Caderno Projeto Redes - Harley
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MINISTRIO DA EDUCAO
SECRETARIA DE EDUCAO A DISTNCIAESCOLA TCNICA ABERTA DO BRASIL
CURSO TCNICO EM MANUTENO E SUPORTE EM INFORMTICA
Projeto de Redes de Computadores
Professor: Harley de Faria Rios
Formiga, 2011
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Indicao de cones
Os cones so elementos grficos utilizados para ampliar as formas de linguagem efacilitar a organizao e a leitura hipertextual.
Ateno: indica pontos de maior relevncia no texto.
Saiba mais: oferece novas informaes que enriquecem oassunto ou curiosidades e notcias recentes relacionadas aotema estudado.
Glossrio: indica a definio de um termo, palavra ouexpresso utilizada no texto.
Mdias Integradas: sempre que se desejar que os estudantesdesenvolvam atividades empregando diferentes mdias:vdeos, filmes, jornais, ambiente AVEA e outras.
Atividades de aprendizagem: apresenta atividades emdiferentes nveis de aprendizagem para que o estudante possarealiz-las e conferir o seu domnio do tema estudado.
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Sumrio
Palavra do professor-autor ............................................................................................ 7Projeto Instrucional ........................................................................................................ 8Aula 1Prticas de Cabeamento ............................................................................... 111.1 Meios de Transmisso .................................................................................................... 11
1.2 Meio Fsico .................................................................................................................... 11
1.3 Cabo Par Tranado ......................................................................................................... 12
1.4 Cabo Par Tranado STP ................................................................................................. 12
1.5 Cabo Par Tranado UTP ................................................................................................ 13
1.6 Prticas de Cabeamento ................................................................................................. 13
1.7 Ferramentas .................................................................................................................... 14
1.8 Crimpando os cabos ....................................................................................................... 16
Aula 2Padres de Redes .......................................................................................... 212.1 Padro Ethernet ............................................................................................................. 21
2.2 Fast Ethernet................................................................................................................. 23
2.3 Gigabit Ethernet ............................................................................................................. 23
Aula 3Fundamentos de Projetos e Implantao de Redes ................................... 253.1 Projeto de Redes ............................................................................................................ 26
3.2 Projeto Fsico ................................................................................................................. 27
3.3 Disponibilidade e desempenho da rede .......................................................................... 27
3.4 Escolha da Topologia .................................................................................................. 27
3.5 Tipos de Redes ............................................................................................................... 27
3.6 Estrutura de uma Rede de Computadores ................................................................ 29
3.7 Sinais Analgicos e Sinais Digitais........................................................................... 30
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3.8 Tranmisso em srie e transmisso paralela .................................................................. 31
3.9 Distoro nos sinais de Transmisso .............................................................................. 32
3.10 Transmisso broadcasting, unicasting e multicasting............................................. 32
Aula 4 Endereamento IP ....................................................................................... 354.1 Endereo IP .................................................................................................................. 35
4.2 Classes de rede IP ........................................................................................................ 37
4.3 Endereos Pblicos e Privados .................................................................................. 40
4.4 Mscara de sub-rede.................................................................................................... 41
Aula 5 Cabeamento Estruturado ............................................................................ 435.1 Introduo ..................................................................................................................... 43
5.2 Vantagens de desvantagens do Cabeamento Estruturado ...................................... 44
5.3 Subsistema de Cabeamento Estruturado .................................................................. 45
5.4 Subsistema de Cabeamento Horizontal .................................................................... 46
5.5 Subsistema de Cabeamento Vertical ......................................................................... 47
5.6 Subsistema rea de Trabalho .................................................................................... 48
5.7 Subsistema Armrio de Telecomunicao ............................................................... 48
5.8 Subsistema Sala de Equipamentos ............................................................................ 49
Aula 6 Segurana de Redes ...................................................................................... 526.1 Introduo ..................................................................................................................... 52
6.2 Classificao da Informao ...................................................................................... 53
6.3 Segurana da Informao ........................................................................................... 53
6.4 Incidentes de Segurana ............................................................................................. 53
6.5 Caractersticas da Segurana da Informao ........................................................... 54
6.6 Segurana Fsica .......................................................................................................... 55
6.7 Sala de Equipamentos ................................................................................................. 55
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6.8 Backup .......................................................................................................................... 56
6.9 Segurana Lgica ........................................................................................................57
6.10 Firewall ......................................................................................................................... 57
6.11 Erros comuns................................................................................................................ 57
6.12 Ameaas........................................................................................................................ 58
6.13 Ameaas Frequentes.................................................................................................... 58
6.14 Intruso ......................................................................................................................... 61
Aula 7 Redes sem Fio ............................................................................................. 637.1 Introduo ..................................................................................................................... 63
7.2 Padres Wireless.......................................................................................................... 65
7.3 Ponto de Acesso........................................................................................................... 66
7.4 Antenas ......................................................................................................................... 67
7.5 Outras Tecnologias...................................................................................................... 72
Aula 8
Servidor Web e Servidor DHCP ............................................................... 75
8.1 Servidor WWW ........................................................................................................... 75
8.2 Servidor DHCP ............................................................................................................ 77
Aula 9 Compartilhamento e Servidor de Arquivos .............................................. 809.1 Introduo ..................................................................................................................... 80
9.2 Compartilhamento de arquivos .................................................................................. 81
Aula 10 Equipamentos de Conectividade .............................................................. 8410.1 Introduo ..................................................................................................................... 84
10.2 Repetidores ................................................................................................................... 84
10.3 Hub ................................................................................................................................ 84
10.4 Roteadores .................................................................................................................... 85
10.5 Switches ........................................................................................................................ 87
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Referncias .................................................................................................................... 89Currculo do professor-autor ...................................................................................... 90
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Palavra do professor-autor
Caro aluno, a disciplina Projeto de Redes de Computadores visa auxiliar e tambm dar
uma base prtica aos conceitos tericos vistos em outras disciplinas relacionadas ao
assunto. Sero colocados em prtica e tambm aprofundados alguns conceitos sobre
Projeto e Implantao de uma Rede de Computadores.
Utilizado em conjunto com atividades prticas, este caderno o ajudar a exercitar,
pesquisar e produzir o seu prprio conhecimento em relao ao assunto.
Hoje a maioria dos computadores utilizados no trabalho, nas escolas, nos bancos, caixas
de supermercados e nos lares esto conectados em rede e certamente voc j utiliza ou
utilizar computadores interconectados. Atravs desta anlise, podemos ver a grande
importncia deste conceito em nosso dia a dia.
Este curso ir lhe proporcionar trabalhar em uma rea que de vital importncia dentre
de uma de uma empresa, seja ela de qualquer segmento. Hoje em dia, qualquer empresa
no sobrevive sem os recursos que a rea da informtica proporciona, e sendo assim,
ser de suma importncia voc adquirir alguns conhecimentos sobre Projeto de Redes
de Computadores.
Caso existam dvidas durante o andamento da matria, o que considerado uma
situao natural, procure o professor ou o tutor da disciplina para lhe auxiliar. O bom
aprendizado s depende de voc! Tenha fora de vontade e superao!
Bom Estudo !
Harley Rios
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Projeto Instrucional
Disciplina: Projeto de Redes de Computadores (Carga horria:90h).
Ementa: Prticas de Cabeamento, Padres de Redes, Fundamentos de Projeto e
Implantao de Redes, Endereamento IP, Cabeamento Estruturado, Segurana de
Redes, Redes sem Fio, Servidor Web e Servidor DHCP, Servidor de Arquivos e
compartilhamento, Equipamentos de Conectividade.
AULA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MATERIAISCARGA
HORRIA(horas)
1. Prticas deCabeamento
Obter um conhecimento mais
aprofundado dos tipos de cabos
utilizados em redes de
computadores .
Conhecer as ferramentas
utilizadas na crimpagem de
cabos de redes.Estar apto a confeccionar cabos
de redes durante as aulas
prticas.
Caderno eRefernciasBibliogrficas
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2. Padres de
Redes
Apresentar os padres que
definem o tipo de cabeamento,
velocidade suportada e
topologias que utilizam cada tipo
de cabo.
Obter conhecimentos sobre os
padres que so utilizados em
um projeto e implantao de
Redes de Computadores.
Caderno eRefernciasBibliogrficas
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3. Fundamentos
de Projeto e
Implantao de
Redes
Definir os conceitos e prticas
sobre Projeto de Redes,
abordando os passos iniciais que
norteiam a implantao e
configurao prtica de uma
Rede de Computadores.
Caderno eRefernciasBibliogrficas 9
4.
Endereamento
IP
Compreender a estrutura de um
endereo IP.
Aprender os conceitos e
configuraes de endereamento
Ip em redes de computadores.
Capacitar o aluno a projetar e
configurar na prtica uma rede
TCP/IP.
Caderno eRefernciasBibliogrficas
9
5. CabeamentoEstruturado
Conhecer os principais conceitos
de cabeamento estruturado.
Mostrar a importncia do
cabeamento estruturado em
redes de computadores.
Conhecer os principais
subsistemas de cabeamento
estruturado.
Caderno eRefernciasBibliogrficas
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6. Segurana de
Redes
Conhecer os principais conceitos
de segurana de Redes.
Analisar e criar polticas de
segurana.
Conhecer as principais ameaas
segurana de redes.
Aprender sobre os mtodos de
preveno.
Caderno eRefernciasBibliogrficas
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7. Redes sem
Fio
Conhecer e aprender os
principais conceitos sobre redes
sem fio.
Conhecer as principais
tecnologias utilizadas em redes.
Conhecer os equipamentos e
configuraes utilizadas para
implantar uma rede sem fio.
Caderno eRefernciasBibliogrficas
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8. Servidor Web
e Servidor
DHCP
Aprender os conceitos de
Servidor Web e Servidor DHCP.
Mostrar a importncia destes
servidores em nosso dia a dia.
Conhecer e colocar em prtica o
funcionamento destes
Servidores.
Caderno eReferncias
Bibliogrficas
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9. Servidor de
Arquivos e
compartilhamen
to.
Conhecer as funes de um
servidor de arquivos.
Aprender sobre os diversos tipos
de compartilhamento em
ambiente Unix e Windows.
Conhecer os protocolos
utilizados para
compartilhamento de arquivos.
Caderno e
RefernciasBibliogrficas
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10.
Equipamentos
de
Conectividade
Conhecer os principaisequipamentos ativos deconectividade utilizados emredes de computadores.
Analisar a necessidade destesequipamentos em um projeto deredes de computadores
Caderno eRefernciasBibliogrficas
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Aula 1Prticas de Cabeamento
Objetivo
Obter um conhecimento mais aprofundado dos tipos de cabos utilizados em redes decomputadores
Conhecer as ferramentas utilizadas na crimpagem de cabos de redes.
Estar apto a confeccionar cabos de redes durante as aulas prticas.
1.1 Meios de Transmisso
O meio de transmisso de dados serve para oferecer suporte ao fluxo de dados entre
dois pontos. Computadores em rede ficam interligados por meio de fios eltricos, fibras
pticas, ondas de rdio ou raios de luz e nas redes com fio, pode-se utilizar o par
tranado, cabo coaxial, etc.
1.2 Meio Fsico
As linhas fsicas se caracterizam por apresentarem continuidade metlica, embora o
meio possa no ser metlico, no sentido estrito, como o caso da fibra tica.
Existem vrios tipos de linhas fsicas, com caractersticas de transmisso e de custo
variveis em funo das suas caractersticas fsicas. A velocidade e desempenho de uma
linha fsica varia de acordo com o seu comprimento.
Em um projeto de redes, vrios fatores tm que ser levados em considerao, desde os
aplicativos necessrios s exigncias dos usurios, passando pela demanda de recursos
que estes aplicativos consumiro at o tipo de linhas fsicas ou meios fsicos que sero
utilizados.
O projeto de cabeamento no envolve somente consideraes sobre taxas de
transmisso e largura de banda, mas tambm facilidade de instalao, imunidade a
rudos, limites de emisso eletromagntica, qualidade (atenuao do sinal versus
comprimento mximo), confiabilidade, etc.
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1.3 Cabo Par Tranado
Este tipo de cabo composto por pares de fios. Os fios de um par so enrolados em
espiral a fim de, atravs do efeito de cancelamento, reduzir o rudo e manter constantes
as propriedades eltricas do meio por toda a sua extenso. A matria-prima fundamental
utilizada para a fabricao destes cabos o cobre, por oferecer tima condutividade e
baixo custo.
1.4 Cabo Par Tranado STP
O cabo Par Tranado STP possui uma malha blindada global que confere uma maior
imunidade s interferncias externas (eletromagntica, radiofreqncia) e contm
tambm blindagem interna envolvendo cada par tranado componente do cabo cujo
objetivo reduzir a diafonia.
Figura 1: Cabo Par Tranado STP
Fonte: http://www.regitel.com.br/site/noticia.php?noticia=16
A sua blindagem torna o cabo maior e com um custo mais elevado. Este tipo de cabo
usado em casos onde a segurana e interferncia so itens relevantes.
Os cabos par tranado STP so muito utilizados em ambientes
industriais, devido grandes fontes de interferncia eletromagnticas.
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Quando for usar tomadas de parede por exemplo, o comprimento total do cabo
(caminho da tomada at o PC) no deve passar dos 100 metros.
Esses 100 metros no so uma medida exata. Essa distncia pode variar um pouco com
a qualidade dos cabos, conectores, interferncias.
Vdeo explicando a crimpagem de cabos UTP.
http://www.youtube.com/watch?v=xn0VSxtpvqY&feature=related
1.7 Ferramentas
Algumas ferramentas so essncias na prtica e crimpagem de cabos. Dentre algumas
ferramentas podemos destacar:
Alicate de crimpagem (RJ45): Ao crimpar os cabos de rede, o primeiro passo
descascar os cabos, tomando cuidado para no ferir os fios internos. Normalmente, o
alicate inclui uma salincia no canto da guilhotina, que serve bem para isso.
Figura 3: Alicate de Crimpagem
http://www.alicate.net/alicate_de_crimpagem.htm
Decapador de Cabo UTP: Ferramenta prpria para decapar o cabo par tranado,
facilitando assim o seu manuseio.
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Figura 4: Decapador de cabos
Fonte: http://www.redeseciashop.com.br/produto/1215963/Decapador-Cabo-UTP-HT-501A
Punch Down: uma ferramenta verstil, to til quanto um alicate de crimpar
conectores. O mesmo utilizado para colocar cabos de redes em tomadas (Cabos
UTP Cat5e).
Figura 9: Ferramenta Punch Down
http://www.redeseciashop.com.br/produto/1215996/Ferramenta-Punch-Down-1-par-HT314B
Testador de Cabo:Este aparelho realiza um teste no cabo par-tranado, analisando e
indicando atravs de leds, se cada fio do cabo est funcionando normalmente.
Figura 5: Testador de Cabo
Fonte: http://www.redeseciashop.com.br/produto/1216190/Testador-de-Cabos-Profissional-MT-200
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1.8 Crimpando os cabos
Ao crimpar os cabos de rede, o primeiro passo descascar os cabos, tomando cuidado
para no ferir os fios internos.
Normalmente, o alicate inclui uma salincia no canto da guilhotina, que serve bem para
isso. Esse trabalho pode ser feito com o decapador tambm.
Figura 6: Descascar o cabo
Fonte: http://www.infowester.com/tutcabosredes.php
Os quatro pares do cabo so diferenciados por cores. Um par laranja, outro azul,
outro verde e o ltimo marrom. Um dos cabos de cada par tem uma cor slida e o
outro mais claro ou malhado, misturando a cor e pontos de branco.
O segundo passo destranar os cabos, deixando-os soltos. Para facilitar o trabalho,
descasque um pedao grande do cabo, uns 5 ou 6 centmetros, para poder organizar os
cabos com mais facilidade e depois corte o excesso. Deixe apenas a meia polegada de
cabo (1.27 cm, ou menos) que entrar dentro do conector.
Figura 7: Separao dos cabosFonte: http://www.infowester.com/tutcabosredes.php
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O prprio alicate de crimpagem inclui uma guilhotina para cortar os cabos, mas oper-la
exige um pouco de prtica. Existem dois padres para a ordem dos fios dentro do
conector, o EIA 568B (o mais comum) e o EIA 568A.
Todos os oitos fios do cabo par tranado devem estar perfeitamente
perfeitamente crimpados no conector RJ45. Caso contrrio o cabo poder no
transmitir informaes.
A diferena entre os dois que a posio dos pares de cabos laranja e verde so
invertidos dentro do conector. Voc deve cabear toda a rede utilizando o mesmo padro.
O cabo crimpado com a mesma disposio de fios em ambos os lados do cabo
chamado de cabo "reto", ou straight .
Este o tipo "normal" de cabo, usado para ligar os micros ao switch ou ao roteador da
rede.
O padro 568 A segue a seguinte ordem de sequncia dos fios:
1- Branco com Verde
2- Verde
3- Branco com Laranja4- Azul
5- Branco com Azul
6- Laranja
7- Branco com Marrom
8- Marrom
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Figura 8: Padro 568 A
Fonte: http://www.csinformatica.com.br/blog/?p=16
Existe ainda um outro tipo de cabo, chamado de "cross-over" (tambm chamado de
cabo cross, ou cabo cruzado). Permite ligar diretamente dois micros, sem precisar do
hub ou switch. Ele uma opo mais barata quando voc tem apenas dois micros.
No cabo cruzado, a posio dos fios diferente nos dois conectores, de forma que o par
usado para enviar dados (TX) seja ligado na posio de recepo (RX) do segundo
micro e vice-versa. A maioria dos switches atuais so capazes de "descruzar" os cabos
automaticamente quando necessrio.
Placas e switches Gigabit Ethernet utilizam os quatro pares e por isso precisam de um
cabo cross-over especial, crimpado com uma pinagem diferente
Usando um cabo cross convencional, a rede at funciona, mas as placas so foradas a
reduzir a velocidade de transmisso para 100 megabits.
Figura 9 : Croos-Over
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Crossover
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De um dos lados a pinagem a mesma de um cabo de rede normal, enquanto no outro a
posio dos pares verde e laranja so trocados.
As placas de redes e switches atuais, j realizam o processo de
cruzamento (cross-over), no necessitando portanto de utilizar cabos cross-over.
Ao crimpar, voc deve retirar apenas a capa externa do cabo e no descascar
individualmente os fios. A funo do alicate fornecer presso suficiente para que os
pinos do conector RJ-45, que internamente possuem a forma de lminas, esmaguem os
fios do cabo, alcanando o fio de cobre e criando o contato.
No tenha medo de quebrar ou danificar o alicate ao crimpar, use toda a sua fora.
recomendvel deixar o menor espao possvel sem as tranas.
Figura 10: Crimpagem dos Cabos
Fonte: http://www.infowester.com/tutcabosredes.php
Resumo
Nesta aula voc conheceu as principais ferramentas utilizadas para a crimpagem de
cabos par tranado. Conheceu tambm os padres de crimpagem, e as tcnicas de
crimpagem dos cabos.
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Atividades de Aprendizagem
1. Qual a sequncia dos fios, em uma crimpagem de um cabo paralelo
com o padro 568A ?
2. Qual a sequncia dos fios, em uma crimpagem de um cabo
Cross-over ?
3. Cite a diferena entre um cabo par tranado UTP e STP.
4. Quais cabos so utilizados para a transmitir e receber dados em um cabopar tranado UTP.
5. Quais tipos de conectores so utilizados no cabo par tranado UTP e
no cabo coaxial 10base2
6. Qual o comprimento mximo do cabo entre por exemplo, um compu-
tador e um switch?
7. Como a ferramenta Punch Down funciona. Onde ela utilizada?
8. Cite alguns fatores que podem causar interferncia na transmisso dedados em um cabo par tranado.
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2Padres de Redes
Objetivo
Apresentar os padres que definem o tipo de cabeamento, velocidade suportada e
topologias que utilizam cada tipo de cabo.
Obter conhecimentos sobre os padres que so utilizados em um projeto e implantao
de Redes de Computadores.
2.1 Padro Ethernet
Existem diversas tecnologias em uso nas redes locais, com a existncia de diferentes
geraes tecnolgicas. O Padro IEEE 802.3 Ethernet foi especificado pelo Institut
of Electrical and Electronics Engineers (IEEE). Este padro define o tipo de
cabeamento, como os dados so transmitidos e a existncia, ou no, de
compartilhamento do meio de transmisso.
o padro mais utilizado at os dias de hoje, sendo o padro que define por exemplo, a
velocidade suportada por alguns cabos que so utilizados em um projeto de redes.
Iniciou com um padro de velocidade de 10 Mbps, e o mercado se direcionou quase
que totalmente para este padro.
O Ethernet subdivide-se em diversos tipos de padres, como por exemplo:
o 10-Base-5, que utiliza cabo coaxial, 10-Base-T, que utiliza cabos de par
tranado, ou mesmo 10-Base-FL, que utiliza fibra tica.
No padro ethernet, o endereamento de cada computador ou dispositivo feito atravsde uma numerao que nica. Geralmente esta numerao est na placa de rede de
um computador e consiste de 6 bytes sendo os primeiros 3 bytes para a identificao do
fabricante e os 3 bytes seguintes para o nmero sequencial da placa.
Esta numerao conhecida como endereo MACMedia Access Control.
Ex: 00:00:5E:00:01:03
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Figura 11: Placa de Rede padro Ethernet
Fonte: http://www.submarino.com.br/produto/10/1682089/placa+de+rede+gigabit+ethernet+dge-530t
Originalmente no existem duas placas de redes no mundo com o mesmoendereo MAC.
Atualmente, as redes Ethernet de 100 megabits (Fast Ethernet) e 1000 megabits (Gigabit
Ethernet) so as mais usadas.
Ambos os padres utilizam cabos de par tranado categoria 5 ou 5e, que so largamente
disponveis, o que facilita a migrao de um para o outro.
As placas tambm so intercompatveis, mas a velocidade nivelada por baixo
Atualmente, encontra-se em normalizao redes Ethernet que suportam taxas ainda mais
elevadas.
As topologias de barramento e estrela utilizando hub so as utilizadas no padro
ethernet.
Vdeo Fast Ethernet: http://www.youtube.com/watch?v=3JqHSAHwvzk
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2.2 Fast Ethernet
Deu-se com a necessidade de criao de uma rede que suportasse trfegos mais
elevados, mas que fosse compatvel com a generalidade das redes locais instaladas. O
padro Fast Ethernet suporta trfegos muito superiores Ethernet (10Mb/s), sem
aumento significativo de custo.
As Redes Ethernet esto sendo progressivamente substitudas pela nova variante.
Pode utilizar full-duplex e tambm permite avisar que deve pausar a transmisso
durante um perodo de tempo. No Fast-Ethernet no existe mais diferenciao entre
estar transmitindo e estar recebendo, ou seja no mais necessrio perceber o silncio
da linha. A transmisso se faz quando o receptor se diz apto.
Figura 12: Padres de cabeamento Fast-Ethernet
Fonte: Adaptado de Ronei Ximenes
Um exemplo de padro o 100BaseT, que utilizado para cabo Par Tranado sem
blindagem, com limite de 100 mts por segmento e opera a 100 Mbps.
2.3 Gigabit Ethernet
Este novo padro agregou valor no s ao trfego de dados como tambm ao de voz evdeo. Possui taxa de transmisso de 1Gbps, ou seja, 1000Mbits/seg e segue o padro
ethernet com deteco de coliso, regras de repetidores, aceita modo de transmisso
half-duplex e full-duplex.
Uma placa de rede padro GigaBit Ethernet, j encontrada comumente em vrias
placas-me e servidores, e nas redes de par tranado (UTP) o padro chamado de
1000baseT, que teoricamente 10 vezes mais rpida que as 100TX ou Fast-Ethernet.
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Cabo par tranado categoria 5e pode tambm ser utilizado para
transmisses de 1 Gbps. A sequncia de crimpagem dos fios alterada de
acordo com o padro.
Resumo
Nesta aula voc conheceu o principal padro utilizado em uma rede local. Conheceu
tambm as categorias de cabos e velocidades impostas pelo padro durante uma
transmisso de dados.
Atividade de Aprendizagem
1. Defina as categorias de cabo-par tranado que podem ser utilizados em uma rede
local.
2. Qual a diferena entre um switch Ethernet 10 Mbps e um switch Fast Ethernet
10/100 Mbps?
3. Qual topologia utilizada em uma rede utilizando um switch 10/100/1000 Mbps?
4. O que um endereo MAC. Como identificar um endereo MAC nos sistemas
Windows e Linux?
5. Faa uma pesquisa sobre cabos par tranado categoria 6 e equipamentos padro
Gigabit Ethernet.
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Aula 3Fundamentos de Projeto e Implantao de Redes
Objetivos
Definir os conceitos e prticas sobre Projeto de Redes, abordando os passos iniciais que
norteiam a implantao e configurao prtica de uma Rede de Computadores.
3.1Projeto de Redes
O primeiro passo de qualquer projeto o planejamento, e isso certamente se aplica ao
projeto de uma rede de computadores. Um projeto de redes de computadores um
estudo (ou planejamento) detalhado, destinado a implantao de uma rede de
computadores que possa satisfazer as necessidades de algum (pessoa fsica ou
jurdica), sendo o compartilhamento de informaes e recursos o objetivo mais comum.
De acordo com a natureza do projeto, ele dever estar adequado para futuras mudanas
de forma a permitir o crescimento da rede, conforme o surgimento de novas
necessidades, sem prejudicar o atual estado de sua funcionalidade.
Vrios detalhes esto envolvidos em um projeto de redes de computadores. Alguns itens
bsicos devem ser seguidos em um projeto de redes a coleta de informaes, onde
dever ser feita de acordo com os requisitos do cliente e o projeto lgico da rede.
no projeto lgico que definido o planejamento de todos os detalhes da rede que ser
implantada e utilizada, como por exemplo:
Topologia da rede (estrutura), esquema de endereamento, protocolos (regras
padronizadas), softwares a serem utilizados, segurana e gerncia;
Quais dados sero compartilhados: Analisar os dados que sero compartilhados.
Que ferramentas o usurio utiliza? Se existe um banco de dados. Esquema de
senhas, etc.
Uma boa prtica comear identificando todos os documentos que sero
compartilhados na rede. Identifique tambm todos os programas e suas determinadas
mquinas. Analisar a questo sobre a licena de uso referente a softwares. Porexemplo,
suponhamos que voc ter 5 usurios acessando a um banco de dados em uma mquina
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servidora, ento, sero necessrios 5 licenas de uso deste mesmo software, pois as
licenas so mais baratas que o software completo.
Em geral um programa executado atravs da rede mais lento do um programa que
roda diretamente em seu disco rgido (HD). Dependendo dos casos, prefervel instalar
os programas localmente e apenas acessar os arquivos pela rede.
Aplicaes que envolvem banco de dados (Contabilidade, estoque, financeiro etc)
necessitam que o programa ou sistema operacional que esteja adequado para utilizao
em rede (multiusurio). Outros itens tambm a serem observados so quanto ao uso de
correio eletrnico, chats, impressoras e demais recursos na rede. Lembre-se que quanto
mais recursos a rede oferecer, mais desempenho ser necessrio para uma boatransmisso de dados.
O planejamento de uma rede de computadores fundamental para o seu
bom funcionamento.
3.2 Projeto Fsico
No projeto fsico sero identificadas as necessidades fsicas do ambiente onde ser
instalada a rede local. Quanto maior for a dimenso de sua rede maior dever ser a
preocupao com o projeto fsico. Nesta etapa sero definidos:
Locais para as mquinas
Dimenso e local para passagem dos cabos
Seleo de tecnologias e dispositivos a serem usados. Exemplo: placas de
rede, cabos, hubs, switches, roteadores, computadores, impressoras, etc;
Tipo de canaleta a ser utilizada para acomodar os cabos da rede.
Deve ser realizada tambm uma anlise e uma avaliao detalhada dos requisitos atuais
e projetados das pessoas que usaro a rede, bem como escolher os equipamentos certos
e necessrios para o tipo de rede que se deseja implantar. Uma das chaves para projetar
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uma rede eficiente entender a funo e a colocao dos servidores necessrios para a
rede.
Os servidores oferecem servios de compartilhamento de arquivos, impresso e
comunicao, alm de servios de aplicativos como, por exemplo, processamento de
texto.
3.3 Disponibilidade e desempenho da rede
O desempenho e disponibilidade da rede tambm devem ser analisados, principalmente
quanto velocidade de transmisso e comunicao de dados.
O retardo de acesso, retardo de transmisso, tempo mdio entre falhas, tolerncia afalhas e modularidade so algumas mtricas de desempenho que podem ser utilizadas
para caracterizar o desempenho de um sistema em uma rede de computadores.
3.4 Escolha da Topologia
Um dos primeiros aspectos observados em redes locais a sua topologia. A topologia
o mapa da rede que trata da visualizao de seus elementos componentes. Nada mais
do que a forma como os equipamentos de uma rede se interliga e se comunicam.
A topologia a relao fsica e lgica dos ns de uma rede, bem como o arranjo
esquemtico das conexes desta rede. O assunto topologia foi estudo em aulas
anteriores, e ser revisado durante o curso.
3.5Tipos de Redes
Do ponto de vista como os dados so compartilhados, temos dois tipos de redes. A rede
ponto-a-ponto e a rede Cliente/Servidor.
Rede ponto-a-ponto
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Figura 13: Rede ponto-a-ponto
Fonte: http://www.redescomputadores.com/redes
Em uma rede ponto a ponto os computadores so conectados em grupo para que outros
usurios possam compartilhar recursos e informaes sem maiores restries. No
existe o papel de computador central para autenticao de usurios, armazenamento de
arquivos ou acesso a recursos.
Na maioria das redes ponto a ponto, difcil para os usurios rastrearem onde est a
informao porque os dados so geralmente armazenados em vrios computadores. Este
tipo de rede menos seguro, e tambm mais fcil de implantar e configurar, alm de
poder utilizar sistemas operacionais cliente (Windows XP, Ubuntu, Windows 7, etc).
Rede Cliente/Servidor
Figura 14: Rede Cliente/Servidor
Fonte: http://www.gta.ufrj.br/ensino/eel879/trabalhos_vf_2009_2/kikuchi/introducao.html
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Em uma rede do tipo Cliente/Servidor, o servidor o local central onde os usurios
compartilham e acessam recursos da rede. Esse computador dedicado controla o nvel
de acesso dos usurios aos recursos compartilhados.
Em redes locais, um ambiente Cliente/Servidor alm de ser mais seguro,
tambm poder oferecer um melhor desempenho na transmisso de dados.
Os dados compartilhados ficam em um nico local, facilitando o backup de informaes
de negcios importantes. Cada computador conectado rede chamado de computador
cliente. uma rede mais segura, e tambm mais complexa. o tipo de rede mais
utilizado em empresas, escolas, escritrios, etc.
3.6 Estrutura de uma rede de computadores
Existe em toda rede de computadores um conjunto de mquinas destinadas a execuo
de programas dos usurios (aplicaes). Estes computadores so chamados de
hospedeiros ou simplesmente hosts. Ao conectarmos as estaes na rede, fazemo-lo pormeio de linhas de comunicao ou meios de transmisso.
Estas conexes necessitam de algumas definies de configuraes, pois dependem da
necessidade e das aplicaes implementadas. De acordo com as configuraes existem
dois tipos de ligaes fsicas, que podem ser: ponto a ponto e multiponto.
Ligao Ponto a Ponto: caracterizam se pela presena de apenas dois pontos de
comunicao, um em cada extremidade da ligao.
Figura 15: Ligao ponto a ponto
Fonte: Autoria prpria
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Ligao Multiponto: caracterizam pela presena de dois ou mais pontos de
comunicao utilizando o mesmo meio fsico ou enlace. Este tipo de arquitetura de
comunicao usa difuso, onde um nico canal de comunicao compartilhado por
todos os ns de comutao.
Quando uma mensagem transmitida por qualquer um dos ns de comutao, ela
recebida por todos os ns existentes na rede. Caso exista uma especificao de
destinatrio na mensagem, os ns que no so destino devem ignorar a mensagem.
Figura 16: Ligao Multiponto
Fonte: Autoria prpria
3.7 Sinais Analgicos e Sinais Digitais
De um modo geral os sinais eltricos em particular, podem ser vistos como uma forma
de onda, isto , uma funo do tempo, num dado ponto do espao. Estes sinais so
classificados, conforme a natureza de sua variao no tempo em analgicos ou digitais.
Os sinais analgicos variam de forma contnua, podendo assumir qualquer valor real. J
os sinais digitais podem assumir somente valores discretos (inteiros) variando de forma
abrupta e instantnea entre eles. Qualquer tipo de informao (seja analgica ou digital)
pode ser transmitida atravs de um sinal analgico ou digital.
A transmisso de sinais digitais atravs de sinais analgicos tambm possvel atravs
de tcnicas de modulao. Em uma rede a fonte de informao transmite mensagens a
uma determinada taxa de transferncia de informao, medida em bits por segundo
(bps).
Uma rede que tem padro de transmisso de 100 Mbps transmitir 100 milhes de bits
por segundo durante uma comunicao.
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3.8 Transmisso em srie e transmisso paralela
Para transferir uma seqncia de bits (0 ou 1), podemos fazer de duas formas: serial ou
paralela.
Transmisso paralela: Na transmisso paralela, os bits que compem um caractere
so transportados de forma simultnea, cada um possuindo seu prprio canal .
Figura 17: Transmisso Paralela
Fonte: http://www.mundorpgmaker.com/forum/index.php?topic=13219
Transmisso serial: na transmisso serial, os bits que compem um caracter so
transportados um aps o outro, utilizando apenas um canal (Figura 21).
Figura 18: Transmisso em Srie
Fonte: http://www.mundorpgmaker.com/forum/index.php?topic=13219
A transmisso paralela utilizada em distncias pequenas (dentro de um computador)
devido ao nmero de cabos e interferncias, enquanto a transmisso serial utilizada em
distncias maiores, como por exemplo, nos cabos de redes de computadores.
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Toda a transmisso de dados em uma rede LAN, utilizando cabos dotipo serial.
3.9 Distoro nos Sinais de Transmisso
Alguns fatores introduzem modificaes ou distores indesejveis no sinal durante a
transmisso, levando a ocasionar erros. Dentre alguns fatores podemos citar:
Rudo: trata-se de um sinal indesejvel, constitudo por sinais aleatrios e, por serem
aleatrios, esses sinais interferem nos circuitos eletrnicos provocando algum
sintoma de mau funcionamento.
Atenuao: a potncia de um sinal atenua (ou cai) com a distncia, em qualquer
meio fsico. Ela se d devido a perdas de energia por calor, por radiao e pelo
prprio ndice de resistividade do meio.
Ecos: Ecos em uma linha de transmisso causam efeitos similares aos rudos. Toda
vez e h uma mudana na impedncia de uma linha, sinais sero refletidos e voltam
por a linha, podendo corromper os sinais que esto sendo transmitidos.
3.10 Transmisso Multicasting, Broadcasting e Unicasting
A entrega da informao em uma rede pode ser de trs modos:
Unicasting: apenas um canal de comunicao compartilhado por todas as
mquinas. As mensagens que trafegam so chamadas de pacotes, quando uma
mquina origina um pacote ele possuir um campo com o endereo de origem e
de destino.
O pacote enviado para todas as mquinas da rede, que ao receberem o pacote,
analisam o seu endereo de destino.Se o endereo coincidir com o da mquinasela ir processar o pacote. Caso contrrio a mquina simplesmente o ignora.
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Broadcasting: existe a possibilidade de uma mquina originar um pacote a todos
os destinos atravs de um cdigo especial no campo de endereo, este mtodo
conhecido como difuso ou broadcasting (exemplos de rede de difuso: rdio e
TV).
Multicasting: outro mtodo o de multidifuso, ou multicasting, que consiste na
transmisso de pacotes a todas as mquinas de um determinado subconjunto de
mquinas, sendo que cada mquina precisa inscrever-se neste subconjunto
(exemplo: canal de TV a cabo pay-per-view).
Resumo
Nesta aula voc conheceu a diferena dos dois tipos de redes de computadores.
Aprendeu tambm os principais conceitos de transmisso de dados e os diferentes
modos como uma transmisso se realiza em uma rede.
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Atividade de Aprendizagem
1. Qual a diferena entre uma transmisso paralela e uma transmisso serial?
Qual tipo de transmisso uma rede local Ethernet utiliza?
2. Em redes de computadores, o que broadcasting?
3. Defina um exemplo de atenuao em uma rede de computadores.
4. Qual a diferena ente uma rede Cliente/Servidor e uma rede ponto-a-ponto?
5. Crie um projeto fsico de exemplo para uma rede de computadores.
6. O sinal que percorre um cabo par tranado em uma rede local Ethernet,
analgico ou digital? Explique.
7. Quais fatores podem ocasionar rudos em uma transmisso de dados de uma
rede de computadores? Quais so os cuidados a serem tomados nesta
situao?
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Aula 4 - Endereamento IP
Objetivos
Compreender a estrutura de um endereo IP.
Aprender os conceitos e configuraes de endereamento Ip em redes de computadores.
Capacitar o aluno a projetar e configurar na prtica uma rede TCP/IP.
4.1 Endereo IP
Para tornar um sistema de comunicao universal, devemos estabelecer um mtodo
globalmente aceito para identificao dos componentes a ele conectado. Este mtodo
necessita de uma identificao nica, onde cada elemento que faa parte deste sistema
tenha um endereo nico, possibilitando assim que uma mensagem chegue ao seu
destino.
Na Internet por exemplo, um host deve ter um endereo nico em toda a rede (Internet),
onde atravs deste endereo, os pacotes de dados podem ser roteados at o seu destino.
Nas redes TCP/IP, a entidade que atua como identificador universal o endereo IP.
Cada host (computador) possui um endereo IP nico.
O endereo IP um nmero de 32 bits (4 bytes) composto por quatro partes ou campos
de 8 bits, chamados de octetos. Possui o formato x.y.w.z, como por exemplo o endereo
192.168.0.4. O endereo IP um endereo lgico.
Figura 19: Rede com endereamento IP
Fonte: Autoria Prpria
A tabela abaixo mostra o endereo IP e sua converso em binrio. Repare que temos um
nmero de 32 bits (4 bytes) composto por quatro partes ou campos de 8 bits, chamadosde octetos.
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Em uma rede, no pode existir dois host com o mesmo endereo IP.
Como podemos observar, na representao de um endereo IP, Cada octeto estar entre
o valor zero (0) at o valor 255. Podendo ir de 0.0.0.0 at 255.255.255.255, totalizando
aproximadamente 4,3 bilhes de endereos.
Id Rede Host Id
Octeto 1 Octeto 2 Octeto 3 Octeto 4
192 168 0 5
Ex: Endereo IP: 187.223.32.188
O endereo IP dividido em duas partes, onde uma uma parte indica o endereo da
rede qual o host pertence e a outra parte o endereo de host dentro da rede.
Figura 20: Endereo IP
Fonte: Autoria Prpria
Decimal Binrio
192.168.3.11 11000000.10101000.00000011.00001011
200.200.25.1 11001000.11001000.00011001.00000001
139.12.25.32 10001011.00001100.00011001.00100000
10.10.0.1 00001010.00001010.00000000.00000001
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Na figura abaixo, por exemplo, temos a rede com endereo 192.168.0.0 e os hosts com
endereo de 1 at 5.
Figura 21: Endereo IP
Fonte: Autoria Prpria
4.2 Classes de Rede IP
OS endereos IP so divididos em 5 classes, sendo 3 classes as mais utilizadas. Existem
5 classes (A,B,C,D,E) de endereos IP. A classe varia conforme o tamanho da sua rede.
Nos endereos de classe A, O primeiro byte do endereo est entre 1 e 126. Nesta classe
de rede o primeiro nmero identifica a rede e os outros trs nmeros identificam o
prprio host permitindo at 16.777.216 de computadores em cada rede (mximo de 126redes). Esta uma classe utilizada para grandes redes.
Figura 22: Rede Classe A
Fonte: Autoria Prpria
Nos endereos de classe B, o primeiro byte do endereo est entre 128 e 191. Os dois
primeiros nmeros identificam a rede e os outros dois nmeros identificam o host.
Permite at 65.536 computadores em uma rede (mximo de 16.384 redes).
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Vdeo Endereo IP: http://www.youtube.com/watch?v=EG9mSXlMTU4
Figura 23: Rede Classe B
Fonte: Autoria Prpria
Os endereos de classe C so os mais utilizados. Nesta classe O primeiro byte do
endereo est entre 192 e 223. Nos endereos de Classe C, os trs primeiros nmerosidentificam a rede e os ltimos nmeros identificam o prprio host.
Em redes com poucos computadores, os endereos de classe C so os mais
utilizados.
Permite at 254 computadores em uma rede (mximo de 2.097.150 redes). Ex:
200.0.0.1; 220.10.69.12; 192.168.0.99.
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Figura 24: Rede Classe C
Fonte: Autoria Prpria
J nos endereos de classe D, o primeiro byte do endereo est entre 224 e 239. Esta
classe est reservada para criar agrupamentos de computadores para o uso de Multicast
(acesso apenas a endereos que estejam configurados para receber os dados).
No podemos utilizar esta faixa de endereos para enderear os computadores de
usurios na rede TCP/IP.
Um exemplo o endereo IP 235.0.0.1. Os endereos de classe E so reservados para
uso futuro.
Na figura abaixo mostrado o nmero mximo de hosts em cada classe.
Figura 25: Nmero de hosts
Fonte: Autoria Prpria
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4.3 Endereos pblicos e privados
Os endereos IPs pblicos so definidos pela InterNIC, e equivalem a um IP vlido,
reconhecido mundialmente. So endereos que so acessveis atravs de algum meio.
Um exemplo de endereo IP pblico o endereo 64.233.163.104, que o endereo IP
do Google.
O endereo IP 127.0.0.1 (loopback) faz referncia ao prprio host.
J os endereos privados, so aqueles que nunca so atribudos pela InterNIC, e podem
ser utilizados para endereamento dos hosts internos (rede local de sua empresa).
Esses endereos podem ser configurados em redes diferentes, sem causar conflitos com
endereos iguais que esto configurados em outras redes.
Os endereos privados seguem o seguinte intervalo:
Figura 26: Endereos privados
Fonte:www.hardware.com.br
Os endereos reservados so recusados pelos roteadores da Internet.
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4.4. Mscaras de Sub-Rede
So geralmente chamadas de Mscara de Rede (Netmask). Cada host em uma rede,
alm do endereo IP deve tambm ser configurado com sua Mscara de Rede. A
mscara de rede uma sequncia de 4 bytes, onde os bits 1s se referem ao endereo de
rede, e os bits 0s so correspondem ao endereo de host.
a mscara de sub-rede que determina qual parte do endereo IP representa o nmero
da Rede e qual parte representa o nmero da mquina dentro da rede. No endereo
abaixo o computador com o endereo 192.168.0.15 pertence rede 192.168.0.0.
IP: 192.168.0.15
Mscara: 255.255.255.0
As mscaras padres de cada classe so:
Classe A 255.0.0.0
Classe B 255.255.0.0
Classe C 255.255.255.0
Computadores que pertencem a uma mesma rede possuem a mesma mscara de Rede.
Em uma rede no podemos ter dois computadores como o mesmo endereo IP. Se duas
redes possuem faixas de endereos IPs diferentes, ou mscaras de redes diferentes, elas
so consideradas redes diferentes.
Para realizar a comunicao destas duas redes necessrio um roteador, que um
equipamento que faz a interligao de redes diferentes.
O endereo 127.0.0.1 chamado de endereo de loopback. Este endereo faz referncia
prpria mquina. Serve para realizar teste de conexo, e tambm testes de
configurao e funcionamento de servios e servidores de redes.
Qualquer pacote enviado a este endereo no deve trafegar na rede, mas retomar ao
prprio remetente.
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Resumo
Nesta aula aprendemos os principais conceitos de endereamento IP. Foi apresentando a
estrutura de endereamento, e tambm exemplos e configuraes prticas da utilizaodestes endereos em redes de computadores.
Atividade de Aprendizagem
1. Existem dois tipos de endereamento, o fsico e o lgico? Expliquedetalhadamente a diferena entre eles.
2. Que octeto(s) representa(m) a parte da rede de um endereo IP de classe
"C"?
3. Qual o nmero mximo de hosts que voc pode ter com um endereo de
rede de classe C?
4. Dado o endereo IP 142.226.0.15
a. Qual o equivalente binrio do segundo octeto? ___________________
b. Qual a classe do endereo? _________________________________
c.Qual o endereo da rede desse endereo IP? ____________________
5. Quais so as faixas de endereos reservadas (que no so roteadas para a
Internet)?
6. Crie um projeto em algum software de diagrama ou software grfico, que
contenha oito computadores em rede. Todos estes computadores devem estar usando
endereo IP de classe C. Escreva tambm as mscaras correspondentes.
7. A rede A possui endereo 192.168.1.0/24 e a rede B possui endereo
192.168.3.0/24. Atravs de um switch, as duas redes podero se comunicar?
Explique por que.
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Aula 5 - Cabeamento Estruturado
Objetivo
Conhecer os principais conceitos de cabeamento estruturado.
Mostrar a importncia do cabeamento estruturado em redes de computadores.
Conhecer os principais subsistemas de cabeamento estruturado.
5.1 Introduo
Com o crescimento das tecnologias de redes, surgiu a necessidade de se estabelecer
critrios para ordenar e estruturar o cabeamento de uma rede.
O Cabeamento Estruturado um conjunto de opes para projeto e instalao adequada
de cabeamento de uma rede. um sistema de cabeamento organizado que estabelece
critrios para ordenar e estruturar o cabeamento dentro das empresas.
Com o cabeamento estruturado sua rede pode ser capaz de suportar trfego de
informaes em diferentes formatos e caractersticas, sem a necessidade de alteraes
em sua estrutura.
Figura 27
Fonte: http://geek.linuxman.pro.br/geek/cabeamento-estruturado-e-para-os-fraco
Com o cabeamento estruturado, sua rede pode atender aos mais variados layouts de
instalao por um grande perodo de tempo, fazendo com que mudanas no projeto
inicial no exijam mudanas nas infra-estruturas fsicas do ambiente.
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Figura 28
Fonte: http://wiki.wixhost.com/cabeamento-estruturado/cabeamento1/
A idia bsica do cabeamento estruturado cabear todo o ambiente de forma a colocar
pontos de rede em todos os lugares que possam ser necessrios. Neste sistema, todos os
cabos vo para um ponto central, onde ficam os switches e outros equipamentos de rede.
Estes pontos no precisam ficar necessariamente ativados, mas a instalao fica
estabelecida e pronta para ser usada. Para instalar um novo equipamento basta ter uma
tomada disponvel.
A figura abaixo mostra um ambiente tpico de cabeamento estruturado.
Figura 29
Fonte: http://www.confiancatelecom.com.br/rede.htm
5.2 Vantagens e desvantagens do Cabeamento Estruturado
A utilizao do cabeamento estruturado apresenta diversas vantagens, como descrito
abaixo:
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Possui suporte a vrias tecnologias e a todas as normas disponveis
Permite aumentar a vida til dos sistemas, garantindo tipicamente vidas teis
superiores a 10 anos.
Interface de conexo padronizada: a tomada com Rj45 utilizada porpraticamente todos os produtos de comunicao.
Apresenta flexibilidade mudana de layout e ampliao sem interrupo dos
servios dos usurios
http://www.youtube.com/watch?v=Hh0ABO__4xE&feature=related
Algumas desvantagens tambm so observadas em relao ao uso do cabeamento
estruturado, como por exemplo, prdios que no foram projetados para dar suporte a
infra-estrutura dos servios e passagem dos cabos, prdios antigos onde as obras de
cabeamento ficam possuem preos elevados, e prdios tombados pelo patrimnio
histrico onde no se pode realizar obras adicionais.
Em uma rede com cabeamento estruturado, importante criar uma
Lista com as identificaes de todos os pontos de redes.
5.3 Subsistema de Cabeamento Estruturado
O projeto e implantao de um sistema de cabeamento estruturado, segue basicamente
seis subsistemas, como descrito abaixo:
1. Cabeamento Horizontal
2. Cabeamento Vertical
3. rea de Trabalho
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4. Armrio de Telecomunicaes
5. Sala de Equipamentos
6. Facilidades de Entrada
5.4 Subsistema de Cabeamento Horizontal
Compreende o conjunto de cabos horizontais, que geralmente esto instalados nos tetos
ou no cho. Este subsistema possibilita a conexo entre os pontos de sada do
subsistema estao de trabalho aos armrios de telecomunicaes.
Figura 30
Fonte: http://www.smartunion.com.br/Cabeamento_smart_union.asp
Este tipo de subsistema, geralmente utiliza o patch panel como elementos de
distribuio do cabeamento do subsistema horizontal. A utilizao do patch panel
ideal para acomodar a transio do cabeamento horizontal para o cabeamento vertical.
Figura 31Fonte: http://www.projetoderedes.com.br/foro/viewtopic.php?t=698&highlight
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O Patch Panel um intermedirio entre as tomadas de parede e outros pontos de
conexo e os switches da rede.
Os cabos vindos dos pontos individuais so numerados e instalados em portas
correspondentes do patch panel e as portas utilizadas so ento ligadas aos switches.
5.5 Subsistema de Cabeamento Vertical
Este subsistema compreende o conjunto de cabos da rede vertical, possibilitando
conexo entre os vrios pontos de administrao dos andares de um edifcio sala de
equipamentos.
Figura 32
Fonte: http://www.abusar.org.br/cab_est_2.html
Possui uma caracterstica particular, onde o cabeamento interliga os armrios de
telecomunicaes, a sala de equipamentos e o subsistema de facilidades de entrada.
Este subsistema utiliza patch panel, distribuidores pticos de acordo com os tipos de
cabos a serem dimensionados.
O cabeamento vertical tambm chamada de Backbone
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5.6 Subsistema rea de Trabalho
Compreende o conjunto de conectores, adaptadores, tomadas, cordes e outros pontos
de sada, possibilitando a fcil conexo dos terminais de voz e dados e estaes de
trabalho rede.
Figura 33: Subsistema rea de Trabalho
Fonte: http://www.partrancado.com/2010/12/area-de-trabalho-atr.html
O subsistema rea de trabalho abrange os componentes que so utilizados aps as
tomadas de telecomunicao, como por exemplo, patch-cords, microcomputadores,
telefones, etc.
Os adaptadores de cabeamento na rea de trabalho podem ter efeitos negativos no
desempenho de transmisso do sistema de cabos da rede. Adaptadores de boa qualidade
e procedncia so altamente recomendados.
5.7 Subsistema Armrios de Telecomunicaes
So utilizados para realizar a diviso atravs dos backbones, seja por andar ou prdios e
ambientes. Nestes armrios ficam localizados os equipamentos utilizados para a
segmentao das redes (patch panels, switches).
Um equipamento que faz parte tambm deste subsistema o rack. O Rack tambm
chamado de bastidor ou armrio, tem a funo de acomodar os Hubs, Patch Panels e
Ring Runs. Suas dimenses so variveis em Us ( 1 U = 44mm ) e largura de 19.
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Figura 34Fonte: http://www.mazainformatica.com.br/rack-19-7u
A utilizao de um Rack aberto ou fechado depender do nvel de segurana onde o
mesmo ser instalado. Em instalaes onde existe a necessidade de Racks distribudos (
em andares por exemplo ), aconselha-se o uso de Racks fechados.
5.8 Subsistema Sala de Equipamentos
Consiste no local que abriga equipamentos de Redes, de conexo e instalaes de
aterramento e de proteo. Este subsistema realiza a interconexo entre os cabos do
armrio de telecomunicaes com os equipamentos de rede e servidores.
Figura 35
Fonte: http://www.tecnisis.pt/aplicacoes.html
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um local que tem a funo de armazenar os principais equipamentos da rede.
Geralmente servem a um prdio inteiro (ou mesmo um campus). So as conhecidas
salas de TI.
Patch Panel, Hubs, Switches, Servidores, Roteadores e Gateways so alguns
equipamentos que compem a sala de equipamentos.
5.9 Subsistema Facilidades de Entrada
Este subsistema consiste em deixar esperas para conexo dos servios externos,
fornecendo servios para o sistema de cabeamento estruturado. Serve com um ponto dedemarcao na rede entre provedor de servios e o sistema de cabeamento estruturado.
Determina tambm instalao de proteo eltrica de acordo com as normas locais e
abriga a transio entre o cabeamento utilizado externamente ao edifcio e o cabeamento
aprovado na planta interna.
Resumo
Nesta aula aprendemos os principais conceitos de projeto de cabeamento estruturado. O
aluno conheceu os subsistemas de cabeamento estruturado utilizados em um projeto.
Conheceu tambm os diversos equipamentos utilizados em uma rede com cabeamento
estruturado.
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Atividade de Aprendizagem
1- Quais as vantagens do uso do Cabeamento Estruturado?
2. Como os subsistemas de cabeamento estruturado esto divididos?
3. Qual o papel e caractersticas da rea de Trabalho do subsistema de cabeamentoestruturado
4. Qual o papel e caractersticas da Distribuio Horizontal do subsistema decabeamento estruturado
5. Qual o papel e caractersticas do Armrio de Telecomunicao do subsistema decabeamento estruturado
6. Qual o papel e caractersticas da Distribuio Vertical do subsistema decabeamento estruturado
7. Qual o papel e caracterstica da Sala de Equipamentos do subsistema decabeamento estruturado?
8. Cite alguns obstculos que atrapalham a implantao de um projeto de cabeamentoestruturado em um ambiente.
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Aula 6 - Segurana de Redes
Objetivo
Conhecer os principais conceitos de segurana de Redes.
Analisar e criar polticas de segurana.
Conhecer as principais ameaas segurana de redes.
Aprender sobre os mtodos de preveno.
6.1 Introduo
Dado um tipo de material em formato desorganizado que geralmente no tem
significado prprio isoladamente. Pode ser tambm definido como um elemento da
informao, um conjunto de letras, nmeros ou dgitos, que tomado isoladamente no
transmite nenhum conhecimento, ou seja, no contm um significado claro. A
informao constitui todo o dado trabalhado, til, tratado, com valor significativo
atribudo, ou seja, o dado com uma interpretao lgica ou natural dada a ele por seu
usurio.
A informao pode ser encontrada em papel, banco de dados, sistemas, etc. Toda essainformao possui um valor altamente significativo e pode representar grande poder
para quem a possui. um ativo que, como qualquer outro ativo importante para os
negcios, tem um valor para a organizao, sendo considerado o principal patrimnio da
empresa.
Em uma organizao importante dispor da informao correta, na hora adequada. A
informao deve ser administrada em seus particulares, diferenciada e
salvaguardada. Ela representa a inteligncia competitiva dos negcios, sendo tambm
considerado o diferencial das empresas e dos profissionais.
Invases de sistemas de informao so causadores de grandes prejuzos
em empresas e organizaes.
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Ataques de negao de servio;
Uso ou acesso no autorizado a um sistema;
Modificaes em um sistema, sem o conhecimento, instrues ou consentimento
prvio do dono do sistema;
Desrespeito poltica de segurana ou poltica de uso aceitvel de uma
empresa ou provedor de acesso.
Falta de investimentos em segurana so uma das principais causas
incidentes e invases em redes e sistemas.
6.5 Caractersticas da Segurana da Informao
A segurana da informao possui algumas caractersticas bsicas, dentre as quais
podemos citar:
Confidencialidade
- A informao acessada somente por pessoas autorizadas?
Integridade
- H garantia de que a informao acessada no foi alterada?
Disponibilidade
- A informao est acessvel no momento necessrio?
Outras caractersticas bsicas da segurana da informao so a Autenticidade que a
certeza de que um objeto (em anlise) provm das fontes anunciadas e que no foi alvode mutaes ao longo de um processo, como por exemplo, a biometria, login, carto
digital (chip) e a autorizao, que consiste nos direitos ou permisses, concedidos a um
indivduo ou processo, que permite acesso a um dado recurso.
Aps a identidade e autenticao de um usurio ter sido estabelecida, os nveis de
autorizao iro determinar a extenso dos direitos que este usurio pode ter em um
dado sistema.
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6.6 Segurana Fsica
A segurana comea pelo ambiente fsico e tem como objetivo proteger equipamentos e
informaes contra usurios no autorizados, prevenindo o acesso a esses recursos.
Ela deve se basear em permetros predefinidos nas imediaes dos recursos
computacionais, podendo ser explcita como uma sala-cofre, ou implcita, como reas
de acesso restrito. A segurana lgica deve ocorrer aps a segurana fsica
A segurana fsica abrange todo o ambiente onde os sistemas de informao esto
instalados como, por exemplo, prdio, portas de acesso, trancas, piso, salas,
computadores, etc.
Consiste na proteo da instalao onde os equipamentos esto localizados, contra a
entrada de pessoas no autorizadas e atua tambm na preveno de catstrofes como,
enchentes, raios e incndios.
Dispositivos como travas, alarmes, grades so alguns itens de segurana externa e de
entrada em um ambiente. Gerenciar e documentar todos os acessos em ambientes, salas,
andares e reas especficas, como por exemplo, funcionrios identificados, visitantes
com crachs, tambm so algumas normas de segurana importantes. Sistemas
biomtricos de identificao atravs do reconhecimento de mo, impresso digital, face
ou ris tambm so muito utilizados.
6.7 Sala de Equipamentos
A sala de equipamentos o local fsico onde os servidores e equipamentos de rede esto
localizados. Neste ambiente importante ter um controle fsico especfico e somente
por pessoal autorizado.
Todo acesso deve ser registrado atravs de algum mecanismo de entrada e o contedo
da sala no deve ser visvel externamente. A sala deve ser trancada ao sair, devendo
tambm fornecer acesso remoto aos equipamentos e possuir proteo contra incidentes.
Os equipamentos de rede e servidores devem estar em uma sala segura e devem ser
protegidos contra acessos indevidos no seu console, atravs de perifricos como teclado,
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mouse e monitor. Devem ser protegidos contra acessos indevidos ao interior da
mquina.
Um dos fatores de segurana muito afetado quanto ao fornecimento de energia. A
disponibilidade da informao armazenada depende da operao contnua dos
equipamentos. Para garantir o suprimento de energia eltrica necessrio:
Eliminar a variao da voltagem (estabilizao);
Proporcionar ausncia de interrupo da energia eltrica (nobreak);
Proporcionar aterramento eltrico perfeito.
O gerador usa fonte de energia alternativa como leo diesel ou gasolina. O gerador
usado em conjunto com o nobreakpara garantir o fornecimento ininterrupto de energia
eltrica por horas ou dias.
6.8 Backup
o ltimo recurso no caso de perda de informao. Deve ser utilizado mdias de backup
para a recuperao de desastres. No backup importante observar o uso de compressoe criptografia no programa. Algumas Prtica simples e eficiente o armazenamento
externo ou off-site onde vale a premissa de quanto maior a distncia, melhor.
Algumas observaes devem ser feitas tambm, com por exemplo, quais informaes
devem ser feitos backups, periodicidade de execuo do backup, documentao do
backup e tipo de mdia.
Mesmo em um computador pessoal, recomendada a realizao de
backups peridicos.
6.9 Segurana Lgica
A segurana lgica atua contra ameaas ocasionadas por vrus, acessos remotos rede,
backups desatualizados, violao de senhas e outros perigos. o tipo de segurana
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considerado como proteo contra ataques, mas que tambm significa proteo de
sistemas contra erros no intencionais
6.10 Firewall
O firewall chamado tambm de parede corta-fogo, e tem a funo de proteger a rede
interna contra os perigos da internet. Tem algumas funes especficas, como por
exemplo, restringir a entrada a um nico ponto controlado, previnir que invasores
cheguem perto de suas defesas mais internas, e restringir a sada a um nico ponto
controlado.
Um firewall deve sempre ser instalado em um ponto de entrada/sada de sua rede
interna, sendo que este ponto de entrada/sada deve ser nico.
Se caracteriza por ser um dispositivo capaz de controlar todos os acessos de entrada e
sada para a sua rede. Podem estar em computadores, roteadores, configurao de redes,
softwares especficos.
Figura 36: Firewall
Fonte:http://www.desenvoltec.com.br/site/modules/mastop_publish/?tac=-_Servidores_e_Roteadores
6.11 Erros Comuns
Alguns erros comuns de segurana que so cometidos em um ambiente de informao
so:
Falta de mudana de senha dos dispositivos de rede;
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Compartilhamento de senhas entre dispositivos de rede mltiplos;
Falhas no tratamento do cdigo SQL;
Problemas de configurao da lista de controle de acesso;
Falta de testes em aplicaes no-crticas para buscar vulnerabilidades bsicas;
Falta de proteo contra malware;
Falha em proteger os roteadores para proibir trfego externo;
6.12 Ameaas
Podemos definir ameaa como uma possvel violao da segurana de um sistema.
Algumas das principais ameaas s redes de computadores so:
Destruio de informao ou de outros recursos;
Modificao ou deturpao da informao;
Roubo, remoo ou perda de informao ou de outros recursos;
Revelao de informao;
Interrupo de servios.
A ameaa consiste de qualquer ao que possa agir sobre um ativo, processo ou pessoa,
atravs de uma vulnerabilidade.
A ameaa pode ser natural, que so decorrentes de fenmenos da natureza, como
incndios naturais, enchentes, terremotos, tempestades, poluio, etc, e involuntrias
que so ameaas inconscientes, quase sempre causadas pelo desconhecimento. Podem
ser causados por acidentes, erros, falta de energia, etc.
Temos tambm a ameaa voluntria, que so ameaas propositais causadas por agentes
humanos como hackers, invasores, espies, ladres, criadores e disseminadores de vrus
de computador, incendirios.
6.13 Ameaas Freqentes
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Vrus
Os vrus so programas maliciosos que se multiplicam contaminando arquivos, registros
de inicializao e tabelas de partio dos discos. Para que o vrus seja ativado,
necessrio abrir um arquivo contaminado ou inicializar o sistema com um disco
contaminado.
Um antivrus no capaz de impedir que um atacante tente explorar alguma
vulnerabilidade. Uma soluo programas antivrus, que detectam e eliminam vrus.
Existem vrios tipos de vrus:
De boot: Fixa-se num setor onde est localizado o cdigo de boot do micro
(inicializao).
De arquivo: Fixa-se em arquivo de programa executvel.
De macro: Vincula macros a modelo de documentos e a outros arquivos.
Os vrus podem ser prevenidos, seguindo alguns itens de segurana como:
Implantar poltica de uso de antivrus nas estaes de trabalho;
Manter antivrus sempre atualizado via Internet;
Escanear os discos rgidos com o antivrus uma vez por semana;
O antivrus deve checar os e-mails online que chegam e saem;
No abrir arquivo anexado a e-mail com extenso perigosa;
Habilitar tcnica de anti-spam no antivrus.
Worms
O worm Infecta uma estao em vez de infectar arquivos. Estes programas no precisam
da interveno humana para se propagar. Difere dos vrus porque no precisa se fixar
em arquivo ou setor. Infecta a rede e as estaes, podendo utilizar mltiplas formas de
replicao, tornando-se muito eficiente.
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Exemplo: Code Red.
Mydoom, por exemplo, causou uma lentido generalizada na Internet no pico de
seu ataque
Os worms Sobig e Mydoom instalaram backdoors (brechas) nos computadores,tornando-os abertos a ataques via Internet.
A preveno para os malwares consiste em utilizar um bom antivrus. tambm
importante que o sistema operacional e os softwares instalados em seu computador no
possuam vulnerabilidades. Outro fator tambm a ser observado ter instalado em seu
computador um firewall pessoal.
Cavalo de Tria
uma ameaa que est disfarada de programas legtimos. Normalmente est includo
em software disponvel para transferncia gratuita. diferente de vrus e worms, e no
cria rplicas de si.
Um trojan pode expor usurio a esquemas fraudulentos via pgina de site, encontrar
arquivos, apag-los, copi-los, capturar vdeo e udio de dispositivos ligados ao
computador, executar ou encerrar programa, processo ou conexo no computadore
atacar outros computadores, entre outros.
A preveno contra cavalos de tria, consiste em utilizar anti-vrus e anti-trojans, no
revelar seu endereo de correio eletrnico a desconhecidos e tambm no abrir
executveis suspeitos
Cavalos de Troia pode ser enviados atravs de e-mails duvidosos.
Spyware
Consiste em um programa que se instala de maneira oculta, atravs de outro programa.
diferente do cavalo de tria, pois no tem objetivo de deixar que o sistema do usurio
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seja dominado externamente por um cracker. Sua inteno monitorar o usurio,
capturando informaes confidenciais, hbitos de consumo, senhas bancrias,
informaes de carto de crdito.
Seu meio de infeco se caracteriza por download no intencional em programas
shareware e freeware, infeco de vrus e worms e instalaes automticas de alguns
programas.
Keyloggers
Os keyloggers so programas que enviam para hackers, tudo o que digitado no
teclado, permitindo roubar senhas, nmeros de conta corrente e cartes de crdito,
logins, etc. Ele tambm muito utilizado por empresas para monitorar o que seus
funcionrios fazem em sua mquina. Podem ser usados de maneira no fraudulenta,
onde o usurio instala em seu prprio computador.
Spam
So mensagens de e-mail indesejadas, geralmente, anncios no solicitados e
enviadas em massa, que podem ser usados para transmitir vrus, cavalos-de-tria,
vermes, spywares, etc.
6.14 Intruso
Existem dois tipos de intruso. O intruso passivo monitora a rede em busca de
informaes como senhas, nmeros de cartes de crdito e informaes confidenciais, e
o intruso ativo que atua modificando o contedo dos pacotes.
A intruso pode ser definida como uma violao da poltica de segurana do sistema.OHacker o indivduo com um profundo conhecimento, mas geralmente sem intenes
destrutivas. O Cracker aquele cujo nico objetivo destruir, danificar e causar perdas.
O Lammer o principiante, que utiliza programas prontos para criar suas invases.
Outro intruso tambm Phreaker, que um hacker com grandes conhecimentos em
telefonia. Eles so esepcialistas em telefonia celular, modem, entre outros, que
possibilitam eles a ampliarem ainda mais suas formas de invaso, burlando centrais
telefnicas.
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Resumo
Nesta aula conhecemos os conceitos de segurana de dados. Foi mostrado as principais
ameaas s redes e sistemas de computadores e tambm alguns mtodos de preveno
utilizados.
Atividade de Aprendizagem
1. Em Segurana da Informao, o que significa os termos Confidencialidade eIntegridade?
2. Defina e d exemplos de Segurana de Acesso Fsico e Segurana Ambiental.
3. Cite trs itens de segurana que devem ser implantados em uma Sala deEquipamentos (T.I.).
4. Cite trs exemplos de incidentes de Segurana da Informao.
5. Qual o objetivo da segurana fsica em um Sistema de Informao?
6. Pesquise na Internet sobre algum tipo de ataque a redes ou sistemas de informaoem empresas, organizaes, sites, etc.
7. Cite Cite trs itens de segurana que devem ser implantados em uma Sala deEquipamentos (T.I.).
8 Cite e explique quatro tipo de ameaas segurana da informao.
9 Cite cinco mtodos de preveno relacionados segurana lgica de umsistema.
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Aula 7 - Redes sem Fio (wireless)
Objetivo
Conhecer e aprender os principais conceitos sobre redes sem fio.Conhecer as principais tecnologias utilizadas em redes.
Conhecer os equipamentos e configuraes utilizadas para implantar uma rede sem fio.
7.1. Introduo
A rede sem fio uma tecnologia que permite a comunicao entre equipamentos sem a
necessidade de utilizar cabos. Este tipo de rede possui um conjunto de sistemas
conectados por tecnologia de rdio atravs do ar.
As redes sem fio so utilizadas em celulares, onde os usurios podem usar seus
aparelhos para acessar e-mails, programas, e ler notcias.
Viajantes com computadores portteis podem conectar Internet, e em casa, os usurios
podem conectar dispositivos em seus computadores de mesa para sincronizar dados e
transferir arquivos.
Figura 37Fonte: http://www.hardware.com.br/tutoriais/redes-wireless/pagina2.html
As redes sem fio apresentam algumas vantagens como:
Flexibilidade: permite que a rede alcance lugares onde os fios no poderiam
chegar.
Facilidade: instalao pode ser rpida, evitando a passagem de cabos atravs de
paredes, canaletas e forros, portanto uso mais eficiente do espao fsico.
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Facilidade de expanso
Podem ser configuradas em uma variedade de topologias
Algumas de suas desvantagens so:
Qualidade de servio: a qualidade do servio provido ainda menor que a das
redes cabeadas.
Custo: preos dos equipamentos mais altos
Segurana: mais suscetveis a interceptores no desejados
Baixa transferncia de dados:Ainda muito baixa se comparada com as redes
cabeadas.
As redes sem fio devem usar os mesmos padres de comunicao. O WI-FI est
baseado no padro IEEE 802.11. No Brasil, a Anatel a agncia reguladora responsvel
pela certificao dos equipamentos sem fio.
Vdeo: http://www.youtube.com/watch?v=rLb8t1fgGG8
Em uma rede sem fio, o meio de transmisso compartilhado por todos os clientes
conectados ao ponto de acesso, como se todos estivessem ligados ao mesmo cabo
coaxial.
O alcance est diretamente relacionado ao ganho das antenas instaladas no ponto de
acesso e no cliente, potncia dos transmissores (Acess Point) e tambm aos
obstculos e fontes de interferncia presentes no ambiente.
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Figura 38
Fonte: http://www.jacomparou.com.br/artigos/como-prevenir-sua-rede-wireless-contra-invasores
As redes sem fio utilizam frequncias que no necessitam de autorizao para o seu uso.As frequncias de 2,4 GHz e 5 GHz so as mais utilizadas. Os dispositivos que operam
em 2,4 GHz so mais difundidos dos que operam em 5 GHz.
Um equipamento de rede sem fio configurado para operar em um determinado canal.
A faixa de frequncia de 2,4 GHz est dividida em 11 canais, com numerao de 1 a 11.
Os canais vizinhos interferem uns nos outros. Como exemplo de configurao, os canais
1, 6 e 11 por estarem suficientemente separados, no interferem entre si (canais
ortogonais).
Em situaes onde necessrio usar 4 canais simultaneamente, a melhor opo usar
os canais 1, 4, 8 e 11. Um exemplo seria trs provedores em uma cidade, utilizando
canais diferentes.
7.2 Padres Wireless
As rede wireless seguem os seguintes padres:
802.11b: primeiro padro IEEE 802.11 a se popularizar
Opera na faixa entre 2,4 GHz
Velocidades de transmisso: 1 Mbps, 2 Mbps, 5,5 Mbps e 11 Mbps.
802.11 a: Apesar de oferecer taxas mais altas, no alcanou a mesma
popularidade
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Taxas de: 6 Mbps, 9 Mbps, 12 Mbps, 18Mbps, 24 Mbps, 36 Mbps, 48
Mbps e 54 Mbps.
As frequncias utilizadas por este padro esto entre 5,725 e 5,875 GHz
802.11g: Sucessor do padro 802.11b
opera na mesma faixa de frequncia (2,4 GHz)
Sua principal vantagem a possibilidade de operar com taxas de
transmisso de at 54 Mbps
802.11n: Pode operar nas faixas de 2,4 GHz e 5 GHz
aumento considervel das taxas de transferncia de dados: 300 Mbps
Ponto de acesso com trs antenas e estaes com a mesma quantidade de
receptores.
7.3 Ponto de Acesso
O ponto de acesso conecta todos os equipamentos sem fio rede tradicional cabeada.
Existe um nmero mximo de clientes que podem se conectar ao mesmo tempo ao
mesmo ponto de acesso.
Quanto maior o nmero de clientes conectados, menor a velocidade.
Figura 39
Fonte: http://www.hardware.com.br/tutoriais/redes-wireless/pagina2.html
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Os pontos de acesso em geral, possuem uma sada que permite sua conexo a um
switch tradicional, permitindo assim que os micros da rede com fios possam se
comunicar com os micros sem fio atravs da rede wireless, formando uma nica rede.
Os sistemas mais conhecidos para transmisso de dados sem fio so o Rdio, o
infravermelho, o laser e o Bluetooth.
As redes sem fio podem sofrer perdas em seu sinal por causa de alguns obstculos. A
gua um dos grandes obstculos, como por exemplo, encanamentos, aqurios, etc.
Pessoas, animais, rvores e objetos metlicos tambm so obstculos para as redes.
Pontos de acesso com canais iguais em um mesmo ambiente
podem sofrer interferncias.
Lajes, vigas, tintas com pigmentos metlicos, fornos de microondas operam a 2.4 GHz
(transmissor de rdio), rvores, telefones sem fio tambm operam em 2.4 GHz e canais
iguais tambm so outros obstculos.
7.4 Antenas
Equipamentos utilizados para enviar e receber ondas eletromagnticas. Elas convertem
energia de um transmissor (rdio) em onda eletromagntica, que se propaga no ar at
outra antena.
A antena receptora faz o contrrio, convertendo a onda eletromagntica em energia paraum receptor.
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Figura 40
Fonte: http://www.terasts.com.br/wireless.html
As duas principais propriedades de uma antena so diretividade e ganho. A diretividade
se divide em:
Isotrpicas: transmitem e recebem por igual em todas as direes (sol).
Omnidirecionais: irradiam igualmente em todas as direes do plano
horizontal.
Direcionais: transmitem e recebem com maior intensidade em uma
direo.
Os tipos de antenas mais comuns so: omnidirecional, direcional e setorial.
- Antena omnidirecional
A antena omnidirecional normalmente presentes nos pontos de acesso. Esse tipo de
antena no irradia sinal em todas as direes, mas privilegiam apenas um plano, apesar
do prefixo omni.
Figura 41
Fonte: http://www.hardware.com.br/tutoriais/redes-wireless/pagina2.html
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Neste tipo de antena o sinal irradia na horizontal, em um raio de 360 graus, irradiando
pouco sinal na vertical. A antena fica normalmente na vertical.
Ao instalar o ponto de acesso, o ideal que ele fique em uma posio central e um
pouco mais alto que os mveis e demais obstculos. Uma antena ominidirecional tpica
oferece um ganho de 2.2 dBi.
possvel aumentar a potncia de transmisso do ponto de acesso de duas maneiras. A
primeira usando um amplificador de sinal para o AP, e a segunda substituir a antena
padro por uma antena de maior ganho.
- Antena direcional
Estes tipos de antenas irradiam a maior parte da energia eletromagntica em uma
mesma direo, proporcionando um maior alcance do sinal. Elas possuem ganho maior
que as omnidirecionais, por isso seu feixe de irradiao mais estreito.
Figura 42
Fonte: http://www.tec-wi.com.br/produto.php?pid=58
As antenas direcionais so comumente utilizadas para o estabelecimento de enlaces
ponto-a-ponto, onde as antenas se encontram distantes uma da outra.
Elas so teis para cobrir alguma rea especfica, longe do ponto de acesso, ou interligar
redes distantes.
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- Antena Yagi
Usando por exemplo, duas antenas yagi de alto ganho possvel criar links de at 25
km, o que mais de 150 vezes o alcance inicial. um tipo de antena Ideal para
conexes que tenham obstculos.
Figura 43
Fonte:http://www.hardware.com.br/tutoriais/alcance-antenas-conectores-potencia/pagina3.html
J as antenas parablicas (grade), captam o sinal em apenas uma direo, de forma
ainda mais concentrada que as yagi. Permitem que sejam atingidas distncias ainda
maiores.
Figura 44
Fonte:http://www.hardware.com.br/tutoriais/alcance-antenas-conectores-potencia/pagina3.html
- Antena Setorial
Outro tipo de antena a setorial, que um tipo de antena direcional com menor ganho e
maior abertura. Ela um meio termo entre as antenas omnidirecionais e direcionais.
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