revista 29HORAS - ed. 78 - abril 2016

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A ATRIZ FALA DA NOVA PEÇA E REFLETE SOBRE A POLÍTICA, O FEMINISMO E OS 35 ANOS ANOS DE CARREIRA O REALISMO ENCANTADOR DE AGRONEGÓCIO ESPECIAL FIQUE POR DENTRO DO BRASIL QUE DÁ CERTO ISTAMBUL ACOMPANHE A FAMIGLIA GIRAMONDO POR UMA VISITA A ESSA PÉROLA DA EUROPA BLOCH DEBORA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA NO EMBARQUE E DESEMBARQUE DE CONGONHAS 29HORAS | ABRIL 2016 ED. 78 | DEBORA BLOCH 30 DIAS TEM ABRIL E A AGENDA 29HORAS TEM 120 PROGRAMAS PARA TODAS AS HORAS DE TODOS OS DIAS DO MÊS

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Revista mensal com agenda cultural de São Paulo, distribuída no Aeroporto de Congonhas. Capa: Debora Bloch

Transcript of revista 29HORAS - ed. 78 - abril 2016

A Atriz fAlA dA novA peçA e reflete sobre A políticA,

o feminismo e os 35 Anos Anos de cArreirA

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Imagens meramente ilustrativas. (1) Proteção inclusa LDW. (2) Preço referente ao Grupo A. Promoção válida apenas para lojas de aeroporto, para todas as tarifas e todos os grupos. O cliente deve apresentar cartão de embarque no momento da retirada do veículo no balcão - data do voucher da cia. aérea deve ser a mesma da retirada do veículo. O valor pode variar de acordo com a ocupação de cada loja. Consulte em nosso site a tarifa regional.

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sumárioABRIL 2016

Ed. 78

Publisher: Pedro Barbastefano Júnior

Conselho editorial: Chantal Brissac, Claudio Elisabetsky, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Pedro Barbastefano Júnior eKike Martins da Costa

Redação: Chantal Brissac (diretora de redação); Rose Oseki (diretora de arte); Karen Suemi Kohatsu (designer); André Cordeiro (repórter) Gerente de produto: Ariovaldo Dias ([email protected])

Colaboradores: Carlos Monteiro, Chiara Gadaleta, Dácio Campos, Didú Russo, Doroteia Fragata, Georges Henri Foz, Giulia Vicari Vento, Guilherme Ramalho, João Faria, Kike Martins da Costa, Leão Serva, Luiz Toledo, Maria Shirts, Matheus Fragata, Melissa Fernandes e Rafaella Finci

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Diretor escritórios regionais: Luiz Carlos Stein ([email protected])

Comercial ([email protected]): Gerente: Rafael Bove Equipe: Angela Saito, Flávia Moraes, Giovanna Barbastefano e Raphael Favilla

Rio de Janeiro – Sandra Giorno([email protected])Brasília – Eduardo Godoy ([email protected])Curitiba – Alexandre Martins([email protected])Santa Catarina – Jean-Luc Jadoul ([email protected])Florianópolis – Sonia Meirelles ([email protected])Campo Grande – Rodrigo Perez ([email protected])Belo Horizonte – Moacir Lopes ([email protected])Porto Alegre – Cláudia Weber ([email protected])Ribeirão Preto – João Queiroz ([email protected])Cascavel, Foz do Iguaçu e Maringá – Marcelo Pajolla ([email protected])Salvador – Junior ([email protected])Campinas – Fabio Amaral([email protected]) Vitória – Dídimo Effgen ([email protected])Atibaia – Daniel Paladino ([email protected])

Assistência comercial: Silene Barbieri Ciciliato

Impressão e acabamento: Plural Indústria Gráfica Ltda.

29HORAS é uma publicação mensal da MPC11 Publicidade Ltda.

Jornalista responsável: Chantal Brissac (MTB 15.064)

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA NAS SALAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DO AEROPORTO DE CONGONHAS

A revista 29HORAS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.

29HORAS – Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 - Jd. Paulista - São Paulo - Cep: 01406-200 Tel.: 11.3086.0088 Fax: 11.3086.0676

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A tiragem e distribuição desta edição de 65.000 exemplares é auditada pela BDO.

Leão dA montAnhA Dácio campos estreia a sua coluna sobre tênis

moBILIdAde leão serva e os bondes em Nova York

29h Sp-RIo as novidades na 3ª maior ponte aérea do mundo

deStInoS do BRASIL a pousada Terraços marinhos é o destino de melissa ferNaNDes

VoAR mAIS guilherme ramalho mostra a importância da livre concorrência

Voo puBLIcItáRIo João faria entrevista adriano cornago, da Jack Daniel’s

comeR, BeBeR, VIVeR georges heNri foz participou de evento que reúne os melhores chefs da frança

AdegA DiDú russo inicia sua série de 30 dicas sobre vinhos

hoRA LIVRe luiz ToleDo e a ironia de nosso momento político

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muSAS cInemA cAmpAnhA hoteLARIA VInhoS múSIcA eVentoS InSpIRAção hora h

colunas

destaques cApA

Debora bloch está em “os realistas”, peça que estreia em sp em abril

eSpecIAL AgRonegócIo confira por que o agronegócio brasileiro tem se consolidado como o principal setor que sustenta a economia do país

VIAgem a famiglia giramondo volta com uma viagem a istambul

Capa – Debora bloch, fotografada por Daryan Dornelles

aGenda 29h

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Job: 2016-Fiat-Toro-Marco -- Empresa: Leo Burnett -- Arquivo: 35038-049-FIAT-Toro-Traseira-410x275-29Horas_pag001.pdfRegistro: 180192 -- Data: 17:13:31 23/03/2016FIAT.indd 2 3/23/16 19:45

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Novos timbresUm dos nomes mais cintilantes da nova geração da mPB, a cantora e comPositora céU lança seU qUarto disco, “troPix”, considerado o mais oUsado de sUa carreira

Ela já recebeu duas indicações ao Grammy, uma na versão americana e outra na latino-americana – prêmios que prestigiam os melhores nomes da música internacional –, emplacou seu álbum de estreia na lista da revista Billboard, que registra os discos mais vendidos nos Estados Unidos e já vendeu mais de 300 mil cópias no mundo. Quem está por trás de todos esses feitos memoráveis é a dona de uma das vozes mais suaves e envolventes da nova geração de cantoras da MPB: Maria do Céu Whitaker Poças ou, simplesmente, Céu.

A cantora e compositora, que completa 36 anos no dia 17 de abril, acaba de lançar o seu disco “Tropix”, considerado a mais ousada reinvenção de sua carreira.

Um disco sintético, noturno e reluzente, “Tropix” traz deliciosas surpresas, caso da faixa de abertura “Perfume do Invisível”, que começa com a cadência mole e vocais de apoio que remetem diretamente à faixa-título de seu segundo disco, “Vagarosa”. Mas logo em seguida entra a guitarra disco music e o beat de pista de dança. E Céu então entra num mundo de timbres frios, linhas de baixos pontiagudas, viço robótico, ciclos repetitivos, eletrônica vintage.

Segundo o jornalista Alexandre Matias, do site Trabalho Sujo (www.trabalhosujo.com.br), que assina o texto de apresentação de “Tropix”, o disco é um mergulho neste universo de texturas artificiais que atravessa diferentes experimentos sônicos da segunda metade do século passado: o trip hop dos anos 90, a discoteca do final dos anos 70, o R&B dos anos 80, e o casamento do hip hop com a música eletrônica. “No entanto, não é uma viagem no tempo. O novo disco de Céu é um olhar do século 21 e traça uma genealogia pessoal de um mundo musical específico, um processo semelhante à viagem jamaicana feita em “Vagarosa”, seu disco irmão”, assinala Alexandre.

Filha do maestro e compositor Edgar Poças, o responsável pelos arranjos das músicas do grupo Balão Mágico, sucesso da década de 80, e da artista plástica Carolina Whitaker, Céu cresceu em um ambiente artístico e muito criativo. Desde menina ouvia grandes nomes da

música brasileira popular e erudita – feras como Ernesto Nazareth, Heitor Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga, Nelson Cavaquinho e Dorival Caymmi, entre outros mestres. Aos 18 anos, foi sozinha para os Estados Unidos, pois queria pesquisar sobre as cantoras de jazz. Sua formação musical vai do jazz ao hip hop, passando pelo samba, reggae, música caribenha, africana e nordestina.

Esse balaio de influências é marca registrada de Céu, que foi agregando em sua história diferentes ritmos, quase como uma colagem. Em “Tropix”, ela se despede da estética que funcionou como porto seguro em seus primeiros passos como artista, e se lança na noite néon, dos beats e timbres eletrônicos antigos, da pista de dança e do pulsar de ciclos.

O disco passeia pelo minimalismo eletrônico de “Arrastar-te-ei”, pelo lirismo de “Amor Pixelado”, e pelo tecnopop de “Etílica” – que funde-se à guitarra disco music de Pedro Sá (um dos poucos convidados do disco) para desembocar num caleidoscópio de vocais psicodélicos num dueto cantado e falado ao lado da outra convidada, a cantora e parceira Tulipa Ruiz.

Entre os timbres frios podemos ver cores de outros gêneros, como o xaxado eletrônico de “Minhas Bics”, o bolero futurista “Sangria” e o indie ambient “Chico Buarque’s Song”. Outros momentos são íntimos, como a levada caribenha 8-bit de “Varanda Suspensa” que recria os encontros com seu avô no litoral norte de SP e cujos vocais ao final foram criados por sua filha, Rosa Morena, de oito anos. A mesma Rosa serviu de inspiração para a música de ninar “A Menina e o Monstro”, composta quando Céu percebeu o susto que a filha levou quando começou a aprender a ler – ao perceber que tudo ao redor dela era texto.

Em sua capa, pela primeira vez, Céu encara o mundo de frente, diferente do olhar tímido do primeiro, do perfil absorto do segundo e do retrato distante do terceiro. Em Tropix ela nos olha fixamente, sem ter medo de mostrar que sabe que já está em um novo estágio – e, mais do que nunca, é ela quem decide isso.

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Céu, fotografada por Luiz Garrido: estrela em ascensão

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Novos timbresUm dos nomes mais cintilantes da nova geração da mPB, a cantora e comPositora céU lança seU qUarto disco, “troPix”, considerado o mais oUsado de sUa carreira

Ela já recebeu duas indicações ao Grammy, uma na versão americana e outra na latino-americana – prêmios que prestigiam os melhores nomes da música internacional –, emplacou seu álbum de estreia na lista da revista Billboard, que registra os discos mais vendidos nos Estados Unidos e já vendeu mais de 300 mil cópias no mundo. Quem está por trás de todos esses feitos memoráveis é a dona de uma das vozes mais suaves e envolventes da nova geração de cantoras da MPB: Maria do Céu Whitaker Poças ou, simplesmente, Céu.

A cantora e compositora, que completa 36 anos no dia 17 de abril, acaba de lançar o seu disco “Tropix”, considerado a mais ousada reinvenção de sua carreira.

Um disco sintético, noturno e reluzente, “Tropix” traz deliciosas surpresas, caso da faixa de abertura “Perfume do Invisível”, que começa com a cadência mole e vocais de apoio que remetem diretamente à faixa-título de seu segundo disco, “Vagarosa”. Mas logo em seguida entra a guitarra disco music e o beat de pista de dança. E Céu então entra num mundo de timbres frios, linhas de baixos pontiagudas, viço robótico, ciclos repetitivos, eletrônica vintage.

Segundo o jornalista Alexandre Matias, do site Trabalho Sujo (www.trabalhosujo.com.br), que assina o texto de apresentação de “Tropix”, o disco é um mergulho neste universo de texturas artificiais que atravessa diferentes experimentos sônicos da segunda metade do século passado: o trip hop dos anos 90, a discoteca do final dos anos 70, o R&B dos anos 80, e o casamento do hip hop com a música eletrônica. “No entanto, não é uma viagem no tempo. O novo disco de Céu é um olhar do século 21 e traça uma genealogia pessoal de um mundo musical específico, um processo semelhante à viagem jamaicana feita em “Vagarosa”, seu disco irmão”, assinala Alexandre.

Filha do maestro e compositor Edgar Poças, o responsável pelos arranjos das músicas do grupo Balão Mágico, sucesso da década de 80, e da artista plástica Carolina Whitaker, Céu cresceu em um ambiente artístico e muito criativo. Desde menina ouvia grandes nomes da

música brasileira popular e erudita – feras como Ernesto Nazareth, Heitor Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga, Nelson Cavaquinho e Dorival Caymmi, entre outros mestres. Aos 18 anos, foi sozinha para os Estados Unidos, pois queria pesquisar sobre as cantoras de jazz. Sua formação musical vai do jazz ao hip hop, passando pelo samba, reggae, música caribenha, africana e nordestina.

Esse balaio de influências é marca registrada de Céu, que foi agregando em sua história diferentes ritmos, quase como uma colagem. Em “Tropix”, ela se despede da estética que funcionou como porto seguro em seus primeiros passos como artista, e se lança na noite néon, dos beats e timbres eletrônicos antigos, da pista de dança e do pulsar de ciclos.

O disco passeia pelo minimalismo eletrônico de “Arrastar-te-ei”, pelo lirismo de “Amor Pixelado”, e pelo tecnopop de “Etílica” – que funde-se à guitarra disco music de Pedro Sá (um dos poucos convidados do disco) para desembocar num caleidoscópio de vocais psicodélicos num dueto cantado e falado ao lado da outra convidada, a cantora e parceira Tulipa Ruiz.

Entre os timbres frios podemos ver cores de outros gêneros, como o xaxado eletrônico de “Minhas Bics”, o bolero futurista “Sangria” e o indie ambient “Chico Buarque’s Song”. Outros momentos são íntimos, como a levada caribenha 8-bit de “Varanda Suspensa” que recria os encontros com seu avô no litoral norte de SP e cujos vocais ao final foram criados por sua filha, Rosa Morena, de oito anos. A mesma Rosa serviu de inspiração para a música de ninar “A Menina e o Monstro”, composta quando Céu percebeu o susto que a filha levou quando começou a aprender a ler – ao perceber que tudo ao redor dela era texto.

Em sua capa, pela primeira vez, Céu encara o mundo de frente, diferente do olhar tímido do primeiro, do perfil absorto do segundo e do retrato distante do terceiro. Em Tropix ela nos olha fixamente, sem ter medo de mostrar que sabe que já está em um novo estágio – e, mais do que nunca, é ela quem decide isso.

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Céu, fotografada por Luiz Garrido: estrela em ascensão

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Javier Cámara e Ricardo Darín: bom humor e profundidade

A fotógrafa Anne Geddes: protetora da infância no mundo

CineMa

olhar seNsívelcom estreia no dia 14 de aBril, o filme “trUman” é Uma Boa sUrPresa, com o ator argentino ricardo darín à frente da trama

A amizade de Julian e Tomás, dois homens de meia idade que se reencontram em Madri, por causa de circunstâncias únicas, é o pano de fundo desse filme produzido pelo diretor espanhol Cesc Gay. A naturalidade desse relacionamento é acentuada pelas ótimas interpretações de Ricardo Darín (na pele de Julian) e Javier Cámara (que vive Tomás), que exploram com precisão o humor sutil e também os momentos de estranheza e angústia. A temática do filme não é fácil: Julian é um doente terminal e o amigo tenta demovê-lo da ideia de abandonar o tratamento contra o câncer. Mesmo com a morte à espreita, o filme tem uma coloração leve e divertida, não só pelas atuações precisas do elenco – o premiado Darín é encantador –, mas pelo próprio Gay, que lança um olhar amoroso sobre os dois personagens. Também brilha a atriz argentina Dolores Fonzi, como Paula, prima de Julian e que vive um caso com Tomás. A coprodução argentino-espanhola conquistou 23 troféus, entre eles cinco prêmios Goya.

O diretor e roteirista, considerado um dos cronistas

mais agudos da classe média urbana contemporânea, conta que quis mostrar em “Truman” um olhar sobre a forma como reagimos ao inesperado, à dor e ao desconhecido. Personagem especial e que dá nome ao filme, o cachorro de Julian é o condutor de quatro patas que leva os amigos a um desfecho surpreendente e emocionante. Vale conferir. Chantal Brissac

Foco Na saúdePara lemBrar do dia mUndial da meningite, 24 de aBril, a fotógrafa aUstraliana anne geddes veio ao Brasil retratar atletas ParaolímPicos

CaMpanha

Anne Geddes é aquela fotógrafa que cria as imagens mais fofas e amadas de bebês do mundo todo – seu trabalho já foi publicado em mais de 84 países, e em 24 idiomas. Embaixadora da campanha global de conscientização da doença meningocócica, ela visitou pela primeira vez o Brasil, em março, para apoiar a campanha “Vença a Meningite”. “O objetivo é celebrar o triunfo dos sobreviventes e honrar os que perderam suas vidas. Espero que ela confira ao Brasil o entendimento da doença, e que as pessoas conheçam os caminhos para proteger seus filhos”, disse Anne, que retratou cinco atletas paraolímpicos que superaram a meningite e hoje defendem o nome do Brasil: Jhulia Karol dos Santos, Suelen Marcheski de Oliveira, Ivanilde Cândida da Silva, Andrey Pereira Garbe e Filippe Santos Silvestre.

Anne Geddes também comentou sobre a situação dos bebês vítimas de microcefalia no Brasil. “As imagens e a incerteza que muitas mulheres têm tido que enfrentar são de cortar o coração. Espero que em breve tenhamos mais informações, para poder proteger e apoiar os que precisam no Brasil e em outros países”.C.B.

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O novo Nomaa tem projeto arquitetônico elegante e moderno

José Carlos Santanita: um português entusiasmado com o vinho

vinhos

hotelaria

carisma em curitibaPrimeiro hotel BoUtiqUe cinco estrelas do sUl, o nomaa comBina design, gastronomia, conectividade e serviços Personalizados

O mobiliário é assinado por Sergio Rodrigues, Flavio de Carvalho e Jader Almeida. O design de interiores foi feito pela badalada arquiteta Fernanda Cassou. O restaurante, batizado de Nomade, é liderado por Lênin Palhano, chef premiado. O novíssimo Hotel Nomaa é recheado de referências de design, estilo, luxo e excelência.

O resultado é um espaço lindo e muito bem projetado, perfeito para quem vai a Curitiba a negócios ou também por motivo de lazer. Um exemplo é a agilidade do afinado time no check-in e check-out: além do tradicional balcão, o procedimento pode ser feito a caminho do apartamento, no restaurante ou onde o visitante preferir.

Com 42 apartamentos, dois deles adaptados para necessidades especiais, o hotel está preparado para suprir as demandas atuais. No café da manhã, há desde opções sem glúten ou lactose até pratos com toque especial do chef, como o brioche com cogumelos salteados.

O hotel conta com o iPad Concierge, em que os hóspedes têm os serviços à distância de um toque na tela, fitness center, spa, sala de reunião em formato auditório e espaço de co-working 24h. Não à toa, o Nomaa se tornou a atração de Curitiba nos últimos meses. www.nomaa.com.br

Ele começou sua carreira como cozinheiro em 1991, frequentou cursos de especialização sobre vinhos e gastronomia na Escola de Turismo de Lisboa e Escola Hoteleira do Estoril, e estagiou em alguns dos melhores restaurantes europeus como o Bacos, no Hotel Palácio no Estoril. Também ficou entre os portugueses mais bem colocados nos concursos de melhor sommelier da Europa e melhor sommelier do mundo. Diretor da Wine Senses Brasil, o português José Carlos Santanita é um dos grandes embaixadores da educação vínica no Brasil: já formou mais de três mil profissionais e enófilos. Membro da Associação dos Escanções de Portugal, fundadora da (ASI) Associação Internacional de Sommeliers, Santanita e Joelma, sua esposa, investiram em um centro próprio de formação em vinhos, em São Paulo. “O espaço é dedicado à formação e profissionalização de sommelier. Ou escanção, como se diz em Portugal”, lembra o expert, ressaltando que o lugar fornece ferramentas a empresários do setor, além de enófilos.

Um dos diferenciais da Wine Senses é o trabalho personalizado. As turmas têm no máximo quinze alunos. “É um curso bem individual, pois, além da parte emocional de uma refeição, o sommelier é fundamental na gestão da adega e das vendas de um restaurante”, diz José Carlos.

Santanita também está à frente de ações importantes ligadas ao vinho português, como a Semana Vinhos do Tejo, que reuniu cerca de 1500 especialistas no Rio e em São Paulo, com provas, jantares harmonizados, premiação e Master Classes. www.winesenses.com.br / www.caravanadosvinhosdotejo.com

Goles de prazercom escola em são PaUlo, josé carlos santanita Brinda sUa Paixão Pelo vinho

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MúsiCa

gastronoMia

hora hrock sesseNtãonivea viva celeBra os 60 anos do rock no Brasil com shows em oito caPitais Brasileiras

Nando Reis, Os Paralamas do Sucesso, Paula Toller e Pitty são as atrações do show da plataforma Nivea Viva, que desta vez homenageia o rock nacional. Sob a direção artística de Liminha e Monique Gardenberg, os quatro grandes nomes do rock vão apresentar, entre abril e junho, shows gratuitos em sete capitais: Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Salvador, Brasília e São Paulo.

Responsável por grande parte dos discos lançados pelos grupos e cantores da geração revelada ao longo da década de 1980, Liminha vai ser o diretor musical do show Nivea Viva Rock Brasil. O músico foi baixista de uma das formações do grupo Os Mutantes, banda formada há exatos 50 anos, em 1966, e que começou a dar uma cara brasileira ao rock.

O show dirigido por Monique Gardenberg vai abordar diferentes fases e faces desse gênero: dos Mutantes a Raul Seixas e Rita Lee, passando pela banda carioca Blitz nos anos 1980, e os nomes mais recentes do rock nacional.

Com estes quatro grandes nomes do rock brasileiro, o produtor Liminha vai respeitar a estrutura original das músicas a serem escolhidas sem abrir mão da liberdade para fazer algumas releituras ou citações. “O show vai ser feito com a pegada do rock’n’roll, mas com a criatividade do Liminha. Ele está criando sem descaracterizar as músicas”, explica Monique, que vai lançar mão de imagens – a serem projetadas em painéis de LED – que a ajudarão a contar, de forma visual, a história destes 60 anos de rock no Brasil. www.nivea.com.br

Pitty, Os Paralamas do Sucesso, Paula Toller e Nando Reis

upGrade Gourmetalex atala, checho gonzales e rodrigo oliveira revitalizam o mercado de Pinheiros, em sP

O Mercado de Pinheiros, que até poucos anos estava com espaços desativados e degradados, agora vive um incrível renascimento. Desde 2014, quando o boliviano Checho Gonzales abriu sua Comedoria Gonzales, o Mercado vem ganhando frescor. Só nos últimos dois anos, estima-se que o movimento no local tenha crescido 45%.

Na virada de 2015 para 2016, Rodrigo Oliveira inaugurou uma filial de seu premiado Mocotó por lá e, no final de fevereiro, o Instituto ATÁ, do überchef Alex Atala, se instalou em quatro boxes, que comercializam produtos de cinco biomas brasileiros: a Amazônia, o Cerrado, a Mata Atlântica, a Caatinga e os Pampas.

“Esta é uma iniciativa piloto, que pode ser replicada na reforma de outros mercados municipais. A ideia é usar essa mesma estratégia em articulação com o instituto ATÁ em outros espaços, mas com fornecedores de outros biomas brasileiros”, avisa o prefeito Haddad.

Se o Mercadão Central é famoso pelos sanduíches de mortadela e os pastéis de bacalhau, agora o Mercado de Pinheiros faz fama com os ceviches e os dadinhos de tapioca com geleia de pimenta. Kike Martins da Costa

Checho Gonzales, da Comedoria Gonzales: frescor em Pinheiros

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O Panrotas reúne todo ano os principais empresários do turismo

No alto, cena de “La Bohème”; acima, o corpo do Balé da Cidade de SP

O Fórum Panrotas aconteceu em março no Golden Hall do WTC Events Center, em São Paulo, com recorde de público: mais de 1.400 pessoas circularam por dia no evento. Organizado pela Panrotas, empresa de comunicação líder no setor de turismo, com sede em SP e bases em Brasília, Rio de Janeiro e Miami, o evento reuniu empresários para analisar perspectivas de mercado e apresentar tendências.

Na programação, startups dividiram os holofotes com grandes empresas. Guillermo Alcorta, presidente da Panrotas, abriu o segundo e último dia do fórum destacando a importância da nova geração de empreendedores para o aprendizado e desenvolvimento do mercado.

Segundo Renato Meirelles, CEO do Data Popular, cerca de 30 milhões de brasileiros nunca viajaram de avião e têm dúvidas sobre temas básicos, como check-in e hospedagem. O estudo, com pessoas das classes C, D e E, mostrou que 71% dos entrevistados nunca consultaram uma agência de viagens. Para Meirelles, esta é uma oportunidade que deve ser explorada pelo mercado.

Mauricio Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, apresentou a evolução do e-commerce e tendências, como dados que afirmam que os consumidores desses canais preferem a comodidade em detrimento ao preço. O evento finalizou com a palestra de Julie Kyse, vice-presidente de transporte da Expedia (agência de viagens online dona de marcas como Hotels.com, Trivago e Orbitz), e Wade Jones, vice-presidente da Sabre Travel Network. www.panrotas.com.br

Após retornar de uma turnê europeia de 35 dias, o Balé da Cidade de São Paulo apresenta até o dia 3 de abril três obras de sucesso de seu repertório. “Cantares”, de Oscar Araiz, inspirada na poesia, na pintura e na música da cultura hispânica, é uma peça sobre a temática do feminino. “Abrupto.”, de Alex Soares, coloca em cena cinco pares que desencadeiam relações e parcerias inesperadas. E “Cacti”, de Alexander Ekman, discute a crítica e a necessidade de análise e entendimento da arte.

Já a programação lírica do Theatro Municipal começa no dia 30 de abril com a remontagem de “La Bohème”, de Giacomo Puccini. A ópera, que já foi encenada pelo Theatro em 2013, terá direção musical de Eduardo Strausser. O jovem maestro, de 30 anos, também rege o espetáculo de balé dirigido por Iracity Cardoso.

“La Bohème”, que fica até 8 de maio, é uma ópera proletária, baseada no livro “Scènes de La Vie Bohème”, de Henri Murger. O enredo se passa na Paris da primeira metade do século 19 e tem como foco um grupo de artistas: Rodolfo, Marcello, Schaunard e Colline. Recheada de ingredientes que consagram o gênero, como ciúmes, mentiras e loucura, a ópera abre a concorrida temporada do Municipal, que depois segue com “Lady Macbeth de Mtsensk”, de D. Shostakovich; “Elektra”, de R. Strauss; e “Fosca”, de Antônio Carlos Gomes.

www.theatromunicipal.org.br

turismoem altaPrinciPal Palco de debates sobre o setor de viagens, o Fórum Panrotas encerra 14ª edição com recorde de Público

cultura

cena líricana cidadeo theatro municiPal de são Paulo inicia sua temPorada com balé e a óPera “la bohème”

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O Panrotas reúne todo ano os principais empresários do turismo

No alto, cena de “La Bohème”; acima, o corpo do Balé da Cidade de SP

O Fórum Panrotas aconteceu em março no Golden Hall do WTC Events Center, em São Paulo, com recorde de público: mais de 1.400 pessoas circularam por dia no evento. Organizado pela Panrotas, empresa de comunicação líder no setor de turismo, com sede em SP e bases em Brasília, Rio de Janeiro e Miami, o evento reuniu empresários para analisar perspectivas de mercado e apresentar tendências.

Na programação, startups dividiram os holofotes com grandes empresas. Guillermo Alcorta, presidente da Panrotas, abriu o segundo e último dia do fórum destacando a importância da nova geração de empreendedores para o aprendizado e desenvolvimento do mercado.

Segundo Renato Meirelles, CEO do Data Popular, cerca de 30 milhões de brasileiros nunca viajaram de avião e têm dúvidas sobre temas básicos, como check-in e hospedagem. O estudo, com pessoas das classes C, D e E, mostrou que 71% dos entrevistados nunca consultaram uma agência de viagens. Para Meirelles, esta é uma oportunidade que deve ser explorada pelo mercado.

Mauricio Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, apresentou a evolução do e-commerce e tendências, como dados que afirmam que os consumidores desses canais preferem a comodidade em detrimento ao preço. O evento finalizou com a palestra de Julie Kyse, vice-presidente de transporte da Expedia (agência de viagens online dona de marcas como Hotels.com, Trivago e Orbitz), e Wade Jones, vice-presidente da Sabre Travel Network. www.panrotas.com.br

Após retornar de uma turnê europeia de 35 dias, o Balé da Cidade de São Paulo apresenta até o dia 3 de abril três obras de sucesso de seu repertório. “Cantares”, de Oscar Araiz, inspirada na poesia, na pintura e na música da cultura hispânica, é uma peça sobre a temática do feminino. “Abrupto.”, de Alex Soares, coloca em cena cinco pares que desencadeiam relações e parcerias inesperadas. E “Cacti”, de Alexander Ekman, discute a crítica e a necessidade de análise e entendimento da arte.

Já a programação lírica do Theatro Municipal começa no dia 30 de abril com a remontagem de “La Bohème”, de Giacomo Puccini. A ópera, que já foi encenada pelo Theatro em 2013, terá direção musical de Eduardo Strausser. O jovem maestro, de 30 anos, também rege o espetáculo de balé dirigido por Iracity Cardoso.

“La Bohème”, que fica até 8 de maio, é uma ópera proletária, baseada no livro “Scènes de La Vie Bohème”, de Henri Murger. O enredo se passa na Paris da primeira metade do século 19 e tem como foco um grupo de artistas: Rodolfo, Marcello, Schaunard e Colline. Recheada de ingredientes que consagram o gênero, como ciúmes, mentiras e loucura, a ópera abre a concorrida temporada do Municipal, que depois segue com “Lady Macbeth de Mtsensk”, de D. Shostakovich; “Elektra”, de R. Strauss; e “Fosca”, de Antônio Carlos Gomes.

www.theatromunicipal.org.br

turismoem altaPrinciPal Palco de debates sobre o setor de viagens, o Fórum Panrotas encerra 14ª edição com recorde de Público

cultura

cena líricana cidadeo theatro municiPal de são Paulo inicia sua temPorada com balé e a óPera “la bohème”

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Grupo Chaverim, que existe há mais de vinte anos em São Paulo

InspIração

O diferencial do Teatro Santander é a flexibilidade de configuração

mestra da inclusãovencedora do Prêmio shiFt, ester tarandach trabalha com Pessoas com deFiciência

“O que me importa é a causa. Eu não preciso aparecer, desde que a causa se mantenha”. É com essa humildade que Ester Rosenberg Tarandach, nona vencedora do Prêmio Shift 2015 e fundadora do Grupo Chaverim, se coloca diante de seu projeto.

A associação de caráter beneficente tem como foco o atendimento a pessoas com deficiências diversas, permitindo que elas sejam incluídas na sociedade.

Ester foi coordenadora do projeto Roda da Cidadania – Rede de Comércio Solidário da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de São Paulo, assistente social na Adere, e coordenadora, durante doze anos, da Oficina Abrigada de Trabalho.

No Grupo Chaverim, os participantes, chamados de “chaver” – amigo em hebraico –, entram para o grupo a partir dos dez anos (não há limite de idade). As atividades, que acontecem aos sábados no clube A Hebraica, têm como

alvo não apenas os integrantes, mas também suas famílias, já que elas são consideradas as principais facilitadoras de seus processos de sociabilização.

Sem fins lucrativos, o grupo recebe financiamento de indivíduos que se associam ao projeto e de doações espontâneas. Querida e admirada por seus parceiros e colaboradores, Ester é alguém que entende essas pessoas além de sua deficiência. Ela enxerga a capacidade e a possibilidade de todos se tornarem cidadãos participativos. Sem discriminações e com oportunidades.

O novo lançamento dos grupos WTorre e Iguatemi, com naming rights adquiridos pelo Banco Santander, tem treze mil metros quadrados de área construída e demandou um investimento superior a R$ 100 milhões. Ele faz parte do complexo onde estão o Shopping JK Iguatemi, a sede do Banco Santander no Brasil e outras três torres de escritórios. “Investir em um espaço inédito como o Teatro Santander é uma forma de incentivar a produção artística e de participar diretamente do desenvolvimento cultural dos brasileiros”, diz Marcos Madureira, vice-presidente do Santander. Outras iniciativas do banco no campo cultural são o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro; o Museu do Estado de Pernambuco, em Recife; e o Santander Cultural, em Porto Alegre.

Acaba de estrear no novíssimo Teatro Santander o espetáculo “We Will Rock You”, escrito pelo comediante e autor inglês Ben Elton em parceria com os membros do Queen, Brian May e Roger Taylor. A turnê do musical, que iniciou sua trajetória em maio de 2002, no Teatro Dominion, em Londres, já passou por cinco continentes.

Este grande sucesso mundial inaugura um espaço moderno. Por suas características técnicas, o Teatro Santander é considerado o primeiro teatro multiuso de São Paulo. Com capacidade total para até 2.085 espectadores, ele oferece quatro possibilidades de configuração, com sistema retrátil de poltronas que acolhe tanto megashows e musicais, quanto peças de teatro, desfiles de moda e eventos corporativos.

teatro

novo palcocom investimentos de r$ 100 milhões, o teatro santander inaugura com “We Will rock You”

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Raul Corrêa da Silva em seu escritório, em São Paulo

a arte de empreenderaFicionado Pelo Futebol e Pela música, raul corrêa da silva é o Presidente da bdo rcs, uma das mais imPortantes emPresas de auditoria

Raul Corrêa da Silva é a prova viva de que estereótipos estão aí para serem quebrados. Quem diria que um dos fundadores da Gaviões da Fiel, em 1969, e da Camisa 12, em 1971, – torcidas organizadas do Corinthians – iria comandar uma das cinco maiores empresas de auditoria e consultoria do Brasil, a BDO RCS.

“Meu pai era contador, e foi ele quem me ensinou contabilidade quando eu tinha 12 anos”, conta Raul, que se formou em Ciências Contábeis e fez pós-graduação em Administração Contábil Financeira na FGV/SP. Em 1976, ele entrou para a Arthur Andersen, empresa modelo de consultoria da época. “Você imagina, eu era líder de torcida do Corinthians. Engraçado que não omiti que eu era diretor da Camisa 12, acho que ninguém mais lê currículo (risos)”.

A filosofia de excelência da Andersen influenciou Raul, que em 1982 saiu para fundar a Terco Auditoria e Consultoria. “No dia que a Elis Regina morreu eu estava montando a prateleira do escritório”, lembra, com certo pesar. Essa relação entre a morte da cantora e o início de seu empreendimento ganha um significado especial quando se conhece outra paixão de Raul, a música. O empresário escreveu livros para suas duas paixões. Na música foram os dois volumes de “MPB – Versos Para sua Prosa”, compilados de frases que chamavam a atenção de

Raul nas letras das suas canções prediletas. No futebol foi o “Corinthians que vi e vivi - 1967/1979”, um livro de memórias sobre a sua vivência no clube.

Em 2001, Raul vendeu sua metade da Terco para o seu antigo sócio e abriu a RCS Consultores. Até 2005 o foco era a área de finanças corporativas; depois, houve a associação com a europeia BDO e foi incluída a auditoria. A empresa que hoje conta com 1300 funcionários, 22 filiais pelo país e se encontra entre as “Big 5” do ramo teve um crescimento graças à sua expertise no Middle Market. “E o que é o Middle Market para nós? É aquela empresa em que o principal acionista está a frente dos negócios, podendo ele ser o CEO da companhia ou o presidente do Conselho de Administração. Isso é o Middle Market, quando você está falando diretamente com o poder decisório”.

Quanto a esse momento de crise no país, Raul acredita que existem oportunidades, principalmente no nicho de consultoria. “Hoje você precisa ajudar as empresas a enfrentar o momento, organizando o orçamento, o fluxo de caixa, há uma série de demandas no mercado. Por outro lado, estou falando com uma revista mensal, e a hora em que a revista sair a gente não sabe como estará o país. Mas indo para a nossa realidade, este país está em crise desde 1500”, brinca. André Cordeiro

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Dácio Campos jogou a Copa Davis no Brasil por três anos, disputou torneios

do Grand Slam durante cinco anos e é comentarista do SporTV há vinte anos

Equipe brasileira da Copa Davis

Copa Davis e Tênisa nova coluna do comentarista mostra o universo das quadras no brasil e no exterior

Durante o ano de 1900, quatro membros de um time de tênis da universidade de Harvard decidiram criar um desafio entre os EUA e Grã-Bretanha. Uma vez que as duas associações de tênis dessas nações entraram em acordo, um dos quatro tenistas ameri-canos, Dwight Davis, desenhou o formato da compe-tição e encomendou um troféu, o qual ele comprou com o próprio dinheiro.

Boston foi o palco da primeira disputa e os america-nos venceram por 3 x 0. Inicialmente a competição foi chamada de International Lawn Tennis Challenge, mas logo se tornou Davis Cup.

Em 1905, a competição se expandiu e passou a incluir França, Áustria, Bélgica e Australásia (uma combina-ção de times e jogadores da Austrália e Nova Zelân-dia). Pelos anos 1920, já havia mais de vinte nações que participavam da competição. Os primeiros anos foram dominados pelos americanos e britânicos, mas o triun-fo dessas duas nações foi interrompido em 1927 pela França, liderada pelos denominados “Quatro Mosque-teiros”: Jean Borotra, Jacques Brugnon, Henri Cochet e o famoso criador da marca do jacaré (não da jararaca), René Lacoste. Com eles, a França embarcou numa glo-riosa jornada de seis anos consecutivos de vitórias.

Em 1969, um ano após o tênis se tornar profissional, 50 nações competiram pela primeira vez. Hoje, a Copa Davis é a maior competição esportiva entre nações do mundo, tendo 126 países disputando a competição em 2015. Por mais importante que as Olimpíadas sejam, a maioria dos tenistas, quando crianças, sonha um dia defender seu país nessa competição de tanto prestígio.

O brasileiro Thomaz Kock, meu ídolo, é o maior joga-dor da história do Brasil em competições entre países, e uma lenda quando se fala em Copa Davis. Em 16 anos de disputa, foram 118 jogos, com 74 vitórias (46 simples e 28 duplas). Até hoje ele é o oitavo maior vencedor de to-dos os tempos da Copa Davis. Ao lado do parceiro Edison Mandarino, ele formou uma dupla inesquecível com 23 vitórias e apenas 9 derrotas.

Maiores vencedores: Os americanos lideram a lista de títulos conquistados

com 32 vitórias, seguidos por:-Austrália - 28-Grã-Bretanha - 10-França - 9-Suécia - 7-Espanha - 5-República Tcheca e Alemanha - 3-Rússia - 2-Croácia, Itália, África do Sul, Sérvia e Suíça - 1O maior de todos os tempos Nascido na Tunísia em 1933 e naturalizado italiano, Ni-

cola Pietrangeli é o maior vencedor de todos os tempos em Copa Davis, com 120 vitórias e 44 derrotas, entre sim-ples e duplas. Defendeu a Itália de 1954 a 1972.

O próximo encontro do Brasil em Copa Davis será entre os dias 15 e 17 julho deste ano contra o Equador. Teremos a vantagem de jogar em casa em local a ser definido.

Assim, despeço-me! Até o mês que vem!

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mobilidade

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por ônibus ou transporte individual.Por isso, em países mais expostos ao peso desse lo-

bby, como EUA e Brasil, o bonde foi extinto a partir dos anos 1960 com consequências trágicas para a produção de congestionamentos. São Paulo é a maior vítima des-se modelo: desde que enterrou 500 km de linhas daquele transporte elétrico eficiente e barato, em 1968, a cidade só construiu pouco mais de 70 km de metrô e melhorou a qualidade de cerca de 250 km de trens, perfazendo depois de 50 anos apenas 70% da extensão da rede de bondes (e a população da cidade mais que dobrou).

Estimativas dizem que um quilômetro de bonde custa cinco vezes menos que o de metrô e cinco vezes mais que a mesma distância de corredores de ônibus eficientes (os BRT, ou Bus Rapid Transport). Embora mais caro, o bon-de se adapta melhor ao traçado de avenidas já existentes, nas quais divide espaço com carros, como verá acontecer em Nova York e já se vê hoje em São Francisco ou Milão. Tem menos obras traumáticas, portanto.

Da mesma forma que Nova York, o Rio de Janeiro também está recuperando o bonde. Ironicamente, um trecho central passa exatamente sobre o traçado de linhas extintas em me-ados do século passado, o que fez com que os trabalhadores na obra do novo sistema tenham descoberto os trilhos do passado, como símbolo da estultice dos homens públicos que aposentaram como ultrapassado o modo de transporte que agora aparece como ideal para o século 21.

Nova York prepara o projeto de uma grande linha de bonde que percorrerá a costa do East River, nos distri-tos de Brooklyn e Queens, um total de 26 km. O projeto deverá mudar a paisagem da orla e suprir uma demanda de transporte público criada à medida que novos centros se formaram e a população passou a depender menos de Manhattan como “centro” econômico e comercial.

O metrô nova-iorquino foi inaugurado em 1904 e não parou de se desenvolver desde então. Mas sua concep-ção é “cêntrica”, as linhas convergem para Manhattan e as pontas irradiam para os outros bairros.

Antigamente, quando a ilha era o coração e todos os órgãos da vida metropolitana, Brooklyn e Queens concen-travam uma população que ia trabalhar na ilha e voltava para dormir, no movimento pendular que provoca gran-des congestionamentos e lotação dos coletivos, como os brasileiros conhecem tão bem em suas capitais. No en-tanto, o encarecimento do custo de vida, desde o final dos anos 1970, afastou para outros bairros moradores e negó-cios, atividade econômica, empregos e poder aquisitivo.

Hoje é possível pensar em pessoas acordando em Que-ens para trabalhar no Brooklyn, sem ter que passar por Manhattan. Para eles, o metrô é ineficiente. Por isso, o prefeito da cidade, Bill de Blasio, mandou estudar a linha de bonde (hoje chamado Veículo Leve sobre Trilhos, VLT).

O bonde (“street car” para os americanos, ou “tram”) era o transporte público eficiente de grandes cidades do mundo na primeira metade do século 20. Como ele dis-putava o espaço das ruas com carros, era atacado pela indústria automobilística, que defendia sua substituição

Nova York vai ter boNdesnos EUA E no BrAsil, o BondE foi Extinto com consEqUênciAs trágicAs pArA A moBilidAdE

Os bondes de Nova York serão parecidos com os de São Francisco

Por LEÃo SErVA

Leão Serva, 54, é jornalista e co-autor, com Alexandre Lafer Frankel, do guia anual Como viver em São Paulo sem carro

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a 3ª maior ponte aérea do mundo29h sp-rio

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Receita que leva salmão com molho picante de missô, o shake nuta é uma das especialidades japonesas do restaurante Mee

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Viaje pela Ásia sem sair de CopaCabanao restaurante Mee, no hotel CopaCabana palaCe, surpreende o paladar de gringos e CarioCas CoM seu Menu pan-asiátiCo

Detentor de uma estrela Michelin, o restaurante Mee (palavra que significa “beleza feminina” em coreano) é uma verdadeira viagem pelas cozinhas japonesa, tailandesa, coreana, vietnamita e chinesa. No elegante balcão feito com pastilhas douradas translúcidas, no qual são preparados os sushis e sashimis com peixes fresquíssimos, e na cozinha de pratos quentes, o comando é de Kazuo Harada. O chef paulistano desenvolveu o menu em parceria com o premiado Ken Hom, autor de 36 livros publicados em diversas línguas e que hoje divide seu tempo entre a França e a Tailândia, onde comanda o restaurante Maison Chin Bangkok.

Além de especialidades japonesas, como o shake nuta (salmão com molho picante de missô), o cardápio destaca as cestinhas de bambu com pasteizinhos dim sum típicos da China (feitos no vapor e recheados de lagostim, porco ou camarão), os rolinhos vietnamitas recheados de carne de porco, alface e ervas, os cogumelos kinoko no estilo malasiano (preparados no wok, com brotos de alho e abacaxi) e os clássicos pad thai da Tailândia. Para ajudar a escolher o saquê que vai harmonizar melhor com o seu jantar, a sommelière Rejane Kawano dispõe de uma adega onde armazena 35 diferentes rótulos.Mee - Avenida Atlântica, 1.702, Copacabana, tel. (21) 2548-7070.

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O bolo de Sonho de Valsa da Make a Cake: sonho açucarado

Lilian Granado e seu livro “Tons do Rio”: guia cromático

Gastronomia FotoGraFia

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Multitalentosa, Lilian Granado é designer de joias e fotógrafa. E, agora, também autora: acaba de lançar o livro “Tons do Rio” (Ed. Réptil), em que compila ima-gens captadas nos últimos anos nessa cidade que fas-cina visitantes do mundo todo. Habituada a sair todo dia de casa com sua câmera, Lilian observou que cada lugar tem suas nuances e essências. Encantada com as belezas, a luz, as texturas e as colorações da paisagem carioca, decidiu registrar o verde intenso dos jardins, o azul do céu, o vermelho e o amarelo das frutas em casas de sucos e feiras livres, a festa multicolorida das praias e a babel de tonalidades do casario das favelas.

A partir daí surgiu a ideia de fazer um livro inspirado nessa palheta, um verdadeiro guia cromático da cidade. Com texto de apresentação de Frederico Mendes, o en-saio fotográfico propõe uma coletânea de imagens do Rio e de seu cotidiano, enfocando também contrastes e peculiaridades. “Londres é cinza, Paris é dourada e o Rio é arco-íris”, diz Lilian, para quem a luz do outono carioca é a sua preferida. “O importante é cuidarmos da natureza para que a cidade continue linda”. O livro, que nos trans-porta para essa viagem surpreendente, custa R$ 80 nos sete endereços da Livraria da Travessa.

Quer um bolo exatamente daquele jeitinho que você sonhou? Então vá até a Make a Cake, que acaba de ser inaugurada no Shopping Downtown. Especializada em customizar cada detalhe, a loja propõe que você escolha o tipo de massa, o tamanho, os recheios, as coberturas e todos os demais enfeites que podem compor um bolo nos dias atuais. Em poucos minutos, o seu sonho se materializa. “Acreditamos que existe um bolo para cada momento da sua vida, de acordo com o seu estado de espírito, do jeito que você quer e para quem você gosta. E nós fazemos isso!”, explica Tássia Campos, sócia da marca com Alana Etchebehere e Fernanda Turl. Uma simples fatia pode custar R$ 10. Já os bolos pequenos (que rendem dez fatias) começam na casa dos R$ 62; os médios (de 20 a 25 fatias) partem de R$ 108, e os grandes (30 a 35 fatias) têm preço mínimo de R$ 164.Make a Cake - Avenida das Américas, 500 (Shopping Downtown), Barra

da Tijuca, tel. (21) 3486-3120.

aquarela tropiCaleM seu livro reCéM-lançado, a designer lilian granado Captura a esCala de Cores, as texturas e a exuberânCia da luz do rio de Janeiro

um bolo para Chamar de seuno shopping downtown, a Make a Cake Monta na hora bolos personalizados, de aCordo CoM os dese-Jos de Cada freguês

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O novíssimo Grand Hyatt foi projetado como um resort urbano

hotelaria

Gastronomia

Os wraps do Jaeé são refeições saborosas e criativas

Quem procura no Baixo Leblon um lugar com comidinhas gostosas, frescas e saudáveis já tem onde ir: o Jaeé. O local não é apenas um salad bar ou uma casa de sucos. Ele oferece também deliciosos wraps, quiches, sopinhas, shots, cremes de frutas (releituras do açaí na tigela à base de abacate, mamão papaya e juçaí) e shakes preparados pela chef Thabyta Gesteira. O nome do estabelecimento vem da fusão da palavra “já” com o “eé”, que em tupi-guarani quer dizer “gostoso”. As criativas receitas são produzidas a partir de alimentos frescos e não industrializados, com opções sem glúten, sem lactose e veganas. A casa está preparada para satisfazer os apetites de quem segue as dietas vegana, mediterrânea, paleo, fit e gourmet. No menu existe até uma seção de sobremesas funcionais, que inclui o pudim de cacau com chia e a verrine de morango com abacaxi, iogurte grego de ovelha e hortelã.Jaeé - Avenida Ataulfo de Paiva, 1.228, loja B, Leblon, tel. (21) 2540-5627.

O grupo Hyatt acaba de inaugurar sua primeira unidade no Rio de Janeiro, mais precisamente na Barra da Tijuca. O Grand Hyatt Rio tem vista para o Oceano Atlântico e para a Lagoa de Marapendi, e é inspirado no estilo de vida junto ao mar. As suítes, com grandes varandas e janelas, utilizam em sua decoração elementos naturais do Brasil. O piso das áreas comuns tem um desenho que homenageia o grande Burle Marx. Fachadas e colunas formam jardins suspensos. Os três restaurantes (a trattoria Tano, o japonês Shiso e o brasileirinho Cantô) foram projetados pelo renomado arquiteto Arthur Casas. O spa Atiaia convida ao relaxamento em suas nove elegantes salas para massagens e tratamentos – além de sauna a vapor, conta com centro de fitness e estúdio de yoga.Grand Hyatt Rio de Janeiro - Avenida Lúcio Costa, 9.600, Barra da Tijuca, tel. (21) 3797-1234.

parada do bemé extensa a lista de CoMidinhas saudáveis do Jaeé: a Casa teM sopas, saladas, quiChes, wraps, suCos e até sobreMesas funCionais

luxo na barraCoM 436 aMplos apartaMentos, o grand hyatt rio é uMa novidade repleta de CharMe e estilo

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baixa gastronomiapor carlos [email protected]

Salão do Nova Capela, no bairro da Lapa, e dois frequentadores assíduos do bar e do bairro: Joaquim Ferreira dos Santos e Nelson Vasconcelos

A expressão “Baixa Gastronomia”, que batiza a coluna deste que vos fala, foi criada por uma ilustre figura do jornalismo carioca, Joaquim Ferreira dos Santos. Joaquim, que é autor de “Feliz 1958: o ano que não devia terminar”, e das primorosas biografias de Leila Diniz e Antônio Maria, tem autoridade para falar desse assunto. Ele é um grande conhecedor dos cardápios dos mais tradicionais botecos do Rio.

Pois bem, eu tive o prazer de sua companhia em um passeio recente pelos antigos bares cariocas. Acompanhou-nos o jornalista Nelson vasconcelos, outro adepto da arte da comensalidade frugal. Essa dupla de escritores amigos curte caminhadas (sempre com sapatos confortáveis), conversas e degustações pelo velho centro do Rio.

O destino desse encontro foi o bairro da Lapa, mais especificamente o bar e restaurante Nova Capela, que faz parte do patrimônio cultural da cidade. Antes que o atento leitor questione, sim, existiu um Capela anterior na mesma região. Este foi fundado em 1923, em outro endereço, e acolheu artistas e boêmios famosos, como Madame Satã.

Como o encontro de compositores dá samba, o de jornalistas dá crônica. Esta veio a partir do pedido do Joaquim, em alto e bom som: “seu garçom faça o

favor de me trazer depressa... um rim com purê”. Era um conhecido prato da casa, que não existe mais. Houve então um minuto de silêncio pelo falecimento desta iguaria no cardápio, o que nos fez imaginar um personagem que vaga pelas ruas cariocas em busca de pratos perdidos. Aonde foi parar o ossobuco com feijão branco do restaurante Cosmopolita? Cadê as iscas de fígado que frequentaram tantos bares? Para onde se ausentou o restaurante português 48, com o melhor polvo do Rio? E o Penafiel, que deixou seu cliente fiel com pena e saudades?

A triste conclusão é que a Baixa Gastronomia está sucumbindo. Decerto perderam o senso, perderam a razão. Torcemos pela volta da Garibaldina (a cerveja preta frisante em garrafas de litro), do restaurante Columbia, da galinha à cabidela, do sanduíche de pernil do Bunda de Fora, um bar que é um autêntico “pé sujo” no centro carioca.

Mas voltando ao nosso querido Nova Capela, que acolheu muito bem os três comensais, a dica é o cabrito. Com arroz de brócolis, batatas coradas e alho, ele é um dos sabores marcantes desse bairro que é pura história.Nova Capela - Avenida Mem de Sá, 96, Lapa, tel. (21) 2252-6228.

o templo da lapaConfira o passeio por uM dos bairros Mais eMbleMátiCos do rio, reCheado de bares e botequins deliCiosos, CoMo o nova Capela

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destinos do brasil

O projeto arquitetônico da Pousada Terraços Marinhos é integrado com a natureza desse santuário baiano

Melissa Fernandes está à frente da operação do Hotel Unique, eleito pela publicação Condé Nast Traveler o hotel número 1 da América do Sul, e é autora do site www.melfernandes.com.br, que fala de viagens, hotelaria e gastronomia, algumas de suas paixões. @melfernandesoficial

por Melissa Fernandes

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A Península de Maraú, inserida entre o Oceano Atlânti-co e a Baía de Camamu, é uma das regiões mais belas do país, com um enorme potencial ecoturístico. O lugar é mui-to bem conservado e tem biodiversidade e belezas únicas.

Este santuário ecológico revela uma variedade de ecos-sistemas costeiros, compreendendo águas interiores, pis-cinas naturais, estuários e o vasto Atlântico com suas be-líssimas praias, restingas, recifes coralinos, manguezais, campos naturais e a diversidade de fauna e flora típicas da Mata Atlântica. Enfim, o lugar é um sonho para quem ama a natureza e adora vê-la íntegra e preservada.

Hospedar-me na charmosa pousada Terraços Marinhos foi a decisão perfeita para desfrutar dias incríveis na região. Apesar de o caminho de Ilhéus até a praia do Cassange ser um pouco longo, e com estradas de difícil acesso, valeu cada minuto.

A Terraços Marinhos é comandada com maestria por uma família que se apaixonou pela região há anos e sempre co-locou muita energia, tempo e amor no projeto.

De frente para o mar, cercada de coqueiros ao vento, duas piscinas que se confundem com a natureza e uma praia deser-ta (andamos quilômetros sem encontrar uma pessoa), a pou-sada fica em uma paisagem magnifica e de encher os olhos.

Conta com seis bangalôs exclusivos e isolados – eles têm piscina privativa inspirada nos hotéis da Polinésia francesa – e quatro suítes com varanda e vista para o

mar e para a lagoa, um espetáculo à parte. Na lagoa podemos andar de caiaque, fazer stand paddle ou sim-plesmente apreciar um pôr do sol maravilhoso.

Na parte gastronômica, diversas opções saborosíssimas são orquestradas por duas cozinheiras locais. Destaque para o bobó de camarão, a deliciosa casquinha de siri ou o sen-sacional linguinie de lagosta com molho bisque e um leve toque de baunilha, prato preferido do proprietário. O serviço não é apenas impecável – ele é extremamente gentil.

Para quem quer conhecer mais sobre Maraú, há diversos passeios ineressantes. Um dos lugares mais famosos é a Ponta do Mutá, no extremo norte da Península e com o pôr do sol mais famoso da região. Também imperdíveis são as belíssimas piscinas naturais de Taipu de Fora.

Viver Maraú – em especial a pousada Terraços Marinhos – é uma experiência inesquecível em todos os sentidos. O lugar é perfeito para turismo ecológico, descanso, trilhas, mergulho, lua de mel e para quem anseia por muita paz. E é ideal também para quem quer apenas se cansar de não fazer nada e descansar novamente. Ou seja, onde o “dolce far niente” carrega um significado realmente especial.

Um pedacinho do paraísoEsta é a sEnsação quE tivE dEpois dE passar alguns dias inEsquEcívEis na pousada tErraços Marinhos, na bElíssiMa pEnínsula dE Maraú, na bahia

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voar mais

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Guilherme Ramalho é Secretário Executivo da Aviação Civil

por Guilherme ramalho

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A forçA dA livre competiçãoNos últimos doze aNos o setor aéreo brasileiro triplicou de tamaNho, e todas as projeções apoNtam para a coNtiNuidade dessa teNdêNcia

No início de março conquistamos um grande avanço, com a proposta de ampliação do limite de participação do capital estrangeiro nas companhias aéreas brasileiras. A Medida Pro-visória nº 714 propõe o aumento de 20% para 49%, podendo chegar a 100% em caso de reciprocidade de outros países. A MP ainda será avaliada no Congresso Nacional, mas mostra um avanço do País em relação a um tema importante. Trata-se uma mudança estruturante que beneficiará todo o setor, uma vez que permite o aumento do investimento nas companhias aéreas. Num setor que tem crescido como o nosso, temos que incentivar a capitalização e o investimento das empresas.

A incorporação do Adicional de Tarifas Aeroportuárias (Ataero) às tarifas aeroportuárias também foi uma alteração importante da MP, porque aumenta a transparência do setor, garantindo que todo o valor pago como tarifa pelos usuários seja reinvestido no próprio aeroporto. Também ajuda a Infraero a readquirir seu equilíbrio econômico-financeiro para que consiga bem admi-nistrar sua rede de 56 aeroportos. As concessões dos grandes aeroportos haviam retirado receita expressiva da empresa e a extinção do Ataero vai representar uma receita adicional de R$ 500 milhões e R$ 600 milhões por ano a partir de 2017.

Outra alteração importante da MP é a que permite à União celebrar contratos de exploração de aeroportos com a Infraero. A medida visa trazer a estatal para o mesmo patamar regulatório dos aeroportos concedidos à iniciativa privada, estabelecendo obrigações, definindo indicadores de performance e possibili-

tando que busque sócios e parceiros comerciais de longo prazo.Os contratos irão prever o prazo de exploração dos aeropor-

tos, definir níveis mínimos de qualidade de serviço e as obriga-ções da empresa e do poder público, garantindo a segurança jurídica necessária para que sejam feitos investimentos de longo prazo. A intenção é que a medida permita, num primeiro mo-mento, o desenvolvimento dos principais aeroportos da rede, como Congonhas e Santos Dumont, atraindo investidores, ge-rando desenvolvimento e receita que auxiliarão na manutenção da qualidade do serviço prestado por toda a rede da empresa.

O setor aéreo tem apresentado grande desenvolvimento a partir de parcerias bem feitas entre o setor público e o setor pri-vado. Desde 2011, a partir dessa concepção, foram investidos R$ 16 bilhões nos aeroportos brasileiros, com uma expansão de 40% da nossa capacidade instalada. Foram construídos no-vos terminais, novos pátios de aeronave, estacionamentos, ex-pansões de pista e, sobretudo, houve grande avanço na quan-tidade e na qualidade dos serviços oferecidos ao passageiro.

A política de concessões aeroportuárias teve grande papel nes-se resultado. Não apenas pelos investimentos realizados, mas sobretudo pela introdução da concorrência no setor. A quebra do monopólio público gerou competição, trouxe novas práticas e teve grande efeito positivo sobre a própria Infraero. A empresa fez novos investimentos, reviu práticas comercias e tem tido bons resultados, como comprovam a eleição de Recife e Curitiba como melhores aeroportos do Brasil em 2015 e 2016, respectivamente.

Agora queremos consolidar essa nova realidade do setor. Aeroportos modernos, concorrendo entre si, mas sem esque-cer a importância de manter uma grande rede de aeroportos com boa qualidade por todo o País. Para isso, temos que man-ter uma Infraero forte do ponto de vista financeiro e gerencial. A empresa continuará a ser a grande operadora de aeroportos do País, mas competindo com os demais operadores e dentro do mesmo padrão regulatório.

Temos convicção de que essas medidas permitirão o desen-volvimento dos grandes aeroportos administrados pela Infra-ero, como Congonhas e Santos Dumont, que servirão como base para que a empresa tenha sustentabilidade econômico-financeira para continuar a operar com alta qualidade toda sua vasta rede de aeroportos.

O setor aéreo brasileiro triplicou de tamanho nos últimos 12 anos e todas as projeções apontam para a continuidade des-sa tendência nas próximas duas décadas. Para mantermos a qualidade da nossa operação, comprovada pela aprovação dos passageiros (83% de aprovação) e pelos elevados índices de pontualidade reconhecidos internacionalmente, precisamos de empresas fortes e de um ambiente de livre competição que permita a realização de novos investimentos e desenvolvimen-to do setor. O aumento do limite do capital estrangeiro nas empresas aéreas nacionais e a modernização da Infraero são passos fundamentais para vencermos esse desafio.

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O Jack Daniel’s lançou sua maior campanha no Brasil encorajando a inde-pendência individual. Adriano Santucci Cornago, executivo da marca no Brasil, conversa com a coluna sobre o marke-ting do produto e o mercado brasileiro de bebidas destiladas.

Como você avalia o mercado de destilados? É importante lembrar que em dezembro de 2015 houve um aumento de 30% na taxa do IPI, o que provocou uma alte-ração no planejamento do setor. Mas o mercado de bebidas premium e super premium continua crescendo, e não é diferente com a categoria uísque. E quanto mais premium é a marca, menor o impacto da crise. Além disso, Jack Da-niel’s ainda tem um grande potencial de crescimento no Brasil.

Qual o olhar da marca para o mercado brasileiro?O Brasil é o país com maior potencial de crescimento da marca, portanto, temos um olhar bastante generoso. Fizemos uma pesquisa recente, na qual percebe-mos que Jack tem uma representação de autenticidade muito forte. Autenticidade é o principal valor que nos conecta com os consumidores. Nós quebramos o pa-radigma da categoria porque temos um perfil transformador, disruptivo, que não impõe regras no modo de consumir a bebida. Sabemos que é mais importante “ser” do que “ter”.

E sobre a maior campanha da marca no Brasil?Ela traduz um ciclo de vida. Apostamos no conceito: “A Liberdade é um Direito. A Independência uma Escolha” (This is Jack. Who are You?) com grande força na plataforma digital, com diversos ví-deos e conteúdos até o final desse mês. A marca quer encorajar as pessoas a vi-

verem de acordo com as suas próprias escolhas. A campanha apresenta dife-rentes perspectivas sobre o conceito de independência, mesclando a história da marca com a de cinco pessoas reais. O filme principal reforça que o primeiro passo para se tornar independente é ter o direito de escolher o seu próprio cami-nho. Desta forma, são apresentados cin-co personagens que – por meio da cria-ção – traduzem a mais pura expressão da independência de cada um.

E no meio digital?O website (www.thisisjack.com.br) é o principal suporte de sustentação da cam-panha, mas trabalhamos a internet como um todo. Para você ter uma ideia da força da marca no país, a segunda maior pági-na de Jack Daniel’s no mundo é a brasilei-ra (só perdendo para o dos EUA).

E as próximas ações?Esse é um ano muito especial da marca, que comemora os 150 anos da destila-ria de Jack Daniel’s. Aguardem que vem muita novidade por aí.

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Adriano Cornago, da Jack Daniel’s

This is Jack. Who are You?

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Compra de ingressos shows de Andrea Bocelli: A DANÇAR MARKETING informa que os únicos sites autorizados a vender os ingressos do show do artista Andrea Bocelli, para as apresentações dos dias 12 e 13 de outubro de 2016, no Allianz Parque, são www.ingressorapido.com.br e www.entretix.com.br. A DANÇAR não se responsabiliza por ingressos vendidos por meio de outros websites.

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Com a peça “os realistas”, que estreia em abril no teatro porto seguro, em são paulo, debora bloch Celebra seus 35 anos de Carreira no lugar onde ama estar: o palCo.

Por Pedro Henrique Françafotos daryan dornelles

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PotênCiA artística

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Linda aos 52 anos, a atriz conta que quer envelhecer como Bethânia, Caetano e Mick Jagger, em ação no palco

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nA sAlA de suA CAsA, AindA CriAnçA, deborA bloCh AComPAnhAvA PeçAs de teatro serem criadas ali mesmo – do cenário ao figurino, com direito a muitos e muitos ensaios. Um deles, uma luta de esgrima entre o pai, Jonas Bloch, e o já falecido ator Wal-mor Chagas, virou um dos momentos emblemáticos para Debora. Foi nesse instante que a menina esperta e sardenta viu o palco como um projeto de vida. É nele que ela vive – e é nele que ela se vê envelhecer. “O teatro é a minha religião, exerço minha espiritualidade através dele”, diz a atriz.

Recentemente, Debora se emocionou ao ver a história se repetir com sua filha, Julia Anquier, de seu casamento de 15 anos com Olivier Anquier, terminado em 2006, com quem tem também o caçula Hugo. A primogênita havia ganho um prêmio nos Estados Unidos pela adaptação de um texto para o cinema. E bastaria o prêmio para encher o peito da mãe de orgulho. Mas a adaptação de Julia era de um dos contos que a jovem vira a mãe ensaiando em casa, com o ator e dire-tor Guilherme Weber. “Achei que ela estava achando aquilo tudo muito chato. Mas você vê o poder que tem uma leitura, um ensaio em casa?”

Na peça “Os realistas”, que tem texto de Will Eno – considerado o Becket da nova geração –, Debora contra-cena com os atores Mariana Lima, Fernando Eiras e Emí-lio de Mello. A direção é de Guilherme Weber, o diretor que mais montou Eno no Brasil.

A produção fica em cartaz no Teatro Porto Seguro até 29 de maio. Em julho e agosto, a peça voltará ao Teatro Maison de France, no Rio, antes de iniciar turnê pelo Brasil. Na TV, a atriz aparece ainda esse ano na mininovela “Justiça”, de Ma-nuela Dias e direção de José Luis Villamarim.

Em quase duas horas de conversa na ampla sala de seu apartamento, com uma inspiradora vista para a Lagoa e o Cristo Redentor, Debora falou de seus 52 anos de vida e do complexo processo de envelhecer, sem deixar de lado assun-tos latentes como a crise política no Brasil, o conservado-rismo e a falta de atenção com a cultura: “É ela que forma a identidade de qualquer país, mas isso é ignorado no Brasil”.

Em “Os realistas”, o Will Eno toca em questões con-temporâneas, como a falência da linguagem e a soli-dão. O que a seduziu nesse texto?Acho que ele tem duas coisas muito fortes. Tem uma lin-guagem contemporânea desses personagens solitários e, ao mesmo tempo, fala sobre a dificuldade de lidar com a finitude. Hoje se divide no mundo só a alegria, a beleza. Todo mundo é feliz nas redes sociais. Cada vez menos as pessoas dividem suas tristezas, seus medos, suas angústias.

E tem a questão da doença da incomunicabilidade.

Você consegue detectar isso nas relações de hoje? Este é um assunto complexo, né? Tem uma frase da minha personagem que eu adoro: “Aí a gente alugou um barco, eu e o José estamos no barco, e eu achava que a gente ia se afogar, ele parecia que tinha um segredo, um grande segredo. E eu fiquei me perguntando se eu também tinha um. E aí a gente estava rindo, estava tudo ótimo, e aquilo era o certo, só estar juntos e não se afogar”. O exercício do estar junto é bonito e não é fácil. E é uma escolha que as pessoas hoje estão desistindo mais facilmente.

Você tem o teatro presente desde muito garota por conta do seu pai. Isso te fez ser uma Debora diferente? Vou ao teatro desde muito criança, por causa do meu pai. Eu via ele nascer em casa, em leitura de texto, figurinos. Não tem com quem a Debora ficar no final de semana? Vai ver “Sonhos de uma Noite de Verão” todo fim de semana. Isso fez toda diferença na minha formação, me colocou para pensar. O teatro, para mim, sempre foi esse lugar das ideias, de pensar sobre o mundo e sobre a gente. Como é que você vê o papel das mulheres nas relações de hoje? As mulheres têm as duas funções, elas cuidam da casa, elas trabalham fora... Tem uns homens mais modernos que dividem as funções. Acho bom que a gente conquistou o trabalho e os direitos, mas ainda faltam muitos. Avan-çamos, e essa última geração cresceu debaixo de alguns benefícios do movimento feminista de uma geração ante-rior, mas falta ainda muito para conquistar.

Surgiu um novo feminismo com a campanha do #meuprimeiro assédio. Ela fez avançar uma série de reflexões, entre os homens inclusive, que ficaram constrangidos. Como você acompanha isso?Eu acho que a ignorância é uma merda. Quando você está na ignorância, você fica sem ação, sem escolha. Quando as mulheres passam a dividir as suas experiências e a falar

“não sou A fAvor do Aborto, não fAço APologiA.

nenhumA mulher quer AbortAr, quAndo tomA

essA Atitude é Por fAltA de esColhA. sou A fAvor do

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Na peça “Os Realistas”, Debora discorre sobre finitude e incomunicabilidade nas relações

delas, inicia-se uma luta contra uma situação de opressão, mesmo. E acho que tem muitos homens do mesmo lado, não é uma luta só de mulheres, é da sociedade. Agora falta a gente ter mais mulheres no Congresso. Porque apesar de a gente ter uma mulher na Presidência, a gente não tem, por exemplo, o aborto legalizado.

Em tempos do machismo em xeque e de questões como a legalização das drogas, como lida com esses assuntos em casa, sendo mãe de um menino e uma menina?Acho que o exemplo que você dá em casa é o instrumento mais eficaz na educação. Sempre conversei abertamente com os meus filhos sobre todos os assuntos. A gente tem que estar sempre atento, porque há um período de formação dos seus filhos em que o mais importante é você estar junto, e falando sem julgamento. Porque senão eles se afastam.

Você concedeu uma entrevista em que revelou ter feito um aborto e se manifestou a favor da legaliza-ção. Muita gente viu nisso uma apologia e te recrimi-nou na internet. Você se arrependeu da declaração? Não me arrependo e não tem porque me arrepender. Acredito mesmo que o aborto deve ser legalizado. Não por mim, porque eu faço parte de um grupo de mulhe-res que, se precisar recorrer a isso, vai ter recurso pra fazer com segurança. Mas a maioria das mulheres mor-rem fazendo aborto. E é um direito que a gente tem, em qualquer país desenvolvido ele já é legalizado. A ONU

colocou o aborto como direito humano. Tenho respeito pelas pessoas que são religiosas, cada um tem o direito de fazer escolha. Eu não sou a favor do aborto, não faço apologia a isso. Nenhuma mulher quer abortar, quando toma essa atitude é por falta de escolha. Agora você vê essa quantidade de mulheres grávidas com zika e bebês com microcefalia. Sou a favor do direito ao aborto, de fazê-lo de forma segura, caso a mulher precise dele. E só tem um jeito disso acontecer: legalizar.

Você é a favor de algum tipo de legalização das drogas?Sou. A fase da Lei Seca nos Estados Unidos, em que o álcool era proibido, levou aos gângsteres, à violência e à contravenção. O mesmo acontece no Rio com as drogas: os traficantes precisam estar armados para poderem fazer os negócios deles. Na hora em que eles precisarem dar nota fiscal e pagar imposto, não precisam de arma. Você pega o Uruguai ou Amsterdã, onde a maconha é legali-zada. As pessoas não estão na rua fumando maconha, elas estão trabalhando, dirigindo, andando de bicicleta. É um erro achar que a legalização vai fazer as pessoas ficarem malucas. Ao contrário: o que está fazendo as pessoas fica-rem malucas é viver sob a violência do tráfico e da ilega-lidade das drogas. Não é simples, não é legalize e pronto. Mas tem que debater.

Você está encenando uma peça de um autor sofisticado e com alcance popular na Broadway. Há uma ideia de fo

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Acima, com Luiz Fernando Guimarães na “TV Pirata”; ao lado, em ação na peça “Kean”, com o ator Marco Nanini

que o que é popular é necessariamente popularesco, de fácil consumo? O espectador é subestimado? Sou contra essa ideia. O que é popular não é necessaria-mente comercial. Vi isso com essa peça. O teatro precisa comunicar. Ele foi feito para o público, se não dialogar não faz sentido. “Os realistas” tem um texto sofisticado e que comunica muito. Tem que ter coisas sofisticadas para todo mundo, não no sentido de elitista, mas de qualidade, de profundidade, de desafio ao espectador e de enriquecimen-to da alma das pessoas. Se você leva qualquer espetáculo para a periferia, elas vão, as pessoas têm sede disso. Veja só as exposições do CCBB sempre lotadas, com filas enormes.

Ainda é muito difícil produzir cultura no Brasil? É muito difícil, cada vez mais difícil. A gente está vivendo um momento no Brasil, que não é novo, em que a cul-tura é muito desconsiderada. Ela não é vista como parte da educação, da formação de um povo. Quando a gente vai se representar em qualquer evento, seja Olimpíada ou Copa do Mundo, o que aparece primeiro? É a música, é o cinema, é a arte. É isso que forma a identidade de um país. Não quantas batatas você plantou ou quantas laranjas produziu. Aqui no Brasil a cultura não é nem considera-da indústria, como nos Estados Unidos. Mas em um país onde a educação não tem a menor importância como você espera que as pessoas tenham um olhar para a cultura? Você tem uma relação forte com o teatro, muito por conta do seu pai, o ator Jonas Bloch. O que você vê dele em você?O que mais vejo do meu pai em mim é a inquietação. Des-de garota me lembro do meu pai querendo fazer trabalhos contundentes e que tivessem a ver com o que ele pensa. Essa é uma coisa dele que eu carrego, de estar sempre buscando algo novo, que me satisfaça. Meu pai, aos 77 anos, está lá, fazendo uma peça num teatro pequenininho, com poemas do Manoel de Barros. Um negócio superal-

ternativo, sem grana, sem patrocínio, do bolso dele, por-que é algo que o toca. O teatro é um ato de resistência: a gente faz porque ama, porque nos alimenta artisticamen-te. É para esse lugar que quero sempre voltar.

“Os Realistas” fala muito sobre a finitude da vida. Assusta ver seu pai, por exemplo, envelhecer? Eu não tinha esse medo e não tenho. O meu pai é impres-sionantemente jovem, tem uma energia, tem uma vida. Mas a gente vai ficando mais velho – a gente, ele e eu – e a vida vai nos aproximando deste assunto. Não dá pra gente viver pensando nisso, senão a vida fica triste. Mas a gente tem que lidar com isso também.

Você participou de um programa bem transgressor que foi TV Pirata, numa década de muita irreverên-cia, os anos 80. Você vê espaço para isso hoje em dia? Isso acabou migrando para a internet. O Porta dos Fundos faz hoje o papel que o TV Pirata fez naquela época, em ter-mos de irreverência e liberdade criativa. Mesmo não tendo tanta liberdade assim (estávamos no horário nobre da TV na principal emissora), acho que a gente fez coisas bem trans-gressoras. Era uma época menos politicamente correta.

Estamos mais conservadores?Tem um conservadorismo muito perigoso, e que me deixa assustada. Nunca pensei que um dia eu fosse ver pessoas defendendo a volta dos militares. São pessoas ignorantes, porque não têm a menor ideia do que foi um governo mi-litar. Se tivessem, não estariam dizendo isso. É uma onda muito louca, retrógrada e perigosa.

O Wagner Moura disse uma vez que apoiava o po-liticamente correto como ferramenta de civilidade. Como você vê isso no humor?Acho que tem uma linha que faz o limite entre a ofensa e o humor. É bem delicado, porque a gente não pode ficar fo

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Na pele da divertida Verônica, da novela “Avenida Brasil”

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no politicamente correto como censura e perder o humor, a gente tem que poder rir das nossas mazelas, mas ao mes-mo tempo tem que saber o limite. Tem gente que acha que o Charlie Hebdo foi ofensivo com os muçulmanos. Mas espera aí, o troco é sair abatendo seres humanos? E quem é que vai dizer qual o assunto que você pode brincar ou não? Uma coisa é brincar e outra é agredir. Hoje, as pessoas se sentem desrespeitadas por qualquer coisa. Você não pode dar uma opinião contrária à outra que aquilo já vira uma guerra. As pessoas estão precisando exercitar um pouco mais a democracia.

Você tem algum tipo de religião?Eu sou de origem judaica, mas não sou religiosa. A religião tem um lado que pode ser muito reconfortante para o ho-mem, e que deveria ser um canal com o desconhecido, com os mistérios da vida e a espiritualidade. Mas ela traz junto muita coisa que eu discordo: repressão, guerras, violência. Eu acredito no teatro, acho que exerço a minha espiritua-lidade através da arte. Acredito que aquilo que você emana você recebe, aquilo que você planta você colhe. Adoro a frase de um filho de uma amiga, que ainda pequenininho disse: “Ah mãe, entendi, Deus é a gente, mas a gente não é Deus!”

Como se sente nessa fase de alta instabilidade política no país?Eu cresci sob a ditadura militar, época em que as pessoas não podiam votar para presidente. Fui a muitas passea-tas pelo voto direto. Nós conquistamos o voto direto, nós votamos para presidente. Votou-se num presidente que se acreditava, um homem trabalhador. E aí a gente está vendo esta lama, essa falta de ética, de gestão de compro-misso com a população. Quando você vê milhões e tri-lhões pra lá e pra cá, e pensa quantas escolas poderíamos ter feito, quantos professores poderiam estar sendo bem remunerados, quantas peças de teatro podiam estar sendo montadas com este dinheiro todo, dá uma desesperança louca! Mas, como diz o historiador Leandro Karnal, é bom lembrar: “Feliz daquele que acha que a corrupção do Brasil pertence a um partido”.

Dá pra ver isso tudo com algum otimismo? A única coisa que penso quando abro o jornal é que pelo me-nos estamos vendo, sendo informados, estamos numa demo-cracia. Durante muitos anos isso aconteceu e nós não fomos informados. Se dá para ter um lado otimista é que as pessoas estão sendo julgadas e, vamos acreditar, serão punidas.

Você está com 52 anos e 35 de carreira. Que análise faz dessa estrada?Tem um livro da Susan Sontag em que ela diz que o pro-blema é que, conforme você envelhece, você se sente me-lhor como pessoa: vai ficando mais livre, madura, sábia. Só que o corpo não acompanha, ele faz o caminho con-trário. Envelhecer é uma sensação de rejuvenescer inter-

namente. Sinto que tenho um lado hoje muito mais jovem e mais livre do que com 20 anos. Por outro lado, a vida te diz o contrário. Acho que, ao longo desse tempo, fui ten-tando fazer escolhas que tivessem a ver comigo. Algumas eu consegui, outras não; de algumas eu me arrependo ou acho que não foram as melhores, mas é o que deu. E a vida é assim, fui aprendendo com elas.

Envelhecer, no fim das contas, é bom ou cruel?É bom e é cruel. Essa pergunta não devia ser feita. Não tem é bom ou é ruim: é a vida, envelhecer é a vida, não tem uma escolha. Tem um lado triste, você vai chegando perto do fim, porque sua máquina vai falhando. Ao mes-mo tempo, quando vejo Mick Jagger aos 72 anos no palco, a Bethânia, o Caetano, chego à conclusão de que o palco é um bom lugar pra envelhecer. Você vê-los com aquela potência, correndo no palco de um lado para o outro, com as rugas, com a idade deles, mas potentes. É assim que eu quero envelhecer: no palco e potente artisticamente. fo

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O Brasil que dá certOUm setor em plena expansão, o agronegócio impUlsiona o desenvolvimento econômico, científico e tecnológico e contribUi para transformar o brasil em Uma das potências nessa área

Não é exagero dizer que esse grandioso negócio é que faz diferença na eco-nomia brasileira. O agronegócio é hoje a principal locomotiva do país e res-ponde por um em cada três reais gerados. Segundo o IBGE (Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística), a soma de toda a riqueza do setor agropecuário alcançou em 2015 a marca de R$ 263,6 bilhões. Estima-se que ele seja respon-sável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB), 40% das exportações totais e 30% dos empregos brasileiros. Neste especial, você irá saber mais sobre esse setor próspero que neste mês de abril vive um momento único: de 25 a 29 de abril acontecerá em Ribeirão Preto a Agrishow, uma das mais completas feiras de tecnologia agrícola do mundo.

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O Agrishow 2016 será a 23ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, que acontece entre os dias 25 e 29 de abril, em Ribeirão Preto

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EspEcial agronEgócio

O campO mOstra a sua fOrçaagronegócio ignora a crise e segUe crescendo no país, gerando mais empregos e mais renda e prodUzindo mais alimentos para os brasileirospor KiKe Martins da Costa

Nos últimos quinze anos, o agronegócio brasileiro tem se consolidado como o principal setor que sustenta a economia do país. Se, no ano 2000, a safra de grãos do país não chegava a 100 milhões de toneladas, na sa-fra 2015/2016 foi superior a 210 milhões de toneladas! Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abasteci-mento), só de soja foram 101,2 milhões de toneladas – 5 milhões a mais do que na safra anterior.

E mesmo agora, quando a economia do país recua ou pa-tina em várias áreas, no campo as coisas vão muito bem, obrigado. Em 2015, quando o PIB total do Brasil teve uma queda de 3,8%, o setor agropecuário registrou um cresci-mento de 1,8% em relação a 2014. Com isso, o campo ga-nhou peso na economia do país e passou a responder por

23% de tudo o que é produzido por aqui. A soma de toda a riqueza gerada pelo setor agropecuário alcançou a marca de R$ 263,6 bilhões em 2015, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Estudo do Ministério da Agricultura verificou que a mé-dia anual de crescimento do PIB da agricultura tem sido da ordem de 3,8%. Tal expansão decorre de um expressivo ga-nho de produtividade alcançado pelo agronegócio brasilei-ro, que gerou uma verdadeira revolução no campo e acabou por criar uma agricultura tropical sem paralelo no mundo.

Para 2016, as expectativas no agronegócio são de mais crescimento. De julho de 2015 (início do ano-safra) a fe-vereiro de 2016, houve crescimento de 19% no volume de crédito contratado por produtores rurais em relação ao

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O Agrishow 2016 será a 23ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, que acontece entre os dias 25 e 29 de abril, em Ribeirão Preto

O evento tem expectativa de atrair 160 mil visitantes e deve reunir mais de 800 marcas do Brasil e do exterior

mesmo período anterior, totalizando R$ 57,9 bilhões, de acordo com dados do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor), do Banco Central.

Com os investimentos feitos nos últimos anos, a pecuá-ria, que durante décadas esteve estagnada, passou a crescer consistentemente e, desde 2008, o Brasil passou a liderar o ranking dos maiores exportadores de carne bovina do pla-neta. Essa liderança se repete quando o assunto é carne de aves, café, soja, celulose, suco de laranja e açúcar. Não é nenhum exagero dizer que somos o celeiro do mundo.

No fórum “Protagonismo do Agronegócio Brasileiro”, realizado no final de 2015 em Porto Alegre, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Abag (Associação Brasilei-ra do Agronegócio), destacou que a cadeia do setor rural responde por 40% das exportações brasileiras e por 30% dos empregos do país. Mirando no futuro, projetou mais crescimento em função da mudança do padrão de consumo e do crescimento da população mundial. “A demanda por alimentos deve crescer 80% nos próximos anos. E o Brasil terá ainda maior protagonismo global”, afirmou. E, com a desvalorização do real, os produtos brasileiros ficam mais baratos e ainda mais competitivos no exterior.

Esse clima de otimismo deve ser a tônica em Ribeirão Preto entre os dias 25 e 29 de abril, quando a cidade recebe a Agrishow 2016, a 23ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, que deve reunir mais de 800 marcas do Brasil e do exterior. O evento vai ocupar uma área de 440

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Acima, armazenamento de soja; abaixo, um dos momentos da feira Agrishow; em seguida, uma colheita de algodão

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mil m² e deve receber aproximadamente 160 mil visitantes.A Agrishow é a maior vitrine de lançamentos e tendências

no segmento, e terá a participação dos principais produtores de tratores, colheitadeiras, equipamentos de armazenagem (silos e armazéns), fertilizantes, defensivos, material para irrigação, sementes, software e hardware, aviões pulveriza-dores, caminhões e muito mais. Além de contar com to-das as grandes marcas nacionais, estarão também presentes empresas da China, da Turquia, da Alemanha, dos Estados Unidos, da Finlândia, da Itália e da Espanha, reforçando a aposta no agronegócio brasileiro, mesmo no cenário de incertezas que se desenha para este ano no país.

“Em um período de grandes desafios econômicos, esta-mos investindo na infraestrutura do evento, e esses recursos aplicados na Agrishow 2016 ressaltam o comprometimento dos organizadores com os expositores, os produtores rurais e toda a cadeia do agronegócio em levar um ambiente ainda mais propício para a demonstração de novas tecnologias, a realização de negócios e a disseminação de conhecimento”, afirma José Danghesi, diretor da feira.

A Agrishow 2016 é uma iniciativa das principais entida-des do agronegócio no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da In-dústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB – Sociedade Rural Brasileira.

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festa no interiorDinheiro Da agropecuária impulsiona a venDa De carrões e De jatinhos e estimula o setor hoteleiro De luxopor KiKe Martins da Costa

O sucesso do agronegócio brasileiro nos últimos anos fez com que muitas empresas dedicassem mais atenção aos con-sumidores do interior do país. Enquanto o desemprego au-menta e a renda cai nos grandes centros urbanos, em áreas onde a agropecuária é a principal atividade a economia e o consumo seguem numa sólida curva ascendente.

Um dos exemplos mais claros dessa tendência pode ser fa-cilmente percebido na indústria automobilística. Enquanto os carros mais urbanos se acumulam lotando os pátios das montadoras, que hoje amargam vendas 30% inferiores aos números de 2014, outros modelos, mais versáteis e próprios para quem vive no interior dividindo seu tempo entre o trân-sito nas cidades, nas estradas e na zona rural, estão com fila de espera de compradores nas concessionárias. Esse é o caso do Jeep Renegade, da Fiat Strada, do Honda HRV, da Toyota Hilux, da VW Amarok, da Ford Ranger e da Chevrolet S10. Isso sem falar nos novatos Renault Duster Oroch e Fiat Toro, que mal acabam de ser lançados e já são sucessos de vendas, na contramão de outros segmentos do mercado.

Outra área onde o dinheiro do agronegócio mantém os negócios – literalmente – em alta é o mercado de jatinhos particulares. De acordo com a Abag (Associação Brasilei-ra de Aviação Geral), empresários ligados a usinas de cana e frigoríficos, assim como grandes produtores de grãos e gado, são os compradores de cerca de 70% dos turboélices vendidos pela Líder Aviação, que representa no país a nor-te-americana Beechcraft. O modelo King Air 250, um dos mais requisitados da marca, transporta até nove passageiros a uma velocidade de 570 km/h e custa aproximadamente US$ 6 milhões. Na Embraer, os empresários do agrone-gócio respondem por cerca de 15% das vendas de jatos da

linha Phenom, que transportam de seis a oito passageiros, voam a velocidades superiores a 720 km/h e custam de US$ 4 milhões a US$ 9 milhões.

Também como reflexo do “boom” econômico gera-do pelo agronegócio, aeroportos de São José do Rio Pre-to (SP), Araçatuba (SP), Rondonópolis (MT), Rio Verde (GO), Uberlândia (MG) e Montes Claros (MG) já ficaram pequenos para o movimento que registram, e os voos que chegam e partem dessas cidades têm seus assentos disputa-dos. Às vezes só é possível encontrar lugar se a passagem for comprada com semanas de antecedência.

Parte dessa lotação se deve também ao turismo de negó-cios, mais um segmento turbinado pela agropecuária. De olho no potencial dessas cidades, o setor hoteleiro tem mo-bilizado cada vez mais recursos para municípios de pequeno e médio porte em todo o país. De acordo com um estudo do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), até 2020 a quantidade de empreendimentos em cidades com até 300 mil habitantes terá um crescimento de 134%. No mesmo período, os municípios com população superior a um milhão de pessoas terão crescimento bem mais modes-to: 32%. Entre as cidades médias, com população entre 300 mil e 500 mil pessoas, o levantamento estima um aumento de 92% na quantidade de empreendimentos hoteleiros.

Todos os caminhos levam ao interior, onde atualmente en-contram-se as principais oportunidades de negócios do país. Segundo levantamento do Instituto DataPopular, vivem nessas pequenas e médias cidades 30% dos brasileiros que têm a in-tenção de comprar um smartphone, 59% dos que pretendem comprar uma moto, 44% dos que planejam adquirir uma TV de LED e 39% dos que se programam para ter seu primeiro tablet.

O Phenom da Embraer é um sucesso de vendas entre os jatinhos particulares dos empresários do agronegócio

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O biodiesel nacional tem a soja como sua principal fonte de produção

energia que vem da terraBioDiesel, etanol e Biomassa são fontes renováveis que viaBilizam o Desenvolvimento sustentável Da economia Do país

Das plantações que vicejam pelo interior do Brasil não saem apenas os alimentos que abastecem as mesas de brasi-leiros e de muita gente mundo afora. É do campo também que vem boa parte da energia renovável que consumimos.

Nos anos 80, o etanol deu início à história dos biocom-bustíveis no Brasil. Obtido a partir da cana-de-açúcar, ele é usado por grande parte dos automóveis da frota nacional e polui bem menos do que os derivados de petróleo, como diesel e gasolina – além de, em todo seu ciclo, resultar em menores emissões de CO2 na atmosfera.

Das lavouras de cana e das usinas de açúcar e álcool, um subpro-duto é também outra grande fonte de energia para as indústrias: o bagaço. Ele é usado na geração de energia elétrica, assim como outras formas de biomassa (material orgânico e renovável).

Por fim, temos ainda o biodiesel, que é obtido de plantas oleaginosas como algodão, soja, amendoim, babaçu, buriti, canola, dendê, gergelim, girassol, jojoba, linhaça, mamona, pequi e pinhão-manso. No Brasil, a principal fonte para a produção dessa modalidade de agroenergia é a soja (80%).

Graças a essas fontes renováveis de energia, a matriz ener-gética do Brasil é muito diversificada e uma das mais limpas do planeta. Enquanto muitos países desenvolvidos ainda têm uma grande dependência do carvão mineral e do urânio que abastece as usinas nucleares, o Brasil tem os biocombustíveis com uma participação significativa no total da demanda ener-gética, sem falar no potencial que temos ainda a desenvolver em outras fontes de energia limpa, como a solar e a eólica.

Nas 34 nações da OCDE (Organização para a Coopera-

ção e o Desenvolvimento Econômico, associação que con-grega países como Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Japão e Reino Unido), apenas 10% da energia vêm de fontes renováveis, em média. No Brasil, essa proporção chega a 40% do total, sendo que a cana e os seus derivados respondem por quase metade disso tudo, e o biodiesel, que ainda tem muito a avançar, é res-ponsável por aproximadamente 5% de tudo que produzi-mos dessas fontes alternativas de energia.

Mas enquanto a oferta de energia hidrelétrica cresce num ritmo lento, de cerca de 2% ao ano, mais ou menos no mes-mo ritmo da expansão da força que vem do petróleo e seus derivados, a energia renovável obtida da biomassa e do bio-diesel registra aumentos na casa dos 15% a 20% a cada ano. Dessa forma, caminhamos para termos uma matriz energé-tica ainda mais limpa e sustentável no futuro próximo.

Hoje, o Brasil já é referência na produção de agroenergia. O investimento em pesquisas é a base para o desenvolvimento de tecnologias de produção agrícola, permitindo a identificação de plantas mais aptas, sistemas de produção mais eficientes e regiões com maior potencial. O Plano Nacional de Agroener-gia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sistematiza as estratégias e ações para organizar e de-senvolver propostas de pesquisa, desenvolvimento, inovação e transferência de tecnologia. O objetivo é tornar a agroenergia um negócio interessante não apenas para os produtores ru-rais, mas também uma atividade relevante para a economia e a competitividade do país como um todo. KMC

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Além da produção de milho e de soja, a cidade de Lucas do Rio Verde também se destaca no cultivo de algodão

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Lucas do Rio Verde é uma cidade localizada no estado do Mato Grosso que teve a sua colonização iniciada no final dos anos 1970, com a chegada de famílias de agricultores do sul do Brasil. O solo fértil aliado às condições climáticas favoreceram o desenvolvimento da agricultora e, posterior-mente, da agroindustrialização. Com alta tecnologia e ele-vados índices de produtividade, a cidade é considerada um dos polos do agronegócio nacional.

E, de fato, os dados impressionam. Embora sua área ocu-pe 0,04% do território brasileiro, estima-se que ela seja res-ponsável por 1,5% de toda a produção nacional de grãos. O município destaca-se pela produção de soja, milho, algodão, feijão, arroz sequeiro e sorgo. São colhidas mais de 800 mil toneladas de soja por ano. De milho, são cultivados 170 mil hectares e colhidos cerca de 1 milhão de toneladas.

Como se nota, a base do desenvolvimento do município encontra-se na agricultura, que possibilitou a diversificação econômica. Não só um grande produtor de grãos, Lucas do Rio Verde também atrai hoje a vinda de indústrias. Com isso, boa parte da matéria-prima produzida é transformada em óleo, farelos e ração que alimentam a produção de suínos e aves.

No que diz respeito à industrialização, o crescimento é igual-

mente significativo. Em 2005, o município contava com 811 em-presas; hoje são mais de 3 mil entre pequenas, médias e grandes.

Outra consequência direta do processo de diversificação da economia foi a geração de empregos. Em 2005, o muni-cípio tinha 3.551 empregos formais, hoje já ultrapassou a marca dos 20 mil empregos. Também resultado do processo de industrialização, o Valor Adicionado (VA) subiu de R$ 291 milhões no ano 2000 para pouco mais de R$ 2 bilhões em 2014. Para 2021, a previsão é chegar a R$ 3,7 bilhões.

Atualmente, o município tem 57.285 habitantes, uma popu-lação que mistura a cultura sulista com a das regiões do Norte e Nordeste. Com o impulso dado pela diversificação econômi-ca e pelo agronegócio se encontrar em ampla expansão, Lucas do Rio Verde tem grandes expectativas para o futuro. Além da oferta de trabalho, o município tem uma boa qualidade de vida. Na educação, por exemplo, o Ideb, Índice de Desenvol-vimento da Educação Básica, aponta Lucas do Rio Verde com índice de 6.5, acima da média estadual e nacional. O incenti-vo à instalação de novas empresas – por meio da isenção de impostos e da disponibilização de lotes subsidiados com toda a infraestrutura necessária – evidencia a preocupação com o desenvolvimento sustentável e o equilíbrio social.

Pequena cidade, grande cidadecomo o agronegócio construiu o Desenvolvimento De lucas Do rio verDe, um Dos principais proDutores De soja e milho Do paíspor andré Cordeiro

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Solo vivoA AgriculturA orgânicA brAsileirA cresce, se consolidA e provA que A AltA produtividAde é compAtível, sim, com A preservAção AmbientAlpor Rafaella finci

Não é de hoje que os fornecedores se utilizam de diver-sos meios para potencializar produções e minimizar custos, principalmente no setor primário. O uso de agroquímicos foi difundido e intensificado como prática convencional a partir da Primeira Grande Guerra Mundial, época em que a escassez de alimentos impulsionou a produção em larga escala e em tempo acelerado. Desde então, apesar do grande potencial que isso representou para o mercado, existe uma contracorrente que, ciente dos malefícios causados por essa produção não só ao meio ambiente, como também para a saúde do consumidor final, tem buscado alternativas saudá-veis e sustentáveis para sua alimentação.

Dentro desse cenário, a agroecologia garante um desen-volvimento de tecnologias apropriadas à realidade local de solo, topografia, clima, água, radiações e biodiversidade própria de cada contexto, propiciando o fornecimento de alimentos saudáveis e saborosos.

Com mais pessoas interessadas em agricultura ecológica,

viu-se a necessidade de regulamentar a produção orgânica no Brasil. Em 2011, entrou em vigor a Lei dos Orgânicos (Lei 10831/03) que garantiu um processo de certificação, agora chamado de mecanismos de avaliação da qualidade orgânica, normatizado através de um selo único, padrão para todo o território nacional. Como consequência, o valor agregado a esse tipo de produto se elevou.

No Brasil, o crescimento do mercado de alimentos orgâ-nicos começou tardio se comparado ao de países do exterior, mas já apresenta taxas que passam dos 20% ao ano, con-forme registros do Organics Brasil, programa internacio-nal dos produtores orgânicos sustentáveis, fomentado pela Apex-Brasil. Para 2016, a previsão de crescimento está entre 30% e 35%, com a expectativa de um faturamento acima de R$ 3 milhões, sendo um terço referente às exportações.

Os brasileiros têm se destacado tanto no mercado orgâni-co internacional que, em 2012, a austríaca radicalizada bra-sileira Ana Maria Primavesi recebeu o One World Award,

Na Native, o agronegócio anda de mãos dadas com a natureza; a empresa foi fundada por Leontino Balbo Jr., que aposta na sustentabilidade

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conferido pelo International Federation Of Organic Agri-culture Movements. Engenheira agrônoma de 95 anos, com 65 anos de vida dedicados à agricultura orgânica, Dra. Ana é uma referência nessa área.

Entre as empresas que despontam nesse nicho, há cases surpreendentes, como o da Native, que concebeu e implan-tou, no início dos anos 1980, o Projeto Cana Verde, que visa buscar um alto índice de sustentabilidade agronômi-ca. Além de eliminar o uso de agrotóxicos, ela erradicou as queimadas, fez um aproveitamento racional dos efluentes agroindustriais como fertilizantes e desenvolveu um sistema de manutenção da estrutura física do solo, entre outras ações que colocaram a empresa no mercado global dos orgânicos. Líder mundial na produção e comercialização de açúcar e álcool orgânicos, a Native, comandada por Leontino Balbo Jr., exporta para 60 países e vê o seu modelo diferenciado produzir bons frutos em todas as áreas: com mais de um milhão de árvores nativas plantadas e inúmeras ilhas de bio-diversidade integradas às áreas de cultivo, ela possibilitou a formação de uma teia alimentar que permite a convivência do agronegócio com mais de 300 espécies de animais verte-brados, sendo que 244 são raras, como onça parda, taman-duá bandeira e lobo guará. A empresa está na lista dos 29 negócios considerados inspiradores para a nova Economia Verde, segundo a Organização das Nações Unidas.

Já a Korin, fundada em 1994 em Ipeúna, no interior pau-lista, segue os ensinamentos do filósofo e espiritualista ja-ponês Mokiti Okada, que no ano de 1930 já alertava em seus escritos sobre a impregnação de resíduos químicos nos alimentos, assim como a alteração do sabor e a própria de-

gradação ambiental, que afetaria toda a cadeia alimentar.Pioneira na criação do frango sem antibióticos e promoto-

res artificiais de crescimento – a produção diária é superior a 18 mil aves –, a empresa mantém 171 hectares, onde fabri-ca mais de 80 produtos, que incluem carnes bovinas, ovos e mercearia. Recentemente, a empresa lançou uma linha base-ada na praticidade, com almôndegas, hambúrgueres e qui-bes processados por meio da tecnologia Individually Quick Frozen (IQF), técnica de congelamento rápido e individual.

Entre os alimentos que devem ampliar o faturamento dos orgânicos em 2016, um dos destaques vai para a produção de lácteos. Nesse nicho, a Capril, da proprietária Heloisa Collins, trabalha com a criação de cabras leiteiras para a con-fecção de queijos artesanais. O que começou com um hobby e uma pequena criação deu origem a um rebanho profissional.

Nas principais cidades brasileiras, os alimentos orgânicos são vendidos para um público cada vez maior. Em São Pau-lo, além de várias lojas e mercados, há feiras livres como a do Parque da Água Branca, do Modelódromo do Ibirapuera e a do Mercado Central de São Paulo (todas aos sábados) e a de Produtos Biodinâmicos e Orgânicos, que acontece no bairro Alto da Boa Vista todas as quintas-feiras.

Há também diversos serviços de delivery com pedidos pela internet, como O Sítio A Boa Terra, Caminhos da Roça, Horta da Vovó e Orgânicos da Vila, entre outros.

Apesar de o preço ser um pouco mais elevado do que os produtos comuns, o consumo de orgânicos traz muito mais benefícios para a saúde, além de contribuir para a valoriza-ção do produtor primário e preservar o meio ambiente, o que torna cada garfada ainda mais saborosa.

A Dra. Ana Maria Primavesi tem 95 anos e recebeu o One World Award; ela é considerada uma referência na agricultura orgânica

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não estão incluídos na tarifa acima. Não inclui tarifa aérea e eventuais despesas pessoais. Tarifas sujeitas à alterações e disponibilidade. Consulte para mais informações e condições gerais.

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A Mesquita Azul é a maior mesquita de Istambul e um símbolo religioso

para os muçulmanos

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destino dos mais visitados do planeta, a cidade mistura, de forma fascinante, o oriente e o ocidentepor G Giramondo

istambul,uma pérola rara

Caríssimos amigos passageiros de Congonhas, Com muita satisfação a “Famiglia Giramondo” foi honrada com um surpreendente convite da Turkish Airlines para conhecer os bastidores de sua operação em Istambul e, como bônus, aproveitar as en-cantadoras atrações desta maravilhosa “cidade hub”.

Antes de falarmos da sedução de Istambul, vamos apresen-tar para vocês alguns números surpreendentes. Como o Bra-sil, a Turquia tem índices de crescimento incríveis no que se refere ao volume de passageiros transportados. Em 2014, 123 milhões de passageiros viajaram para o país, um aumento de aproximadamente sete vezes nos últimos vinte anos.

Poucos sabem, mas Istambul é a terceira cidade mais visi-tada da Europa, superando em muito destinos como Madri, Lisboa e Milão, entre outros. De um total de 3,3 bilhões de passageiros transportados no mundo em 2014, quase 4% voaram pelos ares da Turquia.

Istambul é uma cidade impressionante com seus 18 mi-lhões de pessoas vivendo com um pé na Europa e outro na Ásia. É a única cidade do mundo localizada em dois con-tinentes. Este facilitador geográfico fez a cidade ter uma importância histórica e se tornar um verdadeiro hub de co-nexões entre os quatro principais continentes.

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Acima, a luxuosa Sala Vip da Turkish; abaixo, o Bazar Egípcio, um centro de compras de 1660; e ao lado uma inscrição perto da Milion Stone

viagem

Fazendo um paralelo com o nosso país, podemos dizer que o transporte aéreo, neste momento, representa um verdadeiro oásis, neste cenário político e econômico com tantas indefinições. Em 2015, o Brasil movimentou 213 milhões de pessoas entre embarques e desembarques. A importância do transporte aéreo no mundo é tão repre-sentativa que só de empregos diretos estamos falando de 60 milhões de trabalhadores, com projeções de chegar a quase o dobro nos próximos vinte anos.

Tanto Istambul quanto Congonhas e Guarulhos hoje per-tencem a um seleto grupo de quarenta aeroportos no mun-do que transportam acima de 50 mil passageiros por dia.

Mas deixando de lado esses surpreendentes indicadores, va-mos peregrinar pela retaguarda da Turkish que apresenta hoje o melhor serviço de classe executiva entre todas as companhias aéreas europeias. A Turkish permite que você tenha em seus voos uma verdadeira experiência de prazer e conforto.

No Aeroporto Atatürk, eles também disponibilizam a melhor sala vip da Europa e seguramente uma das melhores do mundo. Um paraíso que oferece o melhor da gastrono-mia turca, além de inúmeros facilitadores para executivos, passageiros em trânsito e peregrinos em busca de um “porto seguro” antes do seu próximo voo. O lounge, que ocupa 5.900 m2, pode abrigar até dois mil passageiros por dia, e oferece um vasto menu de bebidas e pratos frios e quentes.

Por incrível que pareça, se não fossem tantas atrações his-tóricas e impactantes em Istambul, só a visita ao lounge da Turkish já valeria a viagem. Estações de esfihas feitas na hora, assados de cordeiro e inúmeros mimos como massagem, chu-veiros, quartos-suíte, sinuca e videogame chegam a deixar os passageiros com vontade de perder seus voos (brincadeira!).

Como estamos falando de todos os porquês de selecionar-mos a Turkish como uma das melhores companhias aéreas do mundo, vamos mostrar agora por que Istambul se tornou esta pérola cobiçada por todos e que é hoje o quinto princi-pal destino internacional do planeta.

Esta cidade já foi a capital do Império Romano, do Impé-rio Bizantino e do Império Otomano. A antiga Constanti-nopla é hoje a capital cultural e financeira da Turquia. Tra-ta-se da única metrópole do mundo com uma parte sediada na Europa e outra na Ásia, ambas conectadas pelo estreito do Bósforo, através de uma ponte magnífica.

Uma cidade encantadora que abriga diversas culturas e religi-ões, com mesquitas, igrejas e sinagogas convivendo em harmonia. fo

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Fachada da Mesquita Azul: construída pelo sultão Ahmed I durante os anos de 1609 e 1616, é considerada uma das obras-primas do mundo islâmico

Dentre as visitas obrigatórias em Istambul, o Grand Ba-zar, provavelmente o mais antigo mall de compras do mun-do, é o campeão. Abriga aproximadamente quatro mil lojas e showrooms. Originário do século 18, o Grand Bazar traduz 100% a vocação deste povo para o comércio. Quem se clas-sifica como um bom vendedor ou um bom comprador deve se pós-graduar neste centro comercial. Simplesmente inacre-ditável. Delicioso para os olhos e para a mente. Artigos de ouro, antiguidades e tapetes se misturam a artigos contem-porâneos vindos da China e de todos os lugares do planeta.

Outra grande experiência desta cidade vocacionada para o comércio é o Bazar Egípcio. Um espetacular centro de compras de 1660 totalmente voltado a especiarias e produ-tos de alimentação. Uma festa para os olhos e para o pala-dar! Impossível sair sem levar os famosos doces turcos, pis-taches e os inúmeros temperos. Preparem-se para levar as malas vazias pois seguramente elas voltarão transbordando.

Depois de tantas alegrias com relação ao coração do co-mércio no mundo, vamos apreciar os grandes ícones do turismo em Istambul, que são imperdíveis para qualquer turista em qualquer época do ano.

Podemos começar pelo Palácio Topkapi, construído pelo Sul-tão Mehmet em 1478. Foi a residência oficial dos sultões oto-manos por 400 anos. Talvez uma das melhores referências deste período, este palácio virou um grande museu em 1924. Além de sua arquitetura exuberante, é possível se maravilhar com co-leções de louças, joias e manuscritos, sem contar o grande dia-mante de 17 gramas, exposto de maneira exuberante.

Saindo do Topkapi Palace, vá direto para o Hagia Sophia Museum. Referência do período bizantino, essa antiga mes-quita é hoje um belíssimo museu. Nos primórdios, já foi considerado a maior catedral do mundo. Imagens de san-tos e alguns afrescos ainda podem ser apreciados – quando

Constantinopla foi conquistada pelo império otomano, o Sultão Mehmed II ordenou que a construção se tornasse uma mesquita, e esta belíssima catedral acabou perdendo grande parte de seu acervo católico. Finalmente, em 1935, esta referência arquitetônica se tornou um grande museu.

Ao lado da Hagia Sophia encontramos a grande cisterna fundada no século 6, na época do Imperador Justiniano I. A cisterna abasteceu todo o império de Constantinopla no período de guerra, quando ocorreu a invasão dos otomanos. Este passeio realmente impressiona.

Saindo da cisterna, sigam rumo ao famoso Hipódromo de Constantinopla, fundado em 200 AC. Este local abrigava grandes corridas para até 100 mil espectadores. Inacreditá-vel! Nas suas dependências encontra-se também o famoso Obelisco de Theodosius, construído pelo imperador quase quatro séculos antes de Cristo.

Finalmente, não deixem de visitar a famosa Mesquita Azul, talvez o mais importante e histórico monumento de Istambul. A Mesquita Azul é considerada pelos turcos o último grande exemplo construído da clássica arquitetura otomana. Para as mulheres, vale levar uma pashmina, pois não é permitido entrar para a visita sem cobrir a cabeça.

E para os apreciadores não só de história mas da geografia e da importância estratégica desta cidade para a humanida-de, a última visita recomendada, um verdadeiro “grand fi-nale”: o passeio pelo Bósforo. Este tour contempla um canal de 32 km entre o Mar de Mármara e o Black Sea, que separa os dois continentes, Europa e Ásia. Eis o porquê da cobiça de tantos imperadores. Uma fartura de riquezas.

Queridos passageiros, com tantas informações culturais e gastronômicas, esperamos que vocês não deixem de planejar Istambul nos seus próximos destinos.

Boa viagem! foto

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por georges henri fozcomer, beber, viver

[email protected]

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Erick Jacquin, Georges Henri Foz e Alain Uzan; e ao lado a “Choucroute Alsacienne”, no evento dos MCF, na região da Alsácia

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MCFUma voltinha por Um grande evento regado a sabores e emoções

Nesta edição de abril, esta coluna não traz nem dica gas-tronômica, nem curiosidade da nossa querida São Paulo. Esta coluna é uma homenagem à arte da gastronomia e à profissão de cozinheiro. Homenageamos os que se esfor-çam diariamente para satisfazer, alegrar e encantar quem se senta à mesa em busca do prazer, da curiosidade e até do refúgio. Ainda mais numa cidade nervosa e estressada como a nossa, onde esse momento mágico já virou um tipo de terapia para todos nós.

Sou muito amigo e sócio do renomado chef francês Erick Jacquin, hoje mais conhecido pelo grande público como master chef, dada a exposição que o programa da TV Bandeirantes lhe proporcionou. Ele faz parte de um seleto grupo de profissionais denominados Maîtres Cui-siniers de France (MCF), que carregam a responsabilidade de representar a França mundo afora.

E não é pouca responsabilidade, acredite. A maioria dos grandes chefs da França faz parte desta associação (são pouco mais de 300), que só admite novos integrantes me-diante a indicação de três padrinhos, e após a trajetória do candidato ser submetida ao conselho. É sério.

Jacquin é membro há quinze anos, e este ano foi um dos padrinhos de outro francês radicado no Brasil, Alain Uzan. Em 2016, o congresso desta associação aconteceu na região da Alsácia, que faz fronteira com a Alemanha, no nordeste da França. A cerca de 500 km de Paris, mais precisamente em Obernai, charmosa cidade de vinte mil habitantes que fica a 75 km de Strasbourg, capital da re-

gião. Se eu tivesse que citar uma cidade gêmea a Obernai no Brasil esta seria Gramado, na serra gaúcha, pela nítida influência alemã na arquitetura e nos costumes.

E na culinária também fica evidente a história desta região, que já pertenceu à Alemanha e à França – uma região riquís-sima tanto na agricultura quanto na indústria alimentícia. Os três dias contaram com sucessivas reuniões que incluíam de palestras e exposições a degustações de produtos locais.

Foi incrível. De queijos a embutidos (foie gras pouco é bobagem), passando por aves e pâtisseries... Infelizmente falta espaço nesta coluna para descrever as loucuras que apareciam a cada bancada. No encerramento não faltou a verdadeira Choucroute Alsacienne, preparada pelo mais famoso Maître Cuisinier d’Alsace, Gerard Goetz. Incrível! Tudo isso regado aos vinhos que são orgulho da região.

A última noite foi o grande jantar de gala, com direito à entrega do título aos novos MCF (incluindo Alain Uzan) e uma homenagem (raríssima) feita ao nosso master chef Erick Jacquin, que recebeu a medalha de honra da asso-ciação, título que normalmente é dado somente aos presi-dentes da entidade ou em caráter póstumo.

Olha, foram apenas quatro dias e três noites, mas pos-so garantir que foi intenso. Espero ter dividido um pouco desta experiência com vocês. Parabéns Alain, parabéns Erick e parabéns a todos os Maîtres Cuisiniers de France. Merci.

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Manual básico para curtir o vinhoEm três EdiçõEs sEguidas nós vamos Esmiuçar 30 itEns quE podEm facilitar sua vida nEssE vasto E inEbriantE mundo. comEçamos com as dEz primEiras dicas. saúdE!

O mundo do vinho não tem que ser complicado como mui-tos acham. Basta ter algumas diretrizes para comprar, guar-dar, harmonizar e servir. Confira os dez primeiros conselhos sobre o tema. Nos próximos meses tem mais!

1) Descubra seu vinho. É angustiante ficar diante de uma prateleira sem rumo. Há tantas castas (tipos de uva), tan-tos cortes/assemblages (mistura de castas), tantos estilos. Experimente primeiro as castas. Quando achar que gosta de uma em especial, chegou a hora de conhecer as proce-dências e estilos. Se fizer isso com amigos, o trabalho se tornará mais agradável e rápido.

2) Não compre vinhos que estejam muito expostos à luz e em temperatura ambiente. Nos supermercados, pegue a garrafa de trás. Escolha lojas especializadas, na internet ou nas ruas, ou vá diretamente às importadoras. O vinho não deve sofrer em seu percurso da vinícola até a sua mesa.

3) Observe a cápsula, que não deve estar estufada ou com sinal de vinho escorrido: ele pode estar oxidado. Já um rótulo estragado não quer dizer que o vinho esteja ruim, e pode até ser motivo de uma oferta.

4) Dê atenção para as rolhas. Se estiver estufada, pode significar excesso de calor ou alterações bruscas de tempe-ratura. Ou que o vinho foi engarrafado muito cedo e acon-teceu uma segunda fermentação na garrafa.

5) Saiba que a maioria dos vinhos brancos, principalmen-te os leves, deve ser bebido novo, com um ou dois anos de idade no máximo. O mesmo se aplica aos rosés e aos tintos leves, Gamays, Beaujolais, Novelos. Os tintos podem e nor-malmente devem estar mais velhos. Vinhos brasileiros, por exemplo, ficam muito melhores com mais de cinco anos em garrafa. Nunca compre uma grande quantidade do mesmo vinho antes de prová-lo. No caso de festas e eventos, com-pre uma garrafa, prove e depois decida.

6) A menos que você queira impressionar alguém, esque-ça as notas de pessoas famosas. Acredite na sua intuição. Experimente, prove, anote, divida com amigos e troque ideias. Quem vai beber o vinho é você, quem deve gostar dele é você e quem vai pagar é você – não o “expert” das notas. Lembre-se: o melhor vinho é aquele que você mais gosta. Vinho com nota certamente estará mais caro. Quem gosta de notas em vinho são as pessoas que vendem vi-

nho, as que não entendem nada de vinho e os snobs. Você não precisa delas, acredite. A ajuda de um atendente ou o sommelier será mais bem produtiva. O sonho de qualquer sommelier é ter a sua atenção.

7) Não tenha medo dos atendentes e dos sommeliers. Eles estão ali para ajudá-lo. Seja franco e tire suas dúvidas com eles. Indique o valor que pretende pagar numa garrafa, seja em loja, seja em restaurante. Seja humilde.

8) Hoje, encontra-se tudo na internet. Procure o impor-tador do vinho que você quer, provavelmente você pagará menos por um vinho melhor conservado.

9) Decante o vinho. Decantar é arejar, aerar o vinho. O mesmo oxigênio que mata o vinho – e a nós também – é fundamental para sua evolução. É tudo uma questão de tempo. Decantar serve para abrir os vinhos que estão guardados há muito tempo e serve para amaciar os novos. Cuidado com os vinhos muito antigos (30/40 anos), pois o excesso de oxigenação pode matar o resto de vida que ele ainda tenha, o que seria um pecado. O decanter não precisa ser um caríssimo e lindo Riedel. Uma simples jarra de vidro faz o efeito desejado. O importante é o contato do vinho com o oxigênio. Uma hora de decanter é uma boa medida.

10) Uma wine cooler é legal, mas saiba que isso não é uma adega. Adega de verdade deve contemplar diversas posições. Vinhos para guarda, de diversas procedências, vinhos para o dia a dia, uma boa compra de oferta, vinhos para festas, vinhos comprados “en primeur”, e assim por diante. Isso contemplaria umas 500 posições! O impor-tante para o vinho é: ausência de luz, ausência de cheiros (inseticidas por exemplo), boa umidade (70%), pouca va-riação de temperatura. O ideal é que fique em torno dos 13ºC. Se você tem algumas garrafas especiais que ganhou de presente, ou que comprou para uma comemoração es-pecial, eles não devem correr esses riscos. Nesses casos seria oportuno uma wine cooler, inclusive há as de bom porte. Se você, porém, não tem uma adega e nem uma wine cooler, procure o lugar mais fresco de sua casa. É lá que você deve deixar seus vinhos, tomando os cuidados descritos acima.

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A 29HORAS está se transformando! Para acompanhar a tendência atual, estamos investindo cada vez mais no universo digital. Em breve, lançaremos um aplicativo que promete ser o companheiro de todo usuário da ponte aérea SP-RJ.

Revista29horas

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5h às 11h 11h às 17h

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17h às 23h 23h às 29h

O The Sailor Burgers & Beers inclui este delicioso sanduba em seu cardápio

O restaurante Micaela está com novas sobremesas, bem brasileirinhas

Alexandre Nero mostra seu talento de cantor no show “Bricabraque”

A Cau Chocolates acaba de inaugurar uma loja no Shopping Iguatemi

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por kike martins da costa agenda 29h

Em abril, os palcos de São Paulo terão grandes apresentações musicais para agradar os mais variados gostos. No estádio Allianz Parque, os britânicos do Coldplay fazem um megashow no dia 7; no Citibank Hall, Ana Carolina retoma sua parceria com Seu Jorge no dia 1º; no Theatro Municipal, a Orquestra Jovem faz um concerto com obras de Paderewski e Beethoven no dia 2; o Cine Joia recebe a ban-da City & Colour no dia 26; a funkeira Anitta rebola e canta na quadra da Unidos de Vila Maria no dia 20; Gal Costa solta a voz na Tom Bra-sil no dia 16; Sidney Magal mostra seu remelexo no Rey Castro no dia 14 e Wesley Safadão traz seu forró arretado no Villa Country. Para completar, três musicais prestam tributos a ícones do rock e da MPB: Queen no recém-inaugurado Teatro Santander, Gilberto Gil no Teatro Procópio Ferreira e Clara Nunes no Teatro J. Safra.

Se música não é a sua praia e o que você gosta mesmo é de cinema, confira nas telonas da cidade a estreia do novo filme dos irmãos Coen, o novo episódio da saga do Capitão América e as aventuras de Mogli, o menino lobo.

Por fim, para quem é fã de gastronomia, é bom ler com atenção as dicas que selecionamos nas próximas páginas para descobrir o novo izakaya que um chef estrelado acaba de abrir aqui na cidade, para visitar um bar especializado exclusi-vamente em Gim Tônicas e para saber onde é possível comer deliciosos pregos. Achou enigmático? Então vasculhe as no-tinhas da nossa Agenda e entenda do que estamos falando.

ABRIL TERÁ MÚSICA DE TODOS OS GÊNEROSPROGRAMAÇÃO INCLUI SHOWS DE POP, BREGA, ROCK, FOLK E HOMENAGENS À VELHA E BOA MPB

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01 sexta sábadoabril

02 Vira-latas mUito chiQUes O Raposo Shopping recebe até o dia 4 a exposição “Somos Todos Vira-Latas”, organizada pela Ampara Animal. A mostra traz 12 fotos de famosos (como Cléo Pires, Yasmin Brunet, Fiorella Mattheis, Sabrina Sato, Paolla Oliveira e Bruno Gagliasso) clicados ao lado de animais sem raça definida. As imagens foram feitas pelo renomado fotógrafo Jacques Dequeker. Rodovia Raposo Tavares, km 14,5, Jardim Bonfiglioli.5h

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sobremesas brasileirinhas Inspirado pelos clássicos doces brasileiros, o chef Fábio Vieira acaba de criar três novas sobremesas para o menu do restaurante Micaela: manjar branco de cupuaçu com calda de rapadura e cumaru, bolo gelado de coco queimado com caramelo quente de chocolate branco com puxuri e sorvete de cajá com cachaça, farofa de brigadeiro pregado e lascas de suspiro. Rua José Maria Lisboa, 228, Jardim Paulista, tel. 3473-6849.

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Vinte e cinto A artista plástica Sandra Cinto expõe somente até hoje, na Casa Triângulo, obras que produzem uma reflexão sobre seus 25 anos de carreira. A mostra “Acaso e Necessidade” reúne esculturas, pinturas executadas com tinta acrílica e desenhos feitos com caneta nanquim. Rua Estados Unidos, 1.324, Jardim América, tel. 3167-5621.

JoVens acordes A Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, com regência do francês Marc Coppey e o pianista argentino Nelson Goerner como solista, se apresenta hoje na Sala São Paulo. No repertório, o “Concerto para Piano em lá Menor”, de Paderewski, e a “Sinfonia nº 3”, de Beethoven. Ingressos a R$ 40. Praça Júlio Prestes, 16, Luz, tel. 3367-9500.

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Acaba de ser inaugurada em Moema a loja Le Délice Doces Especiais. Até recentemente, a marca só atendia a portas fechadas, com hora marcada. Mas agora resolveu inaugurar um espaço aberto ao público. No local, é possível degustar vários dos encantadores doces finos, macarons e bombons que fizeram nos últimos anos a fama da doceira Andrea Gatti. Tudo elaborado com ingredientes de alta qualidade, chocolate belga e fartura nos recheios. Avenida Agami, 236, Moema, tel. 2892-4767.

para laVar a alma Mais do que uma lavanderia no estilo “do-it-yourself”, a Laundry DeLuxe é um espaço de compartilhamento e convivência que reúne arte, serviços e gastronomia caprichada. Aberta até a meia-noite, serve drinques e comidinhas ao som de música de qualidade, num ambiente ultracharmoso. Rua da Consolação, 2.937, Jardins, tel. 2894-4084.

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dUpla poderosa Ana Carolina e Seu Jorge estão novamente juntos após mais de uma década desde que cruzaram seus caminhos artísticos pela primeira vez. Eles se apresentam hoje no Citibank Hall e, no show, uma das atrações é a canção “Mais uma Vez”, composta por Ana Carolina em parceria com Dudu Falcão, Gabriel Moura, Pretinho da Serrinha e Leandro Fab. Ingressos de R$ 140 a R$ 460. Avenida Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro, tel. 4003-5588.

O Âmbar é o mais novo bar especializado em cervejas artesanais da cidade. Sua câmera fria abriga vários chopes nacionais, servidos por meio de 15 torneiras. Entre as cervejarias selecionadas estão marcas como Dádiva, Bamberg, Schornstein e Mea Culpa. Os clientes podem optar por copos de 200 ml, 310 ml ou 500 ml. Para petiscar, a casa oferece porções de batata-doce com açúcar e canela ou lemon pepper, de bolinhos de carne e de bruschettas, além de algumas opções de sanduíches e tábuas de queijos e embutidos. Rua Cunha Gago, 129, Pinheiros, tel. 3031-1274.

apetitosa coloraÇÃo

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03 domingo santos de casa O Museu de Arte Sacra de São Paulo apresenta até 29 de maio a exposição “Mestres Santeiros Paulistas do Século 17 na Coleção Santa Gertrudes”, com curadoria de Maria Inês Lopes Coutinho. A mostra é composta por 54 imagens e esculturas. Ingressos a R$ 6. Avenida Tiradentes, 676, Luz, tel. 3326-3336.

danÇa no centro O Balé da Cidade apresenta hoje no Theatro Municipal as coreografias “Cantares” (de Oscar Araiz, com música de Maurice Ravel), “Abrupto” (de Alex Soares, com música de Arvo Pärt) e “Cacti”, de Alexander Ekman, com música de Beethoven, Schubert e Haydn. O Quarteto de Cordas e a OSM fazem a trilha sonora, ao vivo. Ingressos de R$ 25 a R$ 90. Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Centro, tel. 3053-2090.

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marUJo na barra FUnda O Teatro J. Safra apresenta hoje às 16h o espetáculo infantil “Simbad, o Navegante”. A peça – com direção de Carla Candiotto e texto de Alexandre Roit, Rodrigo Matheus e Carla Candiotto – é uma adaptação com toques circenses da história clássica das “Mil e Uma Noites”, em que imagens poéticas e engraçadas relatam as viagens do marujo Simbad. Ingressos de R$ 20 a R$ 50. Rua Josef Kryss, 318, Barra Funda, tel. 3611-3042.

Na pizzaria Carlos, tudo é feito no capricho – da massa elaborada com farinha italiana e fermentação lenta à criteriosa escolha dos ingredientes. Para celebrar seu primeiro aniversário, a pizzaria convidou amigos para criarem novas coberturas. Neste fim de semana, a atração é a redonda concebida por Viviane Gonçalves, do restaurante Chef Vivi. Ela é feita com queijo artesanal Figueira (semelhante ao gruyère), figos, mel, cebola assada no forno, estragão, alho-poró e erva-doce. Cada uma custa R$ 40. Rua Harmonia, 501, Vila Madalena, tel. 3813-20 17.

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O restaurante Rancho Português realiza até o dia 29 o Festival de Pregos, os lanches mais consumidos em todas as regiões de Portugal. Além da receita mais tradicional (recheada com um bife de carne bovina, queijo prato, presunto e um ovo estrelado), o festival oferece também outras opções, como o prego de alheira (incrementado também com couve e molho de mostarda), o prego de bacalhau, o prego de galinha e o prego de leitão, entre outros. Os sanduíches custam de R$ 22 a R$ 35. Avenida dos Bandeirantes, 1.051, Vila Olímpia, tel 2639-2077.

obras de malUF A Galeria Frente recebe a exposição “Antonio Maluf: Construções de uma Equação”. A mostra é uma retrospectiva de todas as fases do trabalho do artista, entre os anos 1950 e 2000, com obras jamais vistas. São estudos de design gráfico, tapeçarias, desenhos e pinturas. Rua Melo Alves, 400, Jardins, tel. 3061-3155.5h

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à Francesa O menu Formule Ici é oferecido nos almoços de segunda a sexta na Ici Brasserie, que serve pratos da culinária francesa recriados pelo chef Benny Novak. Quem pede o confit de pato com laranja ou o boeuf bourguignon, por exemplo, paga apenas o valor do prato e ganha uma entrada ou uma sobremesa. Para beber, peça uma das cervejas escolhidas pela sommelière Carolina Oda. Rua Bela Cintra, 2.203, Jardins, tel. 2883-5063.

rock’n’beer A Cervejaria Blondine (de Itupeva, SP) e o roqueiro Supla se uniram para lançar a cerveja Papito, uma India Pale Lager clara, aromática, com 5,1% de teor alcoólico e amargor elevado (34 IBU). Cada garrafa com 305 ml está sendo vendida a R$ 21 na loja Crazy4Beer. Rua Antônio de Macedo Soares, 1.704, Campo Belo, tel. 3796-2012.23

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05 terça arte tecida A exposição “Do Retalho à Trama”, em cartaz no Museu da Imigração, reúne obras produzidas por mulheres de diversas idades e origens, que se utilizam de uma técnica de costura típica do Chile – a arpillera – para representar experiências de migração e deslocamento. Entrada gratuita. Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca, tel. 2692-1866.

O restaurante Piselli Sud acaba de lançar sua nova carta de drinques, com uma linha especial de Spritz. Além do tradicional Aperol Spritz, oferece também mais duas versões: o Piselli Spritz (espumante, licor de maçã verde e água com gás) e o Cello Spritz (limoncello, espumante e água com gás). Cada drinque custa R$ 32. Além desses, o barman Galvão também sugere o clericot como outra opção deliciosa e refrescante. Avenida Brig. Faria Lima, 2.232 (Shopping Iguatemi, piso térreo), tel. 3031-5404.

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pranZo Veloce O Ristorantino está com novo menu executivo, que custa R$ 85. A refeição pode começar com salada de aspargos e queijo de ovelha ou vittelo tonnato. Entre as opções de principais estão a massa fresca recheada com burrata ao molho de tomates e berinjela, o risolio com vôngole e manjericão ou ainda o peixe do dia ao limão e alcaparras com legumes. Para adoçar, pudim de leite com açafrão, profiteroles recheados de pistache ou frutas da estação. Rua Dr. Melo Alves, 674, Jardins, tel. 3063-0977.

o retorno O 150 Maksoud é a mais nova atração gastronômica do hotel que vem se renovando. Localizado no lobby, tem cozinha comandada pelo chef Juca Duarte e um menu com sugestões deliciosas, como o polvo com purê de castanha-do-pará ao molho de pequi e coentro, o tiradito de salmão com melancia defumada e o arroz de pato. A carta de vinhos oferece 30 rótulos (a maioria orgânicos) selecionados pelo croata Niko Dukan. Alameda Campinas, 150, Bela Vista, tel. 3145-8000.

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06 quarta sente-se bem A cadeira Nômade é o novo lançamento do designer Fernando Jaeger. Com cantoneira de aço e feita com madeira maciça de seringueira, tem estilo industrial e desenho limpo. Está disponível com duas versões de encosto: Asa e Delta. São peças ideais para ambientes internos e varandas cobertas. Rua Gaivota, 1436, Moema, tel. 5096-4500.

reFresh A Gelato Boutique é tocada pela jovem mestre gelatière Marcia Garbin, que produz sorvetes deliciosamente cremosos de manga com maracujá, de doce de leite com cumaru (semente amazônica), de chocolate com cupuaçu, de baunilha 360 (que combina favas do Cerrado mato-grossense, do Tahiti e de Madagascar), de brigadeiro e de beijinho de coco. Rua Pamplona, 1.023, Jardim Paulista, tel. 3541-1532.

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O sushiman Jun Yamauchi (ex-Nagayama e Shin-Zushi) acaba de introduzir novidades no cardápio do restaurante Z/San. Como entrada, as sugestões são as ostras sugaki e as trouxinhas de camarão. Na hora do prato principal, aposte no missoyaki (peixe branco com missô) ou no shogayaki (refogado de filé-mignon com molho Ponzu). O menu executivo com entrada e prato principal custa R$ 49. Se quiser um temaki, eles agora têm novas opções de recheios: siri mole, toro (atum gordo) e unagui (enguia de água doce). Rua Oscar Freire, 439, tel. 3060 9929.

bierGarten à paUlista Numa esquina da rua Aimberê, em Perdizes, fica o Aimbeer, um bar que poderia passar despercebido como mais um boteco de bairro, se não fosse a seleção com 120 rótulos de cervejas especiais. Para comer, espetinhos são assados na hora, sem firulas, em uma churrasqueira. Rua Aimberê, 850, Perdizes, tel. 3873-5278.

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07 quinta intraVenosa A exposição “Giusè”, de Angelo Venosa, está em cartaz até o dia 9 na Galeria Nara Roesler. A mostra é composta por 20 obras. Representante da geração 80, com um trabalho focado na tridimensionalidade, o artista alia elementos tecnológicos às suas criações. Avenida Europa, 655, Jardim Europa, tel. 3063-2344.

A banda britânica Coldplay faz um megashow hoje à noite no Allianz Parque, o estádio do Palmeiras. O vocalista Chris Martin e seus colegas apresentam no Brasil o espetáculo da turnê “A Head Full of Dreams Tour”. A última passagem do Coldplay pelo país foi em 2011, no Rock in Rio. A banda não saía em turnê mundial desde 2012. No palco, o quarteto deve tocar grandes hits como “Yellow”, “Speed of Sound” e “Viva la Vida”. Ingressos de R$ 120 a R$ 680. Avenida Francisco Matarazzo, 1.705, Perdizes.

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Festa VisUal A SP-Arte 2016 realiza sua 12ª edição de hoje até o dia 10, no Pavilhão da Bienal, com 122 das principais galerias do Brasil e do mundo, sendo várias delas inéditas. Destaque para a David Zwirner e a Michael Werner (Estados Unidos), a Lisson (Inglaterra) e a Cardi (Itália). Ingressos a R$ 40. Avenida Pedro Álvares Cabral, s/ nº, Ibirapuera, tel. 3094 2820.

QUadrinhos na telona Um filme nacional com atores estrangeiros está em cartaz nos cinemas. “Zoom”, dirigido por Pedro Morelli, traz no elenco Mariana Ximenes, Claudia Ohana, Gael García Bernal e Jason Priestley e é centrado na vida de três artistas: um escritor, um diretor de cinema e um autor de HQs. Eles vivem em realidades paralelas, um contando a história do outro.

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08 sexta neGÓcio em FamÍlia Hoje, das 9h às 17h, a a HSM Educação Executiva promove masterclass de John Davis no Ballroom do WTC sobre “Estratégias de Crescimento e Continuidade da Empresa de Controle Familiar”. Davis é presidente da Cambridge Advisors to Family Enterprise. Cada “aluno” deve desembolsar R$ 3.041 pela aula. Avenida Nações Unidas, 12.551, Brooklin, tel. 4689-6666.

esse problema É nosso!A cantora e compositora pernambucana Clarice Falcão se apresenta hoje no Cine Joia. Ela mostra o show de seu segundo álbum de estúdio, “Problema Meu”, produzido por Alexandre Kassin e que conta com a participação do pai de Clarice, o autor e dramaturgo João Falcão. Seu som é uma mistura de rock, brega, folk, bossa nova e muito mais. Ingressos a R$ 70. Praça Carlos Gomes, 82, Liberdade, tel. 3101-1305.

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salaam alaikUm O Congresso Internacional de Dança, Arte e Cultura Árabe acontece até o dia 10 no WTC Events Center, com mais de 500 apresentações de artistas, bailarinos, músicos e cantores do Oriente Médio, Europa, EUA e América Latina, além de mais de 80 expositores de roupas, acessórios, objetos de decoração, instrumentos musicais, maquiagem e muito mais. Ingressos a partir de R$ 50. Avenida das Nações Unidas, 12.551, Brooklin, tel. 5041-6103.

O Red Citrus é um drinque refrescante, à base de uísque escocês Johnnie Walker Red Label, suco de laranja, Schweppes Citrus e gelo picado. Cada dose custa R$ 25,90 e estará sendo servida nos restaurantes da rede Outback Steakhouse até o dia 14. E o mais legal é que quem pedir esse coquetel ganha um voucher de R$ 30 no aplicativo 99 Táxis para garantir um retorno seguro para casa. A parceria foi criada para estimular o consumo consciente de bebidas destiladas. Avenida Moaci, 187, Moema, tel. 5096-7713.

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baraFUnda na barra FUnda O CaosArte – movimento que visa provocar e expor a criação de diversas linguagens artísticas e a reflexão acerca do caos da cidade – chega à sua a 3ª edição. Até amanhã, serão apresentados no Memorial da América Latina cerca de 110 trabalhos, entre vídeos, fotografias, pinturas, artes digitais e intervenções presenciais. Entrada gratuita. Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda.

bUllYinG em cena “O Alvo” é uma peça infantil da Cia. do Bigode em cartaz no Teatro da Livraria da Vila do Shopping JK Iguatemi. No palco, quatro amigas estão na sala de espera da diretoria do colégio para falar do estranho encontro delas com Maria Claudia, a menina mais “zoada” da escola. Ingressos a R$ 50. Avenida Pres. Juscelino Kubitschek, 2.041, Vila Olímpia, tel. 5180-4790.

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O restaurante Condessa está de endereço novo. Comandado pela chef Flávia Marioto e pela restauratrice Maddalena Stasi, o bistrô agora ocupa um charmoso sobrado com mais espaço. No cardápio, além de clássicos como a salada tunisiana com cuscuz marroquino, frango desfiado e amêndoas e o nhoque de mandioquinha ao molho de tomate em cestinha de parmesão, as novidades são os “petit-bowls”, tigelinhas com arroz de bacalhau e ovo caipira, noodles à cantonesa ou sopa de manga com curry e gengibre. Rua Bueno Brandão, 66, Vila Nova Conceição, tel. 3 842-5141.

tUdo ao mesmo tempo Estreia neste fim de semana nos cinemas o filme “De Onde Eu te Vejo”, dirigido por Luiz Villaça e estrelado por Denise Fraga Domingos Montagner. Eles vivem um casal que se separa após 20 anos de relação e que, como se isso não bastasse, ainda enfrenta crises profissionais e vê sua filha se mudando para outra cidade. A adaptação a essa nova realidade não é fácil.

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10 domingo abUso, nÃo! A Caixa Cultural apresenta até 1º de maio a exposição “Silêncio(s) do Feminino”. A mostra coletiva tem obras de cinco artistas brasileiras contemporâneas (Cris Bierrenbach, Lia Chaia, Beth Moyses, Rosana Paulino e Marcela Tiboni), cuja produção reflete um incômodo com as vulnerabilidades socioculturais que são suportadas pela mulher há séculos. Entrada gratuita. Praça da Sé, 111, Centro, tel. 3321-4400.

roedores Sessenta anos após a montagem brasileira dirigida por Augusto Boal e Luiz Gallon, Ando Camargo e Ricardo Monastero dão vida aos conhecidos personagens George e Lennie de “Sobre Ratos e Homens”, obra de John Steinbeck escrita em 1937 e que já ganhou diversas versões no cinema e teatro. Em cartaz no Sesc Bom Retiro, a peça tem ingressos de R$ 9 a R$ 30. Alameda Nothmann, 185, Bom Retiro, tel. 3332-3600.

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la Feria A nova edição do La Feria, evento cultural e gastronômico que promove a cultura da Espanha e que termina hoje na Mansão Hasbaya, tem como novidade um show internacional de dança e música flamenca, além das já tradicionais comidinhas ibéricas vendidas a preços promocionais. Rua dos Franceses, 518, Bela Vista, tel. 98538-6061.

A hamburgueria Burger Table, criada pelo chef Manuel Coelho no Campo Belo, agora abre sua primeira filial. Os sandubas da casa são feitos com um blend exclusivo de carnes; os pães, os molhos e os picles são artesanais, feitos ali mesmo. Uma mesa comunitária agrega informalidade à formula dessa hamburgueria, onde cada cliente “monta” seu sanduíche ao fazer o pedido, logo ao chegar, diretamente no caixa. Para quem prefere uma sugestão do chef, o Burger Table é feito com o pão com amêndoas, hambúrguer ao ponto, queijo prato, cebola caramelizada e rúcula. Rua Tabapuã, 1.445, Itaim, tel. 3168-0121.

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A Bendito Frio é uma loja com formato inspirado na rede de varejo francesa Picard Surgelés. É o primeiro mercado exclusivo de comidas congeladas 100% artesanais de São Paulo. São mais de 400 produtos, como legumes e frutas já descascados e higienizados, pratos prontos (como cubos de frango ao curry com purê de batata-doce, cupim na cachaça ou pirarucu com pupunha), sucos detox, petiscos (como empanadas, esfihas e waffles de pão de queijo), massas (como yakissoba, ravioli aos quatro queijos e tortelli de queijo meia cura) e sobremesas, como pudim de leite e carolinas recheadas. Rua Canário, 850, Moema, tel. 2679-8391.

a Vida como ela É Até o dia 17, várias salas de São Paulo e do Rio de Janeiro recebem a 21ª edição do “É Tudo Verdade”, o principal festival do país dedicado exclusivamente aos documentários brasileiros e internacionais. As sessões têm entrada gratuita. Confira a programação completa no site www.etudoverdade.com.br.

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menUs promocionais Até o dia 17, a 18ª São Paulo Restaurant Week oferece almoços a R$ 41,90, incluindo entrada, prato principal e sobremesas em dezenas de estabelecimentos. No Obá, as opções no almoço incluem berinjelas com alho, hortelã e pão ralado como entrada, almôndegas em molho de tomate com chili defumado e arroz branco à mexicana como principal. De sobremesa, musse de café com caramelo. Rua Dr. Melo Alves, 205, Jardins, tel. 3086-4774.

preGUiÇa de beber A cervejaria artesanal Mea Culpa, que tem em sua linha de produção cervejas inspiradas nos Pecados Capitais, acaba de lançar a witbier Preguiça. Refrescante e aromática, ela é feita com trigo, lúpulo japonês e especiarias como camomila e sementes de coentro. Cada garrafa com 355 ml custa R$ 14,90 na loja virtual www.cervejastore.com.br.

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11 segunda 12 terça aUlas de simplicidade A S Simplesmente lança um novo projeto que visa unir as pessoas em torno do saber. A S School é uma escola focada em alimentação sustentável, que oferece semanalmente cursos, palestras e workshops em vários espaços da cidade ou na Casa Segredo. Rua Hermes Fontes, 162, Pinheiros, tel. 3032-4532.

VitÓria na GUerra O ator, cantor e compositor curitibano Alexandre Nero mostra seu lado músico no show “Bricabraque”, hoje no Teatro Porto Seguro. Em tom leve e intimista, o artista constrói uma grande brincadeira com o público, permeada por músicas bem-humoradas. Nero divide o palco com mais dois músicos. Ingressos de R$ 40 a R$ 75. Alameda Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, tel. 3226-7300.

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Por R$ 49 (no almoço) ou R$ 65 (no jantar), o restaurante japonês Sarumon oferece um festival de pratos preparados com salmão, incluindo sushis, sashimis, temakis, ceviches, carpaccios e pratos quentes, como o salmão missoyaki – peixe assado e servido com molho agridoce. Entre os sushis enrolados, o destaque é o uramaki com cebolinha e cream cheese, além de tiras de peixe. Para acompanhar, a carta de drinques lista uma série de opções de saquerinhas: de limão, de abacaxi, de kiwi, de frutas vermelhas e de maracujá. Rua Pedroso Alvarenga, 365, Itaim, tel. 4562–4988.

noVa saFra de petiscos O mix de bar de vinhos, restaurante, rotisseria e empório Ovo e Uva está com novos petiscos no cardápio. Entre as novidades estão os croquetes de cordeiro com pesto de hortelã, o vinagrete do mar (polvo, lula e mexilhões) e a tábua mista seis opções de queijos, charcutaria e antepastos. Para acompanhar, a carta de vinhos oferece cerca de 190 rótulos. Rua Mateus Grou, 286, Pinheiros, tel. 3085-3070.

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É para Ver e pra comer A receita tradicional é passada de mãe para filha. Daí vem o sucesso da Emília Bem-Casados – referência nesse delicioso docinho servido em casamentos, batizados e bodas. E a empresa dispõe de uma infinidade de embalagens em papel ou tecido que deixam o quitute ainda mais encantador. Rua Barão de Santa Marta, 500, Vila Santa Catarina, tel. 5562-8889.

latin loVer Há cinco anos, o cantor Sidney Magal realiza um concorrido show no bar Rey Castro. Hoje ele sobe ao palco da casa mais uma vez para requebrar e interpretar clássicos como “Sandra Rosa Madalena”, “Tenho”, “Se te Agarro com Outro te Mato” e “Me Chama que Eu Vou”. Ingressos a partir de R$ 95. Rua Min. Jesuíno Cardoso, 181, Vila Olímpia, tel. 3842-5279.

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Seguindo a filosofia do Kurotel, de Gramado (RS), de tratar o corpo, a mente e o espírito de forma integrada, os chefs Carol Albuquerque e Willem Vandeven, do restaurante Clos, elaboraram um menu que agora é servido no bonito salão localizado na Vila Nova Conceição. Priorizando o sabor e a funcionalidade, o cardápio inclui pratos como o peixe marinado com avocado, pepino e capuchinha, as lulas com alho-poró, castanha-do-pará e agrião ou ainda os camarões com quinoa, cenoura e cardamomo. Rua Domingos Fernandes, 548, Vila Nova Conceição, tel. 3045-2291.

noites cÍtricas No final de 2015 nasceu o Laranjeiras Bar. Seu cardápio tem polvo grelhado, costelinha de boi braseada e legumes com tzatziki. Para acompanhar, prove um chope Schorstein ou um dos drinques bacanas, como o spritz ou a caipirinha de três limões. Lá no fundo, o imóvel “esconde” um gostoso jardim. Rua Inácio Pereira da Rocha, 87, Pinheiros, tel. 3360-6527.

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13 quarta teatro na parede Até 2 de maio, o fotógrafo Bob Sousa apresenta no Espaço Cult a exposição “Retratos do Teatro”. A mostra reúne 50 imagens com um panorama da última década na cena teatral paulistana, incluindo fotos de montagens assinadas por companhias de outros estados, que passaram pela capital paulista. Entrada gratuita. Rua Aspicuelta, 99, Vila Madalena, tel. 3032-2800.

back to Usa A rede Johnny Rockets acaba de incluir em seu menu mais dois ícones da culinária americana: o Texas BBQ Pork Chesse Burger (sandubão de carne de porco desfiada com molho barbecue defumado) e o Pastrami & Burger (hambúrguer com fatias de pastrami, mostarda e cebolas grelhadas, como os servidos nas tradicionais delis nova-iorquinas). Avenida Paulista, 1.230, (Shopping Cidade São Paulo, 4º andar), Bela Vista, tel. 3595-1493.

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à moda antiGa O alagoano Antonio Pimentel, que por décadas comandou o Pimentel e o Poivre, está de volta. Seu novo bistrô – novamente batizado como Pimentel – resgata receitas francesas antigas. É o lugar ideal para comer um file-mignon com mostarda de Dijon, perninhas de rã à provençal ou camarões ao creme de alho-poró gratinado. Avenida Moema, 839, Moema, tel. 4306-5011.

O G&T Bar, nova empreitada do grupo Phos, dos restaurantes Myk e Kouzina, traz vários drinques em que o protagonista é o gim – todos criados pela mixologista Talita Simões. Quem for ao local poderá provar o frescor e a leveza mediterrânea dos gim-tônicas (servidos em várias versões), a complexidade dos negronis e mais outros seis coquetéis da casa. Para beliscar, o bar serve amendoins e azeitonas como cortesia e tem apenas um sanduíche de pepino como opção mais substanciosa selecionada por Mariana Fonseca, responsável pela gastronomia do grupo. Rua Peixoto Gomide, 1.679, Jardins.

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BOM DIA CHEIO DE ENERGIA Os cafés da manhã na Deli Deli agora têm opções mais saudáveis, nutritivas e funcionais, como os muffin veganos de banana, os waffles salgados (sem glúten), os ovos mexidos com chia ou ainda as omeletes de claras com espinafre, queijo cottage, tomate e ervas. Rua Leopoldo Couto de Magalhães Jr., 671, Itaim, tel. 3071-3706.

JANTAR CAPRICHADO Inaugurado em 2013 por Duilio Ferronato, o Limão Rosa Café tem um ambiente informal e recebe ocasionalmente um chef convidado para assinar jantares na casa, com valor fixo de R$ 60 por pessoa. Esta noite, o convidado é o chef e professor Fabrizio Carelli, que servirá um cardápio que mistura referências árabes e indianas. Rua Brigadeiro Galvão, 990, Barra Funda, tel. 2506-7020.

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SHACK SHOW O Burger Shack é um fast food recém-inaugurado no Mooca Plaza Shopping que serve hambúrgueres de 150 g feitos com blend de carnes Red Angus, maioneses artesanais, cheddar especialmente desenvolvido pela marca e pães caseiros. No comando da cozinha está o chef Robin Johnston. Avenida Capitão Pacheco Chaves, 313, Mooca, tel. 3548-4748.

Estreia este fim de semana nos cinemas “Ave, César!”, o novo filme dos talentosos irmãos Joel e Ethan Coen. Ambientada em Holywood, nos anos 1950, a trama foca em Edward Mannix (Josh Brolin), o responsável por proteger as estrelas da Capitol Pictures de escândalos e polêmicas. Ele vive um dia intenso quando Baird Whitlock (George Clooney), astro da superprodução “Hail, Caesar!”, é sequestrado durante as filmagens por uma organização chamada Futuro. O elenco estelar traz ainda Tilda Swinton, Channing Tatum, Frances McDormand, Ralph Fiennes e Scarlett Johansson.

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16 sábado CASA HOLANDESA O Museu da Casa Brasileira apresenta até o dia 24 a exposição “Design Holandês Hoje: Objetos que Indicam a Casa de Amanhã”. A mostra reúne peças de uso cotidiano por meio de um recorte da produção holandesa atual, com produtos que trazem as soluções dos designers do país aos desafios apontados pelas novas configurações de morar. Entrada gratuita. Avenida Brig. Faria Lima, 2.705, Jardim Europa, tel. 3032-3727.

GAL ENERGÉTICA Gal Costa apresenta o show “Estratosférica” hoje à noite na Tom Brasil. A cantora brinda o público com hits de sua carreira e se reinventa com canções inéditas, com uma pegada leve, jovial, enérgica, roqueira e até eletrônica. Ingressos de R$ 120 a R$ 240. Rua Bragança Paulista, 1.281, Chácara Santo Antônio, tel. 4003-1212.

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A Ville du Vin abriu recentemente uma megaloja no Itaim. No espaço, de 600 m², estão à venda mais 1.200 rótulos das principais marcas do mundo inteiro, e o estoque armazena 30 mil garrafas, com preços de importadora ou em promoções exclusivas. No fundo da loja, um bistrô com cardápio assinado pelo chef Du Cabral oferece excelentes pratos, como o arroz de polvo, o camarão à provençal com pupunha assada, o bacalhau com aspargos e presunto Parma e o confit de pato com purê de batata-doce. Rua Leopoldo Couto de Magalhães Junior, 490, Itaim, tel. 4063-1355.

GUERRA NO TABULEIRO “O Dono do Jogo”, que estreia hoje nos cinemas, relata um momento tenso e verídico do período da Guerra Fria. Os soviéticos eram os reis do xadrez, e Boris Spassky (Liev Schreiber) era tido como invencível. Mas eis que Bobby Fischer (Tobey Maguire), jovem fenômeno norte-americano, o desafia no Campeonato Mundial de 1972. EUA e URSS se enfrentam então no tabuleiro em Reykjavik, capital da Islândia. Sabe quem ganhou? Ah, vá ver o filme ou dê um Google!

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PALÁCIO DO VINHO

GUERRA NO TABULEIRO“O Dono do Jogo”, que estreia hoje nos cinemas, relata um momento tenso e verídico do período da Guerra Fria. Os soviéticos eram os reis do xadrez, e Boris Spassky (Liev Schreiber) era tido como invencível. Mas eis que Bobby Fischer (Tobey Maguire), jovem fenômeno norte-americano, o desafia no Campeonato Mundial de 1972. EUA e URSS se enfrentam então no tabuleiro em Reykjavik, capital da Islândia. Sabe quem ganhou? Ah, vá ver o filme ou dê um Google!

DAS SELVAS

ENTRADAS E BANDEIRAS As expedições dos bandeirantes pelo interior do Brasil nos séculos 17 e 18 serviram de mote para o espetáculo “Sonata Fantasma Bandeirante”, em cartaz até o dia 24 no Sesc Ipiranga. Na montagem, Alessandra Negrini interpreta a matriarca de uma família paulista que comanda a casa e os escravos enquanto os homens se ocupam das expedições. Ingressos a R$ 30. Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga, tel. 3340-2000.

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Estreia este fim de semana nos cinemas o filme “Mogli, o Menino Lobo”, produção dos Estúdios Disney dirigida por Jon Favreau (o mesmo de “Homem de e Ferro” e “Chef”). A trama gira em torno do jovem Mogli (Neel Sethi), garoto de origem indiana que foi criado por lobos em plena selva, contando apenas com a companhia de um urso e uma pantera negra. É baseado na clássica série literária de Rudyard Kipling, que rendeu um longa de animação muito popular em 1967. A versão dublada tem vozes de Dan Stulbach, Marcos Palmeira, Alinne Moraes, Tiago Abravanel e outros.

TORNEIRA DE COQUETEL Das torneiras da Choperia São Paulo, além de chopes artesanais de cervejarias paulistas, saem também drinques prontos. Um deles é o americano (Campari, vermute tinto e água com gás) e o outro é o Fernandão, criado pelo barman Fernando Lisboa, feito com uísque irlandês Jameson infusionado com chá Earl Grey e água tônica. Rua Pinheiros, 315, Pinheiros, tel. 3360-5101.

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ÁGUAS COM SABOR O Empório Santa Maria acaba de lançar uma linha de águas saborizadas. A novidade é uma opção refrescante e saudável, que pode ser encontrada em três diferentes sabores: hortelã, tangerina com manjericão ou laranja com pepino, limão e hortelã. Cada garrafinha com 500 ml custa R$ 4. Avenida Cidade Jardim, 790, Itaim, tel. 3706-5211.

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PODEROSA PADOCA Fruto de uma sociedade entre os bilionários Abílio Diniz e Jorge Paulo Lemann, a nova rede de padarias Benjamin tem sua primeira unidade no Jardim Paulista, com uma excelente variedade de pães e muitas comidinhas para pegar e levar (grab & go). Rua Joaquim Eugênio de Lima, 1.220, Jardim Paulista, tel. 3569-2278.5h

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TRUFAS VOLANTES A Tartuferia San Paolo passa a oferecer um serviço para eventos, disponível para grupos a partir de dez pessoas. O buffet tem à frente os empresários Lalo Zanini e Carlos Claro e a chef Bruna Leite. O cardápio inclui delícias como crostinis de cogumelos, raviolis de queijo Boursin e o peculiar brigadeiro de trufas negras com sorvete de mascarpone. Alameda Lorena, 1.906, Jardins, tel. 3831-8072.

BACK TO BACK O cineasta Sylvio Back está lançando dois packs com sua obra completa. O primeiro pack traz 3 DVDs com os filmes “Aleluia, Gretchen”, “Rádio Auriverde”, “A Guerra dos Pelados”, “Guerra do Brasil”, “Cruz e Sousa – O Poeta do Desterro” e “Yndio do Brasil”. O segundo pack inclui também 3 DVDs, com “O Contestado – Restos Mortais”, “Universo Graciliano”, “Lost Zweig”, “Lance Maior”, “República Guarani” e “Revolução de 30”.

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O menu do Sweet Café oferece opções salgadas, como quiches, saladas, omeletes e croques madame e monsieur, mas as estrelas da casa são mesmo os doces, como o nome já anuncia – eles são preparados pelo confeiteiro Arnor Porto, que durante anos trabalhou no Hotel Emiliano. Não deixe de provar as tarteletes de amoras, framboesas e groselhas, as éclairs de baunilha, de pistache e de chocolate, os macarons, o leve zuccoto (musse de chocolate com banana e doce de leite) e a Contraste, sobremesa que equilibra cumaru, caramelo e dois tipos de chocolate. Rua Cristiano Viana, 72, Pinheiros, tel. 2925-2655.

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CASA DOS ARTISTAS A exposição “A Casa” apresenta 18 obras do acervo do MAC, de artistas como Alexander Calder, Leda Catunda, Alex Flemming, Cildo Meireles, Barrão, Ângelo Venosa, José Carratu e Ana Teixeira. Todas representariam um papel se estivessem numa residência, caso do sofá de Regina Silveira, da vitrola de Iran do Espírito Santo ou do fogão de Alex Vallauri. Avenida Pedro Álvares Cabral, 1.301, Ibirapuera, tel. 2648-0258.

PREPARA! “Bang”, o terceiro álbum da funkeira Anitta, tem um repertório eclético, com pop, samba-rock, baladinha, hip hop, reggae, rap e, claro, funk. É um pouco disso tudo que a cantora apresenta hoje na quadra da Escola de Samba Águia de Ouro, com ingressos de R$ 35 a R$ 180. Avenida Pres. Castelo Branco, 7.683, Barra Funda, tel. 3872-8262.

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PERU DA DISNEY Quem visita os parques da Disney já conhece a famosa turkey leg. A cada ano são vendidas 2 milhões de unidades dessa coxa de peru lançada por lá. Agora uma versão dessa tentação é servida na lanchonete Well’s, no Santana Parque Shopping. Não é mais necessário ir até a Flórida para experimentá-la. Rua Cons. Moreira De Barros, 2.780, Lauzane Paulista, tel. 2238-3223.

Para acompanhar aquela boa cervejota gelada, o recém-inaugurado bar Maria Preta apresenta boas opções de petiscos: bolinhos de arroz, iscas de filé-mignon com molho especial, pastéis de camarão, escondidinhos de carne-seca, picanha na chapa com farofa artesanal, quadradinhos de tapioca, casquinhas de sururu e asinhas de galinha do avesso com molho verde. Os proprietários são um casal de alagoanos, e eles escolheram esse nome porque um mexilhão típico do local, o sururu, também é chamado de Maria Preta. Rua Fradique Coutinho, 842, Vila Madalena, tel. 4324-5851.

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19 20terça quarta DOCES DELÍCIAS A Cau Chocolates é uma renomada chocolateria artesanal comandada pela empresária Renata Feffer. A marca acaba de abrir uma loja no Shopping Iguatemi, com projeto assinado pelo arquiteto Rodolfo Yamamoto. No local, é possível provar e comprar deliciosas verrines, bombons e barrinhas feitas com o mais puro cacau. Avenida Brig. Faria Lima, 2.232, Jardim Paulistano, tel. 3032-0060.

CASAMENTO SEM NOIVOS A Casa Bossa, no 3º piso do Shopping Cidade Jardim, sedia hoje mais uma edição do Degustar, evento criado pela empresária Marcia Costa que reúne anualmente em prol do Hospital de Câncer de Barretos os mais importantes nomes em decoração e gastronomia para festas. Os convites estão à venda no site www.eventodegustar.com.br e custam R$ 250. Avenida Magalhães de Castro, 12.000, Real Parque, tel. 3492-2530

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Focado no conceito da bistronomia, o chef Alain Poletto inclui três novidades que se revezarão nas sugestões do dia no menu de seu Bistrot de Paris: o tranche de foie de Kobe beef com cebola caramelizada e batatas, a rabada de Black Angus com nhoque de semolina e salada de miniagrião e o ragu de cordeiro com polenta mole. Essas três receitas são criações tradicionalmente francesas, mas que receberam um toque “abrasileirado” do chef. Rua Augusta, 2.542 (Villa San Pietro), Jardins, tel. 3063-1675.

COXÃO Um dos destaques da região do Tatuapé, a grande – literalmente – atração no bar La Tapa! é a coxinha, que pesa nada menos que um quilo e custa R$ 66. Ela é um petiscão que sacia tranquilamente o apetite de três ou quatro pessoas. Rua Serra do Japi, 560, Vila Gomes Cardim, tel. 2227-1776.

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REFRESH As energéticas e refrescantes novidades na Padaria Brasileira são os shakes de frutas (maracujá, mamão, manga ou amora) batidas com sorvete de creme, o açaí na tigela (coberto com frutas picadas e granola) e o açaí batido com leite integral, leite condensado e sorvete de creme. Rua Augusta, 1.592, Consolação, tel. 3262-2207.

Estreia hoje nos cinemas o filme “Em Nome da Lei”, de Sérgio Rezende. Na trama desse thriller de ação, Mateus Solano faz o papel de Vítor, um jovem juiz federal recém-chegado na cidade de Fronteira, disposto a desmontar um esquema de contrabando e tráfico de drogas na região. Para prender Gomez (Chico Diaz), ele vai contar com a ajuda da procuradora Alice (Paolla Oliveira), por quem se apaixona, e da equipe do policial federal Elton (Eduardo Galvão).

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DE BELÉM PARA A VILA Emmanuel Nassar realiza exposição individual na Galeria Millan. O artista paraense recria uma espécie de jogo no qual mescla trabalhos de diferentes épocas e em diferentes suportes. A mostra “O Colecionista” fica em cartaz na galeria só até o dia 30. Rua Fradique Coutinho, 1.360, Vila Madalena, tel. 3031-6007.

ESQUINA CARIOCA O Posto 6, um dos primeiros bares da Vila Madalena, acaba de reabrir após seis meses de reforma. O salão está mais amplo e mais aberto para a rua. Antes conhecido pelo chope, o bar agora serve também cerveja em garrafas de 600 ml e a exclusiva Salve Jorge Pilsen, rótulo criado pela cervejaria Madalena. Para beliscar, peça uma porção de lulinhas ou de pastéis de bobó de camarão. Rua Aspicuelta, 644, Vila Madalena, tel. 3812-4342.

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22 23sexta sábado NOVA VIDA PARA FERROS VELHOS A Galeria Marília Razuk expõe obras de Rodrigo Bueno até o dia 30. “A Ferro e Fogo (Desdobramentos)” traz grades de ferro acrescidas de raízes, plantas e madeiras. O título da mostra faz referência à forma como o artista trabalha sua matéria-prima, cortando e soldando o material que recolhe em ferros velhos. Rua Jerônimo da Veiga, 131, Itaim, tel. 3079-0853.

CLARA VIVE! O Teatro J. Safra recebe o espetáculo musical “Deixa Clarear”, que conta a história e a trajetória musical de Clara Nunes, considerada uma das maiores cantoras brasileiras. O espetáculo é uma homenagem à artista mineira que, com seu canto forte, quebrou tabus e valorizou nossas raízes culturais. Ingressos de R$ 30 a R$ 70. Rua Josef Kryss, 318, Barra Funda, tel. 3611-3042.

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ALÁ EXISTE! No Baalbek, uma legítima família libanesa cuida da cozinha. Além de esfihas, quibes, pastas e doces, o acanhado restaurante oferece deliciosos chich barak (cappellettis cozidos em coalhada) e um cordeiro com arroz e snoubar de comer ajoelhado, virado para Meca. Alameda Lorena, 1.330, Jardins, tel. 3088-4820.

No Bar Aurora, a paquera e descontração são as marcas registradas. Na recém-inaugurada Laje do Aurora, com vista para as avenidas Faria Lima e Juscelino, a galera tem agora mais um espaço perfeito para relaxar, ao som de house music ou de apresentações acústicas de MPB na base do duo voz & violão. Para petiscar, a dica é pedir uma porção de espetinhos e, para acompanhar, um dos coquetéis exclusivos da casa ou um chope bem tirado. Rua Prof. Atílio Innocenti, 277, Itaim, tel. 3078-6968.

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BLOOMIN’ ONION® BILLY RIBS

AUSSIE CHEESE FRIES KOOKABURRA WINGS®

APRESENTE O CARTÃO CINEMARK MANIAEM QUALQUER RESTAURANTE OUTBACK DO BRASILE GANHE UM APERITIVO* NA COMPRA DE UM PRATOPRINCIPAL. VÁLIDO DE 2A A 5A FEIRA (EXCETO FERIADOS).PROMOÇÃO VÁLIDA ATÉ 30/11/2016.

*ESCOLHER ENTRE OS APERITIVOS: BLOOMIN’ONION ®, KOOKABURRA WINGS®, AUSSIE CHEESE FRIESOU BILLY RIBS. O APERITIVO DEVE SER CONSUMIDO NO PRÓPRIO RESTAURANTE. NÃO CUMULATIVOCOM OUTRAS PROMOÇÕES, SENDO ADMITIDA A UTILIZAÇÃO DE UMA CORTESIA POR MESA.

O PROGRAMA DE VANTAGENS MAIS DIVERTIDO DO BRASIL.

CINEMARK MANIAEU OUVI OUTBACK

NO CINEMARK MANIA?

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GIL E UMA NOITES Uma grande homenagem a um dos maiores ícones da música brasileira. Essa é a melhor definição para “Gilberto Gil, Aquele Abraço – O Musical”, em cartaz no Teatro Procópio Ferreira. Ao longo do espetáculo, 55 canções de Gil mostram, além de poesia, seu lado teatral. Ingressos de R$ 50 a R$ 120. Rua Augusta, 2.823, Jardins, tel. 3083-4475.

O BOS BBQ – Texas Style Barbecue está de volta, agora na Vila Madalena. Único restaurante de churrasco texano do país, ele serve carnes preparadas num pit, misto de churrasqueira com defumadora que trabalha em temperaturas entre 95 ºC e 115 ºC. De lá saem deliciosos sanduíches de pulled pork (carne de porco desfiada), suculentos hambúrgueres e os absurdamente saborosos Beef Briskets (carne de peito de boi temperada com pimenta-do-reino, açúcar mascavo e mostarda, assada lentamente). Outra boa pedida são as Chicken Wings – asinhas de frango marinadas em buttermilk e empanadas com molho de mostarda doce. Avenida Pedroso de Morais, 1.036, Vila Madalena, tel. 3034-1371.

REQUEIJÕES DA HORA A Danúbio colocou um novo ingrediente em seu requeijão: atitude. A nova coleção Henrique Fogaça vem acondicionada em cinco copos de vidro com ilustrações criadas pelos artistas Ronaldo Inc, Alex Eschen, Eddie, Colletivo e Guma. Cada pote com 250 g custa cerca de R$ 7 nos melhores empórios e supermercados da cidade.

DRINQUES NO JAPA Os drinques do Mori Ohta Sushi foram desenvolvidos pelo mixologista Paulo Ravelli. Vale a pena provar o Ohta Slipper, o Strawberry Mojito e o Apple Martini. Qualquer um desses coquetéis é ideal para abrir o Festival Mori, que leva às mesas sashimis, sushis, tartar de atum, ussuzukuris de peixes ou frutos do mar e nigiris maçaricados. Rua da Consolação, 3.610, Jardins, tel. 3898-2977.

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CHURRASCO GRINGO

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O Tom Brasil recebe esta noite uma sessão do espetáculo “Estrelas do Balé Russo”, com a apresentação do Russian State Ballet. Eles dançam trechos de coreografias, como “O Lago dos Cisnes”, “Romeu & Julieta”, “O Quebra Nozes”, “Sheherazade”, “Spartacus”, “Carmen” e “Dom Quixote”, entre outros. Ingressos de R$ 120 a R$ 240. Rua Bragança Paulista, 1.281, Chácara Santo Antônio, tel. 4003-1212.

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CURA PELO AMOR E PELA ARTE O filme “Nise – O Coração da Loucura”, de Roberto Berliner, estreia nos cinemas este fim de semana, retratando o trabalho de cura desenvolvido pela doutora Nise da Silveira com seus pacientes, por meio da arte e do afeto. O filme explora a revolução realizada por Nise, abolindo tratamentos violentos e destrutivos. Gloria Pires no papel principal, no elenco Fabrício Boliveira, Roberta Rodrigues, Flávio Bauraqui e Georgiana Góes, entre outros.23

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FROM RUSSIA WITH LOVE

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BLOOMIN’ ONION® BILLY RIBS

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APRESENTE O CARTÃO CINEMARK MANIAEM QUALQUER RESTAURANTE OUTBACK DO BRASILE GANHE UM APERITIVO* NA COMPRA DE UM PRATOPRINCIPAL. VÁLIDO DE 2A A 5A FEIRA (EXCETO FERIADOS).PROMOÇÃO VÁLIDA ATÉ 30/11/2016.

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CINEMARK MANIAEU OUVI OUTBACK

NO CINEMARK MANIA?

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JAMIE OLIVER NO INTERIOR A cidade de Campinas recebe a segunda unidade do Jamie’s Italian no Brasil. O restaurante está no shopping Parque Dom Pedro com capacidade para 240 pessoas. A novidade da unidade são as pizzas artesanais em sabores como margherita, fiorentina e funghi misti. Avenida Guilherme Campos, 500, Jardim Santa Genebra, Campinas, tel. 19 3365-3042.

XÔ, RADICAIS LIVRES! A Sanavita acaba de lançar sua nova bebida antioxidante. Com uma mistura à base de cranberry, blueberry, açaí, morango, uva e acerola, além de vitamina C, selênio e zinco, o novo Mix Antiox potencializa o combate aos radicais livres auxiliando a eliminar as impurezas acumuladas no dia a dia. Cada lata com 300 g custa R$ 84,50 no site www.natue.com.br.

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25 26segunda terça ELAS NÃO ANDAM, ELAS DESFILAM A 41ª edição do São Paulo Fashion Week, com as coleções criadas por vários estilistas para o verão 2016-2017, acontece de hoje até o dia 29 no Pavilhão da Fundação Bienal. Além dos desfiles, o evento terá também uma intensa programação de atividades paralelas. Avenida Pedro Álvares Cabral, s/ nº, Parque Ibirapuera.

O Wild Turkey Bourbon e o speakeasy SubAstor promovem hoje mais uma edição do Against Bartender. Fabio la Pietra, à frente do SubAstor, recebe para um duelo descontraído um dos maiores nomes da coquetelaria mundial: Simone Caporale, conhecido por seu trabalho durante cinco anos à frente no Artesian, de Londres, que ocupa o 1º lugar no ranking do The 50 World’s Best Bars. Serão três rounds nos quais os profissionais terão que criar drinques sob pressão e impressionar a plateia. A batalha começa às 20h. Ingressos à venda pelo site www.foodpass.com.br por R$ 190. Rua Delfina, 163, Vila Madalena, tel. 3815-1364.

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SOLUÇÕES GASTRONÔMICAS Na plataforma do Bloochef é possível encontrar chefs, menus e uma diversidade de formatos para o seu evento, almoço ou jantar. Lá também dá para ver dicas de receitas práticas para você preparar em casa uma refeição para os amigos ou para a sua família. Contatos pelo tel. 3054-5709 ou pelo site www.bloochef.com.br

TOP IZAKAYA Fábio Yoshinobu Honda foi maître no Jun Sakamoto e ultimamente brilha no Huto, em Moema, que é detentor de uma estrela do Guia Michelin. Agora Honda inaugura um izakaya no Campo Belo, com apenas dez lugares no balcão, onde são servidos caprichadas robatas (espetinhos) e o hotate nassu (vieiras e berinjelas grelhadas ao molho ponzu com missô, gergelim e ovas de salmão). Para beber, o cardápio oferece bons saquês e cervejas artesanais. Rua Jesuíno Maciel, 682, Campo Belo, tel. 5041-6809.

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DUELO DE BARTENDERS

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DALLAS AND GREEN O City and Colour volta hoje ao palco do Cine Joia. Liderado pelo canadense Dallas Green, antigo integrante da banda Alexisonfire, o C&C faz um som que é um atraente mix de folk acústico, indie rock e hardcore melódico. Seus maiores hits no momento são “Wasted Love” e “Lover Come Back”. Ingressos a R$ 160. Praça Carlos Gomes, 82, Liberdade, tel. 3101-1305.

O chef Jun Sakamoto acaba de lançar novas opções de teishokus (refeições japonesas que unem missoshiru, gohan e pratos quentes e frios) no seu restaurante menos pretensioso, o Junji. Por R$ 72, o Teishoku Especial inclui tartar de salmão com ovas de peixe voador e gelatina de dashi-ponzu, carpaccio de robalo ao molho ponzu, sashimis, sushis, gohan (arroz) e missoshiru (sopinha de soja fermentada). Para acompanhar, a casa tem uma enxuta carta de saquês, sochus e vinhos. Avenida Brig. Faria Lima, 2.232 (Shopping Iguatemi), Jardim Paulistano, tel. 3813-0820.

A BAILARINA E O ARQUITETO O Itaú Cultural recebe a “Ocupação Maria e Herbert Duschenes”. Ela foi uma das pioneiras da dança moderna no Brasil, e ele se destacou como arquiteto e professor de história da arte. Nascida na Hungria, Maria pôs a sua arte e as suas ideias a serviço da dança do Brasil. Entrada gratuita. Avenida Paulista, 149, Paraíso, tel. 2168-1777.

DELÍCIA DAS DELIS O Sailor Burgers and Beers apresenta um novo sanduíche, criado pelo chef Felipe Bellim: o NY Deli Burger (R$ 29). Ele é feito com hambúrguer de costela de Angus acompanhado de pastrami artesanal, queijo da Serra da Canastra, mostarda forte da casa e molho de cebola ao tomilho. Rua Vupabussu, 309, Pinheiros, tel. 3031-1267.

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PF À JAPONESA

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BIG UPGRADE A rede de fast food McDonald’s acaba de lançar um novo sanduba, o ClubHouse. Ele é o primeiro de uma linha mais gourmet batizada de Signature e traz dois suculentos discos de carne Angus, fatias de bacon, queijo cheddar, cebola caramelada, alface, tomate e o famoso molho especial do Big Mac num pão tipo brioche. Custa R$ 23,50. Praça Panamericana, 60, Alto de Pinheiros, tel. 3023-0609.

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99% BIZARRO, 1% BOM A (inexplicável) sensação musical do momento, o cearense Wesley Safadão se apresenta hoje e amanhã na casa de espetáculos Villa Country. Seu som é uma mistura de sertanejo universitário com forró e brega. E essa mistura tornou-se um enorme sucesso de Norte a Sul do país. Ingressos de R$ 120 a R$ 250. Avenida Francisco Matarazzo, 774, Água Branca, tel. 2027-0777.23

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DAMA CRUZA A PONTE Famosa em Pinheiros e em Higienópolis, a Confeitaria Dama, das sócias Daniela e Mariana Gorski, acaba de abrir uma filial no Shopping Cidade Jardim. No local, os clientes podem circular por entre três vitrines, onde mais de 20 variedades de doces ficam expostos, entre eles os mil-folhas, as éclairs e as tartelettes. O cardápio inclui também salgados, como as massas choux recheadas com queijo de cabra ou búfala, pastrami ou salmão defumado – essas opções são servidas acompanhadas por uma saladinha. Avenida Magalhães de Castro, 12.000, piso térreo, Real Parque, tel. 3198-9447.

DI NOS JARDINS Ilustrador, desenhista, caricaturista e pintor, Di Cavalcanti retratou as nuances e o lirismo da cultura e do povo brasileiro. Mais de duas décadas desta rica produção, compreendendo os anos de 1925 a 1949, estão na exposição “Conquistador de Lirismos”, em cartaz até 28 de maio na Galeria Almeida e Dale. Rua Caconde, 152, Jardim Paulista, tel. 3887-7130.

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28 29quinta sexta MAIS ARTISTAS O cubano René Francisco apresenta sua primeira individual no Brasil, na Galeria Nara Roesler. A mostra “Venceremos” exibe desenhos, pinturas e assemblages desse artista que, hoje com 50 anos, encontrou em Cuba um regime militar socialista já em pleno curso e também em decadência. Avenida Europa, 655, Jardim Europa, tel. 3063-2344.

O restaurante Casinha Comes & Bebes está com um cardápio recheado de novidades, preparadas pelo chef Pablo Horta. Entre elas, destaque para o picadinho com ovo caipira e angu. Se a ideia for apenas petiscar, aposte nos croquetes de frango cremoso empanados com farinha panko. Para beber, vá de negroni ou de caju amigo. Irmão mais novo do Casinha Mineira, na Bela Vista, o Casinha Comes & Bebes aposta em pratos com uma pegada caseira, que remete às comidinhas da mamãe e da vovó, sempre com um toque de brasilidade. Alameda Lorena, 514, Jardins, tel. 3297-1143.

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DO MUNDO VIRTUAL PARA O REAL Roberta Julião, do blog Da Feira ao Baile, acaba de abrir uma doceria em Pinheiros. No local, o destaque fica por conta dos bolos da chef – o de cacau com brigadeiro de pistache é delicioso! Outras boas pedidas são os enormes cookies de aveia com gotas de chocolate e camadas de brigadeiro tradicional e branco. Rua Mateus Grou, 80, Pinheiros, tel. 3062-0450.

VIAGEM À MESA No Vianna Bar é possível fazer um tour multiétnico pelo universo dos petiscos. A casa serve wontons chineses de camarão, spanakopitas gregas (folhados de queijo com espinafre), kaftas árabes de cordeiro e bolinhos de bacalhau bem lusitanos. Rua Cristiano Viana, 315, Pinheiros, tel. 3082-8228.

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CASINHA DA VOVÓ

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O musical “We Will Rock You” inaugura o Teatro Santander. Grande sucesso mundial, já visto por mais de 15 milhões de pessoas em 17 países, tem texto do inglês Ben Elton em parceria com Brian May e Roger Taylor, membros do Queen. A produção é inspirada em 24 sucessos da banda. Conta a história fantástica dos bohemians, jovens que lutam contra a Global Soft, uma corporação que quer reprimir as individualidades e o amor pela música. O Teatro Santander faz parte do complexo WTorre Plaza. Com um sistema de poltronas rebatíveis, tem capacidade para abrigar desfiles de moda, eventos corporativos e peças da Broadway. Pode acomodar 1.200 espectadores sentados ou até 1.800, com as poltronas recolhidas. Ingressos de R$ 40 a R$ 300. Avenida Pres. Juscelino Kubitschek, 2.041, Vila Olímpia, tel. 4003-1022.

VENHA, MEU REI! Com ambiente informal, o Sotero parece um bar, mas o foco aqui é a comida baiana. O cardápio tem como sugestões o bobó de camarão e as moquecas de peixe, de polvo e de camarão. Outra boa pedida é o xinxim de galinha (ave cozida no dendê e servida com arroz branco, caruru, vatapá e farofa). Rua Barão de Tatuí, 282, Santa Cecília, tel. 3666-3066.

TENDÊNCIAS DE DECÓR A coleção de inverno da Le Lis Blanc Casa se divide em quatro linhas: Clássica, Azul & Branco, Moderna e Romântica. O tema clássico conta com objetos atemporais. Já a linha moderna tem uma estética mais geométrica. A romântica remete à Provence, e a Azul & Branco foi inspirada na milenar arte chinesa e nos tradicionais azulejos portugueses. Rua Haddock Lobo, 1.702, Jardins, tel. 3809-8950.

TODO MUNDO JUNTO A Estância Alto da Serra, na região do ABC, recebe esta noite mais uma edição do “Encontro das Tribos”, megashow com a presença das bandas Maneva, Planta & Raiz, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco e Oriente, entre outras. Ingressos de R$ 40 a R$ 120. Estrada Névio Carlone, 3, Riacho Grande (São Bernardo do Campo), tel. 2027-0777.

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QUEEN NO PALCO

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ARTE & ÓCIO “Aprendendo com Dorival Caymmi - Civi l ização Praieira” é uma exposição que busca, a partir das canções do compositor baiano, reproduzir a atmosfera idí l ica e o tempo vagaroso que ele perpetuou no imaginário coletivo do brasileiro. A mostra reúne 33 paisagens de José Pancett i , móveis de Sergio Rodrigues e projetos “tropicais” de Flávio de Carvalho. Entrada gratuita. Avenida Brig. Faria Lima, 201, Pinheiros, tel . 2245-1 90 0.

PUCCINI NO MUNICIPAL O palco do Theatro Municipal recebe hoje mais uma apresentação da ópera “La Bohème”, de Giaccomo Puccini. A montagem é encenada pela Orquestra Sinfônica Municipal e pelo Coro Lír ico Municipal, com direção musical de Eduardo Strausser. Ingressos de R$ 25 a R$ 160. Praça Ramos de Azevedo, s/ nº, Centro, tel . 3053-2090.

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DISK FEIJUCA O restaurante Via Castelli está entregando sua tradicional feijoada com um serviço de delivery. A delícia vem porcionada para duas pessoas por R$ 79,90, incluindo arroz, feijão-preto, toucinho, pé, rabo, l inguiça, costela, bisteca, torresmo, farofa, couve, laranja, abacaxi e caldinho apimentado. Rua Martinico Prado, 341, Higienópolis, tel. 3662-2999.

Em “Capitão América: Guerra Civi l”, que estreia este f im de semana nos cinemas, o homem do escudo ( interpretado por Chris Evans), que é o l íder dos Vingadores, se desentende com o Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) quando polít icos buscam um meio de controlar os super-heróis, já que seus atos afetam toda a humanidade. Esse confronto divide o grupo formado ainda pela Viúva Negra (Scarlett Johansson), a Feit iceira Escarlate (El izabeth Olsen), o Visão (Paul Bettany), o Falcão (Anthony Mackie) e a Máquina de Combate (Don Cheadle).

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SUPERBARRACO

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por luiz toledohora livre

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Conselho de Amigo.outro motivo: o ambiente está tão explosivo e os ânimos estão tão exaltados que temo pelo que pode acontecer co-nosco – e não com eles (você sabe quem).

E é aí que entra o final e talvez alguma moral da história. O pai do Amigo da Onça foi o cartunista Péricles de An-drade Maranhão. Ele se suicidou em 31 de dezembro 1961. Fechou-se no seu apartamento no Rio de Janeiro e abriu todos os bicos de gás. Mas antes disso – haja ironia! – o au-tor daquela criatura cruel, infiel e sacana, que não poupava ninguém, teve o cuidado e a delicadeza de colar um cartaz na porta onde se lia: “Por favor, não risquem fósforos.”

É sempre um bom conselho.Tem muito gás, gasolina e derivados do petróleo no ar.Por favor, não risquem fósforos.

Nada é mais demolidor do que o humor.Uma piada, um cartum, uma charge têm a força de um

soco e o poder de um beijo. Argumento e sedução.Arranca um dente e deixa a vítima rindo, banguela.Desmascara e ridiculariza.E é viral, antigamente pelo boca a boca e hoje pela inter-

net, saliva digital.A grande maioria dos leitores desta revista não tinha nas-

cido quando o Amigo da Onça nasceu, no início dos anos 40, na revista O Cruzeiro.

Ele era um personagem que traía seus “amigos”, colo-cando-os em situações terríveis e embaraçosas – e nada é mais cômico do que uma situação terrível e embaraçosa.

Se estivesse vivo, o Amigo da Onça seria um excelente comentarista do nosso momento político.

Mas resgatei esse personagem de outrora para agora por Leo

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