Boletim Sindibeb-BA 479
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A AmBev marcou reunião para o dia 27. Por isso, o Sindibeb realizará assembleias em todos os turnos no dia 28, quarta. Em reuniões no dia 12, os trabalhadores rejeitaram o que a empresa propôs: 1% além da infl ação (de 5,58%), totalizando um reajuste de 6,58%, e sem cesta básica.
Se a AmBev insistir com as mesmas proposições, a possibilidade de parali-sação não está descar-tada. Os funcionários en-traram em ESTADO DE GREVE.
Não dá para a maior cervejaria do pais e uma das maiores empresas do Brasil apresentar propostas infe-riores ao que vemos em outras categorias. Os trabalhadores estão fi rmes e não aceitarão pressões nem intimidações, como já demostraram nas assembleias.
REIVINDICAÇÕES JUSTASO que queremos para um acordo
sem greve é reajuste salarial de 8.58% (infl ação mais 3% de aumento real), cesta básica de R$ 400, além da manutenção das cláusulas sociais anteriores. Nada de mais para uma das maiores cervejarias do mundo. Como negar a cesta básica com
um argumento ridí-culo de que não oferece o benefi cio porque em nenhuma unidade do país tem?
Se não há luta nos demais estados, a Bahia, uma das unidades mais produ-tivas, não pode fi car prejudicada. O bene-fício é valioso para os trabalhadores. Por isso, muitas empresas concedem aos seus funcionários, pois ajuda muito no complemento dos salários.
VAMOS À GUERRAOs trabalhadores precisam muito
da cesta básica. Merecemos essa valorização. Se for necessário, vamos à guerra. Não aceitaremos mais um não como resposta. Trabalhador consciente precisa se unir para de-fender os seus interesses.
Informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cervejas e Bebidas em Geral no Estado da Bahia nº 479 - NOV/2012
Trabalhadores da AmBev em Estado de Greve. Tem reunião dia 27 e nova assembleia no dia 28
Campanha Salarial 2012
ConsciênciaNegra
Funcionários da AmBev rejeita proposta ta empresa
O nome mudou, mas a forma de negociar para oferecer melhores salários aos funcionários continua a mesma. A proposta apresentada pela agora Brasil Kirin ainda não é satisfatória.
Na reunião do dia 13/11, a empresa só ofereceu 1.02% acima da infl ação, piso salarial de R$ 850, material R$ 180 e teto salarial de R$ 3.200. Além disso, nega a mudança da cesta básica para ticket e o aumento do adicional noturno.
Na mesa, o Sindibeb rejeitou as propostas para fechamento do acordo. A empresa fi cou de dar outra posição até a próxima segunda, dia 19. Na terça, dia 20, realizaremos uma assembleia para
os trabalhadores avaliarem se aceitam ou aprovam uma greve.
O Sindicato foi representado pelo presidente Alberto Evangelista, além de Reinaldo ‘Bombom’, Valter Queires, Edilson Sales e Catarino Carvalho. Pela empresa: Olavo Gozzano, Fernando Schoedler e o gerente Jailson Gomes.
PPRS GARANTIDA
Pelas informações mais recentes, as metas chegaram a 120% em outubro. Segundos diretores da empresa, nun-ca houve uma situação tão boa e, em fevereiro, os trabalhadores devem usu-fruir do esforço que fi zeram no ano.
Ainda é pouco, Schin. Assembleia é dia 20
No próximo dia 20 (terça), comemoramos o Dia da Consciência Negra. Uma justa homenagem ao líder Zumbi dos Palmares e a
luta por uma sociedade sem racismo e preconceitos.
O Sindibeb participará das atividades, levando o nome
dos trabalhadores das indústrias de bebidas.
O Garrafa é um órgão informativo oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Bebidas do Estado da Bahia, editado sob a responsabilidade da diretoria da entidade. End. Rua Mathias de Albuquerque, nº 39, Uruguai, Salvador-Bahia. CEP 40.450-540. Tel. (71) 3312-6851. Fax (71) 3313-2092. e-mail: [email protected] - Sub-sedes: Feira de Santana, R. Arnold Silva, 73 - Kalilândia CEP: 44.025-520. Tel.: (75) 3226-6747/Camaçari, R. José Nunes de Matos, 113 - Centro, CEP: 42.800-070. Tel.: (71) 3622-2600 / Alagoinhas, Praça JJ Seabra, 88 - Edf. Ponto Nonato , sl/104 - 1º Andar. CEP 48.010-140. Tel.: (75) 3422-5247 / Vitória da Conquista, R. Coronel Gugê, 155 - Edf. Eunice Oliveira, sl/103 - Centro. CEP 45.040-000. Tel.: (77) 3422-7216 / Ilhéus, R.Bento Berilo, 223 - Centro. CEP 45.653-270. Tel.: (73) 3231-6650. Presidente:Alberto Evangelista. Diretor de Imprensa: Roberto Santana. Redação e Editoração Eletrônica: Cláudio Mota; Impressão: Imprima. Tiragem: 4.000 mil exemplares. Edição fechada em 14 de novembro de 2012.
EXPEDIENTE
BOCA DE BRASA
Indaiá paga para ver e pode ‘rolar’ greve
Desigualdade na AmBev
Schin se reta
Em assembleias realizadas em todos os turnos, na terça (13), os trabalhadores rejeitaram a proposta da Indaiá: reajuste 6,15%, piso de R$ 690, abono de R$ 520 e cesta básica de R$ 60, condicionada ao banco de horas.
Pelo andar da carruagem, a empresa está pagando pra ver e querendo um nova greve, como no ano passado. Queremos reajuste de 7,5%, piso de R$ 720, abono de R$ 720, cesta básica de R$ 60 e ticket de R$ 13. O Sindicato aguarda nova proposta para ava-liação dos funcionários.
BANCO ENTERRADOOs trabalhadores não aceitam
qualquer discussão sobre esse assunto. A assembleia também debateu a jornada abusiva na em-presa. Mesmo pagando as ho-ras extras a 100%, o pessoal não agüenta trabalhar de domingo a domingo, sem descanso.
Se continuar, o Sindibeb de-nunciará a jornada extensa de trabalho à Superintendência Re-gional de Trabalho. Já está virando quase um trabalho escravo.
O absurdo ainda maior é a empresa oferecer apenas R$ 60,00 de cesta básica, com a aplicação do banco de horas.
É bom a Indaiá lembrar que a greve do ano passado foi exatamente pela implantação des-se importante benefício.
Não é BBB nem A Fazenda, mas a empresa coloca um monte de
câmeras durante as assembléias para observar como os trabalhadores se posicionam. Engraçado é que, na mesa, os representantes da Indaiá se dizem democráticos. Na prática, são truculentos e ditadores. O Sindibeb
tomará providências contra esse absurdo. O pessoal é funcionário e não artista de TV para serem
filmados.
Para uns, folga; para outros, dinheiro. Esse é o tratamento desigual que a empresa dá aos funcionários. Deixa acumular horas no banco e impõe dobras excessivas. Para zerar o
banco, concede folga de mais de dez dias. Alguns supervisores recebem em dinheiro (mais de R$ 3 mil), sem contar a falta de transferência das
quantidades de horas. Por quê não dá essa opção de escolha também para os
trabalhadores?
Depois que o Sindicato denunciou que os atestados médicos estavam indo para as mãos do supervisor, o pessoal da empresa achou um
absurdo. Na verdade, o correto é o documento ir para o ambulatório, que encaminha as informações a quem
interessa. Supervisor tem que cuidar de outras coisas. Eles afirmaram que
isso não ocorrerá mais.
Espião na Indaiá
No próximo dia 20 (terça), os trabalhadores da unidade da Coca-Cola em Simões Filho participarão da eleição da Cipa (Comissão In-terna de Prevenção de Acidentes).
É um importante ins-trumento para assegu-
rar um ambiente de trabalho saudável e evi-tar acidentes.
Eleja os melhores, que terão estabilidade para fazer um trabalho atuante e em sintonia com o Sindicato, que dará orientações aos membros da Comissão.
Reunião na Coca-Cola é dia 20
Emiliana Albanaez precisa se acalmar. Acabou a área de lazer na Coca-Cola em S. Filho e tratou mal o diretor Alonso porque solicitou o retorno da área. Ela disse que não
era de sua responsabilidade. É bom lembrar que o diretor é para defender
os trabalhadores em qualquer empresa de bebidas. Tem que
respeitar os sindicalistas. Tá tirando uma de Carminha? A novela acabou.
Já obtivemos vitórias na Justiça local. Cabe recurso só em Brasília. Seria bom a empresa acatar as decisões e pagar esse
justo benefício. O Sindibeb enviará lista com nome dos associados para o processo.
Cadê o lazer, Emiliana?
Trabalhadores rejeitam proposta
Nesse dia, vamos fazer um balanço do Programa de Par-ticipação nos Resultados (PRR) e analisar a perspectiva de rece-bimento do benefício em fevereiro. As vendas continuam bem.
Não aceitaremos conversa fia-da, pois a empresa continua com propagandas caras na TV.
Além disso, vamos tratar de outros assuntos importantes para os funcionários.
Eleição na Cipa da Coca-Cola Simões Filho
Cipa
Ganhamos Insalubridade
na AmBev