatura adistância

Educação terá menosrecursos federais em 2006

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A “Escola cidadã”, de PortoAlegre, faz parte de “um movi-mento que aconteceu nas redesmunicipais nos últimos 15anos, da possibilidade de umareinvenção da escola”, diz JoséClóvis. Os educadores da capi-tal gaúcha trabalharam a demo-cratização da educação em trêsdimensões: o acesso de todos àescola, à aprendizagem e à ges-tão da escola. “O projeto da ad-ministração popular não foi fei-to isoladamente”, afirma o pro-fessor, para quem “é difícilconstruir uma escola democrá-tica e qualitativamente diferen-te sem que seja um projeto po-lítico de governo”.

Para José Clóvis, os princi-pais elementos na democratiza-ção da escola foram os conse-lhos escolares eleitos, compos-to por funcionários, pais, alu-nos e professores. Estes conse-lhos “transformaram-se no órgãomáximo da escola, com poder

deliberativo sobre as questões fi-nanceiras, pedagógicas e admi-nistrativas e como órgão estimu-lador das assembléias e da or-ganização setorial”, declara.

A fragmentação do conheci-mento foi superada com a in-trodução de três ciclos, organi-zados conforme as fases do de-senvolvimento humano: a in-fância, a pré-adolescência e aadolescência. A ciclagem é sus-tentada por uma série de medi-das, como o laboratório deaprendizagem, que é um espa-ço para investigar por que de-terminado aluno não aprendee para orientar os professores.O trabalho do professor não éindividual, mas coletivo.

A avaliação é contínua e per-manente. O registro dos alunosé feito num dossiê. Não há nota,nem conceito. Um relatório éfeito coletivamente com profes-sores, pais e alunos, com auto-avaliação e avaliação dos pais.Estes não avaliam o conteúdo,mas manifestam a visão que têmsobre seus filhos e é importanteque os professores conheçam.

Outro elemento importanteé o que o José Clóvis chama dechoque de realidade, que é apesquisa socioantropológica. Acada início de ano os professo-res visitam a comunidade daescola e fazem um levantamen-to das falas, da história e dacultura. É uma forma dos alu-nos reencontrarem sua culturadentro da sala de aula.

“A lógica do capitalismo”,diz Acácia Kuenzer, “não é ofe-recer escola em iguais condi-ções para todo mundo. Pelocontrário, é a distribuição desi-gual do conhecimento a partirda origem de classe social, por-que na sociedade capitalista jáse distribui desigualmente, nasua estrutura, a posse dos mei-os de produção”.

Como pesquisadora da Edu-cação para o trabalho, Acáciamostrou os exemplos da antigaempresa de refrigeração Refri-par (depois comprada por mul-tinacional) e da indústria cal-

O projeto Escola Plural, deBelo Horizonte, foi implantadoem 1995 e também adotou o sis-tema de ciclos, como Porto Ale-gre. “Hoje parece que no Brasilestá todo mundo falando igualem todos os cantos, mas temalgumas coisas que no caminhonos vão distinguindo e vão dis-tinguindo as diferentes experi-ências”, afirma Macaé Evaristodos Santos.

A educadora mineira contaque para dar início a um novomodelo educacional, primeirofoi feito o levantamento de umasérie de experiências chamadastransgressoras. Foi assim queeles caracterizaram as contradi-ções da escola pública. Exem-plos de transgressões eram a

não permisão para uso da es-cola para atendimento do alu-nos e o fato de serem conside-rados melhores professoresaqueles que mais reprovavam,entre outras.

Essas experiências foram sis-tematizadas e a partir delasconstruiu-se uma proposta pe-dagógica para democratizar a es-cola, com a eleição de direto-res, a formação de colegiadosescolares e a constituição de umSistema Municipal de Educa-ção. Mas o modelo também foifundamentado na democratiza-ção da aprendizagem e, princi-palmente, no respeito às dife-renças, conta Macaé. “Outrapreocupação foi transformar ascondições da escola, assimcomo as nossas condições detrabalho”, reforça.

A educadora reconhece queum desafio que ainda persisteé cobrir todas as necessidadesde acesso à Educação infantil.

afirma, citando como exemploparanaense a correção de fluxo.

O ex-secretário José Clóvis deAzevedo expôs a experiênciaeducacional de Porto Alegre

çadista de Novo Hamburgo. Emambos casos, as empresas ex-cluíram trabalhadores do inte-rior das fábricas, para reduzircustos, e sublocam essa mão-de-obra.

A escola participa dessejogo, denuncia a professora. Ela“até viabiliza o término do en-sino fundamental com diferen-tes qualidades, de tal maneiraque trabalhadores têm certifica-do, mas não dão conta do do-mínio básico das linguagensque estão vivendo. Não conse-guem sequer se candidatar a umemprego menos precarizado”,

Macaé Evaristo dos Santos relatoucomo a escola de BH busca ainteração com o aluno e sua família

Acácia Kuenzer estuda a realidadedos trabalhadores e a escolaexcludente que lhes é ofertada

Escola plural quer respeito à diversidade

Capitalismo não permite democratizaçãodo conhecimento, diz professora

Escola cidadã surgiu comprojeto político de governo

IV Conferência Estadual de Educação teve como pauta a escola que temos e novas experiências em desenvolvimentoeducacional

A escola como territóriode lutas, para transformar

a educação públicae a sociedade, para

democratizar o acesso aoconhecimento e aos bens e

cultura produzidos pelahumanidade

Este foi o conceito de fundoda IV Conferência Estadual deEducação, que a APP-Sindica-to realizou nos dias 12 e 13 deagosto de 2005, no Colégio Es-tadual do Paraná, em Curitiba.

Os limites e contradições daescola pública foram abordadosno primeiro dia de debates daconferência. Do mesmo modo,

foram discutidas experiênciaseducacionais que tentam supe-rar esses problemas.

Na manhã do dia 12, sexta-feira, a professora Acácia Kuen-zer, diretora do Setor de Edu-cação da Universidade Federaldo Paraná, expôs aquilo que elachama de “inclusão excluden-te”. À tarde, José Clóvis de Aze-vedo e Macaé Evaristo dos San-tos contaram como suas cida-des mudaram os sistemas de en-sino para atender os diversossetores que precisam de escolapública de qualidade. José Cló-vis foi secretário de Educaçãode Porto Alegre de 1997 a 2000e Macaé assessora a Secretaria

Municipal de Educação de BeloHorizonte.

No segundo dia ocorreramos debates em grupos, que ana-lisaram a realidade da escolapública paranaense e propuse-ram medidas para superar suasdeficiências. Essas carências econtradições foram reveladas napesquisa Retratos da escola, quediversos estabelecimentos deensino responderam com baseno Caderno de debates elabo-rado para o evento. Os dadosda pesquisa estão sendo cata-logados.

Por fim, a plenária da con-ferência aprovou uma carta quesintetiza os debates do evento.

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O auditório do Colégio Estadual do Paraná recebeucerca de 700 educadores de todo o Paraná,

que discutiram forma de transformar a escola pública

Educadores debatem realidade etransformação da escola pública

Agosto de 2 0 0 5 Jornal 30 de Agosto 1111111111Eleições

O processo eleitoral para a APP-Sindicatoteve início na assembléia estadual

realizada a 4 de junho, em Curitiba.Na ocasião foi aprovado

o regimento das eleições.

No dia 15 foi publicado o edital de convocação,que abriu o prazo de um mês para as inscrições dechapas e candidaturas. As eleições serão no dia 22 desetembro de 2005, das 8h e às 22 horas.

A seguir você encontra todas as informações sobrequem vota, onde vota e quem concorre no pleito:

Dia da eleição: 22 de setembro de 2005

Horário: Das 8 horas às 22 horas

Serão eleitos:Diretoria Estadual: Concorrem as Chapas 1 e 2Diretorias dos Núcleos Sindicais: A Chapa 1 apre-

sentou candidaturas em todos os 29 Núcleos Sindi-cais. A Chapa 2 participa do pleito em 14 Núcleos.

Conselho Fiscal: Os membros do Conselho Fiscalsão eleitos individualmente. O eleitor seleciona até 9nomes dentre os 38 inscritos. Os nove mais votadossão eleitos e os nove seguintes ficam na suplência.Aqui os candidatos são nominados em ordem alfabé-tica, mas na cédula estarão em ordem de sorteio.

Representantes de Municípios: Verifique se no seumunicípio tem candidaturas registradas. Na cédulahaverá espaço para escrever o nome do seu candidato.

Quem vota: Integrante da categoria que se filiou atéo dia 24 de junho de 2005 e que esteja em dia com asmensalidades sindicais no dia das eleições.

Onde vota: O sindicalizado terá direito a voto noNúcleo Sindical de sua jurisdição. Haverá urnas fixase itinerantes. A Comissão Eleitoral divulgará locais dasmesas coletoras até 12 de setembro.

Identificação do eleitor: Para votar, o eleitor deveapresentar documento de identidade com fotografia ecomprovante de condição de voto, podendo ser o con-tracheque, extrato bancário de conta corrente ondeconsta o desconto da mensalidade sindical, talão deluz ou recibo padronizado da tesouraria da entidade.

Voto em separado: Poderá votar em separado oeleitor que estiver na lista de votantes, mas não apre-sentar um dos documentos citados. O eleitor que apre-sentar os documentos citados, mesmo que seu nomenão conste na listagem.

Apuração: O escrutínio dos votos será regionali-zado. Começará uma hora depois do fechamento dasurnas, em assembléia regional que será convocada pelopresidente do Núcleos Sindical. As assembléias dosNúcleos Sindicais de Curitiba Norte, Curitiba Sul,Curitiba Metropolitana Norte e Curitiba Metropolita-na Sul acontecerão, preferencialmente, num mesmolocal na cidade de Curitiba.

Posse: Ocorrerá até 30 dias após a proclamação dosresultados.

Participe das eleições gerais da APP-Sindicato

Chapa 01 - “INDEPENDÊNCIA, DEMOCRACIA E LUTA -SEMPRE UNINDO E CONQUISTANDO”José Rodrigues Lemos - PresidenteJosé Ueldes Camilo - Secretaria GeralSaionara Cristina Bocalon - Secretaria de FinançasÉlide Bueno - Sec. Adm. e PatrimônioHermes Silva Leão - Secretaria de OrganizaçãoSabina da Silva Turbay - Secretaria de Aposentados/asEdilson Aparecido de Paula - Secretaria de MunicipaisMarlei Fernandes de Carvalho - Secretaria EducacionalMaria Madalena Ames - Sec. de Formação SindicalLuiz Carlos Paixão da Rocha - Sec. Imprensa e DivulgaçãoMaria do Carmo R. Mendes - Secretaria de SindicalizadosSérgio Marson - Secretaria de Assuntos JurídicosMiguel Angel A. Baez - Secretaria de Políticas SindicaisSilvana Preste Rodacowiski - Secretaria de Políticas SociaisJosé Valdivino de Moares - Secretaria de Funcionários/as

Chapa 02 - “APP 100% PRA VOCÊ”Maria Helena Guarezi - PresidenteMaria Marlene A. G. Mochi - Secretaria GeralDivonzir Luís dos Santos - Secretaria de FinançasDomingos Elias Maciel - Sec. de Adm. e PatrimônioVanderlei Barboza da Silva - Secretaria de OrganizaçãoCleusa Ap. Pereira da Costa - Secretaria de Aposentados/asMaria de Fátima Beraldo - Secretaria de MunicipaisAparecida Reis Barbosa - Secretaria EducacionalRosi Mari Gomes - Sec. de Formação SindicalNatália dos Santos da Silva - Sec. de Imprensa e DivulgaçãoMarcia de Oliveira Monticeli - Secretaria de SindicalizadosAltevir Carlos Betinardi - Secretaria de Assuntos JurídicosEvanilde Martins Carlos - Secretaria de Políticas SindicaisElvira M. Isabel Jaroskevicz - Secretaria de Políticas SociaisHermínio Celesti Ceresoli - Secretaria de Funcionários/as

Ageo Eugênio de CastroArquimedes Peres MaranhãoCarlos Herbert NevesCarlos Noel MaziaDivina Santa de SouzaEdna Aparecida MendesEline de Oliveira MendesElízia Aleixo de MattosElza Aparecida HurenEndy Paulo ChavesGlédis do Rocio da Luz AlvesInês Aparecida Mello SobutkaJavan de Oliveira KendrickJosé AvançoJosé Carlos AlvesJosé Faria dos SantosJosé Marques Bezerra FilhoJosias FagundesLirani Maria Franco

Luiz Carlos da Silva CamarãoMabel Bosqui KraussManoel Aparecido SilvaMaria Alayde de JesusMaria Ignês TeixeiraMaria José PlintaMarilza Aparecida Dias FerreiraMarlete Ferreira SebastiãoMilton Fonseca JúniorNereu Pinto de SouzaNoeli Terezinha Heiss CarlomagnoNoeval de PaulaPedro BillóRenato Luiz FernandesSadi Francisco JakoborskiValéria Jucely Lemos Della ZuanaVanderlei AmboniVera Lúcia DaniVitória Lúcia Galhardone

Em setembro serão eleitos os dirigentes sindicais para o triênio de 2005 a 2008

Concorrem à Direção Estadual

Concorrem ao Conselho Fiscal

NÚCLEO SINDICAL DE APUCARANA

Chapa 01 - “INDEPENDÊNCIA, DEMOCRACIA E LUTA -SEMPRE UNINDO E CONQUISTANDO”Tomiko Kiyoku Falleiros - PresidenteAntônio José Martins Loyola - Secretaria GeralGustavo Rezende Filho - Secretaria de FinançasMaria da Penha de Almeida - Sec. Adm. e PatrimônioHelio Edmur da Silva - Secretaria de OrganizaçãoMaria Adélia Barreto - Secretaria de Aposentados/asMarcelo Fonseca do Couto - Secretaria de MunicipaisSiumara Ferreira - Secretaria EducacionalArildo Ferreira de Castro - Sec. de Formação SindicalSueli de Fátima Dias - Sec. Imprensa e DivulgaçãoMário Ferreira de Souza - Secretaria de Sindicalizados/asOnofre Aparecido da Silva - Secretaria de Assuntos JurídicosClaudia Ayako Tamura - Secretaria de Políticas SindicaisMaria de Lourdes O. Verolla - Secretaria de Políticas SociaisHelito Fernandes - Secretaria de Funcionários/as

NÚCLEO SINDICAL DE ARAPONGAS

Chapa 01 - “INDEPENDÊNCIA, DEMOCRACIA E LUTA -SEMPRE UNINDO E CONQUISTANDO”Davina Bozina Armando - PresidenteCleuza de Fátima Sartori - Secretaria GeralAlexandra Pingret - Secretaria de FinançasHipólito Abrantes - Sec. Adm. e PatrimônioKátia Regina M Nogueira Vidal - Secretaria de OrganizaçãoMaria das Graças Vieira - Secretaria de Aposentados/asGilberto Mille - Secretaria de MunicipaisVarlete Conceição Anselmo - Secretaria EducacionalSonia Sirley Santana Hissamura - Sec. de Formação SindicalYael Picolo Alves Ampessan - Sec. Imprensa e DivulgaçãoMaria Idalina Moraes Vieira - Secretaria de Sindicalizados/as

Francisco Guerrero Garcia - Secretaria de Assuntos JurídicosMarcelo Antonio Venciguerra - Secretaria de Políticas SindicaisValdomiro Vidal - Secretaria de Políticas SociaisHelena Mira - Secretaria de Funcionários/as

Chapa 02 - “APP 100% PRA VOCÊ”Aparecida Angélica Ribeiro - PresidenteExpedito Vieira de Souza - Secretaria GeralJúlio Belcho de Mello - Secretaria de FinançasDeise Lucide Garcia Segura - Secretaria de OrganizaçãoJair Aparecido Meneguzzo - Secretaria EducacionalGerson Vizoni - Sec. de Formação SindicalCatia Jacinto Duarte - Secretaria de Sindicalizados/asMarlene Maria Juliane - Secretaria de Políticas SindicaisValdenice Maria Q. Ribeiro - Secretaria de Políticas SociaisAparecida Silveira de Almeida - Secretaria de Funcionários/as

NÚCLEO SINDICAL DE ASSIS CHATEAUBRIAND

Chapa 01 - “INDEPENDÊNCIA, DEMOCRACIA E LUTA -SEMPRE UNINDO E CONQUISTANDO”Ana Lúcia Santolini da Silva - PresidenteCarlos Ferreira Lima - Secretaria GeralEveraldo Martins da Silva - Secretaria de FinançasLúcio Pedro Welter - Sec. de Adm. e PatrimônioWilma Santos Piveta - Secretaria de OrganizaçãoAlice Lívio Ranucci - Secretaria de Aposentados/asCélia Aparecida Quiles - Secretaria de MunicipaisDaniel Bernardes de Brito - Secretaria EducacionalRicarda Eudoxia de A. Palmieri - Sec. de Formação SindicalLucilia Ap. de Barros Sagal - Sec. de Imprensa e DivulgaçãoDenílson Boffo - Secretaria de Sindicalizados/asIvo Marchi - Secretaria de Assuntos JurídicosNeusa Natalina de C. Marchi - Secretaria de Políticas Sindicais

Concorrem às diretorias dos Núcleos Sindicais

Agosto d e 2 0 0 5 Jornal 30 de Agosto 1212121212Eleições

Celso Antonio Breda - Sec. Imprensa e DivulgaçãoAmarildo de Paula Leite - Secretaria de Sindicalizados/asKazue Kassicawa - Secretaria de Assuntos JurídicosPaulino Pereira da Luz - Secretaria de Políticas SindicaisJomar Vieira Rocha - Secretaria de Políticas SociaisClara Aires Machado do Prado - Secretaria de Funcionários/as

NÚCLEO SINDICAL DE CIANORTE

Chapa 01 - “INDEPENDÊNCIA, DEMOCRACIA E LUTA -SEMPRE UNINDO E CONQUISTANDO”Marcelo de Azambuja Bortolotto - PresidenteEdna Silvana G Fernandes - Secretaria GeralLuzieda Faria - Secretaria de FinançasPedro José Antonio Silvestre - Sec. Adm. e PatrimônioMaria Anunciata de O Tozzo - Secretaria de OrganizaçãoLucia Pazin de Godoy - Secretaria de Aposentados/asCélia Carris - Secretaria de MunicipaisJob Carneiro - Secretaria EducacionalAderizon Amorin - Sec. de Formação SindicalOsni Dias de Andrade - Sec. Imprensa e DivulgaçãoDonizete Valeriano da Silva - Secretaria de Sindicalizados/asAurineide Maria Moreno - Secretaria de Assuntos JurídicosMarcos A. de Lima Fernandes - Secretaria de Políticas SindicaisMaria Elza Bossa Fernandes - Secretaria de Políticas SociaisRosemaria de Toledo Salvador - Secretaria de Funcionários/as

Chapa 02 - “APP 100% PRA VOCÊ”Nair Manduca - PresidenteTerezinha Sarto Lopes - Secretaria GeralWilson Aparecido Reki - Secretaria de FinançasEuzenei Meneguello Biaggi - Secretaria de OrganizaçãoClaudio Gaspar Hernandes - Secretaria de Aposentados/asLidia Davanso Belão - Secretaria EducacionalMarta Inês Zolim Catenacci - Sec. de Formação SindicalSanta Elizabeth Vioto - Secretaria de Sindicalizados/asAmérico Henriques Francisco - Secretaria de Políticas SindicaisMariano Vergílio Zanelati - Secretaria de Políticas SociaisZenir Borges Martins - Secretaria de Funcionários/as

NÚCLEO SINDICAL DE CORNÉLIO PROCÓPIO

Chapa 01 - “INDEPENDÊNCIA, DEMOCRACIA E LUTA -SEMPRE UNINDO E CONQUISTANDO”Maria Marlice Munhoz Risso - PresidenteRegina Marcia Michelato da Silva - Secretaria GeralIrene Hortêncio de Azevedo - Secretaria de FinançasRenata Francisca Abdala - Sec. Adm. e PatrimônioIvete Garcia de Lima - Secretaria de OrganizaçãoMaria Herli P. Tavares Vieira - Secretaria de Aposentados/asSimone Agnoletti Alcova - Secretaria de MunicipaisSidineiva Gonçalves de Lima - Secretaria EducacionalAlmir Gomes Silva - Sec. de Formação SindicalAparecido de Sampaio Baptista - Sec. Imprensa e DivulgaçãoEduardo Bongiovani - Secretaria de Sindicalizados/asIrani Salomão - Secretaria de Assuntos JurídicosLeandra A. de Carvalho Rossi - Secretaria de Políticas SindicaisAna Maria da Silva - Secretaria de Políticas SociaisEduardo de Souza Anibal - Secretaria de Funcionários/as

NÚCLEO SINDICAL DE CURITIBA NORTE

Chapa 01 - “INDEPENDÊNCIA, DEMOCRACIA E LUTA -SEMPRE UNINDO E CONQUISTANDO”Luiz Felipe Nunes de Alves - PresidenteJaneslei Aparecida Albuquerque - Secretaria GeralMarcos Roberto Félix - Secretaria de FinançasEliete Aparecida Linhares Schlolz - Sec. Adm. e PatrimônioBoanerges Zulmires Elias Neto - Secretaria de OrganizaçãoMaria Vany Fernandes da Silva - Secretaria de Aposentados/asJussimara Rodrigues de Almeida - Secretaria de MunicipaisTereza de Fátima dos Santos R. Lemos - Secretaria EducacionalMurilo Cesar Erhig - Sec. de Formação SindicalJane Márcia Madureira Arruda - Sec. Imprensa e DivulgaçãoSônia de Lima - Secretaria de Sindicalizados/asNorma de Mello Sartori - Secretaria de Assuntos JurídicosRonaldo Tomaz de A. Silva - Secretaria de Políticas SindicaisVera Lúcia T Chueri Boldori - Secretaria de Políticas SociaisClotilde dos Santos Vasconcelos - Secretaria de Funcionários/as

Chapa 02 - “APP 100% PRA VOCÊ”Claudio Camargo Nielsen - PresidenteAgda Cristina Ultchak - Secretaria GeralJoaquim Aparecido Violin - Secretaria de FinançasFlávio Rogério Rocha - Sec. Adm. e PatrimônioJair Colatusso - Secretaria de Organização

Hortência Marieta L. da Silva - Secretaria de Aposentados/asAnair Jurema Barreto da Costa - Secretaria EducacionalVera Lucia da Silva - Sec. de Formação SindicalSyr Daria Carvalho Mesquita - Sec. Imprensa e DivulgaçãoRaul Ribeiro Cardoso - Secretaria de Assuntos JurídicosRogério de Oliveira - Secretaria de Políticas SindicaisArnaldo dos Santos - Secretaria de Políticas SociaisNorma do Rocio Ribeiro Oya - Secretaria de Funcionários/as

NÚCLEO SINDICAL DE CURITIBA SUL

Chapa 01 - “INDEPENDÊNCIA, DEMOCRACIA E LUTA -SEMPRE UNINDO E CONQUISTANDO”Luís Claudio Pereira - PresidenteOtávio Tarasiuk Naufel - Secretaria GeralAvanir Mastey - Secretaria de FinançasAparecido Andrade Dias - Sec. Adm. e PatrimônioMércio Cabral dos Santos - Secretaria de OrganizaçãoSemir Baraquetti - Secretaria de Aposentados/asManoel Pedro Kirchner - Secretaria de MunicipaisCléia Marta Weber - Secretaria EducacionalLucilene Aparecida Soares - Sec. de Formação SindicalOsmar Ferreira da Silva - Sec. Imprensa e DivulgaçãoMecilda M. Barbiero Voitch - Secretaria de Sindicalizados/asMaurício Pereira da Silva - Secretaria de Assuntos JurídicosEdna Aparecida C Robertina - Secretaria de Políticas SindicaisSelvina Rejane Andrade Pereira - Secretaria de Políticas SociaisLaurecy Veçoski - Secretaria de Funcionários/as

Chapa 02 - “APP 100% PRA VOCÊ”Veroni Salete Del Ré - PresidenteBenjamim Bogo - Secretaria GeralAdilson Luiz Tiecher - Secretaria de FinançasMarcos Augusto Pereira - Sec. Adm. e PatrimônioLuciana Machado - Secretaria de OrganizaçãoDulcinda da Silva - Secretaria de Aposentados/asSônia da Aparecida de Oliveira - Secretaria de MunicipaisDenirce José C. Buzzo Rodrigues - Secretaria EducacionalDivana Martins Matioski - Sec. de Formação SindicalMaiby Terezinha Balbinot - Sec. Imprensa e DivulgaçãoMário Gomes Peixoto - Secretaria de Sindicalizados/asRoberto Carlos Markovicz - Secretaria de Assuntos JurídicosHeldes Pereira de Souza - Secretaria de Políticas SindicaisMaria da Conceição C Soares - Secretaria de Políticas SociaisSalvador Bill Maidl - Secretaria de Funcionários/as

NÚCLEO SINDICAL DE FOZ DO IGUAÇU

Chapa 01 - “INDEPENDÊNCIA, DEMOCRACIA E LUTA -SEMPRE UNINDO E CONQUISTANDO”Tânea Maria Costa de Jesus - PresidenteSilvana Orth - Secretaria GeralOtálio Renato Severo da Costa - Secre