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Fraternidade é amor ao próximo Algumas religiões abo- minam o carnaval. (Com razão?) Outras o suportam. E há as que aproveitam a época do reinado de Momo para arrecadar mais, exer- cendo o proselitismo que não ape- nas pregam, mas que exigem o dí- zimo como obrigação fiel de seus seguidores. E como arrecadam! A igreja católica tem um padrão de atividade, já tradicio- nal, lançando na quarta feira de cinzas, anualmente, a Campanha da Fraternidade, elegendo um tema que absorve a atenção de seus seguidores, durante toda a quaresma. E o faz com ênfase. Neste ano aborda o tema central – Fraternidade e a Vida do Planeta -. De forma simplista, fraternidade é a harmonia entre os homens, a prática do amor ao próximo, a convivência como irmãos. É a concórdia. Muito se há de falar sobre a fraternidade durante este período. As dioceses – circuns- crições territoriais sujeitas à ad- ministração eclesiástica de um bispo – lançaram a campanha e os fiéis seguirão a divulgação e a abordagem do tema, importante sob todos os aspectos em virtu- de das ameaças que o planeta sofre com as agressões ao meio ambiente. Editorial Nº 207 | Ano 04 | 11 de março de 2011 Litoral Norte | Distribuição Gratuita | Circulação Semanal | www.jornalcanalaberto.com.br Carnaval, sucesso sem precedentes Pág. 4 e 5 Obras irregulares. Outras, com invasão Pág. 8 Alegria e sujeira não combinam Pág. 3 Fila de banco. Abuso, sem multa Pág. 3 A alma de uma Escola de Samba, diz Haroldo Costa, comentarista de grandes carnavais é a bateria. Outros afirmam e a maioria acompanha, o sucesso é alcan- çado pela unicidade do conjunto. Mas, a bateria da Unidos do Garrafão tem obtido destaques consecutivos. Ela é, a maioria diz, um show de bola. Os passos firmes da Comissão de Frente, mal tocando o piso da avenida, as nuances multicores, o sorriso franco e aberto, braços e mãos que não se cansam. Foi assim Fotos: Ronald Kraag O carro abre alas da Escola de Samba Unidos do Garrafão surgiu suntuoso, na Praça Coronel Julião, para o percurso até o fim da avenida, concentrando expectativa para mais uma conquista, em 26 anos. A escola da Água Branca levou honroso tricampeonato (2007, 2010 e 2011) canalABERTO litoral norte

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Jornal semanal editado em Ilhabela, SP, com notícias locais e das demais cidades do Litoral Norte - Caraguatatuba, São Sebastião e Ubatuba.

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Fraternidade é amor ao próximo

Algumas religiões abo-minam o carnaval. (Com razão?) Outras o suportam. E há as que aproveitam a época do reinado de Momo para arrecadar mais, exer-cendo o proselitismo que não ape-nas pregam, mas que exigem o dí-zimo como obrigação fiel de seus seguidores. E como arrecadam!

A igreja católica tem um padrão de atividade, já tradicio-nal, lançando na quarta feira de cinzas, anualmente, a Campanha da Fraternidade, elegendo um tema que absorve a atenção de seus seguidores, durante toda a quaresma. E o faz com ênfase. Neste ano aborda o tema central – Fraternidade e a Vida do Planeta -. De forma simplista, fraternidade é a harmonia entre os homens, a prática do amor ao próximo, a convivência como irmãos. É a concórdia. Muito se há de falar sobre a fraternidade durante este período. As dioceses – circuns-crições territoriais sujeitas à ad-ministração eclesiástica de um bispo – lançaram a campanha e os fiéis seguirão a divulgação e a abordagem do tema, importante sob todos os aspectos em virtu-de das ameaças que o planeta sofre com as agressões ao meio ambiente.

Editorial

Nº 207 | Ano 04 | 11 de março de 2011

Litoral Norte | Distribuição Gratuita | Circulação Semanal | www.jornalcanalaberto.com.br

Carnaval, sucesso sem precedentes

Pág. 4 e 5

Obras irregulares. Outras, com invasão

Pág. 8

Alegria e sujeira não combinam

Pág. 3

Fila de banco. Abuso, sem multa

Pág. 3

A alma de uma Escola de Samba, diz Haroldo Costa, comentarista de grandes carnavais é a bateria. Outros afirmam e a maioria acompanha, o sucesso é alcan-çado pela unicidade do conjunto. Mas, a bateria da Unidos do Garrafão tem obtido destaques consecutivos. Ela é, a maioria diz, um show de bola. Os passos firmes da Comissão de Frente, mal tocando o piso da avenida, as nuances multicores, o sorriso franco e aberto, braços e mãos que não se cansam. Foi assim

Fotos: Ronald Kraag

O carro abre alas da Escola de Samba Unidos do Garrafão surgiu suntuoso, na Praça Coronel Julião, para o percurso até o fim da avenida, concentrando expectativa para mais uma conquista, em 26 anos. A escola da Água Branca levou honroso tricampeonato (2007, 2010 e 2011)

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EDITORIAL

Fraternidade. O que é? O que proporciona? Vale a pena?

FORMADORES DE OPINIÃO

O que é isso? A baleeira que virou escultura!

Irineu Nalin é economista e ambientalista

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Depois do carnaval, o tríduo momesco que invadiu o país e um ano seqüencial de muitos preparativos, investi-mentos milionários onde entra o dinheiro bom e o dinheiro ruim, originário da contraven-ção (o jogo do bicho), de rura-listas que desmatam, degra-dam e ferem o meio ambiente (a Confederação Nacional dos Produtores Rurais), prefeituras municipais que deixam de in-vestir em educação e desviam para a auto promoção (Floria-nópolis) e ditadores de países vizinhos, mal formados como Hugo Chavez (a petroleira da Venezuela), todos entregaram milhões de reais às escolas de samba do país, proporcionan-do espetáculos inenarráveis, a ponto do prefeito da mara-vilhosa cidade, Eduardo Paes, dizer alto e bom som – “o Rio de Janeiro está no limite – aqui não cabe mais ninguém -”. Aos olhos do mundo, uma das maiores festas.

Terminado o carna-val, encerrado o espetáculo, cerradas as cortinas, a hora é outra. Mesmo aqueles que elegeram afastar-se do bur-burinho, procurando a sereni-dade de um retiro centralizam o foco de seus dias seguintes para uma concentração, ana-lisando se vale a pena toda essa festa multicolorida, com os excessos alicerçados em plataformas e camarotes pa-trocinados pelas bebidas (que não são poucas), enchendo-as de gente (inclusive abstê-mios). Até quem só bebe água faz propaganda de cerveja (a Devassa, na voz de Sandy, é um exemplo).

Algumas religiões abo-minam o carnaval. (Com ra-zão?) Outras o suportam. E há as que aproveitam a época do reinado de Momo para arreca-dar mais, exercendo o proseli-tismo que não apenas pregam, mas que exigem o dízimo como obrigação fiel de seus seguido-res. E como arrecadam!

A igreja católica tem um padrão de atividade, já tra-dicional, lançando na quarta feira de cinzas, anualmente, a Campanha da Fraternidade, elegendo um tema que absor-ve a atenção de seus seguido-res, durante toda a quaresma. E o faz com ênfase. Neste ano aborda o tema central – Fra-ternidade e a Vida do Planeta -. De forma simplista, frater-nidade é a harmonia entre os homens, a prática do amor ao próximo, a convivência como irmãos. É a concórdia. Muito se há de falar sobre a fraterni-

Ela estava lá ha cer-ca de três anos. Era admirada pelos freqüentadores do local como uma escultura encravada na areia na bela praia de Gua-ecá. Teria sido ali que o destino escolhera para depositar seus 14 metros de madeira?

Com sua boca enterra-da na areia, mostrava o fundo do casco, as linhas da quilha finamente lavrada de uma gros-sa tora, juntamente com os es-tabilizadores. Os moradores já estavam acostumados com sua imponência que viera modificar a superfície de areia branca des-sa linda praia de nosso litoral, acrescentando-lhe uma obra de arte. Para os turistas era ainda mais que isso por mostrar-lhes uma obra rara de velhos arte-sões da construção naval.

Poderia até voltar aos seus dias de glória, mas o pro-prietário limitou-se a retirar o que havia de valor "o motor", danificando ainda mais o casco, além da ruptura que sofrera ao bater em lajes próximas a praia de Toque-Toque e ser arrastada pelas correntezas até aquele lo-cal.

No carnaval de 1997 ao fazer minha caminhada matinal vi de longe uma fumaça estra-nha nas imediações. Ao apro-ximar-me constatei que aquela preciosidade iria desaparecer. Prováveis campistas utilizaram sua rara madeira para um "luau".

A praia estava lotada de banhistas e os que ali passavam limitava-se a olhar. O fogo já ha-via consumido parte do bico de proa, a bochecha de bombordo e as alhetas, isolando o final da popa do restante da embarca-ção. O que fazer? Não tive dúvi-das corri em busca de um balde e mesmo com a maré baixa, co-mecei a árdua tarefa de trans-portar água para conter o fogo.

Algumas pessoas apro-ximaram-se para ajudar, mas não faltou a observação irada de um senhor acompanhado de um menino: "você não vai conseguir, deixa queimar é bom para espantar borrachudo" Que belo exemplo de pai ao garoto. Pessoas como essa que classi-fico de "micróbio-urbano" não deveriam sair de seus locais de origem. Os borrachudos não ne-cessitam desse tipo sangüíneo.

Contido o fogo, utilizan-do-se muita água e areia, com ajuda de várias pessoas anôni-

dade durante este período. As dioceses – circunscrições ter-ritoriais sujeitas à administra-ção eclesiástica de um bispo – lançaram a campanha e os fiéis seguirão a divulgação e a abordagem do tema, impor-tante sob todos os aspectos em virtude das ameaças que o planeta sofre com as agres-sões ao meio ambiente.

Temas vários foram abordados no transcurso das campanhas da fraternidade, seguidamente. Este, entretan-to é de importância muito es-pecial, porque generaliza e nos envolve como responsáveis pelo ambiente em que vive-mos - o planeta - e destaca a preocupação latente da igreja, sempre preocupada com o seu rebanho. Cabe ressaltar que essa preocupação é da maioria das igrejas, sempre afeitas ao bem estar do ser humano, fiéis à sua ordem ou não, proporcio-nando a busca incessante da paz entre os homens, a famí-lia unida e capaz de suportar os reveses, lutando irmanada para superar os obstáculos, as agruras da vida.

Quando testemunha-mos dias tempestuosos na família, a sua desagregação, a discórdia imperando, os desmandos prevalecendo, a prostituição invadindo e domi-nando a juventude, as drogas campeando sem que as forças vivas de cada uma das cida-des se unam para um com-bate sem tréguas e comece a reinar o egoísmo prevalecente de homens públicos, a inver-são de valores com autorida-des mal formadas deturpando a obediência à norma legal, há que se ter receio da sobrepo-sição do mal diante do bem, da desordem à paz e à ordem tão almejada e há, neste mo-

mento que se pronunciar – a paz está em cada um de nós, como a felicidade e é necessá-rio que se a coloque onde es-tamos. Somos capazes dessa performance, bem o sabemos.

A oportunidade que a igreja oferece é para a sua comunidade e de todas as ou-tras seitas, porque nenhuma deixa de pregar o amor ao pró-ximo e seguem, por caminhos diferentes, rumo a um Ser su-perior, crentes que são.

Nenhum de nós pode (nem deve) contentar-se em viver, pura e simplesmente como homem. É iluminado pela fé que se olha para a vida, julgando as coisas e nos empenhando na ação. Essa dimensão de acontecimentos causados por nós mesmos – a degradação do meio ambiente – pode e dever ser combatida, agindo. Gestos simples como a separação do lixo doméstico, o uso moderado da água, aos poucos – e somados – modi-ficarão o nosso ambiente em casa, o meio em que vivemos, e, por conseguinte o planeta (também nosso).

Embora a campanha tenha berço na Igreja Católica, prova inequívoca de fraterni-dade será o aproveitamento dela por todos os fiéis freqüen-tadores de múltiplos templos onde se prega a paz, busca-se a luz e a vertente da prática do amor ao próximo. Próximos são todos, não apenas de uma ou outra religião. Fraternidade é isso, proporciona uma aber-tura de visão e de coração em amplitude capaz de lavrar tento inconfundível diante do Deus de cada um. Ao final da campanha o propósito alcan-çado determinará a certeza de que ela – a fraternidade – vale a pena. Sempre.

O que aparece nessa foto tem sido motivo de curiosidade de muitas pessoas querendo saber do que se trata e como isso foi colocado em cima das pedras. Aqui segue a explicação, originalmente como já foi publicada, antes de ocorrerem novos fatos

Irineu Nalin

mas, o que mais me sensibili-zou foram algumas criancinhas com seus baldinhos e a persis-tência das senhoras Lenita Mi-randa de Figueiredo e Ana The-reza B. Corrêa, que só deixaram o local depois de eliminada a ultima fumacinha.

Seria oportuno que a madeira restante seja reutili-zada por algum artista já que a Secretaria de Cultura e Turis-mo de São Sebastião perdeu a oportunidade de removê-la e utilizá-la como peça de museu aberto no centro histórico da cidade. Agora destruída como está seria mais racional seu aproveitamento em artesanato antes que seja definitivamente transformado em cinzas, ape-sar de minha preferência ser que permaneça onde está mes-mo com risco.

Dados: Segundo depoi-mento de um dos tripulantes por ocasião do acidente, co-nhecido como "alemão", a em-barcação era uma baleeira de pesca de 14 metros registrada na Capitania de Santos como "Obrigado Senhor I". Em Novem-bro de 1993 mergulhavam nas imediações de Toque-Toque, seus dois únicos tripulantes, quando vieram à tona perce-beram que as amarras haviam se soltado e o barco chocado nas lajes provocando um gran-de rombo e fazendo água. A correnteza encarregou-se de arrastá-la até o Guaecá, onde conseguiram posteriormente retirar o motor, perdendo redes e demais acessórios.

Histórico que acrescen-to: O artigo na época não sen-sibilizou interessados e assim depois disso várias ressacas mudaram-na de lugar até que foi parar lá no canto leste e como previsto colocaram fogo, queimando quase tudo menos o convés que estava sob a areia. Finalmente, nova ressaca des-locou o convés jogando-o em cima das pedras. Já retiraram muitas tábuas dele, por ser de uma qualidade de ypê que não se encontra mais. A foto mos-tra o que sobrou da baleeira. A propósito as referidas senhoras que ajudaram: a primeira – foi editora da Folha-SP, polêmica escritora, musicista, pintora; sua amiga professora de letras da USP.

CA

Canal Aberto 207 | 11 de março de 2011 | www.jornalcanalaberto.com.br02

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ESCRITÓRIO CENTRAL, REDAÇÃOE ADMINISTRAÇÃO

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NA PONTA DO LÁPISPesos e medidas (1)Há bares, restaurantes e que tais servindo refeições – inde-vidamente – em locais (vários), na cidade, sem condições ou autorizações, seguindo a nor-ma legal. Se a fiscalização fun-cionar como manda o figurino chegará ao (s) destino (s). Os mesmos – usam e abusam - colocam mesas na calçada – sempre -, protegeram (no carnaval) espaço público – in-devidamente - com as cercas ou guarnições utilizadas pela administração e geraram co-mentários de concorrentes que procuram agir de acordo com a lei.

Pesos (2)Será que a ordem emanada não é para todos? Será que a letra fria da lei não é para ser seguida pela fiscalização, genericamente? Será que são necessários quatro fiscais para uma só empreitada fiscalizadora? Perguntas assim têm-nos feito e não temos como responder. Infelizmente.

Capim douradoDo Jalapão, próximo a Palmas, capital do Tocantins, artesanato fino (já exportado em forma de bolsas, pulseiras, chapéus, bro-ches) chega a Ilhabela, podendo ser visto (e adquirido) no salão de beleza Skalla, defronte o Car-tório, na Rua Dois Coqueiros. O dourado é brilhante, lindo e de acabamento esmerado.

Sujeira e alegria (1)Com certeza, não combinam; são adversárias a sujeira e a alegria. Mesmo que o carnaval esteja a cada ano repleto de grande eu-foria, não dá pra entender mar-manjos urinando na rua, atrás de quiosques, inclusive na praia da Vila, à beira da Barraca do Sam-ba.

Sujeira (2)É de menino que se torce o pepi-no (também). Vejamos: um casal possui um casal de filhos. Quan-do ambos querem urinar, tanto o pai quanto a mãe fala para o menino – vá ali atrás daquela ro-seira ou do carro – e isso, quando criança, parece normalíssimo -. Esse menino cresce e jamais vai procurar um banheiro, um sanitá-rio para fazer suas necessidades.

Sujeira (3)“Apertado”, procura se desvenci-lhar do aperto onde der. Já a me-nina, mais recatada, educada, para ela ninguém diz: “faça ali mesmo”. Chega a ser repreendi-da: “não dá pra esperar chegar em casa, ou no destino?” Medi-das diferentes, educação idem. E, no fim, dá nisso – a sujeira convivendo com a alegria do car-naval.

Refeições, como?Incrível ou inimaginável? Nem uma coisa, nem outra. Desca-so mesmo, negligência pura de

um lado; desrespeito e lei de Gerson de outro. Mau ou maus comerciantes mantêm refeições no cardápio sem ter cozinha em seus estabelecimentos. Pior, não são poucos os que sabem onde ficam. Até eles, fiscais da Vigilân-cia Sanitária sabem onde ficam. Em Ilhabela, lógico.

GAC vibrandoQuando tem trabalho, o Grupo de Acompanhamento da Câmara vibra. Pelo sim pelo não, com a licença de Reinaldo Silva, por ex-cesso de trabalho, em sua pran-cheta de arquitetura, assume a coordenação Roberval Pizarro Saad, sempre com uma “sede” danada. Tratará se assuntos im-portantes neste começo de ano. Vai de inconstitucionalidade, ví-cios de origem a irregularidades na contratação de pessoal pela nova mesa da edilidade, até pe-dido de cassação por falta de de-coro parlamentar. Bom trabalho, pessoal!

InvestimentoInvestir na carreira é eficiência e dedicação. Nem todos pen-sam assim, mas Dra. Danielle Senff Petroni (Rua Paraíba, 203, concluiu (foram quatro anos) curso com mestres do Brasil e do exterior, aprofun-dando conhecimentos de An-troposofia para aplicá-los à Odontologia. Quarenta e qua-tro países adotam essa práti-ca. No Brasil, além de capitais, poucas são as cidades. Ilhabe-la – excepcionalmente – é uma delas. Sucesso, Dra. Danielle.

Será mesmo?Pode ser que sim, pode ser que não. Mensagem eletrôni-ca chegou pedindo repasse, anunciando para amanhã, na Avenida Paulista, grande pas-seata contra os maus políticos. Manifestantes pedirão o fim de mordomias e desmandos, des-de diretor de transportes para quem tem apenas dois ou três veículos, passando por pas-sagens aéreas e passaportes especiais para familiares, até cotas de combustíveis e dízi-mos para compor caixa dois de partidos políticos.

Perguntar não ofendeE aquela Associação de Amigos de Bairro não vai mais se reunir. Era fogo de palha ou apenas mo-vimentação para “inglês ver”, de-sejando promover políticos?

Largo do CaféNão é apenas uma locadora de filmes. Agora, na esquina da Prin-cesa Isabel com a Prefeito Ma-riano Procópio, surgiu o Largo do Café. Filmes, lógico, continuam, mas há um café incrementado, com petiscos de dar água na boca, com uma atenção especial de Cris e Cesare, com fidalguia que marca.

Do 11º para o 2º Foi assim, com muito trabalho mesmo, que o Lions Clube de Ilhabela galgou postos na classi-ficação que o Distrito LC-5, que congrega 67 clubes, subindo do décimo primeiro para o segundo lugar, no mês de janeiro de 2011.

É bom para o Lions, para CCLL, Domadoras, mas é igualmente muito bom para Ilhabela que consta nos boletins de Lions do Brasil e do mundo, na honrosa posição. Esse sucesso só foi al-cançado com trabalho. Aliás, a le-tra “s” de sucesso só vem antes do “t” de trabalho, no alfabeto. E o pessoal do Lions (cinquenta e cinco associados) sabe disso.

Veste um santo...(1)desnuda outro. É tão pequeno o número de servidores municipais na Divisão de Trânsito, em Ilhabe-la que, numa operação que ne-cessita de muitos homens, como nos dias de carnaval, é assim que se vê: parece cobertor de po-bre – cobre a cabeça e deixa os pés de fora.

Veste (2)Muitos homens na fila da balsa, outro tanto na Vila, nenhum no Perequê. E os abusos de maus motoristas (parece até persegui-ção) acontecem. Valendo-se de vagas de idosos e deficientes, não o sendo. Aliás, motorista in-sistente é o que coloca o carro em vaga de idoso (pode até ser) e a ocupa de cedo à noite. Na Vila.

Fila de banco (1)Uma “pauleira” danada a fila nos caixas de bancos, depois do carnaval. Coisa séria mes-mo. Mas numa simples fila de banco dá pra ver e sentir que o brasileiro gosta mesmo é de levar vantagem. Tanto na fila especial, aberta aos preferen-ciais, idosos, como nas demais. Não são poucos os que pedem um favorzinho só aos amigos que estão em melhor posição na fila. Erra quem pede e erra quem aceita fazer o favor. Fila é pra ser respeitada.

Fila (2)Senhora de procedência orien-tal, residente em Ilhabela, estava ontem na fila de deter-minado banco para recolher o seu INSS. Depois de esperar hora e meia, chegou a sua vez. Por não ter levado preenchido o carnê o caixa mandou-a de volta para preencher a guia e poder fazer o recolhimento.

Fila (3)Será que no tempo de Amador Aguiar era assim? Nem precisa dizer que o banco era o “Brasi-leiro de Deis Contos”. E já que perguntar não ofende: o caixa não poderia pedir a uma das moças – atendentes Brades-co – para fazer a gentileza de auxiliar a senhora cliente? Ela tinha cartão do banco. Falta tato, falta orientação ou é pro-blema de má vontade?

Odor fétidoCom a adoção dos banheiros (ou sanitários?) químicos, a fedenti-na que fica é impossível suportar. No carnaval foi assim – uma vez mais -. Servidores municipais jogaram água – simplesmente

- para tentar tirar o cheio hor-roroso e mal bateu o solzinho acanhado em meio a pouca chuva e o odor fétido tomou conta da Praça Coronel Julião. À distância as narinas acusa-vam. Comerciantes, bancários, turistas, freqüentadores de lanchonetes e restaurantes do pedaço mal podiam saborear a sua refeição. Nem o pipoqueiro suportou e levantou acampa-mento.

Praia porto?Pode ser - fica o dito pelo não dito -. Era uma marina porto, mas segundo as boas línguas passará a chamar-se praia porto. Por quê? Ora, descubra você mesmo a resposta. Ten-te caminhar pela praia do Ita-guassu, sentido Itaquanduba e Engenho D´água, se for capaz. Aliás, toda tentativa é válida. Essa, no entanto, será vã. Com certeza.

Navios 2011/2012 (1)Os navios de passageiros que fundeiam no Canal de São Se-bastião ganharam destaque nos últimos anos. Esforço con-centrado, sem dúvida. 2008 fechou a temporada com 61 pa-radas; 2009 com 97; 2010 com 149. Em 2011 Ilhabela chegará a 138 (ou +), até meados de abril. O embarque em Santos ultrapassará 800 mil turistas. Cada navio traz ao arquipéla-go número elevado de turistas. Muitos gostam e voltam depois, com a família. Receber bem tem sido o foco da secretaria de Turismo e Fomento.

Navios (2) A secretária Djane Vitoriano de Jesus estará no Sea Trade, em Miami, conhecendo de perto (uma vez mais) os detalhes para a grande empreitada da tempo-rada 2011 – 2012. Com novas ofertas de destinos acontecendo, manter o número de paradas da atual temporada será um alvo ex-celente. Sem dúvida!

Fim do borrachudoNão é o inseto, não. Fiscais da prefeitura queriam que a lancho-nete da Vila tirasse o artístico borrachudo fixado em sua pare-de frontal. Se for assim, há mais empresas que precisarão tirar os seus adornos. O YCI, por exem-plo, é uma delas. Lá existe um marlim. Bem bonito, por sinal. O borrachudo que precisa minimi-zar aborrecimentos é o inseto, apesar de dizerem que ele é o guardião de Ilhabela.

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Canal Aberto 207 | 11 de março de 2011 | www.jornalcanalaberto.com.br04LINHA DE FRENTE

A alegria tomou conta da avenida, desde a sexta feira, com o desfile dos blocos da Saú-de, dando ênfase ao combate à dengue e ao uso da camisinha, com sexo seguro; da Armação e do Frade, com os funcionários e colaboradores se reunindo e fazendo uma homenagem aos quarenta anos de existência do Supermercado do Frade. A apre-sentação era voluntária e não ofi-cial. Para o sábado estava reser-vada a apresentação dos blocos oficiais, destacando-se o Azul e Branco, o Unidos do Tim Malha, o Segura no Bagre, das Bonitas, com especial destaque para os amigos, correligionários e simpa-tizantes do organizador, Rui Sitta. Fechando a apresentação Unidos do Morro desceu de seu “pedaço” e chegou à avenida para mostrar a sua força.

Domingo foi reserva-do espaço para as Escolas de Samba credenciadas junto à Leci, a liga que congrega todas as entidades da cidade. A aber-tura se deu com a Unidos da Pa-dre Anchieta, com decanos do carnaval do arquipélago, desta-cando-se o seu presidente Má-rio Sérgio de Jesus. Rita Cadilac emprestou as linhas sinuosas de ex-chacrete à frente da bateria da Padre Anchieta, mas mesmo

Carnaval de Ilhabela foi dos mais alegres e seguros dos últimos anos, diz a Liga das Escolas Carnavalescas. Povo concordaassim o esforço dos integrantes não foi suficiente para alcançar melhor resultado na votação do júri. Foi a quarta colocada.

Acadêmicos Leões do Ita – (Itaguassu e Itaquanduba), foi a quinta colocada não rememorou o feito do ano passado, quando, por contra própria foi para a ave-nida, sem verbas oficiais. Entre todos destacaram-se muitos foli-ões, mas a força do Lions Clube fez-se presente, com trinta de seus associados mostrando o que fazem, como fazem e porque fa-zem, por um mundo melhor, atra-vés da maior organização não go-vernamental do planeta. Valeu o esforço de Água na Boca, terceira; a Escola de Samba que melhorou sua apresentação, o mesmo ocor-rendo com a Mocidade Indepen-dente (2º colocada), ao passo que a Mocidade Sul da Ilha esforçou-se bastante, demonstrou segu-rança na apresentação, mas não foi bem votada pelos jurados, isto já na segunda-feira. Foi a quinta na classificação.

A grande campeã, de-vagar e sempre, sob a liderança de Cleber dos Santos cantou e enalteceu o amor – o amor fes-tejado, ora incompreendido, ora discordante, mas sempre vitorio-so, na busca do entendimento e da paz entre os homens. O amor

– sempre o amor – desde Adão e Eva, ganhou a preferência e mos-trou na avenida que a dedicação dos componentes da Unidos do Garrafão teve valor inestimável, sagrando-se tricampeã.

Ilhabela viveu cinco noi-tes de muita alegria, prevalecen-do segurança e superando anos anteriores. Não faltou o Banho da Dorotéia, tradicional e mar-cante, na terça feira pela tarde, sendo a noite reservada para a apresentação dos blocos cam-peões e também os foliões da grande campeã Unidos do Garra-fão foram aplaudidos no espaço reservado para o desfile, seguido do baile de rua.

Aos organizadores, à Liga, às autoridades a certeza de que muito se fez para alcançar esse resultado e os equívocos estarão se superando ano a ano, para que a presença de turistas e apreciadores do carnaval seja o grande marco para a festa de Momo.

O reinado de Milena e Ronilan terminou, repleto de ale-gria e os momentos felizes de 2011 precisam ser repetidos, porque o carnaval será revivido e festejado a cada ano, com muitas cores e entusiasmo.

Padre Anchieta teve, em sua bateria, o grande destaque. Entretanto, não vingou

Desde ano passado o Lions Clube de Ilhabela integra o desfile de carnaval, na Escola de Samba Acadêmicos Leões do Ita. Mostra suas ações

Mocidade Sul da Ilha teve, também, em sua bateria, o ponto alto da Escola

Turista chegaram, viram, entraram na folia e gostaram no movimentado carnaval ilhéu. Voltarão para rever amizades, além da curtição por Ilhabela, “encanto para todas as beldades”

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Canal Aberto 207 | 11 de março de 2011 | www.jornalcanalaberto.com.br 05LINHA DE FRENTE

Carnaval de Ilhabela foi dos mais alegres e seguros dos últimos anos, diz a Liga das Escolas Carnavalescas. Povo concorda

Bateria da Mocidade Independente (2ª. colocada) grande presença no desfile. Promete surpresas para o próximo carnaval

Turista chegaram, viram, entraram na folia e gostaram no movimentado carnaval ilhéu. Voltarão para rever amizades, além da curtição por Ilhabela, “encanto para todas as beldades”

Leões do Ita, com bateria uníssona, deu um toque exemplar perante a platéia. O maestro comandou o espetáculo. Mesmo assim não deu. Foi 5ª colocada

Água na Boca despontou, marcando expressivo segundo lugar. O destaque se reveste de importância, mostrando união e trabalho

Fotos: Ronald Kraag

Classificação:1º Unidos do Garrafão 78,52º Mocidade Independente 75,53º Água na Boca 75,04º Unidos de Padre Anchieta 74,05º Acadêmicos Leões do Ita 72,56º Mocidade Sul da Ilha 69,5

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Canal Aberto 207| 11 de março de 2011 | www.jornalcanalaberto.com.br06

Pastoral da Criança: 17 anos a serviço da vida com sustentabilidade

OFICIAL DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E TABELIÃO DE NOTAS DO MUNICÍ-PIO DE ILHABELA - Rua Dois Coqueiros, 216, salas 1 a 4 - Perequê - Ilhabela

EDITAL DE PROCLAMASEDITAL DE PROCLAMAS Nº 3181 - LIVRO D - 004 *PÁGINA. 123Faço saber que pretendem se casar PAULO ROBERTO FERREIRA DE ARAÚJO e MARINA

MARTINS DOS SANTOS para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil Brasileiro.

ELE é de nacionalidade brasileira, natural de Macaparana, Estado de Pernambuco, nascido a 08 de fevereiro de 1985, de profissão marinheiro, domiciliado e residente em Ilhabela, Estado de São Paulo, na Rua Olímpio José dos Santos, nº 465, bairro Itaquanduba, filho de JOSÉ GUEDES DE ARAÚJO FILHO e SEVERINA FERREIRA DE ARAÚJO.

ELA é de nacionalidade brasileira, natural de Ilhabela, Estado de São Paulo, nascida a 29 de maio de 1987, de profissão balconista, domiciliada e residente em Ilhabela, Estado de São Paulo, na Rua José Joaquim da Silva, nº 91, bairro Itaquanduba, filha de DEDEUS MARTINS DOS SANTOS e MARGARETE INÁCIO DOS SANTOS.

EDITAL DE PROCLAMAS Nº 3182 - LIVRO D - 004 *PÁGINA. 124Faço saber que pretendem se casar JOSIAS ALMEIDABRITO e SANDRA GOMES AMA-

RAL para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil Brasileiro.

ELE é de nacionalidade brasileira, natural de Vitória, Estado do Espírito Santo, nascido a 08 de novembro de 1990, de profissão ajudante geral, domiciliado e residente em Ilhabela, Es-tado de São Paulo, na Rua do Senzala, nº 104, bairro Barra Velha, filho de CARMELIO DIAS BRITO e LINDARCY ALMEIDA BRITO.

ELA é de nacionalidade brasileira, natural de Palmópolis, Estado de Minas Gerais, nascida a 23 de dezembro de 1991, de profissão doméstica, domiciliada e residente em Ilhabela, Estado de São Paulo, na Rua do Senzala, nº 104, bairro Barra Velha, filha de VIRGINIO GOMES DE SOUZA e BELARMINA AMARAL.

EDITAL DE PROCLAMASEDITAL DE PROCLAMAS Nº 3183 - LIVRO D - 004 *PÁGINA. 125Faço saber que pretendem se casar FRANCIS GARCIA e SERGIVÂNIA WERICA RAMOS

para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil Brasileiro.

ELE é de nacionalidade brasileira, natural de Tupi Paulista, Estado de São Paulo, nascido a 12 de março de 1979, de profissão analista de sistema, domiciliado e residente em Ilhabela, Estado de São Paulo, na Rua José Bonifácio, nº 123, bairro Água Branca, filho de JOSÉ LAÉRCIO GARCIA RUBIRA e VANDA HANISCH GARCIA.

ELA é de nacionalidade brasileira, natural de Barbacena, Estado de Minas Gerais, nascida a 15 de julho de 1979, de profissão auxiliar administrativo, domiciliada e residente em Ilhabela, Estado de São Paulo, na Rua José Bonifácio, nº 123, bairro Água Branca, filha de SERGIO RAMOS ESPELHO e MARIA DA GLÓRIA MENDES RAMOS.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publi-cada pela Imprensa Local.

FRATERNIDADE

Quando se fala em Pastoral da Criança, a primeira imagem que vem à cabeça das pessoas na maioria das vezes é o trabalho incansável desses voluntários pelo mundo na luta contra a desnutrição infantil. Sim, esse é um fato, no entanto, há muito mais ações por trás da ‘misturinha nutricional’ que sal-va vidas. A Pastoral da Criança trabalha, sobretudo, na reedu-cação das famílias atendidas para que todos tenham vida com saúde e sustentabilidade.

A primeira cidade do li-toral norte a receber o trabalho da Pastoral da Criança foi Ilha-bela, há 17 anos. Nesse período foram atendidas inúmeras crian-ças de zero a seis anos sem con-tar as muitas gestantes e suas respectivas famílias. “Além do que chamamos de Celebração da Vida, com a pesagem e acom-panhamento nutricional das crianças e gestantes atendidas, a Pastoral tem se preocupado em orientar essas famílias para que adotem hábitos de vida sau-dável, com pequenas mudanças que podem ajudar muito o nosso planeta”, explica Maria das Gra-ças, a Gracinha, coordenadora da Pastoral da Criança em Ilha-bela.

Medidas simples, como escovar os dentes com a tornei-ra fechada, reutilizar melhor os alimentos e separar o lixo orgâ-nico do reciclável, implicam na significativa redução da degra-dação do meio ambiente e são propagadas por diversos seg-mentos da sociedade no mundo como ações necessárias para a perpetuação da vida sustentável na Terra. Além disso, é a única forma de combater os desas-tres ambientais que nos últimos anos tornaram-se frequentes, justamente pela falta dessas medidas, ceifando milhares de vidas. “Toda mudança é com-plicada, mas sabemos que é necessário para o nosso próprio bem-estar. Assim, fazemos um trabalho de formiguinha, uma fa-mília que adota a coleta seletiva, por exemplo, já é uma grande vi-tória para nós e para o planeta”, acredita Gracinha.

As orientações são re-

Fotos: Ronald KraagLeninha Viana

passadas a essas pessoas du-rante a ‘Celebração da Vida’ e nas visitas que as líderes da Pastoral fazem às casas des-sas famílias. Iraildes Rodrigues de Souza tem uma filha de três anos e quatro meses acompa-nhada pela Pastoral e aprendeu a reutilizar alimentos. “Antes eu jogava o talo da couve fora, agora, eu uso para fazer suco”, relata.

Gisele dos Santos cos-tuma ir à ‘Celebração da Vida’ acompanhada do marido para levar os filhos gêmeos de oito meses. “Essa gravidez acon-teceu após sete anos do meu primeiro filho. Dois de uma vez então, é ainda mais difícil. Acho que a Pastoral me ensinou a ter principalmente paciência. Gosto muito das orientações para uma vida melhor, tudo que aprendo lá, faço em casa”, afirma.

Líderes: lições de vida e solidariedade

Tudo isso só é possível porque existem pessoas des-prendidas e dotadas de solida-riedade, já que o trabalho de um líder da Pastoral da Criança é totalmente voluntário. Dados do site oficial da Pastoral (www.pastoraldacriança.org.br) apon-tam que um líder dedica, no mí-nimo, 24h mensais de trabalho à Pastoral e em 2007, foram realizadas mais de 21,3 milhões de visitas domiciliares às famí-lias atendidas pela Pastoral da Criança no Brasil.

De acordo com a coor-denadora diocesana da Pastoral no litoral norte, Mônica Cristina Silva de Sá, hoje as quatro cida-des da região contam com esse

trabalho, desenvolvido por 171 líderes, 52 só em Ilhabela. Esse time, acrescido de 83 apoios, atende mais de 1,4 mil famílias e 1,8 mil crianças, sem conta-bilizar as gestantes, nos quatro municípios.

Além das orientações nutricionais e hábitos de vida saudável, esses líderes recebem capacitação para outros proje-tos da Pastoral, como por exem-plo, a confecção de brinquedos educativos a partir de materiais recicláveis. Durante as ‘Cele-brações da Vida’, as chamadas líderes ‘brinquedistas’ realizam oficinas de confecção com os pequenos enquanto aguardam a pesagem e essa lição também é levada para casa. “É muito gra-tificante ver o sorriso de uma criança ao fazer o próprio brin-quedo e o melhor, sem gastar nada para brincar usando ma-terial reciclável”, revela a líder Edilma Oliveira, que há oito anos dedica-se à Pastoral e há cinco meses atua como brinquedista na comunidade do Itaquanduba, em Ilhabela.

Outro projeto mantido pela Pastoral em outras cida-des brasileiras e que em breve será implantado em Ilhabela, é a horta comunitária. “Nós já en-viamos dois líderes para a capa-citação e eles vão realizar esse trabalho de orientação com as famílias, pois em qualquer peda-cinho de terra é possível plantar e colher”, explica Gracinha.

Ainda conforme a coor-denadora da Pastoral da Criança no arquipélago, esse projeto se deve principalmente em função de outro problema que tem pre-ocupado a equipe: a obesidade infantil. “Aqui não é o caso, mas

É incansável o trabalho dos voluntários da Pastoral da Criança na luta contra a desnutrição infantil e reeducação das famílias atendidas. Não há esmorecimento

em muitos lugares, a desnu-trição deu lugar à obesidade e esse é mais um fator importan-te para que as famílias adotem hábitos de vida saudável”, com-pleta.

Mais sobre a PastoralA Pastoral da Criança

nasceu em 1982, por iniciativa da CNBB – Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil com o intuito de combater as altas ta-xas de mortalidade infantil. Foi

coordenada com maestria pela médica pediatra e sanitarista Zilda Arns a partir do projeto pi-loto em Florestópolis, no Paraná em 1983, com o apoio do então arcebispo de Londrina, Dom Ge-raldo Majella Agnelo. O sucesso espalhou-se pelo país e ganhou o mundo. Dona Zilda dedicou a vida ao trabalho da Pastoral da Criança e morreu atuando em ações humanitárias, vítima do terremoto que assolou o Haiti, em janeiro de 2010.

É preciso muita paciência para tratar de crianças. Afinal, este não é apenas um dos ensinamentos da Pastoral. É o primordial e todos sabem muito bem disto

Com a “Celebração da Vida” e acompanhamento nutricional das crianças, a Pas-toral se preocupa em orientar famílias para adoção de hábitos de vida saudável

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AQUI | MULHER

Uma homenagem. Não, duasFernando Siqueira

Canal Aberto 207 | 11 de março de 2011 | www.jornalcanalaberto.com.br 07

CLASSIFICADOS

IMÓVEIS

EMPREGOS

Precisa-se de: camareira (mas-culino ou feminino) e serviços ge-rais com experiência comprova-da. Tratar (12) 3896 2009 em horário comercial

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Precisa-se de empregada do-méstica. Vagas para trabalhar na Cocaia e na Vila, todo servi-ço de casa (cozinhar, lavar e pas-sar). Registrada. Marcar entrevis-ta pelo telefone (12) 3896 2113

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Terreno na Estrada da Co-caia, plano e suave aclive, 4.314mts, matrícula. R$ 360 mil. Tratar no telefone (12) 3894 1744

Há homens que não se cansam de homenagear a mulher. Há homens que não se cansam de muitas outras coisas, inclusive de renegar a presença da mulher ao seu lado. Há os que não saem com as suas de jeito nenhum. Deixam-nas em casa e saem elogiando outras enquanto agridem as suas, (até por omis-são) deixando-as em casa e tra-tando todas de uma forma dife-renciada. Ah...esses homens!

Por ocasião do Dia In-ternacional da Mulher, oficiali-zado na Dinamarca, em 1910, em congresso mundial, esco-lheu-se o dia 8 de março, muito a propósito.

Já falamos sobre esse importante dia, mas aproveita-mos o espaço para dizer que a Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação, bem a calhar, fará amanhã, uma “caminhada de mulheres”, reverenciando o seu dia. O Lions Clube local, em reunião (todas as quintas, tem) ratificou conhecimentos de que em suas fileiras há mulheres capazes, inclusive autoras de lindas crônicas, como a que va-mos inserir agora, porque linda e merecedora de encômios.

“São passados 154 anos, desde o fatídico 8 de mar-ço de 1857, que deu origem ao Dia Internacional da Mulher. Da-quele tempo a esta parte mui-ta coisa mudou e temos hoje muito a comemorar, seja no campo pessoal, familiar ou pro-fissional. Na política também, alcançamos patamares jamais imaginados. Do direito ao voto, adquirido em 24 de fevereiro de 1932, até a conquista da

Presidência por Dilma Roussef, porém, travamos uma luta ár-dua e ainda estamos muito lon-ge de alcançarmos o lugar que efetivamente queremos e mere-cemos, não apenas na política, mas em todas as demais áreas. Ainda Ganhamos menos do que os homens, embora ocupando os mesmos cargos e, na maio-ria das vezes, trabalhando mais. Ainda somos discriminadas no trabalho, na política, onde so-mos minoria e até mesmo em nossos lares. Ainda sofremos violência de todo tipo, moral, física, psicológica e somos ava-liadas não por nossas qualida-des ou nosso caráter, mas pelo nosso tipo físico, cor de cabelo, idade, etc.

No Brasil, segundo a organização não governamental “Agenda” uma mulher é espan-cada a cada quinze segundos, ou seja, mais de dois milhões de mulheres são espancadas por ano. Mesmo no movimento leonístico, onde até bem pouco tempo a mulher não era admi-tida e hoje é a grande maioria, são poucas que conseguem che-gar a Governadoria e, raramente ocupam posições de destaque e, quando o fazem, encontram, ainda muitas barreiras.

Existe, ainda a violência que a mulher pratica contra ela mesma, seja quando suporta um homem que a maltrata, hu-

milha e despreza, não por amor ou necessidade, mas por medo de ficar sozinha, de enfrentar a vida e por outros motivos que não existem, verdadeiramen-te, ou quando se submete ao jugo da beleza, mutilando-se e chegando muitas vezes até a morte, na busca de um corpo perfeito, um modo de não reve-lar a sua idade, negando seus verdadeiros atributos.

Por tudo isso é preci-so refletir até que ponto vemos essa violência e trabalhamos nosso processo de mulher para que possamos ajudar outras mulheres.

Quero aproveitar essa data para parabenizar as Com-panheiras e Domadoras do Lions Clube de Ilhabela, não apenas pelas conquistas de todas nós, mas também por suas conquistas individuais como mulher, seja no lar, no trabalho, na política, no nosso movimento leonístico ou em qualquer outra para de suas vi-das, mas quero, principalmen-te, conclamá-las a lutarmos contra todas as formas de vio-lência e discriminação contra a mulher, para que efetivamente possamos comemorar com ale-gria o Dia Internacional da Mu-lher. Parabéns e que Deus as abençoe!”

Cumprimentar a auto-ra é gratificante. Sobretudo por sabê-la eficiente e capaz, Dra. Ivone Lopes Granado.

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Tornar-se sócio da Associação Comercial e Empre-sarial de Ilhabela é uma opção de cada comerciante ou prestador de serviço. Entretanto, pelas vantagens que a entidade de classe oferece a todos, essa escolha poderia ser ampliada.

Dentre as muitas ofertas está a consulta do Serviço de Proteção ao Crédito, garantia absoluta de que o associa-

do estará sempre protegido. A taxa que o associado para mensalmente é, sem dúvida, um investimento. A classe unida será sempre respeitada.

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Canal Aberto 207| 11 de março de 2011 | www.jornalcanalaberto.com.br08

Naquela cidade dis-tante, onde nove horas da noite não tinha mais energia elétrica, a não ser no hospital, tudo era muito complicado. Era época pós-revolução (sic) de 31 de março de 1964, extinguiram-se os partidos políticos, líderes fica-ram na moita igualzinho inham-bu na muda (das penas), não piavam. Poucos se manifesta-vam entre dentes, no aconche-go de seus lares, muito a contra gosto da maioria silenciosa.

Alguns não acredita-vam, mas instalava-se uma dita-dura comandada por militares, embora na caserna houvesse controvérsias. Nem todos da “verde oliva” falavam a mesma linguagem – havia oposição – também silenciosa.

De repente ficava-se sabendo que um político recebe-ra intimação para comparecer à regional do Exército, o Comando Geral na capital, no Ibirapuera. Aquele falante político, crítico ferrenho e partidário posiciona-do contra tudo e todos, perma-necia silente: atendia o convite (intimação), ia e voltava à sua cidade sem dizer como foi a en-trevista, o depoimento. Poucos não voltavam rapidamente. E os comentários surgiam, especula-ções idem.

Não são poucos os que viveram aquela época. Guar-dam delas muitas lembranças; poucas boas. Jovem partícipe de todo o movimento, desde a campanha paulista de arre-cadação “Ouro para o bem do Brasil” até a busca do fortaleci-mento da democracia contra o comunismo impulsivo do “Gru-po dos Onze” com lideranças nacionais pipocando em todos os estados brasileiros, iniciou campanha de arregimentação de gente de sua idade para prestar serviços à comunidade. Foi difícil, porque os homens das Forças Armadas em cada cidade proibiam aglomerações, mesmo por motivos patrióti-cos. Driblando, reuniões acon-teciam – a maioria em salões paroquiais com movimentos esplêndidos como Cursilhos de

Cristandade e Maranata, entre outros, ou mesmo em templos religiosos de igrejas Presbite-rianas, Assembléias de Deus ou da oriental que aflorava no Brasil, marcada pela vinda de seu grande líder Massaharu Ta-niguchi, a Seicho-No-Iê. Foram momentos de expectativa, cuja única certeza era a arregimen-tação visando um clareamento de idéias e ideais fora de parti-darismo, mas avivado pela polí-tica da convivência, da melhor interrelação, contrapondo-se a alguns núcleos que pretendiam lutar e mostrar a força política contra a ditadura. Pensando com os nossos botões – só com eles – e guardando segredo da iniciativa pensamos muito an-tes de escrever, anunciando uma reunião de força de todos, sem distinção, contra as drogas – a oferta desvairada, incontro-lável e a demanda que vê cres-cer o consumo a cada minuto de muitas horas.

Se houve uma ação – bem lá atrás – contra a dita-dura e ela conseguiu sair vito-riosa, por que não irmanar-se toda a sociedade, religiosos, políticos (até ou principalmente eles, mesmo com alguns envol-vidos com o narcotráfico) para enfrentar essa barra adversa, pesada e velha sempre recor-rente?

Participamos de uma lição – teórica e prática – na-quele tempo e sempre é oca-sião para se continuar (ou recomeçar) a luta. Então, fica a sugestão, com a certeza de que, na família e nas religiões, na força e na ação dos políticos de bom caráter, nos governos de um modo geral realizar esse mister será uma luta difícil, mas não impossível. Os filhos de muitos estão sendo sugados pelos males da droga. Trafican-tes, por mais que se encham as cadeias, sempre haverá. O que não pode haver é o esmoreci-mento da polícia, nesse com-bate eficaz e a mão severa da justiça, aplicando as penas, fa-zendo sua parte. Sem tréguas, à luta, mas com coragem. Há tempo sim, é questão de prio-ridade.

Há tempo, sim!

ETERNO APRENDIZMEIO AMBIENTE

R. Dois Coqueiros, 45 - Perequê - Ilhabela - Tel: (12) 3896 5195

Prática não aconselhá-vel é a reposição constante do nível de óleo de freio, sem a devida preocupação de verificar o motivo do vazamento do flui-do. Óleo de freio não evapora e sempre que seu nível baixa é por assentamento da pastilha (desgaste) ou das lonas. Esse desgaste é lento e progressivo. Quando baixa rapidamente in-dica vazamento e isso tem que ser verificado com urgência,

para não dar margem a aciden-tes por falha total do sistema de frenagem. Não é comum, por-tanto completar-se o nível do fluido, mesmo porque é preju-dicial. Há outras preocupações, como a substituição por fluido não recomendado para o uso em seu veículo. Sobre isso va-mos falar na próxima semana.

É BOM SABER...

Cuidado com o sistema de freiosAcompanhem-nos; é interes-sante saber. CA

Não são poucas as denúncias que chegam ao co-nhecimento da imprensa, em toda a região. Em Ilhabela o número delas, percentualmen-te é desproporcional, haja vista o cuidado (ou o dedodurismo) que muitos têm com a prática de ações que são verdadeiros crimes ambientais.

De longo tempo aos dias de hoje se pode testemu-nhar obras na região costeira, próximas de cachoeiras, na areia de praias distantes ou mesmo no eixo urbano.

Se, em São Sebastião houve denúncias sobre auto-rizações indevidas para a edi-ficação de obras com terceiro pavimento, contrariando a lei vigente, - todas elas passíveis de apuração – e que culmi-naram com a exoneração de responsável pelo setor e troca conseqüente de farpas com ou-tros setores da administração, em Ilhabela as denúncias che-gam primeiro ao burburinho da cidade, comentários entre re-presentantes do povo e mesmo em organizações não governa-mentais. O assunto cresce, por exemplo, quando atinge lados opostos da vida política e par-tidária, num confronto de posi-ções que chocam, intimidam e aborrecem.

Ainda agora chegam

Obras irregulares, invasão de terras e permissividade. Abuso inconteste

denúncias – exigindo apura-ções – de obra suntuosa nos altos do Tesouro da Colina, onde abastado cidadão (sic) constrói (em fins de semanas) – com gente de fora, material idem – sobre cachoeira e leito de riacho que desce do alto do morro. Era só o que faltava, di-zem alguns. Cabe fiscalização. É só procurar que será encon-trada essa obra.

Outros fatos desai-rosos sobre acontecimentos dessa ordem se vê junto à praia – linda, talvez das mais lindas do Brasil, na Baía dos Castelhanos – Naquele pe-daço de paraíso especula-se – grila-se, ergue-se indevida-mente algumas obras, peque-nas primeiro, para depois cres-cerem e se tornarem grandes, tangenciando cursos d´água, ocorrendo crime ambiental como os da cidade. A simples ida e vinda, - sem permanên-cia – de Polícia Ambiental por aqueles lados do arquipélago não resolvem a questão em seu âmago.

Além dessas, ao Nor-te há casas fora de padrões legitimados pela norma legal, o mesmo ocorrendo com algu-mas ao Sul, estas de conheci-mento das autoridades, tam-bém.

Comentários de ilha-

belenses concluem que – se se permite o uso e abuso da areia da praia para canoas, barcos, lanchas e mesmo as irregulari-dades na ampliação da marina do Yacht Club local – o que se há de fazer?

Está mais do que na hora de providências serem tomadas – sérias e definitivas – sem paliativos que só fazem deixar a coisa como está só prá ver como é que fica, concluem outros mais irritados.

Todos esses fatos mais novos, como Castelha-dos e Tesouro da Colina, desta semana em diante são de co-nhecimento dos responsáveis pelos setores competentes. As demais – antigas e conhecidas de há muito -, aguardam provi-dências.

Depois, quando o jor-nais da capital apresentarem críticas – embora algumas não sejam verdadeiras – por-que não checadas na origem e feitas por especializados pro-fissionais que ouvem todos os envolvidos, não haverá do que reclamar.

Urge que providências sejam tomadas e realizadas, enquanto há tempo. Mais fá-cil não deixar construir do que tentar derrubar depois de er-guidas as obras em andamen-to. CA