APS Sustentabilidade e Responsabilidade Social

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Introdução Este trabalho contempla a apresentação de três organizações que atuam no rumo cimenteiro, indústrias. De capital aberto é apresentado às maneiras como elas medem, informam e prestam contas às partes interessadas sobre seu posicionamento em Sustentabilidade e Responsabilidade Social, de acordo com sua economia, ética, legal e filantrópica. Visando atender as necessidades surgidas na sociedade. 1 São Paulo 2015

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APS Sustentabilidade e Responsabilidade Social

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Introduo

Este trabalho contempla a apresentao de trs organizaes que atuam no rumo cimenteiro, indstrias.De capital aberto apresentado s maneiras como elas medem, informam e prestam contas s partes interessadas sobre seu posicionamento em Sustentabilidade e Responsabilidade Social, de acordo com sua economia, tica, legal e filantrpica. Visando atender as necessidades surgidas na sociedade.

Histrico da Responsabilidade Social, Desenvolvimento Sustentvel e Sustentabilidade

Responsabilidade SocialOs anos 50 assistiram aos primeiros estudos que tratam da Responsabilidade Social, vindo dos Estados Unidos e posteriormente, da Europa, no final da dcada de 60. Na busca de conceitos slidos, neste perodo, o tema entrou em debate na sociedade, e ora foi rejeitado, ora defendido. Ganhou destaque quando se transformou em pauta empresarial obrigatria.Cremasco (2007) prope reviso bibliogrfica rpida sobre o tema. O inicio do estudo sobre Responsabilidade Social foi o lanamento do livro Responsabilities of businessman (BOWEN, 1997), que em 1957 define responsabilidade social como as obrigaes dos homens de negcio de adotar orientaes, tomar decises e seguir linhas de ao compatveis com os fins e valores de nossa sociedade (OLIVEIRA apud CREMASCO, 2007).Nas dcadas de 70 e 80 h o amadurecimento do tema, que comea a adquirir contornos de operacionalizao nas empresas, e o embate filosfico sobre de quem era a obrigao de promover desenvolvimento social. Artur Rowan (2004) explica que no final dos anos 80 houve a preocupao mundial com a inflao, recesso e dvida externa dos pases pobres, sobretudo na Amrica Latina. Para propor os caminhos do desenvolvimento da regio, o International Intitute for Economy, de Washington, se reuniu, em 1989, com representantes do governo americano e de todos os organismos internacionais de desenvolvimento Federal Reserve (FED Banco Central Norte-Americano), Banco Mundial, Fundo Monetrio Internacional (FMI). Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Internacional para a Reconstruo e o Desenvolvimento (BIRD).A reunio ficou conhecida como Conselho de Washington e apresentou o programa de reformas a ser adotado pelos pases, que incluam desregulao dos mercados, abertura comercial, flexibilizao das leis trabalhistas, rigoroso ajuste fiscal, privatizaes e reduo da atuao do estado e de sua participao na economia. Foi o marco para a entrada da Amrica Latina no neoliberalismo, com a sada gradativa do estado de diversos setores, que ficaram rfos de cuidados.Rowan explica: Os pases ricos estavam dizendo com clareza: no h disposio para emprestar dinheiro a quem no tem oramento fiscal equilibrado, uma moeda estvel, uma economia aberta, os mercados financeiros desregulados, o comrcio desprotegido e o estado diminudo ao mnimo. Ele sugere que a partir deste movimento deve-se entender o conceito de responsabilidade social aplicado hoje nas empresas, Com o esvaziamento do estado elas tiveram que cumprir funes sociais importantes. Nos anos 90, a Responsabilidade Social Empresarial passa a incorporar cada vez mais o campo de discusses e o tema ganha a academia. A conscincia social dos empresrios comeou a despertar quando eles prprios perceberam que os problemas sociais atrapalhavam o desenvolvimento de seus negcios (baixo poder aquisitivo da populao, sistema educacional deficiente, violncia e etc.).A viso da responsabilidade social engloba a responsabilidade dos negcios para a sociedade, que vo alm da obrigao de gerar lucros e obedecer lei.A pirmide desenvolvida por Carrol integra a maioria dos argumentos que englobam o tema de Responsabilidade Social Empresarial. A estrutura de quatro dimenses (econmica, tica, legal e filantrpica) atende as necessidades surgidas nas novas expectativas da sociedade, que precisariam ser cumpridas tambm pelas empresas.O conceito s vai se consolidar no Brasil em 1999, com a fundao do Instituto Ethos de Responsabilidade Social, organizao no governamental criada por empresrios para ajudar as empresas a gerir seus negcios de forma socialmente responsvel.

Desenvolvimento Sustentvel e SustentabilidadeA degradao ambiental e suas consequncias comearam a serem percebidas a partir da segunda metade do sculo XX, o que desencadeou o incio dos estudos e as primeiras reaes para se diminuir os danos ao meio ambiente provocados pela ao do homem no planeta. Os estudos, principalmente os feitos pelo Clube de Roma, liderado por Dennis L. Meadows, culminaram com o lanamento do livro Limites de Crescimento, em 1972.A publicao fazia diagnsticos dos recursos terrestres e conclua que a degradao ambiental resultado principalmente do crescimento populacional e suas consequentes exigncias sobre os recursos da terra, e que se no houver estabilidade populacional, econmica e ecolgica, os recursos naturais, limitados, sero extintos e com eles a populao humana. Os estudos lanaram subsdios para a ideia de se desenvolver o planeta, mas preservando a natureza e os recursos naturais ao mximo. Em consequncia do primeiro movimento mundial em torno do assunto, a ONU criou em 1983, a comisso Mundial sobre meio ambiente e desenvolvimento, a qual foi presidida por Gro Harlem Brundtland, primeira ministra da Noruega. Conhecida como Comisso de Brundtland, tinha como objetivo reexaminar as principais questes relativas ao meio ambiente, trazer propostas novas para abordagem do assunto em nvel mundial, tentando alcanar a cooperao internacional nesse campo. Buscavam-se aes que orientassem as politicas para implantar as mudanas necessrias, e dar a indivduos, organizaes voluntrias, empresas, institutos e governos compreenso maior dos problemas, incentivando-os a uma atuao mais firme (NOSSO FUTURO COMUM, 1991).Em 1987, os trabalhos foram concludos com a apresentao de um diagnstico dos problemas globais ambientais. A comisso props que o desenvolvimento econmico fosse integrado questo ambiental, surgindo nova forma, denominada desenvolvimento sustentvel, que recebeu a seguinte definio: Desenvolvimento sustentvel aquele que atende s necessidades dos presentes sem comprometer a possibilidade de as geraes futuras satisfazerem suas prprias necessidades (NOSSO FUTURO COMUM, 1991).Em 1992 a realizao na cidade do Rio de Janeiro, da conferncia sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92 conhecida tambm como Eco-92, aponta esta nova forma de desenvolvimento, amplamente aceita e difundida, passando a ser o objetivo da Agenda 21, editada na oportunidade. A Rio-92 foi um marco para as questes ambientais, pois trouxa a verdadeira globalizao sobre o tema, colocando a degradao ambiental na pauta de preocupaes mundiais a serem enfrentadas com aes globais e locais.A preocupao com meio ambiente, sustentabilidade e responsabilidade social nasceu, portanto, da necessidade de um mundo neoliberal em franca ascenso a partir dos anos 90, principalmente nas regies mais pobres do planeta. O desenvolvimento dessas questes a partir das empresas foi tambm fruto da nova realidade, que pedia novas posturas empresariais, no fazendo parte apenas de criao ficcional de imagem a ser consumida. Foi mesmo pela sobrevivncia empresarial que a maioria delas optou por adotar essas medidas.Empresas

1. InterCement Brasil S.A.Empresa brasileira de capital privado controlada pelo Grupo Camargo Corra S.A., a InterCement lder nos mercados de cimento de Portugal, Argentina, Moambique e Cabo Verde, vice-lder nos mercados brasileiros e paraguaio, alm de ter relevante atuao na frica do Sul e no Egito.A histria da InterCement tem sido marcada pela integrao bem-sucedida de aquisies e contnua implementao de novos ativos, sempre de porte semelhante ou superior s suas prprias dimenses anteriores. Os maiores exemplos dessa competncia foram as incorporaes da Cimento Cau, no Brasil, em 1997, da Loma Negra, na Argentina, em 2005 a mais recente aquisio, em 2012 da cimenteira Cimpor.Como parte de seus objetivos estratgicos e de um ousado plano de crescimento, a InterCement tornou-se scia da Cimpor em fevereiro de 2010, quando adquiriu 22,17% da participao na empresa. Pouco depois, comprou novas aes e passou a deter 32,9%, consolidando-se como a maior acionista individual. Com a OPA Oferta publica de aquisio apresentada em 2012 a InterCement adquiriu o controle da Empresa.A InterCement conta hoje com 40 fbricas de cimento e moagens espalhadas por oito pases em trs continentes. MissoCrescer e desenvolver-se em conjunto com clientes, colaboradores, fornecedores, acionistas e comunidades, direcionados por inovao, sustentabilidade e excelncia operacional. VisoDiferenciar-se junto aos clientes pelo nvel de parceria e servios estando sempre entre as dez maiores e as cinco mais slidas e rentveis empresas internacionais do setor. ValoresRespeitando s pessoas e ao meio ambiente, agir sempre de forma correta e justa em relao a seus acionistas, profissionais, clientes, fornecedores, governos, s comunidades e sociedade em geral. Atuar com responsabilidade em relao ao meio ambiente.Transparncia, fornecer informaes claras e abrangentes sobre atividades, realizaes, polticas e desempenho, de forma sistemtica e acessvel.Qualidade e inovao garantir a melhor qualidade possvel na execuo de servios ou no fornecimento de produtos e investir continuamente no aperfeioamento de suas atividades e de seus profissionais.Atuao responsvel, atender ao estabelecido na legislao dos pases e regies onde atua; corresponder aos valores aqui definidos; agir de forma integra e de acordo com as normas universais de boa convivncia humana, sem discriminao de raa, sexo, credo, religio, cargo, funo ou outra.Foco no Resultado, buscar sempre maximizar o desempenho como forma de garantir sua perenidade, seus investimentos, retorno aos acionistas e condies adequadas aos profissionais.Inovao

Cultura de InovaoDesde 2009, a InterCement vem estruturando um processo de inovao, baseado em uma estratgia de diferenciao, a fim de obter crescimento do negcio no longo prazo. Atualmente, a empresa atua com uma arquitetura de inovao construda a partir de metodologias estruturadas que, com forte apoio das lideranas, gera uma verdadeira competncia disseminada por toda a companhia. Perenidade do Negcio e Diferenciao Gerar uma nova viso sobre a atuao da empresa e o seu ambiente, atravs de projetos inovadores nos desafios do atual mapa estratgico e desafios operacionais. Competncia de InovaoA gesto da inovao estruturada por um conjunto de elementos baseados na utilizao de metodologias e ferramentas de gerao de propostas de valor que possam fomentar vantagens competitivas, promovendo assim o desenvolvimento presente e futuro da InterCement. Inovao e P&DPortflio robusto de pesquisa e desenvolvimento que compreende diversos programas nas mais diferentes reas, desde nanotecnologia at a biocincia. Os esforos de inovao esto contemplados no mapa estratgico e no sistema de gesto, e fazem parte da cultura organizacional da InterCement. P&DA rea de P&D da InterCement vem trabalhando para se posicionar como uma empresa altamente inovadora no setor, que investe no s na melhoria contnua de seus processos, mas principalmente em solues para revolucionar sua forma de atuar, quebrando paradigmas e comprovando que possvel inovar no processo produtivo do cimento. Com seus programas de P&D, a empresa est empenhada em fornecer aos seus clientes, produtos inovadores e de alto valor agregado.Sustentabilidade ValoresA partir desses valores bsicos, a InterCement assegura a sade e segurana das pessoas e opera emharmonia com o meio ambiente, respeitando os princpios da poltica de SSMA (Sade, Segurana e Meio Ambiente).A InterCement tem como foco de suas atenes medidas paraminimizar os impactos da sua atividade sobre o meio ambiente,por meio das mais avanadas tecnologiasde produo, controles de processos, gesto de riscos e aes especficas.Alm disso, est comprometida com o desenvolvimento econmico, social e a qualidade de vida atual e futura de todos os diversos pblicos que sejam afetados pela operao da empresa.Abaixo os principais organismos internacionais que orientam as aes de responsabilidade socioambiental da InterCement: Pacto GlobalIniciativa capitaneada pela Organizao das Naes Unidas (ONU) para estimular empresas a adotar polticas de sustentabilidade e de responsabilidade social corporativa, com nfase em direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate corrupo. Empresas pelo Clima (EPC)Plataforma brasileira na qual as empresas integrantes assumem o compromisso de realizar inventrios de gases de efeito estufa de acordo com a metodologia do Programa Brasileiro GHG Protocol e criar polticas e planos de gesto dos gases poluentes que garantam competitividade, inovao e estimulem uma economia de baixo carbono no Pas.

Cement Sustainability Initiative (CSI)Brao cimenteiro do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentvel, buscando alcanar o desenvolvimento sustentvel por meio da conciliao de trs pilares: crescimento econmico, equilbrio ecolgico e progresso social. Convenio de Lucha contra El Trabajo InfantilAssinado junto ao Ministrio del Trabajo, Empleo y Seguridad Social argentino. RedEAmricaFormada por entidades privadas que trabalham na reduo da pobreza e na incluso social na Argentina.Responsabilidade SocialOs programas de responsabilidade social da InterCement so pautados na norma de responsabilidade social, ela define a Responsabilidade Social Corporativa como um compromisso contnuo, unifica o conceito e estabelece procedimentos mnimos para a execuo das aes sociais, alm de garantir o alinhamento delas com os objetivos de negcio. Alinhamento SustentvelA norma atende aos princpios da Carta de Sustentabilidade, as diretrizes de Responsabilidade Social Corporativa do Grupo Camargo Corra e a misso, viso e valores doInstituto Camargo Corrae daFundacin Loma Negra. Para garantir a disseminao da Norma, em cada unidade existe um CIVICO (Comit de Incentivo ao Voluntariado e Interao com a Comunidade), responsvel pela execuo da mesma.As aes sociais da InterCement buscam equilibrar os aspectos econmico, social e ambiental, sem perder o foco na proposta de oferecer oportunidades aos jovens. As iniciativas so coordenadas no Brasil pelo Instituto Camargo Corra, e na Argentina pela Fundacin Loma Negra. Abaixo as instituies: Brasil Programa Infncia IdealDestinado a crianas de zero a seis anos, o programa, coordenado pelos Conselhos de Desenvolvimento Comunitrio (CDC), objetiva proteger os direitos da primeira infncia, atravs de projetos que buscam complementar e fortalecer as aes do poder pblico e das comunidades. Programa Escolar IdealEst direcionado para aprimorar a gesto das escolas pblicas, visando melhoria da qualidade de ensino. O programa de qualidade na gesto de escola pblica atende crianas e adolescentes na faixa etria de 6 a 16 anos e foi inicialmente implantado na cidade de Apia (SP). Programa Futuro IdealTem como meta incentivar o empreendedorismo e a gerao de trabalho e renda. Voltado para jovens entre 16 e 29 anos, o programa realizado em parceria com diversas entidades, como Sesi, Senac, Senai, Sebrae, entre outras. O Programa investe em potencialidades locais e nas oportunidades de interao com empresas do Grupo e sua rede de relacionamentos. Inventrio de CO2A InterCement conta com inventrios de emisso de gases do efeito estufa (GEEs) que so realizados de acordo com o protocolo da CSI e do Green House Gases Protocol (GHG Protocol), alm de submetidos verificao de consultoria externa independente.Os resultados comprovam que a companhia apresenta os menores ndices mundiais e se tornou referncia no controle das emisses de GEEs. CoprocessamentoO maior consumo na produo de cimento de energia trmica. Em substituio aos combustveis tradicionais, mais poluentes, a InterCement vem aumentando a utilizao de coprocessamento, sistema de queima de resduos industriais e urbanos, como pneus, plsticos e tintas. O fornecimento dos resduos garantido por contratos de longo prazo com indstrias geradoras, que proporcionam ainda custos favorveis para a empresa. Diversos setores podem dar uma destinao final a seus resduos; a atividade gera empregos e promove o desenvolvimento social.

2. Holcim Brasil S/A

Anos 1950: Instalao do Grupo no BrasilA atividade do grupo suo Holderbank no Brasil teve incio em fevereiro de 1951. Naquele ano, a primeira subsidiria brasileira, denominada Sacomex (Sociedade Extrativa de Calcrio Ltda), foi incorporada companhia. Em 1953, o Grupo Holderbank adquire a fbrica de cimento Ipanema, localizada em Sorocaba (SP).Anos 1970: Construo da Fbrica Pedro Leopoldo (MG)Em setembro de 1973, a construo da Ciminas (Cimento Nacional de Minas S/A) foi concluda e as atividades foram iniciadas. Naquele momento, a fbrica, localizada em Pedro Leopoldo (MG), foi considerada um modelo de tecnologia para a indstria cimenteira na Amrica Latina.Anos 1980: Expanso da Fbrica Pedro Leopoldo (MG)O projeto de expanso da unidade concludo em 1984. Essa ampliao permitiu um aumento da capacidade instalada da fbrica para 2,65 milhes de toneladas de cimento ao ano. Dessa forma, nos anos 1980, a produo cimenteira do Grupo no Brasil, somando o volume das fbricas de Pedro Leopoldo (MG) e Ipanema (atual Sorocaba, SP), ultrapassou a marca dos 3 milhes de toneladas ao ano (t/ano).Anos 1990: Aquisio do Grupo Paraso, Concretex e Pedreiras CantareiraO grupo suo Holderbank (atual Grupo Holcim) reavalia seus projetos de expanso no Pas e em 1996, adquire o Grupo Paraso, composto por quatro fbricas de cimento que respondiam por uma capacidade produtiva de 2,2 milhes de t/ano. Nessa mesma poca acontece a aquisio das empresas Concretex e Pedreiras Cantareira. O grupo Ciminas passa ento a se chamar Holdercim Brasil S.A. A capacidade instalada da empresa amplia para 5,2 milhes de t/ano de cimento, tornando-se uma das lderes do mercado brasileiro.2000: Expanso da Fbrica Cantagalo (RJ)A empresa expande a capacidade produtiva de sua fbrica em Cantagalo (RJ) de cimento, para aproximadamente 1,2 milhes de t/ano. Esse aumento foi proporcionado pela modernizao nos processos de moagem, embalagem e expedio, alm da construo de um novo silo de clnquer (produto usado como matria-prima para o cimento). Os investimentos da empresa em 2000 atingiram ordem de US$ 38 milhes.2002: Holcim, uma marca mundialA operao brasileira segue a orientao da matriz e assume a nova marca mundial Holcim e passa a ser reconhecida como uma empresa e que integra um grupo internacional, presente em mais de 70 pases.Nesse ano tambm criado Instituto Holcim. O objetivo da entidade coordenar os investimentos sociais da Holcim Brasil e fortalecer o relacionamento da empresa com a populao do entorno das unidades.Ainda em 2002, a empresa associa-se ao Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.2003: Trabalhando em redeNesse ano, o Instituto Holcim torna-se membro da RedEAmrica. O grupo constitudo por fundaes e organizaes empresariais cuja proposta contribuir com a reduo da pobreza a partir do desenvolvimento de base. O presidente da Holcim Brasil, Carlos F. Bhler torna-se presidente do Conselho Consultivo da entidade.2004: Nova unidade de AgregadosComea a operar em Mag (RJ) a mais moderna minerao de agregados da Amrica Latina. Com capacidade para dois milhes de toneladas/ano de brita, a unidade possui uma estrutura de logstica que permite um fornecimento rpido e eficiente para toda a Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, partes da Regio Serrana e dos Lagos (RJ). Alm disso, operao totalmente automatizada e utiliza a mais avanada tecnologia de extrao mineral e de beneficiamento, bem como elevados padres ambientais. Em So Paulo, a marca Pedreiras Cantareira deixa de existir e a operao de Agregados em Mairipor assume a marca Holcim.Tambm neste ano, inaugurado em Belo Horizonte (MG) o Teatro Sesi Holcim, patrocinado pela Holcim Brasil, que utilizou os benefcios da Lei Estadual da Cultura daquele Estado.2006: Criao do Comit de Sustentabilidade criado Comit de Sustentabilidade da Holcim Brasil. Composto por membros internos e externos tem por objetivo acompanhar a incorporao dos princpios de sustentabilidade na gesto da empresa. Tambm em 2006, a Holcim Brasil conquista certificao do Grupo Holcim em Sade e Segurana no Trabalho (SST).2007: Retomada de investimentosO Grupo Holcim retoma seus investimentos no Pas, com a reativao da fbrica de cimento de Sorocaba (SP). Primeira aquisio da companhia no Brasil, a unidade funcionou de 1951 a 2002. A empresa investiu R$ 3,2 milhes na modernizao da fbrica, que possui um dos moinhos mais eficientes do Pas para a produo de cimentos. A unidade em Sorocaba tem capacidade de 200 t/ano e dedicada a produtos de alta tecnologia.Para atender uma demanda de seus consumidores, nesse ano a empresa lana tambm novas embalagens para seus produtos, que passam a ser identificados como Forte, Ultra Forte, Rpido e Ultra Rpido. Esses termos substituem nomenclaturas baseadas nas normas tcnicas, como CPII, CPIII, entre outras. As embalagens de cada tipo de cimento tambm receberam uma cor prpria, permitindo rpida identificao no canteiro de obras. Alm disso, o consumidor encontra no verso delas recomendaes de uso e cuidados com sade e segurana.Ainda em 2007, a unidade de negcios Concreto comemora 50 anos. Durante esse meio sculo de operao no Pas, o concreto Holcim foi utilizado em obras importantes para o desenvolvimento como: a fundao de Braslia; a construo de estruturas que receberam os Jogos Pan-americano 2007 no Rio de Janeiro; a construo da ponte Rio-Niteri; e a linha 2 do metr de So Paulo.2008: Fim das marcas regionaisA empresa conclui o processo de mudana de marca, iniciado em 2002, extinguindo suas nomenclaturas regionais Alvorada, Barroso, Ciminas, Concretex e Paraso e adotando para todos os seus produtos a marca mundial Holcim.Atuao Sustentvel Emisso de CO2Na indstria cimenteira, o consumo de energia e a emisso de CO2so temas correlatos e interdependentes, visto que a matriz energtica e o consumo especfico de energia influenciam notadamente na reduo ou no aumento da emisso de CO2. Quanto mais combustveis fsseis so usados no processo produtivo, mais se emite CO2. O grande desafio melhorar a eficincia trmica para reduzir o consumo de combustveis e buscar fontes alternativas de energia para compor a matriz energtica.Como j publicado no relatrio anterior (2011), at 2015 o Grupo Holcim tem o compromisso mundial de reduzir em 25% suas emisses especficas de CO2por tonelada de cimento em relao aos nveis de1990.Para o atingimento dessa meta global, a Holcim Brasil contribui mantendo uma baixa taxa de emisso de CO2por tonelada de cimento apresentando, nos ltimos trs anos, estabilidade com exceo de variaes mnimas consideradas comuns ao processo. O objetivo manter esse bom desempenho e apoiar o Grupo neste compromisso.Para manter essa baixa taxa de emisso de CO2, a Holcim atua em trs principais focos: reduzir o uso do clnquer, substituir combustveis fsseis por fontes alternativas de energia e melhorar a eficincia trmica nos processos.No perodo deste relatrio, a empresa conseguiu manter o fator clnquer em torno dos 60%, abaixo dos ndices do Grupo Holcim. Para tanto, a empresa continua investindo no uso de componentes minerais.Na Holcim Brasil o maior porcentual da Taxa de Substituio Trmica (TSR) oriundo do uso da biomassa (29,5% em 2012 e 32,6% em 2013), ndice que vem aumentando nos ltimos anos.At 2011, os ndices de TSR da empresa mantiveram-se abaixo dos 30% e um dos grandes desafios era tentar aumentar esse porcentual, tanto com uso de biomassa como de resduos coprocessados. O aumento de nove pontos porcentuais na TSR, de 2011 para 2013, motivo de comemorao na empresa, j que este um dos pontos fundamentais para a reduo de emisso de CO2. CoprocessamentoA Holcim realiza o coprocessamento em cerca de 37 pases. No Brasil, essa tecnologia que aproveita o poder calorfico de diversos resduos industriais e outros materiais como combustvel alternativo em fornos de cimento, sem a gerao de resduos a especialidade da Resotec, diviso criada na Holcim Brasil.A Resotec conta com laboratrios e estaes de tratamento nas unidades de Pedro Leopoldo (MG), Barroso (MG) e Cantagalo (RJ). A importncia daResotec para o meio ambiente est relacionada ao reaproveitamento de materiais que, dispensados sem a correta destinao, demorariam anos ou dcadas para se decomporem na natureza. O coprocessamento uma tecnologia nobre de tratamento de resduos.

EnergiaA estratgia da empresa agora conseguir elevar tambm a contribuio do coprocessamento de resduos em relao energia, j que, alm de reduzir a utilizao dos recursos naturais e a emisso de CO2, essa reduo resulta em um benefcio ambiental mais amplo que a destinao correta para vrios tipos de resduos.O terceiro foco de atuao da empresa na reduo da emisso de CO2, a melhoria da eficincia energtica, envolve investimentos representativos em equipamentos e manuteno dos fornos para racionalizar o uso de combustveis. Em 2013, foram investidos R$ 20 milhes na modernizao dos resfriadores de clnquer nas unidades de Pedro Leopoldo e Barroso, em Minas Gerais, a qual reduzir, em cerca de 5%, o consumo trmico dos fornos.Comessa modernizao, h melhoria na recuperao do calor proveniente do resfriamento que volta para o forno, melhorando sua eficincia. Em 2014, essa modernizao ser realizada em Cantagalo (RJ).Sob o aspecto do consumo de energia trmica e eltrica propriamente dito, a Holcim apresenta diferentes origens de consumo nos seus trs segmentos, sendo que em todos eles a energia eltrica proveniente de concessionrias pblicas.No Cimento, nos fornos de cimento que se concentra o grande consumo de energia. Mais de 50% da composio da matriz energtica advm do consumo de coque de petrleo, seguido de mais de 32% de biomassa (2013). Os demais componentes representam um porcentual pequeno da matriz.A energia consumida no segmento Agregados tem origem no uso dos veculos mveis, britadores e demais equipamentos usados na extrao e no processamento de rochas. Com o objetivo de reduzir cada vez mais o consumo de energia eltrica e de combustveis de fontes no renovveis, a empresa utiliza motores de alto desempenho,soft starterse banco de capacitores no sistema eltrico e no processo de automatizao. O segmento mantm estvel o patamar de consumo de energia de fontes renovveis e no renovveis entre os perodos do ltimo e deste relatrio, apresentando oscilaes mnimas de aumento de consumo em alguns itens, o que considerado rotineiro. Em 2013 foram consumidos 6.572.006 kWh de energia eltrica e 2.213.282 litros de combustvel.Entre as principais energias consumidas no segmento Concreto em 2013, esto a eltrica (576.037 kWh) para equipamentos fixos e o leo diesel para equipamentos mveis (23.800.726 litros). Entre 2012 e 2013, houve uma reduo significativa no consumo dessas fontes de energia em razo do fechamento de diversas centrais de concreto da Holcim no Brasil. Para manter reduzido o consumo de leo diesel, so realizadas aes como o uso de aditivo para reduzir gua no diesel e melhorar o desempenho,alm damodernizao da frota de caminhes sempre quepossvel.

Outras EmissesA Holcim Brasil gera impacto por meio das emisses de material particulado (p), NOx e SO2. Em todas as unidades da empresa h equipamentos especficos para o monitoramento contnuo dessas emisses em todos os fornos de cimento, permitindo um controle rigoroso do processo de produo para garantir ndices que atendam legislao ou que se mantenham abaixo dos estabelecidos.No segmento Cimento, a Holcim apresenta uma pequena oscilao de aumento na emisso de NOx, em torno de 3%, considerada normal operao. J nas emisses de SO2, a empresa apresentou uma reduo de cerca de 30%. At 2015, sero instalados filtros de manga nas unidade de Barroso (MG) e gradualmente em Pedro Leopoldo (MG) em substituio aos eletrofiltros existentes hoje, possibilitando ainda mais a reduo de material particulado.Tanto no segmento Agregados como no Concreto, a empresa adota medidas preventivas para controlar e reduzir a emisso de p.Equipamentos de despoeiramento do processo produtivo, umectao das vias de acesso e das pilhas de agregados e filtros nos silos de cimento das centrais de concreto so usados para minimizao dessas emisses.Manuteno preventiva em veculos da frota e em equipamentos mveis dos trs segmentos tambm so medidas mitigadoras de emisses. gua O Grupo Holcim est comprometido com o gerenciamento do uso da gua, quantificando e minimizando os impactos das suas operaes sobre os recursos hdricos, e avaliando e monitorando os seus riscos.Em dezembro de 2011 foi implantada, em nvel global, a Diretiva de gua do Grupo Holcim, que define as regras e a forma de monitoramento para uma gesto responsvel desse recurso natural consumido em grande escala por todos os segmentos da Holcim.

Desde a implantao da Diretiva, a Holcim Brasil vem cumprindo com as suas orientaes. Entre os investimentos realizados, est a instalao dos hidrmetros (37 unidades) onde ainda no havia e a implementao de um sistema de monitoramento de gua nos principais pontos de consumo.Em todos os trs segmentos, o consumo de gua controlado por meio de hidrmetros e h reutilizao de gua. Com a instalao dos novos medidores de gua, a empresa encontra-se em aprimoramento tanto do sistema de medio de consumo como na identificao de vazamentos e pontos de reutilizao de gua. Essa uma fase que proporcionar as bases para a empresa conhecer com mais veracidade osseus impactos no usodesse recursoe definir aes que iro compor o seu Plano de Gerenciamento de gua, e assim estipular metas claras e objetivas de reduo da sua Pegada Hdrica para os prximos anos.No segmento Agregados, a gua consumida em conformidade com outorgas obtidas por meio de rgos competentes e da rede pblica.O segmento Concreto vem buscando alternativas para a reduo do consumo. De 2013 para c, quatro unidades consomem gua subterrnea (apenas a unidade de Guaruj (SP) no tem poo) e possuem sistema de tratamento de gua e reservatrios que possibilitam o seu reso no processo produtivo, reduzindo o consumo de gua.Hoje, o segmento mantm outorgas de gua em trs das cinco unidades ativas. A central de Santo Andr (SP) se encontra em processo de anlise e estudo do poo e espera obter a outorga em meados de 2014.

Resduos e EfluentesNos segmentos de Cimento e Agregados, toda gua utilizada recirculada, no gerando efluentes industriais. A nica quantidade descartada efluente domstico tratado por fossas spticas e filtros anaerbicos, que monitorado antes de ser lanado no corpo dgua, estando de acordo com os limites estabelecidos pelo rgo ambiental.Os efluentes das unidades de Agregados so provenientes de oficinas mecnicas, sanitrios e drenagem pluvial. Os oriundos da drenagem pluvial so devidamente decantados e clarificados nas bacias de decantao construdas para esta finalidade. J no segmento de Concreto, os efluentes industriais so gerados na lavagem de equipamentos.A empresa no registrou ocorrncia em relao a derramamentos significativos no meio ambiente no perodo deste relatrio.Grande parte dos resduos gerados pelas fbricas de cimento destinados internamente retornando ao processo ou sendo coprocessados nos fornos. No segmento de Cimento, houve um aumento na quantidade dos resduos destinados, o que comprova o compromisso da empresa com o meio ambiente, evitando a estocagem deste materiais em suas unidades industriais. Parte dos materiais, como papis, papelo e plstico, enviada para reciclagem, e o resduo domstico encaminhado para aterros sanitrios.

Gesto de MateriaisPara o controle dos impactos ambientais das operaes da Holcim no Brasil, a gesto do uso de matrias-primas essencial.No Cimento, existem iniciativas, estudos e pesquisas para a reduo do fator clnquer, seja por meio de melhorias no processo ou na qualidade do produto, ou por meio do uso de matrias-primas alternativas.Em Agregados, o gerenciamento de materiais se d na prpria exportao, com o mximo aproveitamento econmico das jazidas e a transformao de todo material processado em produto a ser comercializado.Para a produo de concreto, grandes quantidades de cimento, areia e brita so consumidas.Entre os esforos da Holcim Brasil para diminuir o impacto ambiental dessa operao est agesto dos materiais componentes do concreto (MCC) por meio da otimizao dos traos, buscando conciliar o consumo racional das matrias-primas com a qualidade do produto final, e do rigoroso controle de estoque dos insumos.O concreto retornado das obras destinado, preferencialmente, para usinas de reciclagem de resduos da construo civil, objetivando a diminuio do uso de aterros, os quais possuem vida til limitada. Atualmente, as unidades do segmento controlam a quantidade de sobras, por meio de documentos comprobatrios, segundo ordena a legislao.

BiodiversidadeElaborada de acordo com a Poltica de Meio Ambiente, a Diretriz de Biodiversidade (Biodiversity Directive BD) do Grupo Holcim possui uma abordagem integrada no que tange proteo da biodiversidade, dos ecossistemas e garantia da sustentabilidade em todas as operaes da empresa. Segundo os critrios dessa Diretiva, as reas da Holcim Brasil no foram classificadas como reas sensveis s questes de biodiversidade. Porm, na indstria cimenteira, a biodiversidade tratada como tema prioritrio nas questes de reabilitao de jazidas e reas impactadas pela atividade de minerao. A Holcim Brasil mantm planos de reabilitao de suas jazidas e reservas financeiras especficas para implementao desses planos.Na unidade da Holcim de Pedro Leopoldo (MG), a mina de calcrio est localizada na rea de proteo ambiental APA Carste de Lagoa Santa e a empresa mantm a Reserva Particular do Patrimnio Natural (RPPN) Fazenda Campinho, realizando, anualmente, a manuteno das suas reas verdes. Essa rea possui 43 hectares e est localizada ao norte do municpio. J a RPPN Fazenda Vargem Alegre est localizada na regio noroeste, com 9,6 hectares, prxima da unidade industrial.

3. Lafarge Brasil S.A.A Lafarge est solidamente presente na construo civil brasileira, nos grandes marcos da engenharia e nas casas de milhes de brasileiros. Seus produtos - cimento, concreto e agregados (areia e pedra) - so essenciais para a construo de residncias a hospitais, pontes, estradas e monumentos.Presente no Brasil desde 1959, a Lafarge possui 1800 empregados no pas e unidades industriais nos estados do Rio de Janeiro, So Paulo, Minas Gerais, Gois, Paraba, Bahia e Pernambuco, alm de representantes comerciais em todo o Brasil.Para a produo de cimento, a Lafarge conta com oito fbricas e estaes de moagem nas cidades de Arcos, Matozinhos, Montes Claros, Santa Luzia (MG), Caapor (PB), Cantagalo (RJ), Candeias (BA) e Cocalzinho (GO). A empresa possui tambm 57 unidades produtoras de concreto nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e So Paulo. J para a produo de Agregados, conta com trs reas de minerao de grande porte, no Rio de Janeiro e em So Paulo.A Lafarge trabalha com todos os atores da construo civil brasileira, desde o autoconstrutor at grandes construtoras, empresas de engenharia e designers. Seja fornecendo cimentos de alta qualidade para profissionais especializados ou ajudando arquitetos a explorar e desenvolver mtodos construtivos inovadores, a Lafarge Brasil tem o compromisso de oferecer solues que se adequem s necessidades de todos os seus clientes. Qualidade e InovaoOs clientes da Lafarge Brasil contam com a expertise tcnica e os produtos inovadores que so marcas registradas da Lafarge, lder mundial em materiais de construo com presena global e quase180 anos de experincia. No Brasil, a Lafarge oferece uma gama de produtos de alta performance, alm de inovadores, como o Artevia, uma linha de concretos decorativos que combina a durabilidade do concreto e um acabamento esttico de grande versatilidade. Desenvolvimento Sustentvel O Grupo Lafarge est convencido de que um crescimento econmico sustentvel no pode ocorrer sem progresso social, preservao ambiental e respeito s comunidades locais.O Grupo Lafarge lana suas Ambies de Sustentabilidade 2020. As 34 novas ambies de sustentabilidadeesto organizadas em torno de trs pilares principais de desenvolvimento sustentvel - social, econmico e ambiental,ealinhadas com exigentes metas quantitativas.

guaA Lafarge Concreto & Agregados reduziu em 20% o consumo de gua em suas unidades industriais durante o ano de 2010.Um conjunto de aes adotadas pela empresa para gesto do recurso resultou em uma economia anual de 81 milhes de litros de gua - o suficiente para hidratar durante 34 dias a populao de Belo Horizonte, considerando o consumo ideal de gua per capita recomendado pela Organizao Mundial de Sade. A iniciativa recebeu, em dezembro, o 1 lugar no Prmio Furnas Ouro Azul, concedido pelo Ministrio das Minas e Energia, que reconhece prticas de proteo e uso racional da gua.Focada em reduzir o consumo sem perder eficincia e produtividade, a Lafarge realizou uma srie de ajustes em seus processos, estabelecendo a marca de 250 litros como o consumo ideal por metro cbico de concreto produzido. O controle do uso de gua foi intensificado tanto na extrao e no beneficiamento de agregados quanto na produo de concreto. Para isso, foram instalados equipamentos de medio em todas as sadas de gua nas plantas industriais operadas nos 45 municpios em que a empresa possui unidades, com divulgao sistemtica dos resultados para as equipes.

Todas as unidades fixas de concreto da Lafarge agora possuem um sistema que permite a armazenagem, filtragem e reaproveitamento da gua utilizada, alm de um sistema de coleta e reutilizao da gua da chuva. A gua recirculada utilizada na produo de concreto e tambm no controle de umidade de estradas e ptios, evitando a disperso de poeira.O tanque de gua dos caminhes betoneiras, que transportam concreto, foi reduzido de 700 para 250 litros. Com a adaptao, alm de estimular o uso mais racional da gua, a Lafarge deixou suas betoneiras mais leves, diminuindo os gastos com combustvel e o desgaste de vias pblicas. Tambm com o objetivo de melhorar o desempenho operacional e reduzir os impactos ambientais, a frota de caminhes vem sendo substituda por veculos de quatro eixos - que distribuem melhor o peso da carga.O projeto mobilizou empregados, contratados e parceiros, alm de suas famlias, que foram convidadas a contribuir com a iniciativa. Foi organizada uma brigada mirim formada pelos filhos dos empregados, chamada de Guardies da gua. Os Guardies so agentes que incentivam boas prticas e protegem a gua do nosso planeta. Semanalmente, eles participam da divulgao de informaes sobre as iniciativas e prticas da Lafarge em relao gua e do dicas de economia tambm no ambiente domstico. A campanha inclui ainda a distribuio de informativos nas escolas, incentivando as crianas a contarem o que fazem para economizar gua."Havamos assumido a meta de reduzir em 10% o consumo de gua, mas o engajamento de nossas equipes fez com que atingssemos o dobro", diz Daniel Costa, diretor-superintendente da Lafarge Concreto & Agregados.O projeto conta com o apoio institucional do Instituto Mineiro de Gesto das guas (IGAM) e da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), que ao longo do ano disponibilizou profissionais para realizar palestras educativas para as equipes da Lafarge.Entre os compromissos assumidos pela empresa, est a preservao de nascentes e mananciais existentes em suas reas industriais, o controle da qualidade da gua liberada em nossas operaes industriais para que sejam devolvidas natureza em condies adequadas e a conduo peridica de auditorias ambientais e planos de reabilitao para todas as reas mineradas.

Anlise Comparativa

Como foi apresentado neste trabalho, trs empresas do mesmo ramo de atuao, sendo elas Cimenteiras prope diversas formas, programas sustentveis e desenvolvimentos inovadores.Visto que estas indstrias tem o potencial alto de poluio e agravantes no meio ambiente, ento ressaltamos a forma sustentvel aplicada apenas nas cimenteiras que h condies de retribuir ao meio ambiente utilizando o Coprocessamento.Esta atividade a tcnica de destruio trmica de resduos a alta temperatura em fornos de fabricao de clnquer (principal matria-prima do cimento), devidamente licenciados para este fim.Sua maior vantagem em relao s outras tcnicas est no aproveitamento do resduo como potencial energtico ou substitutivo de matria prima, sem qualquer alterao na qualidade do produto final.Este processo captura resduos que prejudicam o meio ambiente, tirando estes de aterro, onde no o mtodo correto de descarte e ainda geram custo evitado no processo.As emisses de CO2 tambm so controladas pelas cimenteiras, pois quanto mais combustveis fsseis so usados no processo produtivo, mais se emite CO2. Logo nas trs organizaes h a preocupao destas emisses. Visto que para manter o nvel aceitvel pelos rgos ambientais so definidos processos, acompanhamentos e definies de preveno ao meio ambiente.As empresas InterCement, Holcim e Lafarge fazem trabalhos voluntrios, participam de projetos que atuam em cada regio de suas unidades/fbricas, assim incentivando toda a populao ao crescimento, educao, esporte e lazer.Em geral vimos que as organizaes apresentadas so de um patamar igualado, controlando e respeitando o meio ambiente com base em suas atividades, assim dando um retorno satisfatrio para seus Stakeholders.

Concluso

O crescente aumento da complexidade dos negcios, o avano de novas tecnologias, o incremento da produtividade levou a um aumento significativo da competitividade entre as empresas e, desta forma, elas tendem a investir mais em processos de gesto de forma a obter diferenciais competitivos. Por outro lado, as desigualdades sociais obrigam a que se repense o desenvolvimento econmico social e ambiental. Assim, para responder a este desafio necessrio buscar novas respostas visando um desenvolvimento econmico sustentvel que englobe os aspectos sociais, econmicos e ambientais. Para as empresas, a responsabilidade social pode ser vista como uma estratgia a mais para manter ou aumentar sua rentabilidade e potencializar o seu desenvolvimento. Logo a tendncia que haja mais trabalhos voluntrio e processos sustentveis, onde neste contedo temos trs exemplo de diversos programas e processos em andamento, buscando melhora continua em suas atividade, visando o desenvolvimento de estratgias empresariais competitivas que passem por solues ambientalmente sustentveis, socialmente corretas e economicamente viveis.

Referncias Bibliogrficas

GARCIA, Solimar. Representaes da sustentabilidade na propaganda: uma viso do consumidor. Dissertao de Mestrado. UNIP: So Paulo, 2010. http://www.intercement.com/pt/#/home/ http://www.lafarge.com.br/ http://www.holcim.com.br/

1So Paulo2015