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    MILTON AUGUSTO PEREIRA FILHO

    A EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL:

    O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS ACADÊMICAS

    LAVRAS –  MG

    2016

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    MILTON AUGUSTO PEREIRA FILHO

    A EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL:

    O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS ACADÊMICAS

    Monografia apresentado ao Colegiadodo Curso de Matemática, para aobtenção do título de Licenciado emMatemática.

    Orientadora

    Dra. Rosana Maria Mendes

    LAVRAS –  MG

    2016

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    MILTON AUGUSTO PERERIA FILHO

    A EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL:

    O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS ACADÊMICAS

    Monografia apresentado ao Colegiadodo Curso de Matemática, para aobtenção do título de Licenciado emMatemática.

    APROVADO em 18 de março de 2016

    Dra. Amanda Castro Oliveira UFLA

    Dra. Silvia Maria Medeiros Caporale UFLA

    Dra. Rosana Maria Mendes

    Orientadora

     _________________________________  

    LAVRAS –  MG

    2016

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    Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por ser essencial em minha vida

    e sem Ele não seria nada.

    Aos meus pais Milton Augusto e Nadir Geracina, pelo amor incondicional,

    sem eles eu não existiria e nada seria. Pai quantas saudades!

    A minha esposa Maria Lúcia, aos meus filhos Eduardo Henrique, Bruna

    Thalita e Bárbara Karolline, minha família, por ser o meu porto seguro e por

    estar sempre presente. Por me oportunizar a realização deste sonho, sempre

    me incentivando, me apoiando, me animando nas horas difíceis, sinal de

    imenso amor e carinho. Minha família, meu maior tesouro.

    Aos meus irmãos e cunhados Denise Aparecida e José Adão; Joaquim

    Augusto e Daniela; Ailton Rogério e Marilia; Wilson Fernando e Neila; e

    Lídia Aparecida e Ademir Moreti.

    Aos meus sobrinhos e afilhados.

    A toda minha família que sempre acreditou em mim. Amo vocês!

    Aos professores do Departamento de Ciências Exatas da UFLA, em especial

    minha Orientadora Rosana Maria Mendes, por confiar em mim.

    A todos meus amigos que torceram junto comigo por esta grande conquista.

    DEDICO

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    AGRADECIMENTOS

    A Deus, a quem pertence tudo que sou e tenho.

    Aos meus pais Milton Augusto (sempre presente) e Nadir Geracina, pelo

    amor, carinho e ensinamentos que me deram em toda minha vida.

    Aos meus irmãos Denise Aparecida, Joaquim Augusto, Ailton Rogério,

    Wilson Fernando e Lídia Aparecida, por tudo que fizemos, fazemos e

    faremos uns pelos outros.

    À minha esposa Maria Lúcia, pelo amor, companheirismo, paciência,

    compreensão, por ser um presente de Deus na minha vida e me presenteou

    com mais três tesouros, nossos filhos.

    Ao meu amado filho Eduardo Henrique (Duzinho), por me dar a honra de ser

    seu pai.

    Às minhas filhas, meu eterno amor, Bruna Thalita (Bruninha) e Bárbara

    Karolline (Babinha), por me dar a honra de ser seu pai. Tenho muito orgulhodos meus filhos.

    Minha família, minha razão de viver. Minha Vida.

    Aos meus sogros Dona Cidinha e Waldomiro Lima (in memorian), pelo

    carinho, respeito e apoio.

    À minha orientadora Rosana, que me acolheu como seu orientado, confiando

    e me apoiando sempre. Obrigada pelos conselhos não só para os trabalhos,

    mas para a vida. Saiba que sua contribuição foi de extrema importância para

    minha formação acadêmica e por sempre acreditar e incentivar meu

    crescimento pessoal e profissional. Senti-me tão forte e tão capaz ao realizar

    esse trabalho. Meu muito obrigado pela amizade e confiança. Você é muito

    especial.

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    Às Professoras, Amanda, pelas valiosas contribuições na minha formação e

     pela amizade; Silva e Evelise pela amizade, confiança.

    Aos professores Maria do Carmo, Ricardo, Ana Claudia, Mário, Lucas, José

    Antônio, Antônio dos Anjos, Norma, Heitor, meu carinho e amizade.

    A todos os professores do Departamento de Ciências Exatas (DEX) que

    sempre foram atenciosos e gentis quando precisei.

    Ao Padre Jose (in memorian), pároco de Itumirim, Paróquia São José, por

    me colocar na direção da formação acadêmica. Meu muito obrigado!

    À Isolina (Lina), uma amiga, que me surpreendeu a cada semestre, pelo

    incentivo, ensinamentos, pelo apoio nos momentos difíceis. Alguém com

    quem se pode contar. Obrigado pela amizade. Ao seu noivo Thiago pela

    compreensão e amizade.

    Vitor (Vitinho), Ana, Tais, Pulinho e Evandro, obrigado por me acolherem e

    fortalecer nossos laços de amizade. Obrigado pela amizade. Vocês moram

    no meu coração.

    Aos amigos que conquistei em diversas turmas e que continuaram presentes

    em meu coração.

    Agradeço a todos que contribuíram de alguma forma para o

    desenvolvimento deste trabalho

    Aos funcionários da UFLA, que sempre me auxiliaram no que eu precisava.

    A UFLA, pela oportunidade e confiança.

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    O distraído nela tropeçou...

    O bruto a usou como projétil.

    O empreendedor, usando-a, construiu.

    O camponês, cansado da lida,

    dela fez assento.

    Para meninos, foi brinquedo.

    Drummond a poetizou.

    Já, David matou Golias,

    e Michelangelo extraiu-lhe

    a mais bela escultura...

    E em todos esses casos,

    a diferença não esteve na pedra,

    mas no Homem!

     Não existe “pedra” no seu caminho que você 

    não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.

    (Fenelon Portilho)

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    RESUMO 

    A presente pesquisa tem por objetivo fazer um mapeamento das pesquisasacadêmicas (dissertações e teses) no Ensino de Estatística no Ensino Fundamentalem Educação Matemática até 2015. A constituição dos dados foi por meio de buscasnas Bibliotecas e Repositórios Digitais das Universidades Brasileiras, a partir daRelação de Cursos Recomendados e Reconhecidos pela Capes na área de Ensino ede Educação. Buscamos responder à questão de investigação: “O que apontam as

     produções acadêmicas realizadas nos programas de pós-graduação no Brasil sobre oensino de Estatística no Ensino Fundamental?”. Optamos pela pesquisa deabordagem qualitativa, com o intuito de entender como tem se dado a evolução doEnsino de Estatística na Educação Matemática no Brasil. Procuramos identificarcomo o Ensino de Estatística no Ensino Fundamental tem sido abordado pelacomunidade acadêmica, quais os conteúdos trabalhados e quais foram os mais

    apontados entre os autores e quem foram os sujeitos investigados. Apresentamos asregiões, os Estados e as instituições que mais possuíram defesas, além de destacarorientadores. Para análise dos dados, optamos por categorizar em: Avaliação;Formação de Professores; Probabilidade; Práticas Pedagógicas; Tratamento daInformação; Variabilidade; Gráficos e tabelas; e Outros. A categoria que mais possui

     pesquisas foi a de Gráficos e Tabelas. Concluímos que a formação inicial e acontinuada são o ponto forte para uma melhor qualificação do professor para aEducação Estatística. O livro didático foi o recurso mais utilizado pelos professores.

    Palavras-chave:  Estatística. Estado do Conhecimento. Educação Matemática.Ensino Fundamental.

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    LISTA DE SIGLAS

    BTC Banco de Teses da CapesCAT Categoria temáticaCAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de

     Nível SuperiorCEETEPS –  SP Universidade da Praia Grande - São PauloCEPEME Centro de Estudos e Pesquisas em Educação

    Matemática e EstatísticaC.H.I.C Software Classificação Hierárquica Implicativa e

      CoesivaCNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científicoe Tecnológico

    DF Distrito FederalDMA Dissertação de mestrado acadêmicoDMP Dissertação de mestrado profissionalDEX Departamento de Ciências ExatasEMTEIA Revista de Educação Matemática e Tecnológica  IberoamericanaFUFSE –  SE Fundação Universidade Federal do SergipeFAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São  Paulo-SP

    GE Grupo ExperimentalGC Grupo de ControleGEPEEM Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação

    Estatística e MatemáticaIFES –  ES Instituto Federal do Espírito Santo - Espírito SantoIFTM –  MG Instituto Federal do Triângulo Mineiro  –   Minas

    GeraisIFSUL –  RS Instituto Federal Sul-rio-grandense - Rio Grande  do SulIMECC Instituto de Matemática, Estatística e Computação

    CientíficaISSN International Standard Serial Number

    JRME (USA) Journal for Research in Mathematics EducationLEM Laboratório de Ensino da MatemáticaMG Minas GeraisMS Mato Grosso do Sul NCTM National Council of Teachers of MathematicsPIBIC Programa Institucional de Bolsas de Iniciação  CientíficaPIVIC Programa Institucional Voluntário de Iniciação  Científica

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    PCN Parâmetros Curriculares Nacionais

    PNLD Programa Nacional do Livro DidáticoPE PernambucoPR ParanáPUC-SP Pontifícia Universidade Católica - São PauloPUC-RS Pontifícia Universidade Católica - Rio Grande do

    SulPUC/MG Pontifícia Universidade Católica –  Minas GeraisRJ Rio de JaneiroRS Rio Grande do SulSC Santa CatarinaSP São PauloTCC Trabalho de Conclusão de Curso

    TD Tese de doutoradoUFLA –  MG Universidade Federal de Lavras –  MGUESC –  BA Universidade Estadual de Santa Cruz - BahiaUEPA –  PA Universidade Federal do Pará –  ParáUFAC –  AC Universidade Federal do Acre –  AcreUFSJ –  MG Universidade Federal de São João Del Rei –  Minas  GeraisUNESPAR –  PR Universidade Estadual do Paraná - ParanáUSS –  RJ Universidade Severino Sombra - Rio de JaneiroURI –  RS Universidade Regional Integrada - Rio Grande do  SulUNIPAMPA –  RS Universidade Federal do Pampa - Rio Grande do

    SulUFFS –  SC Universidade Federal da Fronteira Sul –  Rio

    Grande do SulUNISANTOS –  SP Universidade Católica de Santos - São PauloUNIARA –  SP Centro Universitário de Araraquara - São PauloUNIBAN –  SP Universidade Anhanguera São Paulo - São PauloUNICAMP-SP Universidade Estadual de Campinas - São PauloUSF-SP Universidade de São Francisco - São PauloUNESP-SP Universidade Estadual Paulista –  São PauloUNICSUL-SP Universidade Cruzeiro do Sul –  São PauloUNIJUI-RS Universidade Regional do Noroeste do Estado do

      Rio Grande do Sul - Rio Grande do SulUFRGS-RS Universidade Federal do Rio Grande do Sul –  RioGrande do Sul

    ULBRA-RS Universidade Luterana do Brasil - Rio Grande doSul

    UNIFRA-RS Centro Universitário Franciscano –  Rio Grande do  SulUTFPR-PR Universidade Tecnológica Federal do ParanáUFPR-PR Universidade Federal do Paraná –  ParanáUNB-DF Universidade de Brasília

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    UFMS-MS Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – 

      Mato Grosso do SulUFPE-PE Universidade Federal de Pernambuco –  Pernambuco

    UFSC-SC Universidade Federal de Santa Catarina –  Santa  CatarinaUESC/BA Universidade Estadual de Santa Cruz –  Bahia

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    LISTA DE TABELAS

    Tabela 2.1  Relação final de pesquisas acadêmicas sobre Educação Estatísticarelacionadas a Educação Matemática no Ensino Fundamental 1998 a 2015.............20

    Tabela 2.2  Relação quantitativa anual de pesquisas acadêmicas - EducaçãoEstatística relacionada à Educação Matemática no Ensino Fundamental de 1998 a2015............................................................................................................................21

    Tabela 2.3 Publicações de teses e dissertações no território nacional......................23

    Tabela 2.4 Sujeitos de pesquisa nas produções acadêmicas.....................................33

    Tabela 2.5 distribuição dos trabalhos por categorias temáticas................................38

    Tabela 2.6 A Utilização de recursos tecnológicos....................................................56

    Tabela 2.7 Quantidade de citação da autora Lopes (1998).......................................63

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    LISTA DE QUADROS

    Quadro 1 Universidades com problemas de acesso ou que não possuíam Bibliotecasou Repositórios Digitais.............................................................................................9

    Quadro 2 Ficha para análise dos trabalhos................................................................9

    Quadro 3 Dissertações de mestrado acadêmico (DMA) e dissertação de mestrado profissional (DMP) e Teses de doutorado (TD)........................................................11

    Quadro 4 categorias temáticas..................................................................................13

    Quadro 5  –  Dissertações de mestrado acadêmico (DMA) e dissertação de mestrado profissional (DMP)....................................................................................................14

    Quadro 6  –  Teses de doutorado (TD).......................................................................19

    Quadro 7 As instituições de pesquisa no ensino de estatística no ensino fundamentalna educação Matemática de 1998 a 2015..................................................................25

    Quadro 8 Orientadores e número de publicações.....................................................27

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    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO .............................................................. ............................................ 1 

    1  CAMINHOS METODOLÓGICOS ....................................................... ............ 6 

    1.1  Apresentação das Dissertações e Teses ................................................... 13 

    2  ANÁLISE E REFLEXÃO DAS PESQUISAS ACADÊMICAS ..................... 20 

    2.1  Produção de Dissertações e Teses em Educação Estatística relacionadas aEducação Matemática no Ensino Fundamental  –  1998 a 2015 ........................... 21 

    2.2 

    A produção de dissertações e teses sobre Estatística na educaçãoMatemática, no Ensino Fundamental, por unidade federativa e por região ....... .. 23 

    2.3  As instituições nas quais foram desenvolvidas dissertações e teses sobreEnsino de Estatística no Ensino Fundamental nos anos de 1998 a 2015 .............. 25 

    2.4  Quem foram os orientadores das pesquisas no Ensino de Estatística noEnsino Fundamental de 1998 a 2015? ........................................................ .......... 27 

    2.5  Sujeitos e materiais didáticos das pesquisas nas produções acadêmicas . 32 

    2.6  Dissertações e Teses: distribuição dos trabalhos por categorias temáticas  37 

    2.7  A utilização de recursos tecnológicos ..................................................... 55 

    2.8  Palavras-Chave....................................................................................... 59 

    2.9 Análise das Referências Bibliográficas ................................................... 61 

    CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................. ..................... 64 

    REFERÊNCIAS .................................................................................. ..................... 73 

    ANEXOS ............................................................. ..................................................... 83 

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    INTRODUÇÃO

     Na vida não tem como esconder o passado, ou fazer de conta que ele

    não existiu. Viver é ter um passado, estar no presente e sonhar. Sonhar é a

     perspectiva de um futuro. As memórias sempre ficam gravadas. Algumas tão

     presentes e fortes, que todos percebem; outras tão apagadas ou

    imperceptíveis, mas estão lá. A Matemática é tão forte em minhas memórias

    que iniciarei com elas. 

    Para mim a Matemática é um encontro. Eu me encontrei com a

    Matemática quando estava na quinta série do antigo “ginásio”, hoje sexto

    ano do Ensino Fundamental, quando o professor de Matemática disse:

    “aquele filho do pedreiro Miltinho, é bom de serviço”. Fiquei muito feliz e

    isso se confirmou com outros professores que elogiaram também. E estes

    elogios me fizeram ser destaque na escola e principalmente em Matemática.

    Assim a Matemática começou a fazer parte da minha vida.

    Com o passar dos anos me formei em Ciências Contábeis. Fiz o

    curso porque tive muita ajuda de várias pessoas, pois não teria como estudar

     por conta própria. Vou citar apenas um, o diretor da escola, pois me

    encaminhou e conseguiu um desconto muito bom na faculdade, que ficou

    vinculada às minhas notas, quanto maiores as notas, maior seria o desconto.

    Foi um curso muito bom.

    Hoje é uma honra estar na Universidade Federal de Lavras (UFLA), pois consegui realizar um sonho de cursar Matemática. Quero ser professor!

    Fui muito bem acolhido por todos os professores, fico muito honrado

    em conhecê-los e por fazer parte desta história, que se chama UFLA,

    também por todas as amizades que conquistei e agreguei na minha vida.

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     No decorrer dos semestres do curso, fiz a disciplina Estatística

    Básica, e depois a Estatística Experimental. Ao cursar estas disciplinas

     percebi que no Ensino Fundamental não havia visto nada relacionado com a

    Estatística, (mas o professor de Estatística da universidade, comentava que lá

    era o início de quase todas as disciplinas, inclusive a Estatística). Como

    havia uma discordância com a minha formação inicial, a Estatística, isto me

    fez refletir e surgiu a ideia de uma pesquisa, que se formalizou no Programa

    Institucional Voluntário de Iniciação Científica (PIVIC), fazendo um

    mapeamento sobre Educação Estatística no ensino fundamental no período

    de 2011 a 2012 e que foi orientado pela professora Dra. Amanda Castro

    Oliveira do Departamento de Ciências Exatas (DEX) e com uma ajuda muito

    especial da Professora Dra. Rosana Maria Mendes, também do DEX. Que

    desencadeou na monografia, com a pesquisa “A Educação Estatística no

    Ensino Fundamental”.

    Como gosto da área da Educação e na UFLA tem Mestrado e

    Doutorado em Estatística, prendendo aprofundar meus conhecimentos,

    conciliando o meu trabalho com o mestrado, e depois se possível com odoutorado. Um sonho, mas quem sabe? “A Estatística”. 

    Finalizando minhas memórias e dando continuidade temos a

    Estatística, ou seja, o ensino de Estatística no Ensino Fundamental.

    A Estatística pode contribuir para a formação do cidadão crítico,

    autônomo e atuante no meio em que vive. O saber estatístico envolve não só

    a Matemática e a Educação, ou seja, aprender e ensinar Estatística não é

    meramente um recurso de alfabetização Matemática ou de cumprimento de

    currículo escolar, mas

    Muito mais que isso, apropriar-se desta linguagem,normalmente privilégio das classes dominantes, permiteque se diminua a chance de a pessoa ser enganada,

     propiciando, talvez, maiores condições para ela exercersua cidadania. (MEGID, 2002, p 11).

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    Pois o saber estatístico se relaciona de modo direto e muitas vezes

    indiretamente com outros campos do conhecimento. De acordo com Lopes

    temos que

    “nenhuma área da atividade e do pensamento podedesconsiderar a Estatística, pois ela contribui para oconhecimento e a interpretação, e que o cidadão dessefinal de século tem como necessidade básica pensarestatisticamente, desenvolver sua capacidade de análise,de crítica e de intervenção ao lidar com as informaçõesveiculadas em seu cotidiano”. . (LOPES, 1998, p. 5)

    Que se solidificou pela autora, em 2014, “Este novo século definidocomo a Era da Informação, pois os dados estão em toda parte. A análise de

    dados se tornou uma componente-chave no currículo, desde a educação

    infantil até o ensino superior”. (LOPES, 2014, p. 902) 

    A Estatística pode esclarecer e contribuir no entendimento das

    informações que os meios de comunicação em geral nos fornecem, como se

    fossem verdades absolutas, e por isso deveríamos assumí-las como

    verdadeiras sem questioná-las. O perigo é não distinguir as afirmações falsas

    das verdadeiras, tornando-nos vulneráveis à manipulação dos meios de

    comunicações e por outras pessoas.

    Saber Estatística é essencial para termos controle de nossa vida,

    como aponta Lopes (1998, p.15): “Sem dúvida, a Estatística e a

    Probabilidade são temas essenciais da educação para cidadania, uma vez que

     possibilitam o desenvolvimento de uma análise crítica sob diferentes

    aspectos científicos, tecnológicos e/ou sociais”. 

    A Estatística tem como princípio retratar com dados, acontecimentos

    que podem ser em diversos tempos diferentes, que possibilita a observação

    de movimentos e as mudanças em um dado momento. Revela situações que

     precisam ser analisadas através de números, gráficos, tabelas, escalas que

    envolvem o ensino de Estatística na Educação. Situações que analisadas

    servem para tomar decisões, podendo alterar ou não novas situações. Ela

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     pode contribuir para que o aluno tenha um senso crítico e detalhado da

    situação em questão. Não somente a Estatística, mas aprender Estatística

    interfere na vida das pessoas, pois se torna uma ferramenta para analisar e

    tomar decisões. A Estatística não se fecha em si, pois sempre há abertura

     para outras possibilidades, na interpretação e na compreensão dos dados,

    refletindo no meio social e na vida das pessoas.

    Esta pesquisa foi divida em dois capítulos e as considerações finais.

     No primeiro capítulo, apresentamos os aspectos metodológicos que

    utilizamos no desenvolvimento da pesquisa, assim como a questão de

    investigação e o objetivo. Apontamos o tipo de pesquisa utilizado e os

    caminhos que percorremos para realizar o mapeamento dos trabalhos

    acadêmicos, os quais foram apresentados da seguinte forma: Universidades

    com problemas ou que não possuíam Bibliotecas ou Repositórios Digitais;

    elaboramos uma ficha para análise das pesquisas; classificadas de acordo

    com o tipo de pesquisa: dissertação de mestrado acadêmico, sigla (DMA),

    dissertação de mestrado profissional, sigla (DMP), e tese de doutorado, sigla

    (TD); fizemos uma ordenação das dissertações e teses; classificamos cada

    uma na seguinte categoria temática (CAT): Avaliação, Formação de

    Professores, Probabilidade, Práticas Pedagógicas, Tratamento da

    Informação, Variabilidade, Gráficos e Tabelas e Outros; e apresentação das

    Dissertações e Teses.

     No segundo capítulo apresentamos a análise dos dados e uma

    reflexão acerca dos resultados das pesquisas acadêmicas. Os resultados

    foram apresentados em nove tópicos: Produção de Dissertações e teses em

    Educação Estatística relacionadas a Educação Matemática no Ensino

    Fundamental  –  1998 a 2015; A produção de dissertações e teses por unidade

    federativa e por região; As instituições nas quais foram desenvolvidas as

    dissertações e teses; Quem foram os orientadores das pesquisas; Sujeitos das

     pesquisas; A distribuição das dissertações e teses por categoria; e Utilização

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    de recursos tecnológicos; trazemos dados das palavras-chave e análise das

    referências bibliográficas.

    E por fim, trazemos as considerações finais sobre o trabalho,

    mostrando o que as pesquisas apontaram sobre o Ensino de Estatística no

    Ensino Fundamental no processo ensino aprendizagem, deixando também

    algumas sugestões para novas pesquisas.

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    1 CAMINHOS METODOLÓGICOS

     Neste capítulo apresentamos os caminhos metodológicos que foram

    utilizados no desenvolvimento da pesquisa, bem como suas características,

    assim como a questão de investigação e objetivo.

    O objetivo foi realizar um mapeamento das dissertações e teses em

    Educação Estatística relacionadas com a Educação Matemática, no Ensino

    Fundamental, por meio de buscas nas Bibliotecas e Repositórios Digitais das

    Universidades Brasileiras, a partir da Relação de Cursos Recomendados e

    Reconhecidos pela Capes na área de Ensino e de Educação até o ano de

    2015. Buscamos responder à questão de investigação: “O que apontam as

     produções acadêmicas realizadas nos programas de pós-graduação no Brasil

    sobre o ensino de Estatística no Ensino Fundamental?”. 

    Este estudo fundamenta-se em uma pesquisa qualitativa e

     bibliográfica. De acordo com Barros e Lehfeld (2000), pesquisa qualitativa é

    aquela que busca atender um fenômeno específico em profundidade,trabalhando com descrições, comparações e interpretações. Já a pesquisa

     bibliográfica, é elaborada com base em material já desenvolvido, com base

    em artigos e livros (GIL, 2002), no nosso caso, as dissertações e teses.

    Inspiramo-nos na metodologia de pesquisa denominada “Estado do

    Conhecimento”, que possibilita uma reflexão sobre a produção acadêmica de

    uma determinada área do conhecimento (FERREIRA, 2002) e analisa o que

     já foi discutido por outros pesquisadores e podendo contribuir para o

    desenvolvimento de trabalhos futuros, orientando o que ainda não foi

    realizado como produção acadêmica nos diversos campos do conhecimento.

    De acordo com Ferreira (2002), nos últimos anos, tem-se produzido

    um conjunto significativo de pesquisas caracterizadas como Estado do

    Conhecimento, no Brasil e em outros países.

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     Neste sentido, decidimos fazer um mapeamento das dissertações e

    teses no Banco de resumos de Teses da Capes buscando responder diversas

    questões, tais como:

    Quais são os temas mais focalizados? Como estes têmsido abordados? Quais as abordagens metodológicasempregadas? Quais contribuições e pertinências destas

     publicações para a área?. (...) pode-se dizer que faltamestudos que realizem um balanço e encaminhem para anecessidade de um mapeamento que desvende e examineo conhecimento já elaborado e apontem os enfoques, ostemas mais pesquisados e as lacunas existentes.

    (ROMANOWSKI; ENS; 2006 p. 38).Dessa forma, buscamos seguir os critérios definidos para uma

     pesquisa do tipo Estado da Arte baseando-nos nos trabalhos de Ferreira

    (2002); Melo (2006); Romanowski e Ens (2006); porém como a nossa

     pesquisa teve como única fonte de dados as Bibliotecas e Repositórios

    Digitais, chamaremos daqui por diante o tipo de pesquisa como

    “Mapeamento”, que é uma pesquisa que busca

    identificar e analisar tendências temáticas e

    metodológicas e principais resultados, tomando comomaterial de análise estudos específicos, traduzidos emartigos, publicações em anais e, especialmente, emdissertações e teses acadêmicas. (MELO, 2006, p. 62)  

    Para realizarmos o levantamento dos trabalhos, iniciamos nossa

     pesquisa utilizando as palavras-chaves: “Educação Estatística”,

    “Estocástica” e “Educação Matemática”, consultando e relacionando todas

    as dissertações e teses em Educação Estatística relacionadas com a Educação

    Matemática, no Ensino Fundamental.

    Para garantir uma maior confiabilidade de que todas as pesquisas

    que relacionavam a Educação Estatística para o ensino fundamental fossem

    elencadas, seguimos algumas fases:

    ● definição dos descritores  para direcionar as buscas aserem realizadas;

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    ● localização dos bancos de pesquisas, teses e

    dissertações, catálogos e acervos de bibliotecas, biblioteca eletrônica que possam proporcionar acesso acoleções de periódicos, assim como aos textoscompletos dos artigos;● estabelecimento de critérios para a seleção do material

    que compõe o corpus do estado da arte;● levantamento de teses e dissertações catalogadas;

    ● Coleta do material de pesquisa, selecionado junto às

     bibliotecas ou disponibilizados eletronicamente;● leitura das publicações com elaboração de síntese

     preliminar, considerando o tema, os objetivos, as problemáticas, metodologias, conclusões, e a relaçãoentre o pesquisador e a área;

    ● organização do relatório do estudo compondo asistematização das sínteses, identificando as tendênciasdos temas abordados e as relações indicadas nas teses edissertações;● análise e elaboração das conclusões preliminares (ROMANOWSKI; ENS; 2006 p. 15)..

    Assim, a partir desse levantamento, buscamos analisar e categorizar

    esses trabalhos com o intuito de contribuir para sustentar a discussão acerca

    do desenvolvimento desta área do conhecimento.

     Na busca pelas dissertações e teses nas Bibliotecas e RepositóriosDigitais das Universidades relacionadas na Relação de Cursos

    Recomendados e Reconhecidos pela Capes na área de Ensino e Educação

     percebemos que algumas Universidades não possuíam Bibliotecas ou

    Repositórios digitais, ou tinham problemas com o acesso a Biblioteca ou

    Repositório Digital, durante o período de constituição de dados (março de

    2015 a Dezembro de 2015) apontado no Quadro 1.

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    Quadro 1 Universidades com problemas de acesso ou que não possuíam Bibliotecas

    ou Repositórios DigitaisProblemas na Biblioteca ouRepositório Digital

    Não possuíam Bibliotecas ouRepositórios Digitais

    UESC –  BA UFAC –  ACIFTM –  MG IFES –  ESUEPA –  PA UFSJ –  MG

    UNESPAR –  PRUSS –  RJURI –  RSIFSUL –  RSUNIPAMPA –  RSUFFS –  SC

    FUFSE –  SEUNISANTOS –  SPCEETEPS –  SPUNIARA –  SPUNIBAN –  SP

    Fonte: Elaborado pelo autor.

    Após a pesquisa, encontramos um total de sessenta e nove trabalhos

    de Dissertações de Mestrado, Mestrado Profissional e teses de Doutorado.

    Após selecionarmos esses trabalhos, elaboramos uma ficha paraanálise das pesquisas (Quadro 2). Esta ficha foi adaptada e houve algumas

    modificações devido ao foco e a linha de pesquisa a partir de Silveira (2007)

    e Carneiro (2013).

    Quadro 2 Ficha para análise dos trabalhos

    FICHA Nº: FICHA PARA ANÁLISE DOSTRABALHOS 

    Tipo de pesquisa: 

    Título: Autor (a):Orientador (a): Ano defesa:Resumo:Palavras-chave: Instituição:Local:Metodologia:Questão de investigação:

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    Continuação quadro 2

    Objetivo Geral: Objetivos Específicos: Sujeitos:Materiais Utilizados:Conteúdo matemáticodiscutido: Considerações Finais: Referências:Fonte: Elaborado pelo autor.

    Portanto a nossa ficha tem os seguintes itens:

    01 –  Ficha nº, Tipo de pesquisa, Título, Autor, Orientador e Ano dedefesa:

    Informações essenciais, que nos deu uma visão geral dos principais

    autores e pesquisadores que estavam desenvolvendo trabalhos na Educação

    Estatística.

    02 –  Resumo e Palavras chave:

    Os resumos e palavras-chave foram essenciais para nos oferecer osdados básicos da pesquisa, o objeto principal da mesma, o tipo de pesquisa

    desenvolvida, dentre outros.

    03 –  Instituição e Local:

    Esses dados podem ser relevantes para futuros ingressantes nos

    cursos de Pós-graduação que desejam pesquisar nessa linha de pesquisa.

    04 –  Metodologia, Questão de investigação, Objetivo(s) Geral(is) da

     pesquisa e Objetivo(s) específico(s) da pesquisa:

    Qual foi a metodologia de pesquisa utilizada pelos autores para a

    análise dos seus trabalhos; qual questão de investigação e quais foram os

    objetivos gerais e específicos de cada pesquisa.

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    05  –   Sujeitos, Materiais Utilizados e Conteúdo

    estatístico/matemático discutido:

    Foram de fundamental importância para sabermos quais foram os

    sujeitos investigados, como professor ou alunos. Quais materiais utilizaram e

    qual conteúdo estatístico/matemático foi discutido e trabalhado.

    06 - Considerações Finais e Referências Bibliográficas:

    Este item foi de fundamental importância para sabermos quais as

     percepções e conclusões que os autores possuem da Educação Estatísticarelacionada com a Educação Matemática, no Ensino Fundamental. E as

    referências para certificarmos quais são os pesquisadores mais citados e se

    todos os trabalhos coletados faziam parte das referências.

    As fichas foram numeradas em ordem alfabética pelo sobrenome, e

    quando o sobrenome era igual; em ordem alfabética pelo primeiro nome do

    autor ou da autora. E depois classificadas de acordo com o tipo de pesquisa:

    dissertação de mestrado acadêmico, sigla (DMA); dissertação de mestrado

     profissional, sigla (DMP); e tese de doutorado, sigla (TD).

    Para finalizar e concluir a ordenação das dissertações e teses,

    utilizamos o seguinte critério: primeiro apresentamos à sigla seguida da

    numeração alfabética dos nomes dos autores, como exemplificado no

    Quadro 3.

    Quadro 3 Dissertações de mestrado acadêmico (DMA) e dissertação de mestrado profissional (DMP) e Teses de doutorado (TD).

    SIGLA DISSERTAÇÕES E TESEDMP01 ALMEIDA, Luís Henrique Pio de.DMA39 SANTOS, Kátia Barros Cabral dos.DMA40 SANTOS, Sandra da Silva.TD01 GUIMARÃES, Gilda Lisboa.

    Fonte: Elaborado pelo autor.

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    Conforme quadro 3 temos que: (DMP01) é a primeira dissertação de

    mestrado profissional e o autor é Luiz Henrique Pio de Almeida; (DMA39) é

    a trigésima nona dissertação de mestrado acadêmico e a autora é Kátia

    Barros Cabral dos Santos; (DMA40) é a quadragésima e a autora é Sandra da

    Silva Santos; e (TD01) é a primeira tese de doutorado é a autora é Gilda

    Lisboa Guimarães. 

    Após relacionarmos as dissertações e teses em DMA, DMP e TD;

    catalogamos a participação em ordem numérica de acordo com a ordem

    alfabética do sobre nome do autor; (DMP01 é do autor Almeida). E apóslermos cada dissertação ou cada tese por completo, isto é, analisando a

     produção acadêmica por inteiro, classificamos cada uma na seguinte

    categoria temática (CAT): Avaliação (CAT1); Formação de Professores

    (CAT2); Probabilidade (CAT3); Práticas Pedagógicas (CAT4); Tratamento

    da Informação (CAT5); Variabilidade (CAT6); Gráficos e Tabelas (CAT7);

    e Outros (CAT8). Havendo algum impasse ou dúvida quanto à categoria,

    voltávamos na dissertação ou na tese e analisávamos o resumo. Estas

    categorias foram distribuídas da seguinte forma: quando a essência da pesquisa está na avaliação do processo de letramento, avaliação de resolução

    de problemas ou como um instrumento avaliativo do Ensino de Estatística,

    foram agrupadas na CAT1; e na CAT2 quando o foco está na formação de

     professores (inicial ou continuada), e assim sucessivamente. Tivermos um

    impasse, pois havia sete pesquisas que não se relacionavam com nenhuma

    categoria. Aí classificamos na categoria Outros (CAT8) que foi subdividida

    em EJA, quando a pesquisa foi direcionada ao Ensino de Estatística na

    Educação de Jovens e Adultos; Contextualização, quando tratava da

    contextualização da Estatística; e Aprendizagem, quando tratava da

    aprendizagem da Estatística.

     Notamos que cada uma dessas categorias temáticas de estudo tem

    maior ou menor interesse de pesquisa, de acordo com a linha de pesquisa do

    autor e das necessidades da organização curricular. Isto é, após ler o trabalho

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     por completo e separar as dissertações e teses havia pesquisa que se

    encaixavam em mais de uma categoria. Voltávamos na pesquisa e

     procurávamos qual era a essência predominante. Após analisar era

    direcionada ao maior interesse e linha de pesquisa que o autor demonstrava

    em seu trabalho e de acordo com as Categorias temáticas consideradas,

    conforme quadro 4.

    Quadro 4 Categorias Temáticas

    CATEGORIA CLASSIFICAÇÃO

    CAT 1 AvaliaçãoCAT 2 Formação de ProfessoresCAT 3 ProbabilidadeCAT 4 Práticas PedagógicasCAT 5 Tratamento da InformaçãoCAT 6 VariabilidadeCAT 7 Gráficos e TabelasCAT 8 Outros

    Fonte: Elaborado pelo autor

    Sendo assim, apresentamos os dados coletados em nossa pesquisa.

    1.1 Apresentação das Dissertações e Teses

    Inicialmente listamos e numeramos os trabalhos por ordem

    alfabética, de acordo com os autores. Em seguida catalogamos e separamos

    em dissertações de mestrado acadêmico, dissertações de mestrado

     profissional e teses de doutorado. Essa organização foi necessária para

    facilitar nossas consultas constantes às obras mencionadas. Assim, por

    exemplo, quando nos referirmos, ao longo de nosso trabalho, à pesquisa ou

    ao trabalho DMP01, estamos nos referindo à dissertação de mestrado

     profissional do autor Luís Henrique Pio de Almeida; DMA39 se refere à

    dissertação de mestrado acadêmico da autora Kátia Barros Cabral dos

    Santos; DMA40 se refere à dissertação de mestrado acadêmico da autora

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    Sandra da Silva Souza; e TD01 tese de doutorado da autora Gilda Lisboa

    Guimarães.

    Dos sessenta e nove trabalhos entre dissertações e teses que tratavam

    de Educação Estatística no Ensino Fundamental, tínhamos 47 (quarenta e

    sete) de mestrado acadêmico, 16 (dezesseis) de mestrado profissional

    (Quadro 5) e 6 (seis) de doutorado (Quadro 6). 

    Quadro 5  –  Dissertações de mestrado acadêmico (DMA) e dissertações de mestrado profissional (DMP)

    SIGLA DISSERTAÇÕES

    DMA01 ABE, Thatiana Sakate. Proposta de Engenharia Didática Para oEnsino de Probabilidade nos Anos Finais do Ensino Fundamental.Dissertação de Mestrado Acadêmico. Universidade Federal do MatoGrosso do Sul. 2009.

    DMA02 ALBUQUERQUE, Milka Rossana Guerra Cavalcanti de. Como Adultose Crianças Compreendem a Escala Representada em Gráficos.Dissertação de Mestrado Acadêmico. Universidade Federal dePernambuco. Recife –  PE. 2010.

    DMA03 ALCÂNTARA, Luciana Rufino de. O Ensino de ConteúdosEstatísticos no Projovem Campo-Saberes da Terra em Pernambuco.Dissertação de Mestrado Acadêmico. Universidade Federal dePernambuco. Recife –  PE. 2012. 

    DMP01 ALMEIDA, Luís Henrique Pio de. Proposta de Ensino de Estatísticaem uma Turma de Nono Ano do Ensino Fundamental com uso doPrograma R-Commander. Dissertação de mestrado Profissional.Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre –  RS. 2014.

    DMA04 ALVES, Iane Maria Pereira. A Interpretação de Gráficos em umAmbiente Computacional por Alunos de uma Escola Rural doMunicípio de Caruaru-PE. Dissertação de Mestrado Acadêmico.Universidade Federal de Pernambuco. Recife –  PE. 2011.

    DMP02 AMARAL, Fabio Muniz do. Validação de Sequência Didática para(Re) Construção de Conhecimentos Estatísticos Por Professores doEnsino Fundamental. Dissertação de Mestrado Profissional. PUC. SãoPaulo –  SP. 2010. 

    DMA05 ARAUJO, Elizangela Gonçalves de. O Tratamento da Informação nas

    Séries Iniciais - Uma proposta de formação de professores para oensino de gráficos e tabelas. Dissertação de Mestrado Acadêmico.Universidade Federal de Santa Catarina. FLORIANÓPOLIS-SC. 2008. 

    DMP03 ARAUJO, Leticia de Castro. Concepções e Competências de um grupode Professores Polivalentes Relacionadas à Leitura e Interpretaçãode Tabelas e Gráficos. Dissertação de Mestrado Profissional. PUC. SãoPaulo - SP. 2007. 

    DMA06 AVI, Emanueli Bandeira. Aprendizagens Matemáticas Desenvolvidasem Ambiente de Investigação Estatística.  Dissertação de MestradoAcadêmico. Universidade Regional do Noroeste do Estado do RioGrande do Sul. IJUÍ –  RS. 2012.

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    Continuação do quadro 5

    DMA07 BASSETI, Adriana Vieira. Desempenho de Estudantes de 7ª Série/ 8ºAno Do Ensino Fundamental na Organização, Representação,Construção e Interpretação de Gráficos e Tabelas. Dissertação deMestrado Acadêmico. Universidade de Anhanguera de São Paulo. SãoPaulo –  SP. 2012. 

    DMA08 CAETANO, Simone da Silva Dias. Introduzindo a Estatística nasSéries Iniciais do Ensino Fundamental a Partir de MaterialManipulativo: Uma Intervenção de Ensino. Dissertação de MestradoAcadêmico. PUC. São Paulo –  SP. 2004. 

    DMA09 CAMARGO, Jarbas Dionísio. O Ensino de Estatística e Matemática no9º ano do Ensino Fundamental: Uma Abordagem Versando Sobre oTema Água e Consumo Consciente. Dissertação de MestradoAcadêmico. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre  –  

    RS. 2014. DMA10 CAMPÊLO, Siquele Roseane de Carvalho.  Software Educativo

    TINKERPLOTS 2.0: Possibilidades e Limites Para a Interpretaçãode Gráficos por Estudantes do Ensino Fundamental. Dissertação deMestrado Acadêmico. Universidade Federal de Pernambuco. Recife  –  PE. 2014.

    DMA11 CARVALHO, Jose Ivanildo Felisberto de. Média Aritmética NosLivros Didáticos dos Anos Finais do Ensino Fundamental.Dissertação de Mestrado Acadêmico. Universidade Federal dePernambuco. Recife –  PE. 2011.

    DMA12 CAVALCANTI, Erica Michelle Silva. Para Variar: Compreensões deEstudantes dos Anos Iniciais Diante de Aspectos da Variabilidade. Dissertação de Mestrado Acadêmico. Universidade Federal dePernambuco. Recife –  PE. 2011.

    DMA13 CONTI, Keli Cristina. O papel da Estatística na inclusão de alunos daEducação de Jovens e Adultos em atividades letradas. Dissertação deMestrado Acadêmico. Universidade Estadual de Campinas. Campinas –  SP. 2009.

    DMA14 CORREA, Marcio Welker. O conhecimento Profissional e aabordagem do Ensino da Probabilidade: Um Estudo de Caso.Dissertação de Mestrado Acadêmico. PUC. São Paulo –  SP. 2010.

    DMA15 CUNHA, Marcia Loureiro da. Contribuições de uma Unidade deAprendizagem Sobre Estatística Com o Recurso da Planilha.  Dissertação de Mestrado Acadêmico. Pontifícia Universidade Católica doRio Grande do Sul. Porto Alegre –  RS. 2012.

    DMA16 DAMINELLI,  Elisa. Uma Proposta de Ensino de Estatística na 8ªSérie/ 9º ano do Ensino Fundamental. Dissertação de MestradoAcadêmico. Universidade federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre  –  RS. 2011.

    DMA17 ESTEVAM, Everton Jose Goldoni. (Res) Significando a EducaçãoEstatística no Ensino Fundamental: Análise de uma SequênciaDidática Apoiada nas Tecnologias de Informação e Comunicação.Dissertação de Mestrado Acadêmico. Universidade Estadual Paulista  –  UNESP. Presidente Prudente - SP. 2010.

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    16

    Continuação do quadro 5

    DMA18 EUGÊNIO, Robson da Silva. Explorações Sobre a Média no SoftwareTINKERPLOTS 2.0 por Estudantes do Ensino Fundamental.Dissertação de Mestrado Acadêmico. Universidade Federal dePernambuco. Recife –  PE. 2013.

    DMP04 FRIOLANI, Luis Cesar. O Pensamento Estocástico nos LivrosDidáticos do Ensino Fundamental. Dissertação de MestradoProfissional. PUC. São Paulo –  SP. 2007. 

    DMA19 FURLAN, Joyce. Processos de Avaliação na Resolução de Problemasem Estocástica. Dissertação de Mestrado Acadêmico. Universidade SãoFrancisco. Itatiba –  SP. 2011.

    DMP05 GARCIA, Fernanda de Mello. A Ideia de Variabilidade Abordada no8º Ano do Ensino Fundamental. Dissertação de Mestrado Profissional.PUC. São Paulo –  SP. 2008.

    DMP06 GUERRA, Sheila Heydt Réquia. Investigação Matemática: UmaProposta de Ensino de Estatística para o 8º ano do EnsinoFundamental. Dissertação de Mestrado Profissional. CentroUniversitário Franciscano de Santa Maria. Santa Maria  –  RS. 2015.

    DMA20 GOMES, Tâmara Marques da Silva. O Todo é a Soma das Partes, masuma Parte Representa o Todo? Compreensão de Estudantes do 5º e9º Ano sobre Amostragem. Dissertação de Mestrado Acadêmico.Universidade Federal de Pernambuco. Recife –  PE. 2013.

    DMA21 GONÇALVES, Harryson Júnio Lessa. A Educação Estatística noEnsino Fundamental: Discussões Sobre a Práxis de Professoras queEnsinam Matemática no Interior de Goiás. Dissertação de MestradoAcadêmico. Universidade de Brasília. Brasília –  DF. 2005.

    DMA22 GOUVÊA, Josenilda dos Santos Vasconcelos. O Ensino de Estatísticanas Séries Iniciais do Ensino Fundamental nas Escolas Municipais naCidade de Boa Vista-RR.  Dissertação de Mestrado Acadêmico.Universidade Luterana do Brasil. Canoas –  RS. 2011.

    DMP07 JULIANELLI, José Roberto. A utilização de informações da mídiaescrita e de livros didáticos de outras disciplinas no ensino daMatemática. Dissertação de Mestrado Profissional. UniversidadeSeverino Sombra. Vassouras –  RJ. 2010.

    DMP08 JUNIOR, Pedro Alceu Bigattão. A Concepção do Professor deMatemática Sobre o Ensino da Estocástica. Dissertação de mestradoProfissional. PUC. São Paulo. 2007.

    DMA23 LIMA, Izauriana Borges. Investigando o Desempenho de Jovens eAdultos na Construção e Interpretação de Gráficos. Dissertação de

    Mestrado Acadêmico. Universidade Federal de Pernambuco. Recife  –  PE. 2010.DMA24 LIMA, Reinaldo Feio. Aprendizagem de Estatística na EJA com

    Tecnologia: uma Sequência Didática com Base nos Registros deRepresentação Semiótica. Dissertação de Mestrado Acadêmico. PUCRio Grande do Sul. Porto Alegre –  RS. 2014.

    DMA25 LIMA, Rosana Catarina Rodrigues de. Introduzindo o conceito demédia aritmética na 4ª série do Ensino Fundamental usando oambiente computacional. Dissertação de Mestrado Acadêmico. PUC.São Paulo –  SP. 2005.

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    Continuação do quadro 5

    DMA26 LOPES, Celi Aparecida Espasandin. A Probabilidade e a Estatística noEnsino Fundamental: Uma Análise Curricular. Dissertação deMestrado Acadêmico. Universidade Estadual de Campinas. Campinas –  SP. 1998.

    DMA27 LUZ, Patrícia Santos da. Classificações nos anos iniciais do EnsinoFundamental: o papel das representações Dissertação. Dissertação deMestrado Acadêmico. Universidade Federal de Pernambuco. Recife  –  PE. 2011.

    DMA28  MEDICI. Micheli. A Construção do Pensamento Estatístico:Organização, Representação e Interpretação de dados por Alunos da5ª Série do Ensino Fundamental. Dissertação de Mestrado Acadêmico.PUC. São Paulo –  SP. 2007.

    DMA29 MARTINS, Maria Neidja Pereira. Análise das Concepções de

    Professores Sobre Amostragem com o uso do SoftwareTINKERPLOTS 2.0. Dissertação de Mestrado Acadêmico.Universidade Federal de Pernambuco. Recife –  PE. 2014.

    DMA30 MEGID, Maria Auxiliadora Bueno Andrade. Professores e AlunosConstruindo Saberes e Significados em um Projeto de Estatísticapara 6ª Série: Estudo de duas Experiências em Escola Pública eParticular. Dissertação de Mestrado Acadêmico. UNICAMP. São Paulo

     –  SP. 2002.DMA31 MELO, Mabel Cristina Marques. Fazendo Média: Compreensão de

    Alunos e Professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.Dissertação de Mestrado Acadêmico. Universidade Federal dePernambuco. Recife –  PE. 2010.

    DMP09MORAES, Luciana Rockenbach de. Desenvolvimento de um SistemaModelo Para Ensino Aprendizagem de Estatística nas Séries Iniciais.Dissertação de Mestrado Profissional. Universidade Regional Integradado Alto Uruguai e das Missões. Santo Ângelo –  RS. 2011.

    DMA32 MORAES, Tula Maria Rocha. Um Estudo Sobre o PensamentoEstatístico: “Componentes e Habilidades”. Dissertação de MetradosAcadêmico. PUC. São Paulo –  SP. 2006.

    DMA33 OLIVEIRA, Pollyanna Nunes de. A Provinha Brasil de Matemática e oConhecimento Estatístico: Instrumento Avaliativo a ser UtilizadoPelo Professor? Dissertação de Mestrado Acadêmico. UniversidadeFederal de Pernambuco. Recife –  PE. 2012. 

    DMP10 PEREIRA, Silvana. A Leitura e Interpretação de Tabelas e Gráficospara Alunos do 6ª ano do Ensino Fundamental: uma Intervenção de

    Ensino. Dissertação de mestrado Profissional. PUC. São Paulo  –   SP.2009.DMP11 RIBEIRO, José Odair. Leitura e Interpretação de Gráficos e Tabelas:

    um estudo exploratório com professores. Dissertação de MestradoProfissional. PUC. São Paulo –  SP. 2007.

    DMA34 ROCHA, Cristiane de Arimatéa. Formação Docente e o Ensino deProblemas Combinatórios: Diversos Olhares, DiferentesConhecimentos. Dissertação de Mestrado Acadêmico. UniversidadeFederal de Pernambuco. Recife –  PE. 2011.

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    18

    Continuação do quadro 5

    DMA35 RODRIGUES, Marcelo Rivelino. A  Urna de Bernoulli como modelofundamental no ensino de Probabilidade. Dissertação de MestradoAcadêmico. PUC. São Paulo –  SP. 2007.

    DMA36 ROTUNNO, Sandra Aparecida Martins. Estatística e Probabilidade:um Estudo sobre a Inserção Desses Conteúdos no EnsinoFundamental. Dissertação de Mestrado Acadêmico. UniversidadeFederal do Paraná. Curitiba –  PR. 2007.

    DMA37 SANTANA, Michaelle Renata Moraes de. O Acaso, o Provável, oDeterminístico: concepções e conhecimentos probabilísticos deprofessores do Ensino Fundamental. Dissertação de MestradoAcadêmico. Universidade Federal de Pernambuco. Recife –  PE. 2011.

    DMA38 SANTOS, Cláudia Costa dos. Possibilidades do Uso do Computadorno Ensino de Gráficos: um estudo em Escolas do  Pro jovem –  Recife.Dissertação de Mestrado Acadêmico. Universidade Federal dePernambuco. Recife –  PE. 2014.

    DMA39 SANTOS, Kátia Barros Cabral dos. Explorando a Compreensão deGráficos nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: Um Estudo comProfessoras do 4º e 5º Ano dos Municípios de Igarassu e Itapissuma.Dissertação de Mestrado Acadêmico. Universidade Federal dePernambuco. Recife –  PE. 2012.

    DMA40 SANTOS, Sandra da Silva. O Desenvolvimento de ConceitosElementares do Bloco Tratamento da Informação com o Auxílio doAmbiente Computacional: um Estudo de Caso com uma Professorado 1º e 2º Ciclos do Ensino Fundamental. Dissertação de MestradoAcadêmico. PUC. São Paulo –  SP. 2003.

    DMP12SILVA, Cláudia Valéria da. Leitura e Interpretação de Gráficos eTabelas: um Estudo Social de suas Fragilidades e de suasPotencialidades com Estudantes da Educação de Jovens e Adultos noEnsino Fundamental. Dissertação de Mestrado Profissional.Universidade Severino Sombra. Vassouras –  RJ. 2013.

    DMA41 SILVA, Edilza Maria da Conceição. Como são Propostas Pesquisas emLivros Didáticos de Ciência e Matemática dos anos Iniciais doEnsino Fundamental Recife. Dissertação de Mestrado Acadêmico.Universidade Federal de Pernambuco. Recife –  PE. 2013.

    DMA42 SILVA, Maria Betânia Evangelista da. Aprendendo a RepresentarEscalas em Gráficos: um Estudo de Intervenção. Dissertação deMestrado Acadêmico. Universidade Federal de Pernambuco. Recife  –  PE. 2014.

    DMA43 SILVA, Paulo Marcos Ribeiro da. Aplicativos que Abordam ConceitosEstatísticos em Tablets e Smartfhones. Dissertação de MestradoAcadêmico. Universidade Federal de Pernambuco. Recife –  PE. 2015.

    DMA44 SOBRINHO, Francisco Evangelista. O raciocínio combinatório eprobabilístico de alunos do 6º. ano do ensino fundamental.Dissertação de Mestrado Acadêmico. Universidade Cruzeiro do Sul. SãoPaulo –  SP. 2010.

    DMA45 SOUZA, Antônio Carlos de. A Educação Estatística na Infância.Dissertação de Mestrado Acadêmico. Universidade Cruzeiro do Sul. SãoPaulo –  SP. 2007.

  • 8/18/2019 A EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS ACADÊMICAS

    33/171

    19

    Continuação do quadro 5

    DMA46 SOUZA, Leandro de Oliveira. A educação estatística no ensinofundamental e os recursos tecnológicos. Dissertação de MestradoAcadêmico. Universidade Cruzeiro do Sul. São Paulo  –  SP. 2009.

    DMP13 VARGAS, Glaucia Garcia Bandeira de. A Metodologia da Resoluçãode Problemas e o Ensino de Estatística no Nono Ano do EnsinoFundamental. Dissertação de Mestrado Profissional. CentroUniversitário Franciscano de Santa Maria. Santa Maria - RS. 2013.

    DMP14 VASCONCELOS, Paulo Ramos. Leitura e Interpretação de Gráficos eTabelas: Estudo Exploratório com Alunos da 8ª Série do EnsinoFundamental. Dissertação de mestrado Profissional. PUC. São Paulo  –  SP. 2007.

    DMP15 VERAS, Claudio Monteiro. A Estatística nas Séries Iniciais: Umaexperiência de formação com um grupo colaborativo com

    professores polivalentes. Dissertação de mestrado profissional. PUC.São Paulo –  SP. 2010. 

    DMA47 VIEIRA, Márcia Lopes. Atitudes e Concepções de Professores dosAnos Iniciais do Ensino Fundamental em Relação ao Ensino deEstatística em Escolas Públicas e Privadas em Uberlândia (MG).Dissertação de Mestrado Acadêmico. Universidade Federal do TriânguloMineiro. Uberaba –  MG. 2014. 

    DMP16 WALICHINSKI, Danieli. Contextualização no Ensino de Estatística:uma Proposta para os Anos Finais do Ensino Fundamental.Dissertação de Mestrado Profissional. Universidade Tecnológica Federaldo Paraná. Ponta Grossa. PR. 2012.

    Fonte: Elaborado pelo autor. 

    A seguir apresentamos (Quadro 6) os dados referentes às teses de

    doutorado selecionadas em ordem alfabética pelo nome do autor, título da

    tese; nome da instituição e ano de defesa.

    Quadro 6  –  Teses de doutorado (TD)

    SIGLA TESESTD01 GUIMARÃES, Gilda Lisboa. Interpretando e Construindo Gráficos de

    Barras. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Pernambuco. Recife

     –  PE. 2002.TD02 LEMOS, Maria Patrícia Freitas de. O Desenvolvimento Profissional de

    Professores do 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental em um Processode Formação Para o Ensino e a Aprendizagem das Medidas deTendência Central. Tese de Doutorado. PUC. São Paulo –  SP. 2011.

    TD03 MELO, Darlize Teixeira. Provinha Brasil (ou “provinha de leitura”?):mais “uma avaliação sob medida” do processo de alfabetização e“letramento inicial”? Tese de Doutorado. Universidade Federal do RioGrande do Sul. Porto Alegre –  RS. 2012.

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    20

    Continuação do quadro 6

    TD04 OLIVEIRA, Paulo Cesar de. O Processo de aprender noções deProbabilidade e suas relações no cotidiano das séries iniciais doEnsino Fundamental: uma história de parceria. Tese de Doutorado.UNICAMP. Campinas –  SP. 2003.

    TD05 SOARES, Elizabeth. Uma análise sobre as atividades de probabilidadepropostas nos livros didáticos de matemática dos anos finais doensino fundamental. Tese de Doutorado. Universidade Cruzeiro do Sul.São Paulo –  SP. 2014.

    TD06 SOUZA, Antônio Carlos de. O desenvolvimento profissional deeducadoras da infância: uma aproximação à educação estatística.  Tese de Doutorado. Universidade Cruzeiro do Sul. São Paulo –  SP. 2013.

    Fonte: Elaborado pelo autor.

     No capítulo seguinte apresentamos a análise dos dados.

    2 ANÁLISE E REFLEXÃO DAS PESQUISAS ACADÊMICAS

     Neste capítulo apresentamos os dados, referentes às publicaçõesdisponíveis nas Bibliotecas Digitais e Repositórios Digitais, das

    Universidades relacionadas na Relação de Cursos Recomendados e

    Reconhecidos pela Capes na área de Ensino e Educação, tendo como base os

    anos de 1998 a 2015. 

    Tabela 2.1  Relação final de pesquisas acadêmicas sobre Educação Estatísticarelacionadas a Educação Matemática no Ensino Fundamental 1998 a 2015

    NÍVEL QUANTIDADE PORCENTAGEMMestrado Acadêmico 47 68,12%Mestrado Profissional 16 23,19%Tese de Doutorado 06 8,69%TOTAL 69 100,00%Fonte: Elaborado pelo autor

    A produção acadêmica, de dissertações de mestrado acadêmico e

    mestrado profissional, totalizam 91,31% (68,12% + 23,19%) com 63

    (sessenta e três) pesquisas; sendo 47 (quarenta e sete) DMA com 68,12% e

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    16 (dezesseis) DMP com 23,19%; e seis TD refletindo 8,69%. Portanto as

     pesquisas do mestrado acadêmico e mestrado profissional são superiores a

    82,62% (68,12% + 23,19% - 8.69% = 82,62%) que a produção acadêmica de

    teses de doutorado, sobre Educação Estatística na Educação Matemática no

    Ensino Fundamental, no processo ensino aprendizagem no período de 1998 a

    2015. Na nossa percepção esse fato pode se dar porque se formam mais

    mestres que doutores.

    2.1 Produção de Dissertações e Teses em Educação Estatísticarelacionadas a Educação Matemática no Ensino Fundamental  –  1998 a2015

    Apresentamos a relação anual, de 1998 a 2015, da produção de

    dissertações e teses em Educação Estatística, relacionadas à Educação

    Matemática no Ensino Fundamental. Conforme retrata a tabela 2.2 

    Tabela 2.2  Relação quantitativa anual de pesquisas acadêmicas - Educação

    Estatística relacionada à Educação Matemática no Ensino Fundamental de 1998 a2015

    ANO DMA % DMP % TD % TOTAL %1998 01 2,13 - - - - 01 1,452002 01 2,13 - - 01 16,66 02 2,902003 01 2,13 - - 01 16,66 02 2,902004 01 2,13 - - - - 01 1,452005 02 4,26 - - - - 02 2,902006 01 2,13 - - - - 01 1,452007 04 8,51 05 31,25 - - 09 13,042008 01 2,13 01 6,25 - - 02 2,90

    2009 03 6,38 01 6,25 - - 04 5,802010 06 12,76 03 18,75 - - 09 13,042011 09 19,14 01 6,25 01 16,67 11 15,942012 07 14,89 01 6,25 01 16,67 09 13,042013 02 4,26 02 12,50 01 16,67 05 7,252014 07 14,89 01 6,25 01 16,67 09 13,042015 01 2,13 01 6,25 - - 02 2,90∑  47 100 16 100 06 100 69 100Fonte: Elaborado pelo autor

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    Conforme dados acima e com relação à produção acadêmica total

    houve uma concentração maior nos anos de 2007, 2010, 2011,2012 e 2014.

    Podemos perceber também que o número de dissertações e teses,

    direcionadas ao Ensino de Estatística, no Ensino Fundamental, produzidas de

    1998 a 2015 é oscilante. De 1998 a 2006 foram basicamente uma ou duas

    dissertações ou tese por ano, e 2008 e 2015 com duas dissertações. Em 2009

    com quatro dissertações e 2013 com cinco (quatro dissertações e uma tese).

    Já em 2007, 2010, 2012 e 2014 com nove produções acadêmicas. Já 2011

    houve o maior número, onze produções acadêmicas, dez dissertações e umatese.

    Essa oscilação se dá porque há poucas pesquisas e é um assunto

    muito pouco utilizado pelos professores, conforme a percepção Megid

    (2002), “Quanto a Estatística (...). Normalmente é um assunto muito pouco

    abordado pelos professores em classes de Ensino Fundamental, além de

    haver poucas pesquisas realizadas no Brasil sobre o assunto. (MEGID, 2002,

     pag. 10)” 

    As oscilações continuam, mas a produção fica constante de 2002 e

    2003 e de 2011 a 2014. Pois no período de 1998 a 2015, a produção

    acadêmica de teses de doutorado, sobre Educação Estatística na Educação

    Matemática no Ensino Fundamental, foram seis, uma em 2002 e 2003, e

    mais uma em 2011, 2012, 2013 e 2014. Na nossa percepção isto pode

    ocorrer porque se formam mais mestres que doutores, e na percepção de

    Megid(2002) há poucas pesquisas no Brasil sobre o assunto. 

    Comparando com os dados de Costa (2014), as 69 (sessentas e nove)

    dissertações e teses foi uma quantidade significativa, pois Costa (2014)

    encontrou 94 (noventa e quatro) pesquisas que foram direcionadas ao ensino

    fundamental. Usando o parâmetro de Costa (2014) que fez uma pesquisa,

    desde o Ensino Infantil até Ensino Superior, coletando 163 (cento e sessenta

    e três) pesquisas acadêmicas. Sendo, 37 (trinta e sete); ensino fundamental I,

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    com 22,70% das pesquisas; e 57 (cinquenta e sete); ensino fundamental II,

    com 34,97%; totalizando noventa e quatro pesquisas direcionadas ao Ensino

    Fundamental, com um percentual final de 57,67%.

    2.2 A produção de dissertações e teses sobre Estatística na educação

    Matemática, no Ensino Fundamental, por unidade federativa e por

    região.

    Apresentamos uma relação das produções de dissertações e teses emEducação Estatística e relacionadas com a Educação Matemática, no Ensino

    Fundamental, nos Estados, Distrito Federal e regiões do Brasil, tomando

    sempre como referência as produções entre os anos de 1998 a 2015.

    A análise é importante, pois “pode ser fundamental para a

    compreensão da expansão desse campo de pesquisa por quase todas as

    regiões do país” (SILVEIRA, 2007, p.24). 

    Tabela 2.3 Publicações de teses e dissertações no território nacional

    REGI O ESTADO DMA/DMP % TD % TOTAL %Sudeste Minas Gerais 1 1,59% - - 1 1,45%

    Rio deJaneiro

    2 3,17% - - 2 2,90%

    São Paulo 25 39,68% 4 66,66% 29 42,03%Subtotal 28 - - - - 4 - - - - - 32 46,38%Sul Parana 2 3,17% - - 2 2,90%

    Rio Grandedo Sul

    10 15,87% 1 16,67% 11 15,94%

    SantaCatarina

    1 1,59% - - 1 1,45%

    Subtotal 13 - - - - 1 - - - - - 14 20,29%Nordeste Pernambuco 20 31,75% 1 16,67% 21 30,43%CentroOeste

    DistritoFederal

    1 1,59% - - 1 1,45%

    Mato Grossodo sul

    1 1,59% - - 1 1,45%

    Subtotal 2 - - - - - - - - - - 2 2.90%TOTAL - - - - - - - - 63 100,00 6 100,00 69 100,00Fonte: Elaborado pelo autor

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    Pela Tabela 2.3 podemos destacar que a região Sudeste apresenta o

    maior número de produções de dissertações e teses; Minas Gerais com uma

    dissertação, Rio de Janeiro com duas dissertações e São Paulo com 25 (vinte

    e cinco) dissertações e quatro teses de doutorado; com um total de 32 (trinta

    e duas) pesquisas; o que representa 46,38% das pesquisas defendidas em

    todo Brasil, sendo que desse total 42,03% foram defendidas no estado de

    São Paulo.

    Vinte e uma pesquisas foram na região Nordeste, sobre o Ensino de

    Estatística no Ensino Fundamental, com um percentual de pesquisas em30,43%, no Estado de Pernambuco. Em seguida a região Sul, com 20,29%,

    quatorze produções acadêmica; sendo que deste total, 15,94% das produções

    foram defendidas no Rio Grande do Sul (dez dissertações e uma tese),

    totalizando onze pesquisas. E o Centro-Oeste com duas dissertações, o que

    representa 2,90% das pesquisas.

    Ao analisarmos no âmbito Nacional verificamos que muito das pós-

    graduações dos Estados brasileiros ainda não desenvolvem estudos na área.

    Em nossa pesquisa identificamos apenas oito Estados e o Distrito Federal

    como produtores de dissertações e teses, na Educação e do Ensino,

    direcionadas a Estatística, no Ensino Fundamental, na Educação Matemática.

    Sendo que em nosso país temos vinte e sete Unidades Federativas. Mas nem

    todas as Unidades Federativas tem pós-graduação, o que mostra que os

     programas e os pesquisadores podem estar concentrados em alguns estados.

     Neste contexto, no tópico seguinte trazemos as instituições e as suas

     produções acadêmicas em Estatística, no Ensino Fundamental na EducaçãoMatemática.

  • 8/18/2019 A EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS ACADÊMICAS

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    2.3 As instituições nas quais foram desenvolvidas dissertações e teses

    sobre Ensino de Estatística no Ensino Fundamental nos anos de 1998 a2015

    Em nossa pesquisa identificamos vinte instituições de Ensino

    Superior nas quais foram desenvolvidos os trabalhos de dissertações e teses

    na Educação Matemática, entre 1998 a 2015, no Ensino Fundamental,

    referente ao Ensino de Estatística.

    A seguir apresentamos um quadro com a relação das vinte

    instituições seguidas do número de trabalhos produzidos em cada nível,

    dissertação de mestrado acadêmico (DMA), dissertação de mestrado

     profissional (DMP) e tese de doutorado (TD).

    Quadro 7  As instituições de pesquisa no Ensino de Estatística no EnsinoFundamental na Educação Matemática de 1998 a 2015

    INSTITUIÇÃO  DMA  DMP  TD  TOTAL  %

    UTFPR-PR - 1 - 1 1,45%UNIJUI-RS 1 - 1 1,45%

    UNICAMP-SP 3 - 1 4 5,80%UFRGS-RS 2 1 1 4 5,80%URI-RS - 1 1 1,45%USF-SP 1 - 1 1,45%UFPE-PE 20 - 1 21 30,43%UNB-DF 1 - 1 1,45%UFSC-SC 1 - 1 1,45%PUC-SP 6 9 1 16 23,18%UFPR-PR 1 - 1 1,45%UFMS-MS 1 - 1 1,45%UFTM-MG 1 - 1 1,45%ULBRA-RS 1 - 1 1,45%USS-RJ - 2 2 2,90%ANHANGUERA-SP 1 - 1 1,45%PUC-RS 2 - 2 2,90%UNESP-SP 1 - 1 1,45%UNICSUL-SP 4 - 2 6 8,69%UNIFRA-RS - 2 2 2,90%TOTAL 47 16 6 69 100,00%

    Fonte: Elaborado pelo autor

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    Das instituições elencadas, seis são de São Paulo (UNICAMP-SP,

    USF-SP, PUC-SP, ANHANGUERA-SP, UNESP-SP e UNICSUL-SP); Seis

    do Rio Grande do Sul (UNIJUI-RS, UFRGS-RS, URI-RS, ULBRA-RS,

    PUC-RS e UNIFRA-RS); duas no Paraná (UTFPR-PR e UFPR-PR); e uma

    no Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro,

    Pernambuco e Santa Catarina (UNB-DF, UFMS-MS, UFTM-MG, USS-RJ,

    UFPE-PE e UFSC-SC).

    Em nossa pesquisa, conforme tabela 2.3 e quadro 7, identificamos

    que na região sudeste, especificamente o estado de São Paulo, foi o estadoque mais teve produções acadêmicas, representando 42,03%, com 29 (vinte e

    nove) pesquisas: PUC-SP com dezesseis produções, UNICSUL-SP com seis,

    UNICAMP-SP com quatro, e a UNESP-SP, USF-SP e ANHANGUERA

    com uma pesquisa. Com 30,43%, vem à região do nordeste, com o estado de

    Pernambuco, com 21 (vinte e uma) pesquisas acadêmicas, com vinte

    dissertações e uma tese de doutorado na UFPE-PE. Na Região sul, no estado

    do Rio Grande do Sul, com 15,94% das produções acadêmicas; com onze

     pesquisas sendo dez dissertações e uma tese de doutorado assim distribuídonas universidades: com duas dissertações PUC-RS e UNIFRA-RS; com três

    dissertações e uma tese de doutorado UFRGS-RS; e com uma dissertação

    UNIJUI-RS, URI-RS, ULBRA-RS.

    Ainda na região sudeste; no estado do Rio de Janeiro, obtivemos

    duas dissertações na USS-RJ e no estado de Minas Gerais uma dissertação

    na UFTM-MG. No sul, no estado do Paraná duas dissertações: uma na

    UTFPR-PR e na UFPR-PR; e no estado de Santa Catarina uma na  UFSC-SC; e no centro-oeste uma dissertação no estado de Mato Grosso do Sul na

    UFMS-MS e uma no Distrito Federal na UNB.

     No tópico seguinte, apresentamos quem são os orientadores que têm

    se destacado nas produções acadêmicas.

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    2.4 Quem foram os orientadores das pesquisas no Ensino de

    Estatística no Ensino Fundamental de 1998 a 2015?

    Apresentamos no presente tópico quais foram os orientadores que

    mais tem atuando no Ensino de Estatística, na Educação Matemática, no

    Ensino Fundamental. De acordo com Silveira (2007) essa verificação se

    torna importante, visto que:

    futuros pós-graduandos que queiram um contato maiorcom essa tendência, certamente poderão, de posse destas

    informações, ter maior facilidade para encontrar os professores que podem vir a orientar suas pesquisas.(SILVEIRA, 2007, p.31)

    O Quadro 8 nos traz a informação dos orientadores em ordem

    alfabética, bem como o número de publicações.

    Quadro 8 Orientadores e número de publicações

    ORIENTADORES DMA DMP TD TOTAL01 Ademir Donizete Caldeira 1 102 Ailton Paulo de Oliveira Junior 1 103 Alvino Alves Sant’Ana  1 104 Ana Coelho Vieira Selva 2 205 Antônio Roazzi 1 106 Arno Bayer 1 107 Carlos Eduardo Ferreira Monteiro 3 308 Cátia Maria Nehring 1 109 Celi Espasandin Lopes 4 2 610 Chang Kuo Rodrigues 1 111 Cileda de Queiroz e Silva Coutinho 4 3 1 8

    12 Cláudia Regina Flores 1 113 Cristiano Alberto Muniz 1 114 Dione Lucchesi de Carvalho 2 1 315 Eleni Bisognin 1 116 Estela Karifmam Fainguelernt 1 117 Gilda Lisbôa Guimarães 9 918 Guataçara dos Santos Junior 1 119 Iole Maria Faviero Trindade 1 120 Liliana Maria Teixeira Lima de Carvalho 3 3

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    Continuação do quadro 8

    21 Lorí Viali 2 222 Luciana Neves Nunes 1 1 223 Maria Helena Palma de Oliveira 1 124 Maria José Ferreira da Silva 1 125 Marilena Bittar 1 126 Monica Furkoter 1 127 Regina Celia Carvalho Pinto Moran 1 128 Regina Celia Grando 1 129 Rozelaine de Fatima Franzin 1 130 Rute Elizabete de Souza Rosa Borba 2 231 Sandra Maria Pinto Magina 2 5 732 Vanildi Bisognin 1 1

    33 Verônica Gitirana Gomes Ferreira 1 1TOTAL 47 16 6 69

    Fonte: Elaborado pelo autor

    Analisando o quadro podemos verificar que há 33 (trinta e três)

    orientadores e orientadoras; que orientaram uma única vez, 22 (vinte e dois)

    orientadores e orientadoras; com duas orientações, quatro orientadoras; com

    três orientações, três orientadores; e com seis ou mais orientações, quatro

    orientadoras.

    A professora Dra.  Gilda Lisbôa Guimarães orientou nove

    dissertações. Ela possui graduação em Pedagogia pela Pontifícia

    Universidade Católica de São Paulo (1982), mestrado em Psicologia

    Cognitiva pela Universidade Federal de Pernambuco (1994), doutorado em

    Psicologia Cognitiva pela Universidade Federal de Pernambuco (2002), pós-

    doutorado pela Universidad de Burgos  (2011) e pós-doutorado pela

    Université Laval   (2013). Atualmente é Professora Efetiva da Universidade

    Federal de Pernambuco; membro de corpo editorial da EM TEIA - Revista

    de Educação Matemática e Tecnológico Ibero americano; revisora de

     periódico da Bolema. Boletim de Educação Matemática (REPARE).

    Revisora de periódico das Ciências e Educação (ISSN 1516-7313); membro

    de corpo editorial da Educação Matemática em Revista (São Paulo); revisora

    de periódico da Educar em Revista (Impresso); revisora de periódico da EM

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    29

    TEIA Revista de Educação Matemática e Tecnológica Ibero americana e

    revisora de periódico do Educação Matemática em Revista (São Paulo). Tem

    experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem.

    Atuando principalmente nos seguintes temas: aprendizagem, gráficos,

    tabelas e classificação.

    Com oito orientações, sete dissertações e uma tese de doutorado, a

     professora Dra. Cileda de Queiroz e Silva Coutinho. Ela possui graduação

    em Licenciatura Plena em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica

    de São Paulo (1979), graduação em Bacharelado em Matemática pelaPontifícia Universidade Católica de São Paulo (1978), mestrado em

    Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

    (1993) e doutorado em Didática da Matemática - Université Joseph Fourier - 

    Grenoble I   (2001). Professora assistente doutor da Pontifícia Universidade

    Católica de São Paulo, no programa de Estudos Pós-graduados em Educação

    Matemática e no curso de Licenciatura em Matemática, modalidade à

    distância. Atua também na Universidade Católica de Santos como assessora

    técnica da Comissão Própria de Avaliação, grupo que coordena a autoavaliação Institucional nesta universidade. Tem experiência na área de

    Matemática, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente

    nos seguintes temas: ensino-aprendizagem, educação estatística e financeira,

    formação de professores, livro didático. Participa (vice coordenadora) do

    grupo de pesquisa Pea-mat, coordenado pelo prof. Dr. Saddo Ag Almouloud,

    no qual desenvolveu o projeto PEA-ESTAT, que trata especificamente do

    Ensino e da Aprendizagem da Estatística (Descritiva, Probabilidade e

    Inferencial) e da Combinatória, com financiamento da FAPESP. Ainda

    trabalha na análise dos dados coletados nesse projeto, hoje atualizado para

    um novo projeto, ainda na área de Educação Estatística, mas incluindo

    Educação Financeira. Coordenadora do GT12-Ensino de Probabilidade e

    Estatística, pertencente à Sociedade Brasileira de Educação Matemática -

    SBEM, no período 2009-2012.

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    A professora Dra. Sandra Maria Pinto Magina, com sete

    dissertações. Ela realizou pós-doutoramento na Universidade de Lisboa em

    2006. Concluiu o doutorado em Mathematics Education pela University of

    London em 1994. Foi docente da Pontifícia Universidade Católica de São

    Paulo entre 1994 e 2014, afastando-se desta como professora titular. Foi

     professora visitante na Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC/BA

    entre o período de 2012 e 2014, quando prestou concurso e atualmente é

     professora Adjunta da UESC/BA. É líder do grupo de pesquisa REPARE

    (Reflexão, Planejamento, Ação, Reflexão) em Educação Matemática --

    REPARE em EdMat. Publicou mais de 25 (vinte e cinco) artigos em

     periódicos especializados e mais 90 (noventa) trabalhos em anais de eventos.

    Possui 12 (doze) capítulos de livros e quatro livros publicados. Participou de

    mais de 20 (vinte) eventos no exterior e mais de 45 (quarenta e cinco) no

    Brasil. Fez mais de 60 (sessenta) comunicações científicas em congressos e

    25 (vinte e cinco) conferências. Orientou mais de 40 (quarenta) dissertações

    de mestrado, 10 (dez) de doutorado e supervisionou dois pós-doutorados,

    além de duas monografias de especialização nas áreas de Educação e

    Administração. No âmbito da graduação, orientou dois trabalhos de iniciação

    científica e seis trabalhos de conclusão de curso. Recebeu prêmio

    CNPq/PIBIC (2005) e prêmio CAPES (2010) como orientadora de projeto

    IC e de tese de Doutorado respectivamente. Participou de 14 (quatorze)

     projetos de pesquisa, sendo que coordenou oito destes, a maioria deles

    financiados por agências de fomento a pesquisa. Atualmente participa, como

     pesquisadora, de outros dois projetos, um (do qual é coordenadora)

    financiado pela FAPESB e outro pela CAPES. Atua na área de Educação,com ênfase em formação de conceitos. Em suas atividades profissionais

    interagiu com mais de 50 (cinquenta) colaboradores em co-autorias de

    trabalhos científicos. Tem atuado como parecerista da CAPES, CNPq e

    FAPESP e dos periódicos JRME (USA), Quadrante (Portugal), EMTEIA

    (UFPE) Educação Matemática Pesquisa (PUC/SP). Faz parte do Conselho

    editorial do periódico Educar em Revista, consultora Ad Hoc dos Cadernos

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    de Educação. No seu currículo lattes os termos mais frequentes na

    contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são:

    Ensino Fundamental, formação de conceito, ensino-aprendizagem, Educação

    Matemática, formação de professor, estudo diagnóstico, estruturas aditivas,

    Tratamento da Informação e informática educativa.

    Com seis orientações, quatro dissertações e duas teses de doutorado

    a professora Dra. Celi Espasandin Lopes. Ela possui graduação em

    Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade de Taubaté (1985),

    graduação em Licenciatura Plena Em Pedagogia pela Faculdade deEducação de Guaratinguetá (1987), Aperfeiçoamento em Matemática Pura

     pelo IMECC/UNICAMP, Especialização em Modelagem Matemática no

    Meio Ambiente pela UNESP/Guaratinguetá, mestrado em Educação pela

    Universidade Estadual de Campinas (1998), doutorado em Educação pela

    Universidade Estadual de Campinas (2003) e pós-doutorado na The

    University of Georgia (UGA) com financiamento Fapesp (2008). Durante o

    doutoramento realizou estágio de pesquisa na Universidade de Granada

    (Espanha) e na Universidade de Lisboa (Portugal). Foi professoracolaboradora voluntária do LEM (Laboratório de Ensino de Matemática) no

    IMECC na Universidade Estadual de Campinas. Foi assessora junto à

    Divisão de Orientação Técnica da Educação de Jovens e Adultos da

    Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (2009 - 2012). Professora

    Visitante na  Miami University - Oxford - Ohio - USA  (2015-2016), com

    financiamento FAPESP. Atualmente é professora titular do Programa de

    Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática na Universidade

    Cruzeiro do Sul. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação

    Estatística e Matemática (GEPEEM), coordenadora do Centro de Estudos e

    Pesquisas em Educação Matemática e Estatística (CEPEME). Tem

    experiência como docente e pesquisadora na área de Educação, com ênfase

    em Educação Matemática e Educação Estatística atuando principalmente nos

    seguintes temas: formação de professores, currículo de matemática,

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    avaliação, modelagem matemática, ensino e aprendizagem, educação

    infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. É

     pesquisadora produtividade, nível 2.

    Lopes (1998), em sua dissertação de mestrado, com o título “A

     probabilidade e a Estatística no Ensino Fundamental: Uma Análise

    Curricular”, orientada pela professora Dra. Regina Carvalho Pinto Moran. A

    autora Lopes foi citada nas referências bibliográficas, em 41 (quarenta e

    uma) pesquisas acadêmica, com 59,42% das pesquisas, assim a orientadora e

     pesquisadora Dra. Celi Espasandin Lopes é a mais citada nas referências, pois coletamos sessenta e nove trabalhos. Depois com 21,74%, com quinze

    citações as orientadoras e pesquisadoras: Dra.  Gilda Lisbôa Guimarães e

    Dra. Cileda de Queiroz e Silva Coutinho; e com 14,49% com dez citações a

    orientadora e pesquisadora Dra. Sandra Maria Pinto Magina.

     No próximo tópico, continuamos com nossa investigação,

    apresentando os sujeitos das pesquisas e materiais didáticos nas produções

    acadêmicas.

    2.5 Sujeitos e materiais didáticos das pesquisas nas produçõesacadêmicas

    Apresentamos os sujeitos e materiais didáticos que foram o objeto de

    investigação e de pesquisa, nas dissertações e teses que se relacionam com o

    ensino da Estatística, Educação Estatística relacionadas com a Educação

    Matemática, do total de 69 (sessenta nove) produções acadêmicas,

    direcionadas ao Ensino Fundamental, nas seguintes categorias: avaliação,

    formação de professores, probabilidade, Práticas Pedagógicas, tratamento da

    informação, variabilidade, gráficos e tabelas, e outros; em sujeitos temos:

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    alunos, professores, alunos e professores e materiais didáticos (livro

    didático, PCN, Currículo), conforme tabela 2.4.

    Tabela 2.4 Sujeitos de pesquisa nas produções acadêmicas

    Categoria Aluno Professor Aluno&Professor MateriaisDidáticos

    Total %

    Avaliação 2 1 - - 3 4,35%Formação deProfessor

    - 5 - 1 6 8,69%

    Probabilidade 4 1 - 1 6 8,69%

    PráticasPedagógicas

    - 6 1 - 7 10,15%

    Tratamento daInformação

    - 2 - 5 7 10,15%

    Variabilidade 7 1 1 1 10 14,49%Gráfico eTabela

    15 4 4 - 23 33,33%

    Outros 6 - 1 - 7 10,15%Total 34 20 7 8 69 - - - - -% 49,27% 28,99% 10,15% 11,59% - - - 100,00

    Fonte: Elaborado pelo autor

    Fizemos uma separação dos trabalhos cujos sujeitos eram os alunos

    com 34 (trinta e quatro) pesquisas, perfazendo um total de 49,27%; com

     professores 28,99% com 20 (vinte) trabalhos; com aluno e professores

    10,15% com sete pesquisas; e materiais didáticos com 11,59% com oito

     produções acadêmicas.

     Nas pesquisas acadêmicas cujos sujeitos de investigação eram os

    alunos, com 34 (trinta e quatro) pesquisas, e separando por categorias temos:

    Avaliação dois trabalhos, Furlan (2011) e Melo (2012); Probabilidade quatro

     pesquisas, Rodrigues (2007), Abe (2009), Sobrinho (2010) e Gomes (2013);

    Variabilidade sete, Lima (2005), Garcia (2008), Cavalcanti (2011),

    Daminelli (2011), Eugênio (2013), Vargas (2013) e Almeida (2014);

    Gráficos e Tabelas quinze, Guimarães (2002), Caetano (2004), Medici

    (2007), Vasconcelos (2007), Pereira (2009), Albuquerque (2010), Estevam

    (2010), Lima (2010), Alves (2011), Basseti (2012), Cunha (2012), Silva

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    (2013) (DMP10), Campêlo (2014), Lima (2014) e Silva (2014); e Outros

    seis, Souza (2007), Conti (2009), Avi (2012), Walischinsk (2012), Camargo

    (2014) e Guerra (2015).

    Os trinta e quatro autores, evidenciaram que os alunos podem

    compreender os conceitos, desde que se estimule os alunos a pensarem sobre

    os conceitos que foram desenvolvidos e aplicá-los de forma direta ou

    indireta em sua realidade. Em alguns momentos apresentam ainda algumas

    dificuldades; ou seja, os alunos têm facilidades, e que também possuem

    dificuldades, mas estão envolvidos na construção do conhecimento com anecessidade de um processo de ensino e aprendizagem centrado na

    contextualização. Assim constataram que os alunos tiveram um papel ativo

    na construção de seus conhecimentos, colocando o professor em posição de