Abril 2014 1 ed

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PREÇO AMIGÁVEL E JUSTO DE R$1,99 MAGNÓPOLIS, ABRIL DE 2014 ANO 1 COM DESCONTO DE R$1,99 EDIÇÃO 1 UM JORNAL POPULAR E QUINZENAL QUE, POR ACASO, SAI UMA VEZ POR MÊS O Diário Popular OS ATRASOS NAS OBRAS DA COPA FAZEM DILMA ALMOÇAR NA COZINHA A presidente Dilma está apavorada com o atraso nas obras da Copa e muita gente próxima a ela anda dizendo que a chefona quer dar nome aos bois que vêm atrapalhando o decorrer do ano eleitoral, que promete ser duro para ela. trabalhar porque está afastado por invalidez pelo INSS desde a década de 70. O que ele quer mesmo é continuar a disputa de quem recebe mais títulos de doutor honoris causa com o Fernando Henrique, o novo garanhão das secretárias. da Fluminense. Para os mais íntimos da chefona, Dilma tem dito que a Copa sai! Além de bater cimento, Dilma ligou para Lula ajudá- la algumas horas no serviço manual, mas o ex-presidente disse que não está podendo Nos últimos dias ela mesma foi supervisionar al- guns estágios e, pelo que dis- seram os mestres de obras, a presidente sozinha botou a mão na massa e ajudou os pe- dreiros a rebocar um banheiro do estádio da Arena da Baixa- O SAPO VOLTA A SER BARBUDO Lula foi a uma reunião com a Dilma usando um novo visual . Na verdade um velho visual no- vo. Ele quer ser retrô, homena- geando a si mesmo nos anos de presidente. Segundo a assessoria do ex -presidente, ele está feliz consigo mesmo e até chamou a presidente Dilma para inaugurar os novos pelos na da sua cara rechonchuda da cara do Lula, não que a Dilma não tenha um rosto re- chonchudo ou alguns pelos faci- ais. Especuladores políticos e videntes conceituados estão a- pontando que essa mudança de visual só pode indicar uma coisa, Lulalá de novo. Se a especulação for verda- de e Lulinha for eleito esse ano, a Dilma deve assumir o cargo de presidenta do gabinete do presi- dente da República. KHARTOUM

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Atenção! Atenção! Diário nas ruas! Aproveite!

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PREÇO AMIGÁVEL E JUSTO DE R$1,99 MAGNÓPOLIS, ABRIL DE 2014 ANO 1

COM DESCONTO DE R$1,99 EDIÇÃO 1

UM JORNAL POPULAR E QUINZENAL QUE, POR ACASO, SAI UMA VEZ POR MÊS

O Diário Popular

OS ATRASOS NAS OBRAS DA COPA FAZEM DILMA ALMOÇAR NA COZINHA

A presidente Dilma está

apavorada com o atraso nas obras da Copa e muita gente próxima a ela anda dizendo

que a chefona quer dar nome aos bois que vêm atrapalhando

o decorrer do ano eleitoral, que promete ser duro para ela.

trabalhar porque está afastado

por invalidez pelo INSS desde a década de 70. O que ele quer mesmo é continuar a disputa de

quem recebe mais títulos de doutor honoris causa com o

Fernando Henrique, o novo garanhão das secretárias.

da Fluminense. Para os mais

íntimos da chefona, Dilma tem dito que a Copa sai! Além de bater cimento,

Dilma ligou para Lula ajudá-la algumas horas no serviço

manual, mas o ex-presidente disse que não está podendo

Nos últimos dias ela

mesma foi supervisionar al-guns estágios e, pelo que dis-seram os mestres de obras, a

presidente sozinha botou a mão na massa e ajudou os pe-

dreiros a rebocar um banheiro do estádio da Arena da Baixa-

O SAPO VOLTA A SER BARBUDO Lula foi a uma reunião com

a Dilma usando um novo visual .

Na verdade um velho visual no-

vo. Ele quer ser retrô, homena-

geando a si mesmo nos anos de

presidente.

Segundo a assessoria do ex

-presidente, ele está feliz consigo

mesmo e até chamou a presidente

Dilma para inaugurar os novos

pelos na da sua cara rechonchuda

— da cara do Lula, não que a

Dilma não tenha um rosto re-

chonchudo ou alguns pelos faci-

ais.

Especuladores políticos e

videntes conceituados estão a-

pontando que essa mudança de

visual só pode indicar uma coisa,

Lulalá de novo.

Se a especulação for verda-

de e Lulinha for eleito esse ano, a

Dilma deve assumir o cargo de

presidenta do gabinete do presi-

dente da República.

KHARTOUM

E D I T O R I A L D E O P I N I Ã O

Por Ubaldo Kowalzki

Amigo leitor, apresento aqui o

nosso Diário Popular! Nosso jornal foi idealizado por

toda a nossa equipe de jornalistas não

diplomados como um jornal para o povo, com ideais populares.

Nossa máxima, Um jornal po-

pular e quinzenal que, por acaso, sai uma vez por mês, clama pelo senti-

mento do trabalhador brasileiro.

Esse maravilhoso slogan foi

criado pelo maior publicitário de fri-gorífico do Brasil. É dele também o

grande slogan Carne de segunda na

terça é mais barata! Na nossa capa está o valor ami-

gável de 1,99 real. Quer um preço

mais popular que esse? Ainda mais quando se tem um desconto no valor

de 1,99 real!

Temos um time de amadores

que realmente amam o que fazem. Mas fazem nas horas vagas, já que

todos temos outros empregos de ver-

dade. Eu mesmo sou pintor de parede por profissão e ainda passo dias sujo

de tinta e cheirando à tíner.

Na foto abaixo, o querido leitor

pode vislumbrar nossa poderosa reda-ção, munida de uma moderníssima

Olivetti Praxis 20 para a diagramação

deste Diário e também o sofá onde passamos horas discutindo as melho-

res maneiras de noticiar a mesma coi-

sa que todo mundo já noticia em tone-

ladas de papel. Falando nisso, nosso papel soci-

al é de grande qualidade. Se a leitura

lhe parecer chata e maçante, sinta-se à vontade para usar nossas folhas como

cobertura de gaiola, embalagem de

mudança, banheiro de gato, cachorro e coelho e até um papel higiênico de

emergência!

Todo mês (pelo menos nos que

tivermos patrocínio) vamos inundar Bauru com cultura, esporte, política,

comportamento, alienígenas e artigos

exotéricos em geral. E como grande atração temos

nosso suplemento cultural, O Marcos

Pasquim, que vai tratar da cultura de família e bom gosto.

Lá você também vai encontrar

a coluna do José Limão, primo bastar-

do de um famoso colunista de um jor-nal de São Paulo.

Esse é o Diário Popular. Vie-

mos para trazer mais do mesmo da mesma forma de sempre. Não temos

muito a acrescentar, mas saiba que

nosso objetivo é a conquista! Nosso

objetivo é a conquistar, meu filho!

ENFIM, A ANISTIA KHARTOUM

O Diário Popular Um jornal popular e quinzenal que, por acaso, sai uma vez por mês

Editor chefe e pintor de paredes - Ubaldo Kowalzki

Diagramação e edição - Alaúde Rabeca

Política e Poder - Esperança dos Dias Novaes e Miau Tsé-Tung

Esporte - Eduardo Vinicius Andorinha (E.V.A.) e Afonso Cansado

Grão-chefe de Loteria e Sorte - Pai Carijó de Ogum

Os homi urgente! - Brigadeiro Peçanha e Cabo Falecimento

Coluna “A Lua Vai” - Frade Belo

Suplemento "O marcos Pasquim" - Felisberto Martins

Culinária - Aparecida das Neves e Jaime Fondue

Sensualidade e punhetismo - Jacinto Negrão

Colunista famoso - José Limão

Tiras e Colocas - Antenor de Sosa

Editoria Hipster - Martinho Escocês

Games e joguinhos - Róbson Pinheiro Garboso

Música - Maestro Malaquias Aguiar

Piadas adicionas e exclusivas - Astolfo da Nóbrega e Senador Graça

Estagiário de serviços gerais - Enzo Raphael

Diagramação e edição - Ubaldo Kowalzki

Email de contato - [email protected]

Dá um jóia na nossa fanpage no Feicebuque - facebook.com/odiariopopular

Não seja jacu ou bocó. Esse jornal é de cunho humorístico. Então não se irrite, meu filho - Nota do censor.

PÁGINA 2 ABRIL DE 2014 O Diário Popular

PÃO DE ALHO—QUEIJO—CARNE—KAFTA

COM QUEIJO—FRANGO COM CALABRES

COSTELA—PANCETA—LINGÜIÇA FRANGO

CALABRESA—CORAÇÃO—MEDALHÃO

Por E.V.A.

Na última quarta-feira (12),

o Magnatas Futebol Clube chegou ao bicampeonato do Torneio Capi-

tão Armando Pinto. A equipe bau-

ruense, de origem taboanense, mas com sede em Poços de Caldas;

venceu o tradicional Baurússia

Dortmund na final por 3 a 1. O Magnatas não vencia o

torneio desde 2001, ano posterior à

sua criação. ―Os corujas‖ (apelido

carinhoso dado pela torcida devido aos seus hábitos de treinar de ma-

drugada) já eram nomes respeita-

dos em outros esportes olímpicos como a bocha, o cabo de guerra e

seu motivo de maior orgulho o na-

do sincronizado. Porém o futebol vinha em baixa desde a saída de

seu principal jogador Luís Pereira

negociado junto ao seu adversário

na final. As atuações dos últimos a-

nos da equipe levaram à revolta

por parte da torcida que chegou a invadir o terreno baldio onde acon-

tecem os treinos secretos e a depre-

dação dos dois carros usados para

levar os jogadores aos jogos. Felizmente o sofrimento a-

cabou, com seu tradicional futebol

de chutões pra frente, a equipe pas-sou por seus três adversários até

chegar à final.

A final não poderia ser mais emocionante. Luís Pereira abriu o

placar para o Baurússia, um belo

chute de fora da área que ricoche-

teou em três zagueiros; porém em sua comemoração, ao dar três cam-

balhotas seguidas fraturou o dedão

ABRIL DE 2014 PÁGINA 3 O Diário Popular

O time, fundado por descen-dentes de imigrantes escoceses vin-

dos em 1918, tem quarenta anos de

existência e é o campeão absoluto

da Liga de Curling de Rói de Den-tro, por ser o único time inscrito no

torneiro até o encerramento da pes-

quisa O hino do time é uma adapta-

ção a capela do hit Dança da Vas-

soura do Molejão, aprovado em assembleia por todos os quatro dire-

tores sênior vivos.

Eles ainda lançaram uma car-

ta de repúdio aos praticantes do Quadribol para trouxas, que já tem

cinco times e uma liga especial em

Rói de Dentro desde 2005.

Por Afonso Cansado

A Associação Internacional

de Curling (AIC– São Paulo) di-vulgou uma nota animadora para o

segundo esporte com vassoura

mais falado dos últimos dez anos. Segundo o VoxCenso do

Instituto DataBop, existem cento e

dois torcedores de Curling em to-do o Brasil.

Foram ouvidas mais de 10

milhões de pessoas em vinte anos

de pesquisa do Oiapoque a Jundiaí, passando pelo Espírito Santo.

O perfil geral generalizado

dos amantes do esporte varredor são, em sua maioria, torcedores

fanáticos do Clube de Curling de

Rói de Dentro, em Santa Catarina.

esquerdo e teve de ser substituído. Sem sua maior estrela os visitantes

não tinham mais qualidade ao che-

gar no ataque, resultando, assim,

no empate, em um gol contra de Gabriel Jeisel.

Com a igualdade no placar

os corujas mostraram que seus trei-namentos noturnos valeram à pena,

e com dois gols de Machado de

Azevedo, um deles olímpico, abriu ampla vantagem no placar e segu-

rou-a até o apito final.

E o que restou foi apenas

festa, ainda no campo os jogadores do Magnatas choravam regados à

cerveja e samba.

Na coletiva, realizada no próprio furgão da equipe do Diário

Popular, o jovem técnico Luigi

Broz desabafou: ―é mais do que um sonho se realizando, me divido nas

atividades como técnico do time de

futebol e atleta do nado sincroni-

zado, sabia que meus conhecimen-tos poderiam levar o clube ao tri-

unfo. O que resta agora é continu-

ar com nosso ótimo trabalho e quem sabe chegar ao título da Co-

pa do Brasil‖.

Com a conquista o Magnatas

Futebol Clube conseguiu uma vaga na pré-Copa do Brasil e enfrentará

outra equipe da região, o Olhos de

Husky, de Agudos. O primeiro jo-go acontece em Bauru, no dia 1 de

maio. Coincidentemente o dia da

última disputa de pré-Copa do Bra-sil do Clube. Agora falta apenas

saber quem será o ―bobo‖ nesse

dia.

A H O R A D O E S P O R T E

MAGNATAS É BI!

CURLING JÁ TEM 100 TORCEDORES!

Por E.V.A. Ah, o povo brasileiro. Essa

entidade maravilhosa e única que floresce nessas terras tupiniquins,

onde o patrão ainda é o senhor de

engenho e até Deus é patriota. Mais uma vez o povo brasi-

leiro é convocado para exercer sua

função de protagonista de seu tem-po. É verdade, caro leitor. Nós, o

povo, somos chamados para presti-

giar o evento da década. A Copa

do Mundo desembarcou neste país tropical com promessas de unir

toda a nação em prol do objetivo

em comum: o sucesso dessa mag-nífica competição futebolística.

É claro, vai dar tudo certo,

afinal, os homens do planalto nos prometeram. E quem de nós pode

duvidar deles? Até mesmo o Fenô-

meno e o Rei estão juntos nesta

batalha por jogos limpos e estádios cheios.

Não nos preocupemos. Em

junho vamos todos comparecer nas arquibancadas, assistir e torcer pe-

las melhores seleções do mundo da

bola, com a benção dos deuses do

futebol, amém. Meus amigos, essa copa do

mundo foi feita para nós. Já dizia a

velha máxima: Do povo, para o povo e pelo povo. Faço aqui um

apelo sincero à população deste

Brasil. Vamos todos nos animar

com essa oportunidade. Nossa se-leção canarinho entrará em campo

carregando todo o peso da camisa

cinco vezes campeã, e levantará,

com certeza, o sexto caneco. A velha sombra do Maraca-

nazo não pode mais nos perturbar.

Somos 190 milhões de almas apai-xonadas pelo futebol, todas unidas

e em harmonia para mais uma

campanha vitoriosa. Como disse o poeta,

―chegou a hora dessa gente bronze-

ada mostrar seu valor‖. Pois faça-

mos isso. Vamos mostrar ao mun-do que o povo brasileiro é o mais

hospitaleiro e simpático, e erguerá

sua voz no heroico brado retum-bante de ―é campeão‖.

A CBF coordena, a FIFA

aprova, e o governo, de cantinho, acena com o polegar positivo. A

GLOBO transmite e o povo assiste.

José Maria Marín e os Marinho

juntos para mais um sucesso de público e crítica.

Ah, o povo brasileiro. Pra

que se aporrinhar com a vida? Os milhões já foram plantados, só fal-

ta serem colhidos. Enquanto isso,

tomo um gole daquela cachaça de

Minas pra celebrar e vou dormir cedo, afinal, amanhã é dia de ba-

tente, e o povo tem que sair pra

trabalhar.

A COPA DO POVO BRASILEIRO

PÁGINA 4 ABRIL DE 2014 O Diário Popular

C O R R A Q U E A P O L Í C I A V E M A Í !

BANDIDO BOM? SERÁ QUE É?

Por Cabo Falecimento Vocês não devem saber, mas provavelmente estranharam a

escassez do produto, a baixa quali-

dade e o preço elevado, isso se deve a recente fuga do então vice-

diretor executor da região mais

entorpecida de Bauru, Oseas Isma-el dos Reis mesmo vulgo Banha.

Se você pretende preencher

o formulário de emprego, não se preocupe, as acusações não se de-

ram pelo cumprimento do ofício

que Banha exerceu com maestria durante mais de cinco anos, e sim

por um problema mal resolvido de

autoestima. Oseas era famoso por suas excentricidades.

Ele, por exemplo, realizava

suas transações com duas balan-ças, uma para o produto e outra

para o comprador, se esse revelas-

se peso igual ou superior ao seu, receberia desconto proporcional à

sobra, mas o que o encrencou

mesmo foi o maior mal da huma-nidade, o amor. Tudo começou

a desandar no dia que sua ex-

mulher, tão gorda quanto o ele

resolveu fazer uma operação de estomago. Alguns meses após a

operação ela já estava esbelta, e

Banha, apesar de amá-la não pôde mais conviver com sua presença e

liberou-a para seguir seu rumo.

Acontece que mulher de bandido é uma carreira – não a de cheirar – e

ela foi procurar abrigo na facção

rival. Banha não pode suportar e armou uma arapuca para executá-

la, Quem pode julgar o amor?

Caso você seja adequado e passe a ocupar a função, não se

esqueça que é por tempo limitado,

não, não é um trabalho arriscado e sua vida não corre perigo, entre-

tanto a alta cúpula sabe que Banha

só esta esperando a poeira baixar, como também não devem saber

ele fugiu.

A fuga se deu na avenida Presidente Castelo Branco, Banha

foi abordado por três viaturas en-

quanto comia um estragadão na barraquinha de lanches da Dona

Honória, sua tia e fugiu caminhan-

do, pois o peso seria fator impedi-tivo para uma corrida.

FACÇÃO CONTRATA

Por Brigadeiro Peçanha

Tarde ensolarada, dia bom

pra se tomar um sorvete na praça

principal da cidade. E foi isso que

o jovem meliante Pedro Cardoso,

16, foi fazer por lá. Ao chegar na

praça e avistar a sorveteria, Pedro

observou que seus cúmplices An-

tônio, 18, Maria Clara, 17, e sua

irmã Maria Escura, 17, já esta-

vam tomando seus respectivos

sorvetes. Sem se conter, Pedro

atravessou a praça tomando o

fato. Pessoas que estavam de

passagem pela praça aplaudiram

a coragem de Bigode, por ter en-

frentado mais um perigoso crimi-

noso.

Pedro, por ser menor de

idade, apenas prestou depoimen-

to, passou uma semana na preza-

da e sempre prestativa Fundação

Casa e está de volta às ruas, cau-

sando temor na vizinhança e ver-

gonha a família que não sabe on-

de foi que errou.

caminho mais infringente possí-

vel.

Pedro avançou perante a

placa de proibido pisar na grama,

pulou-a e adentrou ferozmente o

belo gramado da praça, saltitando

de maneira agressiva e coercitiva,

arruinando um belíssimo trabalho

do jardineiro Phillip.

Sorte dos cidadãos de bem

que, o sempre prestativo guarda

Bigode estava em serviço rondan-

do o local e prezando pela segu-

rança dos contribuintes. Bigode

fez valer sua farda e bradou con-

tra o meliante, dando-o a tão me-

recida voz de prisão.

O jovem tentou se esvair

do guarda, mas de nada adiantou.

Bigode o agarrou, jogou-o no

chão e o algemou, ainda no gra-

mado.

Os três cúmplices correram

para ver tal furdúncio, mas, ao

notar o ato de vandalismo de Pe-

dro, afastaram-se e lamentaram o

ABRIL DE 2014 PÁGINA 5 O Diário Popular

A LUA VAI POR FRADE BELO

LOTERIA EM FOCO

L O T E R I A , S O R T E E E X O T E R I S M O

Saudações às almas inicia-

das nos grandes mistérios do uni-

verso e da existência! É com

grande prazer e satisfação que

inauguro meu espaço neste jornal

popular. Minha meta é simples e

clara: cooptar o maior número

possível de mentes para o grande

projeto cósmico.

Antes de mais nada, devo

me apresentar. Vocês humanos

me conhecerão como Frade Belo.

Vim das nuvens escarlates

de Órion para gratificar a huma-

nidade com o caminho da ilumi-

nação.

Muitos vieram antes de

mim. Iniciaram seus trabalhos

aqui na Terra e foram todos eles

incompreendidos, rejeitados, jul-

gados, e até mesmo mortos. O

último grande enviado de Órion

foi um grande compadre meu.

Por aqui vocês o conhecem como

Raul Seixas, cantor de iê-iê-iê

realista.

Raul e eu sempre fomos

grandes amigos em Órion, e gos-

távamos de divagar causos fan-

tásticos e místicos acerca da exis-

tência e do universo. Foi então

que tivemos que nos dirigir até a

cidade de Thor para beber da fon-

te da água viva, onde recebería-

mos a transcendência necessária

para nossa missão aqui no planeta

Terra.

Raul achou que a música

poderia arrebanhar muitas mentes

para a iluminação, e se tornou o

maluco beleza, o canceriano sem

lar e a mosca na sopa. Muitas

pessoas se arrebataram com o

poder dessa mensagem, e atingi-

ram altos graus de compreensão.

É por isso que venho aqui,

prestar minha homenagem ao

meu grande amigo Raul, meu ir-

mão de Órion. Nesse grande circo

de máscaras, ainda restam algu-

mas luzes a resplandecer dentro

das cabeças dos escolhidos, que

só esperam a hora de seu trem

passar e levá-los para longe...

Bem longe.

Este aqui é um singelo con-

vite a você, leitor, que tem todo o

potencial necessário dentro de

você mesmo. Venham comigo,

que eu os levarei para o infinito

espiritual. Não desperdicem a

vida com áureas tolices. Ela é

curta e fugaz. Acima de tudo, de-

sejo uma única coisa, apenas que

busquem o conhecimento, infor-

mação já revelada a vocês pelo

mensageiro conhecido como ET

Bilu.

Fiquem em paz e façam o amor,

porque não há tempo pra ser ator.

Um abraço mágico do Frade Be-

lo.

Por Pai Carijó de Ogum Oxalá! É a primeira vez

que eu escrevo num jornal, meu

nego!

Óía que beleza, mizifio!

Suncê vai receber nessa coluna

vertebral sortuda os melhores nú-

meros para apostar na loto!

São sei números de 1 a 60,

fio! Vamos escolher um a um os

seis números da Sena!

Pra começar, 27. Escolhi o

27 porque 2 mais 7 dá nove e no-

ve é o número universal do amor

e da riqueza. E riqueza com amor

é sempre bem vinda!

Depois você marca o 35. 3

com 5 dá oito que é a representa-

ção do infinito e significa toda a

infinita riqueza que a loto vai tra-

zer pra mizifio!

Agora, o nosso terceiro nú-

mero escolhemos o 19. 1 mais 9 é

10 e 1 põe 0 é 1, que quer dizer o

primeiro, aquele que começa, ou

seja, o mais rico e fortunoso!

A quarta canetada na carte-

la vai no 48 que dá 12 que dá 3

que é o número da virada, o nú-

mero da sorte que vai trazer ri-

queza e amor pra suncê! Afinal,

três é demais! E bota demais nis-

so!

O quinto é marcante pois é

o penúltimo, quer dizer que tem

que ser um número especial e

universal. Então... 33. Que dá 6. 6

é o número das estrelas e traz for-

ça à aposta!

Por fim, um dígito simples

e infalível, 7. O número mais sig-

nificativo da vida! Sete cores,

sete mares, sete virtudes, sete pe-

cados... Um número pra ninguém

botar defeito!

27-35-19-48-33-07. E que

a Loto não leia isso, meu fio! E

se ganhar mesmo, lindeza, me

manda 10% da fortuna! Oxalá,

meu rei!

FRADE BELO E RAUL SEIXAS NA CIDADE DE THOR

PÁGINA 6 ABRIL DE 2014 O Diário Popular

O SUPLEMENTO QUE NÃO USA NENHUMA CAMISA IDEOLÓGICA E NÃO TEM VERGONHA DOS SEUS PELOS OPINATIVOS

O MARCOS PASQUIM

I SEMANA DE CULTURA DE BOM GOSTO Por Jacinto Negrão

Notícias recentes dão conta que em breve, um dos gêneros mais injustiçados do cinema brasileiro, a Porno-

chanchada, ganhará uma mostra especial. Ora, não poderia

eu estar mais feliz com esses boatos, afinal, como grande ad-mirador do gênero não via a hora de ver esses clássicos na

tela grande. A emoção foi tão grande, que uma lágrima escor-

reu por minha face, enquanto recordava-me das noites de so-lidão que passei em companhia de antigas fitas VHS, conten-

do em seu interior horas de prazer (sim, eu tive uma ereção).

Em homenagem a mostra, que está sendo chamada

provisoriamente de Prazer a Um: Uma homenagem aos

Clássicos da Pornochanchada, resolvi escrever aqui uma

lista dando nota aos mais emblemáticos representantes deste

tão brasileiro gênero cinematográfico. Para isso, separei um rolo de papel higiênico, tranquei a porta do quarto, reuni uma

equipe de cinco grandes especialistas, todos residentes em

minha mão direita, que se reuniram à volta de outro, este não tão grande assim - pô, dá um desconto, tava frio -, e comecei

a analise de tão preciosas obras.

A matéria contém palavrões, se você é menor de ida-

de vá assistir ao Ben 10, já se é moralista ou se sente ofendi-

do com esse tipo de linguagem, vai tomar no cú porra, ta fa-

zendo o que lendo essa merda? Vá chupar um canavial de

rola!

ANÁLISE CRÍTICO-ACADÊMICA

Os sete gatinhos – Serio, pode ser baseado numa o-

bra do Nelson Rodrigues, mas que filme merda! Só vale a

pena pelas icônicas frases “Eu quero saber quem foi que de-

senhou caralhinhos voadores na parede do banheiro?” e

“Eu sou contínuo e você é um filho da puta”, mas na boa, um

filme semipornô com a Regina Duarte é broxante. Nota: Uma

bronha e meia, só por causa dos caralhinhos voadores.

O bem dotado, o homem de Itu – Grande Nuno Leal

Maia, e no caso deste filme grande mesmo. O filme que conta

a história de um caipira de Itu, que vai pra cidade grande e

por causa de seu membro avantajado vira objeto sexual de

muitas mulheres. Lembra um pouco minha história, menos

pela parte do membro avantajado, e também da parte do obje-

to sexual de muitas mulheres. Nota: Três bronhas e um prin-

cipio de depressão por eu não ter nascido em Itu.

Histórias que nossas babás não contavam – Assis-

tindo esse filme eu admito que fiquei extremamente incomo-

dado com a Clara das Neves… Clara? Clara o caralho, é um

mulata de respeito – mais peito que res –, aliás, belíssima

mulata. A história é uma paródia da Branca de neve, e eu

simplesmente não posso dar uma nota baixa pra um filme que

mostram anões fazendo o que esses filme mostram (cada um

com seus fetiches né). Nota: Quatro bronhas.

A menina ao lado – Quem ai era fã da Carol da pri-

meira versão de Chiquititas vai adorar esse filme. Contando

com a atuação da atriz Flavia Monteiro, na época com 14

aninhos… Perae, 14 anos? Isso não é pedofilia produção?

Nota: Sem nota (não quero encrenca com a Polícia Federal)

Ariella – Velho, nesse filme tem a Cristiane Torlone

―contracenando‖ com outra mulher, preciso falar mais? Nota:

Cinco bronhas – Porra, é a Cristiane Torlone com outra mi-

na!

Amor Estranho Amor – É Xuxa, lutou tanto pra tirar

esse filme das locadoras e agora a internet marota, a internet

muleque, a internet toca e me voy disponibiliza o download

pra quem quiser ver. Depois desse filme que eu entendi por-

que chamam ela de rainha dos baixinhos. Nota: Três bro-

nhas.

Taí gente,eu ia fazer mais analises, mas fiquei sem

papel higiênico e preciso colocar gelo em uma área dolorida

do meu corpo. Por outro lado, meu braço direito ta maior que

do Shuazinega… Acho que não é assim que se escreve...

ABRIL DE 2014 PÁGINA 7 O Diário Popular

BOMBA! BOMBA! So-

inho Limão Urgente!

Fugi do manicômio

mais uma vez e nin-

guém me segura. Ra-

rará!

O Lula tá deixan-

do o Barba de novo

depois do natal. Será

que ele quer bico de

papai Noel? De ver-

melho ele já anda! Ra-

rará!

O Quinzinho tá

querendo lotar a Pa-

puda! Será que vai ca-

ber? Tá pior que o me-

trô no pico! E na pica!

Rarará!

O Obama tá dan-

do aquela espiadinha

no BBB 2014. É o Big

Barack Brasil e a Dil-

UOBA! TÔ AQUI, AGORA!

minha tá no paredão!

Rarará!

Sabe quem foi

dar um rolezinho pelo

Brasil? O Aécio Ne-

ver! Rarará! Ele tenta,

tenta e depois senta!

Rarará!

Tão dizendo que

o Aécinho vai fazer a

careca igual do avô

pra ver se fatura a fai-

xa! Assim a modelo

separa! Rarará!

E o ano novo?

Será que vai ser novo?

Eleição e Copa, mas e

a sala e cozinha? Ra-

rará!

Tão dizendo que

os estádios de futibor

num ficam prontos a

tempo. Mas e se finan-

ciar pela Caixa Fede-

ral, será que dá? Vai

pagar em 48 meses!

Rarará!

E a internet veio

pra ficar, né mesmo?

Tá todo mundo vendo

filme no Netflixa! Vai

falir a TV de cabo! Pu-

xar pelo rabo! Rarará!

Nóis trupica, mas

nóis num cai!

Que eu vou pin-

gar meu colírio regu-

lar, porque alucinóge-

no só colunista da Fo-

lha! Rarará!

JOSÉ LIMÃO

O Obama tá dando

aquela espiadinha

no BBB 2014.

É o Big Barack

Brasil!

MANCADA ESTÁ NA MODA Por Martinho Escocês São sete da manhã, me in-

forma o relógio. Relógio desgra-

çado, se tenho mau humor com

certeza é ele o problema. Enquan-

to tenho meus sonhos apocalípti-

cos de amor incandescente com

uma atriz hollywoodiana da moda

ele vem e me acorda. Empata fo-

da imaginária do caralho.

Vou na frente do espelho.

Minhas olheiras são tão grandes,

mas tão grandes que eu nem con-

sigo imaginar algo comparável a

elas. O grande canyon? O mara-

canã? O meu fracasso? Não. Elas

não são tão grandes assim. E pra

variar, melhorar o meu dia, tem

essa porra de caco de vidro perfu-

rada no casco do meu pé que me

atormenta faz uma semana. UMA

SEMANA. Sinto que sou quase

Jesus Cristo com um pé perfura-

Um outro não consegue. Mas,

pera. Não pode ser. Esse filho da

puta copiou meu jeito de andar

para não alcançá-la. NÃO PODE.

- Gostou da malemolên-

cia? É a nova moda de andar, vi

na MTV - diz ele todo pomposo.

AH VAI PRA PUTA QUE

O PARIU.

E, como se fosse um

zombie walk, dez, vinte, trinta,

cem, mil pessoas começam a an-

dar assim. Não sou único, sou

mais um.

ME DEVOLVAM MEU

JEITO ÚNICO DE ANDAR.

NÃO ME ROUBEM MINHA

SINGULARIDADE.

Mas já não dá mais tem-

po. Foi-se minha singularidade.

Pelo menos sei que andava

assim antes de fazer sucesso, an-

tes de cair no mainstream.

do na cruz. Mentira. Jesus Cristo

não sofreu tanto.

Ao menos, isso me dá um

jeito estiloso de andar. Ninguém

caminha como eu. Sou eu que

caminho diferente. Só eu está

com um copo inteiro perfurado

na sola da pata. SÓ EU.

Por isso, vou eu todo ma-

lemolente pegar a condução lota-

da. Todo malemolente entrar no

ônibus como um gado entra no

frigorífico indo para o abate de

cada dia. Ah, mas só eu vou as-

sim, enquanto todo mundo vai

normal. Andando como um réles

mortal.

Invejam meu caminhar,

invejam meu jeito de andar. Sou

especial, sinto isso.

Enquanto tudo isso pas-

sam duas conduções. E eu não

consigo alcancá-la. Não só eu.

TIRAS & COLOCAS POR ANTENOR DE SOSA

HORÓSCOPO

CHINÊS

Não precisa mais

comprar biscoito

pra saber sua sorte!

PÁGINA 8 ABRIL DE 2014 O Diário Popular

NADA É VERDADE. TUDO É PERMITIDO Por Róbson Pinheiro Garboso Já posso colocar no meu

currículo que passei horas e mais

horas na Terceira Cruzada da

Terra Santa, na Renascença – Da

Vinci vida loka –, na Guerra de

Independência dos Estados Uni-

dos – compadre Washington – e

até troquei uma ideia com piratas

em Cuba enquanto tomava rum.

É, até que foram viagens interes-

santes.

E para entrar nestes gran-

des dias históricos não foi preci-

so muito esforço, nem imagina-

ção, muito menos uma máquina

do tempo ou um baseado, apenas

um console de videogame e mui-

ta, mas muita falta do que fazer.

ram em muitas ocasiões minha

salvação para a realidade que às

vezes se tornava bastante entedi-

ante. Esses dois jogos não ti-

nham nada demais, em um eu só

tinha que pular canos e matar

tartarugas – #Projeto TAMAR! –

e no outro pegar anéis e derrotar

um bigodudo no final, realmente

nada de mais.

Mas conforme o tempo foi

passando e a tecnologia evoluin-

do, fomos ficando mais exigen-

tes, e cada vez mais querendo

realidades que se aproximassem

o quanto mais da minha.

Foi então que descobri o

GTA (se você não sabe o que é,

E só com isso você já fica

impressionado com as experiên-

cias que pode ter ao fugir um

pouco da realidade e se jogar de

cabeça no mundo, ou melhor,

nos mundos virtuais que são ofe-

recidos por inúmeros jogos hoje

em dia, desde o apocalipse zum-

bi ao mundo onde assassinos e

templários lutam para impor suas

ideologias.

Me lembro que sempre que

estava entediado quando criança

buscava diversão com o Mário e

seus cogumelos...não, espe-

ra...vou começar de novo.

Quando criança os mundos virtu-

ais de Super Mario e Sonic fo-

não merece saber também). Fo-

ram horas, não, dias dedicados

(perdidos) para esse jogo que

tanto atraía os jovens da época.

O porquê dessa atração? Sim-

ples, porque você podia explodir

o que quisesse com uma bazuca,

ficar com o FBI e a SWAT no

seu pé e depois apertar o botão

de desligar e ir comer a comida

da mamãe, dormir na sua cama e

no outro dia (ou dali uma hora)

explodir tudo de novo. Bons

tempos.

A experiência de imersão

que os games continuam nos

trazendo é cada vez maior, sendo

que estão se tornando tão reais e

interessantes que a legião de jo-

gadores só tem aumentado.

Hoje já é difícil diferenciar

a nossa realidade das realidades

virtuais, pois nos são oferecidos

mundos tão parecidos com o

nosso que só sabemos onde esta-

mos de verdade quando percebe-

mos que a história que jogamos

é tão interessante, ou mais, do

que a que vivemos.

Em meio a gráficos perfei-

tos e histórias envolventes a in-

dústria dos games tende a cres-

cer cada vez mais e mais até que

as realidades se misturem e você

não saiba mais em que acreditar

no que é permitido. Você saberia

se estivesse em outra realidade?

Eu não, na verdade já me encon-

tro com esta dúvida...

E antes que você, caro lei-

tor, me julgue: sim, eu tenho u-

ma vida social e até uma namo-

rada.

LOLAPALOOSER: O FESTIVAL INDIE-COXINHA ABENÇOADO Por Maestro Malaquias Aguiar

O festival Lolapalooza,

também conhecido como

Lolapalooser, aconteceu nos

dias 05 e 06 de abril no

autódromo de Interlagos em

São Paulo e foi marcado pela

alta presença da classe média

coxinha ''mimimi'' brasileira.

O evento foi composto

em sua grande maioria por

adultos problemáticos que

vivem com os pais, nerds

desocupados, usuários de

entorpecentes, adolescentes que

querem ser hipsters e pessoas

que precisam de algum tipo de

aceitação social em geral.

Dentre os shows destacam

-se bandas de pop-indie e indie-

rock, as quais muitas pareciam

verdadeiros rituais para o cara

lá de baixo. A cantora

neozelandesa e menor de idade,

Lorde, parecia embriagada

(possuída?) e dançava de uma

maneira no mínimo peculiar.

O vocalista de nome

irrelevante da banda Imagine

Dragons também estava

alterado e seus gestos tinham

intenções duvidosas. Já a banda

Pixies transcendeu e produziu

u m so m e xt r e ma me nt e

incômodo e tão chato que nem

satan gostaria de ouvir. Já

banda Muse é tão insuportável,

prafrentex e metida, que não

permitiu a exibição de seu show

na TV.

Apesar da avançada

classe social do público,

du r ant e o s sho ws er a

perceptível o total descontrole e

falta de classe das pessoas que

ali estavam.

Tentam passar uma pose

de sofisticação em relação aos

rolezeiros e pessoas de classes

baixas em geral, no entanto,

diferentemente dos shows nos

EUA e Europa, os brasileiros

coxinhas se descontrolaram,

c ho r a r a m, d e s ma ia r a m,

gritaram e brigaram para

encostar um dedo em seus

ídolos. Ficaram suados, feios e

fedidos, mostrando que todos

somos humanos e passíveis das

mesmas coisas.

Os público de classe

social menor, que não pode

pagar 300 reais em um dia de

festival mais 9 reais em cada

cerveja e 5 reais em cada

refrigerante, pôde acompanhar

o evento pela cobertura

desastrosa da Multishow e do

canal Bis (desde que tenham

TV a cabo, claro). As

entrevistas com os artistas

mostraram ''profissionais'' de

imprensa despreparados e

foram dignas de risada.

A cobertura do Lolla foi

tão ruim, que compensava mais

assistir a derrota do Santos no

primeiro jogo da final do

Paulistão, acontecida no

Pacaembu.

Enfim, música chata,

pessoas chatas, cobertura

deplorável, festival de elite. A

credível página Unidos Contra

o Indie resume muito bem o

sentimento: ''Um churrasco com

itaipava na laje pode ser até 100

vezes melhor do que assistir o

festival.''