Apontamentos de Filosofia

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FILOSOFIA LUCI BONINI

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FILOSOFIA

LUCI BONINI

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A mente que se abre para uma nova ideia, jamais retorna ao seu tamanho original. A. Einstein

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PROGRAMA DA PROGRAMA DA DISCIPLINADISCIPLINA

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Ementa

• A disciplina versa sobre a relevância da Filosofia para a sociedade contemporânea e para o exercício da profissão. Examina os fundamentos filosóficos enquanto instrumentos de reflexão e compreensão do universo no qual se inserem as atividades sociais com vistas ao desenvolvimento de uma visão crítica da realidade em sua diversidade cultural. É partícipe do estudo a evolução do pensamento humano ao longo dos tempos, incluindo a reflexão sobre as origens da filosofia, seus objetos e métodos.

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Objetivo• Identificar os conceitos básicos da Filosofia,

possibilitando a sua compreensão no contexto da realidade contemporânea.

• Refletir sobre a realidade social e a vida cotidiana nos âmbitos profissional e pessoal utilizando instrumentos de reflexão filosófica, criticidade e rigor metodológico.

• Apresentar, por meio de leituras, os principais modelos teóricos do pensamento filosófico a fim de aprender pelo pensamento a estrutura funcional e os desafios postos na relações dos homens entre si e para com a natureza.

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Conteúdo programático• UNIDADE I: Do mito ao surgimento da Filosofia• 1.1 Conceitos e terminologia.• 1.2 Mito, senso comum, conhecimento popular

e esclarecimento (razão).• 1.3 Consciência crítica e conhecimento

científico.• 1.4 Principais períodos e escolas.

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• UNIDADE II. Teoria Essencialista (a essência precede a existência)

• 2.1 Filosofia como metafísica.• 2.2 Verdade e Conhecimento.• 2.3 Formação do homem grego (Polis, Cidade

e Estado).• 2.4 Razão e fé como fundamentos para o agir

ético-moral.

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• UNIDADE III. Teoria Naturalista (a existência precede a essência)

• 3.1 Sobre a condição humana (humanismo).• 3.2 Modo científico de pensar.• 3.3 O projeto iluminista da modernidade.• UNIDADE IV. Teoria Dialética• 4.1 O modo dialético de pensar.• 4.2 Natureza e cultura.• 4.3 Ideologia, alienação e consciência de classe.• 4.4 A vida política (política contra a servidão voluntária).

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• UNIDADE V. Crise da Ciência e Pós-Modernidade

• 5.1 Atitude reflexiva, analise e crítica do cotidiano.

• 5.2 Contribuições da filosofia para o entendimento das questões contemporâneas.

• 5.3 Poder, liberdade e justiça.

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METODOLOGIA

• Aulas expositivas e dialogadas, análise de textos, estudo dirigido, pesquisa temática e seminários de pesquisa.

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Avaliação• A avaliação incidirá sobre os aspectos quantitativos e

qualitativos de forma contínua a fim de diagnosticar o desenvolvimento do processo de aprendizagem em conformidade com as normas da IES com base no disposto no Projeto Pedagógico vigente e na Instrução Normativa UMC 002 2010. Envolverá instrumentos como: provas individuais com questões discursivas, sem ou com consulta de material de apoio, prova objetiva e prova interdisciplinar. Atividades presenciais como leituras, análise de filmes e textos, produção de textos, seminários, debates dentre outras incrementarão o processo avaliativo.

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MÉDIA

CÁLCULO

M1 Avaliação individual - valor de 0 a 10

M2

Nota da disciplina – ND

Avaliação individual - valor de 0 a 10

Nota da Prova Integrada - NI

Prova integrada - valor de 0 a 10

M2 = NDx0,7 + NIx0,3

MSM1+2xM2

3

MFMS + Recuperação

2

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Referências• ARANHA, Maria Lúcia de Arruda,; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à

filosofia. 2. ed., rev. e atual. São Paulo: Moderna, 1993-2001. 395 • DUROZOI, Gérard; ROUSSEL, André. Dicionário de filosofia. 2. ed. Campinas: Papirus, 1996 511 • SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1994 211 p (Magistério 2. grau ;

Formação geral) • GHIRALDELLI JR. P. Introdução à Filosofia. Barueri-SP: Manole,2003• ARANHA, Maria Lúcia de Arruda,; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de filosofia. São Paulo:

Moderna, 1992 232 p. ISBN 85-16-00690-5.• CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Atica, 2005• FERRAZ JÚNIOR, Tercio Sampaio. Estudos de filosofia do direito: reflexões sobre o poder, a

liberdade, a justiça e o direito. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2003 286 p. ISBN 8522435480.• LITRENTO, Oliveiros. Curso de filosofia do direito. 2. ed. Rio de janeiro: Forense, 1984 321 p.• MARITAIN, Jacques. Elementos de filosofia I: introdução geral à filosofia. 18. ed. São Paulo: Agir,

2001 203 p. ISBN 8522002738.• BURNET, John. O despertar da filosofia grega. São Paulo: Siciliano, 1994 301 p. ISBN 85-267-

0605-5.

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Algumas reflexões a partir do livro de:BITTAR, Eduardo C. B. & ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de Filosofia do Direito. 7ª ed. São

Paulo: Atlas, 2009

• Filosofia e o simbolismo da sabedoria– Em muitas línguas (hibou, no francês, owl, no inglês,

Eule, no alemão) a coruja é a ave que simboliza a sabedoria. Isso se deve ao fato de, na tradição grega, a coruja (koukoubagía) ter sido vista como a ave de Athena (Minerva, para os romanos), ou seja, como símbolo da racionalidade e da sabedoria (sophia), como a representação da atitude desperta, que procura e que não dorme, que age sob o fluxo lunar e que, portanto, não dorme quando se trata da busca do conhecimento. (p. 1)

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• A sabedoria realmente evoca experiência e capacidade de absorção reflexiva da experiência mundana

• (...) O espanto diante do mundo. • A coruja que plana e que observa à distância,

com grandes olhos, retira das alturas sua vantagem na observação. (p.2)

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• O mosteiro, que para a sociedade medieval é o lugar, por definição, da reclusão, da vida monástica, da oração, da preservação da tradição, da proclamação da fé e da ligação com o divino, da concentração no espiritual e, exatamente por isso, o lugar da busca da ascese espiritual que se faz somente na proximidade do caelum, confere aos monges a condição de mediadores entre o mundo humano (mundo terreno) e o mundo divino (mundo celeste), se situando entre ambos. (p. 2)

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Mosteiro Bizantino em Meteora na Grécia

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• Por sua vez, a fortaleza desempenha o papel defensivo contra os ataques sorrateiros do inimigo, especialmente em uma sociedade profundamente dividida, sujeita a invasões permanentes e especialmente descentrada de uma unificação das forças de defesa e proteção. Por isso, a fortaleza se posta sobre a colina, próxima ao despenhadeiro, de onde a sentinela pode tudo observar. Um mundo acossado permanentemente pelo medo é um mundo para o qual é necessário todo tipo de atitude defensiva, e as comunidades procuram o abrigo dos muros fortificados. (p. 2)

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Fortaleza – Castelo Medieval

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• O filósofo se distancia para compreender, o monge se distancia para contemplar e o guerreiro se distancia para ter a visão defensiva estrategicamente completa. (...) theorós, a daquele que se posta a observar. (p. 3)

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Vamos resumir: um coelho branco é tirado de dentro de uma cartola.

Todas as crianças nascem bem na ponta dos finos pêlos do coelho. Por isso elas conseguem se encantar com a impossibilidade do número de mágica a que assistem. Mas conforme vão envelhecendo, elas vão se arrastando cada vez mais para o interior da pelagem do coelho...

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E ficam por lá. Lá embaixo é tão confortável que elas não ousam mais subir até a ponta dos finos pêlos, lá em cima.

Só os filósofos têm ousadia para se lançar nesta jornada rumo aos limites da linguagem e da existência.

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Alguns deles ... berram para as pessoas que estão lá embaixo...

Mas nenhuma das pessoas lá de baixo se interessa pela gritaria dos filósofos. (Gaarder, O Mundo de Sofia)

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Quem sou?

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Por que estou aqui?

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Como o mundo começou?

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Existe um Deus?

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Para onde e vou depois de morrer?

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A racionalidade deu à luz a todas as ciências

• Física, Química, Biologia e até Matemática já fizeram parte da Filosofia.

• Mas, com o avanço da tecnologia, a filosofia e a ciência se separaram.

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COMO VOCÊ VÊ O MUNDO

Segundo Einstein, o objeto é observado de maneira diferente dependendo do ponto de vista do observador.

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Então, para que serve a filosofia hoje em dia?

• Os filósofos são muito mais procurados por serem preparados para pensar claramente sobre os problemas.

• É comum jornais e outros meios de comunicação perguntarem a opinião de filósofos sobre os temas atuais.

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• Muitos filósofos trabalham em universidades.

• Eles ensinam aos jovens como pensar e argumentar claramente estudando outros filósofos.

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Conceitos

• A palavra filosofia é de origem grega. • É composta por duas outras: philo e sophia. • Philo deriva-se de philia, que significa

amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais.

• Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio.

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• Filosofia é a arte que busca conhecer racionalmente a natureza, o ser humano, o universo e as transformações que neles ocorrem.

• Entende-se por filosofia grega os períodos que existiram antes e depois de Sócrates, sendo eles: – Período pré-socrático, – Período socrático, – Período sistemático– Período helenístico.

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• Filosofia é razão - O Filósofo é a razão em movimento na busca de si mesma.

• A idéia da Filosofia como razão consolidou-se na afirmação de Aristóteles: "O homem é um animal racional".

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Razão

• X + 2y - 5 =0• A Terra gira em torno do

sol• Todos os homens são mortais.

Sócrates é homem, logo Ele é mortal

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• Filosofia é Paixão - O Filósofo antes de tudo é um amante da sabedoria.

• O que move o mundo não é a razão, mas a paixão. "O coração tem razões que a própria razão desconhece" Pascal

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• Filosofia é Mito - O Filósofo é um mítico em busca da verdade velada. • Só pensamos naquilo que cremos, e só cremos naquilo que queremos. • O mito para a Filosofia é vital, pois cria ícones possíveis do mundo

das idéias. • "Há mais mistérios entre os céus e a terra do que pressupõe a vossa

vã Filosofia". William Shakespeare.

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Características da Filosofia

• Aristóteles espanto, com o reconhecimento da ignorância.

• ignorância incapacidade de dar sentido à vida e ao universo.

• Alegoria da caverna.

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• Reivindicação de liberdade: o filósofo reconhece a sua razão como a capacidade mais importante do ser humano conjunto de capacidades de pensar, de explicar os fenômenos, de calcular, de prever, de projetar, de sonhar, de imaginar, de criar e, também, de destruir, pois a racionalidade não está isenta de erro

• Errar é uma possibilidade que está aberta ao ser humano

• Liberdade motivação e um quadro valorativo que oriente o uso da liberdade.

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Espanto

Radicalidade

Universalidade

Autonomia

Busca da verdade

Reconhecimento

daIgnorância

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OBJETO DA FILOSOFIA

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• Questões metafísicas:

• Meta além do físico– problemas do ser

e da realidade – o Homem como

fundamento e suporte de tudo o que existe

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• Questões lógicas: problemas do pensar.

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• Questões gnoseológicas ou teoria do conhecimento: problemas do conhecimento em geral.

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• Questões epistemológicas, de teoria e filosofia da ciência: problemas do conhecimento científico e da ciência

• Enquanto as outras ciências conhecem, a filosofia estuda a possibilidade do próprio conhecimento, os seus pressupostos e os limites do conhecimento possível.

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• Questões de axiologia, ética, filosofia política, estética, etc.: problemas dos valores e da ação humana - ao contrário das outras ciências que estudam o que é, a filosofia estuda o que deve ser

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• Questões de filosofia da linguagem: problemas da linguagem - a filosofia estuda a linguagem das outras ciências na perspectiva da sua estrutura.

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EM RESPOSTA À VIOLÊNCIA, MANIFESTANTES PREPARAM MAIOR PROTESTO EM SÃO PAULO

Movimento Passe Livre (MPL) ganha força em página de rede social e promete quinto ato contra "injustiças" nesta segunda-feira, no Largo da Batata, zona oeste da capital

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Em resposta às reivindicações dos manifestantes, prefeitos anularam ou congelaram os reajustes das tarifas de ônibus, trens e metrôs. Outro reflexo positivo foi a maior transparência nas contas públicas. Em São Paulo, por exemplo, a prefeitura cancelou a licitação das linhas de ônibus a anunciou que tornaria pública as planilhas de custos.

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A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37/2011 tinha o objetivo de limitar a investigação de crimes à polícia, impedindo que isso fosse realizado pelo Ministério Público. A emenda que seria feita no artigo 144 da Constituição dizia que “A apuração das infrações penais (...) incumbem privativamente às polícias federal e civil.”

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Constituição da República Federativa do Brasil

• PREÂMBULO: Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

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• Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:– I - a soberania;– II - a cidadania;– III - a dignidade da pessoa humana;– IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;– V - o pluralismo político.

• Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

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• Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:– I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;– II - garantir o desenvolvimento nacional;

• III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;– IV - promover o bem de todos, sem preconceitos

de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

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Do mito ao surgimento da Filosofia

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A Filosofia na Grécia Antiga

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O Mito x A Razão• Porque é que chove? • O que é o trovão? • De onde vem o relâmpago? • Por que razão crescem as ervas? • Por que razão existem os montes? • Por que razão tenho fome? • Por que razão morrem os meus semelhantes? • Porque é que cai a noite e a seguir vem o dia de novo? • O que são as estrelas? • Por que razão voam os pássaros?...

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O Mito

• As explicações míticas e religiosas foram antepassados da ciência moderna

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Uma sociedade racionalizada

• A Grécia entre os séculos VII e V a.C era uma sociedade justa, livre de preconceitos e democrata......?????? ERA?????

• Na verdade democracia era um equilíbrio entre as diferentes camadas sociais

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A escrita

• Entre os gregos ela é de domínio comum ideologicamente isso poderia significar que todos tinham acesso ao conhecimento, à ampla difusão das ideias

• Não há sacerdotes que tenham monopólio de livros sagrados, por exemplo

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A religião

• É frágil os deuses têm características humanas e pouco servem para inspirar um pensamento religioso

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Mitos e deuses

• Quando surgiu a ciência? – o que é a ciência? Ora, o termo "ciência“

• a ciência da natureza é o estudo sistemático e racional, baseado em métodos adequados de prova, da natureza e do seu funcionamento.

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Os Períodos Principais do Pensamento Grego

• I. Período pré-socrático (séc. VII-V a.C.) - Problemas cosmológicos.

• II. Período socrático (séc. IV a.C.) - Problemas metafísicos. Período Sistemático ou Antropológico: o período mais importante da história do pensamento grego (Sócrates,Platão, Aristóteles)

• III. Período pós-socrático (séc. IV a.C. - VI p.C.) - Problemas morais. Período Ético

• IV. Período Religioso: assim chamado pela importância dada à religião, para resolver o problema da vida, que a razão não resolve integralmente

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Antes de Sócrates

• Homero = Ilíada e Odisseia – narrativas épicas que mostravam as guerras entre gregos e outras cidades estados– Ilíada narra a guerra de Tróia (Ílion em grego)– Odisséia narra as viagens de Ulisses

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Péricles (c. 495/492 a.C.–429 a.C.)

• Justiça é a realização palpável da atividade humana– O homem é responsável pelo seu destino– A vontade humana deve conter o desejo de ser

bom

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Pré Socráticos I

• Século VI a.C. Universo e com os fenômenos da natureza. início do conhecimento científico.

• Tales de Mileto Todas as coisas estão cheias de deuses. O

imã possui vida, pois atrai o ferro., Anaximandro e Heráclito. • Anaximandro de Mileto (611-547 A.C.)

"Ápeiron“ princípio universal uma substância indefinida, o ápeiron (ilimitado)

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Anaximandro (610 - 547 a.C.)

• Há uma lei que governa o cosmos (kosmos)– Isso nos dá certeza e regularidade– O Universo se governa pelo equilíbrio das forças

contrárias ( ódio/amor; quente/frio; justo/injusto)

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Pré Socráticos II

• Demócrito e Leucipo partem do eleatismo. – Acredita no movimento porque o pensamento é um movimento o

movimento existe porque eu penso e o pensamento tem realidade.

• Mas se há movimento deve haver um espaço vazio – 1) o movimento espacial só pode ter lugar no vazio, pois o pleno não pode acolher em

si nada que Ihe seja heterogêneo; 2)a rarefação e a condensação só se explicam pelo espaço vazio;

– 3) o crescimento só se explica porque o alimento penetra nos interstícios do corpo; – 4) em um vaso cheio de cinza pode-se ainda derramar tanta água quanta se ele

estivesse vazio, a cinza desaparece nos interstícios vazios da água. • os átomos.

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Heráclito de Éfeso (aprox. 540 a.C. - 470 a.C.)

• A todos os homens é compartilhado o conhecer-se a si mesmpo e pensar sensatamente

• A lei serve à cidade: deve ser re´peitada e conservada para a manutenção da ordem

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Demócrito (cerca de 460 a.C. - 370 a.C.)

• Inimigo não é quem comete injustiça, mas o que quer cometê-la

• Não por medo, mas por dever, evitai os erros

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Pitágoras

• Matemática, música– está associado ao teorema de Pitágoras da geometria – A escola pitagórica era profundamente mística; atribuía

aos números e às suas relações um significado mítico e religioso.

– Ciência e a religião estavam misturadas nos primeiros tempos.

– Afinal, a sede de conhecimento que leva os seres humanos a fazer ciências, religiões, artes e filosofia é a mesma.

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• Segundo o pitagorismo, a essência, o princípio essencial de que são compostas todas as coisas, é o número, ou seja, as relações matemáticas.

• Da racional concepção de que tudo é regulado segundo relações numéricas, passa-se à visão fantástica de que o número seja a essência das coisas.

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Teorema de Pitágoras

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Cosmogonia

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A essência precede a existência

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Período Clássico ou Período Socrático.

• Sócrates o funcionamento do Universo dentro de uma concepção científica.

• Para ele, a verdade está ligada ao bem moral do ser humano.

• Suas idéias foram conhecidas através dos diálogos de Platão.

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• Os séculos V e IV a.C. na Grécia Antiga foram de grande desenvolvimento cultural e científico.

• O sistema político democrático de Atenas proporcionou o desenvolvimento do pensamento.

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Sócrates

• "Ó homens, é muito sábio entre vós aquele que, igualmente a Sócrates, tenha admitido que sua sabedoria não possui valor algum".

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Conhece-te a ti mesmo

• Nasceu Sócrates em 470 ou 469 a.C., em Atenas, filho de Sofrônico, escultor, e de Fenáreta, parteira.

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Ironia

• Sócrates adotava sempre o diálogo assumia humildemente a atitude de quem aprende e ia multiplicando as perguntas até colher o adversário presunçoso em evidente contradição e constrangê-lo à confissão humilhante de sua ignorância ironia socrática.

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Maiêutica

• Num segundo caso, tratando-se de um discípulo multiplicava ainda as perguntas, dirigindo-as agora ao fim de obter, por indução dos casos particulares e concretos, um conceito, uma definição geral do objeto em questão. – A este processo pedagógico, maiêutica

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• Leis preceitos de obediência incontornável, instrumento de coesão social que visa à realização do Bem Comum

• O foro interior e individual deveria submeter-se ao exterior em benefício da coletividade

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Sofistas I (século IV a.C)

• Protágoras o mais célebre advogado da relatividade de valores– O que é bom para A pode ser mau para B– O que é Bom para A em certas circunstâncias

pode ser mau para ele em outras– O que está na Lei é o que está dito pelo legislador,

e esse é o começo, o meio e o fim de toda justiça.

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Sofistas II

• Houve um avanço significativo na importância da oratória, da argumentação

• Se a lei é relativa, se ela se esvai com o tempo, se é modificada ou substituída por outra posterior, então com ela se encaminha também a justiça.

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• "Protágoras obrigou-se a ensinar a lei a Euatlo, combinando com este um determinado preço que só seria pago quando o aluno vencesse o seu primeiro caso. Concluída a formação acordada, Euatlo absteve-se de acompanhar qualquer processo e o impaciente Protágoras demandou-o judicialmente para que lhe fosse pago o que entendia ser devido. Raciocinou assim: se ganhasse, Euatlo teria de pagar o valor acordado; se perdesse, então Euatlo teria ganho o seu primeiro caso e ficava obrigado a pagar nos termos do contrato. Mas não foi este o raciocínio de Euatlo: argumentava este que se Protágoras ganhasse ele não seria obrigado a qualquer pagamento, porque só a tal seria obrigado quando tivesse ganho o primeiro caso; caso Protágoras perdesse também não pagaria, porque o tribunal decidira que ele nada tinha a pagar. Qual dos dois teria razão?"

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Os sofistas

• Educação, cujo objetivo máximo seria a formação de um cidadão pleno, preparado para atuar politicamente para o crescimento da cidade.

• Proposta pedagógica os jovens e o mercado de trabalho, divisão das ciências em - retórica, filosofia - pensar e artes - manifestar suas qualidades artísticas.

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• Protágoras de Abdera, dizia, "o homem é a medida de todas as coisas".

• Em outras palavras: não existe verdade absoluta, mas tão somente opiniões relativas ao homem.

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Platão (427-347 a.C.)

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Platão

• Nasceu em Atenas, em 428 ou 427 a.C.• Foi discípulo de Sócrates • Estudou também os maiores pré-socráticos.

– Depois da morte do mestre, Platão retirou-se com outros socráticos para junto de Euclides, em Mégara.

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• Platão foi discípulo de Sócrates e defendia que as idéias formavam o foco do conhecimento intelectual. – Transcendência – Recusava a realidade do mundo dos sentidos– Toda a mudança é apenas ilusão, reflexos pálidos de uma

realidade supra-sensível que poderia ser verdadeiramente conhecida

– Os pensadores teriam a função de entender o mundo da realidade, separando-o das aparências.

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Corpo

O modus vivendi virtuoso faz o homem

obter o favor dos deuses

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Ordem e Política

• Necessária – para a realização da justiça– Para o convívio social

• República (res –coisa; publica – de todos)• Politeia – a constituição é o instrumento da

justiça• O estado ideal deve ser liderado por um

filósofo

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Tipos de Estado• Timocracia(de timé, que significa honra) é uma forma

introduzida por Platão para designar a transição entre a constituição ideal e as três formas más tradicionais (oligarquia, democracia e tirania)

• Oligarquia (do grego ολιγαρχία, de oligoi, poucos, e arche, governo) significa, literalmente, governo de poucos. No entanto, como

• Aristocracia significa, também, governo de poucos - porém, os melhores -, tem-se, por oligarquia, o governo de poucos em benefício próprio, com amparo na riqueza pecuniária.

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• Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos

• Monarquia é uma forma de governo em que um indivíduo governa como chefe de Estado, geralmente de maneira vitalícia ou até sua abdicação, e "é totalmente separado de todos os outros membros do Estado“

• Tirania: É caracterizada pelas ameaças às liberdades individuais e coletivas. É representada por políticos que não tendo mais o poder de matar ou mesmo prender o opositor, preferem usar métodos substituindo como processos judiciais por calúnia e difamação, compra da imprensa e dos órgãos de informação.

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Paidéia (Educação em Platão)O mito da Caverna

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As ideias

• O sistema metafísico de Platão centraliza-se e culmina no mundo divino das idéias– Entre as idéias e a matéria estão o Deus e as almas, através de que

desce das idéias à matéria aquilo de racionalidade que nesta matéria aparece.

– O divino platônico é representado pelo mundo das idéias e especialmente pela idéia do Bem. O mundo ideal é provado pela necessidade de justificar os valores, o dever ser, de que este nosso mundo imperfeito participa e a que aspira.

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O mundo

• É a síntese idéias X matéria.• Deus plasma o caos da matéria no modelo das

idéias eternas, introduzindo no caos a alma, princípio de movimento e de ordem.

• O mundo, pois, está entre o ser (idéia) e o não-ser (matéria)

Page 117: Apontamentos de Filosofia

Aristóteles• Filho de Nicômaco, médico de Amintas, rei da Macedônia,

nasceu em Estagira, colônia grega da Trácia, no litoral setentrional do mar Egeu, em 384 a.C.

• Aristóteles que desenvolveu os estudos de Platão e Sócrates, foi também quem desenvolveu a lógica dedutiva clássica, como forma de chegar ao conhecimento científico, e também partir sempre dos conceitos gerais para os específicos.– Imanência– Lógica dedutiva– Conhecimento humano, método– O universal inferia-se do particular. – Para se chegar ao conhecimento, nos devíamos virar para a única

realidade existente, aquela que os sentidos nos apresentavam.

Page 118: Apontamentos de Filosofia

• A imanência é um conceito religioso e metafísico que defende a existência de um ser supremo e divino (ou força) dentro do mundo físico

Page 119: Apontamentos de Filosofia

Aristóteles (384-322 a.C.)

Page 120: Apontamentos de Filosofia

A Lei

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Page 122: Apontamentos de Filosofia

• As coisas têm preço, as pessoas têm dignidade. • A dignidade não tem preço, vale para todos quantos

participam do humano. Estamos, todavia, em perigo quando alguém se arroga o direito de tomar o que pertence à dignidade da pessoa humana como um seu valor (valor de quem se arrogue a tanto). É que, então, o valor do humano assume forma na substância e medida de quem o afirme e o pretende impor na qualidade e quantidade em que o mensure.

• http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp

Page 123: Apontamentos de Filosofia

JUSTO POLÍTICO X JUSTO FAMILIAR

POLISISONOMIA

Família pai senhor

Filho: regime monárquico

Escravo: regime tirânico

Page 124: Apontamentos de Filosofia

Família

• Mulheres e escravos não se aplica a justiça pública para eles não vige a lei

• As mulheres cuidam da organização do lar, da educação das crianças, gerencia os negócio familiares, cuidam da subsistência dos filhos e da família gérmen da vida política

Page 125: Apontamentos de Filosofia

O justo legal deve ser construído com base no justo natural

Page 126: Apontamentos de Filosofia

A Metafísica

• "a ciência do ser como ser, ou dos princípios e das causas do ser e de seus atributos essenciais"

Page 127: Apontamentos de Filosofia

Período Pós-Socrático

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• Final da Hegemonia política e militar da Grécia início do cristianismo.

• O foco da preocupação sai do homem e vai para o universo – problemas éticos, vida interior do homem.

• Império Romano turbulências administrativas, expansão do império e o Direito Romano

Page 129: Apontamentos de Filosofia

CINISMO• Decadência moral da

sociedade Grega

• Cinismo Diógenes – desprezo àquilo que a classe dominante considerava de valor

Page 130: Apontamentos de Filosofia

EPICURISMO• O representante desta escola foi Epicuro.• A vida deve ser convenientemente regrada. • Este é o objetivo da ética.

– Segundo Epicuro, temos 3 tipos de prazeres: 1° os naturais e necessários (comer quando se tem

fome) 2° naturais, porém não necessários (comer

excessivamente) 3° nem naturais, nem necessários (fumo, luxo)

– A filosofia é a arte da vida.

Page 131: Apontamentos de Filosofia

IMPÉRIO ROMANO

A filosofia no império romano foi bastante profunda, mas pode ser considerada uma continuação da filosofia grega, principalmente no sentido de que se aprofundou nas questões relacionadas às leis e à política.

Page 132: Apontamentos de Filosofia

ESTOICISMO• Anulação das paixões e

destaque para a razão.• Grande representante

desta escola foi Sêneca• Não há acaso, tudo é

providencial.• O fim supremo do

homem é a virtude

Page 133: Apontamentos de Filosofia

• Lúcio Aneus Sêneca (em latim: Lucius Annaeus Seneca; Corduba, 4 a.C. — Roma, 65 d.C.) foi um dos mais célebres advogados escritores e intelectuais do Império Romano. Conhecido também como Séneca (ou Sêneca), o Moço, o Filósofo, ou ainda, o Jovem, sua obra literária e filosófica, tida como modelo do pensador estoico durante o Renascimento, inspirou o desenvolvimento da tragédia na dramaturgia europeia renascentista.

Page 134: Apontamentos de Filosofia

CETICISMO

• Não o conhecimento da verdade, mas sua procura.• As aparências impossível chegar a um saber

completo e universal.• Não há certeza , não há o avanço nos

conhecimentos, portanto o progresso fica impossibilitado de acontecer.

• O representante e fundador desta escola foi Pirro

Page 135: Apontamentos de Filosofia

ECLETISMO

• Oposto do Ceticismo.• A verdade não se limita a um sistema

filosófico, deve ser complementada por elementos das diversas escolas.

• Para se alcançar uma compreensão adequada das coisas não se deve privilegiar apenas um filósofo, mas o que há de melhor em cada um deles.

Page 136: Apontamentos de Filosofia

Justiça Cristã

Page 137: Apontamentos de Filosofia

Israel

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• Pano de fundo judeu do cristianismo.– houve a criação do mundo e a rebelação do homem

contra Deus (Adão e Eva) e a partir de então, a morte passou a existir na Terra.

– A desobediência do homem a Deus atravessa toda a história contada na Bíblia. No Gênesis há a menção do pacto feito entre Deus e Abraão e seus descendentes que exigia a obediência rigorosa aos mandamentos de Deus.

– Esse pacto foi mais tarde renovado com a entrega das Tábuas da Lei a Moisés no monte Sinai.

Page 139: Apontamentos de Filosofia

Jerusalém

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• Naquela época, os israelitas viviam havia muito tempo como escravos no Egito, mas foram libertados e levados de volta a Israel onde se formou dois reinos – Israel (ao Norte) e Judá (ao Sul)

• O povo judeu não entendia o motivo de tanta desgraça e atribuía isso ao castigo de Deus sobre Israel devido à sua desobediência.

• Então começaram a surgir profecias sobre o Juízo Final e também sobre a vinda de um "príncipe da paz" que iria restaurar o antigo reino de Davi e assegurar ao povo um futuro feliz.

• Esse messias viria para restituir a Israel a sua grandeza e fundar um "Reino de Deus".

Page 141: Apontamentos de Filosofia

Jesus

Page 142: Apontamentos de Filosofia

• Jesus Cristo. – Naquela época, o povo imaginava o messias como

um líder político, militar e religioso. – Outros, duzentos anos antes do nascimento de

Jesus, diziam que o messias seria o libertador de todo o mundo.

– Mas Jesus apareceu com pregações diferentes das que vigoravam e admitia publicamente não ser um comandante militar ou político.

– E mais, dizia que o Reino de Deus era o amor ao próximo e aos inimigos.

Page 143: Apontamentos de Filosofia

• Ele não considerava indigno conversar com prostitutas, funcionários corruptos e inimigos políticos do povo e achava que estes seriam vistos por Deus como pessoas justas bastando para isso que se voltassem para Ele e Lhe pedisse perdão. Jesus acreditava que nós mesmos não podíamos nos redimir de nossos pecados e que nenhuma pessoa era reta aos olhos de Deus.

• Ele foi um ser humano extraordinário. Soube usar de forma genial a língua de seu tempo e deu a conceitos antigos um sentido novo, extremamente ampliado.

Page 144: Apontamentos de Filosofia

• Tudo isto acrescentado a sua mensagem radical de redenção dos homens ameaçava tantos interesses e posições de poder que ele acabou sendo crucificado.

• Para o cristianismo, Jesus foi o único homem justo que viveu e o único que sofreu e morreu por todos os homens.

Page 145: Apontamentos de Filosofia

Paulo

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os

montes, e não tivesse amor, nada seria.

Page 146: Apontamentos de Filosofia

• Alguns dias depois da crucificação e enterro de Jesus, começaram a surgir boatos sobre sua ressurreição.

• Pode-se dizer que a Igreja cristã começou naquela manhã de Páscoa.

• Paulo disse: "Pois se Cristo não ressuscitou, então todo nosso sermão é vão; é vã toda a vossa crença".

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Page 148: Apontamentos de Filosofia

• A partir de então todas as pessoas podiam ter esperança na "ressurreição da carne".

• Os primeiros cristãos começaram a espalhar a "boa-nova" da redenção pela fé em Cristo.

• Poucos anos depois da morte de Jesus, o fariseu Paulo se converteu ao cristianismo e suas viagens missionárias pelo mundo greco-romano transformaram o cristianismo numa religião universal.

Page 149: Apontamentos de Filosofia

O Areópago era um celebre tribunal de Atenas que funcionava numa colina consagrada a Marte, de onde o seu nome.Solon (594 a.C) aumentou consideravelmente as suas atribuições, e os areopagitas foram chamados a punir o roubo,a impiedade a imoralidade; a reprimir o luxo, a preguiça, a mendicância; a velar pela educação das crianças e até penetrar no lar doméstico para dele banir a discórdia e assegurar-se da legitimidade dos meios de vida de cada cidadão

Page 150: Apontamentos de Filosofia

• Quando esteve em Atenas, ele fez um discurso do Areópago que falava do Deus que os atenienses desconheciam e isso provocou um choque entre a filosofia grega e a doutrina da redenção cristã.

• Apesar de tudo, Paulo encontrou nessa cultura um sólido apoio, ao chamar atenção para o fato de que a busca por Deus estava dentro de todos os homens.

Page 151: Apontamentos de Filosofia

• Em Atos dos Apóstolos está escrito que depois de seu discurso, foi vítima de zombaria por parte de algumas pessoas, quando estas o ouviram dizer que Cristo havia ressuscitado dos mortos. Mas também houve os que se interessaram pelo assunto.

• Depois, Paulo prosseguiu em sua tarefa missionária e passadas algumas décadas da morte de Cristo já existiam comunidades cristãs em todas as cidades gregas e romanas mais importantes.

Page 152: Apontamentos de Filosofia

O Credo• Paulo não foi importante para o cristianismo apenas

por suas pregações missionárias. • Dentro das comunidades cristãs, sua influência era

muito grande pois as pessoas também queriam uma orientação espiritual.

• Pelo fato de o cristianismo não ser a única religião nova daquela época, a Igreja precisava definir claramente a doutrina cristã, a fim de estabelecer seus limites em relação às demais religiões e evitar uma cisão interna.

Page 153: Apontamentos de Filosofia

• Surgiram assim as primeiras profissões de fé, os primeiros credos que resumiam os princípios ou os dogmas cristãos mais importantes como o que dizia que Jesus havia sido Deus e homem ao mesmo tempo e de forma plena e que realmente tinha padecido na cruz.

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Page 155: Apontamentos de Filosofia

Benevolência, tolerância, caridade, compreensão, amor.....A justiça humana é transitória, por vezes uma usurpação do poder.....Se a lei humana mandar algo diverso da Lei Divina,é licito ao homem desobedecer à lei humana?

Page 156: Apontamentos de Filosofia

A IDADE MÉDIA

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Patrística

• Período do pensamento cristão que se seguiu à época neotestamentária, e chega até ao começo da Escolástica

• Representa o pensamento dos Padres da Igreja os construtores da teologia

Page 158: Apontamentos de Filosofia

Santo Agostinho• Nasceu em Tagasta, cidade da Numídia, de

uma família burguesa, a 13 de novembro do ano 354.

• Cartago para aperfeiçoar seus estudos desviou-se moralmente.

• Caiu em uma profunda sensualidade, que, segundo ele, é uma das maiores conseqüências do pecado original;

• Tornou-se maniqueísta, que atribuía realidade substancial tanto ao bem como ao mal

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• Cristianizou Platão– Fortalecimento do culto cristão– Ascensão do poder eclesiástico– Diluição da sociedade organizada

CORPOVIDA ATIVA

ANIMAVIDA CONTEMPLATIVA,

INTELECTUAL, DEDICAÇÃO A DEUS

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O que faz as leis humanas serem imperfeitas, corruptas, incorretas e até mesmo injustas é a pobreza de espírito dos homens

Page 161: Apontamentos de Filosofia

Livre arbítrio

• A vontade governa o homem– Atua contra ou a favor a Lei divina– Você pode escolhar entre matar e não matar....

• O Juízo Final mostrará quem usou o livre arbítrio de acordo com a Lei Divina

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Conhecimento sensível

• Os sentidos e o intelecto são fontes de conhecimento.

• Para a visão sensível além do olho e da coisa, é necessária a luz física

Page 163: Apontamentos de Filosofia

• Conhecimento intelectual é necessária luz espiritual.

• Deus a Verdade Verbo de Deus verdades eternas, as idéias, as espécies, os princípios formais das coisas

Page 164: Apontamentos de Filosofia

• família celibato superior ao matrimônio• política ele tem uma concepção negativa da função

estatal; se não houvesse pecado e os homens fossem todos justos, o Estado seria inútil.

• propriedade direito positivo e não natural. • Escravidão direito natural, mas conseqüência do pecado

original, que perturbou a natureza humana, individual e social natureza humana já é corrompida; pode ser superada sobrenaturalmente, asceticamente, mediante a conformação cristã de quem é escravo e a caridade de quem é amo.

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Sto. Tomás de Aquino

• Nasceu Tomás em 1225, no castelo de Roccasecca, na Campânia, da família feudal dos condes de Aquino.

Page 166: Apontamentos de Filosofia

O conhecimento

• Cristianizou Aristóteles considera a filosofia como uma disciplina essencialmente teorética, para resolver o problema do mundo.

• Filosofia distinta da teologia, - não oposta - visto ser o conteúdo da teologia arcano e revelado, o da filosofia evidente e racional.

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Conhecimento Sensível

• O objeto fora de nós• Esta é a impressão, a imagem, a forma do

objeto material na alma, isto é, o objeto sem a matéria, imagem mental que o objeto imprime na nossa mente, no nosso intelecto

Page 168: Apontamentos de Filosofia

Conhecimento inteligível

• Transcende o conhecimento sensível• O inteligível, o universal, a essência das coisas

é contida apenas implicitamente, potencialmente.

• Inteligível racionalização, abstração, generalização

• A forma universal das coisas. • A verdade

Page 169: Apontamentos de Filosofia

• Tomás de Aquino acentuou a diferença entre a Filosofia, que estuda todas as coisas pelas últimas causas através da luz da razão, e a Teologia, ciência de Deus à luz da revelação

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• “Verificamos que alguns seres são mais ou menos verdadeiros, mais ou menos bons, etc. ora, diz-se o mais e o menos de coisas diversas segundo a sua aproximação diferente de um máximo. Existe, pois, alguma coisa que é o mais verdadeiro, o melhor, por conseguinte, o mais ser. Ora, o que é o máximo num gênero é a causa de tudo que pertence a este gênero. Existe, portanto, um ser que é para todos os outros causa de ser, de bondade, de perfeição total, e este ser é Deus:” Summa Teologica

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As Leis

• Há uma Lei Divina, revelada por Deus aos homens, que consiste nos Dez Mandamentos.

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Transição entre os séculos XV e XVI

• O teocentrismo se desvanece e o humanismo irrompe como filosofia de vida e movimento artístico e intelectual– Da Vinci– Michelangelo– Os Mecenas– Dante Alighieri– Petrarca– Shakespeare

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A existência prece a essência

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O RENASCIMENTO

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• Neste período, o homem voltou a ocupar o centro de todas as coisas (antropocentrismo) ao contrário do que ocorria na Idade Média (teocentrismo).

• Por isso fala-se do humanismo do renascimento.

• A Igreja aos poucos foi perdendo seu poder e monopólio no que se refere à transmissão do conhecimento.

• O humanismo do renascimento foi muito marcado pelo individualismo.

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• A nova visão do homem centrava-se no interesse pela anatomia e nas representações dos nus humanos.

• O homem, a partir desta concepção, não existia apenas para servir a Deus, mas a ele próprio.

• Vale ressaltar que no Renascimento desenvolveu-se um novo método científico – o princípio vigente era o da investigação da natureza mediante a observação e a experimentação – método empírico.

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Petrarca• Francesco Petrarca

(1304-1374) colocou o homem como centro de toda ação e como agente principal no processo de mudanças sociais.

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Reforma Luterana• Martinho Lutero contestou os dogmas da Igreja

Católica• 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina

católica condenavam a venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo ( religião luterana ).

• Pare ele a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé.

• Teve grande apoio dos reis e príncipes da época• Em suas teses, condenou o culto à imagens e revogou o

celibato.

Page 190: Apontamentos de Filosofia

Reforma Calvinista

• Na França João Calvino em1534• De acordo com Calvino a salvação da alma ocorria

pelo trabalho justo e honesto. Essa idéia calvinista, atraiu muitos burgueses e banqueiros para o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma de ficar em paz com sua religiosidade.

• Calvino também defendeu a idéia da predestinação (a pessoa nasce com sua vida definida)

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A Reforma Anglicana

• Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se recusar a cancelar o casamento do rei

• Henrique VIII funda o anglicanismo e aumenta seu poder e suas posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande quantidade de terras.

Page 192: Apontamentos de Filosofia

A Contra-Reforma Católica

• Concílio de Trento reaçãop da Igreja Católica– Catequização dos habitantes de terras

descobertas, através da ação dos jesuítas;- Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição : punir e condenar os acusados de heresias- Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos): evitar a propagação de idéias contrárias à Igreja Católica.

Page 193: Apontamentos de Filosofia

Tomas Morus (1478-1535)

• As leis são promulgadas com a finalidade de que cada qual seja advertido de seus direitos e também dos seus deveres

Page 194: Apontamentos de Filosofia

UTOPIA (do grego ou tópos lugar nenhum)

• Bucolismo, harmonia no convívio social;• Protesto às deficiências do convívio social• Os filósofos devem aliar-se aos governantes

para iluminar o exercício do poder• As atitudes de um rei devem condizer com o

Bem Comum e sempre procurar o bem de seus súditos

Page 195: Apontamentos de Filosofia
Page 196: Apontamentos de Filosofia

O estado utópico de Morus

• Sistema comunal onde toda a produção é distribuída equitativamente.

• O voto é um exercício constante para a escolha de representantes do povo que compõem um conselho de homens unanimemente aclamados

Page 197: Apontamentos de Filosofia

Nicolau Maquiavel (1469-1527)

• O fim justo legitima o emprego de todos os meios, sendo o Estado o bem supremo em prol de quem tudo o mais deve ser sacrificado

• A Itália de Maquiavel é um agrupado disforme de pequenas unidades extremamente marcadas por conflitos regionais

Page 198: Apontamentos de Filosofia

Lições do Príncipe• XXIII – De como se evitam os

aduladores.• Um príncipe prudente deve afastar-se

de aduladores e desconsiderar seus conselhos, é digno de um príncipe buscar a serenidade e a fidelidade dos sábios, mas quando entender que seja necessário.

• Ao príncipe cabe deliberar sobre a verdade, mas não deve demonstrar seu desprazer.

• É de um príncipe prudente compreender e avaliar os conselhos que lhe são dirigidos avalizando o seu conteúdo, e, por fim, acatar ou não.

Page 199: Apontamentos de Filosofia

• Todos os Estados bem governados e todos os príncipes inteligentes tiveram cuidado de não reduzir a nobreza ao desespero, nem o povo ao descontentamento.

• Vale mais fazer e arrepender-se, que não fazer e arrepender-se.

• Poucos vêem o que somos, mas todos vêem o que aparentamos.

• Há três espécies de cérebros: uns entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros; os primeiros são excelentíssimos; os segundos excelentes; e os terceiros totalmente inúteis.

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JUSNATURALISMO

Iluminismo e Racionalismo

Page 201: Apontamentos de Filosofia

Direito Natural

• A cidade de Deus, a lei eterna, cede lentamente para o direito natural

• A laicização da cultura moderna foi iniciada pelo racionalismo – a razão– Nicolau Copérnico

Page 202: Apontamentos de Filosofia
Page 203: Apontamentos de Filosofia

Escola clássica de direito Natural

• Hugo Grócio (1583 – 1645)– "O domínio da terra termina onde termina a força das armas."

• De Jure Belli ac Pacis – sua doutrina do Direito natural reflete um desejo de autonomia em relação à teocracia

• O Direito natural não é arbitrário, é racional (assim com a artitmética)

• O Direito Natural não mudaria seus ditames na hipótese da inexistência de Deus.

Page 204: Apontamentos de Filosofia

• A Lei natural regula a convivência das diversas nações contribuiu, dessa forma, para o Direito Internacional

Page 205: Apontamentos de Filosofia

Samuel Pufendorf (1632-1694)

• Na medida em que os homens se multiplicam a razão é necessária para a ordem, a tranquilidade e a conservação do gênero humano

• As leis da natureza fazem do homem um animal social, as de cada cidade fazem do homem um cidadão.

• As leis divinas determinam a condição do cristão

Page 206: Apontamentos de Filosofia

• Deus é o autor do Direito natural• Todo homem deveria, o quanto lhe for

possível, preservar e promover a sociedade: isto é o bem estar da humanidade

• Em um estado da natureza todo homem deve contar apenas com a sua própria força, enquanto numa comunidade, todos estão a seu lado

Page 207: Apontamentos de Filosofia

• Os homens são mais capazes de causar mal uns aos outros do que os irracionais

• A condição social traz compensações paras uma comunidade todos estão unidos

Page 208: Apontamentos de Filosofia

John Locke (1632-1704)

• Essay concerning human understanding– Não existem leis inatas, mas isso não

significa que ele não enxergue as outras leis, além da positiva

– As leis naturais são inatas, não se encontram impressas na humana, estão na natureza e podem ser conhecidas por meio do uso da razão.

Page 209: Apontamentos de Filosofia

Visão Política de Locke• Criticou a teoria do direito divino dos reis, formulada pelo filósofo

Thomas Hobbes. • A soberania não reside no Estado, mas sim na população a

supremacia do Estado o qual deve respeitar as leis natural e civil.• Locke também defendeu a separação da Igreja do Estado • O poder deveria ser dividido em três: Executivo, Legislativo e

Judiciário. – De acordo com sua visão, o Poder Legislativo, por representar o povo, era o mais

importante.

Embora defendesse que todos os homens fossem iguais, foi um defensor da escravidão. Não relacionava a escravidão à raça, mas sim aos vencidos na guerra. De acordo com Locke, os inimigos e capturados na guerra poderiam ser mortos, mas como suas vidas são mantidas, devem trocar a liberdade pela escravidão.

Page 210: Apontamentos de Filosofia

Thomas Hobbes (1508-1608)

• Leviatã, ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil:

• O seu título se deve ao monstro bíblico Leviatã– Mas a mais nobre e útil de todas as invenções foi a da linguagem, que

consiste em nomes ou apelações e em suas conexões, pelas quais os homens registram seus pensamentos, os recordam depois de passarem, e também os usam entre si para a utilidade e conversa recíprocas, sem o que não haveria entre os homens nem Estado, nem sociedade, nem contrato, nem paz (grifo nosso),tal como não existem entre os leões, os ursos e os lobos (HOBBES; p.20:1979)

Page 211: Apontamentos de Filosofia

O homem é o lobo do homem

Homo homini lupus

Page 212: Apontamentos de Filosofia

• O fim último, causa final e desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos [grifo nosso] sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é a conseqüência necessária das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis de natureza que foram expostas nos capítulos décimo quarto e décimo quinto. ( p.103)

Page 213: Apontamentos de Filosofia

• A preservação da espécie está condicionada á criação do pacto social

• É uma convenção que cria o Estado• Um pacto de dá início á vida civil, no

sentido de abolir a guerra e a impunidade geral contra a violência

Page 214: Apontamentos de Filosofia

Contratualismo

Page 215: Apontamentos de Filosofia

Jean Jacques Rousseau (1712-1778)

• Ao defender que todos os homens nascem livres, e a liberdade faz parte da natureza do homem, Rousseau inspirou todos os movimentos que visavam uma busca pela liberdade.

Page 216: Apontamentos de Filosofia

• O contrato social é uma deliberação conjunta da formação da sociedade civil e do Estado

• Constrói um sentido de justiça• Liberdade natural X utilidade comum• União de muitos em torno de um objetivo

comum• É uma forma de proteção e de garantia de

liberdade• Possui o respaldo da vontade geral

Page 217: Apontamentos de Filosofia

No estado da natureza o homem é livre e suas potencialidades são exercidas ilimitadamente

Page 218: Apontamentos de Filosofia

Direitos naturais x direitos civis

• Advém do contrato social ( o direito natural é anterior ao direito civil)

• A corrupção humana se dá quando a sociedade se constitui

• A verdadeira liberdade reside no conceito de legalidade

• A propriedade e a desigualdade são a mesma coisa• O poder de ditar as leis remonta à ideia de pacto,

onde o único soberano é o povo

Page 219: Apontamentos de Filosofia

• O Poder Legislativo é o coração do Estado enquanto o Executivo é seu cérebro

Page 220: Apontamentos de Filosofia

Penso, logo existo

Descartes e o racionalismo

Page 221: Apontamentos de Filosofia

DESCARTES

Page 222: Apontamentos de Filosofia

• Nasceu em 1596. • Foi o fundador da filosofia dos novos

tempos e o primeiro grande construtor de um sistema filosófico que foi seguido por Spinoza e Leibniz, Locke e Berkeley, Hume e Kant.

• Sistema filosófico é uma filosofia de base cujo objetivo é encontrar respostas para as questões filosóficas mais importantes.

Page 223: Apontamentos de Filosofia

• Uma coisa que ocupou a atenção de Descartes foi a relação, entre corpo e alma. Sua obra mais importante é Discurso do Método, onde explica, entre outras coisas, que não se deve considerar nada como verdadeiro.

• Ele queria aplicar o método matemático à reflexão da filosofia e provar as verdades filosóficas como se prova um princípio de matemática, ou seja, empregando a razão.

Page 224: Apontamentos de Filosofia

• Em seu raciocínio, Descartes objetiva chegar a um conhecimento seguro sobre a natureza da vida e afirma que para tanto deve-se partir da dúvida.

• Ele achava importante descartar primeiro todo o conhecimento constituído antes dele, para só então começar a trabalhar em seu projeto filosófico. Achava também que não devíamos confiar em nossos sentidos.

• Era, portanto, racionalista.

Page 225: Apontamentos de Filosofia

• Uma das conclusões a que chegou foi a de que a única coisa sobre a qual se podia ter certeza era a de que duvidava de tudo.

• Acreditava na existência de Deus como algo tão evidente quanto o fato de que alguém que pensa era um ser, um Eu presente.

• Achava que o homem era um ser dual: tanto pensa como ocupa lugar no espaço.

• Morreu aos 54 anos, mas mesmo após sua morte continuou a ser uma figura de grande importância para a filosofia.

Page 226: Apontamentos de Filosofia

ILUMINISMO

Page 227: Apontamentos de Filosofia

• Movimento que caracterizou o pensamento europeu do século XVIII, baseado na crença do poder da razão e do progresso, na liberdade de pensamento e na emancipação política.

• Muitos dos filósofos do iluminismo francês tinham visitado a Inglaterra, que em certo sentido era mais liberal do que a França. A ciência natural inglesa encantou esses filósofos franceses.

Page 228: Apontamentos de Filosofia

• De volta a sua pátria, a França, eles começaram pouco a pouco a se rebelar contra o autoritarismo vigente e não tardou muito a se voltarem também contra o poder da Igreja, do rei e da aristocracia.

• Eles começaram a reimplantar o racionalismo em sua revolução. A maioria dos filósofos do Iluminismo tinham uma crença inabalável na razão humana.

Page 229: Apontamentos de Filosofia

• A natureza para eles era quase a mesma coisa que a razão e por isso enfatizavam um retorno de homem a ela.

• Falavam também que a religião deveria estar em consonância com a razão natural do homem. O iluminismo foi o alicerce para a Revolução Francesa de 1789.

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• A nova ciência natural deixava claro que tudo na natureza era racional. De certa forma, os filósofos iluministas consideravam sua tarefa criar um alicerce para a moral, a ética e a religião que estivesse em sintonia com a razão imutável do homem.

• Os filósofos desta época diziam que só quando a razão e o conhecimento se difundissem era que a humanidade faria grandes progressos.

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Empirismo

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David Hume (1711-1776)• Tratado sobre a natureza humana (1739)O

raciocínio humano é suscetível ao erro, ao engano.• A história, a experiência e a razão nos instruem o

suficiente sobre o progresso natural dos sentimentos humanos e sobre a gradual ampliação de nosso respeito pela justiça à medida que nos familiarizamos com a extensa utilidade da virtude ( 1995:48)

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• Princípio de causalidade (as mesmas causas produzem os mesmos efeitos ou o aquecimento da água é causa da ebulição)

• O vício causa o incômodo e a virtude causa satisfação• A ração humana em seu todo formaria uma única família• Estado de necessidade: De acordo com a definição feita

pelo art. 24 do CP, considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. (Estado de Necessidade, Roberto Bartolomei Parentoni)

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• As leis deveriam ter uma referência permanente à constituição do governo, aos costumes, ao clima, à religião, ao comércio, à situação de cada sociedade ( Hume, 1995:53-54)

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DAVID HUME • Sua filosofia é considerada até hoje como a mais

importante filosofia empírica. • Ele achava que lhe cabia a tarefa de eliminar

todos os conceitos obscuros e os raciocínios intricados criados até então.

• Queria retornar à forma original pela qual o homem experimentava o mundo.

• Constatou que o homem possuía impressões de um lado, e idéias, de outro e atentou para o fato de que tanto uma quanto outra poderiam ser ou simples ou complexas.

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• Ele se preocupou com o fato de às vezes formarmos idéias e noções complexas, para as quais não há correspondentes complexos na realidade material. – Era dessa forma que surgiam as concepções falsas sobre as

coisas. Ele estudou cada noção, cada idéia, a fim de verificar se sua composição encontrava correlato na realidade. Ele achava que uma noção complexa precisava ser decomposta em noções menores.

– Era assim que pretendia chegar a um método científico de análise das idéias do homem. No âmbito da ética e da moral, Hume se opôs ao pensamento racionalista.

– Os racionalistas consideravam uma qualidade inata da razão humana o fato de ela poder distinguir entre o certo e o errado. Hume, porém, não acreditava que a razão determinasse as ações e pensamentos de uma pessoa.

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Criticismo e deontologia

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Emmanuel Kant (1724-1804)• Racionalismo conciliando empirismo e idealismo• “ Se porém, todo o conhecimento deriva da experiência, isso

não prova que todo ele derive da experiência.” (1994:36)• A razão humana é insuficiente para o ideal d felicidade que

buscamos principalmente a ética• “Age de tal modo que a máxima da tua vontade possa valer

sempre ao mesmo tempo como princípio de uma legislação universal. (1995:54-55)

• O agir livre é o agir moral de acordo com o dever -fazer da lei subjetiva um princípio de legislação universal

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Mundo moral conforme as leis morais

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Direito e Moral

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Moralidade e juridicidade

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Hegel (1770-1831)

• Fenomenologia do espírito• Introdução à história da Filosofia• Filosofia do direito• Filosofia da História Universal

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• A História e seu movimento interno conduzirá a concepção marxista de materialismo dialético

• O que é real é racional, o que é racional é real todo real só é real porque é conhecido por um sujeito que lhe identifica como real, e, nessa medida, aquilo que já foi conhecido, já se tornou racional

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O Espírito Objetivo• Se manifesta em direito, moralidade e costume,

determina a liberdade e suas aplicações sociais, políticas e subjetivas

• Direito é liberdade em grau máximo• Moralidade é a liberdade voltada para o sujeito, que

dela se vale• O costume é a objetivaçãpo do que mora no sujeito

em termos de moralidade (síntese costume, entre direitotese e moral antítese

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• O direito consubstancia-se pela legislação, e com base na legislação os indivíduos agem para a defesa e construção de seus direitos: aí está a justiça efetiva do sistema legislativo.

• O ato do legislador é um ato de querer esta ou aquela medida individual ou coletiva

• A aproximação do direito positivo da máxima racionalidade dá-se à medida que alcança a noção de sistema, de harmonia racional, de todo orgânico, de mundo controlado e feito legislação

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• A história funciona dialeticamente, na alternância da preponderância deste ou daquele Estado, mas a história não é mera manifestação da força, e sim da razão, e nisso há a participação do espírito do mundo

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Teoria Dialética

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Karl Marx ( 1818-1883)

• Materialismo histórico porque somos o que as condições materiais ( as relações sociais de produção) nos determinam a ser a a pensar. Histórico porque a sociedade e a política não surgem de decretos divinos nem nascem da ordem natural, mas dependem da ação concreta dos seres humanos ( M Chauí)

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• Os homens não dispõem de suas forças produtivas, elas são um resultado da energia posta em prática pelos homens

• Ela é determinada pelas condições em que os homens se encontram, alcançadas anteriormente e que é produto da geração anterior

• A história social do homem nada mais é do que a história de seu desenvolvimento individual

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• A exploração econômica no seio das atividades sociais, a manipulação do poder ecnômico como forma de exercício de dominação, criação de instrumentos de servilização do homem pelo homem, formação de uma economia burguesa que extrai da propriedade e da mercadorias a for a de instauração da diferença social

• Coisificação do homem - reificação (homem res coisa)

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• O capitalismo perverte a noção de trabalho o trabalho aliena em função do acúmulo de capital

• O proletário é o principal instrumento de que se vale o capitalista, que aliado á técnica, permite a multiplicação da mais valia

• As relações jurídicas não podem ser entendidas de modo formal isoladamente de fatores sociais e econômicos

• O Estado é uma superestrutura constante de inúmeros aparatos burocráticos de controle social mecanismo de dominação

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Luta política com base conômica

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• "comunismo como superação positiva da propriedade privada enquanto auto-alienação do homem e por isso como apropriação real da essência humana por meio de e para o homem; por isso, como regresso – perfeito, consciente e dentro da riqueza total do desenvolvimento até aqui –, do homem para si mesmo enquanto homem social, ou seja, humano. Esse comunismo é a verdadeira dissolução do antagonismo entre o homem e a natureza e entre o homem e o homem. A verdadeira solução do conflito entre liberdade e necessidade. Ele é o enigma decifrado da história, a verdadeira realização da essência do homem"

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• A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas da classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e oficial, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ore franca, ora disfarçada, uma guerra que termino sempre, ou por uma transformação evolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das suar classes em luta. (Manifesto Comunista)

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• "Os mundos uivam o próprio canto fúnebre. e nós somos macacos de um Deus frio".

• "O indivíduo é o ser social." • "O homem, isto é o mundo do homem: Estado,

sociedade." • "Não é a consciência do homem que determina

seu ser, mas é seu ser social que determina sua consciência."

• "Os filósofos têm apenas interpretado diversamente o mundo; trata-se de modificá-lo."

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• Para ele, o modo de produção determinava se relações políticas e ideológicas podiam existir.

• Marx falava que toda a história era a história das lutas de classes. Pensava a respeito do trabalho humano falando que quando o homem labutava, ele interferia na natureza e deixava nela suas marcas e vice-versa.

• Marx foi a pessoa que deu grande impulso ao comunismo.

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• Ele atacava fortemente o sistema capitalista que vigorava em todo mundo e achava que seu modo de produção era contraditório. – Para ele, o capitalismo era um sistema econômico autodestrutivo,

sobretudo porque lhe faltava um controle racional. – Ele considerava o capitalismo progressivo, isto é, algo que aponta para o

futuro, mas só porque via nele um estágio a caminho do comunismo. • Segundo Marx, quando o capitalismo caísse e o proletariado

tomasse o poder, haveria o surgimento de uma nova sociedade de classes, na qual o proletariado subjugaria à força a burguesia. – Esta fase de transição Marx chamou de ditadura do proletariado.

• Depois disso a ditadura do proletariado daria lugar a uma sociedade sem classes, o comunismo e esta seria uma sociedade na qual os meios de produção pertenceriam a todos. – Em tal estágio, cada um trabalharia de acordo com sua capacidade e

ganharia de acordo com suas necessidades.

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• Depois disso a ditadura do proletariado daria lugar a uma sociedade sem classes, o comunismo e esta seria uma sociedade na qual os meios de produção pertenceriam a todos. – Em tal estágio, cada um trabalharia de acordo com sua

capacidade e ganharia de acordo com suas necessidades.

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DARWIN

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• Darwin foi um cientista que, mais do que qualquer outro em tempos mais modernos, questionou e colocou em dúvida a visão bíblica sobre o lugar do homem na criação.

• Ele achava que precisava se libertar da doutrina cristã sobre o surgimento do homem e dos animais, vigente em sua época. Darwin nasceu em 1809 na cidade de Shrewsbury.

• Em um de seus livros publicados, Origem das espécies, defendeu duas teorias ou idéias principais: em primeiro lugar dizia que todas as espécies de plantas e animais existentes descendiam de formas mais primitivas, que viveram em tempos passados.

• Ele pressupôs, portanto, uma evolução biológica. E• m segundo, Darwin explicou que esta evolução se devia à seleção natural.

Um dos argumentos propostos por ele para a evolução biológica era o fato de existir depósitos de fósseis estratificados em diferentes formações rochosas.

• Outro argumento era a distribuição geográfica das espécies vivas (ele havia visto com seus próprios olhos que as diferentes espécies de animais de uma região distinguiam-se umas das outras por detalhes mínimos).

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• Darwin não acreditava que as espécies eram imutáveis, só que lhe faltava uma explicação convincente para o modo como se processava a evolução.

• O que ele tinha era um argumento para a suposição de que todos os animais da Terra possuíam um ancestral comum: a evolução dos embriões dos mamíferos, mas continuava sem explicar como se processava a evolução para as diferentes espécies.

• Enfim chegou a uma conclusão: a responsável era a seleção natural na luta pela vida, ou seja, quem melhor se adaptava ao meio ambiente, sobrevivia e podia garantir a continuidade de sua espécie. "As constantes variações entre indivíduos de uma mesma espécie e as elevadas taxas de nascimento constituem a matéria-prima para a evolução da vida na Terra. A seleção natural na luta pela sobrevivência é o mecanismo, a força propulsora que está por trás desta evolução. A seleção natural é responsável pela sobrevivência dos mais fortes, ou dos que melhor se adaptam ao seu meio".

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FREUD

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• Freud nasceu em 1856 e estudou medicina na Universidade de Viena. – Ele achava que sempre havia uma tensão entre o homem e o seu

meio. – Para ser mais exato, um conflito entre o próprio homem e aquilo que

o seu meio exigia dele. • Ele descobriu o universo dos impulsos que regiam a vida do

ser humano. Com freqüência, impulsos irracionais determinavam os pensamentos, os sonhos e as ações das pessoas.

• Tais impulsos irracionais eram capazes de trazer à luz instintos e necessidades que estavam profundamente enraizados no interior dos indivíduos.

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• Freud chegara a conclusão da existência de uma sexualidade infantil por meio de sua prática como psicoterapeuta.

• Ele também constatou que muitas formas de distúrbios psíquicos eram devido a conflitos ocorridos na infância.

• Após um longo período de experiência com pacientes, concluiu que a consciência seria mais ou menos como a ponta de um iceberg que se elevava para além da superfície da água.

• Sob a superfície ou sob o limiar da consciência, estava o subconsciente ou inconsciente. A expressão inconsciente significava, para Freud, tudo o que reprimimos.

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NOSSO

PRÓPRIO

TEMPO

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Crise da Ciência e da pós modernidade

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REFERÊNCIAS

• Abrão. Bernadete S. História da Filosofia, Nova Cultural. 2004

• Bittar E.C.B.; & Almeida, G.A. Curso de Filosofia do direito. Atlas. 2009

• Nunes. Rizzato. Manual de Introdução ao estudo do direito. Saraiva. 2002

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REFERÊNCIAS I

• Abrão. Bernadete S. História da Filosofia, Nova Cultural. 2004

• Bittar E.C.B.; & Almeida, G.A. Curso de Filosofia do direito. Atlas. 2009

• Nunes. Rizzato. Manual de Introdução ao estudo do direito. Saraiva. 2002

Page 271: Apontamentos de Filosofia

Referências II• Google imagens• Gaarder, J. O mundo de Sofia. São Paulo:Cia. Das

Letras 2000• Know.net• Lucibonini.blogspot.com• Omundodosfilosofos.com.br• Slideshare.net/lucibonini• Unesco.org