Ensaio de Granulometria Dos Solos

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VI.2- ENSAIO DE GRANULOMETRIA DOS SOLOS De acordo com o tamanho das partículas, classifica-se o solo em areia, silte ou argila. Existem vários sistemas de classificação de acordo com a granulometria, não havendo grande variação entre eles. Apresenta-se na Figura VI.2.1 alguns desses sistemas. Argila Silte Areia Fina Areia Média Areia Grossa Pedregulho 0,002 0,06 0,2 0,6 2,0 6,0 ABNT (mm) MIT (mm) Argila 0,002 0,006 0,02 2,0 0,06 Pedregulho Silte Médio Silte Fino Silte Grosso Areia Fina Areia Média Areia Grossa 0,2 0,6 Internacional (mm) Argila Areia Fina Silte Areia Grossa Pedregulho 0,02 0,2 2,0 0,002 Areia USBS (mm) Argila Silte Pedregulho 0,005 0,05 1,00 Figura VI.2.1- Sistemas de Classificação Granulométrica. Para a determinação do diâmetro das partículas, em laboratório utilizam-se de dois procedimentos. Para as partículas mais grossas é utilizado o peneiramen peneiramen peneiramen peneiramento to to to. Para as partículas mais finas, um dos métodos que pode ser utilizado é do da sedimentação sedimentação sedimentação sedimentação. O resultado da análise granulométrica de um solo pode ser apresentado em forma de gráfico, sendo a curva conhecida como a curva granulométrica do solo. Apresenta-se na Figura VI.2.2 a curva granulométrica de um solo.

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VI.2- ENSAIO DE GRANULOMETRIA DOS SOLOS De acordo com o tamanho das partículas, classifica-se o solo em areia, silte ou argila. Existem vários sistemas de classificação de acordo com a granulometria, não havendo grande variação entre eles. Apresenta-se na Figura VI.2.1 alguns desses sistemas.

Argila Silte Areia Fina Areia Média Areia Grossa Pedregulho

0,002 0,06 0,2 0,6 2,0 6,0

ABNT (mm)

MIT (mm)

Argila

0,002

0,006 0,02 2,00,06

PedregulhoSilte MédioSilte Fino Silte Grosso Areia Fina Areia Média Areia Grossa

0,2 0,6

Internacional (mm)

Argila Areia FinaSilte Areia Grossa Pedregulho

0,02 0,2 2,0

0,002

Areia

USBS (mm)

Argila Silte Pedregulho

0,005 0,05 1,00

Figura VI.2.1- Sistemas de Classificação Granulométrica.

Para a determinação do diâmetro das partículas, em laboratório utilizam-se de dois procedimentos. Para as partículas mais grossas é utilizado o peneiramenpeneiramenpeneiramenpeneiramentotototo. Para as partículas mais finas, um dos métodos que pode ser utilizado é do da sedimentaçãosedimentaçãosedimentaçãosedimentação. O resultado da análise granulométrica de um solo pode ser apresentado em forma de gráfico, sendo a curva conhecida como a curva granulométrica do solo. Apresenta-se na Figura VI.2.2 a curva granulométrica de um solo.

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Figura VI.2.2- Curva granulométrica de um solo (in Nogueira, 2001).

Como, freqüentemente, os solos são uma mistura de partículas dos mais diversos tamanhos, costuma-se conduzir conjuntamente os ensaios de peneiramento e sedimentação, ou seja, faz-se uma análise granulométrica conjunta, para determinação dos diâmetros e das respectivas porcentagens de partículas que ocorrem em um solo.

No ensaio de peneiramento se faz passar por uma bateria de peneiras, de aberturas sucessivamente menores, certa quantidade de solo, determinando-se as porções retidas em cada peneira. Calcula-se então, em relação à massa total de solo utilizado no ensaio, as porcentagens de solo que passam e que são retidas em cada peneira. Apresenta-se nas Figuras IV.3 a IV.4, fotos de ensaios de peneiramento.

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Para as partículas finas do solo, o peneiramento se torna impraticável. Faz-se então o uso do ensaio de sedimentação, que consiste basicamente em medir indiretamente a velocidade de queda das partículas em água. No ensaio de sedimentação, a velocidade de queda da partícula é obtida indiretamente, determinando-se a densidade da suspensão, em intervalos de tempo espaçados. A densidade da suspensão é medida através de um densimetro. Apresenta-se nas Figuras VI.5 e VI.6, fotos do ensaio de sedimentação. Aplica-se a Lei de Stokes, que diz a velocidade de queda de uma partícula esférica, de peso específico γs, num fluido de viscosidade µ e peso específico γw

proporcional ao diâmetro dessas partículas, ou seja: V = (γs - γw) x D2 / 18 µ

Realizados os cálculos obtém-se os valores de diâmetro D e N, porcentagem que passa (porcentagem de partículas com diâmetro menor que D) é possível traçar a curva correspondente à fração fina do solo e que complementa a curva obtida do peneiramento. O ensaio de granulometria conjunta é um ensaio rotineiro em laboratórios de solos e os resultados são apresentados numericamente em tabelas e em forma de gráfico (curva granulométrica).

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Figura VI.2.3- Conjunto de peneiras utilizadas em um ensaio.

Figura VI.2.4- Resultado de um ensaio de peneiramento.

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Figura VI.2.5- Tipo de densimetro utilizado em ensaios de sedimentação.

Figura VI.2.6- Ensaio de sedimentação – Proveta com termômetro – Pro veta com água para o densimetro – Proveta com o solo do ensaio.