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FACULDADE DO CENTRO LESTE
2Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
UNIDADE 2.3
TÉCNICAS
DE
INSPEÇÃO
FACULDADE DO CENTRO LESTE
3Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
Sumário
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS (END)
NÃO - CONVENCIONAIS.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
4Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
Manutenção Industrial
As técnicas não convencionais de Ensaios Não Destrutivos são
geralmente aplicação em condições específicas quando já se conhece o
potencial de falha do componente, e quando a aplicação das técnicas
convencionais de END não são eficazes, viáveis ou não trazem resultados
satisfatórios.
São muito utilizadas na avaliação da integridade de equipamentos ou
componentes (caldeiras, vasos de pressão, reservatórios de fluidos sob
pressão...).
Algumas destas técnicas são aplicadas com os equipamentos ou sistemas
em operação, necessitando de paradas somente para instalação de
instrumentos.
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END)
NÃO - CONVENCIONAIS
FACULDADE DO CENTRO LESTE
5Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
Manutenção Industrial
Os ensaios não convencionais de END mais aplicadas na manutenção industrial
são:
Emissão Acústica;
Extensometria de campo - strain-gauge
US Automatizado - Phased Array;
US Automatizado - TOFD;
US Interno Rotativo - IRIS;
US de Ondas Guiadas;
Tomografia Magnética;
Pig instrumentado;
Inspeção Eletromagnética de Cabos de Aço;
Inspeção Eletromagnética de Correia de Cabo de Aço.
Na seqüência será descrito o princípio de funcionamento, vantagens,
desvantagens e aplicações das principais técnicas convencionais de END listadas
acima.
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END)
NÃO - CONVENCIONAIS
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6Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
Manutenção Industrial
A técnica está fundamentada na detecção de ondas transientes geradas pelo
processo de degradação do material. Esses sinais, ou ondas de tensão, são
gerados quando o material é submetido a tensões mecânicas. Caso este material
tenha uma trinca, descontinuidade ou defeito, ocorrerão alterações nas ondas
acústicas, o que será detectado pelo sistema.
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
EMISSÃO ACÚSTICA
A aplicação desta técnica consiste em
distribuir vários sensores piezelétricos em
pontos específicos da superfície da
estrutura a ser ensaiada, a dividindo em
áreas. Então se monitora o tempo de
chegada da energia acústica em cada
sensor.
Freqüência: normalmente entre 50KHz e 10MHz, o que elimina vibrações mecânicas ordinárias.
Vista esquemática Sistema Emissão Acústica
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Manutenção Industrial
Aplicamos a emissão acústica quando queremos analisar ou estudar o comportamento dinâmico de
defeitos em peças ou em estruturas metálicas complexas, assim como registrar sua localização. O
ensaio por emissão acústica permite a localização da falha, através de alterações dos sinais
captados por sensores instalados na estrutura ou no equipamento a ser monitorado.
É o caso da monitoração de cilindros contendo gás sob pressão para abastecimento, do teste
hidrostático e pneumático em vasos de pressão, teste de fadiga, controle de processos de soldagem,
e ainda da caracterização de materiais.
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
EMISSÃO ACÚSTICA – APLICAÇÃO DA TÉCNICA
Empilhadeira/ Recuperadora de Minérios Esfera de Oxigênio
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Manutenção Industrial
Componentes ou equipamentos metálicos pressurizados ou na pressão atmosférica como
vasos de pressão, esferas, reatores, colunas, trocadores de calor, cilindros de alta pressão,
tanques de armazenamento e silos, em todos seus componentes, fundos, costados e tetos
etc;
Componentes ou equipamentos não-metálicos pressurizados ou na pressão atmosférica,
fabricados em material plástico reforçado com fibra de vidro ou fibra de carbono, como
tanques e tubulações;
Componentes estruturais metálicos e não-metálicos de aplicação automotiva, aeronáutica
e aeroespacial;
Estrutura de transporte e levantamento de cargas, como guindastes, pontes rolantes,
transportadores de minérios, etc;
Detecção de vazamento em válvulas, equipamento, tubulações, pressurizados ou
atmosféricos;
Detecção e localização de descargas parciais em transformadores;
Estruturas de concreto.
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
EMISSÃO ACÚSTICA – APLICAÇÃO DA TÉCNICA
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9Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
Manutenção Industrial
Inspeção rápida e global de
grandes estruturas;
Resposta da descontinuidades
a um carregamento
conhecido;
Pode se definir a máxima
tensão real de operação;
Avaliação da integridade em
operação;
Aplicável a madeira, fibra,
plástico, concreto, aço, etc.
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
EMISSÃO ACÚSTICA – APLICAÇÃO DA TÉCNICA
VANTAGENS LIMITAÇÕES
Não dimensiona
descontinuidades;
Interpretação de resultados
pode ser complexa;
Sensível a variáveis externas.
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
EMISSÃO ACÚSTICA – EXEMPLO DE APLICAÇÃO
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
EMISSÃO ACÚSTICA – EXEMPLO DE APLICAÇÃO
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
EMISSÃO ACÚSTICA – EXEMPLO DE APLICAÇÃO
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
EMISSÃO ACÚSTICA – EXEMPLO DE APLICAÇÃO
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
EXTENSOMETRIA DE CAMPO – PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS
A extensometria é uma técnica utilizada para a análise
experimental de tensões e deformações em estruturas mecânicas
e de alvenaria em serviço. Estas estruturas apresentam
deformações sob carregamento ou sob efeito da temperatura.
Os Extensômetros (Strain Gauge) mais utilizados na indústria
são os do tipo “Resistência Elétrica”, devido o baixo custo e a
facilidade na instalação. O método se baseia na alteração da
resistência elétrica do fio (resistor) em função da deformação
(tração ou compressão) do componente ensaiado.
O extensômetro é colado sobre a estrutura em teste
com auxílio de adesivos como epóxi ou
cianoacrilatos. Pequenas variações de dimensões da
estrutura são então transmitidas mecanicamente ao
strain-gauge, que transforma essas variações em
variações equivalentes de sua resistência elétrica
(por esta razão, os strain-gauges são definidos
como transdutores).
Vista esquemática do ensaio de Extensometria
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
EXTENSOMETRIA DE CAMPO – PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS
O strain-gauge ou extensômetro elétrico é um resistor
composto de uma finíssima camada de material
condutor, depositado então sobre um composto isolante.
As principais características são: alta precisão de
medida, baixo custo, excelente linearidade, excelente
resposta dinâmica, fácil instalação, pode ser imerso em
água ou em atmosfera de gases corrosivos, possibilita
realizar medidas à distância.
Vista esquemática do ensaio de ExtensometriaExtensometro instalado em uma estrutura
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
EXTENSOMETRIA DE CAMPO – PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS
Medir variações de carga, pressão, torque, deslocamento, tensão,
compressão, aceleração;
Podem ser aplicados à qualquer tipo de material sujeito o deformações em
trabalho;
A sensibilidade à temperatura é um ponto fundamental no uso de strain-
gauges, e frequentemente o circuito de medição contém um compensador
de temperatura;
O design dos strain-gauges incorpora várias funcionalidades como alto fator
de medição, alta resistividade, insensibilidade à temperatura, alta
estabilidade elétrica, alta resistência mecânica, facilidade de manipulação,
baixa histerese, baixa troca termal com outros materiais e durabilidade.
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM AUTOMÁTICO COM REGISTRO CONTÍNUO- PHASED ARRAY
Tecnologia de inspeção de ultra-som computadorizado e automatizado que utiliza o método de
escaneamento linear com transdutores de múltiplos cristais, cobrindo 100% da área ensaiada.
O Phased Array gera um feixe ultrassônico com
a capacidade de configurar parâmetros como
ângulo, distância focal e tamanho do ponto focal
através de excitação controlada por
computador. O sistema permite que o operador
varie o ângulo do feixe sem movimentar o
transdutor, maximizado a possibilidade de
detecção, independente da orientação da
descontinuidade, e também otimiza a relação
sinal / ruído.
O resultado da soma de diversas ondas no
phased array é um A-scan que enfatiza a
resposta do ponto focal desejado e atenua
vários outros ecos de outros pontos do material. Vista esquemática SISTEMA Phased Array
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM AUTOMÁTICO COM REGISTRO CONTÍNUO- PHASED ARRAY
APLICAÇÃO
Tecnologia desenvolvida inicialmente para atender mais especificamente a área de dutos
(gasodutos, óleo dutos, etc...);
Pode ser utilizada também em condutos forçados, esferas, vasos de pressão e tubulações
soldadas com espessuras acima de 5 mm e diâmetros acima de 2”, nas mais diversas
situações;
Abrangem inspeção de solda, geometrias complexas e detecção, localização e
dimensionamento de descontinuidades.
Aumenta a confiabilidade da inspeção
quando comparado ao ultra-som
convencional;
Inspeção de múltiplos ângulos e focos
com apenas um transdutor;
3 a 4 vezes mais rápido que o ultra-
som comum.
VANTAGENS LIMITAÇÕES
Necessidade de limpeza prévia da
superfície;
Equipamento de custo elevado;
Difícil aplicação em materiais com
alta atenuação sônica. Ex.
Inoxidáveis austeníticos.
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM AUTOMÁTICO COM REGISTRO CONTÍNUO- PHASED ARRAY
APLICAÇÃO
Inspeção em tubulação utilizando sistema Phased Array
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM AUTOMÁTICO COM REGISTRO CONTÍNUO- PHASED ARRAY
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM AUTOMÁTICO COM REGISTRO CONTÍNUO- T.O.F.D.
PRINCÍPIO T.O.F.D. – Time Of Flight Diffration
A técnica TOFD trabalha com a difração do sinal ultra-sônico que é gerada quando
este atinge a descontinuidade existente na solda, ao longo de toda sua extensão,
utilizando o Princípio de Huyghens.
Esta técnica de inspeção de
ultra-som computadorizado e
automatizado utiliza o método
de escaneamento linear com
múltiplos transdutores cobrindo
100% do volume da região
ensaiada.
Vista esquemática da técnica TOFD
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Manutenção Industrial
APLICAÇÃO
Sistema ideal para inspeções que requerem maior quantidade de informação, como:
profundidade, forma e orientação das descontinuidades, corrosão e erosão, laminação,
anomalias internas e medição de espessura em objetos e / ou estruturas metálicas
proporcionando dados precisos para a mecânica da fratura;
Agilidade na inspeção (50 mm/s);
Máxima precisão da medição
(profundidade, altura e comprimento);
±1mm para até 50 mm de aço
carbono;
Altas temperaturas (até 400°C).
Substitui radiografia em inspeções de
esfera de O2;
VANTAGENS LIMITAÇÕES
Limpeza prévia;
Alto custo;
Inspeção de espessuras acima de
“6 mm”;
Difícil classificação da
descontinuidade.
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM AUTOMÁTICO COM REGISTRO CONTÍNUO- T.O.F.D.
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Manutenção Industrial
APLICAÇÃO
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM AUTOMÁTICO COM REGISTRO CONTÍNUO- T.O.F.D.
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM AUTOMÁTICO COM REGISTRO CONTÍNUO- T.O.F.D.
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
IRIS – ULTRASONIC INTERNAL ROTARY INSPECTION SYSTEM
PRINCÍPIO
Medição de espessura de tubos usando ondas ultra-sônicas através da técnica de
pulso-eco. Consiste em um transdutor rotativo que emite ondas na direção radial
da parede do tubo.
A calibração e realizada em um tubo padrão com descontinuidades conhecidas,
nas mesmas dimensões e material do tubo a ser inspecionado.
Sensor rotativo utilizado no sistema IRIS
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Manutenção Industrial
APLICAÇÃO
Indicado para determinação de espessura remanescente em tubos de trocadores de calor e
caldeira, quando não se tem acesso à superfície externa. O ensaio caracteriza a presença de
pitting, alvéolos, erosão e abrasão, tanto na superfície interna como externa;
pode se aplicado em materiais ferrosos, não ferrosos e plásticos com diâmetro interno de 9 a
100 mm, comprimento de até 30 m e espessura de 0,5 a 12,5 mm;
Inspeção de tubos em material
ferroso, ao contrário das correntes
parasitas;
Visualização do perfil de toda a
tubulação;
Percentual de perda de espessura de
cada ponto;
Imagem em tamanho e tempo real na
tela.
VANTAGENS LIMITAÇÕES
Poros (<1,6mm) e trincas podem
não ser detectados;
Método lento (3” por seg.);
Necessidade de água para
acoplamento;
Requer excelente limpeza;
Não verifica a espessura em
curvas.
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
IRIS – ULTRASONIC INTERNAL ROTARY INSPECTION SYSTEM
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Manutenção Industrial
APLICAÇÃO
Ondas Guiadas de Ultrassom (GW-UT), ou Ondas Superficiais Guiadas de Ultrassom (GUL)
avaliam a condição de tubulações metálicas, para determinar a perda de espessura. Utiliza um
colar com vários transdutores que emitem ondas ultra-sônicas de baixa freqüência (50 a
200KHz), que viajam ao longo da superfície da tubulação (princípio de Rayleigh), e retornam
quando detectam alguma perda significativa de espessura.
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM DE ONDAS GUIADAS (GUIDED WAVES)
Especialmente indicado para avaliações globais em
tubulações com a finalidade de determinar a natureza,
forma e localização de perdas de espessura em
tubulações aéreas, isoladas, pipeway e piperack, etc.
Um anel de transdutores é fixado ao redor do tubo e a
inspeção ocorre até 90m em cada direção. Podem ser
avaliados longos comprimentos de dutos, especialmente
quando o acesso for limitado. É empregado de modo geral
em longos comprimentos de tubos e tubos isolados.
Equipamento utilizado no ensaio de ondas guiadas
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Manutenção Industrial
APLICAÇÃO
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM DE ONDAS GUIADAS (GUIDED WAVES)
US convencional fornece inspeção localizada, por
baixo ou na proximidade da localização do sensor.
Inspeção de onda guiada permite que a parede do tubo inteiro será
inspecionada ao longo de dezenas de metros de cada lado da
localização de colar da sonda.
Os Comprimentos de inspeção podem atingir até 91 metros (300 pés) em
cada lado do colar da sonda.
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Manutenção Industrial
Especialmente indicado para avaliações globais em tubulações metálicas com a
finalidade de determinar a natureza, forma e localização de perdas de espessura,
corrosão e erosão em tubulações que apresentem dificuldade de acesso
(enterradas, regiões de suportes, passagem em canaletas ou pontilhões, etc);
Disponível para inspeção de
tubulações de 4” a 48”;
Capaz de distinguir perda de
espessura das características da
tubulação como soldas, curvas,
suportes, etc.;
Inspeciona até 180 m de extensão de
um único ponto;
A tubulação pode estar coberta.
VANTAGENS LIMITAÇÕES
Muito sensível ao tipo de
revestimento e de fluido;
Grande atenuação sônica na
interface tubo concreto;
Dependendo das condições, a
extensão do comprimento
inspecionado pode cair para pouco
mais de 1 metro.
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM DE ONDAS GUIADAS (GUIDED WAVES)
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30Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
Manutenção Industrial
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM DE ONDAS GUIADAS (GUIDED WAVES)
Tubulações enterradas Tubulações com isolamento
Tubulações aéreas (pipe-racks) Tubulações verticais
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31Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
Manutenção Industrial
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM DE ONDAS GUIADAS (GUIDED WAVES)
FACULDADE DO CENTRO LESTE
32Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
Manutenção Industrial
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM DE ONDAS GUIADAS (GUIDED WAVES)
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33Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
Manutenção Industrial
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
ULTRA-SOM DE ONDAS GUIADAS (GUIDED WAVES)
FACULDADE DO CENTRO LESTE
34Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
Manutenção Industrial
Este método foi desenvolvido pelos russos em 2001 foca a concentração de linhas
de tensões em dutos ferromagnéticos. Sensores (ferro sonda) localizam mudanças
no campo magnético que estão relacionados a concentradores de tensão (trincas,
perdas de espessura, etc…).
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
TOMOGRAFIA MAGNÉTICA - PRINCÍPIOS
Equipamento utilizado na Tomografia Magnética
Equipamento utilizado na Tomografia Magnética
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Manutenção Industrial
Para dutos ferromagnéticos de 2” a 56” e espessura de parede de 2,8 a 22mm;
Aplicado em tubulações enterradas ou aéreas.
Não necessário desenterrar toda a
tubulação;
Inspeção com tubulação em
operação;
Não é necessário magnetizar o duto;
O operador caminha sobre a
tubulação (inspeção rápida);
Memória para 30 km de inspeção;
VANTAGENS LIMITAÇÕES
Interpretação na Rússia;
Necessidade de abertura de pelo
menos um ponto para calibração;
Detecta defeitos acima de 5mm;
Profundidade de inspeção de 15
vezes o diâmetro do duto
Aplicável somente materiais
ferromagnéticos
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
TOMOGRAFIA MAGNÉTICA - APLICAÇÕES
FACULDADE DO CENTRO LESTE
36Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
TOMOGRAFIA MAGNÉTICA – EXEMPLOS DE APLICAÇÕES
FACULDADE DO CENTRO LESTE
37Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
TOMOGRAFIA MAGNÉTICA – EXEMPLOS DE APLICAÇÕES
FACULDADE DO CENTRO LESTE
38Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
Manutenção Industrial
Funciona com um robô que varre a extensão da tubulação levado pelo
próprio fluxo, não necessitando da parada da linha. Pode ser ultra-sônico,
magnético ou por correntes parasitas.
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
PIG INSTRUMENTADO (PIPELINE INSPECTION GAUGE) - APLICAÇÕES
Normalmente para inspeção de
perda de espessura se utiliza o
PIG por ultra-som ou magnético e
para inspeção geométrica o PIG
por correntes parasitas.
Existem PIG específicos para de
limpeza de dutos.
Diferentes modelos de PIG
Instrumentado
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39Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
Manutenção Industrial
Ensaio para detecção de descontinuidades e/ ou limpeza em tubulações de grande
extensão, enterradas ou não.
Velocidade de 2 a 10 Km/h;
Inspeção de tubulações enterradas
extensas;
Localiza com precisão a posição da
descontinuidade a partir do ponto
zero;
Operação remota com registro
tridimensional;
Não necessita da parada de
operação.
VANTAGENS LIMITAÇÕES
A tubulação deve estar isenta de
incrustações;
Um PIG para cada diâmetro de
tubulação;
Custo de U$200 a U$500 por Km
percorrido;
Somente 5 fabricantes no mundo (1
no hemisfério sul).
TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
PIG INSTRUMENTADO (PIPELINE INSPECTION GAUGE) - APLICAÇÃO
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
PIG INSTRUMENTADO (PIPELINE INSPECTION GAUGE) - APLICAÇÃO
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
PIG INSTRUMENTADO (PIPELINE INSPECTION GAUGE) - APLICAÇÃO
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
PIG INSTRUMENTADO (PIPELINE INSPECTION GAUGE) - APLICAÇÃO
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
INSPEÇÃO ELETROMAGNÉTICA DE CABOS DE AÇO
Utiliza o efeito “Hall”, onde as pernas e fios do cabo são
magnetizados e através dos sensores “Hall” captam e
armazenam as variações de sinal.
Estes sinais são descarregados em processadores de
dados e traduzidos.
A razão da tensão média pela intensidade de corrente é
conhecida como resistência Hall, e é característico do
material do elemento. Foi descoberto em 1879 pelo
americano Edwin Herbert Hall.
Perda de seção
Defeitos localizados
Abrasão
Fadiga
Corrosão
Desgaste mecânico
Defeitos inspecionados através desta técnica:
Vista esquemática do sistema
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
INSPEÇÃO ELETROMAGNÉTICA DE CABOS DE AÇO
O aparelho é composto de um cabeçote bi-partido que percorre todo comprimento do cabo
de aço e é capaz de detectar ovalização do diâmetro do cabo, ondulações, mudança de
comprimento do passo do cabo, arames rompidos e corrosão.
Cabo de aço com arames rompidos
Cabo de aço com corrosão
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
INSPEÇÃO ELETROMAGNÉTICA DE CABOS DE AÇO
CARACTERÍSTICAS/ VANTAGENS
Aplicável a uma grande variação de diâmetros de cabos;
Fácil e rápido de instalar;
A velocidade da inspeção não influencia a qualidade da coleta de dados;
Detecta perda de espessura em fios no interior do cabo;
Detecta fio rompido no interior do cabo, bem como, agrupamento de fios rompidos;
Permite a localização do defeito;
Não necessita desmontar ou intervenção mecânica;
Não necessita montagem de andaime (utilização de alpinismo industrial).
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
INSPEÇÃO ELETROMAGNÉTICA DE CABOS DE AÇO
CARACTERÍSTICAS/ VANTAGENS
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
INSPEÇÃO ELETROMAGNÉTICA DE CORREIAS TRANSPORTADORAS
CARACTERÍSTICAS - PRINCÍPIOS
É um sistema de “scanner” que permite avaliar
as condições dos cabos de aço das correias
transportadoras em toda sua extensão. O
principio físico do equipamento é de corrente
induzida (CI).
A bobina do transdutor de CI atua sobre os
cabos da malha da correia, medindo o campo
magnético e a corrente de fuga. Desta forma os
sensores identificam e registram as falhas
localizadas e perdas de seção metálica.
Um sensor magnético é instalado sobre a
correia parada a medição é realizada com a
correia em operação normal.
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Manutenção IndustrialTÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO – DESTRUTIVOS (END) NÃO – CONVENCIONAIS
INSPEÇÃO ELETROMAGNÉTICA DE CORREIAS TRANSPORTADORAS
CARACTERÍSTICAS - PRINCÍPIOS
O coletor de dados é conectado ao scanner e possui
memória interna que armazenam os dados para seu
posterior “download” em um computador.
A inspeção é finalizada após 03 corridas completas
da correia e após descarregar os dados coletados no
computador é possível mapear todas as regiões com
falhas nos cabos de aço.
Esta avaliação permite detectar irregularidades nos
cabos, como redução de seção devido estricção,
corrosão, rompimentos de fios indicando a posição,
dimensão e característica do dano. Permite ainda a
inspeção das emendas da correia sem necessidade
de parada do sistema
FACULDADE DO CENTRO LESTE
49Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
Referências Bibliográficas