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1'útfina 2 Sexta-feira, 29 de agosto de 1947 O ti LOBO SPORTIVO

R E N D A SFraco foi o movimento

do bilheterias em S. Pau-Io na rodada que passou.Sem ter um jogo de maiorrelevo u rodada ofereceuunia arrecadação total deapenas Cr$ 103.830,10, is-somesmo porque o Pstlt.iei-ras no sábado arrostou ..Cr$ 62.648,80 de lorcedo-res, Os outros três jogosnão chegaram, cadu umdeles, â cifra de 20 mil-Cruzeiros. A ronda geraldo certame passou assima .ser de Cr$ 4.560.483,40.A renda maior continua user a cio Jogo Corintiansu Palmeiras, com Ot$ 082.533.00 e u menorr, do prelio Comercial y.Nacional oom 3r$ 8 045,00.

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giíi^jp, * Mar *i&M. flt -»t wkW^^^^ VM c .V *. »_>_>JP^^ í»B»j »5»J»^^^H »^^^^^ ¦! B_n_»l^'^H »V^ aami ma^r^ \\aa mÊkr^ amLi aw^^ Waa\ __>jr

nfPFfiMÂTÍi PAULISTA\

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BEMZOMELUM PRODUTO CAHANTllK) COHOU* rilA; O -.".IMBOlO OI CONI IANCA-

G /? A N A n *"

Com os resultados da última rodada ficou sendo esta a situação 9do campeonato paulista :l." PALMEIRAS — 8 jogos c 8 vitoria» — 16 pontoc ganhos e 0 per-

dido 24 goals pxó e 5 contra. Saldo : 19 ;2." CORINTIANS — 8 jogos — 6 vitorias — 1 empate e 1 derrota —

13 pontos ganhos e 3 perdidos — 27 goals pró e 9 contra. Saldo: 18;3." PORTUGUESA DE DESPORTOS — S jogor. — S vitorias — 2 «m-

pales e 2 derrotas — 12 pontos ganhos c 6 perdidos — 23 goalspró e 17 contra. Salão : 6 ;

4." SAO PAULO — 8 jogos — 2 vitorias — 4 empates e 2 derrotas— 9 pontos ganhos e 7 perdidos (porque ganhou o do empate como Nacional) — 22 goals pró e 17 contra. Saldo: 5;

S." IPIRANGA — 9 jogos — 5 vitórias e 4 derrotas — 10 pontor ga-nhoi • ê perdidos — 20 goals pró c 15 contra. Saldo : 5 ;

6.° NACIONAL — 9 jogos — 3 vitórias — 4 empates e 2 derrotas —9 pontos ganho:: e 9 perdidor. (porque perdeu o do empate com

Sao Paulo) — 17 goals pró e 17 contra.6." SANTOS — 8 jogos — 2 vitórias — 3 empates e 3 derrotas — 7

pontos ganhos c 8 perdidos — 12 aoals pró e 12 contra.7." POHTUGUESA SANTISTA — 9 jogos — 3 vitorias — 1 empate e

derrota». — 7 pontos ganhos e 11 perdidos — 15 goals pró e 17contra. Déficit i 2 :

8.° JABAQUARA — 9 jogos —1 vitória — 3 empates e 5 derrotas —.S pontos ganhos e 13 perdidos — 11 goals pró e 26 contra. Déficit: 15;

S." JUVENTUS — 9 jogos — 3 r-mpntes e 6 derrotas — 3 pontos ga-nhot e 15 perdidos — 10 goilr. pró e 27 contra Déficit: 17;

9." COMERCIAL — 10 jogos —- 2 vitorias - 1 empate — 7 derrotas —5 pontos ganhos e 15 perdidos — 10 goals pró o 29 contra. Déficit: 18.

PASTA P|NTÍF}MClA

SS WíliTE.V*7,*V

0.DENT1FRICI0 INDICADOPARA HIGIENE ECONSER-

VAÇÃO DOS DENTES

Faça desde já um segurosaifide para seus filhos, £asen-

-os tomar Hemoglobinao — Vinho e Xarope

i&vsvnhu du B&odaeiaSARADO, ::.l — l\U.\ti:iKAS 7 \ (OHIHOAI. I Reitdn: í rS C! .t.lKXU

JtllX: Itrimii Mim IVuiii*: PALMEIRAS — Obrrtlaii; < alrlru r Turra»:Procopio, TultÕ r I Itmir; I.uIh, Artutzlnln>, OCYBjdtttha, lima r Cunt»«itl-titin < OMlltciAt. — Jura: Zé Marta <• Surva>; luirmi, spiiMiia r Artur;Hugo, Canhoto, Romeu-tnho, Bduardinhò «• Vacaro. (.««ais <i,- Canbotanara(I). Lu In (2), O-wililluho (l) r Artur (l). ile penult>-hiuulK de I-Twoptu.

DOMINGO, 24 — IPIRANGA S \ PORTUGUESA KANTlKTA 1 U«*n-a«: Crj ii i<u.to .lu!/: João i:t/<-i. Teams; IPIRANGA — Osvaldo: uian-cloll ,• Alberto; Reinaldo, Bernndl r Belmiro; Rubens, Castro, hüu*. HitwC Wnltrr PORTUGUESA SANTISTA — AiuIu; Guilherme e OImi; IMIoto.llrandftozluhü «• Aaiero; >Ba«boea, Zinho, Bota, Mooclr c iiuz-t-ni..- Gocl«\\v Rubens, Sllai (j) r Dus«ntos.NACTOVAI. 3 \ l-ORTUGURSA IíE DH8PORTOS '! — Il«-m1a- tr$i 353,00, .iiilr.: AuRusto Ramo» tia sii\u. Teams: nacional iv«»; uu-r Mouclrj Oainasceno, itu^rr p Inales; .Ipmis. iiuüarlno, Milton N<el-e Vicente l*ORTUGUB8A — Cnxambn; Lorlco e Mm»; Lultinho', Ma-1*1 ngn ii. Mniniiii, innga l e simao Goahs <ir Nlni-("í» i- Milton. F>tr ultimo, center-forwanl «lo

hciis c Mi'.n Ir ;*>onuelAo r ii.iiu; itenatonho. Idnjfn I. fi^KarliilnNacional, ("i «\piii-f, iir cnmpo j»or jogo violento.

1\H\0\ \KA 1 v .HVFNTIS 'i — .Fui/. Peiro (au itendá: <T$ io.om.üo.Mauro; Maravilha r Rspanador; Gambá, t.co e Cor-s

ARTILH EIROSi.

1'lltfíllUnho

ninhoKucsu

.lula (Pnimairna), com 10 goals; u,u: Sorvi lio (Corintians), rum 9 goaU; .(¦••l (PortuBucBis (i<- Dçsportoa), oon » goal»; 4": Cláudio (Corlntlana) C.úiho-ii iiiniviia..). Piu-hniuih,, (Nacional) t- Walter (Ipiranga), c<>m 7 gôal» .> <-'• . (httaional), com ti gonls; «.'•; t^opoldo (S, Paulo), .s-ltu, (Ipiraaiga) e Alemão-i.-nimquimii. com 6 gonla; 7fi: Leonldoa (Sao Paulo), Brnndfto»lnho (Portu*ífliHiattt). Peixe (Ipiranga), Nona (Cõrlntlanaj, Nlnlnho (Portugucaa de U«s-portoe), com 4 goals; d". V.»-

• caro (Comercial), Hennto 'Por-tuguosa dq Desporto»), Simao(Portuguesa <le Desporto»), Tn-xeirinha (SAo Paulo), Bomeuxt-nho (Comorvlal), Rala (Jubuuiut-ra). Antoninho (Sontoa), o«vm-dlnho (Palmeiras), e sw- Cn-ios(Jabaquara), com 3 goaJU; 9.":Maracai (Santos), Neca (S. l*-.»u-lm. Cnooambu (Santos), Gfcixta(Sfto Paulo), Moaclr (Portuçtte-aa SanUsta), Boi taxar (Carm-Uons), ttviy (Corintians), Ntviui-nh«» (Juventus), Pinga II iPoi.tugxicsa de Desportos), ;','ni»oPortuguesa Santista), Lima (Pai-metros), Milton (Nacional). Du-isentos (Portuguesa snntist.-.i pRusslnho (Juventus), com 'Jgoals;

Teams; i \it \<>i \it \lo*; Alcin.io/lnho; GlcIA, Haia.— Muni/; Pás-'

coal p Alltv Io;—a> I orpna. Hélio '¦A ti t u n c s; '/fUrruc, A li r .i a o,Koinçu, \V ilile-mar p Rus» Inho.Gonhi ile \ic-maoalnho t.:».

/f curi»». (ii. eKiis-lno (•.*).

\ ei rui n ha Zé Carlos, .1 0 V I. M l l

GoleirosVazados

Muivs* (Juventus) com 20 ííoaLi—¦ Jurimdir (Comercial) com ,8goals — And.ii (Portuguesa Sa*i-usui» com 17 goals — Caxambu'.Portuguesa de DeoporifeiS) com17 goals — Gijo (Sào Paulo'com J7 goals — Zczinlu» tJi»-baquara) com 17 goals — AUiot Nacional i com 13 goal* — Ch;-Citiüiho (Santos) o<jm 12 goah— Doutor (Comercial) com 10tioals — Oswaldo (Ipiranjiftt oom10 goals — Bino (CoruHiaii<-'com 9 goals — Mauro tJaix*-qunrai com 9 goals — B:iu«notJuventus» com 7 goals — Ra-ía<*l (Ipiranga) con» 5 goalx —Oberdun (Palmeirasi con; 5goals e Ivo (Nacional> com 4goals.

PENALT IESdu que passou om SRo Paulo. Pol 61o osslnn-Indo no JÔtro Paünelras x Comercial e provo-nlente de um "hands" de Zciíc Procopio queArUiur LransXormovi cm "goal". Assim a cs-tatístJcn dos faltas mAxiniits passou n olere.

ct>r c.s(<\s nümeros : Penalties marcadas \\Aproveitados Í2. Espordlçados 2.

JUIZES EM AÇÃOFuncionaram na rodada bandeirante os

juizes Bruno Nina — João Eisel — Augu:,toRamos da Silva o Pedro Calil. Em conse-quencia a relação dos apilsdorss passou aoferecer a esl»i ordem por numero de atua-ções: — Bruno Nina com 8 atuações — Po-

dro Calil com ? — João Errei com 6 — Wal-domar Lacerda e Luii Mülioso (Feitiço) com5 — Vicente Gcngo e Auçusto líamos da i>U-va. com 4 — Agenor Hibeiro o João Baratacom 2 —• Arlhur Cidrim — José Moura Lei-lo — Aldo Bernardi — Victor Carraiu eFrancisco Kohn Filho, com uma atuação.

O GLOBO SPORTIVODlretpres; Roberto M.umho e Mario Rodrigues Pilho. Gerente:lienrique Tavares, òcctetaiio: nicardo Scrriui. Redação, adminis-tração e oficinas: rui; Bethencourt da Silva. 21, l.« tandar, Rio deJaneiro; Preço do número avulso paia tocio o Brà.sil: CrS 0,60. A.vsu

niituras: anual, CrS 30,00; semestral, Cr$ 20,00

Ar€p

ARTILHEIROS NBGATIVOSinplés (Nacional!, com um goal

contra, no jogo com o Juventus;Bclmtro (Ipiranga), um goalcontra, no jogo oom a Portuguesatle Desportos; "U>rieo (Portuguesadp Dcsixjrto»), vim goal contra,uo Jogo com r Portuguesa San-ti&ta; 'nircfio

(Palmeiras), umgoal contra, no jogo com o 7orin-tlans

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o& dcLfk)iAjci_...que sempre deixa ressaibos, na?más digestões c 'Sa) de Fructa'Ene age imediatamente tazendevoltai o bem estai preoaiando-opara outro tanaNão sende em"Sal de Fructa".

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0 aWlU) SPORTIVO Sexta-feira, 29 de agosto do 1947 1 Yuri na %

MARIO FILHO

Ja\j*%*ããr áa «niyp m £kDA PRIMEIRA FILA

7 Por oi se pode ter uma idéia. Sem dúvida nemtMias as apostas são assijn. Há apostadores queficam esperando, como os dois fregueses do café.

L o mosca escolha, livremente, o sou bocadmlw deaçúcar. O Russo, "chaufícur" do Botafogo, depois deavosiar trata de se mexer. "Aposto como o team doBotafogo vai ser o primeiro a entrar em campo",feita a aposta, o Russo corre para o Botafogo. "Vo-<-<*• precisam entrar em campo primeiro do que o Fia-vietigo". Pedir durante a semana náo adianta. No

a do jogo o Russo posta-se na porta do vestiário doBotafogo. Enquanto não acaba a preliminar ele se

ao luxo, de quando em quando, de ir até à gaiolai passai"* m. Estica o pescoço, vê um minuto dc jogo,

volta "Já chegaram todos os jogadores?" "Já". Sefalta uni jogador, se surge, qualquer ameaça dc o Do-tajogo entrar em campo depois do Flamengo, o RussoW a procura do retardatario, nervoso. Logo que aea-bar a preliminar o Botafogo tem de entrar em campo,tendo o Flamengo é capaz de entrar antes.

* • •

2 jHouve um tempo em que nenhum team queriamtrar antes. Quem não se lembra daquele Ame-

t e Vasco em Álvaro Chaves, de noite? Chegou ahora do jogo, o camjw ficou vazio, a grama iluminadaparecia artificial, e nada do América, e nada do Vos-co a multidão que enchia o estádio começou a per-áer a iHiciencia. "Está na hora, bota o bacalhau parajora". E o team do América trancado no vestiário,como o team do Vasco, Mario Viainia foi falar comGentil Cardoso: "O América entra ou náo entra?"Gentil Cardoso perguntou: "Por que o senhor naovai perguntar a mesma coisa ao Vasco?" Mario Vian-na jot. Ondino Viera disse que o Vasco só entrariac"tpois do America. Mario Vianna andou do vestiárioào Vasco para o do América, e vice-versa. Terminoutendo uma idéia luminosa. Os dois teams entrariamjuri/os. Assim nenhum teria razão dc queiva.

• •

O Botou um bandeirinha na porta do vestiarto doú Vasco, outro na porta do vestiário do America.Quando cie fizesse um sinal do meio do campo, osbandeirinhas fariam outro sinal. E ai os jogadores doVasco e do América sairiam do vestiário ao mesmotempo. Ondino Viera e Gentil Cardoso concordaram.Mano Vianna balançava os braços, fazia sinais sema-jericos para os bandeirinhas, os bandeirtnhas respon-dsam de lá. Tudo pronto? Tudo pronto. Então, um,dois, três. Enquanto os jogadores do Vasco surgiamào vestiário do Fluminense, os jogadores do Americatatam do vestiário dos visitantes. Quem ajustou queo Vasco ou que o América entraria primeii-o, tião ga-hheu nada. O Russo náo quer admitir essa hipótesede nào ganhar ou de não perder. Quer ganhar.

•* • •â Aposta na certa. Os jogadores do Botafogo sáo

Tr amigos dele ou sáo o que? Sc são amigos dele,tem de entrar primeiro. Foi confiando na amizadedas jogadores do Botafogo que o Russo apostou. "Va-mas, pessoal, o meu dinheiro está queimando". E oRusso não sossega enquanto não vê o Heleno se le-tantar, encaminhar-se j>ara a jwrta aberta do vestia-fio. "Você é do i>eito, Heleno". E os outros jogado-res acompanham Heleno, o Russo na frente, abrindocaminho, gritando "deixem os jogadores passar". Oflamengo ainda náo entrou em campo, o Russo ga-

ou a aposta. Ganhou uma aposta, pode perder asoutras. Olha ]xira cima, para os mastros das ban-

as, juir ver de que lado o vento sopra. Apostou¦ ia ventar contra o Flamengo. Por enquanto ovento que sopra, para cá ou para lá, pode ser a /a-Wr ou contra.

• •

5 "Heleno, se, você ganhar o toss, escolha o goal

a favor do vento". Claro. Como Heleno, se ga-nhãrse o toss, ia escolher o goal contra o vento? Mas3 Russo tinha visto tanta coisa' Havia o sol, havia o

do. As vezes o vento soprava para um lado, o soloatla em cheio do outro lado. O keeper que ficasselado contra o sol tinha que taixir o rosto. E, deQualquer majieira. era sempre bom ])cdir, avtsar.

lhe que é um favor que você me faz. Você não querr<*r a minha caveira, quer?" Russo não é o únicodor que. depois de apostar, mexe com os seus'¦hos. Há varias maneiras de mexer com o.-,oihos. Certos torcedores, depois dc uma aposta.

¦ promessas, pegam-sc com os santos. Mas po-' dar o caso de que o mesmo santo receba pedidosc«s dois lados.• •

Z? F o santo tem que ficar neutro, deixar que asy

-nsas corram como devem correr. Por isso év«< aquele torcedor que apostou na rejida do jogoteesso e Botafogo comprou mais de cinco contos'íuibaneadas. Era um botafoguense. Pelo menos

inclusão a que cheguei, depois de examinar bemtão. Senão, vejamos: muita gente diz que o

re, '-}0 não tom torcida. Quando um record decai num jogo do Botafogo, quem não c Bola-

.fJi i com a historia cie que foi por causa do ou-«oe. "O Botafogo não tem torcida". "Como c"•'' tem torcida, se deu mais de cento e sessenta

"Otio

contra o Vasco?" "Ora, é muito simples,ida do Vasco e do Flamengo encheu o campo",imengo não jogou" "Mas tinha interesse

*jT Ora, um torcedor do Botafogo que ouve isso tem» de se zangar. "Pois vamos apostar. Eu apostocomo o jogo Flamengo e Botafogo não dá mais doque o Fla-Flu". "o Fla-Flu está'longe Vamos após-tar no Bonsucesso c Botafogo. Eu digo que o jogoBonsucesso e Botafogo náo dá trinta contos". Sefosse Bonsucesso e Vasco. Bonsucesso c Flamengo, da-ria quarenta contos, até mais, se o camjk) coubesse,Bonsucesso c Botafogo náo dá trinta contos. "Vocêarrisca?" Trinta contos, o torcedor do Botafogo COçao queixo, pensativq, trinta contos no campo do Bon-sucesso é o mesmo que duzentos contos em São Ja-nuario. "O campo do Bonsucesso agüenta trintacontos?" "Já agüentou mais". "Trinta contos eu naopago, mas pago vinte e oito", o torcedor do Botafogonão podia diminuir muito, senão ia dar razão ao outro.

8 Talvez não tenlia sido exatamente assim. O ecr-to é que dois torcedores, eu náo sei o nome de

nenhum deles, apostaram com o clássico Bo-bo iadar mais ou ia dar menos dc vinte c oito contos.Quase sempre os apostadores de rendas de jogo dtfootball escolhem números redondos. Trinta, quaren-ta, cincoenta, cem, cento e cincoenta, duzentos contos.Nada de quebrados. Para um torcedor apostar umnúmero quebrado c preciso que sonhe. Está dormindo,vc o pessoal da Federação contando o dinheiro, centoc quatorze contos, quinhentos c sessenta e dois muréis. Pode-se sonhar com uma renda de footlnill co-mo se sonha com um numero dc bilhete de loteria,17.117. Eu -se sonhasse com o 17.117 nao descansariaaté encontrá-lo.

Q O certo ê que. José Trócoli. logo que abriram osZ7 portões do Bonsucesso, foi chamado para umcanto, pçr um torcedor que estava junto de um anu-go. Os dois tinham sido os primeiros a entrar. "Euqueria ter uma palavra em particular com o senhor"— disse o torcedor abaixando a voz. O Trócoli botoulogo um pé atrás. "Por que o senhor não fala aqui.'Desconfia do seu amigo?" Não, absolutamente. Oamigo j)odia escutar. Mas o melhor era ir mais paraali. "Aqui náo tem ninguém. Ou o senhor diz logoo que quer ou eu vou embora", o torcedor abaixoumais a voz. "Quanto o senhor acha que vai dar arenda?" José Trócoli olhou em volta, as arquibanca-das vazias, ainda era muito cedo, "Uns vinte contos"."Só?" "Talvez dê um pouco mais, uns vinte, e dois"."Pois se der vinte e dois eu compro o resto".

10 O torcedor não largou mais o Trócoli. "Quan-do é que vocês começam a contar o dinheiro?""Daqui a pouco". "O senhor já sabe. Se faltar uns

cinco ou seis contos, eu intero". O Trócoli chamoutudo quanto era diretor do Bonsucesso e. do BotafO-go. "Há um homem aqui que quer que a renda demais de vinte e oito contos a pulso". Alfredo Trin-dade disse que se não tivesse visto não acreditaria.Poderiam jurar para ele que tinlia sido verdade, elenão acreditaria. Mas cl<- riu o pessoal da Federação,contando o dinheiro, Ainda faltava dinheiro paracontar e o homem na porta, perguntando; "Quantofalta?" "Uns seis centos". "Então me dc seis contosde arquibancadas". No fim faltava menos de. seiscontos, com as arquibancadas que o homem comproua renda foi a vinte e nove contos. "Não faz mal —disse o torcedor — eu ganhei quatro pacotes". Tinhaapostado dez contos como o clássico Bó-bõ daria maisde vinte e oito contos".

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jfrjifjpí0. CRUZEIROA MAIOR CAMIZARIÁ DO RIO

CâRTÃ DE UM LEITOR"Aproveito o ensejo para apre-

sentar aos diretores da revistaO GLOBO SPORTIVO algumasconsiderações sobre a apresenta-çâo atual deste periód'co". As-sim começa o leitor Sebasüão Re-nha, do Grajaú, a sua carta dequatro laudas, que teve a geiiti-leza de nos enviar. Estranha queeste semanarjo não tenha maisinteresse pelo football e que exls-iam tantas "seções idêntica.';" emnossas páginas, referindo-r;; aosShoots, Tiro-Livre e Cartaz. La-menta, ainda que não tivesse sidofeita a crônica sobre o matchMadureira e Fluminense, que "setornou motivo de interesse peia

campanha de real mérito que vemcumprindo o Madureira".

De acordo com a praxe não po-diamos deixar de respond"r aocaro leitor Sebastião Renha. Hou-ve um atraso na contestação, mascremos que ai^f há tempo poisa sua carta e datada de 14 deagosto. Inicialmente devemos iem-brar que é hábito, no O GLOBOSPORTIVO, fazer o comentárioapenas do match principal da ro-dada. E match principal, no caso,é o que parece ser o melhor navéspera dos encontros. Um oxem-pio pode ser dado no presente nu-mero, quando mandamos íetógra-fo e redator para Figueira de Me-lo e o jogo melhor — pelo rcsul-tado — foi o de Vasco e Olaria.

Não podíamos adivinhar e nãodispomos de espaço para publicarcrônicas dos cinco matches. As-•sim... Quanto às "seções idênti-cas", segundo sua classif'cação,pedimos o obséquio de folhear dc-tidáménte a nossa revista, a fimde ver que não existem matériasiguais nas citadas seções E, nãotenha dúvida, o valor de um jor-nal ou revista é aquilatndo pelavariedade de assuntos tratados.Uma revista de esporte quo publi-casse somente crônicas do jogosseria das mais massantes.

Agora, quanto à matéria Pftna,no caso os "anúncios colossais deartigos esportivos", devemos es-elarecer que isso se deve à gran-de aceitação da nossa revista. Osanunciantes, como é lógico, pro-curam os órgãos de maior pene-tração no seio do povo. — O s«-c;c^a;z'o.

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Página 4 Sexta-feira, 20 de agosto de \UH 0 GLOBO SPORTivo

ARTAZ - Marce! Cerdan deixará o ringMAHCICI, CERDAN, aji.*ar tlti exilo Inv.UI-

{;;ir CIUQ vem obleiido nos rlii|í«- ilii Buropa edtw i.-fatiem Unido*, lera que abandonar oli<i\, cllz-lte 4-in i'arlH, tlcVldo ;t Ir;t;:lMil;««i«*ta- mia* mil o», o Dr. imiti, o mais famosoortopctllnta francês, fez i"«ia dramática de-elarucAu: "(Crelun poderá lutar mau umiwtre^H vc/CS, tH*Sde <|ilf nfto e-^pfii' MUI COtempo, o mal progrida rapidamente", <»iir. iieiiti cuidou, tamliem, tias MAos <i" ex-utnnpeAo ücorgeji Carpeiitlcr, — o* jrrniicieieanincfies tle box, ao abandonar «> iImk. **"Cfftuueleeeriim com liarei t|ue eftlvcruni «••"moda, Os de Dempspy, em Kovn \ «irtc. «>a«imulto coulieridoH, o n "bolte" «!«• Curpen-tler, «im Parla, [nl das mais populares tal-vez <|iic Mareei Cerdan, JA prevèiirt i umFuturo Incerto, fitou de solidificar n muivida financeira, Ja t|ue enfraquecem a*ninou, ,• aluiu na Clthide lar/ um «are a i|Hcti •-11 < • i ii 111 o ti "tiH-/. Mareei cvriian".

<y-

OS KS IIMHKOS TAMIll.M KRHAM, r ti*w/cs (|i-sa.*-iratlaiui'iilt'. Quando mumiv liinril/.slniineiiis, fbefc ela 1 -uiiflrliirla Whmtlcy,. uma ilas maiores autoridades em eavaiof<ii- luniiias dos i;s(;id«»s i uIiIhs, npriivoti \

vimdii tie um pet|iieno potru de trfis Mios,lillig nem poH eni tldvldll <• acerto ile-ssa ri'M>-

ltiçao. o anima] parecia de t«>«l" impre*!-tavel e nfto valia a despesa e|ue obrigavacom a «ma alimentação, Por isso, oonsitie-rou-se dinheiro caldo tle» céu quando alguémofereceu oito mil >¦ qulnhentoi dólares paralevá-lo. Quatro anos mais tarde, quaudofns(- cavalo fui finalmente retirado d.i* pi*»um, tiuiia Kauliu para o teu proprietário,cerco de 137 mil dólares, cifra nunca aic.in-rada p«ir i>ulr(, cavalo na época. C) .inimul,f|ii«' um entendido Julgou um fracasso, acha-«te agora na reprodução v chama-se S« a-MmuU .

"Antes de existirem os associações espor»lhas dedicadas aos cspeirtrs náuticos, ro-rum fuuelatla.s as "aSAOcloÇoes ele- sal\ ame n-to ele afogados", A primeira tiei mundo foin holandesa, fundada em l~(»7. nu AnteBtcr-«laii. com o nome «t,. Sociedade «ir ReMobe-lei:lmento dn* Aparentemente afogados*', eque serviu «ir paratifema jmra t««tia-s na prm-Clpais cidades ela Inglaterra, Hungria, Itáliae Alemanha, e, posteriormente, tius BstodofUnidos",

A MARCHA DO TEMPO

iMBBBttl ¦ ¦«¦ i—j— i || ^¦«M^M»WMMI»^WWWWW>MMIMMM^MM^Í^BÉM>MM

•-¦^»-«»<»»»»i«"»i^»»»WW»WMI^M>>,MW>_

r*-i —~~-~ m ^£ <y\ ' ' '¦' y li égjúfe

TITÜX MAOASU4K

ESPORTES!M TODOMUNDO

EM MONTLVIÜEU, a má aluaçaode inúmeros jogadores, principaln.cntedo Penarol. é atribuída ao deseje demuitos de tiue o clube a quo pcrlen-cem '-,e> oosinloresse de seu concursiO oos deixe eni hberdade de aceitar íen-tadoras propostas formuladas do olo-rior. especialmente da Europa.

EM MADRI', anuncia que o pugilis-ta argentino Loveil, quo aqui estevonao há muito tempo, lutará com o cum-

peão belqa. italiano e provavelmentecom o campeão peso-pesado francos.Ariianta-se que Loveil pensa em lixa:residência em Barcelona.

EM PARIS, a justiça devolveu -"-•"•nitivameixíe a Ettore Bugatli a sua ta*brica de automóveis de Melsheim. d«quo fora despojado duranlo a guerra.Por esse motivo, n famoso con-trun<rde baratas de corrida recomeçara ossuas õlividades industriais.

Ksirs gnroto.s ourioca.s cuiupuuhum um teüui tlewalor-polo úc 20 mios utrás. Todos Gles, leves <¦ '«na-ginoscjs, soiiliavam coni glorias esportivas, Mna não<' Cacil, aluda que muito se deseje, conseguir nome moesporte. Os anos corrcruiii, os sonhos Conini :i urrcn-do, a itladtí crescendo e ds tini-los auiitentaudo. Quembc reconhecer aqui, gordo ou magro, bem conservado

ou <• u v e I li e c i-ti d, não fnça ceri-monia, sinlíi saü-dados.

EMBORA SEM UMBRAÇO, esto vttera-no de guerra, graçasaos ma ra vi lh os osaperfeiçoamentos or-topédicos, jo^a pin-gue-pongue com de-sembaraço. Outrosmutilados, com iriên-íiccxs aparelhos, pu-deram continuar apraticar seu esportefavorito, corno teu-nis, bilhar, boliche,etc.

Cnoiam eni campo os reservas, ao verem o seu team perder a paiücia decisiva do campeJnauSão jogadores de : a) Basketball - b« Footbail - c) Baseball - ei) Hugby

1RI5SPOSTA NA PÁGINA 14)

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O GLOBO SPORTIVO

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Sexta-feira, 29 de agosto de 1ÍH7 Ptíirmn 6

NASCEU 1'AKA o ESPORTE — Aponas num ano — 15)37 — Cathertne reUmeth riginoii naSeleçllo da cidade de Chicago em quatro diferentes esportes — softbaU. baskètball, atletismo ebowllrig. Varias vezes campeã, ninguém, nos Bafados Unidos, reúne maior numero de iiiodnlliose taças conquistadas em competições, o mim.ro delas foi grandemente aumentado com a sua tilti-ma conquista — o titulo de campeã feminina nos Kstndos Unidos de "bowUng", um dos esportesmais praticados no Seu pais. Catherinè, 6 curioso, Jamais recebeu instruções "em bowllng. A suatendência natural para os esportes, e a cuidadosa observação dos grandes Jogadores, foi tudo paratorna-la campeã. Na sua colecAo de trofóM na também vários conseguidos em disputascllsmo e patins.

de cl-

Hm -^ I flHHw~JV0J H ppH JHB1 *hE| ti BBl flKj BPW T^^J ni i^^m v^^m

,(r-VIUSTOCILIO ROCHA

Fluminense x Bonsucesso

A arbitragem da partida, a cargodoSr. Aristocilio Rocha, não foi dasmelhores, o Juiz falhou en- váriosimpedimentos, em jogadas perigo-sas, não reprimiu a violcneU e per-mltiu reclamações por pane dosjogadores. t"0 Globo").

Sua atuação rossènMu-se de fa-lhas, principalmente na marcaçãodos impedimentos, quando erroualgumas vezes. Foi, porem, um Juizimparcial. ('Tolha Carioca"».

Aristocilio Rocha continua a ar-bitrar defeituosamente. Sem auto-lidado, sem categoria, contribuiugrandemente para os excessos tn-trc os Jogadores do Fluminense êdo Bonsucesso, na peleja de Al varoChaves. fDiretrize.s").

Fraco, o juiz Aristocilio Rocha.("Vanguarda").

¦¦¦ ' ¦" mimmíllléilmmmm^mlll^^

linahnenic vou iazè-lo ouvir um ser nulo num domingÒI

17] imã I * m Wm lÈt m £ W Jk

CONVERSA DE RECORTES

/ l/r ' ^ m fJÍiV\. i /1?

s Rapidíssimos "Rams"f?o$ Vivte e sete anos em que tem

servido âe "coach" aos basketbaU»rs da'Rhode Islarid State College Rams",trank Keaney jamais formou um con-lunto de tão expandida fama cop.o oQue atualmente dirige, cuja carjc4cris-tica é a velocidade, que há quem chameet 'sobrenatural";..

Nas seis rodadasanteriores os pupilos de Keaney atingi-™m o ritmo espantoso de oitenta teu-<-0s por jogo! E este ano, com pasmo ge-ra<- a media subiu para cem pontos, nasPrimeiras partidas!Xeste conjunto excepcional, enlretan-°. ha um homem que consegue superar tão valoro-roa companheiros. Seu nome ê Jack Allen veterano

(engUerrSp que contrioue com vinte e duas cestas'•m medm) para as retumbantes vitorias de seuS? °- 0,s trés anos em que serviu no Exército não/**' roubaram a perícia sob as cestas. Logo que vol-ront

llda civil e desportiva' Allen contribuiu valo-semente para que seu quadro chegasse às ficaisua ffational Invitation", famoso torneio ove seAu tl° Madison Square Garden. Fão obstante ser encestador inigualável, Jacklor*'' ,eontribue substancialmente paru quase Iodos os tentos marcados por seus "fei-

"luycrs". Sua altura fica um centime tro aquém do padrão (lm80), combinando,'tanto, com os oitenta e cinco quilos que marca seu peso.

°S KSPORTÍSTAS POLONEdES IcKCONSTROEM VAHS0V1A •—Var-**a (BIP) — o m^s (jt. setembro tra nseorrerá sob o lema "o esporlc polo-'ccohstrói

a capitar'. Durahlr este mês serão organizadas inúmeraü em-as esportivas em todo o pr.ís, cujas rendas virão aumentar o fundo"de re-fração da capital polonês;». Deste modo os esportistas contribuirãollí" para a tarefa gigantesca de reerguimento de Varsovia.

ANTÔNIO CORDKIRO — Ne rhsempre os Jogos en-tre ponteiros s&o aqueles que oterecem mais sonsa-çfto no afictílonado e a prova disso 6 que numa ro-ciada em que havia Canto do Rio x Flamengo e SãoCristóvão x Botafogo, toda a sensação deslocou-sopara Sao Januário ondn o Olaria pregou uma Vôída-(loira peça ao "Almirante" tirando-lhe o primeiro eprecioso ponto na tabela de 47...

MARIO FTLHO Quem viu o Flamengo oitodias atrás contra o São Cristóvão não o reconheceriacontra o Canto do Rio. tíó a torcida fi que era nmesma. E Biiaiá Toda a indecisão dó Flamengo, tal-vez provocada pelo medo de perder, de quem nãose sente forte, desaparecera. O Flamengo Jogou hvontade. E o esforço de Bl^uá. que não parece á von-tnde. que lembra sempre alguma coisa de sobreuma-no, e o ô vontade de Biguá, O Jeito de jogar deBíblia.

LINS OO REGO — O Olaria fi hoje um teamde primeira ordem. Joga com o Botafogo, no campodo Botafogo, e perde pela contagem mínima, em jõ«oonde esteve de igual para igual. Joga com o Vascoe Joga para vencer, depois de estar itórdendo de 2x0.E assim, meus caros amliços do Rio Branco, vocõsnão devem estar a Julpar os pequenos como se elesnão fossem capazes de grandes feitos. Qute diga oFlavio. (Continua na pagina 11)

1 — \ d o 1 fKiefer conquis—tou o título decampeão mim-dial de mergu-lho - fantasia,mulo de iiostasou corrida comharreinus?

Que paíso pri-venceu

niciro cam.peo-nato sul-nmeri-cano de basJcet-bali, cm lOfíO?

3 — Em queano foi realizadoo primeiro cam-peonato hnsilei-ro de water.polo?Em 1ÍM)*{, 18Í181Í1IÍ8 ou 19S4?

4 — Camisa en-camada coro ân-cora branca aopeito é usada pe-los re m:>. fl or esdo...?

5 — Qual foi oescore mu i, altopor que venceu oPa uli st an <> na•sua excursão àEuropa, em 1925?

(Resposta napágina 14)

|l 9 3 7]Agosto, 21: Em conseqüência do"pacto de pacificação", entre o Vas-

co e o América, são dissolvidas a Li-ga Carioca de Football e a FederaçãoMetropolitana. — 22: Ono, lutadorde jiu-jitsu japonês, desafia HélioGrace. — Em Londres, noticia-se cjue

, .. Tommy Farr, campeão peso-pesadoingics, apurou mais dinheiro no ring que Dempsey ou Tunney. — JogamVai>C0 e Flamengo, vencendo aquele por 3 a 2. Goals de Lindo, Cosáu (2) eFeitiço (2). — O América empata com o Bangú de 3 a 3, e o Madureiraganha do Bonsucesso por 4 a 2. - Em Juiz de Fora, o Carioca é derrotadopor 4 a 0 pelo Tupi. — a ventania impede o término da regata do C. R. SãoCristóvão. — "Quati" vence o G. P. Distrito Federai. — 24: O T'juca ie-vüiita pela primeira vez o campeonato carioca de tennis, derrotando oCouiitry. — 25: O Botafogo despende 60 contos para a aquisição de Peracio,que e proclamado como "o jogador mais caro do Brasil". - 26: Em Chicago,Ja^k Rezende consegue espetacular vitoria sobre Harry Sparrow, per pon-tos. -— O Fluminense derrota o Vasco por 2 a 1. Renda. 86 contos. Goals deRaul. Hercules e Sandro.

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Píítriiui í» Sexta-feira, 2!) de-agosto de 1JM7 O GLOBO SPORTIVO

LAKSON K.— Baia — 1)natos oficiala

JOSÉ B. ANDRADE — Bom Jar-(Um de Minas — 1» No momento éObcrdan. 2> o ^Fluminense, com 14campeonatos. 3) Batatais já teve oseu contrato rescindido pelo Americac está em tratamento de saúde ai emMinas. '.D Nanatti Joga atualmentepelo Bonsucesso. 4) Machado já dei-xou o fòotball oficial. Joga a.s vezesapenas nos teamos de veterano;, f>>O team do Pluminen.se campeão de1U41 contou com estes jogadores: Ba-tatai.s (Capuano) — Noríval o Ren-faneschi (Moisés e Machado» — bio-ró, Spinell e Malazo (Afonsinho e OgMoreirai — Pedro Amorim Romeu,Russo, Tim e Carreiro (Rongo, Her-cules, Juan Carlos c Pedro Mines».6) Silos e.stá agora na PortuguesaSuntista.

SOARES — SalvadorNos joe,os de campeo-entre o Botafogo c o

Flamengo, desde 1937, os resultadostem sido estes: 1037 — limpa le de 2x2nos dois turnos; 1038 — Flamengo,5x0 e ÜxOj 1939 — i-iamengo, ixi; Bo-(.afogo, 5x1 e Botafogo 3x2; 1040 —Flamengo, 3x2; empate, 1x1 e Flantcn-«o,- 3x2; 1041 — Botafofogo, 3x1: em-patc, 1x1; Botafogo, 2x1 o Botafogo,3x2; 1042 — Empate, Ixlj empate, 2x2¦• Flamengo, 4x0; 1043 — Flamengo,•txi r 4x2; 1044 — Flamengo, 1x1 eBotafogo, 5x2; 1045 — Botafgo, 'ixi eÜxO; 1040 — Empate, 2x2; Flamengo,3x2; Botafogo, 1x0 c Botafogo 2x1.'lotai: 27 jogos; Botafogo, 10 vitorias;Flamengo, 10 vitorias; e empates, 7.',') Nem lodo mie reluz 6 ouro, Náopodemos, assim, afirmar (piai seja oclube mais rico do Brasil, 3) o teamtro Botafogo «Ir :'.!! foi <stc: Aimoré —Gralmm Bell (Blbl no ultimo turno)e Nariz — /.<•/.(• Procoplo, '/e/c Moreti iÜMartlm às vezes) e (analli — Alva-to, Pascoal, Carvalho Leite, Pcracio <¦Palesl.n. t) A deles.i menos vazariaou campeonato tle 46 foi realmente ado Botafogo,

JOSÉ BERNARDO — Ubrt — Mi-nas D A maior contagem do Fia-mengo sobre o Pitlmlncnso foi a de 0x0no turno de 1013 e a do Fluminense

.1»! e o Flameniro foi a f>x2 no re-turno do cortnmo do 19-ifi. 2) Ademirnlndn é o jogador cio maior cartaz noRio :ii ZlVinho lã está em perfeitarormn técnica, 4"t Mario de fiou/.a(om 31 anos. Murilo 2fi. Zé dn Monto10 eailos,

meio, Nivlo '.!0 e Kafunga, :<**

AGOSTINHO msi:!)!•: SOl/A — InhaiimO nome de !>omiui;os,Domingos Antônio danomes dos jogadores ditao certos. .'<') JtirandirriUltlir Corrêa dos Santos e Yusuickc Dorival Knlppel, 4) Roberto contl-nua treinando, as VCT.CS, no VttSCOi massem compromisso, Alndn nao urran-jou outro clube, 5) Chegará a voz doMancra sair na capa.

GON< vi.\ ESa — Rlti — lipor extenso, eGula 2] okFlamengo es-chama-se .lu-

* *

SÉRGIO \" l'1'c >1 i nos SANTOS —Copacabana — Rio 1» Bria veiopara o Flamengo por 120.000 cruzei-ro;.. sendo 90.000" para o clube Olímpia0 30.000 para o jogador. 2) No mo-monto, Obefdan o o número um, 3>Na FcderaçAo Metropolitana de Poot-Dali (pie nasceu em 1937 com o nomode Liga de Fòotball rio Rio ri-.- Janeiro.0 Pliiniliicn.se venceu o.s campeonatosdo 1037, 1938, 1940, 1941 c 1940, e oFlamengo os de i;):tt». 1942, 1943 c1944. A "escrita" Fla-Flu só foi que-brada em 1945 pelo Vasco da Gama.3» O sou desenho de Domingas náoestá do todo mal. Mas o fato * quenós tomos uma pilha de desenhos me-lhores, esperando a voa de publica-çfto. Km todo caso vamos guardá-lopara ver o quo so poderá fazer por elemais tardo. 4> Não senhor. O .lu-randir. do Comercial, é um keepetque está começando a sua carreira.O outro, o "velho" Jurandír, rio Fia-mengo, vem de resolver so ata..-virdo fòotball. tendo pedido a rescisãodo sou contrato com o Corlntians5^ As últimas obras de Mario Pilhosão "Copa Rio Branco. 32", "Justo-rias do Flameniro" e "O negro nofòotball brasileiro".

BILHETES DO LEITORJOÃO ALBERTO DOS SANTOS —

Rio de Janeiro — 1) O Vasco foi e.-im-pcáo do Torneio Municipal nos anosde 1044, 1045, 1946 c 1947. Em 43 ticampeão foi o Hão Cristóvão 41 Osprofissionais do Vasco de 1917 sãocst<\s: Barbosa, Barqucta, Augusto,Rafanelli, Sampaio, Ely, Danilo, ,!or-KC Alfredo. Ipojucan, Djalma. Mane-Ca, Friaça, Lelé, Chico, Ncsíor. Dimas,Pacheco, Etlgen e Ismael. Estes sãoos principais, os chamados titulares3) O team vascaino campeão de 21 foieste: Nelson — Leitão e Cláudio(Mingotc) — Ncsi, Bolão c Arthur —Paschoal, Torteroli, Fernandes, Arlin-do e Negrito. O de 1934 foi este Rey— Domingos e Itália — Tinoeo, Paus-to (Jucá) e Gringo — Baianlnho, Lco-nidas. Grariim, Russinho e Orlando.

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Sti^mwUmt

ADEMIR, num desenho drnosso leitor Norberto Valle, de

Recife, Pernambuco

LUIZ DA SILVA GOMES — Ca-tumbi - - Rio - O DInamo de Moscoujogou quatro partidas na Inglaterra,em novembro de 1945. Empatou como Chelsea por 3x3 na estréia, venceuo Cardítfi por 10x1 a seguir, depois oArsenal por 4>:3 e por fim empatoucom o Rangera por 2x2.

Dl\A FONSECA — São Paulo —Os jogos do Vasco na Europa, na suarecente excursão, foram estes: Vasco.4 \ Combinado Benfica-Sportlng-Be-lenenses, 3; Vasco. 4 x Valencia (daEspanha), t; Sporting, 3 x Vasco, 2;VOSCO, 2 x F. C. do Porto, 0. e Atlé-tico de Bilhão, .'! x Vasco, 2. MaTCOU14 goala e deixou passar 10. o arti-lheiro da excursão foi Chico, etnn âsoais Djalma tez 3, Friaça 2. Lelé 2,Ismael 1 e Maneei 1. Nos jogos rea-lí/ados em meio de semana, à tarde,com o Valencia c o F. C Porto, fo-ram realmente feriados os dias dosmesmos em Lisboa e na cidade doHorto. Quanto às rendas, os clubesportugueses não fornecem aos jornol.5.Ficam em segredo os lucros ou os pro-juízos...

LUIZ ORLEANS - Porto Alegre -Não dispomos -de espaço para aton-der ao sou pedido. Ainda so o senhorquisesse um ou outro jogo. vã lá.Mas o turno inteirinho de 1945. émuita coisa.

ADALTON JOSÉ FROLDI — San-tos — São Paulo — 1) Oberdan está"tinindo" e é no momento o n. 1.2) O campeão do Torneio Initiumpaulista de 19-10 foi o Palmeiras 3)Não temos base para indicar cpial se-ria o scratch s intista se tivesse de serformado um agora. Para dar um 011-pite "aéreo" não vale a pena.

•tEDGAR MEDEIROS — '

Natal —R. G. do Norte — D Limoeinnho epernambucano, nascido a 2 de setem-bro de 1923; Laranjeiras também épernambucano, nascido a 27 de mar-ço de 1920; Demostenes 6 riograr.den-se do norte, nascido a 3 de janeirode 1921. 2) Os teams campeões doBotaXpgo foram estes: 1910 — Coggin

Pullcn e Dinorah — Lefevre «J.Couto 1. Lulu Rocha e Rolando —Emanuel, Abelardo. Dccio, Muni eLauro. 1930: Germano — Benedito eOctarílio — Burlamaqui, Marüni ePamplona — Arüsa, Paulinho. Carva-lho Leite, Nilo e CeLso. Também lo-goram: Jucá, Orlando Pessoa e Ca-nal!. 1932: Vitor — Benedito e Ro-driguea — Afíonso Carneiro, Martime Canalli; Álvaro, Paulinho, CarvalhoLeite, Nilo e Celso. Também jogaramArlel, Almir e Moura Casta. 1933: Vi-tor — Benedito e Rodrigues — Afon-so, Ariel e Canalli — Moura Costa,Paulinho, C. Leite, Nilo e Celso.Também jogaram Pedrosa. Pamplonae Atila. 1934: Pedrosa — Silvio eOctacilio — Ariel. Marfim e Canalli

Álvaro, Leonidos, Carvalho Loite,Nilo e Mourínhn — Germano, Atila,Alfredo, etc. 1935: Alberto — Albinoe Nariz — Afonso, Martím e Canalli

Álvaro, Leonidas, Carvalho Loite,Russirtho e Patesko. Octacilio — Lu-ciano — Rogério — Arthur. r>tc3) No primeiro jogo de campeonatoentre Fluminense e Botafogo, em inon.o Plu venceu por 8x0. No retorno otricolor voltou a vencer por fixO Noano do 1907. em que o título ficouempatado entre os dois, registou-seum empato de 4x4 no primeiro turnoe no segundo o Botafogo marcou asua primeira vitoria por 4x2.

*

PEDROSA —— n o Vasco

HÉLIO KI.VII.LESNiterói — K. do Rioé telra-campeao do Tornei.» Munlcl-pai tendo levantado esse certame nosanos de 1044, 45. 4G e 47, 2) Já pas-saram pela direção técnica do Vasco:PI a tero. Floriam». Gentil Cardoso,Searrone, Welfare. Ondino, I-nesio,Calocero e agora Flavlo Costa, semcontar com os diretores de fòotballque ãs vezes fadam de técnicos 3i Oclube ipie mais vezes excursionou aoestrangeiro parece-nos que foi 6 ^ as-co Já foi duas vezes ã Europa, foia Buenos Aires junto com o Flimen-t:o e foi a Montevidéu com o Palmei-ras Mira o Torneio rio Atlântico OSão Cristóvão saiu riuas vezes do Riopara jogar no Chile. Peru. Bolívia, eArgentina. O Botafogo foi duas vezesao México e uma ao Peru.

*LAURO MARQUES MOREIRA —

Pouso Alegre — Minas — 11 Não po-dom ser aproveitados os seus dese-nnos de Jair e Djalma. Estão muitoruins. 2) Biguá veio do Paraná, Briado Paraguai e Jayme de Minas. Oprimeiro não custou nada ao Pia-mengo. o segundo 120 mil cmieírose o terceiro, parece-nos que setentamil. 3) Em 46 o trio médio mais re-guiar mesmo foi o do Vasco Tantoque formou no scratch carioca niraO campeonato brasileiro e no scratchnacional para a "Copa Rio Branco".4> Tarzan já está jogando oíicíahuen-te no Flamengo. Èle e Jair foram asúnicas aquisições do rubro-neero pa-ra 1947.

R. M —— E. Santode Vaguinhoceu a 12 de

Cacbociro do Itapemlrim— O nome por evíonso

é Ivagner Ferreira. Nas-março de 1924 ai cm Ca-

ehociro. O endereço émengo, Gò-08.

Praia do Fia-

ERWINTON ALMEIDA _ p0rtoAlegre — R. G. do Sul — 1) O ar-queiro francês emigrado bateu b«laapenas uma vez no Flamengo, masficou só nisso. 2) Obcrdan esteve ai-ijum tempo em repouso, antes do eam-peonato, para se* restabelecer de um»contusão sofrida. 3) Na época do seubilhete (maio) o Fluminense aindanão havia Jogado com o Atlético em47. Posteriormente jogou aqui no Rioe ganhou por 2x0. 4) No momento pa-rece que Minas está jogando melhorfòotball que a Baia.

** *

?BENEDITO CASTILHO — São

Paulo — O seu desenho de Ademirserá publicado, mais dia menos dia

*LUPERCIO BEZERRA — Catuaru

— Pernambuco — 1) Por enquanto ocenter-forward para o scratch aindaé Heleno. 2) Achamos pouco provávelque Peracio volte a ser titular da se-leeão brasileira na meia esquerda, masnada é impossível neste mundo 3)Tim está jogando atualmente no Ola-ria c jogando bem, diga-se rir passa-gem. 4) O senhor ainda pensa emDomingos para o scratch? Não cre-mos que o velho Da Guia volte iam-bem à seleção nacional, Inclusive por-que ele próprio já não aceita mais asua convocação.

* **

RICARDO HASSLER — Minas li O ataque em W <dabliu> é o quese arma com os dois meias recuadose o center-forward e os dois poniei-ros adiantados. O "M" é o inverso,ou seja os dois meias avançados e ocenter-forward e os dois pontas re-cuados. Atualmente a coisa está maiscomplicada, porem. Há o ataque cm"X", em acento círcunflexo, em '"Ye até em "O", que é uma lnvencvde mestre Ondino e no qual o ata-quo fica "rodando" sempre... 2) O"goal averago" é a diferença de goal.-.existente entro dois teams quandoempatam qualquer competição. Porexemplo, em 1940 os cariocas foramcampeões brasileiros pelo "goal-ave-rage". No primeiro jogo da melhorde três os guanabarinos perderampor 3x1, mas venceram no segundopor 4x0. No terceiro jogo registou-se um empate de 2x2. Cada scratCitinha assim uma vitoria e um em-pato. Mas cariocas tinham marcadosete goals e os paulistas apenas cinco.E os cariocas ganharam o titulo poresses dois goals de diferença. Enten-dido ?

ANTÔNIO PRADINO DE CARVA-LHO — Belo Vale — Minas - O teamrio Fluminense, campeão carioca de1937, foi este: Batatais |Nascimento.— Moisés e Machado (F.rnes o e Gui-marãesi — Santaria. Brant e Oro/im-bo (.Milton)Sandro, Timvelli. Sobral,leste).

Ce-

— Orlauriinho, Korm 11.e Hercules (Pioro. No-Alfredinho, RUSSO e

*ORDENER SPOSITO — Corlnto —

O seu desenho de Rodrigues está na"fila" para publicação.

*

HUMBERTO ALVES DA SU.VA —Distrito Federal — Rejeitado o seudesenho. Não pode ser puubculo.

URBANO DE CARVALHO NETTO— Teresópolis — Estado do Rio -~O endereço do Flamengo é Prata doFlamengo. 66-68. O presidente doclube é o Sr. Orsini Coriolano, ¦> vicpresidente encarregado do lootbaaprofissional é o Sr. Francisco Abreuo secretario é o Sr. BenedPn Sene o presidente do Conselho Delibera-tivo é o Sr. Dario de Mello Pinto.

DARIOL1 SIEIRO ZIMA — O «•«desenho de Heleno está na "fila * P»*ra publicação.

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o < ,0H0 SPORTIVO Sexta-feira^ 30 de agosto de 1»4T Páirina 7

E S C R AVO DOS ESPOR T E S

CL ivlriviivit i KííVEnZ \n0# FILHO DO M af^iè ü^ a q

Calção de banho, o seu trajeobrigatório—Grande ás dorema e do waier-polo — He-rói rr ¦ usui-genens De PA LI !.. O

RODRIGUES, ¦ ¦¦ ————————»m—i—Mim—¦**—m ¦

La{» 'T^l&IUKcSffnl^^

•'''• : :^m^^^B«^^

IPff -é^s -%áÉ^H S

\ s A0zft^WsMz?:' I

I

Provenzano

Todo o clube tem a sua sala detroféus. As taças falam dos gran-des leitos dos seus atletas. Do va-lor individual ó coletivo de suasequipes. Da competência cie seustécnicos. E o Vasco, como vete-nino campeão de terra e m -\ r,tem um verdadeiro museu em S.Januário. Troféus de o u r o. cieprata, de bronze; vaiem como umíndice irrefutável cio grande pre-

paro técnico, físico e psicológicodos seus atletas, nas várias mo-dalidades de esporte.

A LENDA SOBRE CLAU-UIONOR PROVENZANO

Um dos maiores remadores doVasco foi Claudionor Provenzano.Várias vezes campeão brasileiro,carioca e sul-americano. Tambémno water-polo Provenzano mar-cou época. Explica-se o seu sú-ce.sso no mar e na piscina da se-guinte forma : Provenzano esta-va sempre em plena forma. De-pois das competições, náo saianunca arquejante, pedindo cama.Preparo físico excepcional, dizematé que passou cinco anos de cal-cão de banho. 3o tirava o calçãode banho para dormir. E remavao disputava uma partida de \va-ter-polo sem esforço, quase ma-quinalmente, visto aue, por gôs-to, despendia diariamente as mcs-

energias. Regular como un relógio de precisão, enquantocompetiu, Claudionor manteve sempre, num mesmo nivei, as suas for-midaveís performances. O Vasco tem razões de sobra para ostentar,com orgulho, os troféus que os músculos de Provenzano, aliados ao seu

compreensão exata dos seus deveres, espirito de sacrifício e; naturais de que era dotado para o remo e o water-polo, con-

qtrisíararn. Não será exagero aíírrnar-se, inclusive, que Claudionor Pro-verizano foi um escravo dos esportes, no bom sentido, é claro. Assim,«quanto competiu; colocou sempre, acima dos seus interesses pessoais,o pavíihão vascaino que tanto honrou.

HERÓI "SI'I-GENEUES"

Com mais de 1 90 de altura, peito de pombo, muito estufado,-'ano era um tipo que podia, hoje. quebrar uma "fila" de óni-

' ninguém dizia nada. A verdade, porém que náo era valut-De boa paz. nunca se alterava por dois motivos : porque, á prí-

visto, Intimidava o.s mais atrevidos, e porque, afinal, com ou-ius. Urna vez, porém, se excedeu, por sinal em circunstância tra-¦dca. Na murada do cait.. como de hábito, de calção de banho,

Rtno observava distraidnmente o movimento de navios. De re-ouviu um grito. Saltou nágua, ao terceiro grito de socorro. Jun-

mie. Provenzano resolveu afinal cair nágua. Na volta, trazia oJo no ombro. E então aconteceu o inesperado. Depois de obrigarem a fazer uma série çie flexões, exercício respiratório etc,:zano, ano? medi-lo de cima a baixo, lhe deu uma violenta 1 >-

h:f ida. dizendo :— Isto é para você não me incomodar mais...

FILHO DO MARHoje, afastado do remo e no water-polo, Claudionor Provenzano>or isso se afastou do mar. Continua a viver de calção de*ba-Continua, agora por oficio, a salvar vidas. Não espanca a não

quando o afogado é impertinente. Isto é : indisciplinado. O queí agarrar a êie a todo custo e dificulta o salvamento. Claudionor

nzano, tantos vezes carregado em triunfo, pelas proezas que ai-¦*'»» em mar, agora terminará a sua vida no mar. cumprindo a sua!i" ser herói a pulso, como banhista na praia do Flamengo. Comooleiro escravo dos esportes, sente-se deslocado na cidade, vida ar-

irrespirável, anti-higiênica. A vida do mar é que dá forças...

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Fachada do estádio segundo o projeto

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Outra perspectiva do interessante projeto, seção transversal, arquibancadas descobertas

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sagno pro-tirno e par-

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lideram os

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s homens pu-discutem sete um esta-restingueano,ateres, povoa, conjugamida dar a S.

jse correspon-i tradição es-

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Ji que o atoi "pedra fun-tomemorado

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«5 clamar porcfcefe do Exe-Iniciativa deilhas dentroe?!o e práti-«ocultou opi-

k, vivamenteuronto. Des-|imelras pa-|oa Câmarafapatía dos8<Í3 obra.««ntereti no

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Estet; (L° cstndio auc a Baia espera levantar'tte Í949 Espera-se que ele ganhe existência[acitmente, porque os aficionados da "Boaterra nao enfrentam, como nos, aos "ami-

f/os da onça" do esporte..

O FUTURO "ESTÁDIO DA GRAÇA"

2

Aliás, devido unicamente a gentileza do"sportsman" Armando Barcellos, podere-mos mostrar em detalhes o que será a ex-celente praça de desportos que a Baia traba-ina para executar este ano. Eis, em detalhe o'•Memorial Desportivo- para o futuro "Estaúioda Graça".

1) PLANO GERAL — Servem de base a to-da a composição dois eixos principais: um, nor-te-sul, mais ou menos paralelo ã rua Vasco daGama, e outro na direção este-oeste. No pontode lntercessão dos dois eixos foi projetada um>ipraça de 60,0 x 90,0 m. tendo no centro mumastro para o hasteamento da bandeira na-cional. Esta praça, alem de ser o ponto de lrra-diação para as diferentes dependências da pra-ça de esportes, será também nos dias de grandesolenidade o local para a realização de mànifes-tações cívicas.

Tomando como ponto de referencia a pra-ça mencionada, temos a leste a entrada geralladeada por dois pilões, ao sul um parapeito deconcreto donde se descortina o dique e o par-que que o circunda, ficando ao norte o estádio,e a oeste os diversos campos de esporte, a pio-eina e o ginásio, todos eles localizados em diíe-rentes planos. As praças para estacionamentode carros, em número de duas, situadas no ter-reno compreendido pelas ruas Vasco da Gama eJoaquim Maurício, permitem o estacionamen-to de 700 carros aproximadamente.

O ESTÁDIOTendo ainda em vista a configuração mui-to acidentada, para não haver um movimento

de terra muito dispendioso, adotou-se um sis-tema de plano em diferentes níveis ligados en-tre si por escadarias. Os taludes de concordar.-ela entre os diversos planos serão em parte apro-veitados para colocação de arquibancada e emparte gramados.

Sob o ponto de vista paisagístico, foi ado-tado para o estádio a forma em "U", dispondo-

se as arquibancadas dos lados norte, leste e oes-te. Para eixo longitudinal tomou-se uma linhaorientada a 20" N.E. A diferença de nivel exis-tente entre a praça projetada e o estádio foiaproveitada para a criação de uma enorme es-canária ladeada por duas grandes torresO estádio foi projetado dentro das normasestabelecidas internacionalmente para constrti-ções deste gênero, compreendendo no que serefere a campos de esporte; um campo de foot-bali, umh pista de corrida de 400 m., uma instade 100 m*., pista para saltos em distancia, localpura lançamento e saltos. A arquibancada terácapacidade para 20.300 lugares distribuídos daseguinte maneira: lado de nascente (desçòber-to), 5.100 lugares; lado do norte (descoberto),4.100 lugares; lado do poente (descoberto), 7.100lugares; lado úo poente (coberto). <l.ooo lunares.

A arquibancada do lado oeste, compietãmen-te sombreada à tarde, terá 37 degraus divididosem dois lances. A parte central é coberta poruma marquise de concreto com 1G,0 de balanço.No centro, na altura do 2.° lance, ficará a tribu-na oficial contendo ainda uma sala anexa, umpequeno bar e .sanitários, Do lado leste e

'nor-te foi projetada uma arquibancada menor com10 degraus, encimada por uma galeria coberta.Os degraus com 90 m. de largura foram calcula-dos para que se tenha uma visibilidade períei-ta. As passagens, bem como escadas e saidas,foram previstas em quantidade e dimensões su-fícientes que permitam o esvaziamento do esta'-dio em sete minutos. Todas as dependênciasanexas ao estádio estarão situadas sob arquiban-

ocadas; no lado leste estarão localizadas as bi-lheterias, portarias, entrada para o públicoprivativo para os jogadores.nitarios tios jogadores edos ao campo por meio dehaver em número suficientedos aos espectadores.

Os vestiários e sa-juizes ficarão liga-um túnel, devendosanitários destina-

OUTROS CAMPOS DE ESPORTEAlem do estádio foram previstos campos debasketball. volleyball e tennis, todos em diferen-tçs planos com arquibancadas próprias e comeixo longitudinal orientado segundo a direçãonorto-sul.PISCINA — a piscina foi projetada eom asdimensões olímpicas de 22,0 x no,o e com pro-fundidade suficiente para permitir a realizaçãode provas de salto de trampolim de 1,0 m 3,0m., íi.O m e 10,0 m. A arquibancada está pro-jefada a meia encosta e terá capacidade para2.700 lugares.

_ GINÁSIO — Num ponto central, em rela-çao aos campos de esporte e ã piscina, ficarálocalizado o pavilhão do ginásio, com 12,0 mx 24.0 m.. vestiários e sanitários para homens*senhoras e crianças, assistência médica e depó-sitos. x

Esse estádio, senhores, será levantado úcn-tro em pouco na cidade de S. Salvador. Mas,convenhamos que, se isso acontece na Baia éporque a Baia nao admite em sua vida públicae nos esforços em prol da coletividade a inter-rerencia dos "amigos da onça".

SCRATCH DA SE MAN ADtiis novos entraram pa-

ra o scratch, graças às alua-ções na lílliina semana. Hãoeles Lamparina, zagueirodo Canto do Rio, e Alcino,atacante do Olaria. Ambosdesenvolveram seguras per-formances nas pelejas daquarta rodada, merecendo

assim a escalacão. Deve-seressaltar que o nivei téeni-CO melhorou, o que tornoumais fácil 0 trabalho do se-lecionador. O onze da se-mana é o seguinte: Luiz,Mundinho e Lamparina ;Biguá, índio e Jorge: Alei-no, Ademir, Pirillo, Jair eTeixeirinha.

ADEMIR, 0 C.BACJvO crack da .semana, mais

uma vez, é Ademir. Foi de-cisiva a sua influencia napartida com o Bonsucesso.O crack tricolor é, sem dú-vida, um *!os maiores jogo-dores brasileiros da atuali-dade.

.. \-JfJ:*t&iÍÍ&3Btt&*~ -~..-*v.

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lYtirina 10 Sexta-feira, '2',) de agosto de lí»»7 O (Ü.OliO SPORTIVO

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O Botafogo juntou mais uir triunfoà campanha regular que vera reall-/ando no certame da cidade. Dor ai-vo/. era esperada forte resistência, nãokú pelo fato do conjunto orientado porPimenta vir em ascensão técnica, comalambem, 0 mais aluda, porque o localda peleja era o "alçapão" da rua Fl-gueira de Melo, onue em outyau opor-tunidades tem caldo a invencibilidadede muito» lideras. E de fato o esqua-drfto local correspondeu a essa expee-bativa por parte do público, e só naopôde insistir nesse propósito depois quefoi desmantelado com a saldo de Pe-lado, Até ohtoo, alem da iniciativa nomarcador, o Silo Cristóvão vinha lu-laudo de igual para igual con; o ad-ver.vi.rlo, que via frustradas todas as

aua« tentativas ante a solidez da de-fe«u alva. Com um goal bowíogueuseigualando a contagem o com .1 saidade Pelado, com uma fratura dc cos-tela, o Sao Cristóvão reiniciou o pe-•/iodo finai com o firme propósito deresli 'Ir aLé ao máximo para consorvaro.s numerou de até então. Entretanto14] mio foi possível; a defesa alvadesmantelada resistiu até quando pôdea crescente melhoria do team alvi-ne-giro', velo um goal, mas ainda assim aresultado da partida'não catava defl-nlUvamento assegurado pura os bota-loguensea. Quando houve o p.malty deíndio, ou gancristovense* nfto se con-formaram, dai resultando ligeiro tu-mutio, seguido da expulsão de Mim-diabo Ja então estava 1 ifealmcntevencido o Silo Cristóvão. Naoa maisrestou ao alvi-negro, que já vinhaaluando em nível técnico nitidamente'superior, do quo confirmar ea^ji supre-macia, dominando o jogo a seu gosto.Desta forma, o encontro que a prlncl-pio havia sitio dificílimo para o Bota-fugo terminou por uma vitoiv cômodae fneil por quatro tentos a nuA DEFESA DOS ALVOS GARANTIA

UMA BOA ATUAÇÃOIneoute.slavclinente a defesa dos ai-

vo,'. eompoc-sc dc varias elementos douisuule valor. Ainda contra o Botafogo,a exemplo dc outros jogos, . sextetodefensivo dc figueira de Melo teve» umbom desempenho, frustrando com eii-ciência os esforços do tulvorsMilu parachegar A meta com sucesso; Enquantoisso, o ataque bom apoiado, pitüa in-etir.sioiuir a iniudc para tentar o ?rco,Foi assim que aproveitando uma boa

——————-———~--»«-^^^^¦^-«^^^^M^¦¦^¦¦ll^¦¦¦ll¦¦^l^^¦¦¦¦B¦ii^^SSWSWB^^B^^^^*'*^w**^^^*'l^^l^l^l^^^^^^^^. .¦.-¦¦¦¦¦->•-»- ? ¦- af^KWWfr^af^^^fTywm^wjmfajajw^^ <«<>*«*, w* ^&t-,j& •¦>¦¦¦<¦,¦ ¦ rwawmfSBBSjsfa v • > **. & ,• ** ~j '*&¥*¦<** */-?** hiPPavy , , .,, -m®ammmÊÊÊÊÊMÊÊÊÊ^;í : . ¦ ^^Tm^^^^^M^m^ammmh?^SMm^mm^;p i

^(W^iSmamm^BSmmaWKWaaamwk/^ . - «Sff fflHKsPP^-'^ •'' ¦ nV.(.-fflB^4: ^i^SÊmSmiSS^W^^ÍÊWI^^ mW&fflfaBSBaamBammmú-i ,JkA~ àÈSÊmB'?- • &-&.WÊS&& WBÈ$BSatiÊfè%M,: jaamwmm &*>&>$!&¦ ' '' -Aw^n Bi vi

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,.„ j|t(Hflj cn^rct'«?K/o. atrapalhado por Juvenal, vendo-se ainda Nilton

oportunidade, o São Cristóvão Inaugurou >i mar-cadoi; c mesmo quando o Botafogo reagindo cor.-quistuu o empate, o prelio caminhava em perfeitoequilíbrio de forças, o botafogo, pondo em práticao seu atual sistema de jogo com o recuo de Geni-nho paia eenter-holf o Avüa avançando ora pelaesquerda ora pela direita, durante os ataques r.ftoconseguiu iludir a vigilância dos defensores rlvos.Em duas ocasiões, uma para cada bando, o pânicoImperou nas areoa; portanto, «em contar com a

s.UUa áe Pelado, quando faltavam cinco minutos,cuja falta não surtiu efeito de pronto, o jogo atin-«iu ao último minuto com o empate de um tento,atestando com justiça os esforços dos adversários.

AA

griucponta

DEBÀCLE NAO PÔDE SER EVT1ADAcontusão de Pelado havia sido de caráterTanto que o zagueiro voltou, mas para aesquerda, e mesmo assim não resistiu ao

primeiro encontrao, abandonando o quadro deli-

¦¦ ¦ ¦!!»¦¦— -w«ww«Mssisssss«nnTT—1-7——~^——-^—»^ mmm*Ms^ismMbhbi¦¦ t^*-»-*—..

Defesa dc Loiro numa investida dos botafosuazses

nitlvaraente. Assim, a desartl-culação do quadro alvo, queainda não se evidenciara ao íi-nal do primeiro período com osdez homens foi apre^j '"!a pc-Ia atuação do onze botaioguen-se. Sempre em ascensão técnica,o Botafogo foi forçando a rju-co e pouco o quadro contrario.Com índio soberbo oc bnck.mas com a linha rrea.a emfrangalhos, onde Nestor rscua-do, não era uma garantia, nàohouve remédio senão eed- ¦'¦'-reno. O Botafogo sentiu-se en-tão à vontade. Sem precbu;cuidar da defesa do seu redutoiinal. podia concentrar todo opoderio no ataque. O goaldesempate tinha que vir, o cele o aumento do cerco e a dl-minuiçfio de produção dos Rl«Mas aos 15 minutos, o lancepenalty de índio rculveu dovez o jogo. Com nave homens,o Sfio Cristóvão viu-v redainda a oito com a c:m--de Cidinho ao atingir •¦-mente Juvenal. A essn ai?pouco mteresse despvrteviienconti-o. que terminou semmaiores emoções.

OS QUATRO A UM DAPARTIDA

Aos 17 minutos, uma bolata disputada por Nilton exambú, foi bem controladalos sancristovenses. Crmo 1mo recurso, porquanto omandante alvo ia fi-^rramente livre para compiea jogada. Nilton prat:<"har.ds". Cidinho coora a inalidade,' que foi próxim •nrea, atirando com vic.i-obre o goal A bola ba.cSamo, e Caxambú, en scolocou-a dentro do oreArj*. Este lance troU'0 m*1movimentação ao jogo. Otafogo só mais tarde se rei'nmna das investidas, ia ;•minutos. Heleno lançou uvio entre os zagueiros. O |aproveitou a jogada e m;ft':i.i*do a área. atirou sob^e Loa--O guardião só teve tempo t»-rebater, o que deu a opor

(Conclue na páíi->a l4

a-

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O GLOBO 8PORTIVO Sexta-feira, 29 de agosto de 15M7

^r--'- ¦¦¦¦•¦•¦¦: ::-.:y.::'>54Êmmmmm'mS!Z M^^^m.Ar' ' ¦ ^^^m^ mw^$$$*W .^mmmfmmm.

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IVurina 11

LEVIANDADE

EMEDIATISTAS — Vocês já ouviram o Proven-«ano doutrinar acerca de marcações e regnks de foot-bali? Ainda que só para experimentar, vale a pena.Até o empate Vaseo-OIaria, o Mario tecia louvoresdiários à forma dos cruzmaltinos. Foi o quadro em-patar, para ele achar que ninguém mais entendo defòotball em São Januário. Nem o Flavio!..

EUNAPIO E ONCINHA — Ganhou mal oFluminense? Foi o resultado de sua peleja como Bonsucesso coiisequencia de erros da falaii-dade? Quem não viu o jogo fará perguntas atedomingo. Uma coisa deve ser dita a bem *o vet-dade. As pelotas que Eunapio defendeu, cem aque deixou entrar, não seriam de maneva algumaevitadas por Oncinha.

ERASES CÉLEBRES DOEOOTBALL BRAS/LE/ROfootl»»(iiUafo!,0n-,7

d!rSt> .qUC ° Vasco Unha apressado a democratização rio

va ,h,%,VC,profei!n-- '!

t"™ ^ íí"8 P^tendeu impopularizar a inieiati.va cio m. i ieleito . (José Lins rio Rego)

<tarl,!s ^cerda)taÍS *»°mC°a «UC fa"m a PolI«™ de todos 08 governos".

r.,n,,I;,1S0IÍmpr0SSri0, POr qUt' ,nc" paí fo1 PoU«co militante e bastaria «#

SUGESTÃO — OsDrairoes andam em com-pleto pânico com a in-diciação de Biguá, Houveentrevistas do "Inlio**desfazendo a "trama"d o s delegadou, houveameaças, tem havido co-loquios. Foi até sugerido

o nome rio Tranjan paradefender o crack riasacusações que a súmularegista.

Por qué Tranjan?— indaguei?Porque núo perde

eaus:> profundas — res-ponrieu-me o Arêis.

"0 Brasil também é a graça dn juventude, a forca rios atletas a mus

"Ora senhores!" (Paulo Medeiros)

foi parar emtictros de Umeste ano pro-epie prometerubno-rtegvos,

e intrigante,mentira aoscaluniou um

Também conheço um locutor que*eFlamengo de coração. De coração eoutras vísceras Tfto fanaticamenreFlamengo que um dhiAssunção do Paraguai,center-hulf. E' o tal qu,jetOU a fiq;a de Gringo"bichos" nos jogadoresEsse locutor, pérfidopregou, há dias, grossaôOUS ouvintes. Fez mais:BeU colega, tentando IncòmpaUblIíza-lo com conhecido profissional. Hone-Bando a amizade cruõ aquele ün- doei-cava. teve a coragem do dizer que ocronista afirmara que o "crack" Jamaisvestiria a camisa do clube pelo qualse achava suspenso. Disse, mas, ol,H-macio a1 explicações, sntu com a tle«-cjitpa de sempre: "Pode náo ser ver-dane. mas ó bom começo de crônica.DctniOs, somos bons camaradas..."Quer dlzor, falara aquilo por falar, per-que sabia d,, antemão que o assuntouno implicaria em dissabores 1Mentindo dessa forma, lnfrlgou cons-cientemente. E en que a tudo assisti,quòro daqui prestar o meu testomu-oho. Nada disso sucedeu. O mentor,pretendendo aliciar o dito Jogador pá-ra o sou clube, paru o clube do qual ediretor, ouviu apenas o seguinte.Acho que você esta perdendo seutempo.,*,

Mas insistiu:K se ele náo concordar com a pe-nalldado?

— Acho qué liá cumpri-la ate oMm. Não vestirá a camisa quo lhe deurama o fortuna enquanto não cumpri-Ia integralmente.

(De BOBINA)

E fácil calcular o que haveria em campo se ojogador do Olaria em vez de Limoeiro se chamassebananeira". (Caseadura)

"O nosso amigo Olímpicos não está bem enfro-nhado no assunto e é nosso intuito elueiriá-Io. paraque não queime em vão os seus esplêndidos nrlu-chos". (Florita Costa)

CAUSA E EFEITO — De fato. Tanto me fala-ram qu* virei o "dial". Ouvi-o, ontem. Uma marn-viiha. Disse, entre outras coisas, o seguinte: "Tam-

ira verifico que o nosso team atravessa psrfodo desuper-tremamento. Noto-o exausto, caindo de produ-cada dia que passa. Fosse eu o responsarei e su-

rimiria tudo quanto é conjunto daqui até o fim doBola? Correrias? Só 15 minutos. Repouso o fo-

uie de jogo, eis o que necessitam os nosses camisasnegras! "

"A não ser em Jacarepagua disse ele. nlponlca-mente, que não se faça o Estádio", (César Seara).

"A gente rompemos todos c no fim ganha os ou-dos". (Tico)

UNIFORME ~ Poli-cos repararam. Mas,quando Ademir deixouo gramado para sermedicado, o que lhe ro-saltou voltar à luta

com o pulso amarrado,Orlando tratou logo decair. E, socorrido, apa-receu como o compa-nhelro, de mão enyol-La em gase...

^"fflllr ALIvi .mmm %

- líl\m\v tw\ s:is comblnaçi\\m\ !i\ res PRETA;

VtVJüy » AZUL. EscivVtVvV\\ Ã\ (,e 125 i 000

v\VvA wk Alimentai« «, VIDADE

\vvl\ fwvi oerodiri\vvÍ\n w\\ menor

AvV\v 'wv\ gran

casor.^c%x mSO PoStG. ^A^y

A ESFEROGRÁFICASEM PAR!

GARANTIDA "T0DAVIDA"

ULTIMA ORDEM — Vetavatudo condignamente pintara-0 pura que a cidade celebrassea queda do Botafogo. Quem leu* jornais durante a semana"otou que houve um bom tra-valho neste sentido, e Pimen-ra. o que a tudo resiste, o ouen!!!íC? verde deP°is ^ toiigaPalestra mantida ao telefone,'vau aplicar a "chave" da

frase. Pregou-a no vestiário.Assim, quando os jo:ja>'oresfossem chegando, era só ler.Cantuaria disse: (e lá vinha ananquim todo o desrespeito)"Perder para todos, menos pa-ra o Botafogo!" Um sinal deexclamação maior do que todosas letras. ..

Antes do jogo, os qve "tra-

balharam" para que a f^ase aliaparecesse, fizeram uma visitaaos "alvos", prometendo-lhes"bichos" equivalentes a doismil cruzeiros. Pimenta es fie-gou as mãos, sorriu e obseruou:"Ondino está tio papo!" Foi suapenúltima ordem, porque a úl-lima apontava o caviinhn daexecração a um juiz honesto ccompetente.

Conversa de Recortes(Continuação da página B)

tto mil™0 CONSELHEIRO - Não fosse a sorte> mA "^i1, e na certa teria conseguido retumban-

«'•"ir,« ° triunf0- Desculpem-me os amÍKos vas-ner '

nnas ° "PIaoard" foi ingrato aos feopoldi-cai %A i ? raPazes do Olaria não se amedrontaramteniarí "í1*'11110' frente à classe e ao renome do ad-t-",•'l.'..*.°* ,Lutou do principio ao fim, sem esmorecer,iu-ando sempre o arco de Barbosa. *

rs'VJ _, ^ SAO JANUÁRIO — O campeonato ca-nas trôr, primeiras rodada,? esteve um encanto.<ít o"S or°e.m. muita disciplina, tal qual a muialat .,. Fíarrafeii'0. Na quarta rodada, entretanto, aca-

.*;-^° Querosene no barraco. Vní começai- a ex-.ao. ou. para diaer melhor: Ue hoje era diante" começar a roncar o pau...

ONTEM E HOJE - O Botafogo qu*s de-monst^ar c demonstrou realmente, que nãovive só de tradições, mas que as gerações no-vas incorporadas ao fervor de sua bandeirasabem criar suas próprias recordações.

A DIFERENÇA — Poucos reparar*oa, maso caso ti que a dupla pernambucana jogou orestante do tempo com esse "uniforme". E,foi o!liando-os, que o professor Taunay ob-serveu:

— A diferença é que um faz goals, e o ou-tro somente piroquetagens...

DESTINO — Como se antes houvessem si-do muito amigos, Madureira e Bonsucessonunca se encontraram tão distanciados.

A canefa de nossépoca! A caneta

íe V. S. esperava!

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IVitrina 11* Sexta-feira, 39 de àjjrotito de I1M7 O GLOBO SPOltTIVO

ar» $pj

irmL0SÃfjm ilcs que deoMcam algumas Iioras semanais ao exercício metódico

e revigcianle dos músculos, através da cultura fí-sica, seria inúti. e con-iraproducente tentarmos convencer que semelhante prática lhes acarre-

Trezentos bilhões de cruzeiros anuaisaposta o povo norte-americano

(CONCLUSÃO t>0 M Mi:ltO ANTKKIOU)Pliiin <• Inflexível Uinui.s renovou u íé do público em bnaebnll. N«> entanto,

multei mitos cio bua morbo, em 1944, <* proprietários dc boseball decidiram que nün-eu cltirlntn idênticas poderea a nenhum sucessor

Ao .'.(• discutir um suceasor pnrn Landis, mnis de um diretor de baa«ebau asse-\ciiiu. "«,) Jogo nün preoUn umis de um policial, o Que precisa agora c vun pro-motor tle pnrc.tiii.s". Apenas «lol*. inesfs inala tnrdc <> caso do biusebull do BrooklynGollcgo começou o ciclo «i«' escAndalo

r.icMiicii/.miii pela pralorln <!«• Larry Mnc Phall, presidente do* Jwrüceca. c« pro-priatnrloa nomearam Chnndler como comissário, cm abril de r.»45. Klc.s extirparamcio contrato a clfUiauln-chnve que concedia poderes n Landis, .sem recurso das pro-prieMirlos cio clubes, contra qualquer ooisn que elo considerasse um prejuízo para

o bnaebnll,Por alguma estranha rnzfto Cbahdlcr continua a insistir que ainda exerce

aquela autoridade. O contrato dls "nfto".Em Çmtwndler, a bnsebnll conseguiu uni antigo governadoT de Kontudcj' «• se-

nntlor dos Estadas Unidos, .sem realce como homem publico.Paro soi imparcial com Chnndlor n.s páginas esportivas nunca lhe deram unia

chance desflo que f«>i nomeado. Mas Ohandler, consequentemente, reivindicou cruiulp.nuiculo.

tíeu toque político em tudo. sua falia do dignidade c :*. falta de respeito que seusohefes, u.s proprietários, mostram por ele, nfio podem contribuir pura n confiança<io publico.

i;ie nfto parece saber em que consiste sua tarefa. Quando estourou o escândaloda í.ie.u Evnngcllno, o sou primeiro parecer IrrefleUdo o típico foi dc que nfto erade fctuft conta.

Elo multou Sam Brcndon, proprietário do St, Lbuis Gardlnals em 5.00o dólarespor visitar Jorge Paaquel. o dcsvlrtuador do baseball mexicano. Bretdom c.sbra-e-íou o os proprietários apoiaram-no. Alguns procuraram comprar o contrato dcClwuicUer, ainda trin 5 anoa cios 7 anos contratadas a íio.ooo dólares por iuu> Chan-iller leve de voltar e lelncliullr a multa,"ELE NAO VALE 26 DÓLARES POR SEMANA"

Ele pareço jjensar que os. devera máximos de um comissário è assinar autónrn-fos, contar Wiere Ls a Goltl Mine In thc Sky", escrever cartas a desportistas miecondenam sua Ineficiência e Içar bandeiras em campos prlmaveris de treinamentoNo môs passado ele estava Içnndo bandeiras no campo de treinamento do -PliiIttcielfln Atlilctlcs" em West Palm Beach."O que esta fawndo o Comissário?" - nlguem perguntou a Oonnle Maek. octo-cenário manflçrer do AthleUcs."O que, há disse Maek. .< que ele não vale $36 semanais concedidos ocasional-mente a players para despesa cio treinamento.

Mm* mi. dúvida, .se referia a Clmndler.' que estava fora do campo. Mas Mproprietários acham que $as por semana e um ordenado inflaclonario para Chan-cllei. Mesmo Mac Phail agora nc-hn que um comissário o C.ilbert c Sullivan á um accessorio de luxo a qualquer preço,Basehálli box, football profissional, basketball «• outros esportes estão ainda cm

perigo, ainda cm experiência.Eles podem aplainar as diflculdadee c ganhar novamente a confiança do público

primeiro: nomeando comissário com absoluta autoridade e temperamento inflext-vcl cem o landis; segundo, proporcionando aos comissários e organiKaqões policial?dentro dos «ssportes, ta] como a que Spencer Drayton mantém em corridas.

Qualquer coisa menos será um convite aberto í\ fraude, que tornara os presen-tes escândalos e as irregularidades dos últimos dois anos. ínfimos em coavp«arnçàoCOm o que ainda vir*.\ a ser.

ENS nu uor uRTta desequilíbrios orgânicos, por força .do cansaço físico a que se impõemconstantemente,

Quem tentasse advogar tal principio estaria, certamente, expondo-se a um fatal e imperdoável vexame Todos sabemos, pela experiência deanos e anos dc prática ininterrupta, pelas lições de renomados especialis-ias no assunto e pelos exemplos vivos que encontramos a cada ptsso,que «> esporte, quando praticado dentro de ura sistema inteligente e bemorientado, proporciona aos que dele se servem tis mais positivos resul-lado.*., ( laborando ativamente para o funcionamento harmônico dosórgãos, para o desenvolvimento dos músculos e o equilibrio permanentedo sistema nervoso.

Xão se compreenderia mesmo a vida. hoje. sem a participação in-tensiva da cultura física nos hábitos dos cidadãos. O progresso olean-cacio pelo mundo, com os seus reflexos em Iodos os setores de at-vidâ-des. a revolução operada nas relações comerciais entre os povos, o espe-tacular avanço empreendido pelas ciências, que dia a dia nos surpreen-dem com novas e mais arrojadas descobertas, a proliferação das indlls-trias pesadas e mecanização dos meios de produção, determinaram a to-tal transformação do homem. E surgiram daí as grandes concentraçõeshumanas, que vão tornando as cidades cada vez mais acanhadas e insu-ficientes paia abrigá-las com o merecido conforto.

Quem, nessas condições, não procurar recrear-sc nas horas de re-pouso e não procurar gozar dos benefícios do sol e do ar puro. «piem sed« ixar vencer pelo desânimo ou pelo cansaço, desperdiçando essas piv-ciosas horas entre os limites das paredes do lar, inerte e ociosamente, a«iIhvès dc retemperar as forcas para as jornadas posteriores, estará saeri-ficundo-as em beneficio de um descanso enganoso e imaginário. O es-porte resoive facilmente o suposto problema,

— Üm campo aberto, roupas leves e confortáveis, o sol livrementesobre ri pele, e a disputa amistosa de unia prova desportiva — eis a re-ceila dc saúde farta (pie nos recomendam os médicos e os esportistasamigos. Sigamo-la, e nos desaparecerão as fadigas e o tédio, o fóstio C osaborrecimentos para ceder lugar à disposição freqüente para o trabalho,ao bom-humor, ao bom apetite. O espone restituiu-nos ainda ao comi-viu dos amigos, de quem sempre nos afastamos, forçados pelas «obriga-ções diárias, ajudando-nos destarte a alimentar velhas amizade-, e eous-tinir no. as e duradouras. Seus benefícios portanto deixam de ser pura-mente individualistas para tornarem-se coletivos.

Por isso mesmo, não podemos deixar dc aplaudir e incenliv .: *odosos que procuram difundir a prática dos esportes, seja nos clubes profis-gionais ou nos grêmios amadores, nas escolas ou nas grandes organiza-ções de trabalho. Onde quer que se pratique o esporte, trabalha-se pelodc.cnwlvimcnlo da raça.

A associação Desportiva dos blmpregados da Light e CompanhiasAssociadas, eniidade que orienta a; atividades cios clubes daquele Uoiil-paubia. eonstitue um exemplo digno do apreciação.

Para termos idéia tio que são as atividades desportivas desses elu-bes, baeta examinarmos rapidamente o noticiário da imprensa.

O majestoso ginásio da Rua Josc do Patrocínio regurgita freqüente-mente. No mês transato, prosseguiram debaixo do entusiasmo cosi ti-meiro is disputas dos Torneios Internos de Amadores e Juvenis do èor-ça e Luz .\. Clube.

0 T.áfego K. G. fez a entrega solene tias medalhas aos seus jogado-res. vic« -campeões do certame de 1046, abrilhantando a festa as estieli-nha** do Teatrinho "Melchiades de Araújo Santos".

Também o Clube de Tennis Independência premiou os vencedoresdos Torneios de "Simples" e "Duplas", oferecendo-lhes um aln.oço quetransf orreu animadíssimo.

Comemorando o 33.° aniversário da sua fundação, no dia •"> ile ju-lhe o Leme Tennis Clube promoveuum churrasco cm homenagem aos seusassociados, dentro de grande aroma-cão e cordialidade.

A equipe feminina do I..onie T. Clubeacaba de conquistar de modo brilhanteo Campeonato de 3.* Classe lntlU'-Ciu-bes de Senhoras da Federação Meiro-politana de Tennis.

No mesmo ritmo de sempre prosse-guem ainda as atividades sociain e re-creativas d*>s clubes da Adeca, sendotio destacar-se a "Hora de Arte" rea-lizada pelo Carris Tráfego, nu dia L'G,no salão do Ginásio Independênciacom uma comedia e um "show" variado que muito divertiram os associa-dos da agremiação.

E os preparativos para o incio dost'1'lames de football e basket oficiaisde 1H47 vêm entusiasmando os espor-Listas da ADECA^

TOSSE REBELDEAcha-üe muito dI«MmiD«4o « ,liJ'

blto de Be tomar iiic«llcaiiifnt<» " 'r'rdticos pura fazer dexaparri-er a l«*-ne, drixânrto-se as vU* rf*i'íri*!''r'J-rhrUN df ratarro. O batllo rta oi-tirtrulo* encontrundo o pulm»"que nao respira dlrHto. diMfldo >•catnrrt*. ronsegup oon» a maior »¦•cllidade de^nvolvrr-íM- «¦ l**rr '"!''uma vitima. A t«wc * a «"'P'1 l,hJd«> alarma do orgnntsmo em prriS"Quandi» bá tosse é sinal «(Uf M í«»rrítplratoiias «Btio e.nfraquw»*'11-afetadas Se*te caso, é '¦t^,71-,l„',tomar um medicamento que ím-P •desinfete, fortaleça e reconstrua *^las re»iplratorla«. O -satodln'. *>rvido à sua fórmula Judicio»»» «¦ •»"-eu alto teor de princípios atn.'-.realiza adnilravelmente r«l*> ""''llíiades. Tome 3 a 4 colheres a.(* "«•sopa de "Satosln" ao dia e vera r-mo a tosse Irá dt¦<**ap*»•"«¦*'m,0 *

,didii que os seus orpüos resplr-1 ¦rios se váo tomando livres de < *-larro. e «iur> o runcloname»t<> J«mal «e vui reslahelecendo. Otosln" acha-se à tenda nas boa* i«"macias e drogarias.

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O GLOBO SPORTIVO S«x<ji- feira, 29 de agosto de tíM7 Página VI

iQUàl'lCo-,, B,gua , meu lado. eu jogo to,!.-, a vida». A frase ó de Domingos

tão pouco dado a frases. Foi no tempo em que Da Guia não pensava surdoHmneugo. E muito menos perder Biguâ. Gom Biguá perto. Domingo, nãoprensava se preocupar. O jogador ,,„,¦ conseguia chegar até ele já vinha .ar-«ando a Lola. Leahnente, Domingos nunca descansou tento como -mando

:ou com Bigua, O que sempre preocupara Domingos — o dia de largaro football - só não deixara de preocupa-lo peque, de bem o sabia Bfeudnão era eterno. Principalmente fazendo o que ele fazia em campo matau-de-.e em cada match. Muita, vezes, durante uma partida, o torcedor atéo que torna contra o Flamengo, fechava 0s olhos, virava o rosto para nãoE quando acaba Biguá não morria, não se quebrava. Pelo contrario-ficava cada vez mais vivo. E' verdade que um médico chego» a dá-lo comoperdido para o football. E um médico que linha todo o interesse em que Bi-não deixasse nunca de jogar: o médico úo Flamengo. Talvez o médicodo Flamengo, por ver Biguá jogar todos os domingos, de tanto repetir comooroedor que ninguém podia agüentar aquele esforço, acabou se convencendo. e. diagnosticando. Deixando-se enganar pelo coração grande de Biguá'omros jogadores tinham o corac.au grande também, mas não se matavamcampo como Biguá. Um dia Biguá recebeu a sentença de morte. Porque

' ele c-a uma sentença de morte não poder jogar, Se nao jogasse ia ta-• o que? Carregar lenha de novo. Wm carregar lenha de novo, emboraeh fizesse tudo para se esquecer daquele tempo em que carregava lenha a• cruzeiros por dia. Para não carregar mais lenha, veio para o Rio. Parre que tudo ia sair bem. Biguá, porem, não conseguiria nunca nada fácil

ha de lutar sempre, de se matar para vencer. Como no football Flavioolhou para ele e não acreditou que aquele Índio de pernas grossas jogasse'•ali. Quando um treinador cisma eom um jogador, o jogador está ris-o. Xão adiantou de nada a carta de recomendação que Biguá linha tra-o. Pelo contrario. Plavio achou que o pistola,, era mais uma prova deuiguá não jogava football. E eis Biguá deixando a Gávea, indo para¦pos Sales. Em Campos Sales, ainda pior. Porque Costa Velho, que en-tomava conta do team dp América, ficou com pena do índio. Chamou-oi um canto, perguntou se ele não .sabia fazer outra coisa. Outra coisa oUutra coisa qualquer. Não sabia, não, senhor. Pois ora uma pena Ele];• sava então aprender outro ofício, jogar football e que nao podia seressas pernas — Costa Velho apontou as pernas de Biguá — você mm-ogara football", Pernas grossas c curtag. Olhando aquelas peruas gros->•¦ : curtas Costa Velho sé convenceu de uma vez que Biguá podia ser tudo

jogador de football. Para Biguá. aquilo fòi o desmoronar de todas ass. Mas ele estava decidido a não carregar lenha de novo. Arranjouamo na Gávea para dormir. A dormida arranjada, só faltava a comida.tempo cm que Yustrich fazia tudo para conseguir ser um keepcr• os mas Yustrich imitava Os moleques da Lagoa, ia para o goal e íi-: atirando de um lado para o,outro. Xão adiantava muito. Treinandodias, Yustrich continuava a cercar seus frangos. Talvez fosse por->s moleques da Lagoa não tivessem chute forte. Quem tinha bom chtítc,ui>". aquele Índio vindo do Paraná -pie ficara encostado no Flamengo,mar. nada. Yustrich entrou muna combinação eom ele: dois cruzeirosa- Chegava para uma media. E Biguá juntou-se aos moleques da;;: .chutando bolas para Yustrich defender. Havia uma vantagem emtUa todo no Flamengo. As vezes, na hora dos treinos, faltava alguém.10 nem precisava mandar o índio mudar de roupa, pois Biguá vivia

!°(le JPgador de football. Entrava em campo para tapar um buraco,ms àr r,

°. mo"í!"'nto líara mostrar (pie podia jogar football. A situação['• 1'lavio não via mais em Biguá um jogador emprestado. Foi aos

olecendo, Bigjiá era útil, merecia um pequeno ordenado. E Biguácontrato, conseguiu jogar em preliminares, e o público começourar nele, a dcscobrí-lo. O torcedor dá a vida para descobrir um crack.5 jogador que o público acha que vai ser um grande jogador tor-• ' "icsmo um grande jogador, o público fica-lhe grato. Foi o que sucedeu

?!;.., '.'í??*' *,,av'° resistiu o mais qUe pôde antes de escalá-lo no primeiro' ' tono mundo pedindo por Biguá. Também quando Biguá entrou para'^ Íi*lf i r *

(;, ca,n ÍGl para não sair nunca mais. Embora muita gente pensasse<>r causa de Domingos. Ou melhor, por causa da combinação, aliástiíi

'!|-ameS irnl)0sfive!. de P Domingos com um Biguá. Como um Biguá,' cego, podia combinar com um Domingos? Em primeiro lugar Bi-a ;ra um bode cego. Tinha, pelo contrario, um golpe de vista quaset,.c* " x)l,ando pulava para cabecear nao errava nunca. E' verdade quej,.,,V'

na,S aIto (io clll<* todo mundo. Parecia uma bola de l>orracha. Estava°nto para saltar, para dar um bote. Porque dava botes em campo.rir», cinco metros, o adversário vinha com a bola. não eslava mais a•iros, estava junto dele, lutando com ele, lutava até ficar com a bola

í+ ' -.->' .v"s> .' -\V. 'liA>s\''v', v'í>; .-;v>>v.- o, .

f§§# AV^|$ ÉlOi

.v.' ¦• *.....; • »*^ ••; • • ¦. • ^MBHaÉÉÉMÜI^^ & Í^#áÉ&» IhIIr . AüàÊm MÈÈÊm . ¦ '>%v •¦ ¦¦¦¦-> WÊÈÈ

f """^''í »i ^i Ilíi9 uJ "•%¦ 'i^^^lv.',,-,.' ¦¦¦*•*¦ iBWwlw iirniÉffiliffinyHr^ í^k *Mm&milʦ"•¦ °- n *. - -. ^^^^y^^Bf^^^P^aHffi^^w ^ ^^^^

¦ ¦ '¦- " «I sr^S'«. -•••' - • :¦ ** >\¦ - ¦.. ¦ m ' * ' 'Hbl, ^y»'^t ^MÊÊÈÊÈÈ

llffliri TTiirin -'""•¦'- i mm afe -^^--- tMÊmm

n" J'Tar a ,,0,a Pra'

P°r ÍSS° ©õmtegoa ficava tranqüilo lá atrás So de

Pi ° C VOllava !"'ir;i ° seu ^Çailão: Quanto mais garantido nó team mais•

:'U "• '""f™ "" '-"'"'• Geralm. é,n. jogadores ,„,, j j»«

'

queno - loí-so emtori. <'','.,,...: .. :"".T. ^"« '".— de menino pe

procurou dar um jeito. PLondres. K lá, antes do i .¦.;¦,<•¦ i,, ,. i ... i .,—•-• '»¦' r *&M* *"*" t=r.h-'«i-que Gentval Londres nem podia fazer

oi-se emooia . ¦ rn f-oii-i n chi (.-,'( ¦ . * l~~•'•' ';111'1,'1 s?ua tristeza que José Lins do Regoegou l.tgua, levou-o para o consultório de Genivaí

i<;™''' *i*f.™-9 .o. nosAaltosone^^Lína^oaXcrfluclc teto, ,,h,.z mau «Uo, c qüandò batia no chão era par \, ,- , i .>

'.Uemval Londres disse que se fosse assim Bimr, ns ¦ r- -Pois er-. n«!ni r." !•• • . ,n mSUíl "ao sofria do coração.i oi.s c 1.1 assim. I, Ia veio O cvimc Pi,,-.,. - •

vnm' Bigua nao sofria do coração Voltou ajogar, e jogar como dantes, «laudo tudo em carh m-o l, voitou a

lif.i<- \ /.,„.,•.,;-. ir , l nia,(l'. c continua assim ateo V, ..« :

"M acaba nunea. Nenlnnn jogador se "rompe" ,»«.Io na exp.es,. o popular como ele. Por isso o torcedor do Planúrmo sesente sempre, diante de Bigtgnt

.,,,. ,p... ....meue ,3,gua, como um devedor. Xão há dinheiro que pa-aqmlo que B:gua .az eu. campo. Çm jüg,uIor ,„.,,,,. 0l-denados,espera-se que ele sempre dê o que tem de melhor para a vitoria do seu team.Mas B,gua da mais Pelo menos é essr a impressão que fica depois de um•go do Flamengo. Biguá não" imardc mi nada para os outros matches, deutudo o que podia dar e mais alguma coisa. K quando chega o outro matchparece que e a primeira vez que ele jogou, se arrebentando em campo paranao perder um lugar que & só dele. Outro, podem j(,gar melhor do que ele.Nenhum, porem, dá tanto de si mesmo como ele dál

. . .— vai

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Página M Sexta-feira. 29 de agonio de 1047 O (HiOBO SPORTIVO

PARA AS

OLIMPÍADAS

INTERNA CIO NALE LONDRES

s&gm VÀ0 MED,RFORÇAS NORIO, EM OU-TUBRO, OS"ASES" DANATAÇÃO

SUL - AME-

W. n,CAKA-EUROPÉIA E

Nakache é outra atrela da natação européia que o Rio irá co- MnRTcnhecar em outubro. Ditem os recordes europeus dos c-m c du- nunit -

zelos metros, nado dc peito, com 1'08"0 e 2'36"8. Com Alex- AMERICA _Jany e Vallcrcu, seus companheiros de equipe, forma o maior

trio no Velho Mundo nos três estilos NA —

UMA FELIZ INICIATIVA DO ENGENHEIRO MARIO NEGRI

Km sua última rcuniílo a Gomkufto Executiva do Comitê Olímpico Brulte!» ra-

titi, ; , ,!.•« isao do Brasil dc Inscrcvcr-so nos Jogo» QHmpjoot <Se Lcmdres. Rss. re-í

"0 or,a u8mn serie dc responsabilidades para as entidades *&*$******

£porle para os técnicos especializados e para os amador» com possibilidades de ro-;;;.v Í...U O Brnoil .... magno certame esportivo mundial. Tanto da parte do O B.

como na C B i> o pensamento dominante 6 o do «o levar à Inglaterra rm 1M8 va-

torra .,..,- possam fazer figura na Olimpíada. Irá, portanto, uma reduzida equipa se-

IcclMiuilã após uma rigorosa campanha preparatória c após um acurado «tudo dasin)!isil)üluavlc« Individual» do cada campeonato.

A NATAÇÃO BRASILEIRA EM LONDRESn-,s modalidades que poderiam contribuir para a formarão da equipe brsrtleira,

(li'Ívc% •» ncÃsa natação seja a que possa prestar mais efetiva colaborara... Alem de ai-mm* valores masculinos o femininos apresentarem índice» técnicos «le cates ia in-,,..„,< Mn.il como é o caso do Paulo Fonseca e Silva. Paraíba, Piedade ( oui.nlio la-vaus e Celta Brasil acresce a circunstancia de que ha ainda alguns elemento» novosoom ....ssihiiiiiaii.- do progredir até á época do certame. Naturalmente, só poderíamosler ma medldn exata dessas possibilidades após um lon*o regime de treinamento etaniú.n apus mn confronto eom o.s valores dn natação amerleana e ciiropc.a.

COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS EM OUTUBRO

O cotejo cóm os ases europeus e not te-amerleanos virá multo antes do que sciialícito esperar A oportunidade surgiu com a vlofem do Sr. Mario Negrl a Europa opresidente tlfl Confederação Sul-Ainci í. .ma de Natação encontra-se, presentemente,em i ii is n fim dc convidar os maiores • irtnxes da natação franceaa a participar doscampe inatos aii-.cnlinos de 1!U7. E OSSCgUI ada a vinda de elementos como Aiev lanv.Valleiv e Nnluiclio, estes competiriam, ile passagem, no Rio. Ao mesmo tempo, dr-

verá sCiiiiir porm

X.

*. —JJ .

SETEMBRO>ia 6n 13n 20

a t

Dois milhões de cru/.íros

Ooi.s milhões do cru/.ei>os

Dois iiiilliões de cruzeiros

Dois milhões de cruzeiros

estes dias pataos Estados Uni-dos mm o mes-mn objetivo, o Sr,Alberto Peiroll-no. Nos EE. Onl-dos, o conhecidoesportista orgen ¦tino convidara <>smaiores nadado-res nortr-ameri-canos, ma.eiili-nos c femininosa competirem naAmérica tio Sul.Após esse mn-fronto envre »>*ases europeus,norte-americanose sul-americanosnossos técnicosterão elementospara selecionaros valores capa-*ea de fazer fiçu-ra em Lou 'res.

Test esportivo(SOLUÇÃO.d) R u g b y

(Flagrante cl cum campeonatonos EE. UU.,oremiado pelaassociação d cFotógrafos d eImprensa).

SE NÃO SABE...— Dc nado

de cosuis— Uruguai.— 1028, na

piscina do Flu-nünense.

— Clube dcNataçáo e Re-ratas.

-- 7 a 2. emParis.

litíiiii MiniliiH ir '4'-.Aãà'3*t! ^Imm mm j^t-jutfKGKSloHH BftÉflMfcft • jàé4*•?*¦ ^^Htjf^ mh '^km\wf •-' '*Mm m\\\.^ M^TÈiil mêI**S£S*v ^^| m9

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mm' '^M »^»Í^B WF*-.Jm\$£EÈÊÈfi/ <Amm\ mwmf- ^^ài$tí -Ék* --ÊÊÈk ^mmv^mWmw^^mM

mmmr^&wQr À\\mW ^r Jmm\rimMlM Am* Em X- ^K

Alex-Jany é a grande revelação francesa de após-guerra. E' o detentor do re-corde mundial rfos duzentos metros, nad o livre, com 2'05"4 c dos recordej curo-

peus de cem metros, com oG'6 e -100 metros, com 4'45"8

FIRME NA LIDERANÇA 0 BOTAFOGOConclusão da página 10)

cliuie a Otávio para completar :i Jogada,conquistando o K<»al de empate. Surgiu aai15 minutas o desempate. Otávio ei-ap.i pêlosetor da ponta direita, perseguido dc per-lo por Nestor, Quase á altura da nrta con-.seguiu centrar com esforço, para a área, eHeleno, entrando no momento exato, im-pulsionou a bola ivs redes. O panorama dojogo já estava francamente favorável aoBotafogo, multo embora os alvos ainda fi-ixvssem todos os esforços deíens'vos possl-vcls. O jogo caminhava para os vinte mi-nutos, quando, num ataque perigoso da li-nhá avançada nlvi-negni, Otávio avançoucom grande perigo para a meta de Louro.Ja havia preparado o tiro quando foi iran-cado por trás pelo zagueiro índio. Otáviodesequilibrou-se e tocou a bola cuin a mão,mius ainda assim refez-se a tempo dc com-pletar a jogada, assinalando o goal. A si-tuaçfto náo tinha duvidas: era g-jal do Bo~tafogo; mas o Sr. Malcher achoj que dc-via marcar o penalty, o que fez já depoisde a bola haver entrado no arco, tal a ra-pidfâs da jogada. Essa decisão originou tre-.nenda confusão. Os jogadores sancristo-venses, naturalmente Invocando a máo nabola de Otávio, cercaram o juiz. O epílogovia cena foi a expulsão de Mundinho, quedesrespeitou o árbitro. Essa seg<mda deci-.?ão provocou exaltação entre os r!vik\ sen-do que Louro chegou a arrastar os seuscompanheiros para o abandono da partida.Tudo normalizado, foi reiniciado o match,já então francamente favorável ac Bota-íogo. Quase ao terminar, aos 40 minutos,Otávio centrou com precisão a Santo Cr^s-

to, que travou a bola, desferiu o tüo queíoi vencer Louro pela quarta vez.

BONS VALORES ENTRE OS ALVI-NEGROS

O quadro do Botafogo, de um modo Rf-ral apresentou-se bem. Ary empeabeu-scvarias vezes, mas poucas foram as situa-çòes difíceis com que teve que se haver.Gerson cem por cento produtivo. Já !uo revelou alguma indecisão em vários lan-ccs. Na linha media aparece Juvenalnrimeiro plano, seguido de Nilton e Avliatambém eficientes. Geninho foi a alnurOOataque. Aliás teve a colaboração Qjí He-ieno e Otávio; ambos realizaram excelenupartida. Teixeirinha constitue um verda-deiro espetáculo. Contudo foi atingido duaivezes no primeiro tempo e para o lji^-mostrou-se um pouco receoso de ter íuj* •vada a sua contusão. Santo Crlsic foi u.edemérito quase displicente.

PJU5A-5E COflOLOCAC

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o<aoiío spoiítivo Sexíl:feira' 2}> d<> »r«sto de 1»47Página 15

A FILA DO CAMPEONATOA quarta eiapB do certame irouxe algumas alterações na íiir o v1o imprevisíamenie; o Canto do Rio perdeu o "apelido"

de inv ri, '¦

« 4°°' P°r oxomPl0- Perdeu um pon-conseguiu arrumar-se na frente de muita gente, melhorando m..5»«

'a? ?nnsVflm B 5UB P»meÍTa vitóriacampeonato é a seguinte: OTana° muito do posição. A situação aluai du

1." BOTAFOGO — 4 jogos — 4 vitoriai n no„*Saldo 12 j-mu* ¦» vuorias — 8 pontos ganhos

FLAMENGO0 perdido — 14 goals pró'

"fila" do

2 contra1.

• •• 3.»

Os Artilheiros1." — DimaB (Vasco) e Pinhegas

fíiumine.n.io), com 6 goals; 2.° —Ademir (Fluminense), com 4 goals;3° —- Muneca (Vasco) — Lele(Vasco) — César (América) —Jair (Flamengo) — santo cristo(Botafogo) — CiP.nho (Madurou t»)eDurval iMndur(llra), com 3 goals;*.* Ávila (Botafogo). — PunoeOr Leon (Botafogo) — Teixeiimhu(Btuutogo) — Holyno (Botafogo)— Otávio (Botafogo) — Lima(América) — Didi (Madureira I —H&lmundo (Canto do Rio) --- Ne-rtno (Bonaucesso) — Pirillo (Pia-meufío) — Chico (Vasco) — Ger-»«n (Olariu) — Calixto (BangU) eMoacir (Hangú). com 2 goals, õ>^«VT*8 (Vtu,c°) — Simões (Plu-OBose) __ Pfuicoal (Fluminense)ton

'nre?í\ (Plumlnonse) -- Nil-X?» {Bí*yw«) - Tião (Fia-mengoj - Vaguínho (Flamengo)~ Biguá (Flamengo) — NorlvnÍSKS0) "7. «»A««l»nha (Ma-PeT } rT ,C"ra,lBo (Canto do"

w77,i rulüino <c««to do Rio)VoiSí C,el,r.lr (CUnt0 ÜO «IO) —;"' !,li, fConto do Rio) — Hei-

(Sao rr.V,"Lf01urltt) — Cidinhoir™ ^nstovfio) — NíiBfni /Q/ir,Cristóvão i »» ,!l«t01 ÍSftoCWatovfto ,rt M«K«lhftes (SAotovao, ' T CQ.Xun>bú (S. Crls-fenrLTn nuarl° (Bam-úi —•ac^S 'ubS

7^ J°rge" <Bon"UU <B«»wuceMo). igoai cada.

TORNEIO DE ASPIRANTES

* jogot _ 4 varias _ 8 pon.os ,„„„<,, - o pedido _ , bo.u pr„ _ 4 con,,,, s.ld. : 5-• 2" ^SCO

D* GAMA - 4 jogos - 3 vitórias - íerr.patc - 7 ponioc ganhos - 1 perdido — 15 qoalspro — 7 contra. Saldo: 8; 9FLUMINENSE - 4 jogos _ 3 vitorias - 1 derrota-- 6 pontos ganhos - 2 perdidos - 13 goals pró— 7 coníra. Saldo : 6 •

4." CANTO DO RIO - 3 jogos - 2 vitórias - 1 dor-rota - 4 pontos ganhos - 2 perdidos - 8 goalsPro — 7 contra. Suldo : 1-4.» AMÉRICA - 3 jogos _ 2 vitórias - 1 derrota —4 pontos ganhos — 2 perdidos — 8 goals p-ó — 8coníra. w5.° BANGU — 4 jogos — 1 vitória — 3 derrotas — 2pontos ganhos — 6 perdidos — 6 goals pró — 15contra. Déficit : 9; ~:6." MADUREIRA - 3 jogos - 3 derrotas _ 0 ponio

DeficÜ -~ 36 P°rdid0s — 9 gonl8 Pró — 12 contra.

6.° S. CRISTÓVÃO - 3 jogos - 3 derrota, - 0 pontoganho -6 perdidos - 4 goals pró - 9 contra.Déficit : 5 ;T.* OLARIA 4 jogos — 1 empate — 3 derrotas —

1 ponto ganho — 7 perdidos — 5 goals pró — 9contra. Déficit : 4 ;8." BONSUCESSO - 4 jogos — 4 derrotas — 0 ponto gn-nho — B perdidos — 5 goals pró — 16 contra. De-ticil : 11.

Rendas e BordadosOfereceu a quarta etapa do campeonato uma aire-

cadaç&o total tíc Cr$ 322.472,00, elevando-se asam ototal gerul do cortame ã cifra de Cr$ 020.284 00 Para-nua Ingressos na rodada 35.777 pessoas, sendo ia U21no Jogo Canto do Rio x Flamengo; 0.109 n0 march fiaoCristóvão x Botafogo; 7.747, na peleja Vasco x Olaria-4.0Oã, na partida Fluminense x Bonsucesso- e 1 duo'no encontro Madureira x Bangú. Os ingressos vendulOHforam: 1.U68 cadeiras; 18.934 arquibancadas 14 708fj(.:„is; e 870 militares. Alem dt> se terem constituídoo -record de rodada, as arrecadações dn. etann ouepassou proporcionaram duas novas "marcas". Assim, a

renda maior porJogo, passou aser a do Cantodo Rio x Pia-mengo, com CrS126.455.00 e umenor, pasmou user a do mcrxmBangú x Miulu-reira, o o m os7.35^00.

Síntese da RodadaSKvST

- flum™ENSE: _ Robertinhc\- GnS^v %Hélvio — Becrascochéa — Telescn e Bitrode — AmnHmMeS|;- Rubinho - Orlando e Pinhegas. bonsucesso^m«r íí^t (Eun'V\io) ~ Hernandez e Oswaldo - Wakie-frfni,,- Mrfh,\ e, NeLson ~ Norlno ~ Oanibuí - Zé lati - -Ubaldo e Etuiapio

Goals de Pinhegas e Ntu-ino no prünoiro tempo e Ademir,Nerlno. Ademir e Pinhega* no segundo. Oncünha deixocampo contundido, por ocasião do terceiro goal do Sinensc. passando Euiuipio para o arco

Btatt - Brin e Jaime _ ' AditeoíllS? ° ígSSS

~Ja ir e Tião OANTO r»n n ^^ . ° ~~ Pllill^> —

coal - Raimundo - Waldomar e Noronlia ~* ^m%s?m\?utts& "á

ssüfas. "otBOTAFOGO 4 X S. CRISTÓVÃO 1 — Local • Fim.nhn

S° rí38^6 e l^ixoirinha. S. CRISTÓVÃO _ LoiíioMuiul nho tRichard) e Peludo tlndio) - Rchard (Mie,Índio (Sousa) e Sousa CNestor) - Oidiitho - Miciil -1Cuxambu — Nestor e Hiu-olclu. vuumuo wuoai —GtxaJs de Cuxambu e Octavio, no primeiro tempo e Hile-

KJ2S' i™£ xm\ flejf^ ?á mçüo em CXitãvio) c San-fn,?i S^'i ^V^1111^ Püllldo cíoixou ° «l*nP« contundido no

Sí ».. ü Ai* ii RIA : T" MM*tónò — Leleco e Amauri

Galv^rgLn^r^^«Sírílí 8 T. Loo,ü : Oo^clUeiroTcaVm- iSr?. 7-356;«>- J^: OeitUdo Fernandes. -SuIa

* i^,5fi OÜ,Í ""i ?•*»»»« - Marmorato e Bllulo -

r5mvf "^1° ° ^"^ ~ Sono - Ubirajara - Moacirc hxto e Meneaes. MADUREIRA : _ Milton - SàSSouitll _

Çilinlio — Durval e Esquerdinlia,uoais.de CnllxtQ, Meneaes, Durvnl e OfiWnho no nrimoinotempo o Moacir. cilinho é Culixto no segundo prln,(1,,)

R E f\l ALT / E SApenas um penalty registrou-se na rodada pas-sada. Foi êlo no jogo São Cristóvão x Bolaiogo.

produlo de um "foul" de índio em Ociávio. Helenocobrou a falia máxima e fêz o goal. Nossns con-dições a estatística dou penaíties apre3enta agoraèsies númorof : Assmnludos : 11. Aproveitadot 8.Esperdiçados 3.

•Hfcru rudfiír ^ rc«Ultadcs da•'"laça. nos jogos de "as-

;ns-do

Pinuites*U«^oíovnj , \,B°tarogo 2 x S. Crun'° 0 ÚanMme.,nKÜ 4 X Caiu-J <\W0 3Bu»B" 2 x Madureira 0,'i^ncuV„),C?lur!a °- Em -°llf»e-¦W wmdò

«tuaçoo do certame fi-

840 Cristo -f "b eâ° Podido; 2.«:Pontos J .L e Amé^ca, com 2°taria P"S2 ? 4 Perdidoó; 3.°:ranhos , n "gu.' com 2 pontos

^ntoa \,.maJí,to d° RJ", com 0^usiTrt^40lh" * 6 Perdido*; 5*:6 Perdido»' rom ° pont° Ba^ho e

n^a rodadar0dári91amad0s Para a Frò-

OSJi CEnt0 do «io.-em^'âo l

«7«rfMW - São Cris-o,3SCO- em Figueira delana x Plumfnense. no

,io e £ °m C°nselheJro Gal-

? TeiiZ^CesÍ° x Madureira.;>l9* na . /.? Caslro- Es^rá de^ddda 0 Flamengo

BOLAS NAS REDESMantem-se Rossari, do Bangu, como o arquei-ro mais vazado do cami>eonato, com quinze bolasnas redes em quatro jogos, a relação geral dos

goleiros vencidos é a seguinte :Rossari (Bangu) — 4 jogas — ir, goals;Louro (São Cristóvão) — 3 jogos — 9 goals ;Martinho (Olaria) — 4 jogas — 9 goals ;Nenem (Madureira) — 2 jogos — ü goals;Max (Bonsucesso) — 2 jogos — 8 goals ,Oncinha (Bonsucesso) — 2 jogos — 7 goals;Odair (C. do Rio) — 3 Jogos -— 7 goals ;Barbosa (Vasco) — 4 Jogos — 7 goals ;Robertinho (Plinninen.seI — 4 Jo»os — 7 goals;Vicente (América) e Milton (Madureira) — 1

jogo — 4 goals :Osni (América) — 2 jogos — 4 goals ;Luús (Flamengo) — 3 jogos — 4 goals ;Oswaldo (Botafogo) e Ari (Botafogo) - 2 Jo-

gos — 1. goal ;Eunapio (Bonsucesso) — uma fração de jogo

1 gonl ;Tarzan (Flamengo) — 1 jogo — 0 goal.

FORA DE CAMPO...Depois de três etapas razoavelmente boas quan-

to á parte disciplinar, o campeonato ofereceu nasua quarta rodada ume movimentação deplorável.Nada menos de cinco expulsões de campo íoramregistradas além de outras "cositas mas" que náochegaram a merecer a expulsão. No jogo Cantodo Rio x Flamengo ioram expulsos do erramadoPascoal e Biguá por agressão mútua c Zarci pordesrespeito ao árbitro. E no match São Cristo-vão x Botafogo foram expulsos Mundinhc e Ci-dinho, do clube local, o primeiro por desrespeitoao árbitro e o segundo por jogo violento. Assimpara vinte jogos realizados, registraram-se já soleexpulsões de campe a saber :1.» RODADA — Ananias, do Olaria;2." RODADA — Nenhuma expulsão ;3.n RODADA — Amauri. do Olaria;4.a RODADA — Pascoal e Zarci, do C. do Rio ;

Mundinho e Cidinho, do S. Cristóvão e Bi-guá, do Flamengo.

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