À GLÓRIA DO G A D U · 2017-04-02 · e conhecimento dos palestrantes e que deixaram a...
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Caros Irmãos:
Voltamos a vosso fraterno convívio com mais uma edição, esta muito espe-
cial de nosso Chico da Botica.
A comemoração de aniversário da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesqui-
sas Maçônicas, a Chico da Botica, no seu vigésimo ano de fundação, no dia 28
de novembro de 2015, de forma extraordinária, com a realização do “SIMPÓSIO
DE PALESTRAS” com o mote: "Pensando a MURGS".
Com a presença de sessenta Irmãos filiados as três Potências Maçônicas,
que responderam ao convite e ficaram extremamente satisfeitos pela qualidade
e conhecimento dos palestrantes e que deixaram a convicção de que devemos
continuar a explorar o tema.
Tivemos um verdadeiro clima de fraternidade e amizade onde se fizeram
presentes o Irmão Lauro Araújo Baptista da Silva Grão-Mestre em exercício do
GORGS, Irmão Paulo Roberto Pitthan Flores, Grão-Mestre da GLMERGS, no ato
representado pelo Irmão Pedro Manoel Ramos e Irmão Jorge Pedron De Las Lla-
nas, Grão-Mestre do GOB-RS.
Pelos temas abordados necessitaríamos de muito mais tempo, mas mesmo
assim tivemos muito da história e passos para o futuro da Maçonaria Unida do
Rio Grande do Sul, que ficou evidenciado nas manifestações dos palestrantes e
presentes.
Por final colocamos a vosso dispor nosso Chico de nº 94, sempre no intuito
de que ele efetivamente seja de utilidade para os Irmãos e para a efetiva divulga-
ção da cultura maçônica.
Um TFA a todos
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - GORGS
EDITORIAL: “Passos Para o Futuro da Maçonaria Unida ”
INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B
AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” - JURISDICIONADA AO GORGS
Ano 11, Edição nº. 094 Data: 30 de novembro de 2015
Editorial: “Passos Para o
Futuro da Maçonaria Uni-da ”
2 0º Ano da Loja Chico da Botica - Mensagens
recebidas - Pág. 2
1
E stória de um tirano - O Rei está nu.
- Irmão Hercule Spoladore - Pág. 3 e 4
2
2 0º Ano da Loja Chico da Botica - Palestra
Irmão Pedro Manoel Ra-mos - Pág. 5 e 6
3
2 0º Ano da Loja Chico da Botica - Palestra As
Grandes Lojas Unidas da Alemanha - Fraternidade dos Maçons - Irmão Rui Jung Neto - Pág. 6 e 7
4
2 0º Ano da Loja Chico da Botica - Cópia Tra-
tado da MURGS 1998 - Pág. 8 e 9
5
2 0º Ano da Loja Chico da Botica - Palestra
Dia do Maçom Gaúcho Ir-mão Getúlio Rogério Arbo
Pavlak - Pág. 10
6
Nesta edição:
À GLÓRIA DO GA DU
Fundada em 19 de novembro de 1995
“Não há despertar de consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar sua pró-pria alma; ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz,
mas sim por tornar consciente a escuridão.” (Carl Jung)
28 de novembro 2015 RESUMO E FOTOS
Pág. 11 e 12
“SIMPÓSIO DE PALESTRAS”
com o mote: "Pensando a
MURGS"
açônica Página 2
Informativo
CHICO DA BOTICA
ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
20º Ano da Loja Chico da Botica - Mensagens recebidas
CONHECIMENTO:
PUBLICAÇÕES NO CHICO
DA BOTICA - Contatar:
- Marco A. Perottoni e-mail:
- Artêmio G. Hoffmann - e-
mail: [email protected]
Tema:
Mês de dezembro Membros Efetivos:
14 . CESAR VOLNEI DA LUZ GOMES 22 . ARTÊMIO G. HOFF-MANN 25 . MILTON A. OCHOA
Membros Correspondentes:
05 . ADIMILSON L. STO-DULSKI 17 . NATAN PRESS 17 . JOÃO PAULO P. F. DOS SANTOS 18 . PAULO A. TEIXEIRA 27 . GETÚLIO R. A. PA-VLAK Aos aniversariantes! Nossas Felicitações!!!
Foram muitas as mensagens e cumprimentos pelo vigésimo Ano da Loja
Chico da Botica e teríamos pouco espaço para reproduzir e agradecer .
Ficam nossos agradecimentos a todos e destacamos a mensagem que
foi lida pelo Venerável Mestre Cesar Volnei da Luz Gomes no início das ativida-
des comemorativas , neste sábado, 28 de novembro de 2015, em que tivemos a
realização do “SIMPÓSIO DE PALESTRAS” com o mote: "Pensando a MURGS"
que será tratado nas páginas deste Informativo:
Caro Irmão Volney
Venerável Mestre da Loja Francisco Xavier Ferreira
e demais Obreiros da Loja
Espero que esta correspondência que estou enviando hoje pelo Correio chegue
a tempo dos Irmãos poderem aprecia-la no dia da Festa de Aniversário. Era pa-
ra ser enviada antes mas por motivo de saúde, somente hoje estou podendo
sair da cama.
Eu envio a vocês alguns documentos para guardarem no acervo da Loja, trocas
de correspondências entre eu e o Pitthan, ainda quando ele sonhava em fundar
uma Loja de Pesquisas. Eu e o Xico Trolha fomos muito Amigos dele. Trocamos
muitas ideias, discutimos a respeito de Lojas de Pesquisas e não tenho duvidas
que tenha se inspirado na forma em que atuava a Loja de Pesquisas Brasil da
época, quando realizamos oito Encontros, o ultimo em Recife. Ele compareceu
em pelo menos três Encontros da Loja Brasil. Ele viu, conheceu conversou com
os maiores maçons da época, pois em nossos Encontros vinham os escritores
e amantes da cultura maçônica de todo o Brasil. Ele era um grande incentiva-
dor.
Pitthan era alegre, boníssimo, tinha um coração de ouro, incentivador. Gostava
muito de mim. Tornou-me o membro correspondente nº 01, da Loja que tenho
orgulho de dize-lo, como troféu, como honra a minha pessoa e com muita satis-
fação.
A semente germinou e a Loja está aí. Parabéns para os que continuaram e não
se esqueceram do Pitthan. Parabéns a todos. Vocês merecem.
Anexo além de algumas cópias de correspondências, envio xerox do meu di-
ploma de Membro Correspondente, onde especifica que eu fui o Membro Cor-
respondente nº 01
Um grande abraço a todos os Membros da Loja Chico Botica
Grato
Hercule Spoladore - Membro Correspondente nº 01 da Loja Francisco Xavier
Ferreira de Pesquisas Maçônicas
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 11 Edição 094 - 30 Nov 2015 -
ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
rância, fraternidade e compreensão que são valores vitais
que os povos destes reinos mais cultuavam. O psicopata
social derruba princípios já há muito tempo aceitos e usa-
dos. Passa por cima até da própria mãe, para exercer o
poder que ele imagina ter.
O rei de um destes três reinos, citados baixinho, cari-
cato, quasímodo, mal encarado, mal preparado intelectu-
almente, mal intencionado, muito vaidoso, sem conheci-
mentos profundos sobre seu povo, e sobre a filosofia da
fraternidade e da tolerância que existia nos três reinos
querendo apenas aparecer e achando-se que era o rei
absoluto e eterno, não percebia que apenas “estava”
rei momentaneamente, e mesmo sabendo, ignorava que
de tempos em tempos elegia-se democraticamente um
novo rei nestes três reinos isto porque nunca imaginou,
nunca soube dimensionar e sentir a felicidade que existia
entre os três povos e que o povo de seu próprio reino tam-
bém fazia parte desta verdadeira confraria fraterna. Ele,
cego pelo poder e pela exibição e vaidade não tinha capa-
cidade de ter estes sentimentos.
Então o rei malvado emitiu um decreto proibindo os
habitantes de um dos reinos e parte dos súditos do
outro reino de visitar o seu reino, praticamente fechou a
fronteira. Esta atitude foi mal recebida por seu próprio po-
vo, onde muitos súditos não tomaram conhecimento do
decreto funesto, e por isso alguns sofreram por não con-
cordar, um exílio sumário. Foram banidos para longe. Cer-
tas regiões houveram por bem continuar tudo como esta-
va desobedecendo ao rei tresloucado. O rei tinha um livri-
nho onde ele anotava os nomes daqueles que podiam
entrar no seu reino. Se o nome não estivesse no famige-
rado livrinho, era considerado inimigo, não entrava.
E a vaidade deste rei era tamanha, que um conto de
Hanz Crhistian Andersen pode ser adaptado
para este caso... Havia um outro rei muito vai-
doso, que gostava de aparecer, e de andar
bem vestido. Era de uma vaidade total. Seu
alfaiate de confiança era um espertalhão, mas
ao mesmo tempo era um crítico pertinaz, lhe
deu uma sugestão.
Oh, meu rei, eu sei que V. Majestade gosta de se ves-
tir bem. Foi descoberto um tecido muito especial e lindo
que tem uma qualidade que os bobos, tolos, inocentes e
Era uma vez, assim começam todas as estórias, todas
as fábulas, existiam três reinos que faziam divisa entre si.
Nem se sabe por que havia esta divisa, pois os três povos
falavam a mesma linguagem, tinham os mesmos costumes
os mesmos princípios morais, a mesma religião, a mesma
etnia, a mesma moeda chamada fraternidade, usavam os
mesmos princípios naturais de tolerância entre si e tinham
o mesmo respeito em relação ao Universo e seu Criador.
Não havia a mínima contradição. Eram todos felizes.
Possivelmente há centenas de anos houve alguma razão
histórica para esta divisão porque atualmente dadas às se-
melhanças e princípios poderia ser apenas um reino só.
Havia um parentesco muito grande entre eles. Era em reali-
dade todos um povo só.
Não havia razão para esta divisão territorial a qual por
tradição permaneceu, mas sem necessidade. As divisas
eram mais simbólicas que reais. Havia uma grande solidari-
edade e amizade entre os três povos. Pode-se dizer que se
gostavam e se amavam muito entre si e se visitavam com
frequência.
Normalmente os Amigos de um reino visitavam seus
vizinhos, os quais eram muito recebidos com muita hospita-
lidade. Eram parceiros em realizações sociais, onde havia
algum envolvimento financeiro em dinheiro arrecadado para
a realização de obras sociais que viessem a servir os três
povos. Eram corteses e gentis entre si. Viviam na mais per-
feita harmonia.
Cada reino tinha o seu rei, é lógico, o qual mantinha as
melhores relações com os demais reis vizinhos. Mas estes
reinados por um princípio democrático tradicional tinham
um sistema político em que num período de quatro anos,
através de eleições era escolhido um novo rei. Aliás, sábio
este costume, porque havia sempre a possibilidade de mu-
dança através do voto do povo para trocar os maus gover-
nantes por um novo rei mais jovem, com maior sapiência.
Como costuma acontecer nestas estórias sempre
aparece de vez em quando um vilão, uma figura estranha,
que o poder lhe sobe à cabeça. Trata-se de um psicopata
social. Nem todo psicopata mata pessoas. O psicopata so-
cial é um individuo que vive no meio dos seres humanos,
geralmente se comporta como se fosse normal quase nin-
guém percebe, só apenas algumas pessoas mais coeren-
tes e sensíveis entendem este tipo de personalidade.
O psicopata chega a imaginar um poder existencial jac-
tando-se na sua paranoia. Ele não tem sentimento de tole-
Estória de um tirano - O Rei está nu.
*Irmão Hercule Spoladore
Ficção
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 11 Edição 094 - 30 Nov 2015 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Cont. Estória de um tirano - O Rei está Nu
ingênuos não são capazes de vê-lo. Usando uma roupa
desta qualidade, V. Majestade poderá distinguir as pesso-
as que lhe são fiéis e inteligentes, das pessoas estúpidas,
ingênuas, e não qualificáveis para o vosso país. Somente
os indivíduos poderosos e ricos e inteligentes poderão en-
xerga-lo.
O rei vaidoso e ganancioso achou que era uma desco-
berta fantástica e pediu para que o alfaiate fizesse a roupa
o mais rápido possível, pois queria saber quem estava ao
seu lado. O famoso alfaiate apareceu com a “roupa pronta”
fez de conta que estava vestindo o rei, mas não havia rou-
pa nenhuma. A notícia correu o reino. O rei decidiu com
seu séquito de lacaios sair às ruas.
Todo o povo fingia admirar a roupa do rei, não queren-
do passar por estúpido até que a certa altura um menino
gritou: Olha, olha o rei ele está nu. A esta altura o rei per-
cebeu que havia sido enganado e todo o povo rindo dele.
Desmoralizado, envergonhado e arrependido de sua vaida-
de, se recolheu ao seu palácio.
Bem voltando aos três reinos, o decreto do rei malvado
não foi seguido por muito dos seus súditos, que organiza-
dos em comissões, ou em grupos, não estão seguindo a
famigerada ordem tornando o decreto letra morta. Guarda-
das as semelhanças desta fábula, este decreto é a rou-
pa do rei do conto de Andersen.
Bem para terminar esta estória fica a pergunta no ar:
Quando este rei for substituído, quem se lembrará dele? O
que de bom ele fez ao seu povo e aos seus vizinhos? Foi
fraterno? Foi tolerante? Deixou seu nome marcado na his-
tória? Que mal ele causou?
De qualquer forma este rei encontra-se totalmente
nu.
Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas –
“Brasil” – LONDRINA-PR. Membro Correspondente nº 01
da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Grão-Mestre “Ad Vitam” do GORGS
Milton Barbosa da Silva (21 de agosto de
1925 - 25 de Novembro de 2015) foi Grão-
Mestre do GORGS em quatro gestões:
1986/1992 e 1995/2001.
Morreu na tarde desta quarta-feira (25),
o ex-Grão-Mestre do Grande Oriente do
Rio Grande do Sul, Milton Barbosa da Silva, aos 90 anos.
Milton geriu o GORGS em quatro oportunidades, sendo
eleito pela primeira vez em 1986 e reeleito em 1989. Após
três anos, voltou a candidatar-se e foi novamente eleito
em 1995 e reeleito em 1998.
Foram 12 anos de administração, sendo o segundo
Grão-Mestre com mais tempo no cargo até hoje, atrás
apenas de Carlos Frederico de Mesquita (1917-1931) que
administrou a Potência Maçônica por 14 anos.
Nascido em 21 de agosto de 1925, em Porto Alegre, o
comerciante Milton Barbosa da Silva ingressou na Ordem
Maçônica em 10 de julho de 1972. Ocupou diversos car-
gos até chegar a Venerável-Mestre em 1981. Era membro
efetivo, honorário ou benemérito de mais de 40 Lojas Ma-
çônicas no Rio Grande do Sul. No currículo ainda, inúme-
ras homenagens por serviços prestados à diversas Lojas
e à Maçonaria em geral. Sua atuação como líder foi reco-
nhecida pelos Maçons gaúchos com a concessão do título
de “Grão-Mestre Ad Vitam”, conforme Lei aprovada pela
PALM em 1998.
Em 8 de dezembro de 1998 protagonizou, ao lado dos
Grão-Mestre da GLMERGS e do GOB-RS, um das mais
marcantes episódios da Maçonaria Gaúcha no século XX:
a assinatura do Tratado de União, Recíproca Amizade,
Fraternal Convivência, Estreita Colaboração e Mútuo So-
corro, criando o que se convencionou chamar de Maçona-
ria Unida do Rio Grande do Sul e que ensejou a criação
do Dia Estadual da Maçonaria, em 2005. Dentre outras
tantas realizações, a construção do Centro Templário do
GORGS (na avenida Aureliano de Figueiredo Pinto) e a
criação de mais de 90 Lojas Maçônicas.
Milton Barbosa da Silva deixa à pranteá-lo a cunhada
Maria Glarita, filhos, netos, bisnetos, familiares e amigos,
além de milhares de Maçons que o admiraram e respeita-
ram durante mais de 40 anos de dedicação ao Grande
Oriente do Rio Grande do Sul.
O Grão-Mestre do GORGS, em exercício, Lauro Araújo
Baptista da Silva, decretou luto oficial de sete dias na ju-
risdição do GORGS.
Fonte: Rádio GORGS Figuras: Wiki
COLUNA DO CHICO - Passamento
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 11 Edição 094 - 30 Nov 2015 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
LOJA FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUI-
SA MACONICA - GORGS. NOVEMBRO DE 2015
Atendendo honroso convite da Loja para proferir pales-
tra na Sessão Comemorativa do seu 20º Aniversário de
Fundação, sobre as tratativas para a realização do Tratado
entre as Potências Maçônicas no Estado do Rio Grande do
Sul, inicio fazendo um retrospecto.
O Respeitável Irmão Milton Barbosa da Silva, então
Grão-Mestre do GORGS, enviou convite para uma reunião
com o saudoso Irmão Luiz Carlos Costa, então Grão-
Mestre da GLMERGS, para tratativas com a finalidade de
realizar a tão sonhada União da Maçonaria do Rio Grande
do Sul. Essa reunião aconteceu com um jantar nas depen-
dências da empresa do Irmão Milton, na Avenida Azenha;
eu estava presente porque fazia parte da comitiva do nosso
Grão-Mestre. Infelizmente em nada resultou. “Cabeças Co-
roadas” desaconselharam prosseguir com a ideia!
O tempo passou e fui eleito Grão-Mestre, em 1990.
Conversando com o saudoso Irmão Ortiz Morare Abiz, en-
tão Grão-Mestre do GOESUL, chegamos a conclusão de
nos reunirmos com o Irmão Milton Barbosa da Silva, o que
resultou na elaboração de um tratado que foi assinado, em
15/12/1990, com o Grão-Mestre do GOESUL, nas depen-
dências da GLMERGS, com a presença do Governador
Alceu Colares, além de vários Irmãos e do Irmão Sérgio
Chaves, representando o Irmão Milton Barbosa da Silva,
que não compareceu em virtude de não ter sido autorizado
pela Assembleia Legislativa do GORGS para assinar o re-
ferido Tratado, entretanto, o Irmão Sérgio declarou, em no-
me do seu Grão-Mestre, que as boas relações entre os
Irmãos dessas três obediências ficavam asseguradas, in-
clusive a intervisitação.
Passaram-se alguns anos, o Irmão Milton foi reeleito, e
o Respeitável Irmão Juracy Vilela de Souza, eleito Grão-
Mestre Adjunto. Decorrido algum tempo o Eminente Irmão
me convida para uma reunião-almoço a fim de dialogar so-
bre novas tratativas para assinatura de um tratado, desta
vez, entre as três Obediências; de pronto concordei e ele
encarregou-se de convidar os Grão-Mestres do GOESUL e
GORGS para se discutir a proposta e, se for aceito os ter-
mos, redigir o novo tratado, mais amplo que o primeiro su-
pracitado com o título - TRATADO DE UNIÃO, RECÍPRO-
CA AMIZADE, FRATERNAL CONVIVÊNCIA ESTREITA
COLABORAÇÃO E MÚTUO SOCORRO - o que foi aco-
lhido. No dia 27 de janeiro de 1998, a Grande Loja do Es-
tado do Rio Grande do Rio Grande do Sul completou 70
anos de fundação e as comemorações estenderam-se por
todo ano, até o dia 08 de dezembro.
Em homenagem à GLMERGS, o Respeitável Irmão
Milton Barbosa da Silva, Soberano Grão-Mestre do
GORGS sugeriu a data de 08 de dezembro para a assina-
tura do tratado aprovado,
Em tempo hábil, foi solicitado ao Presidente da Assem-
bleia Legislativa do Estado a cedência do Salão Nobre
para a solenidade da assinatura do referido Tratado, a ser
firmado pelos seus respectivos Grão-Mestres Pedro Ma-
noel Ramos, Manoel Soares Leães e Milton Barbosa
da Silva das Potências Maçônicas supracitadas, no dia 8
de dezembro de 1.998.
Com a assinatura deste Diploma Legal, ficou constituí-
da a “União da Maçonaria Gaúcha”. Compareceram à So-
lenidade inúmeros Grão-Mestres, do Brasil e do Exterior; a
afluência foi enorme e precisou ser colocado um telão, na
esplanada do Palácio Farroupilha, para que as pessoas
que não puderam adentrar no Salão Nobre pudessem as-
sistir ao Ato. Em reconhecimento ao Tratado acima citado,
a Deputada Leila Fetter, conhecedora e admiradora da
Maçonaria, foi autora da Lei que denominou o “Dia do Ma-
çom do Rio Grande do Sul” a data 8 de dezembro. Sendo
sancionada pelo então Governador do Estado, Irmão Ger-
mano Rigotto.
Outro episódio marcante vivido pela pessoa impoluta
do Soberano Grão-Mestre do GORGS, Respeitabilíssimo
Irmão Juracy Vilela de Souza. A Grande Loja da Maçonari-
a do Uruguai não tinha relações de reconhecimento com o
GORGS e sabedor da minha estreita amizade com o Res-
peitabilíssimo Irmão Carlos Alberto Bolaña, Sereníssimo
Grão-Mestre da Grande Loja da Maçonaria do Uruguai,
consultou-me da possibilidade de dialogar com ele infor-
mando o histórico do GORGS, sua regularidade, número
de Lojas e do Quadro de Obreiros, bem como a vontade
de troca de reconhecimento, pois ambas Instituições ti-
nham dificuldades de relacionamento maçônico entre Ir-
Ex-Grão-Mestre das GLMERGS
*Irmão Pedro Manoel Ramos
20º Ano da Loja Chico da Botica - Palestra
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 11 Edição 094 - 30 Nov 2015 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
mãos, na fronteira dos Países. Na época eu, na qualidade
de Grão-Mestre da GLMERGS, Presidia a Quinta Zona da
Confederação da Maçonaria Interamericana (CMI) e o Ir-
mão Bolaña era Secretário Geral da CMI. Após reuniões
em Montevidéu, conseguimos agendar reunião com o
GORGS, aqui em Porto Alegre, ocasião em que ficou pres-
tadas todas informações necessárias para a conveniência
de um tratado de mutuo reconhecimento entre as duas Po-
tências Maçônicas, o que efetivou-se em nova reunião no
dia 23 de setembro de 2005, nas dependências do Hotel
Embaixador, com assinatura do Decreto Nº 40/2005 da
Gran Logia de La Masonería del Uuguay, assinado pelos
respectivos Grão-Mestres e os integrantes das Administra-
ções respectivas. Hoje o GORGS é filiado à Quinta Zona
da CMI.
Assim fiquei satisfeito e com o sentimento do dever
cumprido, quando ajudei a construir a União da Maçonaria
Gaúcha e da União dos Maçons do Uruguai e dos integran-
tes do GORGS.
Muito obrigado pela atenção e rogo ao GADU
para Que Ilumine, Proteja e Guarde a todos nós.
Em 28 de novembro de 2015.
Pedro Manoel Ramos Ex-Grão-Mestre GLMERGS
Vereinigte Großlogen von Deutschland (V.G.L.v.D.) -
Bruderschaft der Freimaurer
A Maçonaria Alemã é uma das mais tradicionais da
Europa continental, constando entre seus integrantes al-
guns dos mais célebres nomes da História da Fraternida-
de: Frederico II – “o Grande”, Goethe, Lessing, Fichte,
Herder, Mozart, Schröder, Fessler e muitos outros. O
maior exemplo desta tradição é a Loja de São João
“Absalom zu den drei Nesseln - Absalão das três Urtigas”
N° 1, fundada em 06 de dezembro de 1737 em Hambur-
go, que trabalha no mesmo endereço a quase 278 anos.
Em 1935 a Fraternidade recebeu um sério golpe,
quando os nazistas de Hitler fecharam as Lojas, apode-
rando-se dos seus imóveis e paramentos, destruindo o
belíssimo Palácio Maçônico da Grande Loja de Hambur-
go. Neste período de terror, as joias e ferramentas de
trabalho dos maçons foram expostas e ridicularizadas
publicamente. Os maçons foram perseguidos e as Lojas
“apagaram suas Luzes”, restando apenas a “Luz” da
Grande Loja de Hamburgo, felizmente mantida no exílio
pelas Lojas filiadas do Chile e da Argentina.
Mas, em 1945, a colunas começaram a ser reerguidas
e a Maçonaria Alemã que no decurso de mais de 200
anos dividira-se em 10 sistemas de Grandes Lojas, em
19 de junho de 1949 tornou-se novamente unida, graças
ao trabalho diplomático e ativo do ex-Grão-Mestre Ir. Dr.
Theodor Vogel (Or. Et.) e, finalmente, no ano de 1958, foi
fundada a associação "Grandes Lojas Unidas da Alema-
nha - Fraternidade dos Maçons - VEREINIGTE GROSS-
LOGEN VON DEUTSCHLAND - BRUDERSCHAFT DER
FREIMAURER - (V.G.L.v.D.)", formada pelas seguintes
Grandes Lojas: Grande Loja dos Maçons Antigos, Livres
e Aceitos da Alemanha (GL AFuAMvD - a qual estão liga-
das as 31 Lojas do Rito Schröder); Grande Loja Nacional
dos Maçons da Alemanha (GLL FvD); Grande Loja-Mãe
Nacional “Aos Três Globos Terrestres” (GNML 3WK);
Grande Loja Américo-Canadense dos Maçons Antigos,
Livres e Aceitos (ACGL) e Grande Loja dos Maçons Britâ-
nicos da Alemanha (GL BFG).
Estas cinco Grandes Lojas, independentes em ques-
tões maçônicas, ritualísticas e administrativas, mantém
um excelente relacionamento entre si e, através das
Cont. Palestra Irmão Pedro Manoel Ramos
*Hamburgo, n°
20 no mapa, por
sua História é
uma Cidade Es-
tado e, também,
um Distrito Ma-
çônico
As Grandes Lojas Unidas da Ale-manha - Fraternidade dos Maçons
*Irmão Rui Jung Neto
Mapa dos Distritos Maçônicos das Grandes Lojas Unidas da Alemanha
20º Ano da Loja Chico da Botica - Palestra
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 11 Edição 094 - 30 Nov 2015 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Grandes Lojas Unidas da Alemanha, com as demais Gran-
des Lojas reconhecidas do mundo, dentre elas: Gr. Loja
Unida da Inglaterra, 51 Grandes Lojas dos Estados Uni-
dos, GOB, Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Gran-
de do Sul, etc., assim como com o mundo profano.
Sua Constituição Maçônica moderna, aprovada em
1970, estabelece os princípios e a forma de atuação da
Fraternidade e a organização dos três Poderes: Executivo
(Grão-Mestre); Legislativo (Senado e Assembleia) e Judici-
ário (Tribunal Superior).
No Senado, órgão máximo de representação das Gran-
des Lojas Unidas, as decisões exigem a maioria de 4/5
dos votos dos representantes indicados pelas cinco Gran-
des Lojas Associadas. Na eventual ausência da represen-
tação de uma delas, exige-se a unanimidade, ou seja,
100% dos votos dos demais representantes presentes.
A Assembleia é formada pelos Veneráveis Mestres das
Lojas e reúne-se ordinariamente pelo menos uma vez a
cada três anos para: eleger o Grão-Mestre e seu Adjunto,
indicados pelo Senado e obrigatoriamente de Grandes
Lojas diferentes; deliberar sobre as leis e resoluções apro-
vadas pelo Senado; apresentar recomendações sobre as
resoluções do Grão-Mestre; aconselhar e solicitar parecer
ao Superior Tribunal sobre assuntos da Fraternidade.
Para exemplificar a tolerância e o espírito democrático
da Maçonaria alemã, reproduzimos na íntegra o Artigo 10
da sua “Carta Magna“: “Nem ao Senado, nem à Assem-
bleia, é permitido tomar qualquer decisão sobre o Sistema
de Ensino do Ritual (i.é, Rito), ou sobre a ordem interna de
qualquer uma das Grandes Lojas Associadas“.
A Fraternidade na Alemanha dá grande ênfase à comu-
nicação social, às atividades filantrópicas e culturais e ao
uso disciplinado da Informática. Entre as várias instituições
ligadas diretamente às Grandes Lojas Unidas da Alema-
nha, citamos: o Museu Maçônico da Alemanha; a Associa-
ção da Beneficência Maçônica; a Loja de Pesquisa
“Quatuor Coronati” N° 808; a Associação da Biblioteca Ma-
çônica; a “Pegasus” - Associação para Arte, Cultura e Co-
municação; a Organização Maçônica para a Juventude e a
Fundação para a Pesquisa Maçônica nas Universidades e
Faculdades.
Hoje existem na Alemanha cerca de 485 Lojas com
15.300 Irmãos. A maioria das Lojas trabalha de acordo
com os Rituais Oficiais das suas respectivas Grandes
Cont.. 20º Ano da Loja Chico da Botica - Palestra As Grandes Lojas Unidas...
Lojas: Rito dos Maçons Antigos Livres e Aceitos (MM. AA.
LL. & AA., que não é o R.E.A.A.); Rito Eclético; Rito dos
Três Globos Terrestres; Rito York Americano; e Ritual E-
mulação Inglês. A exceção fica por conta das Lojas Anti-
gas, que trabalham principalmente com o Ritual de
Schröder (31 Lojas), mas também pelo Ritual de Fessler e
outros Ritos anteriores a 1933, e que são mantidos por
razões históricas na GL AFuAMvD.
Na Alemanha e praticamente em toda a Europa, nos
E.U.A. e no Canadá, o Rito Escocês, Antigo & Aceito é
adotado somente a partir do 4° Grau, não existindo Lojas
Simbólicas deste Rito.
A Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do
Sul e as Grandes Lojas Unidas da Alemanha - Fraternida-
de dos Maçons - mantém tratado de mútuo reconhecimen-
to desde 06 de outubro de 1969, sendo por muitos anos o
seu Grande Representante, o Respeitabilíssimo Ir. Kurt
Max Hauser, ex-G.M. (Or. Et.), Membro Fundador, Bene-
mérito e ex-V.M. da Cinq. Ben. Aug. e Resp. Loja Simb.
“Concordia et Humanitas” N° 56 e, a partir de 03/08/2007,
o Ven. Ir. Felício Korb, Fundador e ex-V.M. da Aug. e
Resp. Loja Simb. “Martin Luther” N° 198 – Rito Schröder.
*Irmão Rui Jung Neto, ex-VM da Cinq. Ben. A.R.L.S.
"Concordia et Humanitas" Nr. 56 - RS - Rito Schröder -
MRGLMERGS
Membro Correspondente da Loja Francisco Xavier Fer-
reira de Pesquisa Maçônicas (Chico da Botica) - GORGS
Membro do Colegiado Diretor do Colégio de Estudos do
Rito Schröder Ir. Gouveia
Julho de 2007 – revisado em novembro de 2015 para o
20º Aniversário da Loja CHICO DA BOTICA.
Bibliografia:
- “Grande Loja em destaque” – publicação da G.L.E.S.P. - ano V,
n° 30, maio de 2002;
- “História da Maçonaria na Alemanha” - trabalho do Emin. Ir.
Antonio Gouveia Medeiros, P.G.M. do G.O.E.S.C./G.O.B. e Presi-
dente do Colégio de Estudos do Rito Schröder;
- “Carta Magna das Grandes Lojas Unidas da Alemanha - Frater-
nidade dos Maçons” – traduzida pelos IIr. Gouveia e Franzke do
Colégio de Estudos do Rito Schröder – Ir. Gouveia;
- “LIST OF LODGES - MASONIC” – edição 2013, distribuída pela
M.R.G.L.M.E.R.G.S.
- site das Grandes Lojas Unidas da Alemanha - Fraternidade
dos Maçons
http://www.freimaurer.org/index.php/mitgliedsgrosslogen -
acessado em 21/11/2015.
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 11 Edição 094 - 30 Nov 2015 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Transcrevemos abaixo o Tratado de criação da
MURGS, datado de 1998, documento histórico, apropriado
para as atividades do vigésimo ano da Chico da Botica,
quando realizamos o “SIMPÓSIO DE PALESTRAS” com o
mote: "Pensando a MURGS". Para quem não conhece, ou
não havia tido contato com o mesmo ou tantos outros, ser-
ve de âncora para conhecimento de um momento vivido
pela Maçonaria gaúcha. Momento este em que abnegados
maçons foram protagonistas e não se pode deixar sumir
no tempo tamanha labuta.
Por ocasião do simpósio o Irmão João Quint, - Membro
correspondente da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pes-
quisas Maçônicas, fez o lançamento de seu livro: FATOS
QUE VIVI - E A HISTÓRIA DA UNIÃO DA MAÇONARIA
GAÚCHA, 2015, uma autobiografia maçônica, em que re-
lata, além de sua caminhada na Ordem, os momentos de-
cisivos como Ministro da Cultura do
GORGS, quando esteve a frente das
tratativas com os Grão-Mestres da épo-
ca, das três Potências, para a efetiva-
ção da assinatura do Tratado.
Uma leitura fácil, leve, que nos colo-
ca dentro dos fatos, suas idas e vindas,
a organização do evento, as imagens
do dia, enfim uma recordação histórica
que os Irmãos presentes puderam adquirir, devidamente
autografado pelo Irmão João Quint.
Do Livro extraímos o tratado abaixo:
TRATADO DE UNIÃO, RECÍPROCA AMIZADE, FRA-
TERNAL CONVIVÊNCIA, ESTREITA COLABORAÇÃO E
MÚTUO SOCORRO.
Considerando que não é possível pensar em harmonia
entre os povos sem que ela exista entre os Maçons; Consi-
derando que as Altas Partes Contratantes tudo têm feito
no sentido de alcançar esses superiores objetivos;
Considerando e reafirmando os seus elevados propósi-
tos de unir a Maçonaria;
Considerando a real necessidade de se cultivar e man-
ter a harmonia da Família Maçônica;
Considerando o vínculo indissolúvel que une todos os
Maçons, independente das obediências a que pertençam;
Considerando o clamor cada vez mais acentuado do
Povo Maçônico pela convivência fraternal rumo a União;
Considerando que é objetivo comum das Altas Partes
Contratantes fortalecerem e defender a Sublime Institui-
ção;
Considerando que a convivência harmônica e o soma-
tório das potencialidades das Obediências só poderão tra-
zer benefícios em prol do fortalecimento da Sublime Or-
dem;
Considerando que e obrigação das Altas Partes Contra-
tantes, pela representabilidade que detém, superar as di-
vergências, afastando óbices:, porventura existentes, no
congraçamento dos objetivos comuns da Ordem Maçôni-
ca;
Considerando que, tanto nos Templos Maçônicos, co-
mo fora deles, deve ser impedida toda e qualquer ação
que possa dificultar o congraçamento absoluto dos Ma-
çons;
Considerando a necessidade de um maior intercâmbio
entre as Obediências, Maçônicas mediante sessões con-
juntas e visitações recíprocas entre Lojas;
Considerando o entendimento uníssono dos Maçons,
independentemente da Obediência a que pertençam, de
que é imprescindível a unidade da Ordem para empreen-
der seu retorno a pujança desfrutada no passado;
Considerando que a Maçonaria é tolerância, compreen-
são, renúncia, amor e ' fraternidade, sob cuja égide pode a
humanidade aprimorar suas virtudes;
Considerando que as Altas Partes Contratantes devem
dar o exemplo do exercício da tolerância e das concessões
recíprocas;
Considerando que a Maçonaria é diálogo e, por força
dele, dinâmica, e que sua marcha através dos tempos foi
coberta pela moral comum, pelos princípios normativos,
por um comportamento homogêneo que a transformou em
organismo de caráter irredutível e como expressão mais
digna e elevada do gênero humano do passado, do pre-
sente e do futuro;
Considerando que somente o respeito mútuo, o diálogo
e os melhores propósitos de construir podem alicerçar o-
bra de tal magnitude;
Considerando que as Altas Partes Contratantes reco-
nhecem o arraigado sentimento de união que se revela por
intervisitações, confraternizações e socorros mútuos, infor-
malmente praticados por seus representantes, indistinta-
mente;
Considerando, finalmente, que tais circunstâncias e
situações devem ser delineadas e regradas para que, alem
dos elevados objetivos, evitem-se, eventuais constrangi-
mentos e embaraços á harmonia que deve presidir seu
relacionamento;
20º Ano da Loja Chico da Botica - Tratado da MURGS
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 11 Edição 094 - 30 Nov 2015 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Resolvem
Firmar um Tratado de União, Recíproca Amiza-
de, Fraternal Convivência, Estreita Colaboração e
Mútuo Socorro estabelecendo as Altas Partes Con-
tratantes as seguintes condições e obrigações de
caráter normativo para suas jurisdicionadas:
Primeira: Os Maçons regulares, subordinados a
qualquer das Obediências, poderão frequentar qual-
quer loja das signatárias, desfrutando das mesmas
regalias de sua Obediência de origem, ficando en-
tretanto, obrigados ao acatamento das Leis e Regu-
lamentados da Loja visitada e da Obediência a que
a mesma pertença.
Segunda: As Altas Partes Contratantes, visando
a consecução dos nobres ideais por que propug-
nam, colaborarão entre si, incentivando os laços de
fraternidade e o ideal da universalidade da Sublime
Ordem, adotando, em conjunto, as medidas mais
aconselháveis para atingir esse fim.
Terceira: Com o objetivo de fortalecer, defender
e unir a Sublime Instituição, as Altas Partes Contra-
tantes trocarão entre si informações, boletins, atos,
decretos e normas, para conhecimento mútuo e
registro de Maçons e Lojas advertidos, suspensos,
eliminados, excluídos ou expulsos de suas Obedi-
ências, bem como dos candidatos à iniciação e a
regularização, e dos recusados ou rejeitados nas
Lojas das respectivas Obediências.
Quarta: A partir desta data, são instituídos o
Livro Amarelo e o Livro Negro, "Únicos", livros estes
que servirão para registros dos fatos capitulados na
Cláusula Terceira.
Quinta: As Altas Partes Contratantes se obrigam
a não aceitar, em seus seios, Lojas ou Maçons sus-
pensos, eliminados, excluídos ou expulsos das O-
bediências firmatárias, nem profanos por alguma
delas recusados ou rejeitados.
Sexta: O Maçom egresso de qualquer Obediên-
cia firmatária somente poderá ser aceito par outra
se for portador de Quit Placet ou Certificado de
Desligamento. Obrigam-se as signatárias a libera-
rem os Irmãos que desejarem filiar-se a Lojas de
outra Obediência, salvo razão justificada, de que se
dará, conhecimento ao Grão- Mestre da Obediência
interessada, e esta a Loja.
Sétima: Os Maçons das Obediências firmatárias
ficam obrigados ao mútuo socorro, quando possível,
necessário e justo.
Oitava: Fica facultada a Loja que não possuir Templo próprio
a utilização dos pertencentes às outras Obediências mediante
previa concordância da Loja anfitriã e anuência dos respectivos
Grão- Mestres.
Nona: Para filiar Loja egressa de qualquer uma das Obediên-
cias firmatárias, a Obediência que se propuser a recebê-la deve-
ra obter o beneplácito do Grão-Mestre da Obediência de origem,
que se constituirá em condição necessária para a filiação, salvo
se a Oficina estiver a descoberto por prazo superior a um ano.
Décima: Quando a Sublime Instituição houver de se pronun-
ciar publicamente, 0 fará através comunicado firmado pelos Grão
-mestres signatários.
Décima Primeira: Os casos omissos e os pormenores de
execução deste "Tratado" serão resolvidos e regulados de co-
mum acordo diretamente e por unanimidade dos Grão-Mestres
das Obediências firmatárias, através de Protocolos Adicionais ou
Aditivos ao presente "Tratado".
Décima Segunda: Para debates e estudos de temas comuns,
de caráter Maçônico, e de interesse nacional, estadual e local,
ou mesmos assuntos mundiais, as partes, mediante decreto com
aprovação do Poder Legislativo ou órgão correspondente, criarão
um instituto para tal, do qual participarão Maçons das Obediên-
cias firmatárias.
1º - Suas conclusões orientarão pronunciamento conjunto e
público dos Grão-Mestres (Cláusula Décima), que decidirão da
conveniência e oportunidade.
2º - Uma comissão integrada por Maçons das três Potencias
elaborará seu regimento interno.
Décima Terceira: Este "Tratado de União, Recíproca Amiza-
de, Fraternal Convivência, Estreita Colaboração e Mútuo Socor-
ro" foi gravado em três vias de igual teor e forma devidamente
assinado pelos representantes legalmente constituídos das Obe-
diências firmatárias e vigorará por prazo indeterminado, a partir
de sua promulgação por Atos simultâneos.
Dado e traçado no Oriente de Porto Alegre, Capital do Estado
do Rio Grande do SuI, República Federativa do Brasil, aos oito
dias do mês de Dezembro do ano de 1998 da Era Vulgar.
Manoel Soares Leães Pedro Manoel Ramos Milton Barbosa da Silva
Eminente Grão-Mestre Sereníssimo Grão-Mestre Soberano Grão-Mestre
do GOB-RS da GLMRS do GORGS
20º Ano da Loja Chico da Botica - Tratado da MURGS
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 11 Edição 094 - 30 Nov 2015 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Cumprindo determinações expressas que, muito me
honram e me apraz, sinto-me gratificado com imensa alegria
em poder participar deste “ciclo de Palestras com o mote
Pensando a MURGS.
O sonho do ser humano é de ser feliz.... A missão do
Maçom, “tornar feliz a humanidade”. Assim que os Maçons
vivem não em busca de combater o mundo que há, mas pro-
tagonizando, prospectando e propiciando o mundo que po-
derá vir a ser. Indubitavelmente, todo o Maçom tem em men-
te vivenciar na pratica do dia a dia a máxima de que tudo
nos une e nada nos separa, para assim poder com força e
união concretizar os projetos dos preceitos que nos nortei-
am. As virtudes são fatores e fatos que nos elevam e nos
motivam para agregar, pelo atávico, força pura e espirituali-
dade ao anímico.
Depois de muita mobilização, muito trabalho, muita inte-
ração e integração, abnegados e verdadeiros obreiros da
Arte Real, assinaram em 08/12/1998 o Tratado de União,
Recíproca Amizade, Fraternal Convivência, Estreita Colabo-
ração e Mútuo Socorro”. Nascia um divisor de águas, colo-
cava-se, então, em prática uma Maçonaria Unida Gaúcha
que, passara a chamar-se carinhosamente de MURGS.
No Ano de 2005, os Grãos Mestres das Três Potencias
Regulares Gaúchas (GL – GORGS e GOB) criavam a Gran-
de Comissão para Assuntos do Tratado de União, Recíproca
Amizade, Fraternal Convivência, Estreita Colaboração e Mú-
tuo Socorro que, tinha como premissa, otimizar e sistemati-
zar a operacionalidade e prática do elencado no tratado e,
concomitantemente, incentivar a convivência e sessões con-
juntas para comemorações de datas, efemérides e eventos
cívicos, sociais e tudo quanto possível para fomentar a inte-
gração prática dos nossos sãos princípios. Nossa Fraterni-
dade junto com a Liberdade e em constante exercício da
Igualdade nos faz forte se unidos. A insigne comissão, de
então, era composta por nove Irmãos. Sendo três de cada
uma das potências; reuniam-se uma vez por mês, pra modo
de atender as necessidades; tive elevada e subida honra no
cargo de Presidente, focar os encargos e buscarmos unísso-
nos objetivos que contemplassem necessidades e priorida-
des. Nobres e Ilustres Irmãos que compunham a Grande
Comissão, entre tantas atividades, tiveram o ano de 2005
coroado de êxito quando, por varias fontes e por iniciativa da
Deputada Estadual da Assembleia Legislativa do Estado do
Rio Grande do Sul, Leila Fetter, em sessão do dia 25/10,
aprovou por unanimidade o seu projeto de Lei nº 115/2005
como já havia ocorrido na Comissão de Constituição e Justi-
ça e na Comissão de Educação e Desporto. Na justificativa
a Deputada Leila Fetter inicia esclarecendo: “A presente
proposta visa prestar homenagem a esta Instituição e
aos Maçons gaúchos, que através dos seus ideais e a-
ções, inegavelmente, muito contribuíram para o desen-
volvimento do nosso País e nosso Estado e a Liberdade
do nosso Povo, bem como atender solicitações de diver-
sas Lojas maçônicas espalhadas pelo nosso Estado”.
Entre outras citações, explica o motivo da data: “A escolha
do dia 08 de Dezembro tem como escopo representar o
firmamento, no ano de 1998, do Tratado de União, Recí-
proca Amizade, Fraternal Convivência, Estreita Colabo-
ração e Mútuo Socorro, estabelecendo a Maçonaria Uni-
da do Rio Grande do Sul.”
O projeto de Lei, então aprovado, segue seu curso e vai
para o Executivo, onde o Governador do Estado, nosso Ir-
mão Germano Rigotto, em 07 Novembro sancionou a Lei
12367/05 que criou do “Dia Estadual da Maçonaria.”
Meus Irmãos, somos e estamos todos cônscios de que
“Maçonaria é um estado de espírito em ação”. Também nos
é sabido pela ciência, pelos nossos preceitos e pela vivência
a imprescindível necessidade de fortalecer nosso anímico
pela prática incessante da espiritualidade. “Nunca antes nes-
te País”, o Estado e Sociedade necessitam e a Maçonaria
se justifica como sendo necessária para através dos Irmãos
exercitarem a Cidadania, Patriotismo e o elevado senso de
responsabilidade de colocar em prática o nosso comprometi-
mento como “obreiros e verdadeiros construtores sociais”.
Encareço a devida vênia para fazer um registro, por opor-
tuno, pois nesta data, exatos dez anos, aqui nesta tribuna eu
estava para em Representação ao Resp. Ir Pedro Manoel
Ramos, Grão Mestre da GL-RS, congraçar pelo regozijo da
efeméride do 10º ano de Fundação da “Chico da Botica”.
Hoje, após uma década, aqui retorno, para vos encarecer
que não nos esqueçamos de que Maçom tem suas datas
para comemorar, regozijar, confraternizar; mas, em síntese,
maçom deve trabalhar “36 hs p/dia” como mentor e protago-
nista de um mundo melhor onde as datas se justifiquem pela
meritocracia para que possam ser celebradas como efemé-
ride que nos orgulham pelos fatos e pelos feitos realizados
com espiritualidade”. Quem planta silêncios, não pode colher
palavras, assim como quem planta solidão não pode colher
companhia. Sejamos, pois, propositivos, ativos, cocriadores
e donos do nosso próprio destino com objetivos e fulcro nos
preceitos que nos norteiam. Salve ARL Francisco Xavier
Ferreira - “Chico da Botica"!!! Salve todos Obreiros Membros
do Quadro e Membros Correspondentes!!! Salve Maçonaria
Universal. Que o Criador nos propicie que a Sabedoria Crie,
a Força Sustente e a Beleza Adorne, projetos e obras em
prol e um futuro alvissareiro em nome da evolução individu-
al e coletiva. Sigamos em Paz, com Harmonia e Prosperida-
de sempre com Saúde, Força e União. Que Assim Seja!!!
*Getúlio Rogerio Arbo Pavlak – Ex VM - Membro da CBAR-LS Justiça e Trabalho, nº 57 – GL/RS e Membro Correspondente da “Chico da Botica” - GORGS
20º Ano da Loja Chico da Botica - Dia do Maçom Gaúcho
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 11 Edição 094 - 30 Nov 2015 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
A comemoração de
aniversário da Loja Fran-
cisco Xavier Ferreira de
Pesquisas Maçônicas, a
Chico da Botica, no seu
vigésimo ano de fundação
ocorreu no sábado, dia 28
de novembro de 2015,
com início as 9:30 horas, tendo por local o Auditório do
Centro Templário do GORGS, através da realização do
“SIMPÓSIO DE PALESTRAS” com o mote: "Pensando
a MURGS".
Idealizado pela Loja, o Simpósio,
teve a grata presença de 60 Irmãos,
que responderam ao convite e que,
diga-se de passagem, o Auditório
ficou pequeno para a grandeza dos
palestrantes e certamente todos saí-
ram convictos de que o tempo e os
temas abordados deveriam ganhar
uma nova versão para breve.
Os trabalhos foram abertos pelo Venerável Irmão Cesar
Volnei da Luz Gomes, tendo com mediador das Palestras
o Irmão Dante Cesar Melo Rostirola. Foi feito um minuto
de silêncio e reflexão pelo passamento, em 25 de novem-
bro, do Irmão Grão-Mestre “Ad Vitam” do GORGS Milton
Barbosa da Silva, ao qual prestamos homenagem na pági-
na 4 deste Informativo e da Cunhada Elida Portilho, espo-
sa de nosso Irmão Anízio Severo Portilho, um dos rema-
nescentes fundadores da Chico.
Com a presença das três Po-
tências tivemos um clima de
fraternidade e amizade. Estive-
ram presentes o Irmão Lauro
Araujo Baptista da Silva Grão-
Mestre em exercício do
GORGS, sentado ao lado do
Irmão José Aristides Fermino
Ex-Grão-Mestre do GORGS; Irmão Paulo Roberto Pitthan
Flores, Grão-Mestre da GLMERGS, no ato representado
pelo Irmão Pedro Manoel Ramos e Irmão Jorge Pedron De
Las Llanas, Grão-Mestre do GOB-RS.
Como estava previsto o início do Simpósio deu-se pela
apresentação da História do Tratado que Criou a MURGS
pelos Ilustres Irmãos Ex-Grão-Mestres do GORGS e da
GLMERS, respectivamente, JURACY VILELA DE SOUZA,
(ao centro) PEDRO MANOEL RAMOS (a esquerda, com
seu depoimento transcrito nas páginas 5 e 6 deste Infor-
mativo) e RUI SILVIO STRAGLIOTTO (a direita) que trou-
xeram sua efetiva participação
em todos os momentos que
antecederam e culminaram na
assinatura do Tratado que
criou a MURGS, bem como as
suas consequências.
Na sequência da programa-
ção, após o recreio para o tradicional
café o Irmão GETÚLIO ROGÉRIO AR-
BO PAVLAK, GLMERGS e Membro
Correspondente da Loja Francisco Xa-
vier Ferreira de Pesquisas Maçônicas,
discorreu (pág. 10) sobre o Dia do Ma-
çom Gaúcho, uma das consequências
do tratado assinado em 8 de dezembro
e que foi instituído através de Lei de
autoria da Deputada Leila Fetter deno-
minou o "Dia do Maçom do Rio Grande do Sul" a data 8 de
dezembro. Sendo sancionada pelo então Governador do
Estado, Irmão Germano Rigotto.
O Irmão RUI JUNG NETO, GLMERGS, Membro Cor-
respondente da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesqui-
sas Maçônicas, falou sobre a Organi-
zação da Maçonaria Alemã que temos
transcrito em nosso Informativo as pá-
ginas 6 e 7 e que motivaram, céleres
embates visando que se busque os
verdadeiros caminhos para termos um
Maçonaria Única, que represente a
Maçonaria do Brasil. Não uma única
Potência, mas uma
representação tipo a Maçonaria Unida
da Alemanha.
A programação surpresa veio a seguir
com a palestra do Irmão JORGE PE-
DRON DE LAS LLANAS, Grão-Mestre
do GOB-RS, não prevista no convite
inicial distribuído a todos os maçons
mas, convidado, gentilmente se fez pre-
sente ao evento e se mani-
festou sobre os estudos pa-
ra termos uma Maçonaria
Única, visando a união, inte-
gração e fraternidade das
três Potências.
20º Ano da Loja Chico da Botica - Resumo
Irmão Cesar Volnei, tendo a sua direita o Grão-Mestre do GOB-RS,
Irmão Jorge Pedron, a esquerda Grão Mestre em exercício do GORGS.
Irmão Lauro e o Ex - Grão-Mestre das GLMERGS Irmão Pedro Manoel
açônica Organização
Templo : Leonello Paulo Paludo Centro Templário - 3º andar Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945
Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h
AUG :. RESP :. LOJ :.
“FRANCISCO XAVIER FERREIRA
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” -
JURISDICIONADA AO GORGS
Página 12 Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 11 Edição 094 - 30 Nov 2015 -
Informativo Virtual Destaca
XXII ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS MAÇÔNICAS será reali-zado nos dias 16 e 17 de outubro, no Oriente de Maringá - PR.
Mentor: HEITOR DUMONCEL PITTHAN
20º Ano da Loja
Chico da Botica
A mesa constituída pelos Ilustres palestrantes, da esquerda para direita: RUI JUNG NETO, GE-TÚLIO ROGÉRIO ARBO PAVLAK, PEDRO MA-NOEL RAMOS, JURACY
VILELA DE SOUZA, RUI SILVIO STRAGLIOTTO e JOR-GE PEDRON DE LAS LLANAS
Visão do Plenário
Acreditamos que tivemos o maior sucesso na come-moração de aniversário de nossa Chico da Botica, que se encerrou no salão de ágapes com suculento galeto, massas e saladas ofertado pela Loja aos presentes e servido pelo Chef Irmão Aldo Vetorello, com direito a bo-lo com velinha dos 20 anos e o parabéns.
Agradecemos os 86 quilos de alimentos não perecí-veis arrecadados que foram encaminhados à Casa do Menino Jesus de Praga, através do Irmão Marco Antonio Perottoni, Membro Efetivo da Loja Francisco Xavier Fer-reira de Pesquisas Maçônicas
Pelos temas abordados o tempo foi muito curto, mas o que tivemos de história e passos para o futuro da Ma-çonaria Unida do Rio Grande do Sul, ficou patente nas manifestações dos palestrantes e presentes.
Talvez tenhamos que pensar em marcar uma nova data para que o assunto seja mais amplamente debatido que se busque os verdadeiros cami-nhos para termos um Maçonaria Única, que represente a Maçonaria do Brasil. Não uma única Potência, mas uma representação tipo a Maçonaria Unida da Alemanha, como foi dito, anteriormente.
Por certo os 60 Irmãos presentes tiveram um mais completo conhecimento sobre as tratati-vas para a assinatura do Acordo que estabele-
ceu a Maçonaria Unida do Rio Grande do Sul, entre as três Potências e as sugestões para a tornar forte no futuro.
Fica a sugestão do nosso Venerável Mestres, Cesar Volnei da Luz Gomes, para que a Chico da Botica faça uma reunião, no dia 19 de dezembro de 2015 para fazermos uma avali-ação deste encontro.
Também temos a informar que todo Simpósio foi gravado e estamos providenciando a degravação do mesmo para ser distribuído aos Irmãos sempre interes-sados divulgação da cultura Maçônica.
Estandarte da Loja
Irmãos Rui, Pedron, Leuck e Fachin
Irmãos Juracy, Pavlak e
Hugo Schirmer
Irmãos Ricardo, Aguero, Basani
e Regra, que foi amigo pessoal
do saudoso Ir.·Pittan
"Maçonaria Unida" pode se tornar uma
"bandeira" o que, por certo, será de grande
proveito para a Maçonaria Gaúcha, quiçá,
também, para a Maçonaria Brasileira...