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8º Encontro de Logística e Transportes – FIESP 6 e 7 de maio de 2013 Robson Bertolossi Presidente Investimento Privado e Concessões Aeroportuárias

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8º Encontro de Logística e Transportes – FIESP6 e 7 de maio de 2013

Robson BertolossiPresidente

Investimento Privado e Concessões Aeroportuárias

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AGENDA

• Breve histórico da JURCAIB

• Alguns dados da carga aérea e de aeroportos brasileiros

• Investimentos privados e concessões aeroportuárias - Desafios

• Breve histórico da JURCAIB

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BREVE HISTÓRICO DA JURCAIB

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• A JURCAIB (Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil) é a versão brasileira dos Board of Airline Representatives (BAR) existentes em dezenas de países no mundo. A Junta foi constituída há 54 anos para fins de estudo, defesa, coordenação e representação das empresas aéreas regulares internacionais com base no território brasileiro;

• A JURCAIB é a única entidade representativa das empresas aéreas internacionais no Brasil, com personalidade jurídica própria e legitimidade para atuar em esferas governamentais, administrativas e judiciais em nome do interesse coletivo de suas associadas;

• Conta com 35 membros ativos, responsáveis por uma receita, apenas com a venda de passagens aéreas internacionais, de cerca de USD 4 bilhões em 2012.

BREVE HISTÓRICO DA JURCAIB

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AGENDA

• Breve histórico da JURCAIB

• Alguns dados da carga aérea e de aeroportos brasileiros

• Investimentos privados e concessões aeroportuárias - Desafios

• Alguns dados da carga aérea e de aeroportos brasileiros

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EVOLUÇÃO DA CARGA AÉREA

Fonte: World Air Cargo ForecastBoeing Commercial Airplanes

20002001

20022003

20042005

20062007

20082009

20102011

20120

100200300400500600

Brasil – Carga Aérea Internacional 2000 – 2012 (Tons x 1000)

Importação Exportação

Carga Aérea Mundial• Histórico 1999 – 2009: 2,0% aa• Projeção 2009 – 2029: 6,0% aa

Brasil - Carga Aérea Internacional• Histórico 2000 – 2009: 1,4% aa• 2000 – 2011: 5,4% aa• 2007 – 2011: 4,6% aa

• Imp: 5,1% aa• Exp: 3,8% aa

• Projeções a 2020: 3 x PIBFonte: Infraero

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IMPORTAÇÃO – EXPORTAÇÃO BRASIL POR MODAL

MODAL MUSD (FOB) TONS USD/KgMaritima 168.310.219 75,43% 126.803.337 89,45% 1,33Aérea 39.266.619 17,60% 315.535 0,22% 124,44Fluvial 785.658 0,35% 632.846 0,45% 1,24Rodoviária 10.435.420 4,68% 6.175.110 4,36% 1,69Ferroviária 115.170 0,05% 243.810 0,17% 0,47Outros 4.235.951 1,90% 7.591.886 5,36% 0,56Total Geral 223.149.037 100,00% 141.762.524 100,00%

MODAL MUSD (FOB) TONS USD/KgMaritima 202.613.820 83,52% 525.045.393 96,12% 0,39Aérea 10.783.423 4,45% 1.042.133 0,19% 10,35Fluvial 1.394.812 0,57% 12.736.438 2,33% 0,11Rodoviária 16.158.097 6,66% 5.122.980 0,94% 3,15Ferroviária 360.607 0,15% 383.215 0,07% 0,94Outros 11.269.016 4,65% 1.935.440 0,35% 5,82Total Geral 242.579.775 100,00% 546.265.599 100,00%

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CARGA AÉREA INTERNACIONAL 2012

GRU: somente porões de PAX• Imp: equiv. a 3,1 voos 777F/dia• Exp: equiv. a 2,7 voos 777F/dia

VCP: somente porões de PAX• Imp: equiv. a 4,0 voos 777F/dia• Exp: equiv. a 2,0 voos 777F/dia

Guarulhos + Viracopos: • 58,87% das importações• 69,85% das exportações • Hub de carga, aeroportos complementares separados 110km

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TRANSPORTE DE PASSAGEIROS 2012 X 2011

• Tráfego doméstico brasileiro: + 6,8% (ANAC)• Tráfego internacional (empresas brasileiras): + 0,3% (ANAC)• Tráfego internacional e doméstico (RPK): + 5,3% (IATA) PAX LF 79,1%• Tráfego internacional: + 6,0% - países emergentes são as principais razões para este

crescimento (IATA)• Carga Aérea Internacional (RCK): -1,5% (IATA)• Crescimento do tráfego internacional de passageiros nos últimos 20 anos: 5% / ano

Projeções da IATA para o ano de 2013• Tráfego de Passageiros : + 4,5%• Carga: + 1,4%

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A INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA NO BRASIL(estudo COPPE UFRJ – SNEA)

1. Indica que os aeroportos de GRU, CGH, VCP, SDU, BSB, CNF, POA, FOR, MAO e CGB tinham capacidade insuficiente em seus terminais em 2010;

2. Indica capacidade insuficiente no pátio/pista nos aeroportos de GRU, CGH, VCP, SDU, CNF e POA;

3. Utilizando dados do Ministério do Planejamento, indica que os investimentos realizados entre 1995 e 2010 pela Infraero atingiram apenas 48% do valor previsto (realizado R$4.254.005.809 X previsto R$8.875.697.090).

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AGENDA

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• Alguns dados da carga aérea e de aeroportos brasileiros

• Investimentos privados e concessões aeroportuárias - Desafios• Investimentos privados e concessões aeroportuárias - Desafios

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DESAFIOS

• Otimismo com relação aos investimentos que serão feitos com as concessões nos aeroportos já licitados (GRU, VCP e BSB);

• Modelo será prejudicial ao setor, porquanto é o único modal cujo sistema utilizado foi por outorga (maior valor pago ao governo) sem levar em consideração quaisquer outras variáveis, como por exemplo eficiência proposta nos serviços e planos adicionais de investimento para melhoria dos serviços;

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DESAFIOS

Exemplos:1. Aumento linear de 10% nas tarifas de preços específicos mínimos para as tarifas de carga (que têm ação judicial em curso pela JURCAIB, que as considera ilegais);2. A Infraero oferecia certos descontos nas tarifas de pouso e permanência segundo o horário de partida e chegada dos voos – que foi cancelado pela concessionária, resultando em aumento de R$500.000,00 anuais apenas para uma de nossas associadas;3. Há uma redução no valor cobrado pelas aéreas para os aeroportos, a título de remuneração pela cobrança das tarifas de embarque, segundo a Resolução ANAC Nº 008, de 13/03/07. Estes valores não estão sendo deduzidos no faturamento às aéreas, pelo menos por parte de GRU, não obstante nossas solicitações anteriores;4. Intenção das concessionários de considerar áreas operacionais das aéreas como áreas comerciais, o que lhes permitiria cobrar preços bem mais elevados, inclusive através de licitação dessas áreas. Antecipam aumentos das tarifas de armazenagem doméstica de não menos que 100%;5. Os problemas acima não afetam unicamente as empresas aéreas e sim toda a cadeia logística de carga.

• A resultante é o aumento no preço das tarifas e aluguéis, o que já se começa a enfrentar. É mister o fortalecimento da ANAC e sua maior atuação no sentido de evitar aumentos abusivos por parte das concessionárias.

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DESAFIOS• Portos/Aeroportos 24hs/dia;

• Eficiência e competitividade no segmento de carga aérea;

• Reforma das leis de comércio exterior e simplificação da burocracia nos aeroportos.

Exemplos:1. Carga Perdimento (prejuízos causados por uma legislação arcaica);2. Audiência Pública ANAC Nº 2 – Coordenação Aeroportos – Slots Carga Aérea (questão na realidade é falta de infraestrutura);3. COMAT/AOG (Company Material/Aircraft on Ground – Reposição de partes e peças para socorro às aeronaves – Não há processo de liberação aduaneira para voos alternados);4. Metas determinadas para concessionários em geral cumpridas X Interdições.

Ex.: GRU, câmaras frias. Aeroportos acabam se tornando restritivos ao crescimento.

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8º Encontro de Logística e Transportes – FIESP6 e 7 de maio de 2013

Investimento Privado e Concessões Aeroportuárias

Robson BertolossiPresidente

OBRIGADO PELA ATENÇÃO