Banner

2
“A CARTA DE USO E FUNÇÃO DO SOLO URBANO DE RONDONÓPOLIS-MT PARA O ESTUDO DO CLIMA DA CIDADE” PROJETO: O CLIMA LOCAL DE RONDONÓPOLIS E AS INTERAÇÕES NOS AMBIENTES TOPO E MICROCLIMÁTICOS DA ÀREA URBANA / INICIAÇÃO CIENTIFICA AUTORA: Melissa Jäsche – [email protected] ORIENT ADORES: Dra Denise Maria Sette e Dr. José Roberto Tarifa DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA - ICHS - CUR - UFMT - Pibic/CNPq Figura 1 - Classe IV - Usos especiais (UFMT/2008) Foto Rivian Dias Foto Rivian Dias Foto Rivian Dias Foto Rivian Dias Fig ura 2 - Cla sse II C - Méd ia densidade (Jd. Primavera/ 200 8) Fig ura 3 - Classe III A - In dus tri al (Di stri to Indust rial/2008 ) Fig ura 4 - Cla sse I - Alt a Densidade (Centr o/2 008 ) SETTE, D. M. O clima urbano de Rondonópolis-MT . Dissertação de Mestrado – FFLCH – USP - São Paulo. 19 96. TARIF A, José Roberto.Os climas na cidade de São Paulo: Teoria e Prática. Org. José Robert o T arifa, Tarik Rezende de Azevedo. São Paulo: USP. 2001.  A história das fo rmações das ci dades associa-se ao homem e sua r elação com o meio natural, ocupando e utilizando o solo e recursos disponíveis de forma que o clima urbano liga-se as interações das atividades realizadas em cada espaço. “O(s) clima(s) é (são) uma composição da totalidade dos ritmos dos estados da atmosfera sobre um lugar na superfície da Terra, para uma determinada relação espaço-tempo”. (Tarifa, 2001) e o espaço é composto pelo tempo cronológico e meteorológico. Para a compreensão de um estudo de clima urbano várias ferramentas são utilizadas, as quais permitem visualizaçõe s, experimentações que integram análises possibilitando possívei s conclusões, sendo que uma das ferramentas, a carta de uso do solo é apresentad a neste trabalh o. Cartas de uso e função do solo permitem uma visão holística (representação do espaço e tempo) das estruturas edificadas nos ambientes urbanos, onde, a complexidade urbana encontra- se sintetizada, subsidiando, análises e estudos do clima urbano. INTRODUÇÃO OBJETIVOS O propósito deste estudo é contribuir para atualização do conhecimento da evolução da produção do espaço urbano de Rondonópolis nos últimos quinze anos, sendo, um dos instrumentos básicos para auxiliar na definição das unidades climáticasurbanas.  A Carta de Uso de Solo de SETTE (1996) foi o ponto de partida p ara deli mitação cartográfica. A atualização foi elaborada com base nas informações da Carta de Zoneamento Urbano (2006), imagens de satélite (2009) disponíveis por meio do programa do Google Earth, fotos aéreas de 2005 a 2010 (figuras de 1 a 4) e trabalho de campo.  A escala utilizada foi de 1:14.000, adotando-s e como critérios de classificação seus principais usos (residencial, comercial, industrial, especiais, áreas verdes e superfícies líquidas), e graus de adensamentos (alto, médio, baixo). METODOLOGIA RESULTADOS  A primeira aproximação cartográfica deste estudo apresenta as seguintes classes que definem as suas funções: (Figura – mapa ùso do solo urbano) Classe I - área central (alta densidade comercial e residencial) – predomínio de edificações comerciais, núcleo de serviços, população fixa e flutuante, e 100% de vias asfaltadas. Classe II - Residencial - II A – Alta Densidade (entorno da área central) – predomínio de edificações residenciais, alta densidade e proximidade da área central da cidade e 100% de vias asfaltadas. II B – Alta D ensidade (diversos núcleo s) - predomínio de edificações residenciais, alta densidade, localizadas em vários setores da cidade, e 100% de vias asfaltadas. •II C - Média Densidade. – predomínio de edificações residenciais, não muito densas, podendo ocorrer vias sem asfalto. •II D – Baixa Densidade - predomínio de lotes vazios em relação aos edificados e muitas vias sem asfalto. •Classe III – Industrial – •III A - Media Densidade – predomínio de lotes com edificações industriais e maior parte de vias asfaltadas. •III B - Baixa Densidade - predomínio de lotes vazios, poucas edificações e com poucas vias asfaltadas. •Classe IV – Usos Especiais: 18º GAC, UFMT, Parque de Exposição, Feiras, Cemiterio, Estadio, Casario. •Classe V - Áreas Verdes: Praças, Horto Florestal, Parque das águas, Pesque e Pague, Capoeiras, Fragmentos de Vegetação Ciliar, Cerrado e Pastagens. Classe VI - Superfícies Liquidas – Rio Vermelho e Córregos. Esta análise demonstra uma forte dinâmica de crescimento da cidade, caracterizada por uma visível expansão e adensamento do espaço urbano de Rondonópolis. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A CARTA DE USO E FUNÇÃO DO SOLO URBANO DE RONDONÓPOLIS-MT PARA O ESTUDO DO CLIMA DA CIDADE Classe VI - superfícies líquidas Classe I - área central Classe II - II B - alta densidade (diverso s núcleos) Classe II - II A - entorno Classe II - II C - média densidade Classe II - II D - baixa densidade Classe III - industrial Classe IV - usos especiais Classe V - áreas verdes Classe V - capoeiras e fragmentos de vegetação

Transcript of Banner

5/13/2018 Banner - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/banner-55a750ec64a8a 1/1

 

“A CARTA DE USO E FUNÇÃO DO SOLO URBANO DE RONDONÓPOLIS-MT PARA O ESTUDO DO CLIMA DA CIDADE”PROJETO: O CLIMA LOCAL DE RONDONÓPOLIS E AS INTERAÇÕES NOS

AMBIENTES TOPO E MICROCLIMÁTICOS DA ÀREA URBANA / INICIAÇÃO CIENTIFICAAUTORA: Melissa Jäsche – [email protected]

ORIENTADORES: Dra Denise Maria Sette e Dr. José Roberto Tarifa

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA - ICHS - CUR - UFMT - Pibic/CNPq

Figura 1 - Classe IV - Usos especiais (UFMT/2008)

Foto Rivian Dias Foto Rivian Dias Foto Rivian Dias Foto Rivian Dias

Figura 2 - Classe II C - Média densidade (Jd. Primavera/2008) Figura 3 - Classe III A - Industrial (Distrito Industrial/2008) Figura 4 - Classe I - Alta Densidade (Centro/2008)

SETTE, D. M. O clima urbano de Rondonópolis-MT. Dissertação de Mestrado –FFLCH – USP - São Paulo. 1996.

TARIFA, José Roberto.Os climas na cidade de São Paulo: Teoria e Prática. Org.José Roberto Tarifa, Tarik Rezende de Azevedo. São Paulo: USP. 2001.

 A história das formações das cidades associa-se ao homem e sua relação com omeio natural, ocupando e utilizando o solo e recursos disponíveis de forma que oclima urbano liga-se as interações das atividades realizadas em cada espaço.

“O(s) clima(s) é (são) uma composição da totalidade dos ritmos dos estados daatmosfera sobre um lugar na superfície da Terra, para uma determinada relaçãoespaço-tempo”. (Tarifa, 2001) e o espaço é composto pelo tempo cronológico emeteorológico.

Para a compreensão de um estudo de clima urbano várias ferramentas são

utilizadas, as quais permitem visualizações, experimentações que integram análisespossibilitando possíveis conclusões, sendo que uma das ferramentas, a carta de usodo solo é apresentada neste trabalho.

Cartas de uso e função dosolo permitem uma visão holística(representação do espaço etempo) das estruturas edificadasnos ambientes urbanos, onde, acomplexidade urbana encontra-se sintetizada, subsidiando,análises e estudos do climaurbano.

INTRODUÇÃO

OBJETIVOS

O propósito deste estudo écontribuir para atualização doconhecimento da evolução daprodução do espaço urbano deRondonópolis nos últimos quinzea n o s , s e n d o , u m d o sinstrumentos básicos paraauxiliar na definição das unidadesclimáticas urbanas.

 A Carta de Uso de Solo de SETTE (1996) foi o ponto de partida para delimitaçãocartográfica. A atualização foi elaborada com base nas informações da Carta deZoneamento Urbano (2006), imagens de satélite (2009) disponíveis por meio doprograma do Google Earth, fotos aéreas de 2005 a 2010 (figuras de 1 a 4) e trabalhode campo.

 A escala utilizada foi de 1:14.000, adotando-se como critérios de classificaçãoseus principais usos (residencial, comercial, industrial, especiais, áreas verdes esuperfícies líquidas), e graus de adensamentos (alto, médio, baixo).

METODOLOGIA

RESULTADOS  A primeira aproximação cartográfica deste estudo apresenta as seguintes

classes que definem as suas funções: (Figura – mapa ùso do solo urbano)• Classe I - área central (alta densidade comercial e residencial) – predomínio de

edificações comerciais, núcleo de serviços, população fixa e flutuante, e 100% devias asfaltadas.

• Classe II - Residencial - II A – Alta Densidade (entorno da área central) –predomínio de edificações residenciais, alta densidade e proximidade da área centralda cidade e 100% de vias asfaltadas.

• II B – Alta Densidade (diversos núcleos) - predomínio de edificaçõesresidenciais, alta densidade, localizadas em vários setores da cidade, e 100% de viasasfaltadas.

•II C - Média Densidade. –predomínio de edificaçõesresidenciais, não muito densas,podendo ocorrer vias semasfalto.

•II D – Baixa Densidade -predomínio de lotes vazios emrelação aos edificados e muitasvias sem asfalto.

•Classe III – Industrial –

•III A - Media Densidade –predomínio de lotes comedificações industriais e maior parte de vias asfaltadas.

•III B - Baixa Densidade -predomínio de lotes vazios,poucas edificações e compoucas vias asfaltadas.

•Classe IV – Usos Especiais:18º GAC, UFMT, Parque deExposição, Feiras, Cemiterio,Estadio, Casario.

•Classe V - Áreas Verdes:Praças, Horto Florestal, Parquedas águas, Pesque e Pague,Capoeiras, Fragmentos de

Vegetação Ciliar, Cerrado e Pastagens.• Classe VI - Superfícies Liquidas – Rio Vermelho e Córregos.Esta análise demonstra uma forte dinâmica de crescimento da cidade,

caracterizada por uma visível expansão e adensamento do espaço urbano deRondonópolis.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A CARTA DE USO E FUNÇÃO DO SOLO URBANO DE RONDONÓPOLIS-MT PARA O ESTUDO DO CLIMA DA CIDADE

Classe VI - superfícies líquidas

Classe I - área central

Classe II - II B - alta densidade (diversos núcleos)

Classe II - II A - entorno

Classe II - II C - média densidade

Classe II - II D - baixa densidade

Classe III - industrial

Classe IV - usos especiais

Classe V - áreas verdes

Classe V - capoeiras e fragmentos de vegetação