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RESENHA DARODADA

SÁBADO. 13 — S. PAULO3 x JUVENTUS, 0. — Renda: Cr$ 131.530,00. Jufas: Ma-rto Gardelli. Teams:

8. PAULO: Mario, Sa vertoe Mauro, Bauer, Rui e No-ronha, China. Poace deLeon. Leonidas. Remo eTeixeirínha. JUVENTUS: —Muniz (Luiz) (Muniz), Dio-go e Pascoal. Lorena, Pixoe Osvaldo, Turquinho, Ni-.uinno, nuian l, Carbone e

Luiz.Goals Se China e Leonl-

<ias no primeiro tempo eLeonidas, Bauer, Ponce def.eon. Teixeirínha. Leonidas» China, no segundo.

».'•¦.',.

DOMINGO. 14 — CORINriANS. 6 x COMERCIAL, 2- Renda: Cr$ 50.905.10""iz: Francisco Kohn Filho"cams:

CORINTIANS: — Bino.;abens e Belacosa, Pahner.Mio e Nilton, Cláudio. Balazar, Severo, Rui e Noro.«ha. COMERCIAL: Benetl;arvai_o e sarvas. Borba,

vtanoellto e Artur, NiloLeandro, Romeuzinho. Chu-«a e Agostinho.

Goals de Cláudio e Ro-«ncuzinho no primeiro tem-po e Agostinho, Hélio, Noro.nna. Baltazar, _ oroniia e

."•«*!. no segundo periodo.i

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IPIRANGA, 0 . NA-CIONAL. 0 — Renda: Cr$16.254,50. ,í«i. : João Gara-hetta. Teams:

IPIRANGA: Osvaldo, Gi-anco li e Homero, Bclure,Rcinaldo e Deha, Liminha,Castro, Scllas, Bibe e Vai-ter. NACIONAL: — Aldo.Dedão e Rubens, Damasoe-no, Waiaec e Inglês, Zé Car-los, Charuto, Paulo, Passa-rtnho e Turell.

(Continua na. página 14)

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mIEÍÍHH 7

OLEADASIRAS

DEPÓSITO DA FÁBRICA EM SÂO PAULO

TROPICAL LISO, ÓTIMO corte 2.80 Crt 180,00SARJA OU 8ARJAO MARINHO corte 2. 0 Cr» IKO.OOMESCLA PURA LÀ corte 2,80 Crt 200,00CAMBRAIA FINÍSSIMA corte 2.80 Crt iíSd.OOCASIMIRA LA E SEDA corte 230 Crt J40,00TUSSOR DE SEDA EXTRA corte 7,00 Crt 200.00ALBENE LEGITIMO metro Cr» 68.00UNHO PURO IRLANDÊS, metro 78,00 e metro Crt 72,00RETALHOS: para calçaa 6O.P0 e 80,00 e para paletôe .... Crt 100.00AVIAMENTOS: Metim mt. 11,70 e Entretela de ia mt. . Cr» 17,00

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CAMPE0MT0 PAULISTACom os resultados da décima rodada do returno, acrescida de dois jogos antecipados de ou-

trás, é que se esdobraram através das dias de sábado, domingo e sfigunda-feira, ficou sendo esta asituação do campeonato paulista:

1.° — S. PAULO: — 17 jogos; 14 vitorias; 1 empate; 2 derrotas; 29 pontos ganhos; 5 pontos per-didos; 45 goals pró; 13 goals contra. Baldo: 32.2.° — SANTOS: — 16 jogos; 12 vitorias; 1 empate; 3 derrotas; 25 pontos ganhos; 7 perdidos:43 goals pró; 26 contra. Saldo: 17.3." CORINTIANS: — 17 jogos; 10 vitorias; 2 empates; 5 derrotas; 22 pontos ganhos; 12 pontos

perdidos; 43 goals pró; 26 goals contra. Saldo: 17.4.° —. IPIRANGA: — 16 jogos; 8 vitorias; 4 empates; 4 derrotas; 20 pontos ganhos: 12 pon-• tos perdidos; 34 goals pró; 22 goals contra. Saldo: 12.

6.° — PORTUGUESA DE DESPORTOS: — 16 jogos; 8 vito-rias; 1 empate; 7 derrotas; 17 ponto, ganhos; 15 perdluos; 39 goalspró 26 contra. Saldo: 13. *." 6.° PALMEIRAS: — 16 jogos; 6 vitorias; 4 empates; 6 der-rotas; 16 pontos ganhos; 16 perdidos; 23 goals pró; 23 contra.

7." JUVENTUS: 16 jogos; 6 vitorias; 4 empates; 6 derrotas;16 pontos ganhos; 16 perdidos; 24 goals pró; 34 contra Déficit: 10.

8,o __ PORTUGUESA SANTISTA: 16 jogos; 4 vitorias; 5 em-pates; 7 derrotas: 13 pontos ganhos; 19 perdidos; 20 goals oro;29 contra. Déficit: 9.

GOLEIROS VAZADOSSão estes os goleiros vazados no

campeonato paulista: Muniz (Ju-ventus), 39 goals; Mauro (Jabá-quara), 37; Aldo (Nacional), 33;Andú (Portuguesa Santista), 29;Bino (Corintians). 26; Jura (Co-mercial), 24; Oberdan (Palmei-ras), 23; Benotti (Comercial), 22;Robertinho (Santos), 17 goals;Caxambú (Port. Desportos), 15goals; Fábio (Nacional), 12 goalsjRafael (Ipiranga), 11 goals; Os-waldo (Ipiranga), 11 goals; Ivo(Port. Desportos). 11 goals; Leo-nldio (Santos), 9 goals; Mario(S. Paulo), 8 goals; Gijo (SâoPaulo), 5 goals; Fernando (Ju-ventus), 3 goals; Lourenço (Pai-melras). tem um jogo sem ter si-do vazado.

JUIZES EM AÇÃOFuncionaram na rodada que

passou os juizes Mario Gardelli,Francisco Kohn Filho (dois jo-gos). Guaiberto Tácita no e JoãoGambeta. E assim a relação doajuizes qne vêm atuando no cer-tame panllst. ficou sendo esta:Mario Gardelli, 19 jogos; Fran-berto Tacilano. 16 jogos; Vlcen-risco Kohn Filho» 17 jogos; Gual-te Paula Luz e Otávio Richter,11 jogos; João Gambeta, 6 jogos;Agnelo Leonardi. 5 jogos; Chera-Mm Silva Torres e Luiz BottSnolilho, 2 jogos; e José Cortesia cJosé Moura Leite, 1 jogo.

• 9.° — COMERCIAL: — )7 Jogos; 4 vitorias; 2 empates; 11derrotas; 10 pontos ganhos; 24 pontos perdidos; 32 goals pró: 46goals contra. Déficit: 14.

10.° — JABAQUARA: — 17 jogos; 12 vitorias; 3 empates; 12derrotas; 7 pontos ganhos; 27 perdidos; 16 goals pró; 36 contraDéficit: 20.10." — NACIONAL: — 17 Jogos; 2 vitorias; 3 empates; 12 der-rotas; 7 pontos ganhos; 27 pontos perdidos; 15 goals pró; 45 goalacontra. Déficit: 30.

RENDAS .Os cinco jogos da décima rodada do returno bandeh-ante ofere-ceiam uma arrecadação geral Çr. 418.188,00, com o que a rendatotal do campeonato elevou-se , .fra de Cr. 8.286.267,50.

A renda maior por Jogo continua, «pendo a do clássico São Paulox Palmeiras, do primeiro turno, com Cr| 493,475,50 e a menor a.do jogo Nacional x Comercial, também do primeiro turno, oomCr$ 1. 72,00.

A PRÓXIMA RODADAEstão programados par» a próxima rodada bandeirante tm mt-

gulntes jogos;BABADO: Ipiranga * Palmeiras; DOMINGO. Corintians sPortuguesa de Desportos e Santos x Juventus.

No primeiro turno es resultados desses jogos foram os se-gntntes:

Ipiranga, 1 x Palmeiras. 1; Costetíans, i _ Portuguesa deDesportos, •} m J*. «i «*_ 1 Santos, S.

? S. PAULO, novembro <De P. Frank, especial para O GLOBO SPORTlVrti— A décima rodada do returno, uma das mais amplas dest_ campeonav,pondo em ação dez dos filiados da F. P. F„ teve a caracterizá-la, a par a»lógica doa seus resultados, quanto aos seus vencedores, a marcação de grani»número de tentos, fato que há muito náo se verificava. Com exceção da pe^-fentre o Ipiranga e o Nacional, autêntica surpresa da rodada, onde foi r_rt_tado um empate sem abertura de contagem, os demais prelios foram prtdL*na movimentação do placard. No sábado à tarde, o lider, São Paulo, enírcn-'_ao Juventus, famoso pelos "sustos" que costuma pregar nos "grandes" inc.i'.sive o esquadrão tricolor, que foi sua "vitima" no Inicio do presente camp.*,nato, quando foi surpreendido com uma derrota. Procurando desforra e _«,« .tando excelente forma técnica, os, rapazes do Caniudé pregaram uma aut

'•'¦'.

tica "surra" nos juventinos, goleando-os à vontade. Faaendo alarde de .<.ãsuperioridade no gramado, o lider visitou por oito vezes 05 fundos das r<M«'jconfiadas ao guardião juv.entino, desfazendo as esperanças das torcedores . irí-ttstas e corintianos que enxergavam no Juventus um serio obstáculo à cam-panha do tricolor, e subindo mais um degrau em busca do titulo. No domingoo Corintians, após estar perdendo por dois tentos a um, quando tudo indicavaque ia ser vitima de mais ura serio tropeço, reagiu e. mesmo sem exibir -.mpadrão de jogo á altura de seu nome. impôs-se. mais pelo entu-. umo que . •!»técnica, ao Comercial, goleando-o por seis tentos a dois. Deve ser ressaiu _a conduta do Comercial, especialmente no primeiro periodo da peleja, quandofoi em tudo superior ao seu antagonista, decaindo sua produção somenlr usegunda fase, quando maior foi o ardor empregado pelo Corintians em bur-cada vitoria. Embora vencedores por larga margem de pontos, os corta, um*estiveram em tarde normal, apresentando altos e baixos, sem nunca atingira perfeição, pois o resultado favorável da contenda, deve-se apenas ao desdo-bro mento de alguns de seus ..mentos, que nâo ae deixaram abater pelo pu-card adverso do inicio do jogo. N&o fora isso e hoje estariam os corinüan _a lamentar um desastroso revés, contra um adversário voluntarioso, mas loóg*de se apresentar com credenciais capazes de superar os alvi-negros. Enfrrn-tando o Nacional, um dos rabeiras do campeonato, o Ipiranga foi surpresa-dido pelo entusiasmo dos seus contendores,

"cedendo um empate que lhe custou

a divisão do terceiro posto com o Corintians. Partida medíocre, salva apeimpela movimentaçfto dos vinte e dois elementos em campo, nfio checou a em.-clonar em momento algum, fazendo crer que o Ipiranga decitUdtu»*_te voll-.ua seu antigo padrão de jogo que ostentava há anos atrás.

Aproveitando o feriado de 15 de novem-_bro, mais duas partidas forftm realizadas:uma nesxa capital, defrontando-se Portu-guesa de Desportos c Palmeiras, e outraem Santos, onde oabaquara lidou com ovice-lider, o Santos F. C. Na partidadisputada nesta capital, aparecia como fa-vorito o esquadrão da Portuguesa, mercêde seu excelente triunfo contra o Sanrosalija, do-o da liderança. Mesmo assim, oPalmeiras não foi inteiramente desprezadopelos vaticlnlos, prevendo-se,uma luta equl-librada e capaz5 de proporcionar bons mo-mentos aos espectadores. De fato. princi-palmeme no período inicial, não faltou mo-vtmentaç&o ao prelio, sobre, aindo-se aatuação cio quadro palmeirense que mesmoinferlorlzadp no placarei, tevt» mais p"»»=<*n-g. que seu adversário. exibineto melh *• n.-rivão técnico. A Portuguesa voltou a exi_bir-se como o vinha fazendo no inicio docertame, jogando à base do velocidade, oque lho permitiu, mesmo dominada teeni-cnmrnt. peln Palmeiras, avantnjar-s" nomarcador, pois suas arremetidas contra oituco to Oberdan primavam sf-mpre pelndeterminação e jogo prático, do "primei-ra". No segundo perítk1o da luta. empol-gados pela vantagem obtida no primeirotempo, empenharam-se os lusos com maisardor, passando a sua retaguarda, que vi-nha atuando com falhas, a agir mais aeer-tadamente, embalando assim a linha deavantes. Diante da velocidade do adversa-rio, da harmonia de suas linhas, desapa-receu o Palmeiras, entregando-se comple-tamente ao adversário, incapaz que foi de"segurar" as arremetidas lusas, cada ve*mais perigosas e envolventes. Com sua es-plêndida vitoria, verdadeira goleada, aPortuguesa deslocou o Palmeiras da quartacolocação, ocupando-a pelo menos até opróximo domingo, quando enfrentará o Co-rlntians. Em Santos, o vice-lider repetiufaçanha levada a efeito contra o Corin-tians, há tempos, pois, depois de estar per-dendo por dois tentos a aero do Jabaquara.igualou e superou sen adversário, vencen-do-o à vontade por quatro tentos s dois.JA' SE ENCONTRA Â VENDaTnÕS

JORNALEIROS, O

almanaque d'0 Globo JuvenilPAJÍA 194BIII

OS ARTILHEIROSS. PAULO F. C. — 45 g..*N -

Leoniria*. 9; !-élé. t; Ponct U!,<¦<.!!. 7; China, 7; Telxeirintu,5; Remo, 4; Baiwr, _; Nec . ! aSanlo Cristo, 2.

CORINTIANS: 43 _oal* -Cláudio. 11; Ruy, 8; Baltarajr l;Kervdio, 6; Noronha. 4; Severa,3: Hélio, 2; Colombo, I e Nenc, l.

SANTOS: — 43 goals — CHlUr,i«; .\i'-ii;c viiitio. g; l*auto. <:Piuhegas. 5; Pasooal, 3: AnU-ninho. 2; Teleara. 1; Alfredo. I;* Noronha ido São Paulo, con-tra), l.

PÕRTtKHIBSA OE DESPORTOS: 59 _oals — N»ninht«. «;Pinga I. 9; Renato. 8: lA>ric« »;Pinra II. 1 . Siro&u. S.

IPIRANGA: - ?4 rtwüs — iíi-Ias, 13; Waltcr. 9; Liminha -:Rubens. 3: Ritw. 2 e Carvalho.do Comercial (contra), 2.

4t»r.!Mus: — 24 _«us -Milani 6; Carboiü. 4: Mtiuinho.S; ChicÃo, 2; _. Bra*. 2; Oio.i.I; Pasoocra 1; Rlvetti. 1; W-xo, 1: Tumuinho. 1; Alberto íá*Ipirrmea. contra), e e Caieira {<*«Palmeira*; . ntra). 1.

PA1M. R\S: — 23 çoals -Canh-itinhtt, 6; Bovla. 4: Óswnliinho •:»: Harrv. 2: Arluntnho t;l.nla 2; « -m« í: MUtinho, t:Ler.» l ». W. Flntn^. L

JABAOITARA: 16 a«n»ls — Vtí-gulnha, l; Vifuu-tt». l: W:»tt-r. 4;Hoca. 2; Bala, l e Brandãod-nho. L

NACIONAL: - 15 toai* -Charuto, 8; Torelll. 3; Flavio *•'Zé Curiós. 2; Wallace. V, t P**-sarinho. 1:

COMERCIAL: — 32 gwsls -Moreira. 7; Nilo, 6: Romenzí-ih».5: Manoelito. 4; Cluma. S: Ame-rico, 1; Dédé. 1: Leandro. 1: Ar-tar. 1: Agostinho, li Nenê <*•Santos, contra), 1 * Crua (do N»*elonal.- contra). I.

PORTUGUESA SANTISTA: --20 jyoals — Moacir. 5; »***-_*?Brandâorinho. S; Zlnbo 2: pt *nlo. 2; Plromba, 1; Dow^toAÍ''Marto de Sonsa. 1 e Bart*"-nha. 1. ...

ARTILHEIROS NEGATIVOSSáo estes os -artilheiros" 0^

gatlvos do certame bandeirante --Carvalho, do Comercial. ci>« 00»tentos contra: Alberto. *« ^"ranga, Caleira, do Palmeiras- «»-nè. do Santos. Noranha. do »»Paulo, e Cra» d-> JftMáwrt «*-doa eom um Ik»I eonlra.

"HúÊÈ

0 ciOBO SPORTIVO

MARIO FILHO

Sexta-feira, 19 de novembro de 1948 Página 3

1 GUERRAl__^i^^—llii i1 ¦¦—s—s—s—¦¦—s—¦ i n i \UWHrmmmmmrr---'™m---~'VT"

E NERVOS im \ I

g—B—3B——tasgg—I

Se Flavio e Ondino tinham direitos 60bro a ti- »

tica de defesa cerrada, Pimenta tinha direitos,•nda mais legítimos, sobre a tática do despistamen-

fl Por isso o Botafogo brigou com Mario Vianna,

ficando realmente ofendido. Foi em 42, lá na Ga-

vea Mario Vianna, para ganhar tempo, passou an-

tes pelo vestiário do Flamengo, fez os Jogadores do

Flamengo assinarem a súmula. Flavio olhou as cos-

tas da súmula, as costas da súmula estavam em

branco. Aí Flavio teve uma idéia. Pimenta não dera

o team do Botafogo para os jornais, fazendo um se-

qredo danado. Pois bem: Flavio ia usar a arma de

pimenta. "Seu Mario Vianna — disse Flavio — o *

senhor prejudicou o Flamengo". "Eu?" — Marioi Vianna ficou logo excitado, protestando. Sim, Ma-; ri0 vianna tinha prejudicado o Flamengo, obri-- gando os jogadore/í do Flamengo a assinarem pri-i nieiro a súmula. Agora bastava qualquer pessoa *

do Botafogo virar a súmula para saber qual era oteam do Flamengo.

* * * .

2 Mario Vianna empinou o queixo. O seu Fia-

vio podia ficar descansado, se era por isso o[seu Flavio podia ficar descansado. Ele, Mario

| Vianna, era incapaz de prejudicar alguém em "sã

{consciência", como ele disse, e logo o Flamengo.I Flavio balançou a cabeça. Talvez fosse tarde. OI Botafogo ia levar uma bruta vantagem. MarioI Vianna visse: ele, Flavio, não sabia qual era o teamI do Botafogo, se soubesse, vá lá. Enquanto isso, Pi-I menta ficaria conhecendo o team do Flamengo, po-I deria dar ordens, marque fulano, marque sicrano.1 Mario Vianna levantou o braço, espalmando a mão,I em um "stop". "Eu dou a minha palavra, seu Fia-

vio, que ninguém do Botafogo verá a escalação doFlamengo". E para Flavio não duvidar ali estavaa mão de Mario Vianna. Flavio apertou a mão deMario Vianna, com força, Mario Vianna bateu comos calcanhares, deu mela volta volver e foi para ovestiário do Botafogo.

O MAIS QUERIDO E ODIADO DOS BOXEURS

O Pimenta não sabia que os jogadores do Fia-*¦* mengo já tinham assinado a súmula. Quemavisou, botando as cartas na mesa, foi Mario Vlan-na. "Há uma coisa que eu quero avisar aos senho-res — disse Mario Vianna, com voz forte, olhandoem volta — O Flamengo assinou a súmula. Eu,porem, não permito que ninguém aqui veja a es-calação do Flamengo". Ah! o Flamengo tinha assi-nado a súmula? Pimenta ficou morto de curiosi-dade para ver a súmula, como se os rabiscos atrás

\do papel timbrado da Federação Metropolitanadessem uma receita infalivel de vitoria. Com um

. pouco chegou gente importante do Botafogo: MarioVianna tinha de deixar ver a escalação do team doFlamengo. A gente importante do Botafogo nãoconvenceu Mario Vianna. Mario Vianna deixou amão cair sobre o papel, ficou de fora só • espaçopara um jogador assinar. "Eu dei a minha palavracomo náo deixava ninguém ver, e não deixo",

A E ninguém mesmo, lá no vestiário do Bota-fogo, teve o gostinho de ver a escalação do Fia-

mengo. Pimenta levantou as mãos para o céu, as-sim não era possível. Graças a Deus, para equili-brar um pouco as coisas, o Flamengo — os jornaisnão falavam de outra coisa — ia botar Peracio noteam. Peracio representava, seguramente, uns cin-coenta por cento a favor do Botafogo. Apesar do9olpe baixo de Mario Vianna, fazendo o jogo doFlamengo, o Botafogo ganharia. O Botafogo es-fava cansado de derrotar o Flamengo, derrotaria oFlamengo mais uma vez. Derrotaria, vírgula. Pe-racio foi logo fazendo um goal, o~Botafogo tonteou,o Flamengo tomou conta do campo, o placard mu-dou quatro vezes o número ao lado do nome doFlamengo, não mudou uma »ó vez o número — umzero que era um "6" com ponto de exclamação etudo — ao lado do nome do Botafogo. Então, li-gando uma coisa à outra, o Botafogo chegou à con-clusão de que a culpa tinha sido de Mario Vianna.

* * *C O Flamengo não tinha culpa, fizera o dele,

bancara o sabido em cima de Mario Vianna.Qualquer clube, até mesmo o Botafogo — o Bota-Í03o ainda oom mais razão do que os outros — fa-r,a o que o Flamengo tinha feito. A única coisaque se podia discutir era a falta de originalidade doP'amenao, aproveitando uma idéia de Pimenta.Afmal de contas, quem inventara a tática do des-estamento? Pimenta. E o Flamengo quisera botar*m ridículo a tática do deapistamento para acabaragarrando-se a ela, como a uma tábua de salvação.

ra yerdade que o Flamengo dera outro nome à*á'ica usada. A tática não fora de despistamento,f0ra a da "guerra de nervos", introduzida logo de-P°'s de Munique. No fim tudo vinha a dar na mes-

DA PRIMEIRA FILAma. O Botafogo quebrando a cabeça para desço-brlr qual era o team do Flamengo, imaginando coi-sas, "talvez o Flamengo tivesse uma arma secreta",o diabo, acabara nervoso, tinha de acabar nervosomesmo.

? * «/J O nome de "guerra de nervos" veio com Hi-" tler. A tática, porem, era velha. Eu a conheçoem football pelo menos desde 29. Hilvio Hoffmannvestia a camisa do São Cristóvão, andava metendoo pé em todo mundo. Pois bem: o Fluminense ti-nha um extrema esquerda deste tamanhinho, cha-mado De Mori. Só de pensar que De Mori ia en-contrar-se com Silvio Hoffmann, a torcida do Flu-minense sentia uma coisa. Silvio Hoffmann não ti-nha culpa de ser tão grande, nem De Mori ser tãopequeno. Mas bem que Silvio Hoffmann podia tra-tar De Mori com delicadeza, reservando os pontapéspara outro maiorzinho. Era isso que se queria emÁlvaro Chaves — Silvio Hoffmann já fora até doFluminense — não em Figueira de Melo. Em Fl-gueira de Melo, quem estava de escudo do São Cris-tovão no peito pedia que Silvio Hoffmann metesseo pé. E Silvio Hoffmann metia.

7 Metia, até que um dia um Jornalista publicou,

no dia de um São Cristóvão e Fluminense, láem Figueira de Melo, uma entrevista de SilvioHoffmann. O título da entrevista era assim: "Euvou quebrar a perna de De Mori". Foi um escân-dalo. Realmente, em uma roda do Café Pálace,Silvio Hoffmann dissera brincando que ia quebrara perna de De Mori. Nunca Silvio Hoffmann pen-sara que a coisa ia sair em jornal. A coisa saiue, num domingo, não havia radio, os jornais só po-deriam publicar um desmentido no dia seguinte.O campo de Figueirinha ficou cheio, todo mundoquerendo ver Silvio Hoffmann quebrar a perna deDe Mori. Reforçou-se o policiamento, o Flumi-nense em peso foi servir de testemunha. Se SilvioHoffmann quebrasse a perna de De Mori, iria di-retamente para a cadeia, a queixa seria dada pormilhares de torcedores do Fluminense.

* * * '

S Havia gente achando até que a policia devia

prender logo Silvio Hoffmann. E, realmente,argumentavam os torcedores de anel de doutor no

dedo, a gente sabe que um crime vai ser cometidoa rua tal, número tal, às tantas horas, e fica de

braços cruzados? Se a gente soubesse por uma de-nuncia anônima, ainda bem, podia duvidar, o ano-

nimato andava desmoralizado, "embora haja sempreum fundo de vordade em uma carta anônima —•

dizia alguém sentenciosamente.. Não se tratava,

porem, de denuncia anônima: fora o criminoso quemviera a público, com um cinismo que devia bastar

para botar qualquer um «trás das grades. E' fácilavaliar como Silvio Hoffmann ontrou em campo.

Fo! ele entrar e foi a torcida do Fluminense por-sede pé para acusá-lo de assassino. De Mori, muito

pálido, tinha sido cercado pelos fotógrafos.

* * *

£\ Assassino para cá, assassino para lá, Silvio2* Hoffmann baixou a cabeça, não quis saber de

olhar para De Mori. Quando o Juiz apitou a mui-tidão sentiu um arrepio, chegara a hora, senhoras

viravam o rosto, desconfiando que o melhor seriater ficado em casa e saber de tudo no dia seguinte

pelos jornais. De Mori pega uma bola, avança,

gente gritando, "não tenha medo, De Mori, se ele

matar, apanha, a gente dá nele". De Mori ficou na

frente de Silvio Hoffmann, Silvio Hoffmann saiu

da frente de De Mori, De Mori foi embora. A mui-

tldão sentiu um certo alivio, deu para rir, para de-

bochar de Silvio Hoffmann: "Cadê a coragem?"Mete o pé nele. De Mori!" De M°ri _entu.la.mou-•e, chegou a aproximar-se de Silvio Hoffmann.chegou a driblar Silvio Hoffmann. "Seja homemj_ pedia a torcida do Figueirinha. E Silvio Hoff-

mann, nada.• « *

1f\ Eu fiquoi com pena de Silvio Hoffmann. De

IU Mori não devia ter abusado como abusou.

Que ele desse um dribling, vá lá. De Mori, porem,

deu um, deu dois, deu três driblings, um atrás do

outro Silvio Hoffmann feito um poste. E o torce-

dor do Fluminense provocando, fazendo pouco ca-

so "Aí De Mori. tira a prosa dele". Ninguém em

Figueira de Melo fez justiça a Silvio Hoffmann,Silvio Hoffmann queria apenas desmentir a frase«eu vou quebrar a perna de De Mori", explicar a

todo mundo que seria incapaz de quebrar a perna(Conclusão úa página dupla)

HISTORIA DE JACK DEMPSEYIX

Um promotor que nega uma oportunidade ao desconhe-cido pugilista e uma bonita loura que esmaga JackDempsey de humilhação, devolvendo-lhe a modesta gor-jeta: — "Pobre diabo" I — Um prato de comida e umlugar para dormir — os problemas do futuro campeãomundial de todos os pesos.

1916, um "pobre diabo"; 1520. popularidade e fortunapara o campeão do mundo.

Dempsey tem um prazer especial em recordar uma his-toria do tempo em que lutava com dificuldades monetárias emKansas City. Trabalhava como "sparring" de um "touro" cha.-mado Carl Morris, que se preparava para um encontro comFrank Moran. A luta foi cancelada e Dempsey permaneceu semter o que fazer na cidade até que viu esgotar-se o seu últimocéntimo.

A coisa estava deveras feia para mim — relembra oex-campeão mundial — mas havia um promotor na cidade, ecalculei sem grande otimismo que talvez me arranjasse umaluta. Eu sabia onde ele fazia as suas refeições e resolvi aprorximar-me quando estivesse sentado à mesa. Se não me arran-jasse um encontro, pelo menos me convidaria para almoçar —er^a minha esperança.

Mas Danpsey chegou ao restaurante, o melhor da cidade,quando o promotor se levantava da mesa. Antes de correr aoseu encontro, o pobre pugilista entregou à chapelaria a suasurrada boina. O promotor põ3-se a caminho da porta de saída,ouvindo o pedido de Dempsey — "anranje-me uma luta comMorris, ou qualquer outro!"

"Sei que você sabe boxear" respondeu-lhe p promotoR,já recebendo o seu chapéu e sobretudo — "mas falta-lhe popu-laridade. Ninguém o conhece aqui. Morris é bom demais par»você. Dificilmente essa luta deixaria de me dar um grandaprejuizo."

Dempsey nada mais disse, deixou if o promotor, aniquiladopelo desânimo e decepção. E embaraçado, ansioso por sumirdaquele trágico restaurante, lançou o seu último cétimo à jovemda chapelaria e afastou-se. A mocirl a, uma loura de olhos ver-des e nariz arrebitado, esperou que Jack chegasse até a portae então gritou com uma voz que rebôou em todo o restaurante :

Você aí, pobre diabo ! Volte e leve o seu vintém ! Dem-psey empalideceu * — Compre uj.n sandwiohe ! — acrescentou elacom um olhar de indignado desprezo, oferecendo-lhe a moedana palma da mão. Dempsey colheu-a, mal sabendo o que fazia.

Esmagado, o futuro campeão mundial de todos os pesosatravessou a rua, encontrou com um amigo cuja situação eratão desesperadora quanto a sua e ambos foram tomar unvcafe —¦

era o máximo que permitia a moeda repelida. — "Aquela ga-rota tinha razão" — relembra Dempsey com um sorriso triste-

"Eu não era outra coisa — um pobre diabo, pelo menos na-queles dias!"

Dias negros, de um pugilista cheio de vida à procura deuma luta, de um prato de comida e de um lugar onde dormir.Mas apenas três anos o separava do seu grande sonho. Corriao ano de 1916, e em 1919 ele se tornaria o campeão mundial detodos os pesos. Naquela época, Jack já olhava o título comofavas contadas — havia de conquistá-lo, não tinha dú\Jda. Eraforte, ambicioso, não temia a ninguém e estava disposto a trans-por todos os empecilhos.

O título de campeão jamais alterou o que havia no íntimode Dempsey. Uma das mais comoventes historias que GeneTunney relata acerca de Dempsey ocorreu quando o "Lreão deUtah" detinha a coroa de "Rei do Murro". Genney começavaapenas a obter reputação. Certo dia, era passageiro numa barcaque ligava Jersey City a Fova York. Os últimos viajantes entra-vam a bordo quando o coração de Genney começou a bater comrapidez. Subindo a prancha vinha um homem que ela já viraem inúmeros flagrantes de jornais, revistas e cinema. Os om-bros largos, a expressão de lutador não permitiam um equívoco.Era Jack Dempsey, o campeão do mundo.

Gene Tunney deteve Dempsey e pediu-lhe a mão r>-~ium cumprimento. E disse a Jffck que era também um •

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Pagino 4 5exf a-ferra, 19 de novembro de JS>48 0 GLOBO SPORTIVO

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— Ac/ia ç«« êle conseguirá vender-lhe a partida de algodão, deixando-se derrotar dessa maneira? }

ÍPORTS EM TODO 0 MUN:EVI MACON, Geórgia, Billy Conn, de Pltfiburgh, ex-pretendente ao título mundk.

peso pesado, voltou trluníalmente no "ring". £erroíando Mitee Odosvd, de Nova Y0rk

K O técnico, no nono «round". Conn levou Odowd á lona tres vezes, antes Que J*-1reè" suspendesse a luta. Conn espera encontrar-se novamente com Joe Loujj, "

_aw o pôs K. O., depois de quase Der^er o título, por pontos, na sua prlasXio.

nuas vêses Prirnefr, JFM CARACAS,- Oscar Gàlvez, desqualificado na corrida entre Buenos Aires 9 Cofn/v,

recebeu à noite passada 10.000 bolívares e vá nos vremroz diversos, no Circo de CarS?'completamente lotado. O prêmio leva o nome dc -Prêmio do povo da Venezuela" 77!

subscrição pública. Entre outra presente*; o Batalhão Blindada ._.lhe ofereceueguiac por

acantonado em Mirafkres, um a

EM NOVA YORK, o pugilista brasileiro Chico Pacheco, de São Paulo, derrotou 0 nort,americano Jackie Armitage por nocaute técnico no sétimo assalto. O lutador brasileiro wJson 153,5 libras, tendo vencido- Armitage aos 2 minutos e 16 segundos do 7.» assalto o ,.,suspendeu ¦x luta devido aos profundos ferimentos causados por Pacheco em seu

"advp^

rVo Arm*tR'_f tinha uma vantagem líquida an lim dos primeiros quatro assaltos W"jabs" de esquerda e direita encontraram quase sempre o brasileiro. Não obstante «7Z•s.stóncia de Pachfoo começou a valer rio quinto assalto. A partir desse "round" atínp,.,,riorttí-americano, constantemente, com golpes d _ esquerda c direita e sempre levou a méihiwuos corpo a corpo. Airatiage procurou replica, mas us golpei de Pacheco íoram excessiva."mente violentos e o árbitrodecidiu suspender a lut i. .

UM BUENOS AIRES, nn-licia-se que a cerca decinco meses, cinco decidi-dos volantes peruanos vêm•¦calhando um raide auto*'noMísfíco através ãe dt-versos paises sul-amerlcu-tios, com o óbjHivc dc en-:udar as rodovia? de caaaum deles. A excursão --oiiniciada na capital peruanano dia 20 de junho lesteano, dali prossegutnclu osvolantes para Arequipa enara La Paz. Em Santia-cjO do Chile, os auti.mobi-listas permaiuiceram cercade dois meses, em vista daneve hever bloqueado apassagem pela cordilheirados Andes. Os aludidos ex-curaionístas encontfátri-sènesta capital, de onde pre-tendem prosseguir viagem*

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GAMA MALCHER — VASCO (2) X SAO CRISTÓVÃO (ls

Pi.

JOE LOUISNÃO RESISTIl

Antes da sua última luta oom Wal•ott, o campeão mundial de box deIodos os pesos, Joe Louis, anunciouyue abandonaria o ring, perdesse crulanhasse. Mas continua sendo tãogrande a sua popularidade que ro¦entemente o Tournament of Cham-ptens, nova organizado formada porsete milionários que resolveram ex-piorar o box, propuseram-lhe umalota com o vencedor do encontroIjesnevich-Walcott nas seguintes con-rftções: 400 mil cruzeiros para flrmar o contrato; 1.400 de bolsa e•f.fjüO anuais pelo espaço de 10 anosJoe Louis pediu tempo para pensar.wfletiu uma semana e respondeupta fim: — "Multo obrigado, maslesoivi náo lutar mais". Mais, tar-Ac, porém, o dtwamitador cedeu ànova tentação, e Já a^ora anuncia-w .-,nc vogará a dfifender o título.

Arbitragem a cargo dc GamaMalcher, muito boi. co Globo").

;Dirigiu o encontro o Sr. Alber-

te Malcher, gue não esteve numatarde de grande felicidade, masmesmo assim saiu-se satisfatória-mente. ("A Noite").

Alberto da G.ima Malcher nãoesteve muito perfeito. Foi um ãr-hitro que satisfez, porém teve lan-ces cm que ficou indeciso, quaseInvertendo as faltas. Todavia.soube reprimir o* jogo violcn'.o,quando descambava para a vio-lencia. Não foi perfeita a arbitra-gem de Malcher, mas foi um ár-bitro imparcial, enérgico, adver-tindo sempre os violentos, desta-cando-sc Magalhães, que nada fezpara o quadro e nos últimos mi-nutos preferiu aplicar "cimo degato'". ("Diário da Noite").

Arbitragem boa do' Sr. GamaMalcher, em que pesem certosprotestos do público sobre irnpc-dimentos, nos quais os ane sè dc—

ram à altura de nossas vistas oforam marcados com perfeição.f"Folha Carioca")

Confundiu-se' freqüentemente opopular árbitro, chegando a mar-enj faltas contra o jogador viti-madó. ao mesmo tempo que usoucritério duplo a respeito da in-terpretaçáo de "solas", o que in-üiscuíiyelmente comprometeu bas-tante o seu trabalho. ("Vangnar-dVi ~r-X

A arbitra gem esteve a cargo deGama Malcher que atuou regu-lurmente. <"A Noticia",.

A arbitragem de Alberto daGuna Malcher, embora s.3i errosc.e monta, náo convenceu tcrml-mente. S. S. equivocou-se namarcação de algun.- lances, dan-do-nos a- impressão de incertezacm algumas jogadas. Seu •raba-lho, apesar de Imperfeito, nãoteve a mínima influência no sre-sultado do match. Regular, amelhor qualificação para" o tra-balaio de Gama Malcher. ("Cam-rieüo"l

Bob llope <i possuidor dc muitas açôss de um team <Ufsfífbítíl qu* lhe rendem bons lucros ao fim de cada temporoda.Num jogo recente, em Nom York, numa fase dificil para o mquw.íro, o famoso ator cômico levantou-se da sua cadeira iwamelhor torcir Foi o quanto basUw para que outro assistente. <pittentava-se atrás, lhe grilasse: — Quando quero ver você fazer toíi-ces pago 2 dólares c vou ao cintrma! Mas pagob dólares pon rtraqui ver baseball, c nüo as costas de tim paíhA.-o/ floft ndo achougraça, mas riu.

Kid Charol o fkimoso j^ador de iso.* cubo*©, morreu atacadtde tuberculose, em»l929. Mattew Webb, pvárrea otn 1883. ao tentaratravessar a nado os obstáculos da Catarata de Niagnra. Lttcte»Gahdin, campeão olímpico de tiro nas olimpiadas, de Arn~$tcr4an

morreu re)>entinamente em Paris, no ano de 1943 Rosemeyer. tx»-'¦edor de grandes provas automobilísticas internacionais, morr<*quando tentara bater um record de velocidade.

F'oríano Peixoto Corrêa, o "general das vitorias" do footòaRbrasileiro, morrou quass que repentinamente. v>» Oro», TuniM.

O maior inimigo dos saltatíores com t^ara, dis Comdtu* War-dermon, ê a gula. ,

Sitrpreei.dcu a todas, no Salão do Automo^l,a -Citroer}" de 2 cavalos, tração dianteira, reaíi-zada em rigoroso ^segredo e com o intuito de

particular.ncnte ecc^tómica. Transporta 4 pessoase 60 «jwtZos de bagage,,. a 60 çiiüt>>»i«tros â hou.consumindo 4 e 5 litros aos 100 quilômetros.

Aliás, dominam os carros pequenos. « "í>vii«i-

Panhard", os "Sitnca", os "Peugeot". S os ",fl!í

pequenos, "Fulien 2 HP", "Rovin-2 HP", "Boitell

HP", "Georges-Irat", etc. Mas o carro peque*que conserva o favor do público è, sem dúvida, o"Renatdt 4 HP".

Aliás, o salão dc, Automóvel festejou &üe a^

seu cincoentenarío — com 950 expositores,quais, 82 co7istr«í(»-C3 de automóveis, incluindoamericanos. 14 insrles<v«s, 8 italianos e 3 tcheco*

UM GOAL ÜNICOSem imralelv. provavelmente, na h.stõria rio futebol, foi o goal marcadopor Calrsson, mrta-esquerda do team Olímpico sueco na partida semí-final coma D<ruimarca. Carlsson cabeceou a bole, mandanâo-a direta às redes dina-marquesa, a bola foi agarrada, ãentr do arco, por Qunnar Nordhal famoso

center-fortoard sueco. Segundos antes. NorâahV, com excepcionalissima pre-sença ãe espírito, correu para o intericr do goal vazio, para evitar a marca-ção do off-side. Nielsen, o quiper dinamarquês, tinha saldo do arco para de-fvnãer, « $ visto caido. O ponto foi marcado sem hesüa%ão peU. ?«fs

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MEIA NOITJ.

§ O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 79 da novembro de 1948 Página 5

ii " '""' I p"^**"8™*^^ .ia, ,,„,. - - m-,-1,1 -, ... .. -L Jjmt —I

I ,0081 destes dote ckibs estreou pri- _^\ -1 ^ ^SÈCÃ ' _À »*_^|3p^L ^fmeiro, em futebol: Flamengo ou São M^? ^%J

/^PlÍÍP^ív j^'" &''"J

* aSs. - .4V____g_.fi SHfk KM , >iSunash é uiit termo relacionado aque esporte?Domingos nasceu em 1907. 1911 ou1914?qual é o club mais antigo das su-burbios cariocas?

Que famoso atle'a con<_ulstou 10-records" mundiais de atletismo em1942?

(Resposta na página 12)

/'>-*# -^^í

CONVÊRMll^^^^mmmmmmmWtmmmwmWÊmmmmmsmmÊmmmÊmmmmmmimmmm^

U *'~ _ çS7 ________( -^mJÍBmmmW^B*^^^ ^^^^M^tftt 5B"r'''l"'^^íW?|i^tm________ !• J^_P*^ ^-_ — mtumtirt'^^*n^'''-i'*^3r?'.

Uma dúvida e um esclarecimento

SA DE RECORTESANTÔNIO CONSELHEIRO — Quando encontrava por acaso um ami-

go rubro-negro. como o Zé Scassa. por exemplo, êle me falava das vatuageasdo nome do Silvaiio dc Brito; se encontro o Dão êle bota o Hiron noscornos da lua. e descansa a ronca no "Dragão". Ainda ontem, amido aomeu barraco do Morro da Formiga, fui até Conselheiro Galvão. Nao so que- ,ria assistir o jogo, como colher novidades para o leitor.» * •

JOSÉ SCASSA — O Flamengo está em paz, paz, de jato, mais ão quenecessária. O clube vinlia sofrendo terrivelmente com a guerra fria. AjMixão das correhtti, o luta desenfreada, a' vaidade dos homens se sobre-pondo aos interesses associativos, estavam tomando o FlOmengo impopular.Falava-se mais em candidatos, em fifntpos, Cm sedes, em estádios, do queno Flamengo. Os ideais rubro-negros estavam desaparecendo, para darIv.onr (tf amítfaiSès' do mando e da

,\ l-Yderaç&o Mineira de Futebol fez àcr D a seguinte consulta teiegrafiga:•Solicitamos fineza esclarecer qual mime-i- i-iiumo jogadores pode um quadro ter-minar competição, sabendo-se que para seuUiíci i é indispensável presença sete joga-dores cada quadro no mínimo acordo lei".Ó conselho Técnico de Futebol, estudando« matéria, apresentou o seguinte parecer:

nN3o cogita a regra Internacional; donúmero de iogadores. sCrn&o para o iniciorii ;;.irida. Parece-me qne nâo sendo- per-mitioo iniciar ti partida com menos de se-ti jogadores, o juiz deverá suspendê-lasempre que o numero de jogadores dc

1 qua 'quer uma dxs equipes seja inferior a,sp:- logatípr*^. Este argumento torna-seinaw íólldò e mais respeitável quando sepode formular n hipótese do. por acidenteou ndisdpttnt, utui equipe poeia» ficar re-cluzida ft mn jogador. c«-«Ki em que nâo)MX'.crí. ter dada uma s&ida apôs a con-quisi i de um sroal. pela equipe contrária,nã ¦ sendo possível a susponsáo \x>t náopoder sei mais realizada em outra éix>ca,néir. ciar por terminada, por faltar o tem-p ¦ crulameiUar.

a ím, para evitar que surjam novos ca-«• nos campeonato» das Miada* r Con-íeclirrnçáo poderá formul.ir uma consultoIntcrprcUUvã à, International Board e de-liberar, enquanto náo obtiver a soluçáo de-eejí.ciii, que o Juiz deverá suspender «>d»« iuii'lqu» partida, cujas equipes fiquem,«n Qimkjner momento, fora das exlgén-ri»', da R*gTa 3. Isto è. com menos de se-(. 'cv-udoreu'*.

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BBSB: ^-^-^H.Wí;.''-^-*'-

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A.ça.

JOSÍ5 TÍIÍTOIDO — Tudo feitopara dar ao Flamengo a seguranca de future* dias de tranqullidade. Silvano de Brito e HiitonSantos concordaram em retirarsuas candidaturas, apoiando, con-sequentemente, a candidaturaOrdca de Dario de Melo Pinto,tue será. assim, o futuro presi-

:nte do clube rubro-negro.

"IBT" SPORTIVOt^W^AM>ãí0&A' "'''A

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/a ^.•¦- ------- - - ______ iNIrw. At l_m. iil_fl_Ml| ;: \t ftn_^_______________.mmuJD '\i! / / / JBSf';' -'f'^'; HP / \' \í i»L:t"" Ai. \ W /?' : i^^ÊmV^i I \

í MARCHA 00 TEMPOTerminado o campeonato .sul-americano dc

1919, "a mais bela página do e? porte brasileiro",

como muitos já escreveram festejando a nossa

vitoria, a permanência aqui dos adversários dos

diversos paises foi aproveitada pelos paredrosesportivos e pelo povo em geral para cumula-

los de homenagens egentilezas. A gravuraacima, uma curiosa re-miniseencia, é um con-vite cia C B. D., cujosdizerec são estes: A Dl-retoiia da Confedera-ção Brasileira de Des- se reúnem

JOSÉ LINS DO REGO —"A'tempestade em copo dagna setransformou num seio de Abraão.Tudo em ritmo ãe festa câmara-dn. num tarn de música de noitede Natal. Apertos de mãos, abra-ços, discurso:, reconciliações, can-dtdAto único. E todos os flamen-gos se encontraram sob a prote-ção tutetar do patrono Peneirada Cunha, e as esperanças de vi-da. de família unida e forte acen-deram em todos os corações, eer-tea*$ d* mn futuro de ritórias.

¦¦¦ * •?. »

-ALFRFno CUR\nBSX) — Fia-

mengo, este ç o teu dtV! Os qu"Sob a tua bandiíír.

portos tem a honra deconvidar V. Bx. a to-mar parte no banquetede despedida que ofe-rece as embaixadasdepoctivas sul-ameri-canas, às 20 horas, se-gündà-feirà, 20 do cor-rente, no RestauranteAssírio (Teatro Muni-cipal». Rio de Janeiro,23 de maio de 1919".

d."vem réunlr-se para o semi. -

da tua causa.Os que te pertencem, ;»qU''lcs a

quem tambem pertence* como umgrande é nobre Ideal, náo des-mentiráo o passado dos que tefundaram, serviram e honraram.

O teu pasSodo é para nós umarelíquia. Somo*, soMaáqs do teu

present*.Cremo* no teu destinoI

|li ^ - .,- - * ^tí

O qne íixa este flagrant'.', é:a> — Um pulador de alturaIji — Uin jogador de futebolc) __ u,n pnlador de distânciad> — Um ciclista numa queda.

(Solução n« página 121

—- adotei e>taíuenos ua praia!

, ." . u_ „ara vir se me olhamloupa de banho para »-•

Novembro 1*: Rc^lUam-*. en, São Paulo os funerais do ciclista Late B«rr.v»u.

1«t

_#l'.ft d* 18 *noK. vuim» dr um dentre quando treinava para o ^^^^^"^fl m fl aMO _ rt: Afirma-* .,ue SanUmaria vai voltar para Bueno, Aue, aceitando utn.»

4 K oferta de se^eni* conto, due lhe fex o River Plate. - Caxambu . • .'«» no pn-

M «! ! I mtíro posto na UsU do. -artUbeiros" do campeonato, com 9 ffoaK C . LeU* e í.ca-

li li nida» om IS, com 8 foab - 15" Kduardo Lapl ence .. iravesria ¦'- *«W

" me^o^ido rte Athenar G.ta»«te. e Pi^de Coutinho - O America vence .

_i,i 17• Knt^hner, dewle ontem, náo pertence mais mo Flamengo, roc.el-ndo 15 con-.Uadmeir* por 4*1. - "•

fT™^™" l9. 0 c,ladlo do Ftuminense é ampliado para comportar uma_« de tdeni^ão pel. "-«-•«•

£«^ ^ ^ nameníro derTot:l 0 Flunim,nsr p,r 5x, Renda,r.nda de 130

^,^^7, «n" s Brl£ Biorô. Leonida,. Ooníal,,, Ooni^ e Tim. - O Ame-•irais de oetn conto*" Goals dc i.eonuias. »«w», » «.IT,u.s

o Bi>tA-rlT vence o São Cristóvão por 2x« « • «*«*« «•«*• d«> BonsuceHso por 8x1. - lm Ss^.,4

toSo perde para a FortmrucH» por Sxl.

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Página 6 Sexta-feira, 19 de novembro de 1948¦

__O GLOBO SPORTIVO

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Sr- -

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LEONE DA SILVA — SANTACRUZ ~- RIO — 1) — Leonidas ain-da joga, sim senhor. E está até fa-zendo sucesso novamente no coman-do do ataque do São Paulo F. C. 2)

Os profissionais principais do Fia-mengo no momento são: Luiz e Doli,arqueiros; Nilton, Norival, Serafim,Miguel e Valdir,' zagueiros; Biguá,Bria, Jaime, Quito, Beto, Farah, Be-beto e Flavio, halves; Luizinho, Zizi-nho, Gringo, Durval, Jair, Vevé, Bo-dinho, Hélio, Arlindo, Moacir, Jorgee Valter, atacantes. 3) — Rejeitadosos seus desenhos de Pirilo e Au-gusto.

MURILO COSTA TORRES —PBOPRIA' — SERGIPE — Enlre osmelhores arqueiros o senhor pode in-cluir Oberdan, Barbosa, Castilho eainda Luix, e entre os médios esquer-dos Noronha, Jorge e Bigode, re-cuados, e Valdemar Fiume, Juvenale ainda Jaime, avançados.

J. M. S. M. — SETE LAGOAS —MINAS GERAIS — D — Paraguaioé brasileiro, nascido em Mato Gros-so, mas ficou com aquele apelido porter vivido durante largos „ anos noParaguai, onde começou, aliás, a jogarfutebol. 2) — Santos veio de um clu-be avulso da ilha do Governador pa-ra o Botafogo e Paraguaio veio doOlímpia, de Assunção. 3) — Rubi-nho, do Botafogo, chama-se RubensMachado Ramos. 4) — O Botafogoeste ano contratou Santos, MárioBrandão, Amauri, Beracochéa, Zé doCorreio, Elisio, Jaime, Paraguaio, Pi-

' rilo, e novamente o médio Ivan. 5)— Rejeitados os seus desenhos de Mu-rilinho, Lero, e também os de Hele-no, Ademir, Orlando, Ismael, Bigodee Tim.

ANTÔNIO AQUINO — MONTESCLAROS — MINAS — 1) — O Fia-mengo foi fundado em 15 de novem-bro de 1895. Criou a sua seção de lu-ieból em 1912. E aderiu ao profissio-nalismo em 1933, embora não tivesseformado no primeiro momento ao Indodos iniciadore* da Liga Carioca deFutebol. 2) — Não dispomos de da-doTs sobre os times rubro-negros de1928 e 1930. 3) — Na fila os dose-nhos de Rodrigues e Bigode, mas re-jeilado o de Danilo.

JOÃO SILVA SANTOS — PIRA-PORÁ — MINAS — 1) — Quando lo-ram requisitado» para o scratch daCopa do Mundo de 1938, Leonidas eDomingos, eram do Flamengo, Ma-chado, do Fluminense, Peracio, do««-afogo, e Argemiro, da Portugue-

w^f^ã

BILHETES D EITORCarlos Arêas

sa Santista. 2) — Rejeitado o seu de-senho de Flavio Costa

LUÍS DA SILVA CAMPOS FI-LHO — RIO DE JANEIRO - Nafila paro publicação os seus dese-nhos de Jair e Jaime. Mas rejeitadosos de Nanali, Vaguinho e Pirilo.

» * »RODRIGO DE MEDEIROS —

FORTALEZA — CEARA' — 1) - Va-mos informar-lhe apenas pelo queconhecemos da Federação Metropoli-tana. Somente o clube campeão temdireito a diploma. O vice-campeãonão recebe nada. 2) — Os jogadorescampeões recebem medalhas comemo-rativas. 3) — Numa competição em"melhor de três jogos", se um timevence um jogo e empata outro, temde disputar ainda o terceiro jogo,porque precisa de quatro pontos, pelomenos, para ser declarado vencedor.Mas se a competição fôr em "melhor

de três pontos", na mesma hipótesecitada, vencendo o primeiro e empa-tando o segundo, será logo o vence-dor. Porque em verdade há as duasespécies de competições: — em me-lhor de três jogos e em melhor detrês pontos. 4) — Delia Torre é ar-gentino. 5) — Teremos campeonatobrasileiro a partir de setembro de1949.

• • •MASCAVINHO FERNANDES —

VITÓRIA — ESP. SANTO — 1) —

.'¦¦"¦' :-¦'¦" .X. __§r

NORIVAL — zagueiro do Flu-mengo — num desenho do leitorEloy Pontes Sobreiro, do PortoAlegre.

ORLANDO — o acstacado meiatricolor — num desenho do leitorLewton Pereira de Abreu, de Uber-landia, Minas.Jaime tem jogado seguidamente nolime de reservas do Botafogo. Aindanão revê ?•« no time principal, por-que a direção técnica não iem acha-do conveniente, é claro. 2) — Os tri-colores estão satisfeitos com a reno-vação de valores, iniciada este anopor Ondino. 3) — O chamado "recru-lamento rubro-negro*" já teve umafase de maior vibração, não há dú-vida, mas ainda continua em aiivi-dade.

ALCEU GONÇALVES — UBA' —MINAS — Desculpe, mas os seus de-senhos de Jair e Dimas foram rejei-tados.

THURVALD JOSÉ' PASCOALTOTI — UBERABA — MINAS — 1)— Os endereços dos clubes uruguaiossão estes: Penarol, Maldonado 1232;Nacional, . Lavalleja 1834; DefensorSudafiez 2537; Wanderers, San Fru-tuoso 1070; Rampla Juniors, Grccio3504; Central, Maldonado 1478; RiverPlate, Ituzaingo 1288: Liverpool, Av.Agraciada 4090; Miramar, Riviera

3377; e Cerro, Grécia 3658. 2) — Osendereços dos argentinos são estes: —

Atlanta. Huboldt 540; Baníield, Car-los Pellegríhi 1749; Boca Juniors, Al-mirante Brown 967; Chacaritas Ju-niors. Teodoro Garcia 2873; Estudian-tes de La Plata, 35 entre 7 y 8 — LaPlata; Ferro Carril Oeste, C u c h aCucha 250; Huracan, Caseros 3159;Independiente, Mitre 450 — Avelane-da; Lanus, José C. Paz 624 — Lanus;Newells Old Boys, San Lorenzo 1042

Rosário; Platense, Nunez 2602; Ra-cing, Mitre 934; River Plate Suipa-cha 574: Rosário Central, Mitre 807

Rosário; San Lorenzo de Almagro,Avenida La Plata 1657; Tigre, Cazon1431, Tigre; e Velez Sarsfield, Riva-davia 7867.

ISAIAS DE OLIVEIRA — RIO DOSUL — SANTA CATARINA — Re-jeilado. os seus desenhos dc Domin-gos Orlando Jair, Danilo, Maneca,Lima, Martim e Roberto.

FERNANDO CARVALHO SOBRI-NHO — CAXAMBÚ — MINAS GE-RAIS — 1) — Castilho tem 21 anose veio de juvenil do Olaria para otime de aspirantes do Fluminense,sendo promovido ao time principalno returno do campeonato de 1947.2) — Rejeitados os seus desenhos deRodrigues, Simões c Gringo.

JAIR — meia-esquerda rubro-negro — num desenho do leitorEduardo Carneiro de Souza, deUberaba, Minas.

ALAM ALVES DE AMORIM —GOIÂNIA — GOIAZ — 1) — Cas-tilho pode não ser exatamente o me.lhor arqueiro carioca do momento,mas sem favor algum figura enlre osmelhores. 2) — Piola está ainda jo-gando, mas na Itália mesmo. Nuncajogou aqui no Brasil.

ROBERTO LUIZ ANTUNES —RIO NEGRO — PARANÁ' — 1) —A publicação do concurso a que osenhor fez referência é matéria paga.Como os interessados não nos man-dam autorização nesse sentido, nósé que não podemos publicar de gra-ça. 2) —- A maior renda já obtida emSão Januário foi a do segundo jogoda Copa Roca, em dezembro de 1945ou seja Cr$ 591.210,00.

CLOVIS CARLOS CARRARO —ERECHIM — RIO GRANDE DO SUL— Veja os endereços dos clubes ar-genlmos na resposta dada acima aoSr. Thurvald Toll. 2) — Os maioresclássicos da cidade são: Fla-Flu, Fia-mengo x Vasco, Fluminense x Bota-

fogo, América x Vasco, Fluminensex Vasco, Botafogo x Flamengo _ Va_co x Botafogo.

ARNO ROELER — ERECH.M -R. G. SUL — Veja os endereços dosclubes argentinos na resposta dadaacima ao Sr. Thurvald Toti

CARLOS AUGUSTO VELOSO -S. LUIZ DO MARANHÃO — 1) _Os nomes são estes: Maneco, do Flu.minense, Manoel Florêncio Nunes;Maneco, do América, Manoel An__.mo da Silva; Maneca, do Vasco, Ma-noel Marinho Alves. 2) — Foi Otá-vio o marcador dos dois lentos doBotafogo no último jogo com o Vas-co. Vencedor: Botafogo 2 x 1. 3) —Rejeitado o seu desenho de Tula.

• • •IVAN DAYRELL — UBERLAN-

DIA — MINAS — 1) — O PedroNunes, que escreve no "Jornal dosSports" e esteve na Rádio Tupi. nãoé o Pedro Nunes jogador de fine-ból. São duas pessoas absolutamentedistintas. 2) — "Paraguaio" nasceu -mMato Grosso, mas tem aquele np.1.do por ter sido criado no Paraguai,de onde veio para o Botafogo. 3) —O Teixeirinha, do São Paulo, não éo mesmo Teixeirinha que esteve noBotafogo.Djalma.

PASCOAL PAIONE — UBERABA— MINAS — 1) — O técnico do Ola-ria é Gentil Cardoso, o do Madurei-ra é Plácido e o atual do São Cr_-tóvão, contratado há poucos dia. èo Sr. João Lima, que se encontravaultimamente no Tupi, de JuU de Fo-ra. 2) — Gritta está jogando em Cián-pinas. Nelsinho não temos noticiasdele e Carola, . auxiliar técnico doAmérica, 3) — n0 j&g0 d0 primeiroturno o Canto do Rio venceu o SãoCrisi6vãoi cm Figueira de Melo, por2 a 1. 4) — O nome completo do ar-quoiro tricolor é Carlos José de Cas-tilho. Nasceu nesta capital a 27 desetembro de 1927. 5) — O Baianocentro avante do Olaria é o m-smeque jogou pelo Madureira.

* • •

HENRIQUE HYLBERBERG — ES-TACIO DE SA' — RIO — 1) — Ju-randir está em São Paulo, dirigindouma escola para chofer de suíi pro-priedade. Mas já deixou o futebol. 2)— Ao nosso vêr o melhor centroavante que o Flamengo já teve foiLeonidas. 3) — Nos jogos entre oBotafogo e Flamengo pelo campeona-to oficial da cidade o Flamengo tem28 vitórias, o Botafogo 25 e verifica-ram-se 17* empates. 4) — Rejeitadosos seus sesenhos de Santos e Rafa-nelli.

BARBOSA — o keeper *'«/ca_;!!0— num desenho do leitor João fíi-torri Sobrinho, de Salto, São Pauto.

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O GLOBO SPORTIVO $®xfehHiraf 19 d® nwfmbr* ém 194$ N&m 7¦" i

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25 ANOS DEPOIS

DO SECULO'¦• sZ^SSimffinmmí:.'¦'' vY''.•¦¦¦ JHW^SBHtaj|ffW«qg^Jg^;'X-^.:.->:¦¦. -¦yyIbbk: .^i?x?IBB?l '

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O MAIOR COMBATE PUGILÍSTICO DA HISTORIA NA DESCRIÇÃO DE UM CRONISTA NORTE-AMERI-CANO E AS JUSTAS RESTRIÇÕES DE UM CRONISTA ARGENTINO. A VITORIA DE DEMPSEY

OS "FANS" 00FUTEBOL E CINEMA DE

TODO 0 BRASILCasa "Brasil Esportivo"

Fot« tscudos. Flamulaa, Livro? Vim-•voa etc par» oe torcedores

dos clubes cariocasTiu:,;.níiO Postal .. à.00Tair.t.nho grande 18x24 20,00Tamanho extra 30x40 05.00Tnmwnho extra 50x40 , 90-00

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Jôes ae Escudos para lapela. Flàmu-Ias de leltro e Carteiras Socluls comBnunOes em ouro. ou prata, paraqualquer Clube, Sindicatos, cole-*1pk ftssoclaçôes etcN B Dos artigos citados paraiconfítçoes somente aceito encomen-das om número acima de 100ATENÇÃO: — Remeta »eu pedidooom » importância anexa ou vale

postal para«ÍÂYME DE CARVALHO*¦ B -r n&o rematemos pelo reem-

bolso postal*wa Buenos Aires. Tf — 2o »«dar— «Ria n. 3 — Centro — Caixa Po«-tal 1.201 — Rio.«wanüt» descontos para revondedur»*.

Há vinte e cinco anos se realizava a únicaluta de box em que a um argentino foi dadaa oportunidade de conquistar um campeonatomundial de profissionais. Compraz verificai,através dos diários e revistas, que nc-s EstadosUnidos recordaram o aniversário do encontreDempsey x Firpo com louvável espírito espo*-tivo. Vejamos como evocou Arthur Daly, umdos comentaristas norte-americanos mais au-torizados e imparciais do presente, nesta ma-teria, o ocorrido naquela noite em Nova York,enquanto milhões de pessoas aguardavam emtodo o mundo os detalhes do encontro que,em Buenos Aires, despertou, mais do que emqualquer outro pais, intensa paixão.

DOIS HOMENS APRESSADOSHá 25 anos — diz Daly — o velho "Tri-

turador de Manasse" mandou Luiz Angçl Fir-po à terra dos sonhos, no que, sem dúvida, foio mais sensacional combate que até hoje vi-mos. Mas Jack Dempsey não era, então, senãoo jovem "Leão de Utah", um 'homem infati-gavel, violento, de incoercivel ferocidade.Quando subia ao ring, só conhecia a lei daselva. Tal era o estado mec \' iTesse magní-fico rapagão em 14 de setembro de 1923. quan-do alegrou o coração de Tex Richard ao atrair,promovendo a segunda renda de um milhãode dólares na historia do pugilismo, a um pu-blico de 82.000 almas que se acomodou no es-tadio de Polo Grounds de uma maneira inex-plicavel.— Eu estava convencido de que Firoo eraum frangote frágil confessou interiormente— e tinha como certo que o liquidaria ao pri-meiro golpe. Oh, como me enganaria !

Foi um combate primitivo que pôs a enor-me concorrência de pé no primeiro momentoeletrizante, sem que ninguém pensasse em vol-tar a sentar-se aí£ que o encontro terminoudramaticamente, depois de 3m. 57s. de íeroaexcitacão coletiva. Nunca houve um encontrode box que estivesse perto de igualá-lo nessesentido. r O CHOQUE INICIAL

Os adversários eram estudos de acentua-do contraste quando, pela primeira vez, se en-centraram frente a frente sob os jorros deluz que cobriam o ring de Polo Grounds. Firpofora anunciado como "El Toro Selvage de losPampas", apesar de que tinha sido somenteempregado de uma drogaria de Buenos Aires,antes de ir buscar fama e fortuna com os seusnunhes Era um homem manhoso e de enormeforca Com os seus 98 quilos, era também umGolias de aspecto aterrador. Dempsey, comfr/; quilos menos, parecia pouco mais que umrapaz esbelto. j^*» n

Houve surpresa sobre surpresa defade ouroprio.começo daquela frenética luta. AoS o "gong^pela primeira J*»Wff £.tou oara Firpo como um raio, os lábios conSdoTsobre os dentes cerrados e com as so-brShSs unidas em ameaçadora contra^

tino. Falhou. Mas ^^'JfSr^ pés. Estalou na man

ÍÊÍSKSSSÈSÊ SSÜ"nSSto ha?.a premente cloc

segundos que o combate, tavuj com^^ ^ ^^tamenteMais assombrado que dolorido o camy *ntagem> pgrido em

para pôr-se de pé sem f^^^fZT terrível esquerda. Firpp.£eu orgulho, Dempsey enü ou com a s rou com íorça dea agüentou sem pestanejar e o que . f^ retribuiça0 domartelo a sua direita "a

JJJJ^J, »Triturador» chegou ao seugolpe «cem-r^ebido A esquerda do ^ leyar,toudestino e o "Toro Selvage cam pei^ {uror ,m_em ^^^m^^m^^^&^^m^o do impacto. Maspeliu a sua direita e Dçmpsey vacuou tro «Upper-

sofrer nova queda, ^e ^segundos esta -. cair Quan.

Houve uma renhida troca de solpes e^r i p _ estrem€ceu.se 0do o juiz contava o ^Sj^àfflStè Inexplicável, encontrouargentino, e de ™-maielar"mas Dempsey manteve-se so-

;i±s.iSSSSt.Swi3'*sfta sua compridissima ^ VronlTtas aimgos o empurraram para ajudaâ cordas c fora do ring- Cronista^^amig^ ^ foram Q aobro

até 9. insistem alguns que os £e^°?« l™ °

tóo terte podido de-

terceira vez o o lute contou até sublinhemos um íato:Até aqui, Arthur Daly. Por «o»» árbitro Quando Hrpo caiu

a falta de probidade JXÍ^eSSmnS mareiam.canto neutro, corno mandão "«™gSo esforço conseguiu Firpo

tviss ar L^c^r&r^wS*,—-nos Aires-».

E agora, prós-

pero fazendei-

ro, prod«itor

cinema to-

gráfico e

amigo de

Dempsey

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IWm»**'»l""i' ¦¦¦¦¦ — "¦' ' __

**E1 Toro Salvage* na época em 9ue arremessou o campeão mun-dlal fora do ring

ouele instantt o atropelava. O golpe íez o campeão voar por elmadá-lo a voltar ao nuadrado e, embora a contagem oficial tenha sidodessa contagem. „„»«,—fender-se, mas Firpo - dos dois o imperturbável -P«dcu •; «^S*se? a preservação d->s seus sentidos e esperava o toque do gong;Sreceu transtornado por seu próprio progresso, até que o t^re futual1 Caiu Firpo por 2 segundos. Caiu por 4 segundos. Caiu pela

o incidente em QVi Firpo viu fugir o titulo demonstrou quanto podeíete S Tv«, o lute não exigiu de Dempsey que fosse para oCaítigoií pote. a seu adversário, cada vez que J^fWVXl&J?Srla trágica situaç&o. Semelhante abuso ^«gg^^jStqiMla no*t« o título do campeio. (Kxtraldo do "I* Nacion , de uur

£M£j^-£m^J^JiíihHHIÉÍÍX

PRONTOS HU k ESTRM"—: " í

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Os potros dos leilões de 48para a apresentação ao pexercícios-dos cracks que

jcsi e

tíMicobrilha

stão treinados— A doma e os

rão no Hípódro-

Ainda não terminaram os leilões dos produtospuro-sangue de corridas, nascidos nos haras do paísno ano de 1946, e que serão lançados às pistas natemporada de 1949 vindouro, o certame, completosucesso, assinala a passagem dos produtos para no-vos proprietários, os quais, ao contrario do quemuita gente pensa, já recebem os seus novos déíen-sores devidamente amansados e algumas vezes jápreparados para correr. Com relação a doma, 100 %dos parelheiros apresentados nos leilões tem-na-quase completa. Grande maioria já conta com exer-eicios nas pistas, estando, consequentemente, pron-tos para a grande aventura, que é a atuação empúblico.

Em 1949, mais que nos outros anos, bastanteelevado será o contingente de corredores prontospara serem lançados nas pistas logo nas primeirasaparições da nova geração, as quais, como sabem oscarreiristas, são levadas a efeito na primeira quinze-na do mês de março. Os contingentes das mais po-derosas agremiações do nosso turfe vêm sendo pre-parados em ritmo bastante acelerado, ritmo esseque é paralelamente acompanhado pelos produtosque serão arrematados nos leilões. D. Gabino Ro-driguez, campeão das primeiras àpresentaçeõs nasúltimas temporadas por intermédio de Garbosa,Hellen-Halesia e Masaka, terá na próxima tempo-rada que desenvolver maiores esforços.

Os produtos dos Haras São José e Expedictus,reservados ou não, que são sempre os mais visados,começaram a ser preparados como maior afinco queanteriores oportunidades, sendo praticamente certoque não só o Stud Linneo de Paula Machado comoos licitantes dos produtos lançados a venda, pelomaior campo de criação do país, estarão nas primei-ras apresentações da nova geração em 1949. Os es-tabelecimentos do Sr. A. J. Peixoto de Castro, de-tentores das maiores honras na Exposição e dosjnaiores sucessos nas pistas na temporada passada,também estarão presentes, assim como o Haras Gua-«abara, famoso campo de criação dos irmãos Nelson& Roberto Seabra, detentor da condição inédita decontar com a condição de ganhadores todos os pro-tiutos que apresentou a correr na temporada em•fturso, exceção apenas de Cumberland, que só umarez saiu a pista.

Nos clichês que ilustram esta página vêem os leito res aspectos de exercícios no cabo levados a efeito pe-los tratadores Juan Zuniga, responsável pela preparação dos produtos dn Haras Guanabara e José Salus-tiano da Silva, que tem a seu cargo uma seção de pro dutos dos Haras Itaiassú e Mondesir. Mas a atividadenão se resume a esses profissionais; Ernani de Freitas, Alcebiades Dias Monteiro, Waldemàr Costa, Marianopalies, Gabino Rodriguez, Gonçalino Feijó, Oswaldo FeiJ°> Sabatino d'Amore, Eulogio Morgado. Levy Fer-reira, Francisco Pereira, Manoel- Raphacl e Pedro Gusso Filho, tamebm vem desenvolvendo a maior ati-?idade no sentido de apresentar os animais que se en çontram alojados em suas cocheiras nas melhores con«lições de apuro que lhes for possível conseguir, ainda Que depois de tanto trabalho, os animais sejam ven-<"»"1o.<" e nássem para os cuidados rio outros nrofissio nais

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jÉiÍÍBrtTÍMHtÍMÍM*l^ '¦'¦¦•^¦*t«wWw..w...i ¦» ' '«^'i*««»f*'1W

Este alazão dc "/rente aberta" é uma das grandes cs-pérànças dos irmãos Seabra para a temporada vindou-ra. Seus galopes tem agradado e o seu a-mestramenta

está completo.

[•príT^TTTiT—rr~—r i i ¦¦ ' | ¦¦¦¦¦—¦- - ¦ , - ¦¦ ... | _. ,|I|W, ,,,,

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Em

PRODUTO DA CIA. CERVEJARIA BRAHMfv S. A. B. - RIO DE JANEIRO-

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VASCO E FLUMINENSE LIDERAM Oi

A tordilha, do Hajas Mondesir, segura pelo tratador José da Silva Galopa perto dapista onde dentro de 4 meses estará em atividade defendendo as cores do seu novo

proprietário, talvez sob os cuidados de outro preparador.

Com os resultados dos jogos dasétima rodada, ficou sendo estaa classificação dos clubes nos cam-peonatos secundários da F.M.F.:

RESERVAS: l.o _ Vasco, com29 pontos ganhos e 3 perdidos;2.° — Fluminense, com 27 pontosganhos e 5 perdidas; 3.° — Fia-mengo, com 25 pontos ganhos e7 perdidos; 4.» — Botafogo, com22 pontos ganhos e 10 perdidos;5.° _ América, com 17 pontos ga-nhos e 15 perdidos: 6° — Cantodo Rio, com 14 pontos ganhos e20 perdidos; 7.° — são Cristóvão,com 13 pontos ganhos e 21 per-didos: 8.° — Bangú, com 11 pon-tos ganhos e 23 perdidos; 9.» —

Madureira, com 8 pontos ganhase 24 perdidos; 10.» — Olaria, com8 pontos ganhos e 26 perdidos:11.° — Bonsucesso, com 5 pontosganhos e 7 perdidos.

ASPIRANTES: 1.° — Vasco, com26 pontos ganhos e 2 perdidos(falta o jogo com o São Cristo-vão); 2.o — Fluminense, com 25pontos ganhos e 3 perdidos; 3.° —Flamengo, com 20 pontos ganhose 6 perdidos (falta o jogo nao ter-minado com o Madureira, que osrubro-negros estão vencendo por3x2; 4.° — Botafogo, com 14 pontos

ganhos e H P61dureira, com «15 perdidos tf»Flamengo); 6°.12 pontos ga^7-0 — Bonsucf

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DE DUPLAS E SIMPLES

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dos; 2.° — Botafogo, com 23 pon-tos ganhos e 7 perdidos; 3.° —Flamengo, com 18 pontos ganhose 10 perdidos; 4.° — Bonsucesso,com 17 pontos ganhos e 11 per-didos; 5.° — América, com 14 pon-tos ganhos e 14 perdidos; 6.° —São Cristóvão, com 15 pontos ga-nhos e 15 perdidos (falta o jogocom o Vasco); 7.» — Vasco, com11 pontos ganhos e 17 perdidos< falta o jogo com o São Cristo-vão); 8.° — Bangú, com 10 pontosganhos e -20 perdidos; 9.° — Ola-ria, com 8 pontos ganhos e 22 per-didos; 10.° — Madureira, com 6pontos ganhos e 25 perdidos.

Constituiu um acontecimento de destaque nocenário desportivo da cidade, a terceira têmpora-da internacional de tennis que o Fluminense fezrealizar este ano, na quadra central de ÁlvaroChaves.

As mais categorizadas raquetes brasileiras daatualidade entraram em confronto com renomadosvalores do tennis mundial — Drobny, oampeãotcheco e europeu, vencedor do campeonato do Mc-xico e do recente torneio internacional disputadoem São Paulo; o sul-africano Strugcss, finalistados--campeonatos americano e mexicano; VictorSeixas, campeão universitário americano e EnriqueMoréa, campeão argentino.

O mau tempo conspirou contra a programa-ção estabelecida, empanando, de certo modo, o bri-lhantismo da fase inicial da importante tempo-rada, afugentando o grosso dos aficionados e per-turbando o desenrolar do certame.

Já nas semi-finais, tal não ocorreu. O públi-co afluiu em massa, lotando as arquibancadas.Por outre^lado, os encontros desenrolaram-se deforma sensacional, empolgando os assistentes, que

a cada momento prorrompiam em aplausos estre-pitosos.

NOVO TRIUNFO DE JAROSLAV DROBNY

Drobny impôs-se ao campeão sul-africano EricSturgess, Ele entrou na quadra disposto a des-íorrar-se do revés que Sturgess lhe inflingira nafinal do campeonato do México. Mantendo umalinha clássica o tcheco desenvolveu seu jogo nabase da absoluta precisão dos golpes, de direitaou de esquerda. Mostrou que sabe ir à rede quan-do necessário e esmachar com segurança. Executoucom precisão o "drop-shot" e defendeu-se dessemesmo recurso do adversário, vencendo em trêssaltos a quadra para devolver a bola que pareciaInapelavel. Um jogador de incrível elasticidade,frio e calculista. Apesar da variedade dos golpesque sabe aplicar, r.iramente se afasta do jogo debase, o que dá a falsa impressão de pobreza de re-cursos. Venceu o primeiro set por 6x2 c foi supe-rado por 6x4 no segundo e esmagou o adversáriono terceiro, por 6x3. Depois do descanso regula-mentar, o jogo é rcinici.ado, numa atmosfera deimiisfarçavel nervosismo. Sturgess vence os doisprimeiros games da quarta serie, mas a partir doterceiro game, Drobny reencontrou o seu jogo e fezalarde de uma técnica tanto primoroso quanto es-petacular. Executando um serviço fulminante eaplicando ora os seus famosos "drop-shots" ora"smashes" arrasadores, foi marcando pontos atéiinpor-se por 6x3. O campeão sul-africano pro-curou, num esforço desesperado, readquirir a an-liga supremacia no quinto set, mas Drobny já im-

primira ao seu jogo uma regularidade e precisãoque o tornavam imbativel. A marcha dos gamesna quinta serie foi a seguinte: Drobny — 1x0, 2x0,2x1, 2x2, 3x2, 4x2, 5x2 e 6x2.

VITORIA DE ENRIQUE MORE A E DA DUPLADROBNY- STURGESS

A seguir foram realizados, simultaneamente, os

jogos Morea e Victor Seixas e Drobny-Sturgess xArmandinho-Maneco O campeão argentino, a

maior raquete sul-americana da atualidade, exi-biu tudo que sabia para conseguir impor-se aocampeão universitário americano. Os scores. aliás,

espelham o que foi essa luta de gigantes. O sul-americano perdeu o primeiro set por 7x5, venceu

o segundo por 6x1 e perdeu o terceiro por 6x3.

Reiniciado o jogo, após o intervalo de dez minutos,

venceu a quarta serie por 6x3 e a quinta por 8x6.

O'jogo de duplas também teve fases de sen-

pelo público mais numeroso que já afluira ao es-tadio das Laranjeiras, nesta temporada. Mas oespetáculo proporcionado pelos dois finalistas, da-da a disparidade de forças, esteve muito aquémdo que exibiram na véspera, Drobny e Sturgess.

Enrique Moréa apelou para todos os seus re-cursos técnicos, mas sem resultado, diante demaior classe do seu famoso oponente. No primeiro"set", por exemplo, Moréa aplicou eom sucesso oseu característico "oanonball", levantando trêsgames, praticamente, só com a execução de seupotentissimo serviço. Com a sua envergadura agi-gantada o ás platino procurou tirar partido dojogo de rede, mas nem sempre foi feliz, diantedas qualidades defensivas e ofensivas de Drobny.

O campeão europeu reafirmou a impressãoque nos deixara na véspera: é, de fato, um dosmaiores tennistas amadores do mundo, na atua-lidade. Destaca-se não só pelo seu serviço fui-minantes, como pelos golpes de esquerda e direita;é admirável nos "arop-shots" e nos "smashes"esmagadores. E não é apenas uma questão dehabilidade no manejo da raquete, na perfeita exe-cução dos golpes. Seu maior mérito, sua maior ar-ma é a malícia. Jogando com a cabeça o tchecodesconcerta o adversário modificando repentina einesperadamente o ritmo das jogadas, dificultandoas devoluções. Sabe dar o balanço no contendor esabe fazer jogo curto. Revela um traque jo mara-vilhoso, neuperando terreno quando tudo pareciaperdido. Venceu Moréa cm três series, fazendouma demonstração de superioridade incontestável.

7x5, 6x4 E 6x3A marcha da contagem foi a seguinte:1.» serie — Drobny: 0x1 — lxl — 1x2 — 1x3

~- 1x4 — 2x4 — 3x4 — 4x4 — 5x4 — 5x5 — 6x5e 7x5.

2.» serie: 0x1 — lxl — 2x1 —-3x1 — 3x2— 4x2 — 4x3 —5x3 — 5x4 e 6x4.

3.a serie: 1x0 — lxl — 2x1 — 2x2 — 3x2 —3x3 — 4x3 — 5x3 e 6x3.

DROBNY CAMPEÃO TAMBÉM DE DUPLASEstava escrito que as maiores honras do tor-

neio iriam para as mãos de Drobny. Formandodupla com o sul-africano Sturgess levou de ven-cida na final ao binômio Moréa-Seixas. Emboradecidido apenas em três series o jogo teve fasesde sensação, tendo os componentes da dupla ven-cida revelado excepcionais qualidades â espera,apenas, de um maior amadurecimento.

Drobny-Sturgess, dupla mais homogênea, demaior classe e maior experiência, impôs-se em três"sets" por 6x4, 6x4 e 10x8.

A marcha da contagem foi a seguinte:1.» serie: 1x0 — 2x0 — 2x1 — 3x1 — 3x2 —

4x2 — 4x3 — 4x4 — 5x4 e 6x4.2.» serie: 0x1 — lxl — 1x2 — 2x2 — 3x2 —

3x3 — 4x3 — 5x3 — 5x4 e 6x4.3.» serie: 0x1 — lxl — 2x1 — 2x2 — 2x3 —

3x3 — 3x4 — 4x4 — 4x5 — 5x5 — 6x5 — 6x6 —Bx7 _ 7X7 _ 7x8 — 8x8 — 9x8 — 10x8.

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Sturgess

DA PRIMEIRA FILA(Conclusão da página .3)

de De Mori de propósito. Por isso ele ficou parado,não querendo saber de levantar o pé com De Moriperto. Avalie se, por um golpe de azar, SilvioHoffmann quebrasse mesmo a perna de De Mori?Por muito menos Itália foi apontado como ummonstro. Fazia um ano, se tanto. Alfredo Willem-sens era chamado de center-raio para cima. E umasemana antes de um Vasco e Fluminense Itáliamandou Alfredo Willemsens para o estaleiro.

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nA Amea resolvera treinar o scratch carioca

com um pouco de antecedência. Não se sa-bia ainda se ia haver campeonato brasileiro ou não.Se houvesse, porem, os cariocas precisavam estar

, binômio nacional roubado um set | afiados. Pois bem: marca-se um treino noturno em

1 dunli estrangeira Os scores foram os seguin- ; São Januário. Alfredo comanda o ataque dos bran-â dupia «>ift . eu nâ0 me lembro bem. Eu so metes: Drobny-Slurgess - 7x5, 3x6, 6x2 e 6x1. .

çm ou^

^ ^ ^.^ ^^ ^ ^^ iado AlfredoO encerramento da temporada verificou-se j ^^ umg bQ^ sa, feito um raio 2jguezagueando,

com invulgar brilhantismo. As chaves do torneio j com a bo|a nos pés. Jtalia vai e dá um pontapé no

não favoreceram o sul-africano Strugess, pois, de j joelho de Alfredo. Ouviu-se um barulho de osso

outra forma, o finalista do campeonato americano I se partindo, Alfredo caiu, arrumou-se como umaouira loruiu», _. _„ «romovido ueio tri- trouxa, deixou-se ficar. Matou, nao matou, Laíso seria, também, do certame promovido pelo tri i

^^^ ^^ q ^.^ A)fredo fQ| carregado paracolor. I a enfermaria. O pior era que o Fluminense queria

Coube assim, ao argentino Enriqae Moréa. que j sep 0 campeã0 e as coisas não andavam muito ruins

conseguira passar pelo norte-americano Victor Sei- j para ele. Sem ^Ifredo, porem, o Fluminense não

xas, o privilegio de disputar o título máximo com j podia fazer maia nada, tinha de dar adeus ao

• tcheco Jaroslav Drobny. A final foi assistida ! titulo.

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Moréa

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Páaina IO Sexta-feira, 19 de novembro de 1948 O GLOBO SPORTIVO

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Jg garotos aprendem o manejo da pelota. (Foto Keyesto-c). No medalhão, Tommy Lawlon.

(De Tommy Lawton, especial para OGLOBO SPORTIVO — Direitos reserva-dos APLA. Reprodução total ou parcialrigorosamente interdita).

Depois de absorvida a idéia de desloca-atento do corpo, devercis estar pronto paraaprender outros utilíssimos e espetacularesmétodos de "passar o conto".

O grande e pequeno futebolista interna-cional, o escocês Alex James, costumava dei-atar seus adversários parados, sem ação, comseu famoso deslocamento de corpo; passavao pé por cima da bola com tal arte e de ma-neira tão enganadora, que dava a impressãode quem ia fazer um passe ou atrasar a_ bolacom o calcanhar, quando, na verdade, não ti-sina a mais leve intenção de tocar na pe-lota.

Vou dizer como isso se faz. Ponde-vos emmovimento com a bola e quando estiverdesoem equilibrado sobre o pé esquerdo, porexemplo, deslocai para cima o pé direito, abai-xando-o a seguir, depois de passar por cimada bola, como se a fosseis atraiar com a solada chuteira.

Se bem executado esse movimento, vossoadversário pode, ou melhor, deve, sustar ochute preparado, apenas o tempo preciso pa-ra que passeis raspando, para alem do ponto' «mãe :ele se encontra. *

Muitos jogadores de hoje copiaram drmaneira efetiva este "conto", mas poucos sãoos que o conseguiram executar tão espetacular-mente quanto James, que era um jogador na-to de footbali.

Outro "conto" realmente bom é obtidotravando-se a bola e, quando o adversárioavança para chutá-la, fingir desfechar um3»esado chute. Tentai fazer isso aos pares

Garanto que em nove vezes sobre diez, voutro vos dará as costas, abaixará a càbcç"estonteado ou desviará a vista da bola. Nou-tros termos, estará derrotado.

Outra maneira eficiente de passar o conto é abandonar a bola e voltar a e'a, assimque »• adversário houver sido induzido a tro-car de posição, não podendo, pois, atacar.Este é um movimento exagerado de desvio docorpo.

Enquanto o peso de vosso corpo estivarsendo deslocado para o lado em que ã »'o1aestiver progredindo, desviai o pé para a dis-tancía de um passo fora da direção iV> h"lae depois detomai a direção primitiva. Vcrcisque vosso adversário terá seguido vosso pri-naeiro movimento e depois será tarde demaispara corrigir o erro.

O segredo de todos esses "centos" con-sist« em agir com presteza, assim que o ad-versa rio houver perdido o cçuilibrio.

Executai vagarosamente essas lições. Nãovo» esqueçais de que enquanto não puderdesexeentar lentamente esses movimentos, seráabsolutamnte impossível fa*j.-los numa fraçãode segundo.

Marcha, em bom ritmo, a Natação Carioca

Mimmow mm ^m

ATLÉTICO R AMÉRICA EMPATADOS NALIDERANÇA

Com o empate de domingo entre o Atléticofttmeiro e o Cruzeiro — 2x2 — ficou sendo estaa classifica ção dos clubes no campeonato minei-ro por pontos perdidos: i.° Atlético e América,6 pontos perdidos; 2." Cruzeiro, 8; 3.° Vila Nova,18; 4.° Siderúrgica, 22; 5." Metnluzina, 29; 6.°Sete de Setembro. 30.

A próxima rodada do certame, mineiro reu-retrá os segu_r_.es iosios: aâbâdo: Sete de Setem-fero * Metalu_ina* Domingo: América x VilaÜOT».

Considcrando-sc o fato deter sido realizado cm piscinade 50 metros, enquanto osoutros concursos tiveram porlocal piscinas de 25 metros,chega-se à conclusão nue oSexto Concurso Aquático se-guiu o mesmo ritmo dos ante-rion-s. Apenas dois records fò-ram assinalados, os de TalitaRodrigues, ao vencer a provade 10Ó metros, moças juniors,do C. R. Icaraí, embora des-falcado de Iolanda Veríssimosubstituída por Maria Varei-Ia, ainda superou o record daclasse ao realizar 4m24,2.

A luta pelo Campeonato deJuniors não assumiu os aspec-tos empolgantes dos campeo-natos anteriores de. principiai!-tes e novíssimos, isto porque, oGuanabara apresentou umaequipe prderosa e bem à ai-tura, técnica e moralmente,das exigências da competição.Avantajou-se logo na primeiraparte do campeonato, do Flu-minense, que era o seu maisserio competidor e ainda foiauxiliado na seguntia partepor uma magnífica atuaçãodos nadadores do Botafogo,que venceram todas as provasmasculinas desta parte. OFluminense não teve boa atua-ção no campeonato, e couse-guiu com os seus nadadoresseniors vencer o Sexto Gonour-so Aquático, tmtrnbnlançandna diferença que os nadadoresdo Guanabara conseguir» m noCampeonato de Juniors.

Marcha desta maneira a na-tação carioca cm bom ritmo.Os records de classe continuamo _cair e a maioria por largamargem e vários outros quenão puderam ser batidos por

(De Cachimbáo, especial para O GLOBO SPORTIVO)falta de oportunidade já co-meçam a ser visados nas ten-tativas.

Na classe de seni..rs, o SextoConcurso não revelou aindauma equipe completa de na-dadores cariocas, ainda faltaum nome de importância comoé o de Aram Boghossian. En-tretanto, Paulo Fonseca e Sil-va fez a sua "rentrée", emboraem prova de nado livre, o queindica que já está se prepa-rando para sua especialidade.Um resultado embora não le-nha sido record foi assinaladooue deve ser considerado bom.Foi o de Edith Groba, percòr-rendo os cem metros, nado decestas cm JLm.20,3. que ficabem perto «7o melhor resulta-do continental em piscina d?51 metros.

Na classe de juniors. justa-mente nas provas do campeo-nato, vários nadadores se apre-sentaram bem, agradando pelamaneira firme com que se vemdesempenhando nesta tempo-rada. E' o caso de \demarGrijó, cuja facilidade, eom quenada o "buterfly", cuja boaconstituição dos másculos dosombros, permite que. possa seguardar numa prova de 200metros, frente a adversáriosperigosos c ainda acelerar osmovimentos no momento ns-ressarlo, e justifica plenamentea sua Inclusão entre os que po-d em chegar a realizar grandesfeitos na aquática continental.Venceu os cem metros, eomtempo próximo do record. c n*»piscina de 50 metros, o queIndica que a qualquer raomen-to o record cairá mima de 25metros.

Entre os nadadores de cos-Ias. a coisa foi interessante.Júlio Artur reapareceu e nos200 metros, conseguiu superara lio Monteiro, que velo aindasofrer a carga de uni eleracn-to novo como é Adalberto Tc-les, de }>*"••-ões anula care-cendo de S*"fl_WMé Já nos commetros o ".limpico" venceubem, embora a luta fosse duraentre «s três espaldistas d.iclasse de juniors. No nado li-vre, Martim de Andrade foi amaior figura, pois venceu asprovas de 100, 400 e ainda foio grande colaborador da vito-ria do 4x200, de sua equipe.Eclésio, que já aparecera bemnos' 400, perdendo poi pouco,par» Martim. firmou-se bemnos 1.500 metros, surpreen-dendo a Paulo Sahoia, que nãoconseguiu vencê-lo num finalcm que ambos chegaram numverdadeiro tiro de 50 metros

Entre as moças juniors, semdúvida Talita Rodrigues foi aprincipal figura. Prosseguefirme a nadadora tricolor.Venceu desta feita a suaprincipal antagonista. outroelemento futuroso na nossanatação como é. Ana Maria,em uma piscina de 50 metres,em que a representante tioIcarai, mudando a tática comque desenvolvia a sua carreira,mesmo assim não conseguiulevar a melhor sobre TalitaNa prova de costas, coube aTalita, vencer a Marlene Pin-to, demonstrando a admirávelforma que ostenta. Tem anadadora tricolor à sua frentevários records para superar,tanto na classe de Juniors,como na classe de novíssimos.

t qual pertence. E terá deleixar bons records. se nãoquiser que sejam logo supe-rados por um valor como AnaMaria, que vem bem em senencalço.

Ana Maria Morais Lobo,uma das boas revelações d»presente temporada, venceu os100 de maneira fácil, e da sualuta com Talita, uma disputaque durará bastante tempo,resultará a melhoria dos re-cords CVi classe.

Entre as peltistas reapareceuLia de Azevedo, vencendo bemas duas provas c sempre se-«uida pela sua Irmã L-t»íNos cem metros venceria comqualquer adversaria, pois pos-sue marcas suficientes pa»tal, e nos 200 metros, onde ai-guns suscitam a dúvida entre

ausente doela e Nancv Passos.devemos um-

experiência.Sexto Concursobrar a sua mait rpara que a possamos ronsvierar a maior peitista carije».Lia de Azevedo e _ su» me-lhoria, oara cobrir a r\0SS*V,ii.lha num Campeonato *»Americano. Em 100 metfjesta falha já se apresengprestes a ser atenuada.*»nos 200 terá aluda de tnelho-rar bastante. ,ucLrvtí

Eis o que pudemos otaggno Sexto Concurso -^»; <*_

„ue seguiu o ritmo.do. *»*riores da temporada £nuando a raestrar o »««de quaíro equipes na. «gg

foi realiyar'.'»temporal de sexta-feira, di»

12, que predicou ibjjgfjlresultados e o brilhantism,competição l»t^iMdA.£*.campeão dos juniors e dosvisslmos, o Guanabara

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¦O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 19 de novembro de 1948

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Página 11

UMA RODADA PACÍFICA — Enquanto isso, aquino Rio, tudo correu às maravilhas. Não houve surpresanos jogos, em nenhum deles, mesmo nos mencionadoscomo perigosos, e o sindicato dos cracks e empregadosde entidades e clubes, sob a presidência do nosso velhoe estimado Irineu, soube provar, uma vez mais, que 6da paz rasgada.

— Como náo podia deixar de ser — no dizer pau-sado, — conselheiro e paternal do antigo presidente Do-mingos Vassalo Caruso.

PAZ ATE' ENTRE "DRAGÕES" E NAO "DRAGÕES" —Paz absoluta, paz de ricos, de gente de barriga cheia. Paz de"arregle", como essa que serenou os espíritos dos homens doFlamengo — "dragões" e não "dragões".

Paz que se completou em "quadrilha", dansada a dois, oHilton dando umbigadas no Fadei Fadei e o Silvano dandoumbigadas no Raul Dias Gonçalves. Paz maravilhosa, de anjosque se perderam por algumas horas em meio a nuvens pe-sadas. E paz que culminou com esta declaração do "candidatoagora único":

— Senhores, para o ano, para 49 o Flamengo terá umscratch verdadeiro!

E como alguém tentasse advinhar o nome do técnico, foiconduzido ao bar, para não pretender toldar de novo a calmareinante, no ambiente.

Quem será ele?" O Dario sabe. JA se falaram.

A VEZ DE BIGODE — Este, ano, meu velho, parece quenão haverá castigo. Você será mesmo do scratch. Antes vocêdestruía só. Convenhamos que Flavio tinha lá suas razões.Agora, nâo. Agora você faz uma coisa e eutra com igual faclU-dade. Tão bem destro) como constrói. Chegou a sua vez de brl-lhar, de demonstrar que 6 o mesmo, que tanto faz na frentecomo atrás, é o mesmo e seguríssimo Bigode.

O DBSPISTAMENTO — Sebem nos lembramos — o JoãoWanderley ai está que não nosdeixa mentir, pois não arredouos pés do vestiário dos leopoldl-nenses -~ antes do quadro entrarem campo, Gentil chamou umdos presentes, um bom luso, semque ninguém saiba porque, torce-dor dos '-bariris", e preveniu:— Nada de confusão, pelo me-nos momentaneamente Walterserá Ubaldo. Êle levará às cos-t^s uni bruto número oito, masna "hora H" será mesmo o ou-tro Walter, o Walter half.

Mas o homenzinho se esqueceue já ia dando a escalacão diíe-rente, quando Gentil interveio.AJ. ele. o torcedor-dirigente piscou"m olho para o técnico e decla-róu ao Chico, operador da RádioGlobo:— Ê vt^rdade, eu estava me es-

quecendo que momentaneamentewalter é Ubaldo e Ubaldo é Wal-

OS NÚMEROS NAOMENTEM — E prova maisdo que evidente são os nú-meros desse balanço. Se-não é só apontá-los. Porexemplo, primeiro turno:juvenis — 4 a 1, aspirantes

6 a 1, reservas — 5 a 2e profissionais — 8 a 2.Soma: 23 a 6.

Returno: juvenis— * a 1,aspirantes — 8 a 0, reser-vas — 4 a 0 e profissionais

7 a 2. Soma: 25 a 3. To-tal: Fluminense 48 goals,Olaria 9. Como lavagemcom buxa e sabão, não po-dia ser mais perfeita. E' ocaso de se recomendar"maillots" gentis . todosesses jovens.

O PRATA EM FOGO — Vai de mal a pior a cituaç&odo football rioplatense com esse caso da greve dos jogado-res, gerada pela intransigência das partes em conflito. De-poii de dois domingos sem jogos, a A.P.A. resolveu, decombinação com os clubes, sustentar a continuação do cer-tame com jogadores da segunda (reserva) e da terceira (cor-

respondentes aos aspirantes do nosso "soecer". Já a roda-da que passou assim foi. e, segundo os últimos despachosprocedentes de Buenos Aires, o campeonato será levado acabo dessa forma.

BOLAS AS AMEAÇAS — Mas até sábado passado tudose tentou para que os interessados chegassem a uxxi acordo.O ministro da Fazenda, Sr. Ravxon Cereijo, foi o intéipretedo Governo no encontro entre jogadores e dirigentes. Lon-gas sessões se efetuaram num dos salões de despacho ãe S.Excia., se-m que, ao término das mesmas, fosse encontradoo caminho da pacificação. Lembram o jornais portenhos, apropósito, que tudo se perdeu diante de uma declaração da-da a público pela entidade dos empregadores. A A.F.A.,acreditando que os jogadores não se encontrariam uxiidos tccésos na hora difícil, anunciou que estava propensa a can-eslar todos os contratos dos grevistas caso os ixiesxnos nãose apresentassem por livre e espontânea voxxtade para rei-niciar as "demarches". E deixou constante, ao pé da decla-ração, que era ponto pacifico para reconsiderar o fato, aapresentação aos clubes, no domingo, dos fayers exxi liíigio.Ora, diante da ameaça, os profissionais se revoltaram e de-ciãiram avisar ao ministro que, em hipótese alguma acei-tariam qualquer mediação que não estabelecesse, em princi-pio, a garantia dos poxitos reivindicados pelo Sindicato.

UM GRANDE GESTO — Vale salientar em meio a todoesse descontrole, a atitude dos footballístas grevistas, en-viando uma nota à A. F. A., ao Boca Juniors e aos própriosinteressados, que os profissionais estrangeiros estavam isen-tos de culpa e inteiramente alheios ao in-cidente. Particularmente a Heleno, Iêso eGomez Sanchez, os cracks de fora quemilitam no Boca, recomendaram que, emabsoluto deixassem de comparecer aostreinamentos e chamadas para jogos, jáque tinham situação especialíssima no"soecer" argentino e, acontecesse o queacontecesse, viriam, mais cedo ou maistarde de necessitar da liberdade, a fim de.

prosseguirem na prática do esporte, emoutras entidades, ou quando mais nãofosse nas de suas terras de origem»

E' claro e nem podia deixar de serelogiavel, sob todos os aspectos, a atitudedos "Futbolistas Agremiados". Todos a'aplaudiram, desde os paredros até o "afi-

cionado". Um grande gesto em meio àtormenta.

i—FATOS E NÃO PALAVFlâEncontrei-xne outro dia com o meu pre-

zaão amigo Mario Viana de nariz torcido.Estava pocesso de ódio nacionalista contratodos os que achavam perfeitos os árbi-tros ingleses. Não compreendia que se pu-desse taxar os "mister "de sem defeito, en-quanto as criticas se voltavam agressiva-mente injxistas quando se tratavam de jul-gar o trabalho dó apitador brasileiro.

Falou, falou, enervado, colérico, olhos en-tumeciãos, a carótida estufada, quase aperder a -voz. Depois foi caindo em sereni-dade, foi se amenizando até que voltou àcalma. Já calmo, passivo, tolerunte e com-preensivo, procuramos mostrar-lhe a dife-rênça entre uma arbitragem e outra. Na-da de apontar perfeiçôes e eoiisiderar im-perfeições. Nada de paralelos pessoais.Mas fatos. E êle foi se apercebendo darealidade. Ora acenando com a cabeça,ora silenciando.

— Veja, Mario: salvo queixas isoladas,eles satisfazem plenamente. Depois, pas-sou aquela complicada época de casos ejulgamentos. Hoje em dia tudo corre commais rapidez. Os membros do Tribunalterminam suas tarefas cedo, os jornalistasvão também para casa ao jantar. Antesnâo. Fosse lá por que fosse, em parte poralguns de seus colegas, que eram realmen-te de amargar, as sessões entravam pelamadrugada, ninguém tinha socega, pois, sesabia a que horas deixava o lar, não se sa-bia quando estaria apto a regressar.

Perfeitos, perfeitos, está bem: eles nãosão. Mas que trouxeram tranqüilidade aocampeonato e, inclusive, valorizaram a pro-fissão, lá isso ninguém pode negar. Me-nos você. (DE BOBINA).

A PROMESSA NAO VINGOU —- Na vés-vera do jogo Flavio e Gentil se encontraramna porta do "Cineac". E sem perguntar nada.o "coach'^ vascaino mereceu do desarranja-dor do Olaria «"-va promessa misteriosa.

O Vasco será o campeão de 48. Bi.sara o feito. E eu concorrerei para que assimo seja.

Foi falando, falando, o outro meio cas-murro como sempre, mas intrigado, cada ve»mais intrigado. Até que indagou:

Por que você diz isso, Gentil?prova, apareça amanhã em Álvaro Chaves.

Digo porque digo. Se quiser ter umaLá terá a surpresa.

E Flavio foi. Em vão, porem, esperoupela surpresa. No fim, já farto de anotargoals, percebeu onde a surpresa do mostre,seu colega. Ela lá estava no Walter de nú-mero oito às costas, mas jogando de medien

VIMGANfcas

Neco, que não aparecia desde o ano passado para o bate-

papo de sempre, reapareceu na terça-feira com um sorriso de

brinco. Estava de peito estufado, orgulhoso, procurando a quemfitar. Quando viu chegar o Libnitz Miranda, não titubeou.

- Pois é. "velhinho", no meu tempo nunca le vamos banhos assim completos. Perder, perdíamos,' «a lá no duro. Pouca coisa de diferença. Éra mos os "bariris" famosos. E agora?

Néco

— .«. uu uuro- .fouca coisa ue anereuya. m» muo uo «"«" ••— <=•--^i juntando gente, foi chegando povo. Libnitz tratou de ir escapando, e quando se escapava,

abida lembrou~- E olhe que não sou diplomado nem aqui nem na Inglaterra!

ATENÇÃO FUMANTES

A VENDA EM QUALQUER CHARUTARIA OULOJAS DO RAMO

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Página 12 Sexta-feira, 19 de novembro de 1948 O GLOBO SPORTIVO

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Ely cabeceia, enquanto Barbosa salta para defender Barbosa cm salto de dansa, afasta o perigo

Com a rápida aproximação das partidasfinais do campeonato, os jogos, mesmo os repu-tados fáceis para o-, máximos perseguidores dotítulo, assumem importância decisiva, levando• campo grandes assistências e estimulando oschamados pequenos a atuações de vulto. Esse« ca o do São Cristóvão, sem pretender mais de*iüe uma situação de destaque no certame, o.?alvos surgiram como adversários de perigo pa-ra o lider Vasco, E o fato áo local -— Figueirade Melo -- deve ter convencido muita gente deum possível fracasso dos cruzmaltlnos. De fatoa. previsão foi realizada. M&s somente quantoao.s detalhes, porque o final' da cena m .su-ou

o Vasco yenceábr. Não desmentiram os a'vosa fibra, e o "alçapão" quase cumpriu o seu

.papel. Enfim, de qualquer forma, levou a me-lhor c .y.ublico: viu o maior team da cidade "Tu-

tar de igual para igual com o São Cristowo. o, que proporcionou bons momentos para os apre-ciadnres das lances empolgantes.

O SÃO CRISTÓVÃO MERECIA MELHOR SOR-TE NO PRIMEIRO TEMPO

O* primeiros trinta minutos da partida de-Correram em perfeito equilíbrio: o Vasco ga-nhou õ seu quinhão com a insistência no ata-que, enquanto o mérito dos alvos. residiu na'defesa, coesa, compacta, fechada mesmo aqualquer pretensão eruzmaltinav. Entretanto,om tento inesperado veio deixar o São Cristo->ão em inferioridade no marcador. Foi umgolpe de sorte que atingiu tim São Cristóvãoque vinha fazendo jus a um empate nessa pri-aieira fase: o Vasco atacou multo; o São Cris-tovão defendeu multo e ainda provocou algu-mas situações difíceis para Barbosa.

O SAO CRISTÓVÃO AINDA TINHAESPERANÇAS

O resultado do primeiro tempo, longe decorresponder ao erfõrço dos alvos não foi. con-tudo. motivo para desânimo Essa certamentea razão de perdurar o panorama do jogo idên-tico aos momentos finais O Vasco insistindoainda no jogo de passes curto.-, querendo cbe-gar até à meta para o arremate, não conse-guia mais dò que o desperdício de erforço dosatacantes Assim foi .0 São Cristóvão flrman-do os seus jogadores no terreno. A perspectivada .subida ao marcador já se desenhava niti-damente e Mical acabou tornando-a realidade.Tal situação, já se acentuando angustiosa, ext-

fia uma solução de pronto; ela veio certa, ga-

y-. -

rantidora do triunfo com mudança da táticaaté então empregada. A marcação do adversa-rio vinha sendo feita efetivamente sobre ti

construtor e o finaliza dor da ofensiva cnizolal-tina. O avanço de Ismael e o recuo de Ade-tnir era a medida acertada para desmantelar Ò -

sistema defensivo adversário Posta em práti-ca. não tardaram seur. efeitos, radicais, com osurto de ameaças serias ao arco alvo. O Vascoha viu encontrado o caminho do arco e dentroejm pouco ò da vitoria, o gcal veio e. o Vaseomais aliviado, pode levar o jogo até o fim. sem-

pre em supremacia mas vigilante: para anulara flama Inexaurível do grêmio de Figueira deMelo.

GOALS E HOMENS DO ENCONTRO

Um lance confuso no setor de Souza pro-piciou a Friaça ganhar a pequena área e des-ferir o shoot do primeiro tento. Mundlnho eJair não fizeram, mais do que aguardar cí re-suitado do lance, enquanto .Toei, indecio. viua bola entrar No segundo tempo veio o empa -

te: uma falha de Jorge e Edgard investiu pol ¦

direita; a essa altura a confusão estabeleceuse na arca çruzmáltina, partindo então o cen-tro. para Mical. que em "sempulo" oportuno bnteu Barbosa do forma indefensável. O goal dòVasco, número dois e do triunfo, nasceu de umcorner cobrado por Chico. Joel preferiu inter-vir de soco e a fraqueza da rebatida aprovei-ton-a Ademir, que rapidamente, numa de sua.-

jogada? característica;, conquistou o grandetento. O Vasco atuou razoavelmente, sem cum-

prir atuação de relevo, foi permitindo,ao SãoCristóvão aquele equilíbrio, ou se ficar melhor,lutou de acordo com a situação. Viu o perigoe provou de imediato a sua capacidade, contando para isso com cracks do quilate de Barbosa. Augusto. Wilson. Ely, Danilo. Ademir,Friaça e Ismael. O São Cristóvão, por sua vezteve momentos bons, lutou muito, tentou rem-pre o goal, mas não teve capacidade para res-ponder à mudança de tática do Vasco. Tev*bons elementos. Mundlnho, Souza, Geraldo.Richard, Mical e Wilton. merecendo real desta-que o "pivot", elemento que impressiona oti-mamente. Há ainda a acrescentar a atuaçãode Gama Malcher. Boa. não se deixando im-pressionar, em absoluto, pela resistência oferecida pelo São Crirtovão ao Vasco. O públicocompareceu quase em massa, deixando uma ar-recadação de quase 90 mil cruzeiros.

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l>efesa de Joel

SENÃO SABE,..]¦<*1 — Sáo Cristóvão, 1910 e Fia-

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Sexta-feiro, 19 de novembro de ?P 4_t Página 13

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j. l _ i umaAntônio Fernandes, vencedor da prova principal ] c

CRISE NO FOOTBALL ARGENTINO*Os Presidentes dos clubes da .Primeira Divisão resolveram

recomendar que prossiga o Campeoato de Footbail da AssociaçãoArgentina do Footbail.

Resolveram, ao mesmo tempo, pedir ao conselho Executivoda • .'.FA" que suspenda a. jogos das divisões inferiores, para Ique os clubes possam usar os elementos das mesmas na Primei- !ra ; visão

Os Presidentes dos clubes pediram isrualmenie que lhes seja !permitido reduzir de três pesos pari uni peso o preço das entra-das lomuns, alegando que futuramente não terão mais o encar- i!_> oe pagar os altos salários dos atuais grevistas da Prim .ra jDiviyfto.

A "AFA" urverá retmir-se ainda esta semana para resolver se!cnnu.uiá os x_ ta ntes Jogos da Primeira Divisão, ou se- concor-' dará rm rue u Campeonato prossiga, com os clubes apresentando :em rampo us jo^radoi _ que puderem apresentar.

Carlos Guinle Filho sendo abraçado por Fernandes 3 1

^~*__________r _BP_t ;.':".•'_ y '".¦

Um concorrente alcança n chegada

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Valter Ratto, campeão ca-rioca de golí de 19

Walt-er Ratto, ao derrotar Walter Pitcii, conquistou o título decampeão carioca de golf. E' a primeira vez que o titulo é disputado,pois até então os clubes Gávea e Itánhangá realizavam somente seuscampeonatos internos, abertos somente para os sócios. Este ano, osIrmãos Seymour e Howard Marvin (Marvin' resolveram dar riquís-«ma taça para ser dada ao vencedor do campeonato do Rio de Ja-neiro. Para o local da disputa foi escolhido o Gávea. Do certame par-Üciparam todos os» melhores golflstas do Gávea e Itánhangá. numlotai de 45 eoncurrentes.' Classificaram-se os melhores 1G para osmntches eliminatórios. Jack Goodridge foi o vencedor das duas vol-tas da classificação com o escore de 143 tacadas, resultado magni-'ico. Os matches eliminatórios tiveram os seguintes resultados:

1/4 FINAL

)A. Gaspar >

!

W. Pitch 1

Zentner )

Ç . drige....

A Gaspar,.^Pite

Sünpson

-iitner

Child

Harvey*.....

Cash...

Ratto

8 Marvin...*rái.v_k_...

-__rb, IMoorby

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•SEMI-FINAL

FINAL

Fitch)I)

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| WalteiII !• _t _ii

Pola quarta vez foi disputada a Subida da Ti-iuca, tendo vencido o corredor português AntônioFernondes. O resultado geral íoi o seguinte:

CATEGORIA 1.100 CC.* 1.° lugar — Gilberto Machado. Tempo: 3 mi-

nutos, 8 segundos e 8 décimos;2.° lugar — J_sé Ambrosio. Tempo: 3 minu-

tos, 59 segundos e 5 décimos;3.° lugar — XX. Tempo: 4 minutos;4.° lugar — Vettori Eugenie Antônio. Tempo:

4 minutos, 10 segundo e 4 décimos;5.° lugar — Raimundo Vieira da Silva. Tempo:

4 minutos, 03 segundos e 4 décimos;6.° lugar — Rodrigues de Miranda. Tempo: 4

minutos, 16 segundos e 5 décimos;7.° lugar — Antoni oCarlos Quirino. Tempo: 4

minutos, Í6 segundos e 8 décimos.

CATEGORIA ATE* 2.000 CC.

l.° lugar — Carlos Guinle Filho. Tempo: 3 mi-autos, 49 segundos e 6 décimos;

2.° lugar — Afranio de Lemos. Tempo: 3 mi-nutos, 50 segundos;

3.° lugar — Gilberto Machado. Tempo: 3 mi-nutos 54 segund.os e 3 décimos;

4.° lugar — Stenio de Mattos. Tempo: 3 mi-nutos, 55 segundos e 1 décimo;

5.° lugar — Luiz Mario P.)lo. Tempo: 3 mi-nutos, 59 segundos e 3 décimos.

Haroldo Campos parou em meio ao percursopor "pane" no motor.

CATEGORIA DE TURISMOSEM LIMITE DE CILINDRADA

1.° lugar — José Peixoto Barbosa. Tempo: 3minutos, 49 segundos e 7 dócimos;

2.° lugar — José Fortuna. Tempo: 3 minutos,53 segundos e 8 décimos;

03.° lugar — João Júlio de Moraes. Tempo: 3minutos, 55 segundos e 8 décimos;

4.° lugar — Charles Herba. Tempo: 3 minutos.58 segundos e 4 décimos;

5.° lugar — Armando Delgado. Tempo: 4 mi-nutos, 02 segundos e 1 décimo;

6.° lugar — José Francisco da.Silva. Tempo: 4minutos. 06 segundos e 6 décimos;

7.° lugar — Geraldo Teixeira. Tempo: 4 minu-tos, 09 segundos e 5 décimos.

CATEGORIA ESPORTE

* 1.° lugar — Pierre Robii . Tempo: 3 minutos.41 segundos e 5 décimos;

2.° lugar — Aldo Moura. Tempo: 4 minutos,01 segundo e 3 décimos.

Foi permitido a Aldo Moura uma segunda voltana qual fez o tempo de 3 minutos, 44 .

PROVA DE MOTOCICLETAS

1. lugar — Jaynie Valente. Tempo:' 3 minu-tos, 33 segundos é 9 décimos;

2.° lugar — Rolf Werner. Tempo: 3 minutos,54 segundos e 5 décimos;

3.° lugar — Kam-Kam. Tempo: 4 minutos, 48segundos.

PROVA.DE CARROS DE CORRIDA

1.9 lugar — 16 — Antônio Fernandes da S.i»_.— Mascrati de 1.500 cc. Tempo: 3 minutos. 7 sé-gundos e 7 décimos;

2.° lugar —- 2 — Henrique Casini — Al/a d*3.0000 cc. Tempo: 3 minutos, 10 segundos e l d .cimos;

3.° lugar — 20 — Aluizio Fontenelle — Alfa de2.900 cc. Tempo: 3 minutos, 11 segundos

4.° lugar — 14 — Domingos Lopes — Bugatide 2.300 cc. Tempo: 3 minutos. 14 segundos e 2décimos;

5.° lugar — 30 — Anuar de Góes Daquer —MaseratF de 1.500 cc. Tempo: 3 minutos. 20 se-gundos;

6.° lugar — Manoel Porfirio — carro adaptado.Tempo: 3 minutos, 43 segundos >. 7 décimos.

7.° lugar — Geraldo Car. -••*• Serafim — carroadaptado. Tempo: 4 minute? % findos.

OS "FORTÀ1T _'

Na prova da categoria de corrida verificaram-se os "forfaits" de Gino Bian ., Carlos B»rbo_iAntônio Stefanini, Jorge Poueini.o e Costa Perefi*

PRIVA _MI_ "11 CALDAS VM„A"

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W. Ratto )

WalterRatto

WalterRatto

*-riü Guimarães) H. Marvlnl )

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Watson?D Watson Jr....)_ _, I, D.* Wiietnsens Jr.i Jr.

O JOGO FINAL

^Walter Pitch Jogou muito mal nos greei». Buas madeiras foram

_la __Ratto esteve magnífico nos greens _ nos tirce com ferros.I b«\L 31\.burac°. "» ».» volta. Walter Ratto levar» * vantagem de___ í_f i*avend0 5 * Jogar. Ai terminou o match. pois mesmo que^**° Mrdesse todos os buracos restantes ainda ganharia por um.

Com grande brilhantismo terminou!a Semi-Final da Prova Clássica j-Dr. Caldas Viana", prova em que jparticipam jogadores de todas as ca- ]tegorias.

Sáo os seguintes os vencedores daSemí-Final que, agora, disputa a fi-nal:

José Tiago Mangini, Luiz Foroolén,Américo Machado Vieira, Heitor Ri-bas, Darcy Antônio da Silva, Rober-to Porto da Silveira, Fernando OattaPreta Machado e gnaldo Josetti.

O inicio da final está marcadopara quarat-felra, dia 17, às 20 ho-ras. ns sede do Clube de Xadrez doRio de Janeiro, à rua Álvaro Alvim,24, 1.° andar.

XI TORNEIO R_________PAGO PARADISPUTA DO PP-J-MIO -OTACH-IO

DE CAMPOS"O XI Torneio Relâmpago foi ani-

madamente disputado, sendo o se-guinte o resultado:

1.° — José Tiago Mangini — 81/2pontos.

2.» — Walter Oswaldo Cruz — 8pontos.

3.°. — Thomaz P. Acioly Borges —81/2 pontos.

4." — S.° — Fernando Vasconcelos- 7 pontos.

4.» _ 5.» _ Tancredo M. dc Loy7 pontos.

6.' — Carlos Kasznar — 6 pontos.7. Pinéa Babinovici — 5 pontos.8.° — Manoel Madeira de L_y —

31/2 pontos.8.* — Je*o OuaBberto de Almeida

3 pontos.10.° — Américo Machado Vieira —•

21/2 pontos.11.° — 11- — J. Monteiro Leite —

2 pontos.

ll.° — 12.° — Henrique Mangtnl —2 pontos.

Essa é a 3.» vitória de Tiago Man-gini que assim assegurou a possúbi-lidade de empatar o Torneio oomAcioly Borges que Já venceu 4 _.zes a prova. Em caso de empate •poss edo bonito rtoíéu será deddWS*em match.

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taro, assegurar a educação dafilho, incutir-lhe hábitos _•economia e previsão, escolhOTi-do um Banco seg_ro e seri»para depósito* juvenis • pop«-lares.

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O GLOBO SPORTIVO„, . ,„ Sexta-feira, 19 de novembro de 1948Pagina 14 _-—— ~-»

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PURA OS SELECIONADOS . ' .^P- ¦ ••¦> .

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Enquanto descansa, Lima faz exercício del ;''

'-.-"> tiro ao alvo no campo do América. Espera rea-

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A historia de Lima deixar o Amé-rica é muito antiga, e vez em quandoos rubros' são surpreendidos com ver-soes dessa natureza e os clubes geral-mente apontados como sendo de pre-ferencia do famoso atacante são"Flamengo, Botafogo e Fluminense.Mas a verdade, apenas' urna vez Limaesteve na iminência de trocar de ca-misa. O Fluminense andou próximo.Naquele tempo Lima não era o jo-gador categorizado de hoje. Mas ain-cia a-ssim era um eleittentos que vinhaaparecendo magnificamente e não ha-via dúvidas quanto as suas aptidõesde crack cem por cento. Lim^a foi"pivot" até de um caso sensacional.Tendo firmado oontrato com ò Flumi-xiense. o jogador teve que ir excur-gionar ao Norte com o América. An-tes do embarque, porem, o Sr. Anto-nlo Avelar sabia do que se estavapassando. Procurou o Fluminense pa-ta desfazer o compromisso do joga-dor.. Infoumaram ao presidente doAmérica eme o contrato só seria can-celado desde que Lima assim solici-tãsse pessoalmente. Avelar apareceuum dia com Lima no escritório do Dr.'Arnaldo Guinle. Antes havia instrui-

do Lima no sentido de optar peloAmérica quando consultado. Lima-respondeu afirmativamente. Mas nfinom da pergunta. Lima atrapalhou-se. E Avelar multo preocupado excla-mou: Fale Lima: Preferes ficar noFluminense ou no América?

Lima ficou imovei. Pálido e com«urprasa respondeu: "Prefiro o Flu-minense". O presidente do Américasaiu desorientado e o caso parecia 11-

quidad».

MAS O CORAÇÃO FALOU MAISALTO

O Sr. Antônio Avelar não i>ôde en-•ender o procedimento de Lima. Afi-

nal de contas. Lima havia afirmado

na rua que preferia o Amértea. Como

«atão na hora decisiva optava peloFluminense? O Sr. Antônio Avelaroficiou ao Flturünense pedindo demis-

a* : -'o título cie socio-thonorario. En-

quanto isso Lima teve que viajar como América ao norte. Lá chegando, ojogador ficou como que isolado. Nln-guem falava com Lima. Parecia quenem estava na embaixada. Até oscompanheiros nada queriam com Li-ma. Mas, um belo dia. Lima procurou

o chefe da delegação que era o Sr.Carlos Chagas e afirmou: "Quero re-novar o meu contrato com o Amé-rica", imediatamente o dirigente ru-bro aprontou o fonniulario e Limaencheu-o. Era novamente jogador doAmérica. E agora o contrato com oFluminense? Não havia de ser nada.O caso foi parar na O B. t>. e aentidade máxima deu razão ao Amé-rica, por entender que o Fluminensenão' podia firmar contrato com umjogador quando esse tinha um an vi-gencia com o América. Essa foi ahistoria da mais próxima saida de Li-ma do América.

O AMSfcRICA É AMÉRICA

Por is*i não se leva mais em contaas versões da salda de Lima do Amé-

. rica. O próprio jogador, aliás, afirma: Já tive melhores oportunidades

para deixar o meu clube.Lima não nega oue tenha sido son-

dado por alguns clubes. Mas semnreresponde que qualquer assunto a res-peito deve ser tratado diretamentecom o América. Lembra Lima que oAmérica é um clube modesto. Masapesar de tudo. o profissional não se

pode queixar. Recebe em dia. Ganharelativamente bem. O América é di-ferente aos outros na questão das gra-tificações. Este ano, por exemplo, acoisa andou mal em Campos Sales.Os "bichos" não iam alem de cemcruzeiros. As vitorias eram poucas eLima até agora de gratificações ga-nhou apenas trezentos cruzeiros. Masa coisa está melhorando e os "bichos"

foram majorados.

VAI REAPARECER DOMINGO

Ijnraa vinha queixando-se de umaantiga distenção muscular. Era uma

dor do lado direito, o uc. MachadoTorres, médico do América estavaexaminando a parte dolorida e já sedispunha a uma radiografia. Umanoite, porem, chamaram da residênciade Lima. O rapaz estava enfermo etmiito mal. O Dr. Machado compa-receu a residência de Lima e consta-

tou que o jogador tinha que ser ope-rado imediatamente. Tudo providen-ciado e o apêndice de Lima foi ex-traido. Agora Lima prepara-se parareaparecer. Não se conforma mesmocom a situação de inferioridade doAmérica. Lembra que esse foi o piorano do seu clube. Não sabe meynoexplicar a causa do fenômeno. Mas eLima quem afirma:¦— Ainda faltam quatro jogos. Va-mos lutar. O América ainda não fezdas suas este ano. Alguém vai pagar

pelo mal que nos vem atingindo. Li-ma reaparecerá domingo contra oMadureira constituindo a sua presençaapreciável reforço para o América,uma vez que sé trata de um elemen-to de qualidades técnicas excepcionais.

O ÚNICO MAL E' SER DOAMÉRICA

Queixa-se Lima do esquecimento doseu nome para os selecionados.

_ Tenho feito o máximo em campo.Arrebento-me. Luto com alma e ape-sar de tudo o meu nome nunca foilembrado. Apenas um ano chama-ram-me. Foi o ano do Maneco. Na-quele célebre campeonato brasileiro

que Maneco fez o "diabo" com os

paulistas. Fui reserva e nem chegueia terminar o campeonato, pois o Amé-rica necessitou de mim para uma ex-cursão e lá fui eu. Talvez seja porquepertenço ao América. Posse eu doFlamengo. Fluminense. Botafogo ou doVasco e, não há dúvida, estaria no se-lecionado, merecendo as mesmas no-menagens *dos outros cracks. Não setrata de vaidade. Não sou cabotino.Mas é justo, humano mesmo. Qual-quer profissional quer ter a honra defigurar. num selecionado brasileiro.Essa é a minha única magua.

0 SCRATCH DA MAMA rodada que passou, dada a importância relativa

dos jogos, não proporcionou um número elevado deatuações. A resistência que esperava do Olaria frenteao vice-lider terminou por esboroar-se, e o próprioVasco, que teve mais dificuldade em vencer os alvos,precisou apenas de um arranco final para manter o

posto. As posições continuam de posse dos mesmoscracks, com ligeiras alterações, exceto a ponta esquerdaque coube a Zezinho, um elemento de valor do Bangú,que realizou uma grande partida. Barbosa garantiu ameta com a sua atuação precisa no encontro com os ai»

vos. Augusto foi o baíuarte da defesa cruzmaltina, rea-lizando uma de suas grandes, atuações dos últimos tem-

pos. Danilo foi outro esteio, garantindo assim a suaposição de "pivot" do "scratch". Para o ataque, oVasco contribuiu apenas com Ademir. A ofensiva cruz-maltina teve dificuldade para vencer os defensoresalvos e foi justamente Ademir o feitor do tento que,sobre ser o do triunfo, foi conquistado com grandeclasse. O Fluminense contribuiu com quatro jogado-res: Helvio, índio, Bigode e Orlando. A defensiva tri-color continua impressionando pela sua solidez, en-

quanto Orlando foi o cérebro do ataque. FinalmenteParaguaio e Pirilo representam o co-lider Botafogo.Paraguaio confirma de jogo para jogo o seu estilo pro-dutivo e Pirilo, depois do seu quase ocaso. ressurgiunovamente como astro, produzindo boas atuações.

Assim sendo, o selecionado da semana: Barbosa;Augusto e Helvio; índio, Danilo e Bigode; Paraguaio,Ademir, Pirilo, Orlando e Zezinho.

Para "crack" da semana foi escolhido Augusto.O veterano zagueiro recuperou inteiramente a sua for-ma técnica, exibindo-se com grande precisão na de-fesa do arco de Barbosa. m

RESENHA DA RODADA(Conclusão da 2* pa&tna)

SEGUNDA-FEIRA, 15 - PORTUGUESA DEDESPORTOS, 5 X PALMEIRAS, 2' — Renda, ur*176.184,50. Juiz: Francisco Kohn Filho. 1^ams* __

PALMEIRAS: — Oberdan — Caieira eGen.,0Agripino — Túlio e Fiume — Aldo — Arthurzinu

Bovio — Lero e Lima. t.,j„PORTUGUESA: — Ivo — Lorico e Pedro ¦-"•*•

zinho — Santos e Bonifácio — Renato -- FingaNininho — Pinga I e Simão. , ^ _.___ pGoals de Nininho, W. Filma, Nininho, Li nu «

Pinga I, no primeiro tempo e Nininho e Pingasegundo. „ .„. cri

SANTOS, 4 X JABAQUARA, 2 — Renda, or»

43.315.00. Juiz: Gualberto Tacitani. Teams. __SANTOS: — Leonidio — Artigas e Dmno

Nenê — Telesca e Alfredo — Alemãozinho — *"toninho — Paulo — Odair e Pinhegas. ..

JABAQUARA: — Mario — Maioral eJggr^.dor — Léo — Dino e Juper — Augusto — vaicerDoca — Veiguinha e BrandãozLnho. _ . , n0

Goals de Brandãozlnho, Doca e Alemaozinno.primeiro tempo e Pinhegas (21 e Paulo no segum

(

yt-j -vaia.- -.«jBfawaa;. ^

I iá FUA DO CAMPEONATOMais uma rodada sem novidades para o panorama geral do campeona to, foi a sétima do returno. Os três

.¦audidatos reais ao título sustentaram as suas posições e a situação atual é a seguinte:l.o _ VASCO DA GAMA — 16 jogos. 14 vitorias e 2 derrotas; 28 pontos ganhos e 4 perdidos; .52 goals pró. 21 contra: saldo: 31.

•» l.« — BOTAFOGO — 16 jogos, 13 vi to-rias, 3 empates e 1 derrota; 28 pontos ga-nhos e 4 perdidos; 45 goals pró e 16 con-tra; saldo: 29.

2.o — FLUMINENSE — 16 joges, 11 vi-torias, 4 empates e 1 derrota; 26 ponios

fUpe* Tú&e*

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BEMZQfer HOPUTO CüWAífrrOO

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•OSOVt THA2 O SÍMBOLO M COHjryutCA,G * A N a 0 O •

Faça desde já um seguro desaúde para seus íilhos, f assen-ío-os toünas8 I5em®gi©&i^aGras&arfo — Vinho e XaropeAs Próximas Rodadas

Estão programados para"* duas próxima» rodadas osKfBintes jugos:

DOMINGO, «1 — Fia xfH no estádio da Gávea;«laria x Botafogo, na ruaBar**i; Vascofito,

x Canto do«** São Januário; Ma-

í"*» x América, em Con-«helro Galvão; e Bangú xBonsucesso, no Estatuo Pro-•fiado

DOMlWo, 28 - Botafo-°* ílamengo, em General'ariano; Fluminense x""«rica, na» Laranjeiras;lsc° x Madureira, em Sao^«io; Canto do Rio x?• Cristóvão, em Niterói; e^•"¦^o xotaria .emTei-

.*° primei«> turno oa jogoa* r«lada próxima oferece-

g*** Placard»: Flumi-"**• 1 x Flamengo, l; Bo-

Jj 6 * Olaria. 1; Amé-

r*. * M***-«ira, 1; Vas-** Canto do Rio, 2; ,

-o. •« x Bangu, 0.

PENALVESDuas penalidade» máximas foram

assinaladas na rodada que: passouuma no jogo América x Canto do Rio,hands de Gambá punido por Mr.Lowe, que Carango converteu emgoal, e uma no jogo Fluminense xOlaria, punida por Mario Vianna, queRodrigues converteu também em goal.Destarte a estatística dos penaltiespassou a oferecer estes números: as-sinalados, 48; aproveitados. 38; esper-alçados, 10.

Esses 48 penalties foram punidospor Mr Ford, 19; Mario Vianna, 9;Mr. Lowe. 8; Mr. Dewine, 7; GamaMalcher, 9, e Mr. Barrick, 2.FORA DE CAMPO...

Mais uma expulsão de campo ve-riíicou-se na rodada que passou, emais uma vez de um jogador do Ola-ria: Lamparina. Assim, a lista dos quejá receberam a ordem de "fora decampo" neste campeonato de 1948compreende agora estes nomes: Na-natti e Zé Luiz, do TB insucesso, e Ana-nias, Ubaldo e Lamparina, do Olaria

síntese da rodadaBABADO, 13 — AMÉRICA, 3 X CANTO DO RIO, 1 -* Local;

Sao Januário. Juia: Mr. Lowe. Renda: Cr$ 4.443.00. Teams:AMÊFTCA — Osny; Joel e Jalves; Hilton Vianna, Spinota •

Gambá; Jorginho, Ramufo, Maneco, Nivaldlno e Elsquerdinha.CANTO DO RIO —Odair; Bcoracha e Manoelzinho; Vicen-

tini, Edesio e Canelinha; Heitor, Carango, Geraldino, Raimundo •»Hélio.

Goals de Esquerdinha, Spinola, Carango (dc penalty, handsde Gambá) e Esquerdinha, todos no primeiro tempo.

Reservas: América, 6x2.

DOMINGO, 14 — VASCO, 2 x SAO CRISTÓVÃO, 1 — Locai.Figueira de Melo. Juiz: Gama Malcher. Renda: Cr$ 89.906.00Teams:

VASCO — Barbosa; Augusto e Wilson; Ely. Danilo e Jorge;Friaça, Ademir, Dimas, Ismael e Chico.

SAO CRISTÓVÃO — Joel; Mundinho e Jair; Richard, Ge-ralclo e Souzn; Edgard, Jarbas, Mical, Wilton e Magalhães.

Goals de Friaça no primeiro tempo e Ficai e Ademir no ae-gundo.

Reservas* Vasco, 3x0; aspirantes e juvenis: não se realizaramestes jogos, devido às chuvas.

BOTAFOGO, 3 x BANGÜ, 0 — Local: General SeverianoRenda: CrS 59.9804,00. Juiz: Mr. Barrick, Tearns:

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.ror,*™,. „ c „„~4.-j~_. éj Z. i ¦ r,* oyiMwuu — wswiuuu cursou e cjrzixos; ttumnno, Avua 9f£?Zm • r^Tdldos: 54 goals pro e 24 con" I Juvenal; Paraguaio, Geninho, Pirilo. Otávio e Bragulnha ira saião.

/»• ' ....BANGU — Princesa — Princesa; Domingos e Nogueira; Ma-16 J°°os* 10 vito- deira, Irany e.Pinguela; Amaral, Moacir, Bueno. Joel, Moacir de¦•-' Paula eZezinhVGoals de Paraguaio no primeiro tempo e Pirilo e Otávio no

segundo:Reservas: Botafogo. 6x1; aspirantes: Botafogo. 3x2; juvenis:

Botafogo, 5x2.

rias, 2 empates e 4 derrotas; 22 pontos ganhos e 10 perdidos; 47 goals pró e 27 con-tra; saldo: 20.

4.° — BANGÚ — 17 jogos, 6 vitorias, 3empates e 8 derrotas; '15

pontos ganhos r19 perdidos: ?1 goals pró e 35 contra; dc-ficit: 4.

5J> — AMÉRICA — 16 jogos, 5 vitorias,l empate e 19 derrotas; 13 pontos ganhosf> 19 perdidos; 26 goals pró e 35 contra;déficit: 9.*

6.« — SAO CRISTÓVÃO — 17 jogos. 6vitorias, 2 empates e 9 derrotas; 12 pontosganhos e 22 perdidos; 37 goals pró e 44contra; déficit: 7.*

7.o _ BONSUCESSO A- 16 jogos. 5 vi-torias e 11 derrotas; 10 pontos ganhos e 22•jerdidos; 30 goals pró e 44 goals contra;déficit: 14.

S.c — CANTO DO RIO — 17 jogos. 4vitorias. 2 empates e 11 derrotas: 10 oon-tos ganhos e 24 perdidos; 29 goals pró, 56contra; déficit: 27.

9.° — OLARIA — 17 jogos, 4 vitorias, 1empate e 12 derro*****^; 9 pontos ganhos e25 perdidos; 39 goals pró; 69 contra; de-ficit: 30.

10.° — MADUREIRA — 16 jogos, 2 vi-torias, 3 empates e 11 derrotas; 7 pontosganhos e 25 perdidos; 23 goals pró e 42 con-ira: déficit: 19.

• O América uo primeiro turno ganhouos pontos do São Cristóvão, no T. J. D.

-";¦.' .¦ . .. -*'-*".:?$|jli§

FLAMENGO, 1 x MADUREIRA, 0 — Local: Conselheiro Gal-vão. Renda: 42.2929,00. Juiz: Mr. Lowe. Teams:

FLAMENGO — Luiz; Newton e Norival; Biguá, Bria «Jaime; Luizinho, Gringo, Vaguinho, Durval c Bodínho.

MADUREIRA — Milton; Danilo e Godofredo; Araty, Her-minio e Eunapio, Lupercio, Didi, Adir, Jorge e Betinho.

Goal de Durval no primeiro tempo.Reservas: Madureira, 4x2; aspirantes: não terminou este Jogo.

estando o placard favorável ao flamengo por 3x2; juvenis: Fia-mengo, 6x3

- :FL"UMINENS*«, 7 x OLARIA, s —Crf 64.263.00. Jul**: Mario Vianna.

SEGUNDA-FEESA, 15 -Local: Laranjeiras. Renda:Teams:

FLUMINENSE — Taram; Pé de Valsa e Helvio; índio (No-ronha), Noronha (índio) e Bigode; 109, Santo Cristo, Simões.Orlando e Rodrigues.

OLARIA — Polaco; Oswaldo e Lamparina; Alcides (depoisWalter), Olavo e Ananias; Alcino, Walter (depois Alcides, J. Al-ves, Limoeirínho e Esquerdinha.

Goals de Esquerdinha e Santo Cristo no primeiro tempo e Ro-drigues, 109, Santo Cristo, Orlando, J. Alves, Simões e Rodrigues(de penalty, foul de Oswaldo em Bigode57 no segundo.

O zagueiro Lamparina foi expulso de campo no segundo pe-riodo por ter dado um pontapé em Orlando.

RENDASOs cinco jogos que compreen-

deram a sétima etapa do returno.desdobrada por três dias, ofere-«eram uma arrecadação total deCr$ 250.768,00. Com isso a ren-da total do campeonato elevou-seà cifra de Cr$ 5-615.165,00.

A renda maior por jogo contl-nua sendo a do clássico Vasco xFlamengo, àn primeiro turno, comCrS 371.451* <»- a menor a doprelia Olnria x Canto do Rio.também do primeiro turno, comCrS 2.819,00.

AMIGOS DA ONÇANenhum troai contra registou-

Se na últij\*. rodada do certamecarioca. De forma que a lista dos"amigos da onça" continua ape-nas com estes nomes:

BIGUA, do Flamengo, um ten-to contra, na peleja com o Amé-rica; GUALTER, do Bangú, umtento contra, no jogo com o Flu-minense; NILTON, do Flamengo,um tento contra no prello com oMadureira; EDESIO, do Cantodo Rio, nm tento contra na par-tida eom o Vasco; e Viccntlni,do Canto do Rio, um tento contrano match com o Flamengo.

LEIAMeia-Noite

OS ARTILHEIROSPassou a artilharia do Fluminense a figurar, coletivamente, como a

mais positiva do campeonato, com 54 goals assinalados, enquanto Dimas pas-sou a ter a companhia de Orlando na liderança individual, com 17 goals. Arelação completa dos marcadores de goâls é a seguinte:

VAoCO — 52 goals — Dimas. 17; Ademir, 13; Maneca, 9; Chico, 6; Tut*3; Friaça. 2; Djalma, 1, e Edesio (do Canto do Rio, contra). 1.

FLAMENGO — 47 goals — Zizinho, 12; Jair. 12; Durval. 9; Gringo, 4;Vevé. 2; Vaguinho, 2; Jaime, 1, e Vicen tini (Canto do Rio, contra), í.

BOTAFOGO — 45 goals — Otávio, 16; Pirüo.ll Paraguaio, 10; Braguinha.3; Juvenal. 2; Geninho, 2 e Santos, 1.

SÃO CRISTÓVÃO — 37 goals —• Mical, 9; Souza, 8; Jarbas, 5; Magalhães.5; João Menta, 3; Wilton, 3: Paulinho, 3; e Edgard, 1.

BONSUCESSO — 30 goals — João Pinto,*10» Mariano, 6: Zé Luiz. 3; Tampinha, 3; . BOLAS NAS REDESEnguica, 3; Miguel. 1; Fausto, 1; Spinelli. E, „ seguinte a relação dr»1; Marcai, 1, e Joel (do América, con- a Mí*miue *» «"«ação do»tra), 1. keepers vazados no atual cam-

AMERICA — 26 goals — Maneco, 9; Es-querdinha. 6; Maxwell, 2; Hilton Vianna,2; Nivaldino. 2; Spinola. 1; Amaro. 1; Ary.1: Lima, 1, e Biguá «do Flamengo, contra), 1.

BANGÜ — 31 goal* — Zezinho, 7;Amaral, 7: Mensze^, 4: Moocir Bueno, 3;Cardoso, 3; Joel. 3: Moacir de. Paula, 2;Pinguela, 1, e Sono. 1.

MADUREIRA — 23 goals — Jorge, 7;Lupercio, 3; Adir. 3; Didi. 2; Betinho, 2;Eunapio, 1; Mineiro. 1; Beijinho, l; Bene-dito, 1; Danilo, 1, e Newton (do Flamen-go, contra». 1.

CANTO DO RIO — 29 çoals — Caran-go, 9; Geraldino, 7; Raymando, 5; Hélio,3; Heitor, 2; Zarcy, 1; Waldemar. 1, e Ma-noelzinho, 1.

FLUMINENSE — 54 goals — Orlando,17; Rodrigues, 13; "109". 8; Simões, 7;ManecO, 3; Santo Cristo, 3; Careca, 1; In-dio, 1, e Gualter (do Bangú, contra). 1.

OLARIA — 39 goals — Esquerdinha. 14;Baiano, 8; Walter, 4; Cidinho, 3; Ubaldo,2; Alcino, 2; Leleco. 2; Jalr, 1; Eimoeiri-nho, 1; Olavo, 1, e J. Alves, 1.

peonato da cidade:

Odair (Canto do Rio), 48 goal*Alvaiea (Bousucsso), 44 —

Osny (América), 29 — Milton(Madureira), 29 — Joel (SãoCristóvão), 29 — Delio (Olaria).28 — Lul2 (Flamengo). 27 — Or-tando (Bangú), 27 — Zezinho(Olaria), 25 *>osa (VascoK19 — Castilho tnuminense), 17

Oswaldo (Botafogo), 16 —-Princesa (Bangú), 9 — Sandra(Olaria), 9 — Thelio (Canto doRi), 7 — Polaco (Olaria), 7 —Tarzan, (Fluminense), 7 — Nenen»(Madureira) 6 — Vicente (Amé-rica), 6 — Barqoeta (Vasco), 2 *Edinho (Canto do Rio). 1.

E' a seguinte a relaçãodos juizes que vêm atuan-do no campeonato da ei-dade, com o respectivonúmero de jogos: Mr.Lowe, 20 jogos; MarioVianna, 17 jogos; Alber-to Gama Malcher, 16 jo-gos; Mr. Dewine, 13 jo-

gos; Mr. Ford, 12 jogos;

JUIZES EM AÇÃOFlu — Mr. Barrick; Ban-gú x Bonsucesso — Mr.Lowe; Vasco x Canto doMr. Barrick, 11 jogos; eAristocilio Rocha, 1 Jogo.

*

Para a próxima rodadaa caca lação feita por an

turno é a seguinte: Fia *Rio — Malcher; Madu-reira x América — MrFord; e Olaria x Botafo-go — Mr. Dewine. E&'*escala, deverá ser altera-da em relação a estes d- »cúltimos Jugos, por -acharem impedidos Mr.

teeipação no baleio do re- • Ford e Mr. Dewine.

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E'Ó GRANDE £ OMAIOR DEFENSOR 1DO CLUBE ALVO... 1 w.. w_.

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NOTEM BEM: ^MÃO FOI A CA- 1MIS A DO VAS- I

ICO OUE. VESTI,IH E. SIM A. DO Jl^j SCRATCH -2-M

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^QUAMDO TERMIWARME ACORDEM...

Mão tem queixas e nem se re-corda das grandes opor-TUN1 DADES Q/JE LHE FORAMOFEREC-PAS POR CRANDES

CLUBES

qua ... Çü<\».MÃO ADEANTAQUE EU NÃO

VOU.

MAS O " CAKi-CAMlF-C" PREOZA.

PE vo££l-

SOU APAIXOrfslADO PORESSA CAMISA

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