Boa Yoga Maio 2013

20
Anatomia Filosofia Meditação Prática MAIO

description

Yoga - praticar - Saudações

Transcript of Boa Yoga Maio 2013

  • Anatomia

    Filosofia

    Meditao

    Prtica

    MAIO

  • chamada de prtica do Yoga porque o que voc est praticando a vida.

    Eu posso achar gratido e estimulo no Yoga, mas eu posso ser essa mesma pes-

    soa com a minha esposa? com os meus filhos? com todos os outros que eu estou

    em relacionamento no meu dia a dia?

    Muitas vezes nos perdemos de Deus, mas ns sempre sabemos que podemos voltar

    ao Yoga e restabelecer a base, segurana e apoio para ser capaz de levar esses

    ganhos de volta para o mundo exterior o dos relacionamentos.

    John Scott

    Contribuidores

    Mellisa Amita

    Mariana Cordeiro

    Carlos Felipe Vieira da Costa

    Trao Editora

    -

  • Filosofia

    CONHECIMENTO E INFORMAO: DISCIPULADO X EDUCAO PR-VESTIBULAR

    Embora seja um conceito pouco praticado no

    ocidente, o discipulado consiste em um dos aspectos

    mais marcantes do Yoga. Tradicionalmente, o Yoga

    nunca algo que a pessoa aprende sozinha. H

    sempre um mestre e um discpulo.

    O sistema inicitico de mestres e discpulos na

    ndia existe desde o perodo vdico h cerca de

    4500 anos a.C. O estudo dos Vedas era um dever

    sagrado de todos os membros da sociedade perten-

    centes s castas superiores. O conhecimento era

    transmitido aos jovens pela palavra falada e tinha

    que ser memorizado. Ao mestre era confiada a tarefa

    de guiar o discpulo em seus estudos acerca dos

    Vedas e zelar pelo seu bem estar. O discpulo por

    sua vez, obedecia ao mestre e empenhava-se no

    estudo e nos servios domsticos. O relacionamento

    entre mestre e discpulo chamado guru-kula ou

    sistema dacasa do mestre.

    O mestre ou guru responsvel pela iniciao

    do seu discpulo e somente a partir do momento em

    que considera o discpulo pronto passa a transmitir-

    lhe os conhecimentos de sua linhagem. Quando um

    adepto aceito por um mestre poder passar por

    constantes testes e provaes. O objetivo primordial

    desse tipo de metodologia atingir e desestruturar a

    personalidade egica presente no discpulo. um

    caminho espiritual rduo dificilmente trilhado com

    desenvoltura. sobretudo um caminho de disciplina,

    entrega e desapego.

    S de pensar na maneira como tem sido geri-

    da a estrutura educacional no nosso pas e na

    relao que vem sendo construda entre os jovens e

    o conhecimento, podemos compreender o quanto es-

    se sistema de discipulado parece distante da nossa

    realidade. Se por um lado o rigor do sistema do guru

    -kulaparece no contemplar demandas dos novos

    paradigmas pedaggicos contemporneos, estes por

    outro, esto longe de ser eficientes em seus

    desgnios fundamentais. Mas afinal de contas qual

    mesmo o principal objetivo das nossas instituies

    educacionais? Em resumo a nossa lei de diretrizes e

    bases da educao prev que a instituio escolar

    deve orientar o desenvolvimento da capacidade de

    aprendizagem, tendo em vista a aquisio de

    conhecimentos e habilidades e a formao de ati-

    tudes e valores; fortalecimento dos vnculos de

    famlia, dos laos de solidariedade humana e da

    tolerncia recproca em que se assenta a vida social,

    bem como, o aprimoramento do educando como pes-

    soa humana, incluindo a formao tica e o desen-

    volvimento da autonomia intelectual e do pensamento

    crtico.

    O que vemos na realidade que as institui-

    es educacionais so bastante empenhadas na a

  • exposio de contedo programtico e que o corpo

    docente de modo geral tem pouca aptido ou capaci-

    tao para promover autonomia intelectual, pensamento

    crtico e muitas vezes, carente de valores bem

    definidos. A base da relao dos jovens com o

    conhecimento tem forte ligao com o processo individ-

    ual de insero no mercado de trabalho e pouco vncu-

    lo e comprometimento com um processo de trans-

    formao social e humano. A possibilidade do acumulo

    de riqueza e ascenso social tem sido o maior incen-

    tivo e a base do estmulo da relao dos jovens com o

    conhecimento. No sistema que preconiza o conheci-

    mento como meio de ascenso social por meio do in-

    gresso em instituies de formao profissional o saber

    resume-se basicamente na transmisso escrita ou oral

    de informao. No final de sua formao os jovens tm

    poucas condies de aplicar um conhecimento trans-

    mitido por anos na vida prtica.

    Geralmente quando se diz a uma criana que

    necessrio que ela freqente a escola para ser

    algum na vida dificilmente refere-se aos valores

    morais e ticos necessrios a formao intelectual hu-

    mana. Na realidade, ser algum na vida refere-se

    muito mais a ter condies materiais de sobrevivncia

    e ou consumo.

    Para a grande maioria das pessoas o materialis-

    mo sobrepe-se a espiritualidade. Dedicamos pouco da

    nossa energia e nosso tempo as questes espirituais e

    temos pouco empenho em lapidar nossa personalidade

    egica. Aprendemos a enxergar o caminho espiritual

    como algo abstrato distante de ns. No estamos acos-

    tumados a refletir sobre nossa condio humana e na

    maior parte de nossa vida negamos a eminncia da

    morte. No preparamos nossas crianas e jovens para

    compreender a velhice, a morte, ou mesmo para pen-

    sar sobre a natureza do amor ensinamos que ela

    tem que ser algum na vida mas quem? Nem ns

    mesmos sabemos

    Sob uma perspectiva espiritualista quando

    buscamos cada vez mais tornarmo-nos conscientes,

    agirmos de forma coerente com o princpio divino e

    universal. Se de alguma forma ainda no criamos o

    desapego e o comprometimento para submetermo-nos

    aos critrios de um mestre, temos como praticantes de

    Yoga um dever espiritual de vivenciar ao mximo os

    valores propostos nessa tradio milenar. Mais do que

    simplesmente praticar a disciplina dos asanas torna-se

    cada vez mais necessria a pratica dos Yamas e

    Nyamas (condutas morais). preciso que vivenciemos

    o Yoga com a nossa famlia, colocando seus princpios

    bsicos como premissas de toda a nossa vida. Temos

    que fazer dele a nossa diretriz bsica, no apenas no

    discurso, mas, na ao diria de modo consciente.

    Assim como o exemplo o melhor conselho, a prtica

    o melhor professor.

    Mos obra, ainda temos muito que fazer

    Namast

    Mariana Cordeiro

    Filosofia

  • Durante as ltimas semanas assisti alguns de-

    bates em um curso que falava sobre karma e Dharma.

    Achei a perspectiva do professor bem coerente, pois

    ao contrrio do que diz o senso comum, o karma no

    foi apresentado como uma lei de ao e reao puniti-

    va, mas, como o resultado de todas as aes que so

    realizadas de maneira no consciente, ou seja, aes

    que so realizadas em desacordo com a Conscincia

    Suprema Universal. Aes realizadas com base

    em Maya (iluso).

    Pensei muito nesse conceito quando h pouco

    tempo recebi um post no facebook com uma denuncia

    sobre o uso de amonaco na carne utilizada em redes

    de fast food. Como de costume fui investigar. A

    referncia que encontrei foi uma entrevista com Eldon

    Roth fundador da Beef Products INC. Na poca da

    entrevista em 1998, a BPI dominava cerca de 70 por

    cento do mercado de carne nos EUA. Roth explicou

    que a carne bovina da BPI logo dominaria todo o

    mercado americano por ser mais segura que os con-

    correntes. Qual era a grande estratgia para tornar a

    carne mais segura e competitiva? A aplicao de

    Hidrxido de Amnia na carne bovina. Chocada eu

    pensei: Por que algum se gabaria de ter a nica car-

    ne lavada com amonaco? Bom, uma longa hist-

    ria

    No sei se vocs sabem, mas, os EUA so um

    dos maiores produtores de milho do mundo. Isso

    possvel por que o governo subsidia a produo para

    que sempre exista excedentes e o milho tenha um

    preo muito baixo no mercado.

    E o que os americanos fazem com tanto milho? Ele

    vendido para grandes corporaes de produo de

    alimento. Alm constituir-se como matria- prima para

    a produo de quase 90 por cento dos alimentos pro-

    cessados a base da alimentao do gado bovino

    nos EUA.

    B ovinos em seu habitat natural no se alimentam

    de milho, mas de ervas do campo (pasto). A indstria

    produtora de carne optou pelo uso de milho por ser

    uma alternativa mais barata capaz de acelera o pro-

    cesso de engorda do gado. Essa seria uma tima es-

    tratgia para as indstrias produtoras de carne se no

    fosse por um pequeno inconveniente. Foi comprovada

    a ligao entre a alimentao do gado bovino com

    milho e o surgimento de super bactrias como

    a Escherichia coli O157:H7. Normalmente, a E-coli faz

    parte da flora bacteriana do organismo dos bovinos e

    desenvolve-se no rmem (estomago) do animal e

    excretada nas fezes. Com a alterao da alimentao

    do gado houve uma mutao gentica da bactria

    dando origem a Escherichia coli O157:H7 que pode

    ser fatal ao homem.

    O sistema de produo intensiva vigente nos

    EUA tem como princpio a produo de muita comida

    em um espao reduzido para a obteno do produto

    Filosofia

    UM KARMA COLETIVO: CONDICIONAMENTOS NO MUNDO CORPORATIVO

  • mais barato possvel. Na prtica isso representa o

    confinamento do gado em baias minsculas onde os

    animais comem, dorme e se alimentam no mesmo

    local em que defecam. Esse sistema no estava dan-

    do conta de proteger o produto final, a carne, do seu

    inconveniente sub-produto a E-coli. Qual foi ento a

    sada encontrada pela BPI para impedir a contami-

    nao da carne com a Escherichia coli? Lavar toda a

    carne com amonaco (NH4OH)!!!

    Como pudemos chegar a tamanha inverso de

    valores? Como podemos continuar acreditando na via-

    bilidade dessas mega-corporaes quando tudo o que

    ela fazem demonstrar com aes concretas que seu

    objetivo primordial lucrar no importando quem vai

    pagar o preo? Honestamente Se o karma pode ser

    de fato compreendido como o processo da ao no-

    consciente acho que as grandes corporaes esto no

    mago do nosso Karma coletivo

    Namast

    Mariana Cordeiro

    Segundo o Ncleo de Biossegurana do Instituto Os-

    waldo Cruz o HIDRXIDO DE AMNIO (NH4OH)

    pode provocar os seguintes efeitos adversos sade

    humana dependendo to tipo de contato:

    Inalao: A inalao pode causar dificuldades res-

    piratrias, broncoespasmos , queimadura na mucosa

    nasal, faringe e laringe, dor no peito , edema pul-

    monar , salivao e reteno da urina. Ingesto causa

    nusea, vmitos e inchao nos lbios, boca e laringe.

    O Amonaco concentrado produz em contato com a

    pele necrose dos tecidos e profundas queimaduras.

    Contato com os olhos resulta em lacrimejao, conjun-

    tivites, irritao na crnea e cegueira temporria ou

    permanente.

    Sensibilizao: Dependendo do tempo de exposio e

    de sua concentrao, podem ocorrer efeitos que vo

    de suaves irritaes severas leses no corpo, devido

    a alcalinidade da Amnia.

    Efeitos toxicologicamente sinrgicos: A exposio em

    concentrao a partir de 2500ppm, por aproximad-

    amente 30 minutos pode ser fatal.

    Toxidade crnica: Pode ocorrer bronquite crnica com

    reduo respiratria.

    Filosofia

  • Filosofia

    SATYA: A VERDADE.

    A primeira parte do Asthanga de Patanjali, equivale

    aos dois primeiros passos do Yoga:Nyamas e

    Yamas. Eles so subdivididos em cdigos ticos,

    aquilo que podemos fazer e o que podemos evitar

    para darmos os primeiros passos para a iluminao,

    contribuindo assim, para uma sociedade melhor.

    YAMAS

    1. Ahimsa No Violncia: Evitar ser agressivo e

    violento contra si e contra qualquer ser vivo. Seja

    em palavra, pensamento ou ao. Respeitar-se, cor-

    po e mente. Distanciar-se da fria do outro.

    2. Satya Verdade: Em palavra, pensamento e

    ao. Dizer a verdade sem agredir e ofender a ou-

    tra pessoa.

    3. Asteya No Roubar: O tempo, dinheiro e idias

    dos outros. No apropriar-se do que no nos

    pertence.

    4. Bramacharya Controle: Controle do prazer sen-

    sorial. Sobre o sexo, para no tornar obsessivo e

    compulsivo.

    5. Aparigraha Desapego: Praticar o desapego do

    resultado da prtica, de relacionamentos, das posses

    materiais. Livrar-se da ambio e do desejo de

    possuir mais do que o necessrio.

    NYAMAS

    1.Saucha - Pureza interna e externa: Praticar pureza

    fsica e mental

    2.Santosha Contentamento por ser: Ser contente e

    agradecido com o que e possui d uma sen-

    sao de satisfao e paz. Muito diferente de ser

    acomodado.

    3.Tapas - Disciplina: Austeridade sobre si. Fora de

    vontade para atingir objetivos maiores. Esforo

    sobre si mesmo.

    4.Swadhyaya Auto-estudo: Observa-se atos,

    emoes, palavras e pensamentos. Anlise e

    conhecimento da prpria personalidade. Estar consci-

  • ente de nossas qualidades individuais, perceber as

    nossas foras e fraquezas, para melhor saber quem

    somos.

    5.Ishvara Pranidhana Entrega ao Senhor : Oferenda

    de todas as suas aes a fora soberana- Deus/

    Deidade do corao do praticante.

    E como fazer para colocar tudo isso em prtica?

    Lio de Casa. Sim!! Fcil pegar um livro, ler num

    blog, escutar o que o mestre diz, anotar. Tudo isso

    teoria. Para se ter resultado preciso praticar.

    Escolha um ou dois, entre eles, para praticar por uma

    semana, duas. Aumente para um ms. Gradativamen-

    te v incorporando um a um. No se cobre demais, e

    no queira pratica-los juntos. O importante o apren-

    dizado que vamos adquirindo aos poucos. A ob-

    servao de cada detalhe.

    Estou fazendo a minha parte. Escolhi Satya, a

    Verdade. Resolvi abrir mo das mentirinhas bobas.

    Como no sou de inventar estrias pra impressionar

    ningum porque a verdade muito me interessa, pensei

    que seria fcil . E comecei a perceber o quanto

    difcil ser verdadeiro em todos os momentos.

    Primeiro no trabalho. Por muitas vezes para satisfazer

    o cliente, mentirinhas bobas tem que vir a tona,

    apenas para dar a impresso que sim, ele tem razo

    (mesmo no tento). Ou que estou tentando (mesmo

    ja sabendo q o resultado para ele : No, senhor) A

    minha vontade jogar a real, dizer que apenas

    vamos enrolando eles para criar um expectativa que

    no ser atendida. Mas como tenho contas a pagar,

    engulo sapo.

    Segundo: Oi tudo bem. Como vc est? Tudo oo-

    timoQuanto tempobla bla bla. vamos marcar um

    encontro. A resposta: Claro, precisamos!, mesmo

    sabendo que voc no vai mais ver a pessoa to

    cedo por n razes. Voc s quis ser simptico.

    Terceiro. Quando algum te pergunta alguma coisa, e

    voc tem preguia de responder, mesmo sabendo a

    resposta. Sim, isso acontece comigo. Para fugir, ou

    no entrar em discusso, digo que no sei. Depois

    me arrependo.

    Quando o telefone toca e voc no quer atender, ou

    fingi que no ouviu. Depois fala ou encontra com a

    pessoa, com desculpas por no ter atendido a

    ligao. E claro, a pessoa sabe que so desculpas. A

    no ser que a pessoa seja uma chata, e voc atenda

    dizendo isso pra ela.hahaha.

    Quando voc tem que sorrir quando quer chorar. Ou

    quando tem que ficar srio, quando tem vontade de

    gargalhar.

    A voc comea a perceber que sim, voc mente! E

    comea a observar o porque. Por no magoar o out-

    ro, por receber ordens, para no entrar numa briga,

    entre outros. E comea a enxergar que a sociedade

    manipula tudo.

    Satya ser autntico. ter discernimento para trans-

    mitir a verdade sem magoar ningum, sem iludir.

    ter coragem de ser voc. Infelizmente, em algumas

    ocasies no depende s de ns. Mas onde puder-

    mos praticar a verdade, estaremos contribuindo para

    a nossa harmonia interna. E quando estamos em har-

    monia com a gente mesmo, o mundo percebe.

    NAMAST

    Melissa Amita

    Filosofia

  • Anatomia

    COMO PROJETAR OS JOELHOS NO CHO EM BADDHA KONASANA

    Sempre gosto deu men-

    cionar um velho provrbio chins

    que diz: Se voc no consegue

    alcanar um objetivo, no aban-

    done a meta. Em vez dis-

    so, altere a sua estratgia para

    alcan-lo. Um exemplo especfi-

    co disso estaria trabalhando para

    trazer os joelhos para mais perto

    do cho em Konasana Baddha

    (Postura de ngulo limite). Diga-

    mos que voc tenha tentado

    pressionar os joelhos, colocando

    pesos sobre eles, etc., E voc

    no pode obter os resultados que

    deseja. Talvez seja o momento

    para uma mudana de estratgia.

    . .

    Eu ensino a seguinte tc-

    nica em minhas oficinas, tanto

    para ilustrar como a funo Arco

    Reflexo da Medula Espin-

    hal funciona e para ajudar os

    alunos a trazer os seus joelhos

    para mais perto do cho.

    Analise sua Postura

    Ns vamos usar o Bandha Yoga Codex pa-

    ra analisar o asana. Este um processo simples

    que voc pode aplicar a qualquer postura para

    melhorar a flexibilidade, fora e preciso, no im-

    porta o estilo de yogaque voc pratica. Vamos nos

    concentrar nas extremidades inferiores na postura

    de ngulo limite. Comece por olhar para a forma

    geral da postura. O flexo dos quaris, rotao ex-

    terna e os joelhos flexionados. Em seguida, olhe

    para os msculos que se dedicam a produzir esta

    posio. Os abdutores do quadril projetando os

    joelhos afastados e para o cho. Os rotadores

    externos virando as coxas para fora, e os isqui-

    otibiais flexionando os joelhos. Eu costumo

    comear meu trabalho em uma postura suavemen-

    te envolvendo estes msculos e chamando de

    sinergia do asana. Isso estimula os centros cere-

    brais associados com os msculos e articulaes

    e cria uma impresso sobre o homnculo. , es-

    sencialmente, diz ao crebro , Baddha

    Konasana. Este um exemplo da conexo men-

    te-corpo no Yoga. Em seguida, determine quais

    msculos esto em alongamento. Estes sero os

    antagonistas dos msculos que produzem a forma

    do asana. Os msculos que se estendem em

    uma postura so os mesmos que podem limitar

    aberturas. No caso de Baddha Konasana, adutores

    apertados dos quadris (msculos que agem para

    desenhar os joelhos em conjunto) pode restringir

    baixar os joelhos para o cho.

    Uma vez identificado o grupo muscular em

    alongamento, aplique o seu conhecimento da fisio-

    logia para criar comprimento nos msculos. Abaixo

    est a tcnica do uso FNP para alongar os adu-

    tores em Baddha Konasana. Isso funciona muito

    bem para trazer os joelhos para mais perto do

    cho (alguns alunos dizem que como mgica)

    http://boa-yoga.com/alongando-a-parte-posterior-da-coxa-em-janu-sirsasana/

  • Anatomia

    Aplicando facilitao neuromuscular proprioceptiva

    Assuma a forma geral da postura. Segure os

    ps com as mos e dobre os cotovelos para coloc-

    los no vinco entre as pernas e coxas. Ative os mscu-

    los bceps e braquial para flexionar os cotovelos um

    pouco mais. Isto ir trazer os joelhos um pouco mais

    baixos e alongar os adutores para fora do seu

    comprimento definido.

    Mantenha o bceps e braquial engajados e, em

    seguida, contraia o grupo de aduo. A dica para isso

    tentar levantar os joelhos e atra-los para a linha

    mdia. Os cotovelos ir impedir as coxas de se mover,

    mas ativando os adutores vai estimular os rgos

    do tendo de Golgi em sua juno msculo-tendo.

    Mantenha essa contrao por 5-6 suaves respiraes

    profundas, usando no mximo cerca de 20 por cento

    de sua fora. Ento, relaxe os adutores e gentilmente

    ative tensor da fscia lata e glteo mdio (msculos

    que levam os joelhos em direo ao cho). Uma sug-

    esto para esta ao pressionar as solas dos ps

    juntas.

    Por fim, envolva os isquiotibiais (parte posterior

    da coxa) apertando as pernas para as coxas e trazen-

    do os calcanhares mais perto da pelve. Isto ajuda a

    manter a integridade da articulao do joelho.

    Repita todo esse processo mais uma vez antes de sair

    da postura. No se preocupe se suas coxas no vir

    todo o caminho at o cho. Em vez disso, olhe para a

    melhoria na postura e depois trabalhar com ele nova-

    mente nos treinos subsequentes.

    Equilibre os Opostos

    Agora posicione-se em Dandasana. Isso equilibra

    o alongamento dos adutores por envolv-los para

    trazer as pernas juntas, exatamente como Hatha Yoga

    equilibra o sol e a lua. No se preocupe se voc no

    pode ficar de joelhos para baixo imediatamente. Em

    vez disso, olhe para o progresso. Lembre-se de per-

    mitir que 48 horas para a recuperao muscular e, em

    seguida, executar esta seqncia novamente.

    D uma olhada nos livros da Bandha Yoga em portu-

    gus na pgina da Trao Editora para aprender mais

    como combinar a cincia ocidental com a arte do Yo-

    ga

    Namast

    COMBINANDO CINCIA E YOGA ALGUMAS REFLEXES PESSOAIS

    Pessoas s vezes perguntam o que me levou a

    analisar os asanas de uma perspectiva biomecnica.

    Bem, eu sou de uma mente curiosa, e eu gostaria de

    saber a base cientfica . Quando comecei a praticar

    Yoga , no era to acessvel como agora. Eu viaja-

    va muito longe para ter aulas onde quer que eu podia.

    Durante esse processo, eu notei que as instrues de

    como executar um asana parecia variar entre profes-

    sores e at contraditrias. s vezes, dois instrutores

    estavam certos, mas por razes diferentes, o que

    era confuso para eu tambm. Por tudo isso, eu conhe-

    ci alguns professores excelentes e apreciei a experin-

    cia da expanso do Yoga em todo o mundo.

    Quando comecei a desenvolver minha prpria

    prtica, encontrei a necessidade de memorizar inmer-

    os detalhes de cada postura, a fim de fazer os asanas

    corretamente. Ento eu explorei o outro lado da

  • Anatomia

    moeda que defende a aplicao de um conjunto global

    de princpios de alinhamento para todas as posturas.

    Minha experincia foi que estes princpios eram

    to globais que tinham pouco significado para min-

    ha prtica dos asanas individualmente ,especialmente

    as assimtricas (ou seja, a maioria das posturas).

    Acabei tendo de memorizar inmeros detalhes sobre a

    forma de aplicar estes princpios globais para cada

    postura individual . Em outras palavras, eu estava de

    volta estaca zero.

    O tempo todo, eu questionava : Se o quadril de

    trs est ampliando na postura do guerreiro I, porque

    no basta dizer, estender o quadril para trs? Ou

    melhor ainda: Envolver as ndegas para estender o

    quadril para trs (envolver as ndegas estende auto-

    maticamente o quadril). Eu procurava uma maneira

    mais direta e eficiente de aprender e ensinar a arte-

    uma abordagem sistemtica para a aplicao de

    princpios cientficos gerais a cada asana. Isso difere

    de uma abordagem individual para cada asana ou uma

    abordagem global para todos eles.

    Ento, comecei analisar as posies que envol-

    via as articulaes maiores nas posturas; quadris, jo-

    elhos, ombros e cotovelos, etc .Quando entendi a for-

    ma geral do asana, mudei meu foco para as articu-

    laes e os msculos individuais que produziam as

    posturas . Por exemplo, se os quadris foram estendi-

    dos, ento eu intencionalmente envolvia os glteos; se

    os cotovelos estavam retos, ento eu contra meus

    trceps, e assim por diante. Este o foco-chave sobre

    o que as articulaes maiores e seus msculos esto

    fazendo e os asanas surgiam. Em uma postura como

    Janu Sirsasana isso pode ser to direto como envolver

    os quadrceps do joelho direito e os isquiotibiais da

    perna dobrada.

    E eis, minhas posturas melhoraram, aumentando

    os efeitos da minha prtica e especialmente Savasana.

    Esta abordagem direta foi uma revelao, porque ela

    me salvou de ter de memorizar dicas de alinhamento

    inumerveis as posturas individuais. Eu simplesmente

    comecei envolver os msculos que criaram a forma do

    asana e descobriram que os ossos alinhados automati-

    camente. Isso funciona porque as ligaes musculares

    (as origens e inseres) evoluram para mover as jun-

    tas perfeitamente. Dito de outra forma, o corpo feito

    para Yoga e Yoga para o corpo.

    D uma olhada nos livros da Bandha Yoga em

    portugus na pgina da Trao Editora para aprender

    mais como combinar a cincia ocidental com a arte do

    Yoga

    Namast

    Trao Editora e Bandha Yoga

    http://www.tracoeditora.com/yoga/yoga1.html#

  • Anatomia

    DICA PARA UMA RESPIRAO MAIS PROFUNDA NO YOGA

    Como muitos de vocs sabem, eu estudei Yoga

    por um longo perodo no Iyengar Memorial Yoga Insti-

    tute Ramamani em Pune, ndia. Os Iyengars so

    verdadeiros especialistas na respirao iogue Durante

    meus estudos, eu estava exposto a grandes ensi-

    namentos sobre pranayama de Yogacharya Iyengar,

    Geeta sua filha, e Prashant filho. Essas aulas foram

    incrveis; os efeitos duravam dias.

    Eu continuei a praticar pranayama quando voltei da

    ndia e, gradualmente, desenvolvi uma compreenso

    da arte. Durante este processo, utilizei minha formao

    mdica para analisar as tcnicas de respirao. Achei

    que eu poderia usar a cincia ocidental para amplificar

    os efeitos do pranayama.

    Parte do pranayama envolve respirao profun-

    da. O corpo tem um grupo de msculos que recruta

    quando precisamos respirar mais fundo, por exemplo

    depois de uma corrida. O recrutamento desses mscu-

    los do peito se expande para uma extenso maior do

    que quando se utiliza o diafragma sozinho. O resultado

    um aumento do volume inspiratrio e ventilao pul-

    monar melhorado (no nvel alveolar). Ocorreu-me que,

    intencionalmente, envolver estes msculos respiratrios

    aumentaria o volume das minhas inspiraes durante

    pranayama e na prtica de asanas. Ento eu desen-

    volvi uma srie de dicas para ativar os msculos aces-

    srios diversos e incorporei-os em minha prtica. O

    efeito foi imediato e surpreendente. Depois

    de conclu minhas prticas, senti minha respirao sem

    esforo, deixando-me energizado.

    Como isso Bom?

    Ento, aqui vai uma sugesto para ativar um

    dos meus msculos acessrios favoritos , o serrtil

    anterior (SA) e seus amigos, os rombides.

    Pare por um segundo. Descanse as mos sobre as

    coxas. Agora, expire naturalmente e em seguida, deli-

    cadamente projete os ombros para trs trazendo as

    escpulas (omoplatas) para a coluna vertebral. Ao

    inalar, imagine pressionando os lados de seus ombros

    e braos contra uma parede imaginria, como um

    batente da porta. Sinta o peito ampliado . Repita

    esta sugesto mais duas vezes antes de continuar. . .

    Bem Vindos De novo. . .

    Os rombides (maior e menor) originam os pro-

    cessos espinhosos das vrtebras cervicais seis e

    sete e as vrtebras torcicas de um a quatro, inserin-

  • do-se na borda medial da escpula e agem para esta-

    bilizar e projetar as escpulas em direo linha m-

    dia. O serrtil anterior originam-se das costelas um a

    nove e insere se no interior de toda a margem medial

    da escpula. Se a escpula fixa (por envolver os

    rombides), ento contrai-a os elevado-

    res serrteis anteriores para expandir a caixa torcica.

    Apenas concentre-se sobre essa ao no momento.

    Agora repita os passos acima Expire de forma re-

    laxada, em seguida, projete a escpula para a linha

    mdia e estabilize-as usando os rombides (sinta-se

    como o que amplia o peito para frente). Ento,

    quando voc inala, tente pressionar os ombros para

    fora contra uma parede imaginria.

    Expire relaxadamente e repita mais duas vezes.

    Voc percebe como mais fcil de envolver esses

    msculos na segunda vez? por isso que eu lhe pedi

    para fazer uma pausa, ler sobre a anatomia, e tente

    novamente. Durante o breve perodo que estava lendo,

    seu crebro

    inconsciente formava um novo circuito para ativar es-

    ses msculos importantes de forma mais eficiente. Pa-

    ra ver este processo de expanso no peito em ao,

    ns criamos um vdeo que ilustra este conceito com

    os rombides e outro msculo acessrio da respirao,

    o peitoral menor. Isso lhe dar uma ideia de como a

    caixa torcica se expande ao ativar os acessrios.

    Use esta sugesto quando voc praticar. Por

    exemplo, como voc faz Surya Namaskar, quando

    voc inala a levantar braos acima da cabea em

    Tadasana, imagine pressionando os ombros para fora

    contra a parede. Experiment-lo em

    outras posturas assim por diante. Esta tcnica espe-

    cialmente eficaz para Vinyasa Flow.

    D uma olhada nos livros da Bandha Yoga em portu-

    gus na pgina da Trao Editora para aprender mais

    como combinar a cincia ocidental com a arte do Yo-

    ga

    Namast

    Trao Editora e Bandha Yoga

    Anatomia

    http://www.tracoeditora.com/yoga/yoga1.html#

  • Anatomia

    Diga que voc est trabalhando duro na pos-

    tura do co virado para baixo e ainda no conse-

    gue alcanar os calcanhares no cho. Esta dica

    pode dar a voc e seus alunos um pouco mais de

    comprimento nos msculos da panturrilha e permitir

    os calcanhares mais prximos do cho.

    Primeiro, aquea um pouco com cinco ou seis

    Saudaes ao Sol (Surya Namaskar A). Isto tem um

    efeito fisiolgico de aclimatao dos receptores mus-

    culares fusiformes dos msculos que alongam, inclu-

    indo os da panturrilha. Em seguida, tome a postura

    na postura do co virado para baixo e tente pro-

    jetar a superfcie superior dos ps em direo a per-

    na. Isso contra os msculo tibiais anteriores (e seus

    sinergistas), flexionando os tornozelos. Tambm sina-

    lizando para os msculos na parte posterior da

    panturrilha, o complexo gastrocnmio / sleo, a re-

    laxar atravs da inibio recproca, permitindo que

    os calcanhares cheguem ao cho. Ao mesmo tempo,

    envolva o quadrceps para endireitar os joelhos e os

    trceps para endireitar os cotovelos. Essas aes de

    sinergia baixam os calcanhares.

    Aqui est a Anatomia. . .

    Primeiro, vamos olhar para trs msculos que

    movem o tornozelo: o gastrocnmio, sleo e tibial

    anterior.

    O gastrocnmio tem duas cabeas: uma ori-

    gem na parte de trs do fmur acima do cndilo

    femoral medial, o outro a partir de cima do cndilo

    lateral. O sleo origina a partir da parte superior da

    cabea e do pernio e no tero superior da parte

    interna da tbia. O gastrocnmio e sleo se com-

    binam para formar o tendo de Aquiles, que se in-

    sere na parte de trs do calcneo (osso do calcan-

    har).

    Para os fins desta publicao, a ao principal do

    complexo gastrocnmio / sleo plantar e flexionar

    o tornozelo. Flexo plantar aumenta o ngulo entre

    a perna e a parte superior do p. Assim, o com-

    plexo gastrocnmio / sleo rgido evita que voc

    finque os calcanhares no cho na postura do ca-

    chorro. (O gastrocnmio tambm flexiona o joelho).

    Tibial anterior um msculo na parte da frente da

    perna. Origina-se a partir da superfcie (fora) lateral

    da tbia e a membrana interssea (que abrange os

    ossos da parte inferior da perna). Insere-se

    ao msculo na parte interior do mediopalato (a escri-

    ta cuneiforme) e primeiro metatarso ( parte do meio

    interno do arco do p). Atua na dorsiflexo do tor-

    nozelo , diminuindo o ngulo entre a parte superior

    do p e do tornozelo.

    O gastrocnmio / sleo e tibial anterior forma um

    par agonista / antagonista, ou seja, eles tm aes

    opostas. Isto significa que contrair um lado ajuda a

    relaxar o outro (por inibio recproca). por isso

    que a tentativa de extrair a parte superior do p

    para a canela ajuda a liberar a panturrilha e permite

    levar o calcanhar para mais perto do cho.

    Namast

    Trao Editora e Bandha Yoga

    ALCANANDO OS CALCANHARES NO CHO NA POSTURA DO CACHORRO.

  • Prtica

    KAPALABHATI: PRANAYAMA OU KRYA?

    Kapalabhati. Aqui est uma tcnica simples, mas que

    traz muita confuso para os praticantes de Yoga.

    Kapalabhati e Bhastrika so tcnicas muito parecidas,

    mas com objetivos totalmente diferentes.

    Kapalabhati um Krya, segundo o Hatha Yoga Pra-

    dipka e o Gheranda Samhita (os dois principais tex-

    tos estudados pelos yoguis e que descrevem o Hatha-

    yoga) , e o seu principal objetivo a limpeza das vias

    areas superiores.

    Quando o Kapalabhati associado outra pratica

    respiratria que inclui reteno de ar, passa fazer

    parte de um pranayama.

    Bastrika um pranayama, e tambm conhecida co-

    mo a respirao do sopro rpido/ fole.

    O que Krya? Krya so tcnicas destinadas a limpe-

    za e purificao das mucosas do nosso corpo.

    O que Pranayama? Pranayama so tcnicas que

    nos preparam para o kumbhaka (o no respirar).

    Ento qual a diferena?

    Somente na prtica vamos conseguir entender:

    Kapalabhati significa crnio brilhante, pois esta a

    sensao que nos traz aps a sua pratica.

    Sente-se numa posio ereta. No importa se na ca-

    deira ou no cho com as pernas cruzadas. O im-

    portante manter a coluna alinhada, assim como a

    caixa torcica. Faa uma inspirao e ao exalar, ex-

    pulse lentamente todo o ar do pulmo contraindo o

    abdmen simultaneamente para ajudar o pulmo esva-

    ziar completamente. Inspire novamente de forma len-

    ta, fazendo o ar completar os 3 estgios da

    respirao: abdmen, pulmo e costelas, e sem

    pausas, expulse o ar de uma s vez contraindo com

    fora a regio abdominal, provocando assim um forte

    som pelas narinas ao exalar.

  • Prtica

    A glote deve permanecer aberta para evitar atritos

    desagradveis com a passagem do ar. A ao da

    expulso do ar est relacionada com fora que o

    abdmen acionado. A fora no nas narinas ou

    no pulmo. Descontraia o abdmen e passe a inspirar

    novamente de forma lenta e completa, e expire vig-

    orosamente o ar da mesma maneira, no esquecendo

    de que a ao est no abdmen, e no no pulmo ou

    nas narinas.

    No force a inspirao, ela ira ocorrer naturalmente,

    mas lembre-se que a exalao deve ser ativa.

    Inicialmente, faa um ciclo de 10 respiraes. E com

    a prtica constante aumente para mais 10 ciclos. Mas

    nunca o faa excessivamente. Essa tcnica quando

    feita incorretamente pode produzir tonturas.

    Podemos efetuar o Kapalabathi pela amanh, de

    preferncia aps efetuar a limpeza das narinas com o

    JalaNeti, tambm conhecido como Lota.

    Podemos equivocadamente pensar que o Kapa-

    labhati traz maior oxigenao ao crebro e por conta

    disso cria-se duvidas com relao ao fato de pessoas

    hipertensas poderem realiz-la.

    Mas a sua execuo correta leva o sangue alcalose

    (aumento do pH), associada reduo da concen-

    trao sangunea de CO2 (gs carbnico), sem al-

    teraes significativas da concentrao de O2

    (oxignio). Como conseqncia disto, aps sua ex-

    ecuo demora mais tempo para a pessoa sentir von-

    tade de respirar, pois o principal fator metablico que

    estimula os centros respiratrios no bulbo exatamen-

    te a elevao da concentrao sangunea de CO2.

    No h qualquer impedimento para que hipertensos o

    faam, porm preciso ter certeza de que a tcnica

    est correta, com a contrao do abdmen na ex-

    pirao e seu relaxamento na inspirao e nada

    alm disto.

    J, o Bhastrika, segundo o Hatha Yoga Pradipka e o

    Gheranda Samhita, a combinao do Kapalabhati

    com outras tcnicas que incluem inspiraes, con-

    tenes e expiraes de forma ativa. O sbio que

    realizar este pranayama como explicados nos textos

    nunca padecer de enfermidades e estar sempre

    saudvel . importante ressaltar que para o

    Bhastrika, por ser uma tcnica mais profunda, o

    acompanhamento de um professor essencial para os

    iniciantes, por este motivo no vou explic-la a fundo,

    por ora.

    Com a tcnica correta, o Kaphalabati traz inmeros

    benefcios:

    -Aumento da capacidade vital e da capacidade de

    reteno da respirao

    -Desobstruo nasofaringeana, auxiliando em casos

    como rinites e obstruo nasal

    -Melhora da capacidade expiratria, com melhores

    condies de prevenir e controlar sintomas de doen-

    as respiratrias obstrutivas como asma e bronquite

    -Reduo de freqncia respiratria e da circulao

    perifrica aps sua execuo

    -Melhora de resitencia cardiovascular com sua pratica

    regular

    -Aumento da circulao e estimulao mecnica dos

    rgos abdominais, elhorando as funes digestivas

    -Melhora do esvaziamento da bexiga urinaria, pre-

    venindo problemas como cistites

    - Condicionamento da musculatura abdominal

    Todos este efeitos so importantes, mas deve-se lem-

    brar que o Yoga no uma prtica isolada, e suas

    tcnicas de krya devem ser feitas em conjunto com

    asanas e pranayamas e com regularidade. Todos es-

    tes passos nos levam a melhores estgios meditativos,

    e que nos conectam com nossa essncia.

    Om Shanti _/\_

    Melissa Amita

    *Agradecimento especial ao Prof. Gerson DAddio da Silva pelos seus ensinamentos.

  • Prtica

    HARVARD X CONSUMO DE LEITE

    Em meio ao grande debate existente no campo

    da Nutrio acerca do consumo de produtos de origem

    animal a Harvard School of Public Health acabou de

    lanar uma publicao intitulada Healthy Eating

    Plate (Alimentao Saudvel no Prato) que trouxe

    novas perspectivas s noes da pirmide alimen-

    tar. Nas ltimas semanas alguns noticirios e muitos

    sites sobre sade, nutrio, direitos dos animais, ve-

    ganismo(etc.) publicaram notcias sobre a retirada do

    leite e derivados da pirmide alimentar considerada

    saudvel pela instituio. Buscamos ento saber um

    pouco mais sobre o tema.

    As pesquisas realizadas concluram que a gor-

    dura saturada que se encontra nos lacticnios e os

    componentes qumicos

    que so utilizados du-

    rante a sua produo,

    os tornam num ali-

    mento de alto risco

    para a sade.Segundo

    os pesquisadores

    muitos produtos lc-

    teos so ricos em gor-

    duras saturadas, e

    uma alta ingesto de

    gorduras saturadas

    um fator de risco para

    doenas cardacas. E

    embora seja verdade

    que a maioria dos

    produtos lcteos esto

    agora disponveis em

    opes de gordura

    reduzida ou desnata-

    dos, a gordura saturada que removida de produtos

    lcteos inevitavelmente consumido por algum, mui-

    tas vezes sob a forma de, manteiga ou contida nos

    assados etc.

    Alm disso, constatou-se que os altos nveis de

    galactose, um acar liberado pela digesto da lactose

    no leite, tm sido apontados como possveis re-

    sponsveis pelos danos aos ovrios que levam ao

    cncer de ovrio. Embora estas associaes tenham

    sido relatadas em todos os estudos, podem existir peri-

    gos potenciais no consumo de quantidades elevadas

    de lactose. Uma recente anlise combinada de 12 es-

    tudos prospectivos, que incluiu mais de 500 mil mul-

    heres, constatou que as mulheres com consumo eleva-

    do de lactose equivalente encontrada em trs copos

    de leite por dia, tiveram uma modesta propenso ao

    cncer de ovrio, em comparao com as mulheres

    com as menores ingestes de lactose. O estudo no

    encontrou qualquer associao entre o consumo global

    de leite ou de produtos lcteos e cncer de ovrio.

    Alguns investigadores tm a hiptese, no entanto, que

    as prticas de produo de leite industriais modernas

    mudaram composio hormonal do leite de forma que

    possam aumentar o risco de ovrio e outros cancros

    relacionados com hormnios. necessria mais in-

    vestigao.

    Uma dieta rica em clcio tem sido apontada tam-

    bm como um fator de risco provvel para o cncer de

    prstata. Em um

    estudo de Harvard

    dos profissionais de

    sade do sexo mas-

    culino, os homens

    que bebiam dois ou

    mais copos de leite

    por dia, eram quase

    duas vezes mais

    chances de desen-

    volver cncer de

    prstata avanado

    do que aqueles que

    no bebem leite em

    tudo. A associao

    parece ser com o

    prprio clcio, em

    vez de produtos lc-

    teos em geral: A

    anlise mais recente

    dos participantes do estudo de Harvard descobriu que

    os homens com maior ingesto de clcio, pelo menos

    2.000 miligramas por dia tinham quase o dobro do

    risco de desenvolver cncer de prstata fatal como

    aqueles que tiveram o menor consumo (menos de 500

    miligramas por dia).

    Claramente, embora sejam necessrios mais es-

    tudos, no podemos ter a certeza de que o consumo

    do leite ou a ingesto de clcio so seguros. Por esse

    motivo os pesquisadores de Harvard passaram contra-

    indicar o alto consumo de leite e derivados.

    Aqui est um resumo do Healthy Eating Plate, seo

    por seo:

    Preencha metade do seu prato com legumes e frutas.

  • Prtica

    que tem o mesmo efeito montanha-russa de acar no

    sangue e insulina, como po branco e doces. Estes

    surtos, no curto prazo, podem levar fome e comer

    demais, e, em longo prazo, podem levar ao ganho de

    peso, diabetes tipo 2 e outros problemas de sade.

    Guarde um quarto do seu prato para alimentos

    integrais: gros integrais, arroz integral e alimen-

    tos feitos com eles, como trigo integral. Massas

    tm um efeito suave de acar no sangue e in-

    sulina melhor do que o po branco, arroz branco,

    e outros chamados gros refinados. por isso

    que a Healthy Eating Plate diz para escolhermos

    mais gros inteiros e menos processados e lim-

    itam gros refinados.

    Coloque uma fonte saudvel de protena em um

    quarto do seu prato: Escolha peixe, frango, feijo

    ou nozes, uma vez que estes contm nutrientes

    benficos, como o corao saudvel omega-3 os

    cidos graxos em peixes, e os de fibra em feijo.

    Um ovo por dia bom para a maioria das pes-

    soas, tambm (pessoas com diabetes devem limi-

    tar seu consumo de ovos de trs gemas por

    semana, mas as claras de ovos so muito boas).

    Limite a carne vermelha, carne de porco e cor-

    deiro e evitar carnes processadas, bacon, frios,

    cachorro-quente, uma vez que ao longo do tem-

    po, comer regularmente, mesmo pequenas quan-

    tidades desses alimentos aumenta o risco de

    doenas cardacas, diabetes tipo 2 e cncer de

    clon.

    Use leos vegetais saudveis como o azeite,

    leo de canola, soja, milho, girassol, amendoim e

    outros, na cozinha, em saladas, e na mesa. Lim-

    ite a manteiga, e evitar as gorduras trans no

    saudveis a partir de leos parcialmente hidroge-

    nados.

    Beba gua, caf ou ch. Na Healthy Eating

    Plate, voc pode completar a sua refeio com

    um copo de gua, ou se quiser, uma xcara de

    ch ou caf (com pouco ou nenhum acar).

    Limite de leite e de produtos lcteos para uma a

    duas pores por dia, uma vez que o consumo

    elevado est associado com aumento do risco de

    cncer de prstata e, possivelmente, cncer de

    ovrio. Limite de sucos processados para um

    copo pequeno, por dia, uma vez que o mais

    alto teor de acar, como um refrigerante auca-

    rado. Ignorar as bebidas aucaradas, uma vez

    que fornecem muitas calorias e praticamente no

    outros nutrientes. Ao longo do tempo, bebidas

    aucaradas pode levar ao ganho de peso, au-

    mentar o risco de diabetes tipo 2, e, possivel-

    mente, aumentar o risco de doena cardaca.

    Mantenha-se ativo. Permanecer ativo a

    metade do segredo para o controle de peso. A

    outra metade comer uma dieta saudvel com

    pores modestas que atendam suas neces-

    sidades energticas.

    Bem pessoal, em resumo isso. Continuaremos de-

    batendo sobre alimentao no prximo post.

    A publicao est disponvel no site da Harvard.

    Fonte: http://www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/

    healthy-eating-plate/

    Namast

    Mariana Cordeiro

  • Larry Schultz, que criou a famosa srie Rocket, ele procurava uma

    maneira de fazer a prtica de Ashtanga acessvel no ocidente. Ao contrrio

    do Vinyasa Flow e Power Yoga oferecida no mundo, o sistema de Larry foi

    formado com base em mais de nove anos praticando Ashtanga e dedican-

    do-se com seu professor, Sri K. Pattabhi Jois, o fundador do Ashtanga Yo-

    ga. As rotinas so estruturadas e inteligentes com o objetivo de abrir o cor-

    po de uma forma natural e trabalhar com as articulaes de forma sis-

    temtica. Enquanto a srie assumir uma nova forma, eles mantm os mes-

    mos princpios fundamentais da respirao do Ashtanga, bandhas e drishti.

    Prtica

    ROCKET YOGA

  • -