ANALISE granulometria

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1 SUMÁRIO 1. OBJETIVO....................................................2 2. INTRODUÇÃO..................................................2 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................3 4. MATERIAIS...................................................4 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL...................................4 6. CÁLCULOS E ANÁLISES DE RESULTADOS...........................7 6.1 Curva Granulométrica areia média........................9 6.2 Resultado............................................... 10 7. CONCLUSÃO..................................................10 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................11

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Retalorio de granulometria

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO.........................................................................................................................2

2. INTRODUÇÃO...................................................................................................................2

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................3

4. MATERIAIS........................................................................................................................4

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.............................................................................4

6. CÁLCULOS E ANÁLISES DE RESULTADOS............................................................7

6.1 Curva Granulométrica areia média..............................................................................9

6.2 Resultado.......................................................................................................................10

7. CONCLUSÃO..................................................................................................................10

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................11

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1. OBJETIVO

Este ensaio tem por objetivo determinar a composição granulométrica do

agregado miúdo, bem como conhecer o módulo de finura e a dimensão

máxima característica do agregado, fundamentado na NBR 11579-213. Nosso

grupo ficou responsável por apresentar os resultados dos ensaios da areia

média.

2. INTRODUÇÃO

É bastante corriqueiro no ramo da Engenharia deparar-se com o

problema da caracterização do sólido particulado e da previsão de suas

características. Encontram-se sólidos particulados ao efetuarem muitas

operações unitárias, por exemplo: na moagem, na secagem, na filtração, na

cristalização, na reação entre sólidos e fluidos, na coleta de poeira. Tais

operações constituem parte de qualquer processo de obtenção de produtos

sólidos, como o da fabricação de catalisadores em muitas reações químicas

industrialmente importantes.

Um dos parâmetros mais importantes para estudo das citadas

operações unitárias é a distribuição granulométrica de uma amostra. Sua

análise é obtida classicamente através de um conjunto de peneiras. O

peneiramento é tradicionalmente o método de análise mais utilizado para esta

finalidade, uma vez que tanto o equipamento quanto o procedimento analítico e

ainda os conceitos envolvidos, são relativamente simples. O método em

questão consiste na separação de partículas, levando em consideração apenas

o tamanho. No peneiramento industrial, os sólidos são colocados sobre uma

superfície com um determinado tamanho de abertura. As partículas menores,

ou finas, passam através das aberturas da peneira; as partículas maiores não.

A necessidade de separar sólidos está associada a duas finalidades:

dividir o sólido granular em frações homogêneas, e, obter frações com

partículas de mesmo tamanho.

Na Figura 1, observa-se o princípio do peneiramento, em que o sólido

alimentado (A) é movimentado sobre a peneira; as partículas que passam

pelas aberturas constituem os finos (F) e as que ficam retidas são os grossos

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(G). O objetivo da operação é indicado pelo seu próprio nome: eliminação de

finos, separação de grossos ou “corte” do material visando sua posterior

concentração.

Figura 1. Frações sólidas obtidas em um peneiramento

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O método mais prático para efetuar a análise granulométrica de

sedimentos é o peneiramento. Consiste em um método de separação onde

uma força exterior separa fisicamente as partículas de acordo com seu

tamanho.

As peneiras de abertura de malha menor são colocadas no fundo e as

de abertura de malha maior na parte superior. Na parte superior desta coluna,

mostrada abaixo na Fig. 2, existe uma tampa para evitar perdas de material

durante o peneiramento, e na base encaixa-se uma peneira "cega", destinado a

receber as partículas menores que atravessaram toda a coluna sem serem

retidos em nenhuma das peneiras. No peneiramento, as partículas encontram

uma série de aberturas iguais que constituem uma sequência de gabaritos do

tipo passa/não passa.

Uma peneira separa apenas duas frações, que são chamadas não

classificadas, pois se conhece apenas as medida extrema de cada fração (a da

maior partícula da fração fina e a menor da fração grossa). Com mais peneiras

é possível obter frações classificadas; neste caso, não é mais um simples

peneiramento, mas uma classificação granulométrica.

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Em um processo ideal existe um diâmetro de corte (Dc) que limita o

tamanho máximo das partículas da fração fina e o mínimo da fração grossa.

Geralmente Dc é escolhido em função do fim desejado na separação, podendo

coincidir ou não com a abertura de uma peneira padrão.

Os principais responsáveis pelas baixas eficiências e pelas dificuldades

encontradas no peneiramento são:

A coesão entre as partículas tende a reter fino no material grosso. A

coesão aumenta com a umidade do material; quando a operação é feita com o

sólido seco, este efeito é pouco importante.

A aderência das partículas à tela também é uma dificuldade que não

pode ser antecipada teoricamente. Partículas mais finas que a abertura da

peneira ficam retidas porque, à medida que a operação ocorre, as malhas das

telas podem entupir. Esta é uma das causas da presença de finos no material

grosso.

4. MATERIAIS

Balança;

1 travessa; Jogo de peneiras;

Agitador de peneiras contendo:

o 1 tampa de alumínio;

o 2 hastes para 6 peneiras;

Espátula;

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1) Secar o material em estufa, se necessário;

2) Encaixar as peneiras na base vibratória observando-se a ordem

crescente (base para o topo) da abertura das peneiras;

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3) Colocar uma determinada massa de amostra na peneira superior (por

exemplo, 1000 gramas);

4) Promover a agitação mecânica do conjunto por um tempo previamente

determinado

5) Pesar o material retido em cada peneira transferindo cuidadosamente

cada fração com o auxílio de um pincel de cerdas grossas para um

recipiente previamente pesado;

6) Conferir a massa total do material retido nas peneiras e no fundo com a

massa alimentada no sistema.

Fig 1 : Areia no vibrador ( 10’) Fig 2 : Pesagem por peneira

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Fig 3 :Utilização escova de aço

pra pesagem

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6. CÁLCULOS E ANÁLISES DE RESULTADOS

A distribuição estatística de tamanhos ou granulometria é expressa,

usualmente, em função da frequência relativa das partículas que detêm certo

diâmetro. No caso do peneiramento essa função pode ser expressa em função

da massa. Além da distribuição de frequência, a distribuição do tamanho de

partículas também pode ser representada pela fração cumulativa de partículas

que possuem diâmetro menor ou maior que um valor médio de partícula em um

intervalo de 0 a 100% da grandeza acumulada.

No caso do peneiramento, a base de representação da distribuição de

tamanho de partícula é a massa da partícula, mais especificamente pela fração

mássica, na qual a distribuição de tamanho de partículas é associada à fração

mássica dentro de cada intervalo. Após a agitação, as partículas retidas em

cada peneira foram pesadas e as respectivas massas de cada peneira foram

convertidas em frações ou porcentagem da massa total da amostra.

Primeiramente foi pesada a massa total da amostra. Para tanto, pesou-

se um béquer vazio, adicionou-se a amostra que foi retirada de um recipiente

plástico e o conjunto foi pesado. A diferença entre os valores determina a

massa da amostra, que foi de 1000 g.

Realizados todos os procedimentos de execução de ensaio, conforme

preconiza a NBR 7217 da ABNT, foram, obtidos os resultados a seguir:

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GRANULOMETRIA DO AGREGADO MIÚDOAREIA FINA

PESO DA AMOSTRA 1 KGPENEIRA

SMATERIAL RETIRO (g)

PORCENTUAL RETIRO (%)

PORCENTUAL RETIRO ACUMULADO (%)

4,80 2,90 0,29 0,292,40 4,56 0,46 0,751,20 10,31 1,03 1,780,60 (600)

30,89 3,10 4,88

0,30 (300)

325,66 32,67 37,56

0,18 (180)

515,73 51,74 89,30

FUNDO 106,66 10,70 100,00TOTAL 996,702

GRANULOMETRIA DO AGREGADO MIÚDOAREIA MÉDIA

PESO DA AMOSTRA 1 KGPENEIRA

SMATERIAL RETIRO (g)

PORCENTUAL RETIRO (%)

PORCENTUAL RETIRO ACUMULADO (%)

4,80 7,36 0,74 0,742,40 253,12 25,35 26,091,20 663,23 66,43 92,520,60 (600)

72,83 7,30 99,82

0,30 (300)

0,76 0,08 99,90

0,18 (180)

0,82 0,08 99,98

FUNDO 0,21 0,02 100,00TOTAL 998,34

GRANULOMETRIA DO AGREGADO MIÚDO8

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AREIA GROSSAPESO DA AMOSTRA 1 KG

PENEIRAS

MATERIAL RETIRO (g)

PORCENTUAL RETIRO (%)

PORCENTUAL RETIRO ACUMULADO (%)

4,80 4,81 0,46 0,462,40 51,44 4,96 5,421,20 153,77 14,83 20,250,60 (600)

265,00 25,55 45,81

0,30 (300)

395,00 38,09 83,90

0,18 (180)

100,00 9,64 93,54

FUNDO 67,00 6,46 100,00TOTAL 1037,017

6.1 Curva Granulométrica areia média

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6.2 Resultado

MF = % retida acumulada / 100 = 100/100 = 1

D Máx= 0,74 ( peneira 2,40 )

7. CONCLUSÃO

A análise dos dados obtidos a partir da massa ensaiada demonstrou

claramente as características de granulometria e a partir disso foi possível

classificá-la como areia média.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 ROTEIROS REFERENTES ÀS AULAS PRÁTICAS DO LABORATÓRIO DE ENGENHARIA CIVIL

2 Pinto, Carlos de Souza - Curso Básico de Mecânica dos Solos -3° Edicão , Oficina de Textos - 2006

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