84802993 Apostila de Historia

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NINHO DAS ÁGUIAS CURSOS E CONCURSOS HISTÓRIA WWW.NACCONCURSOS.COM.BR | F0NE: 30866407 87254887 7 1 PERIODO PRÉ COLONIAL Os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da mata Atlântica. Os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas. Aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasll e carregamento até as caravelas). Construíam as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas. Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados. No ano de 1530, o rei de Portugal organiza a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil. BRASIL COLÔNIA Fase do açúcar (séculos XVI e XVII) - Grande aceitação do produto na Europa. Adaptação ao clima e solo. - Portugal lucraria com o comércio e ainda colonizaria a região. - Divisão do Brasil em capitanias hereditárias (faixas de terras que foram doadas aos donatários) Donatários: podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. - Resultado do sistema de capitanias: do ponto de vista político fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São - Vicente e Pernambuco foram às únicas que apresen- taram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários. Administração Colonial - Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. - Primeiro governador-geral: Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata. - Câmaras Municipais: órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase. Capital do Brasil - Salvador ECONÔMIA COLONIAL - Base da economia colonial: engenho de açúcar. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão. - Mão-de-obra: africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. - Adoção do sistema de plantation: grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de- obra escrava e visando o comércio exterior. - Pacto Colonial: imposto por Portugal estabelecia que. O Brasil só podia fazer comércio com a metrópole. Sociedade Colonial - Grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana. Sociedade patriarcal. - A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos). O Domínio Espanhol (1580-1640) - Em 1580, com o objetivo de unificar a Península Ibérica, Felipe 11, rei da Espanha, incorpora pacificamente o reino Português, tornando-se o mais poderoso monarca europeu. - As principal conseqüências da união ibérica: incentivo à penetração pelo interior; expansão da

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PERIODO PRÉ COLONIAL

Os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da mata Atlântica.

Os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas. Aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasll e carregamento até as caravelas).

Construíam as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas.

Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados.

No ano de 1530, o rei de Portugal organiza a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

BRASIL COLÔNIA Fase do açúcar (séculos XVI e XVII) - Grande aceitação do produto na Europa. Adaptação ao clima e solo. - Portugal lucraria com o comércio e ainda colonizaria a região. - Divisão do Brasil em capitanias hereditárias (faixas de terras que foram doadas aos donatários) Donatários: podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. - Resultado do sistema de capitanias: do ponto de vista político fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São - Vicente e Pernambuco foram às únicas que apresen-taram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários. Administração Colonial

- Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. - Primeiro governador-geral: Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata. - Câmaras Municipais: órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase. Capital do Brasil - Salvador ECONÔMIA COLONIAL - Base da economia colonial: engenho de açúcar. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão. - Mão-de-obra: africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. - Adoção do sistema de plantation: grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior. - Pacto Colonial: imposto por Portugal estabelecia que. O Brasil só podia fazer comércio com a metrópole. Sociedade Colonial - Grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana. Sociedade patriarcal. - A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos). O Domínio Espanhol (1580-1640) - Em 1580, com o objetivo de unificar a Península Ibérica, Felipe 11, rei da Espanha, incorpora pacificamente o reino Português, tornando-se o mais poderoso monarca europeu. - As principal conseqüências da união ibérica: incentivo à penetração pelo interior; expansão da

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pecuária; novas e intensas incursões européias, baseadas nos conflitos entre Espanha e o resto da Europa; as invasões holandesas do Comércio (holandesa), que invadiu a zona canavieira da colônia. Para o Brasil. - Após a expulsão dos holandeses, o açúcar entra em declínio, pela perda do monopólio. A segunda metade do século XVII foi tempo de crise. Passa-se a estimular o bandeirismo para a busca do ouro nas Minas Gerais, que marcaria a segunda fase da colonização. Invasão Holandesa no Brasil - Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de holandeses. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo em nosso território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade. Expansão Territorial - Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetram no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. O século do Ouro( século XVIII) - Origens: crise do açúcar: concorrência holandesa; • Ouro encontrado pelos bandeirantes (heróis?) que caçavam índios e escravos e desbravadores . - Principais Regiões Auríferas: GO, MT e MG . - Acontecimentos: "corrida do ouro"; desenvol- vimento urbano: Ouro Preto, Tiradentes, Mariana

produtos de outras regiões: Tropeiros; riquezas da mineração; festas, teatro, música e poesias; Estudos na Europa. - Controle Metropolitano

transferência da capital: Salvador à Rio de Janeiro

O "quinto": as Casas de Fundição e a Derrama

punições: degredo e perda de bens destino do ouro para Portugal: Revolta de Felipe dos Santos: contra as Casas de Fundição lnconfidência Mineira (1789) • líder: Tiradentes; Influência do iluminismo: liberdade e igualdade

Objetivo: Independência do Brasil; • fracasso, morte de Tiradentes e esquartejamento Em função da exploração exagerada da metrópole

ocorreram várias revoltas e conflitos neste período: Guerra dos Emboabas: os bandeirantes queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram. Entraram em choque com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas. Revolta de Filipe dos Santos: ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos, foi preso e condenado a morte pela coroa portuguesa. Inconfidência Mineira (1789): liderada por Tiradentes, os inconfidentes mineiros queriam a libertação do Brasil de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados. PRIMEIRO REINADO Antecedentes O bloqueio continental; a instalação do governo de D. João VI no Brasil (1808-1821) provocou a transferência da capital do Império de Lisboa para o Rio de Janeiro e o fim da condição colonial, fato reconhecido de direito, em 1815, quando o Brasil foi elevado a Reino Unido a Portugal e Algarves, o Brasil deixava de ser Colônia de Portugal. Realizações do Período Joanino A abertura dos portos (1808), a instalação de indústrias (1810); foi criado o Banco do Brasil, a Fábrica de Pólvora, o Jardim Botânico, a Biblioteca Nacional; foi criado o ensino superior no Brasil, com a fundação de duas escolas de medicinas; foi fundada a Imprensa Régia, que iniciou a publicação do jornal Gazeta do Rio de Janeiro. Em política externa, anexou a Guiana Francesa e a Banda Oriental (atual Uruguai) e fez uma aliança com a Áustria, casando seu filho D. Pedra I com a princesa Leopoldina. Enfrentou e dominou um movimento liberal, a Revolução Pernambucana de 1817 e a Revolução liberal do Porto (1820). Revolução Liberal do Porto Origens: a situação calamitosa, a crise econômica, o descontentamento popular: déficit, fome, miséria e decadência do comércio caracterizavam o dia-a-dia dos portugueses. Esses fatores, aliados à difusão das idéias liberais, resultaram na Revolução Liberal do Porto, em 1820. Importância: Os revolucionários portugueses passaram a exigir o regresso de D. João VI. Pressionado pelos portugueses, em 25 de abril de 1821, D. João VI partiu para Portugal e, através de um decreto, entregou a seu filho D. Pedra a regência do Brasil, o que abriu espaço para a independência. Contradições: O

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liberalismo só era bem visto pelos portugueses em sua terra natal, pois para o Brasil exigiam a re-colonização. Independência Política do Brasil A presença de D. Pedra no Brasil dificultava as pretensões das Cortes de recolonizar o Brasil. Em 9 de janeiro de 1822, o regente recebeu uma petição com 8 000 assinaturas solicitando-lhe a permanência no Brasil. D. Pedro negou-se a retornar a Portugal. Este episódio ficou conhecido como o Dia do Fico e marcou a primeira adesão pública de D. Pedro a uma causa brasileira. Algumas medidas práticas foram tomadas, tais como: D. Pedro assinou o Decreto do Cumpra-se, segundo o qual só vigorariam no Brasil as leis das Cortes portuguesas que recebessem o cumpra-se do regente. O príncipe recebeu o título de Defensor Perpétuo do Brasil. Em agosto, considera inimigas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil. Indignado com as decisões das Cortes e estimulado pelas cartas recebidas por D. Leopoldina, sua mulher, e José Bonifácio, bradou: "É tempo... independência ou morte... Estamos separados de Portugal". Uma semana depois, D. Pedro chegava ao Rio de Janeiro, sendo aclamado imperado constitucional, com o nome de D. Pedro I. O Primeiro Reinado (1822-1831) O Primeiro Reinado caracterizou-se por ser um período de transição. Foi marcado por uma aguda crise econômica, financeira, social e política. A efetiva consolidação da independência do Brasil só ocorreria a partir de 1831, com a abdicação de D. Pedra. Os maiores beneficiados pela independência foram os grandes proprietários rurais brasileiros. A elite brasileira que participou do processo de independência desejava um sistema de governo independente, com alguns traços liberais, mas sem alterar a estrutura sócio-econômica interna que mantivera o colonialismo, ou seja, a escravidão, o latifúndio, a monocultura e a produção para exportação. Guerra da Independência A independência não foi aceita imediatamente por todos. Governadores e comandantes militares portugueses de algumas províncias não aceitaram a separação e resistiram à decisão de D. Pedra. Desencadearam-se lutas em praticamente todo território nacional, principalmente no Pará, Maranhão, Piauí, Bahia e Cisplatina (atual Uruguai), onde o número de comerciantes com interesses vinculados a Portugal era maior. Esses rebeldes foram derratados por forças populares e militares comandadas por mercenários estrangeiros enviados pelo governo imperial. A Cisplatina

incorporada ao Brasil em 1821, levantou-se em armas em 1825, lutando pela sua independência, que conseguiu em 1828, após três anos de uma guerra desastrosa para o Brasil. Constituição Outorgada de 1824 Em 1824, finalizou-se o texto da Constituição. A constituição imperial determinava um modelo centralizador, com o Imperador nomeando os presidentes de províncias e estas gozando de escassa autonomia. Previam-se quatro poderes: o Legislativo, com senado vitalício e o deputado durava quatro anos; o Executivo, representado pelo conselho de ministros presidido pelo Imperador; o Judiciário, composto por ministros nomeados e demitidos diretamente pelo Imperador; e, o Moderador, este exclusivo do imperador. D. Pedro tinha o direito de intervir em todos os demais poderes. Determinava-se ainda que a religião católica seria oficial e que a representação política teria caráter censitário, podendo votar eleitores com determinada renda. Confederação do Equador Razões: descontentamentos resultantes da Carta Outorgada em 1824 foram claramente manifestados em Pernambuco, onde reinava um clima revolucionário desde o movimento de 1817. Favorecendo as intenções de recolonização, eliminando a representação popular, restringindo até a participação da aristocracia, a Carta de 1824 fez explodir as condições internas latentes em Pernambuco há muito tempo. A revolução teve curta duração. Obtendo um empréstimo de um milhão de libra dos ingleses, D. Pedro contratou mercenários para reprimi-Ia, comandados por Cochrane e Taylor. As tropas brasileiras eram comandadas pelo brigadeiro Francisco de Lima. Cercados e divididos, os rebeldes foram derrotados. Pais de Andrade conseguiu fugir e Frei Caneca foi preso e condenado à morte. Reconhecimento externo da independência Os Estados Unidos foram o primeiro país a oficialmente considerar o Brasil independente. Em 1825, Portugal assinou o acordo de reconhecimento, pelo qual receberia do Brasil, como indenização, dois milhões de libras. Nosso país não possuía essa quantia. Por outro lado, Portugal já tinha com os ingleses uma dívida alta. A Inglaterra, então, emprestaria o dinheiro ao Brasil para pagar Portugal. Este, por sua vez, saldaria com essa importância parte da dívida com os ingleses. Declínio do Primeiro Reinado Razões: crise econômica. Em meados de 1825, a Inglaterra exportava para o Brasil a mesma quantidade de mercadorias que exportava para todas as suas colônias americanas. O Brasil perdeu uma boa parcela de seu mercado açucareiro diante da utilização da beterraba na produção de açúcar, altos juros

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sobre os empréstimos estrangeiros, pagos com a realização de novos empréstimos. D. Pedro foi perdendo prestígio por não conseguir tirar o país da grave situação em que se encontrava. Abdicação de D. Pedro A morte de D. João VI veio trazer novos problemas. D. Pedro era o herdeiro natural e deveria assumir o trono português com o título de D. Pedro VI. Este hesitava entre assumir o trono português no Brasil e permanecer no Brasil. Por fim, ele resolver permanecer no Brasil, em favor de sua filha Maria da Glória, de sete anos. Isso gerou uma guerra civil, pois D. Miguel, irmão de D. Pedro I, também reivindicava o trono. D. Pedro nomeia um ministério mais liberal, o Ministério dos Brasileiros, na tentativa de conciliar os problemas. A medida veio tardiamente. No dia 5 de abril, por se recusar a reprimir manifestações populares, o novo ministério foi demitido. Formou-se então o Ministério dos Marqueses, integrado por elementos do Partido Português. A reação do povo foi violenta, que reunido no Campo da Aclamação, conseguiu a adesão da própria guarda pessoal do imperador, que aderiu à manifestação. Não restava a D. Pedro nada mais a fazer a não ser abdicar. No dia 7 de abril 1931, o imperador abandonava o trono brasileiro, deixando-o para o seu filho, então com cinco anos de idade, que ficou sob a tutela de José Bonifácio.

PERÍODO REGÊNCIAL Tendo o herdeiro do trono cinco anos, iniciaram-se as regências. Inicialmente composta por três membros: provisória, em 1831 e permanente, 1831-1835; depois composta por um membro: Diogo Antônio Feijó (1835-1837) e Araújo Lima (1837-1840). Transformações Políticas Depois da abdicação de D. Pedro I, o poder político no Brasil ficou dividido em três grupos diferentes, que dominaram a vida pública brasileira até 1834, ano da morte de D. Pedro I. GRUPO DOS RESTAURADORES - Defendia a volta de D. Pedro I ao governo do Brasil. Era composto alguns militares e grandes comerciantes portugueses. Uma das principais figuras desse grupo foi José Bonifácio, tutor do príncipe Pedro de Alcântara. GRUPO .DOS MODERADOS - Defendia o regime monárquico, mas não estava disposto a aceitar um governo absolutista e autoritário. Era favorável a um poder no Rio de Janeiro e lutava para manter a unidade territoriai do Brasil. GRUPO DOS LIBERAIS EXALTADOS - - Defendia um maior poder administrativo para as Províncias. Era favorável a uma descentralização do poder, que se

concentrava na mudança do regime monárquico para um regime republicano. REVOLTAS: Foi uma época de instabilidade política, com diversas revoluções provinciais, como a Farroupilha (Rio Grande do Sul), a Balaiada (Maranhão), a Cabanagem (Pará) e a Sabinada (Bahia), nas quais um dos motivos preponderantes era o desejo de maior autonomia provincial que foi concedida pelo Ato Adicional (1834), que criou os legislativos provinciais, fazendo outras concessões federalistas.

Etapas do Período Regencial São os seguintes os períodos regênciais, que se estenderam durante nove anos, de 1831 até 1840. Regência Trina Provisória - Devido à minoridade do herdeiro do trono para governar o Brasil foram eleitos, provisoriamente, Francisco de Lima e Silva, José Joaquim Carneiro de Campos e Nicolau Campos Vergueiro. Essa regência durou de abril a julho de 1831. Regência Trina Permanente - Governou mais de 4 anos. Membros: Francisco de Lima e Silva, João Bráulio Muniz e José Costa Carvalho. Foi a regência do período mais violento. O Padre Diogo Feijó se projetou como defensor da ordem pública através da criação da Guarda Nacional. José Bonifácio, tutor de D. Pedro 11, foi substituído pelo Marquês de Itanhaém. O Ato Adicional de 1834 alterou a Constituição de 1824, pois transformou os Conselhos Gerais das Províncias em Assembléias Provinciais, criou o Distrito Federal, aboliu o Conselho de Estado e transformou a Regência Trina em Una. Regência Una de Feijó (1835-1837) - Era regente Diogo Antônio Feijó, padre. Foi prejudicada pela forte disposição parlamentar. Regência Una de Araújo de Lima (1837-1840) Feijó renunciou em favor de Araújo de Lima. Essa regência terminou devido à antecipação da maioridade de Dom Pedro que, com 14 anos de idade, foi coroado imperador do Brasil e passou a usar o título de D. Pedro II.

SEGUNDO IMPÉRIO Política externa e Campanhas Militares Consolidaram-se, também, os dois partidos políticos, Liberal e Conservador, ambos representantes dos proprietários rurais. Nossa política externa passou a ter prioridade, orientando-se no sentido de evitar o fortalecimento da Argentina, Uruguai e Paraguai, mantendo-se o equilíbrio sul-americano. Campanhas Platinas

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A região platina é formada pela Argentina, Paraguai e Uruguai. O rios que banham estes territórios constituiam o melhor caminho para atingir certas regiões de nosso interior, especialmente o Mato Grosso. Preocupado com a livre navegação no Rio da Prata, O. Pedro 11 enviou para a região um contingente militar, sob o comando de Caxias, vencendo as forças uruguaias. Guerra do Paraguai Se estendeu de 1865 a 1870. Nessa época, sob o governo de Francisco Solano López, o Paraguai era um país praticamente auto-suficiente - produzia tudo aquilo que precisava - mas não tinha saída para o mar; para chegar ao mar passava pelo rio da Prata, nas fronteiras com o Brasil, a Argentina e o Uruguai, e tinha, por isso mesmo, interesse em aumentar seu território. O Brasil tinha interesse em controlar a navegação por esses rios, que era o caminho mais fácil para o Mato Grosso. A Argentina pretendia que o Paraguai voltasse a fazer parte do seu território. A Inglaterra via na Guerra uma oportunidade de abrir o mercado paraguaio aos seus produtos. Juntando-se aos interesses, a Inglaterra emprestou dinheiro, a juros altos, e o Brasil, a Argentina e Uruguai entraram com soldados. No fim de 5 anos de combates, a Inglaterra só ganhou - com o retorno do dinheiro emprestado e dos juros e com a abertura do mercado paraguaio ao seus produtos; o Brasil e a Argentina ganharam terras paraguaias - e perderam - milhares de mortos e a destruição de suas economias; o Paraguai só perdeu - com a sua destruição, foram mortos três em cada quatro paraguaios, sua população passou de 800 000 para 194 000 pessoas. Terminada a Guerra, o Império brasileiro estava com sua economia fortemente abalada e o exército passou a assumir posições contrárias à sociedade escravista. A Economia do Café - Café: solução para a crise econômica - Regiões de plantação de café: Oeste paulista e Vale do Paraíba - Mão-de-obra escrava - Os "barões do café": poder econômico e político - Chegada de imigrantes (Itália e Alemanha) - Incentivo do governo - Trabalho assalariado nas indústrias e fazendas de café - Mistura cultural: africana + européia + indígena - Cópia de modelos europeus (franceses). A abolição da escravatura Pressões da Inglaterra: queria um mercado consumidor maior no Brasil - Lei Eusébio de Queiroz (1850) - fim do tráfico negreiro - reações de escravos: quilombos, revoltas e fugas

- criticas: poetas, universitários, militares, povo em geral - Lei do Ventre Livre (1871) e dos Sexagenários (1885) Declínio do Segundo Reinado A crise do Império foi resultado das transformações processadas na economia e na sociedade, a partir do século XIX, somando-se conduziram importantes setores da sociedade a uma conclusão: a Monarquia precisava ser superada para dar lugar a um outro regime politico mais adaptado aos problemas da época. A crise do Império foi marcada por uma série de questões que desembocaram na Proclamação da República. QUESTÃO ABOLICIONISTA Os senhores de escravos não se conformaram com a abolição da escravidão e com o fato de não terem sido indenizados. Sentindo-se abandonados pela Monarquia passaram a apoiar a causa republicana, surgindo os chamados Republicanos de 13 de Maio (chamada assim por causa da data em que a Lei Áurea foi assinada). As principais leis que contribuiram para o fim da escravidão no Brasil foram: 1850, Lei Eusébio de Queiroz (extinguia o tráfico negreiro); 1871, Lei do Ventre Livre (os filhos de escravos seriam considerados livres, devendo aos proprietários criá-I os até os oito anos); 1885, Lei dos Sexagenários (quando o escravo completasse 65 anos eles estariam libertos); e 13 de Maio de 1888, Lei Áurea (abolição total da escravidão, assinada pela princesa Isabel, que substituia provisoriamente o Imperador). QUESTÃO RELIGIOSA A questão religiosa consistiu num conflito entre dois bispos, D. Vital e D. Macedo Costa, que insistiram em aplicar no país determinações papais que não haviam obtido a aprovação (placet) do Imperador, como determinava a constituição. Esse poder de veto imperial chamava-se beneplácito. Processados e condenados, o assunto serviu para afastar a igreja do trono. QUESTÃO MILITAR Durante o Império havia sido aprovado o projeto Montepio, pelo qual as familias dos militares mortos ou mutilados na Guerra do Paraguai recebiam uma pensão. A guerra terminara em 1870 e em 1883 o montepio ainda não estava pago. Os militares encarregaram então o tenente-coronel Sena Madureira de defender os seus direitos. Este, depois de se pronunciar pela imprensa, atacando o projeto Montepio, foi punido. A partir de então, os militares ficaram proibidos de dar declarações à imprensa sem prévia autorização imperial. O descaso que alguns políticos e ministros

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conservadores tinham pelo Exército levava-os a punir elevados oficiais, por motivos qualificados como indisciplina militar. As punições disciplinares conferidas ao tenente-coronel Sena Madureira e ao coronel Ernesto Augusto da Cunha Matos, provocou revolta em importantes chefes de Exército, como o Marechal Deodoro da Fonseca. Proclamação da república O Governo Imperial, percebendo, embora tardiamente, a dificil situação em que se encontrava com o isolamento da Monarquia, apresentou à Câmara dos Deputados um programa de reformas politicas, do qual constavam: liberdade de fé religiosa; liberdade de ensino e seu aperfeiçoamento; autonomia das Provincias; mandato temporário dos senadores. Entretanto, as reformas chegaram tarde demais. No dia 15 de novembro de 18889, o Marechal Deodoro da Fonseca assumiu o comando das tropas revoltadas, ocupando o Quartel General do Rio de Janeiro. Na noite de do dia 15, constituiu-se o Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil. D. Pedro II, que estava em Petrópolis durante esses acontecimentos, recebeu, no dia seguinte, um respeitoso documento do novo Governo, solicitando que ele se retirasse do País, juntamente com sua família. Proclamada a República, no mesmo dia 15 de novembro de 1889, forma-se um governo provisório, sendo o chefe do governo Marechal Deodoro da Fonseca. REPÚBLICA VELHA Principais características - Domínio das oligarquias estaduais - Economia de caráter primário com o predomínio do café - Política dos Governadores e do Café-com-leite - Voto de cabresto e aberto Revoltas Tenentistas - Forte de Copacabana, Coluna Prestes, Revolta de 1924 . -Revoltas Populares- Canudos- - NE: pobreza, miséria e exploração, - Antônio Conselheiro: líder messiânico. O Exército destruiu Canudos. - O Cangaço: bandos armados no NE, saqueavam fazendas: justiça com as próprias mãos, Lampião: mais famoso. - A Revolta da Vacina (1904): Rio de Janeiro: crise, desemprego e descontentamento popular. Vacinação obrigatória contra a Varíola. - Violência de rua: confrontos, prisões . - As Greves (1901 a 1920): Exploração dos trabalhadores. Greves eram tratadas como "casos de polícia" pelo governo - Conquistas dos trabalhadores e fim das greves

- Chibata: Revolta dos marinheiros contra o baixo soldo e castigos físicos. Líder - João Cândido - Política das Salvações - Crise de 1 929 - Rompimento da política do Café-com-Leite - Eleição de Júlio Prestes - Revolução de 1930 - Queda de Washington Luís Conhecendo a República Velha República das Oligarquias O período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam as eleições, mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do país. Dominando o poder, estes presidentes implementaram políticas que beneficiaram o setor agrário do país, principalmente, os fazendeiros de café do oeste paulista. A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das elites mineiras e pau listas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período. Política dos Governadores Montada no governo do presidente paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Em suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto estes políticos davam suporte a candidatura presidencial e também durante a época do governo. Coronelismo A figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, onde o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo de violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votassem nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de

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votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência. Convênio de Taubaté Essa foi uma fórmula encontrada pelo governo republicano para beneficiar os cafeicultores em momentos de crise. Quando o preço do café abaixava muito, o governo federal comprava o excedente de café e estocava. Esperava-se a alta do preço do café e então os estoques eram liberados. Esta política mantinha o preço do café, principal produto de exportação, sempre em alta e garantia os lucros dos fazendeiros de café. A crise da República Velha e o Golpe de 1930 Em 1930 ocorreriam eleições para presidência e, de acordo com a política do café-com-leite, era a vez de assumir um político mineiro do PRM. Porém, o Partido Republicano Paulista do presidente Washington Luís indicou um político paulista, Julio Prestes, a sucessão, rompendo com o café-com-leite. Descontente, o PRM junta-se com políticos da Paraíba e do Rio Grande do Sul (forma-se a Aliança Liberal) para lançar a presidência o gaúcho Getúlio Vargas. Júlio Prestes sai vencedor nas eleições de abril de 1930, deixando descontes os políticos da Aliança Liberal, que alegam fraudes eleitorais. Liderados por Getúlio Vargas, políticos da Aliança Liberal e milita;es descontentes, provocam a Revolução de 1930. E o fim da República Velha e início da Era Vargas. ERA VARGAS O CENÁRIO BRASILEIRO NO FINAL DA DÉCADA DE 20: ASPECTO ECONÔMICO: A Crise de 29 resultou na queda das exportações e do preço do café; Bloqueio da política de empréstimos ao Brasil; Inviabilidade da tradicional política de valorização do café. ASPECTO POLÍTICO A crise política alia-se à crise econômica; Rompimento da política do café- com -leite; Surgimento da Aliança Liberal (Associação que reunia as oligarquias dissidentes de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba); A Aliança Liberal lança a candidatura de Getúlio Vargas e João Pessoa à presidência e vice presidência do Brasil; Júlio Prestes, candidato do governo, vence as eleições marcadas por fraudes. REVOLUÇÃO DE 30 Tensão social gerada pelo descontentamento com a vitória do grupo ligado ao governo;

Assassinato de João Pessoa (a tragédia é usada para fins políticos); Em 3 de outubro de 1930, em Porto Alegre, teve início a revolta que colocou um ponto final na República Velha e deu início à Era Vargas. FASES DA ERA VARGAS: O GOVERNO PROVISÓRIO (1930-1934) Instalação da Lei Orgânica (plenos poderes para Getúlio, tais como: suspensão da Constituição de 1891, fechamento do Congresso Nacional, assembléias estaduais e municipais e nomeação de interventores). Eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932: Origens: A oligarquia cafeicultora paulista não se conformava com a perda do poder político que desfrutava durante a República Velha, com a ausência de uma Constituição e com a nomeação indesejada de um interventor para São Paulo. Resultados: Após 3 meses de luta, os revolucionários pau listas são derrotados pelas tropas do governo. Vargas passa a adotar uma atitude conciliatória (Concessão de empréstimos aos cafeicultores e convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte). O GOVERNO CONSTITUCIONAL DE VARGAS (1934-1937) A Constituição de 1934 (manutenção do regime federativo e do equilíbrio dos três poderes; voto feminino; confirmação da legislação trabalhista; ensino primário obrigatório e gratuito, etc.); Aparecimento dos partidos políticos AIB (Ação Integralista Brasileira, de caráter fascista) e ANL (Aliança Nacional Libertadora); Tentativa fracassada de golpe de Estado (Intentona comunista de 1935); A farsa do Plano Cohen; O Golpe do Estado Novo (10-11-1937) 8.3.3 A DITADURA DO ESTADO NOVO (1937-1945) Imposição da Constituição de 1937, a Polaca de cunho fascista. Centralização excessiva do poder, indefinição ideológica, proibição dos partidos políticos, burocratização (DASP) e controle ideológico (DIP); Legislação paternalista trabalhista (institucionalização sindical); Intervencionismo econômico e nacionalismo, investimentos estatais na siderurgia e petróleo (foram criadas a CSN, a Vale do Rio Doce, a Companhia Hidrelétrica de São Francisco e a Álcalis). Relações exteriores: hesitação entre neutralidade ou participação na Segunda Guerra Mundial; 1942: declaração de guerra ao Eixo.

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REDEMOCRATIZAÇÃO A participação do Brasil na luta contra os regimes ditatoriais europeus criou uma contradição interna, o que acabou por enfraquecer o governo getulista; Criação do Manifesto dos Mineiros em 1943, em que exigiam a redemocratização do país; Getúlio deu início à abertura política (anistiou presos políticos, abrandou a censura, prometeu eleições para a Assembléia Constituinte e outra para Presidência da República, liberou a criação de partidos políticos). Criação do movimento governista conhecido Gomo Queremismo (Queremos uma Constituição com Getúlio); Em 29 de outubro os militares afastaram Getúlio Vargas do poder, em seu lugar assumiu o ministro do Supremo Tribunal Eleitoral, José Linhares, que garantiu as eleições para data prevista, as quais foram vencidas por Eurico Gaspar Dutra. Eurico Gaspar Dutra (1946-1951) Realizações internas: promulgação da nova Carta Constitucional de 1946. De caráter liberal e democrático. Constituição de 1946: o país seria uma República Federativa Presidencialista onde o Presidente governaria por cinco anos. - haveria três poderes autônomos: Executivo, Judiciário e Legislativo. - o voto seria universal, secreto e obrigatório para maiores de 18 anos. Não teriam direito de voto os analfabetos, cabos e soldados. - haveria respeito à liberdade de opinião e de pensamento. - reafirmava-se defesa da propriedade privada. - restabeleceu o cargo de vice-presidente da República, incorporou a CL T, elaborada durante o governo Vargas. Fatos marcantes: No início do governo Dutra ocorreram muitas greves, o que motivou a intervenção federal em mais de uma centena de sindicatos. Dutra fecha o Partido Comunista Brasileiro e cassa o mandato de deputados comunistas. O liberalismo econômico adotado pelo presidente Dutra, teve como conseqüência o esgotamento das divisas do país, fazendo com que mais tarde mudasse sua posição, restringindo algumas importações. Ainda dentro do seu plano de mudanças, o presidente procurou coordenar os gastos públicos, criando o Plano Salte que era um plano de financiamento do governo a alguns setores importantes da vida nacional, principalmente a Saúde, Alimentação e Energia. Porém, por falta de dinheiro e devido à péssima administração dos responsáveis, o plano fracassou.

Segunda Presidência de Vargas Realizações - política econômica nacionalista voltada para os setores de base (indústria siderúrgica, petroquímica, energia e transportes) e intervenção do governo na economia. - criação da Petrobrás, estabelecendo o monopólio estatal sobre a prospecção e o refinamento do petróleo brasileiro (1953). - - criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), em 1951. - aumento de 100% para o salário mínimo, contrariando assessores econômicos. Foi, por isso, acusado de pretender instalar uma República sindicalista e começou a sofrer forte oposição no Congresso, especialmente da UDN, cujo porta-voz, Carlos Lacerda, pregava abertamente a destituição do presidente. Atentado da Toneleros: Em 5 de agosto de 1954, houve um atentado contra o político e jornalista Carlos Lacerda, um dos maiores adversários de Vargas. Lacerda escapou com ferimentos leves, mas o major-aviador Rubens Florentino Vaz, que o acompanhava, morreu instantes depois. Este episódio ficou conhecido como o Crime da Rua Toneleros. Acredita-se que Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal de Getúlio Vargas, contratou um pistoleiro profissional para matar Carlos Lacerda com o propósito de afastá-Io do caminho do presidente. A Aeronáutica assumiu as investigações sobre o crime e prendeu o assassino. Como Gregório convivia pessoalmente com Getúlio, o presidente passou então a ser acusado de um crime do qual, se afirma, era inocente. O suicídio de Getúlio: Em 23 de agosto, o marechal Mascarenhas de Morais entregou ao presidente um manifesto assinado por trinta oficiais da Força Aérea que exigia a renúncia do presidente da República. Surpreso com os acontecimentos e coberto de denúncias, Vargas dizia ter a impressão de se encontrar "sobre um mar de lamas". . Na madrugada do dia 24 de agosto de 1954, numa reunião com seu Ministério, no Palácio do Catete, o Presidente acabou por aceitar a solução de entrar em licença, passando o poder a seu substituto legal. No entanto, os militares oposicionistas exigiam seu afastamento definitivo. Diante disso, Getúlio retirou-se para seus aposentos e suicidou-se com um tiro no peito. Com aquele tiro no coração, Getúlio frustrou as pretensões da gol pista UDN de tomar o poder, pois ela teve de recuar diante das manifestações de rua em todo o país, onde populares tentavam vingar a morte do líder, atacando jornais antigetulistas, a embaixada norte-americana e até a sede da Aeronáutica, no Rio de Janeiro.

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Lacerda escondeu-se e fugiu do país, com medo da reação popular, e só voltou depois que esfriou. O povo chorou a morte de Vargas e chorou mais ainda ao tomar conhecimento da Carta-Testamento deixada por ele. Era o fim de uma longa carreira política e de um homem que, sem dúvida alguma, transformou a História do Brasil.

Governo JK

JK e a promessa dos "50 anos em 5". Um dos períodos mais festejados de nossa história econômica foi o de Juscelino Kubitschek (1956 a 1961). Sustentado por um competente esquema de comunicação, JK entusiasmou o país com a promessa de modernização, traduzida em seu lema "50 anos em 5". Plano de Metas O projeto econômico de Juscelino foi apresentado em seu Plano de Metas, que focalizava: -Energia: ampliação do fornecimento. -Transporte: ampliação e melhoria das estradas de rodagem e estímulo às montadoras de automóveis. -Alimentação: maiores investimentos no setor de alimentos para aumentar a oferta. -Indústrias de base: maiores investimentos no setor. -Educação: melhoria e ampliação do ensino público. - A construção de Brasília: incentivo ao desenvolvimento do Brasil Central. RESULTADOS: Sem conseguir cumprir satisfatoriamente a maior parte de suas propostas, o Governo permitiu anos de intenso crescimento econômico e favoreceu a consolidação da face industrial do Brasil. Hidrelétricas gigantescas, indústria automobilística e estradas que cortavam o país anunciavam um modelo de progresso que depositava na tecnologia as esperanças da resolução dos males do país. Invasão do capital estrangeiro: O Governo JK investiu com convicção na atração de capitais externos para equipar as indústrias locais. Com medidas que privilegiavam esses empréstimos, como a adoção de uma taxa cambial favorável e de facilidades na remessa

de lucros para o exterior, o Brasil assistiu a uma invasão veloz do capital estrangeiro em áreas estratégicas. Efeitos da euforia desenvolvimentista O alto preço dessa euforia começou a ser percebido durante o próprio Governo Kubitschek. A dívida externa dobrou de valor, tornando-se um tema cada vez mais polêmico nas discussões nacionais. A inflação atingiu níveis altíssimos e o déficit da balança comercial alcançou uma proporção que se tornou preocupante para os credores internacionais. Eles já não acreditavam que o país teria condições de pagar suas dívidas. Governo Jânio Quadros - Eleito com apoio da mídia e elite. Tinha como lema "Vou varrer deste país a corrupção" - Governo de muita propaganda e pouca ação. Comparável a Collor em vários aspectos (mídia, medidas estapafúrdias, pouca eficiência). Principais medidas: Proibição das brigas de galo; Proibição do biquíni nos desfiles; reatamento de relações diplomáticas com os paises socialistas; condecoração de Che Guevara com a ordem do Cruzeiro do Sul; Tentativa do controle da remessa de lucros para o exterior; renúncia após sete meses de governo (tentativa de golpe). Governo de João Goulart - Vice de Jânio Quadros – assume após sua renúcia; - Governo populista – amplo apoio dos trabalhadores. - instabilidade financeira > greves > passeatas >inflação. País estava convulsionado por greves e passeatas - Classe Média apoiava os militares. Causas do Golpe Militar. - Temor dos Estados Unidos de que o Brasil se tornasse uma nova Cuba - Medo da classe média de perder seus bens - Oposição das classes dominantes às reformas de base - As ligas camponesas - Temor pela quebra da hierarquia nas forças armadas - Comício da Central do Brasil (estopim)

DITADURA MILITAR

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Principais Características: - Cassações -Perseguições políticas ,/ Censura moral e política -Bipartidarismo (ARENA E MDB) -Fechamento temporário do Congresso -Eleições indiretas (Presidentes, governadores, prefeitos). -Milagre econômico -Tortura; Desaparecimentos ,/ Ufanismo -Obras faraônicas ,/ "Anos Rebeldes" -Protestos e passeatas contra o capitalismo -Juventude: paz, liberdade e qualidade de vida - Hippies: lema de "paz e amor" - Músicas de protesto

Governos Militares:

Governo Castelo Branco (1964-1967) - Bipartidarismo: - Arena (Aliança Renovadora Nacional - direita) - MDB (Movimento Democrático Brasileiro esquerda) - INSS; Ibra; Banco Central; Cruzeiro Novo ...

- Constituição de 1967

Governo Costa e Silva(1967-1969) - Tentativa de formação da Frente Ampla Parlamentar - O deputado Márcio Moreira Alves convoca a população a boicotar o desfíle de 7 de setembro, o que o presidente julga como um insulto. Não conseguindo licença para cassar o deputado, Costa e Silva fecha o

Congresso no dia 13 de dezembro e baixa o AI-S. - Costa e Silva adoece e morre o AI 12 impede a posse do vice Pedro Aleixo (civil). Governo Médici (1969-1974) - Milagre brasileiro (a economia vai bem, o povo vai mal) - Aumento no índice de terrorismo (guerrilha e repressão governamental) - "Pra frente Brasil." (ufanismo, censura, tortura). Governo Geisel (1974-1979) - Reforma do Poder Judiciário - Revogação do AI-S No governo Geisel o Brasil dá os primeiros passos para a redemocratização - Decadência do "Milagre Brasileiro" - Cada vez mais manifestações - Assassinato por tortura do Jornalista Wladimir Herzog e do operário Manoel Fiel Filho - Senadores Biônicos Governo Figueiredo(1974-1984) - Processo de redemocratização "gradual" - Anistia aos presos políticos e exilados - Extinção do bipartidarismo, com surgimento de vários partidos. - 1984 - Movimento Diretas Já (Não conseguiu seu objetivo direto) - Eleições indiretas entre 2 civis: Paulo Maluf X Tancredo Neves - Tancredo vitorioso, mas falece antes de assumir o cargo. - José Sarney como presidente. REPÚBLICA NOVA Governo Sarney (1985-1989) - Plano Cruzado: salários e preços congelados - Fracasso e volta da inflação - Constituição de 1988: garantias e respeito aos direitos dos cidadãos - Eleições Diretas 1989 - Collor(PRN) x Lula (PT) - 2º turno - Collor - "caçador de marajás" - Lula: programa popular que assustou as elites e mídia - "Baixarias" na campanha eleitoral e vitória de Collor Governo Collor(1990-1992) A Decepção -Congelamento de preços e salários . -Confisco de saldos bancários -Privatizações e abertura da economia - Denúncias do irmão Pedra de corrupção e esquema PC -CPI, "caras-pintadas", mobilização popular.

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-O Impeachment de Collor: assume o vice Itamar Franco. Governo Itamar Franco (1992-1994) - Plano Real: ministro da Fazenda FHC (Fernando Henrique Cardoso) -Paridade do Real com o Dólar 1 R$ = 1 US$ -Crescimento das importações e aumento dos juros -Queda e controle da inflação Governo Fernando Henrique Cardoso –FHC (1995-2002) -Privatizações das estatais. -Fim do controle de preços -Fisiologismo (troca de favores) -Especulação financeira -Crise Energética (2001): o "apagão". -Dependência do capital externo -Pontos Positivos: queda na mortalidade Infantil e taxa de escolarização cresceu Governo Luiz Inácio Lula da Silva(2003-) -Programas de Desenvolvimento Social (Fome Zero-Bolsa Família – Luz para todos) -Programas de desenvolvimento econômico (PAC) - Crise do Mensalão - Pagamento da Dívida com o FMI - Grandes avanços na Política externa. - Desenvolvimento de Energias alternativas-Biodiesel. Governo Dilma Roussef - Crise ministerial - Manutenção dos programas sociais

INTRODUÇÃO À HISTÓRIA CONCEITO DE HISTÓRIA: A História estuda a vida humana através do tempo: estuda o que os homens fizeram, pensaram ou sentiram enquanto seres sociais. FONTES HISTÓRICAS: Vestígios (documento) que permitem a reconstituição do passado.

Arqueológicos: restos de animais, utensílios, fósseis, ruínas de templos, palácios e túmulos, esculturas, pinturas, etc.

.Escritos: códigos, decretos, tratados, constituições, leis, editais, relatórios, registros civis, memórias, crônicas, etc.

Orais: tradições, lendas, mitos, fábulas, narrações poéticas, canções populares, etc. FATO HISTÓRICO: O fato histórico é o objeto de estudo da História. É singular, irreversível e de repercussão social. PERIODIZAÇÃO HISTÓRICA:

Pré-história: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais. História: Idade Antiga: da invenção da escrita (4.000 a.C.) até a queda do império romano (476). Idade Média: da queda do império romano até a tomada de Constantinopla (1453). Idade Moderna: da tomada de Constantinopla até a Revolução Francesa (1789). Idade Contemporânea: da Revolução Francesa até os dias atuais. Nem todos os historiadores concordam com a periodização tradicional da História baseada na história política. Existem outras propostas de divisões inspiradas, por exemplo, no enfoque econômico (modo de produção), tecnológico-científico, etc. PRÉ-HISTÓRIA CONCEITO: É o período que vai do surgimento do homem até a invenção da escrita. Este conceito não leva em consideração que a pré-história não acabou nessa época (4.000a.C) para todos os povos e que, ainda hoje, existem povos vivendo na pré-história. Ele é válido apenas para a região do Oriente Médio (ou Oriente Próximo). A ORIGEM DO HOMEM: Criacionismo: Basea-se no livro de Gênesis, segundo o qual o homem foi criado por Deus. Evolucionismo: Charles Darwin: seleção natural, segundo o qual o homem é um primata da família dos hominídeos. OS ANCESTRAIS DO HOMEM Australopithecus. Homo Habilis. - Pithecanthropus erectus (homem de Java). Homo Neanderthalensis. -Homo de Grimalde. Homo de Cro-Magnon. PERÍODOS DA PRÉ-HISTÓRIA: PALEOLÍTICO:Idade da Pedra Lascada

Regime de comunidade primitiva /- atividades econômicas: caça, pesca e coleta de frutos, raízes e ovos.

Instrumentos rudimentares feitos de ossos, madeiras ou lascas de pedra (sílex): raspadores, furadores.

Nomadismo - bandos - controle do fogo - -habitação: cavernas, copa de árvores ou choças feitas de galhos.

Propriedade coletiva das terras, águas e bosques.

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Igualdade social.! divisão natural do trabalho (sexo e idade) •

Ocupação da África à Europa, da Asia à América e à Austrália.

Invenção do arco e da flecha. / - pintura rupestre.! - sepultamento dos corpos. NEOLÍTICO: Idade da Pedra Polida

Revolução Neolítica ou Agrícola! - Agricultura: cultivo de plantas.

Pecuária: criação (domesticação) de animais.!-importância da mulher.

Aldeias - sedentarização - aumento da população - cerâmica e tecelagem.

Dissolução das comunidades neolíticas - metalurgiacobre, bronze e ferro.

Produção de excedente - aumento da população especialização do trabalho

Armas - desigualdade social - propriedade privada. Estado - escrita - Civilização: sociedades baseadas no regime de servidão coletiva, de Estado absoluto (sociedades asiáticas: Egito e Mesopotâmia); e sociedades escravistas (Grécia e Roma). PRÉ-HISTÓRIA DA AMÉRICA: (A AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA) O POVOAMENTO DA AMÉRICA: Os habitantes da América pré-colombiana não são naturais do continente, mais oriundos de outras regiões. Hipótese do povoamento da América: origem étinica Autoctonismo: os primeiros habitantes da América seriam originários da própria América. Florentino Ameghino: estudioso argentino. Aloctonismo: os primeiros habitantes da América foram oriundos de outros continentes. Corrente Australiana: Pacífico-América do Sul. Corrente Malaio-polinésia: Pacífico-América do Sul. Corrente Asiática: mediante migrações (pequenos grupos nômades paleolíticos a procura de melhores caças) diversas atingiram a América através do Estreito de Bering. Bering (Ásia) Alasca (América). Povoamento da América no sentido norte-sul. PRÉ-HISTÓRIA AMERICANA Cultivo de diversas plantas (algodão, abacate, pimenta, abóbora, feijão, milho, batata, mandioca, etc.). domesticação de vários animais (Ihama, peru, abelhas, etc.). Principalmente no México e no Peru. Paleolítico ( 50.000-7000 a.C): Caça – pesca e coleta de alimentos. Neolítico (7000 a.C. – 1492 d.C.):

Cultivo de diversas plantas(algodão,abacate, pimenta,,abóboda,feijão,milho, batata,mandioca,etc.). Domesticação de vários animais(lhama, peru,abelhas,etc.). Principalmente no México e no Perú. Cerâmica. A evolução do paleolítico para o neolítico não ocorreu em todas as tribos. População: Irregularmente distribuída pelo continente e em diferentes estágios de desenvolvimento. Não conhecia o ferro, o vidro e a pólvora. Estágios Culturais: Estrutura Primitiva (paleolítica):

Nômades e viviam da caça e pesca.

Os esquimós (América do Norte), os charruas (Uruguai), os tapuias, xavantes e timbiras (Brasil).

Sedentários (neolíticos): vida sedentária: aldeias, agricultura.

Pueblos (América do Norte), os caribes e aruaques (Antilhas e norte da América do Sul), tupis-guaranis (Brasil). CIVILIZAÇÕES MAlA, ASTECA E INCA

Avançadas tecnologicamente. Sofisticada organização sociocultural.

Concentração populacional: crescimento demográfico. Agricultura neolítica. - urbanização - divididas em classes sociais.

Estado estruturado e dominador, que impunha tributos. América Central (meso-américa/México,Guatemala) maias e astecas. - Andes (andina central/Peru): incas. ANTIGUIDADE ORIENTAL EGITO E MESOPOTÂMIA POLÍTICA: Monarquia absoluta teocrática (Egito) Constantes conflitos entre o poder central e os poderes locais. (Mesopotâmia) sucessão de impérios Estreita relação entre poder político e religião. ECONOMIA:Modo de Produção Asiático.

Agricultura de regadio. Egito- rio Nilo/ Mesopotâmia - Tigre e Eufrates.

Economia sob controle do Estado.

O comércio e o artesanato se destinavam a suprir

com artigos de luxo, os palácios e os templos.

Servidão Coletiva.

O Estado era proprietário das terras.

O Estado apropriava-se do excedente da produção, recrutava trabalhadores para as construções públicas e cobrava impostos. SOCIEDADE: Desigual, estratificada e hierarquizada: cristalização das camadas sociais, tendo-se formado uma poderosa

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burocracia estatal (administrativa e religiosa) que tornou seus cargos hereditários: rígida divisão social. Os camponeses (felás - Egito) eram os responsáveis pela produção e pelas construções. A classe sacerdotal era a mais poderosa em virtude do papel da religião. RELIGIÃO: Politeísta:

Deuses antropomórficos,

Antropozoomórficos (Egito).

Crença na imortalidade da alma e no retorno desta ao corpo e mumificação (Egito).

Orientadora das instituições e da arte, além de embasamento social e cultural. CULTURA: orientada pela religião Egito Escritas: Hieroglífica (decifrada por Champollion, que utilizou uma pedra - Pedra de Roseta - encontrada pelas tropas napoleônicas), demótica e hierática ? facilitar a contabilidade dos templos. Artes: Arquitetura (templos - Karnac e Luxor -, palácios e pirâmides), Escultura (Escriba Sentado) e Pintura (perfil). Ciências: Astronomia (calendário), Medicina (doenças do estômago, coração, fraturas, intervenções cirúrgicas no crânio), Matemática (álgebra e geometria). Literatura: Livro dos Mortos, Hino ao Sol. Mesopotâmia: Escrita: Cuneiforme Literatura: "Epopéia de Gilgamesh" e o "Mito da Criação". Arquitetura: arcos, zigurats (templos). HEBREUS Origens: A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 a.C, Abraão recebeu um sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã (atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo hebreu. Por volta de 1700 a.C, o povo hebreu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo hebreu ocorreu por volta de 1300 a.C. ÊXODO: A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficaram peregrinando pelo deserto, até receberem um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã. MONARQUIA: Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação,

aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo. Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica. DIÁSPORA: No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo hebreu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel. PERSAS Os persas, importante povo da antiguidade oriental, ocuparam a região da Pérsia ( atual Irã ). Este povo dedicou-se muito ao comércio, fazendo desta atividade sua principal fonte econômica. A política era toda dominada e feita pelo imperador, soberano absoluto que mandava em tudo e em todos. O rei era considerado' um deus, desta forma, o poder era de direito divino. Ciro- Durante seu governo ( 560 a.C - 529 a.C ), os persas conquistaram vários territórios, quase sempre através de guerras. Em 539 a.C, conquistou a Babilônia, levando o império de Helesponto até as fronteiras da índia. Dário- Criou o dárico, estradas reais, o primeiro sistema de correios. Dividiu o Império em províncias chamadas satrápias, governadas por sátrapas. Criou o cargo de " olhos e ouvidos do rei", fiscais reais. Religião Persa: era dualista e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo, criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o profeta e líder espiritual criador da religião. FENÍCIOS: Localização: A civilização fenícia desenvolveu-se na Fenícia, território do atual Líbano. Economia: dedicou-se e obteve muito sucesso no comércio marítimo. Mantinha contatos comerciais com vários povos da região do Oriente. As cidades fenícias que mais de desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon. Religião Fenícia: era politeísta e antropomórfica, sendo que cada cidade possuía seu deus ( baal = senhor ). Acreditavam que através do sacrifício de animais e de seres. humanos podiam diminuir a ira dos deuses. Por isso, praticavam esses rituais com certa freqüência, principalmente antes de momentos importantes. ANTIGUIDADE CLÁSSICA GRÉCIA: INFLUÊNCIAS DO MEIO FÍSICO-GEOGRÁFICO: Localização: Península Balcânica. Interior: solo árido e rochoso, dificultava a agricultura. - Litoral: recortado em penínsulas e portos naturais, facilitava a navegação, a pesca e comércio marítimo. O relevo

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montanhoso dificultava a comunicação entre os núcleos populacionais e estimulava o fracionamento político das cidades-estados (pólis). PERÍODOS HISTÓRICOS DA GRÉCIA ANTIGA: PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO: Povoamento: povos indo-europeus Aqueus, Eólios, Jônios e Dórios. PERÍODO HOMÉRICO: Génos: pequenas comunidades agrárias, gentílicas, coletivistas e de membros aparentados unidade econômica, política, social e religiosa. Fontes Históricas: os poemas lIíada e Odisséia de Homero. Páter: chefe patriarcal. Desintegração dos génos: aumento da população e do consumo, falta de terras férteis, produção limitada e tecnologia rudimentar. Reflexos: conflitos por terras, propriedade privada, desigualdade social (eupátridas, georgóis e thetas), 2ª - Diáspora grega. PERÍODO ARCAÍCO: Pólis: cidades-estados independentes e autônomas. Principais: Esparta e Atenas. ESPARTA: Localizada na Penísula do Peloponeso. Economia: agrícola e o Estado era o proprietário das terras férteis (cívicas) e dos escravos (hilotas). Sociedade: Estamental, rígida,militarista e conservadora. Espartanos, esparciatas ou espartíatas: cidadãos (direitos políticos), usavam as terras cívicas, descendentes dos dórios, controlavam o poder. Periecos: pequenos proprietários (terras menos férteis da periferia), comerciantes, artesãos, livres, sem direitos políticos. Hilotas: escravos do estado. Política: Oligarquia! Legislador: Licurgo. Diarquia: dois reis (funções religiosas e guerreiras). Eforato: cinco membros (funções executivas). Gerúsia: 28 membros anciãos (funções legislativas) conselho. Ápela: assembléia popular formada por cidadão maiores de 30 anos. Educação: rígida e militarista, formação do corpo, aos cuidados do Estado, xenofobia, laconismo e kryptia. ATENAS: Localização: Península Ática. Fundação:Jônios/ união das quatro tribos jônicas (sinecismo). Economia: no início, agricultura; depois, comércio marítimo. Eupátridas proprietários das melhores terras, cidadãos. Georgóis: pequenos proprietários, sem direitos políticos. Thetas : Camponeses sem direitos políticos. Demiurgos: Comerciantes – Lutas por direitos sociais. Escravos: atuaram em todos os ofícios. EVOLUÇÃO POLÍTICA:

Monarquia (basileu)

Oligarquia (arcontado)

Tirania (ditadores que usurparam o poder -Psistrato) Democracia. Legisladores: promotores de reformas que refletiam as lulas entre as classes sociais e o crescimento da pólis e do comércio. Drácon: leis escritas e extremamente severas, manteve os privilégios dos eupátridas, mas acabava o arbítrio. Sólon: acabou com a escravidão por dívidas e dividiu a sociedade censitariamente. Clístenes: implantou a democracia, direitos políticos para eupátridas, demiurgos, georgóis e thetas. Ostracismo (banimento de todo aquele que ameaçasse a democracia por um período de 10 anos). Péricles: consolidou a democracia, remuneração dos cargos públicos (participação de todos os cidadãos nos negócios públicos),"século de ouro" (V a.C.), desenvolvimento econômico e cultural, misthoy (soldo para os soldados do exército). Democracia: participavam todos os cidadãos atenienses, adultos, fihos de pais e mães atenienses: eram uma minoria. Era direta. Escravista. Excluía os estrangeiros, os escravos e as mulheres. PERÍODO CLÁSSICO: Hegemonias: Imperialismo AS GUERRAS MÉDICAS :Gregos x Persas Motivos: O avanço do Imperialismo Persa. Resultados: O imperialismo ateniense sobre as cidades participantes da Confederação de Delos (que não foi dissolvida): beneficiou-se das riquezas. A GUERRA DO PELOPONESO: Atenas (Confederação de Delos) X Esparta (Liga do Peloponeso) motivos: o imperialismo ateniense e as diferenças políticas e culturais entre Atenas e Esparta. resultados: fim do imperialismo ateniense e da democracia e início do imperialismo espartano. Esparta foi derrotada por Tebas na Batalha de Leutras: início do imperialismo tebano. DECLÍNIO DA GRECIA. motivos: as constantes guerras entre as pólis e a falta de unidade grega. PERÍODO HELENÍSTICO

Helenismo: Alexandre Magno: expansionismo militar e territorial e da cultura grega (aprofundamento).

Incremento do comércio internacional.

Fundação de cidades de cultura grega:

Alexandria.

Helenismo: fusão da cultura grega com a cultura oriental.

Formação dos reinos helenísticos. CULTURA:

Democracia:práticas republicanas e participativas de poder.

Influência sobre a civilização ocidental.

Concepções de beleza, equilíbrio e harmonia.

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Racionalismo, humanismo e antropocentrismo. Produção teatral, filosófica e cientifica.

Religião politeísta e sem dogmas.

Estilos arquitetônicos: dórico, jônico e coríntio. ROMA MEIO FÍSICO-GEOGRÁFICO: Localização: Península Itálica. Solo fértil e litoral pouco recortado. ORIGEM: Lendária: Rômulo e Remo (753 a.C.) Histórica: Roma foi fundada como um forte (fortaleza) pelos latinos para se defenderem dos ataques etruscos (1000 a.C.): região do Lácio. EVOLUCÁO POLÍTICA DE ROMA:

Monarquia (753 a 509 a.C.)

República (509 a 27 a.C.)

Império (27 a.C. a 476 d.C.). MONARQUIA ROMANA Órgãos políticos: Realeza: Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco (o Antigo), Sérvio Túlio e Tarquínio (o Soberbo). “Conselho dos Anciãos ou Senado”. Assembléia ou Cúria. SOCIEDADE: Patrícios: Cidadãos – aristocracia. Plebeus: livres, sem direitos políticos, pequenos proprietários, artesãos e comerciantes que representavam a maioria da população. Clientes: plebeus que viviam agregados às famílias patrícias. Escravos: pnsloneiros de guerra, instrumentos de trabalho, nessa fase ainda não eram os responsáveis pela produção do excedente. O Golpe dos Patrícios (509 a.C.): Os patrícios, através do Senado, derrubaram o último rei de Roma, o etrusco Tarquínio, o Soberbo. Motivo: absolutismo real Objetivo:Controlar diretamente o poder. Conseqüências: deposição do rei, extinção da monarquia e implantação da República. REPÚBLICA: Estrutura administrativa: Instituições Republicanas.

Senado:órgão máximo – controlava toda a administração, as finanças e decidida pela guerra ou pela paz, órgão legislativo.

Masgistratura: poder executivo.

Assembléias: patrícios e plebeus.

Assembléia Centurial: voto.

Assembléia Curial: assuntos religiosos. Assembléia Tribal: escolhia questores e edis. Lutas Sociais: Conflitos entre Plebeus e Patrícios. Motivo: Marginalização política dos plebeus. Importância social: integravam o exército, pagavam impostos, garantiam a segurança de Roma, participação na economia. Protesto: greves e abandonaram Roma.

Conquistas da Plebe: -Tribuno da Plebe (comício da plebe, plebiscito): vetar leis que prejudicassem os plebeus, assembléia centuriata. -Lei das Doze Tábuas: leis escritas limitaram as arbitrariedades. -Lei Canuléia: casamento entre plebeus e patrícios. Eleição dos magistrados plebeus: inclusive -Lei Licínia-Sêxtia: proibição da escravidão por dívida (nexum): depois, a escravidão de romanos foi proibida. EXPANSIONISMO ROMANO: Etapas:

Conquista da Penísula Itálica:obter alimentos e defesa.

Conquista do mediterrâneo ocidental. Guerras Púnicas:Roma X Cartago (antiga colônia fenícia, agora uma potência marítima comercial). Motivos:

O avanço imperialista romano, a disputa pela Sicília e o controle comercial do Mediterrâneo.

Vitória de Roma: abriu as portas do Mediterrâneo a Roma.

Conquista do Mediterrâneo Oriental: Macedônia, Grécia, Egito, Ásia Menor, Síria. Conseqüências:

Grande afluxo de riquezas.- Formação de latifúndios e ruína dos pequenos proprietários.

Aumento da escravidão: modo de produção escravista.- Êxodo rural.- Empobrecimento da plebe.

Formação de uma nova classe social: os cavaleiros (comerciantes). Crise da República:

instabilidade política e social.

Influência da cultura grega. As Lutas Civis: As Reformas dos Irmãos Graco: em favor da plebe. Tibério Graco: Tribuno da Plebe. Reforma agrária: no ager publicus. Foi assassinado. Caio Graco: Tribuno da Plebe. Lei Frumentária: venda de trigo mais barato para a plebe. Reforma agrária. Foi eliminado. As propostas foram aprovadas pela Assembléia Popular e obstaculizadas pelo Senado. As Ditaduras dos Generais Políticos: disputa entre facções do exército pelo controle do poder em benefício próprio. Mário (Consul): Governo popular: Instituição do soldo para os soldados (profissionalização do exército). Sila (Consul): Governo conservador. Governo violento, antipopular e agravamento da situação social. Os Triunviratos: acordos entre políticos e generais para controlar o poder (controle do Estado) ? acentuaram a instabilidade política republicana.

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1ºTriunvirato: Pompeu, Júlio César e Crasso (Cônsules). Crasso morre. Rivalidade entre os cônsules (triunviros). Pompeu é proclamado cônsul único" destituindo Júlio César. Júlio César derrota Pompeu. Ditadura de Júlio César: apoio do exército e da plebe. Oposição do Senado que não aceitava nem o absolutismo nem a aproximação do rei com a plebe e temia a restauração da monarquia. Foi assassinado por uma conspiração promovida pelo Senado, provocou uma revolta na população. 2º Triunvirato: Marco Antônio, Otávio e Lépido (Cônsules). Otávio afastou Lépido e declarou guerra a Marco Antônio, vencendo-o no Egito. Otávio conquistou os soldados com presentes e o povo com distribuição de trigo. Recebeu do Senado vários títulos: princeps ( primeiro cidadão), imperador (o supremo) e Augustus (o divino). Centralização do poder: mesmo assim, consentiu que as instituições republicanas continuassem existindo. O Principado de Otávio Agusto:

Obras públicas.- Guarda pretoriana.- Novo sistema de cobrança de impostos.- Divisão censitária da sociedade imperial: cidadãos (ordem senatorial, ordem eqüestre e ordem plebéia.) e provinciais.

Pax romana: período de paz (tranqüilidade) e prosperidade econômica e cultural.- Política do pão e circo: distribuição de trigo e promoção de diversão para as massas populares

Alienação da plebe. IMPÉRIO Alto Império Romano: A perseguição aos cristãos (martírio): Motivos: os cristãos não aceitavam o politeísmo nem o caráter divino do imperador. O caráter pacifista e Universalista do cristianismo chocou-se com o militarismo e o escravismo do Império romano.- Nero iniciou as perseguições. Baixo Império Romano: Início da crise do Império Romano. Tentativas de Reformas: Diocleciano: Edito do Máximo: tabelava os preços máximos para produtos e salários. Não funcionou. Tetrarquia: dividiu o governo do império entre quatro pessoas para facilitar a administração. Constantino: Fundação de Constantinopla: proteção do Oriente. Edito de Milão: legalizou o cristianismo. Lei do Colonato: obrigatoriedade de fixação do colono na terra (vila) que trabalhava. Teodósio: Edito de Tessalônica: oficializou o cristianismo.

Divisão do Império Romano: Império Romano do Ocidente (capital Roma) e Império Romano de Oriente (capital Constantinopla). Decadência do Império Romano: Fatores: o imperialismo romano, as guerras civis, a ascensão do cristianismo. A crise econômica, a volta para uma economia rural de subsistência, anarquia militar, a crise do escravismo, as invasões bárbaras. Queda de Roma: em 476, os hérulos, invadiram a cidade de Roma e derrubaram o último imperador romano, Rômulo Augusto. CULTURA ROMANA: O Direito Romano visava regulamentar a vida do cidadão romano estabelecendo seus direitos e devere.s diante do Estado. - práticas participativas de poder e instituições republicanas de governo. Literatura: Virgílio, Tito Lívio, Ovídio. - arquitetura: aquedutos, estradas e muralhas. ALTA IDADE MÉDIA POVOS BÁRBAROS ECONOMIA: semi-nomadismo, agricultura rudimentar, pecuária, caça, pesca e pilhagem, comércio insignificante, produção de subsistência. POLÍTICA: assembléias de guerreiros e rei (chefe militar), inexistência da noção de Estado. SOCIEDADE: patriarcal, hierarquizada, existência do Comitatus DIREITO: costumeiro (consuetudinário),wergeld (preço pago pelo valor do sangue de um germano), ordálios julgamentos). RELAÇÃO ENTRE ROMANOS E GERMÂNICOS: Contatos inicialmente pacíficos (a condição de federados e o serviço militar) Contatos violentos (a pressão dos hunos e a migração em massa para dentro do Império em busca de refúgio, terras e saques) REINOS ROMANOS GERMANICOS: CARACTERÍSTICAS: efemeridade e instabilidade, descentralização política, conflitos religiosos, regime de personalidade das leis, ameaças constantes de povos estrangeiros, formação de reinos medievais, imprecisão das fronteiras, crescente poderio da igreja cristã romana. PRINCIPAIS REINOS: FRANCOS:Gália OSTROGODOS: Itália, Áustria e Iugoslávia VISIGODOS - Espanha VÂNDALOS - Norte da África ANGLOS E SAXÕES Bretanha IMPÉRIO BIZANTINO O IMPÉRIO ROMANO DO ORIENTE: Constantinopla: edificada no local da antiga colônia grega de Bizâncio. A manutenção do Império Romano do Oriente devese à preservação de Constantinopla como um dos

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terminais das rotas de caravanas provenientes da Ásia. Privilegiada localização geográfica em termos de segurança e posição estratégica do ponto de vista comercial. ECONOMIA:

Comércio marítimo.

Produção agrícola: latifúndios e trabalho de colonos livres ou escravos.

Economia sob o controle do Estado. POLÍTICA:

Monarquia despótica, centralizada e teocêntrica.

O imperador comandava o exército e a Igreja. Burocracia. SOCIEDADE:

Urbana.

Interesse por problemas religiosos. GOVERNO DE JUSTINIANO

Expansionismo militar e territorial.

Conquista do Norte da África, da Península Itálica e da Península Ibérica.

Efêmeras devido à expansão árabe. Arquitetura: Igreja de Santa Sofia. Monumentalidade: poder do Estado e força da Igreja Cesaropapismo: A supremacia do imperador sobre a igreja. Heresias:

Questionamento dos dogmas da doutrina cristã.

Monofisistas: Cristo teria apenas a natureza divina e negavam a Santíssima Trindade.

Iconoclastas: destruição de imagens religiosas. Código do Direito Civil – Referência para o Direito Ocidental. Cultura:

Mosaicos coloridos e cúpulas arredondadas. Propagação da cultura greco-romana.

Utilização das artes em geral para exaltar ideais religiosos.

Combinação de elementos culturais do Oriente e do Ocidente. CONQUISTA: A tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos em 1453, marcou o fim do Império Bizantino. O IMPÉRIO ÁRABE MEIO FÍSICO-GEOGRÁFICO: No litoral (regiões do lêmem e Hêdjaz) Cidades: Meca e latreb. Povos: Divididos em tribos: a fragmentação política deve-se, apesar da Caaba, da língua e da cultura em comum, as constantes guerras entre as tribos. Maomé: Elaboração de uma nova doutrina religiosa: o Islamismo. Pregação da nova doutrina em Meca: condenava o

politeísmo e a idolatria a Caaba, incomodou e ameaçou o domínio dos coraixitas. Hégira; Fuga de Maomé de Meca para latreb (Medina), marca o início do calendário árabe. Conversão dos parentes, dos habitantes de Medina e dos beduínos. Conquista Meca em 630: Unificação política e religiosa, centralização política. Estado árabe teocrático, califas, preservação da Caaba e da pedra negra e destruição das imagens dos deuses. ISLAMISMO:

Islão: submissão a Alá.

Livro sagrado: Alcorão: doutrina religiosa, código de moral e justiça, normas de comportamento social.

Crença em um único Deus: Alá. Orar.

Peregrinação (Hajj).

Jejuar: mês de Ramada (julho). Dar esmolas.

Guardar as sextas-feiras. Djihad (Guerra Santa): EXPANSÃO MUÇULMANA: Fatores:

Atendia aos comerciantes.

Pressão demográfica.

Falta de recursos do território árabe.

O ideal de guerra santa. o interesse no butim. Dinastia Haxemita: parentes de Maomé controlam o poder após sua morte (632). Conquista de territórios bizantinos e persas (oriente). Dinastia Omíada: conquista do Norte da África, controle do Mediterrâneo e conquista da Península Ibérica. Capital: Damasco. Influências dos costumes persas na administração: vizir. Dinastia Abássida: - capital: Bagdá. Avanço para o extremo oriente: Paquistão, índia. início da decadência. Conflitos políticos e religiosos-Divisões: Califados independentes, Califado de Córdoba, Califado de Bagdá e Califado do Cairo. SEITAS ISLÂMICAS: Xiitas: Estado absoluto, chefe descendente de Maomé e Corão como fonte de ensinamento. Fundamentalistas: Lei Islâmica (Sharia). Sunitas: Chefe eleito pelos crentes e defendiam o suna. CONQUISTA: em 1258, os tártaros mongóis conquistam Bagdá. CULTURA: Fusão de elementos culturais diversos, servindo como ponte de ligação entre o Oriente e o Ocidente. Cultura original. Arquitetura: palácios e mesquitas, minaretes. arabescos. Literatura: "O Livro dos Reis" (AI-Firdausi), "Rubayyat" (amar Khayyam), "As Mil e Uma Noites". Matemática: os números indo-arábicos, trigonometria,

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álgebra. Física: refração da luz e ótica. Química: carbonato de sódio, nitrato de prata, ácido nítrico, ácido sulfúrico, álcool, destilação, sublimação, filtração. Medicina: tuberculose, sarampo , Avicena: História: Ibn-Kaldun, importância dos fatores materiais no processo histórico. Filosofia: preservação do pensamento aristotélico e platônico - Averróis. Difusão da bússola, pólvora, papel: invenções chinesas. Difusão dos algarismos hindu-arábicos: criação Os árabes também podem ser chamados de mouros, sarracenos ou muçulmanos. Capacidade de assimilação e sistematização de conhecimentos. FEUDALISMO CONCEITO Modo de Produção que vigorou na Europa Ocidental durante a Idade Média e que se caracteriza pelas relações servis de produção. ORIGENS: Romanas: Clientela: relação de dependência pessoal entre indivíduos. Colonato: fixação do colono a terra. Vilas: unidades econômicas (grandes propriedades agrárias). Germânicas: Economia agropastoril. Comitatus: relações de fidelidade entre o chefe e seus guerreiros. Beneficium: concessões de terras em troca de fidelidade, descentralização política. ECONOMIA Agrária e rural, auto-suficiente.- feudo: unidade de produção, propriedade feudal ou senhorial. Pouco uso de moeda. comércio reduzido e local. baixo nível técnico. SOCIEDADE: Clero: membros da Igreja, rezar, controlador da ideologia medieval. Nobreza: posse territorial, combater, cavalaria (honra, desprendimento e destreza, lealdade e heroísmo), controlava o poder feudal. Servos: camponeses presos (vinculados, ligados) a terra, explorados, obrigados a prestar serviços (trabalhar) e pagar impostos em troca do uso da terra e de proteção militar. POLÍTICA: Descentralização política: fragmentação do poder em função do parcelamento das terras. Particularismos feudais: senhores feudais, o rei exercia pouca influência. Guerras contínuas: invasões e disputas pelo poder. Direito Consuetudinário.

DIVISÃO DO FEUDO: Mansos ou reservas. Manso senhorial (domínio): uso exclusivo do senhor feudal. Manso servil: arrendada aos servos e dividida em tenências. Manso comunal: terras comuns (pastos, bosques, florestas). OBRIGAÇÕES SERVIS:

Relações servis.

Relações de exploração e dependência: senhores e servos.

Corvéia: dias de trabalho semanal gratuito dos servos no manso senhorial, a produção era do senhor feudal.

Talha: divisão da produção servil no manso

Banalidades: taxas pagas pelos servos pela utilização das instalações do feudo (celeiro, moinho, forno). RELAÇÕES FEUDO-VASSÁLICAS:

Relações vassálicas.

Relações de dependência pessoal e de obrigações recíprocas.

Suserania e vassalagem: nobre e nobre. IGREJA:

Teocentrismo Cristão.

Maior instituição medieval. poder e riqueza. organização hierárquica.

Herança cultural greco-romana. hegemonia

Ideológica. Cultura teocêntrica.

Justificava a ordem feudal. BAIXA IDADE MÉDIA

Transformações na sociedade feudal: início da crise do feudalismo.

Início da superação das estruturas feudais. Progressiva estruturação de um novo modo de produção, o capitalismo.

Surgimento de uma economia comercial: dinamismo comercial.

Surgimento de um novo grupo social, a burguesia. Centralização do poder real.

Declínio do modo de produção servil.

Desenvolvimento do trabalho livre ( relações assalariadas) .

Economia monetária.

Estruturação das monarquias nacionais feudais.

Produção de excedentes para serem comercializados.

Iniciaram-se as mudanças na Europa Ocidental que, a seguir, desencadearam o processo de montagem do sistema capitalista.

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A articulação entre as três "esferas" de poder (universal, da Igreja; local, dos senhores feudais; e, nacional, dos reis) é um dos traços políticos distintivos da Baixa Idade Média. Em seu período final, esta articulação se dará em prejuízo dos poderes locais e do poder universal do papa e em benefício do poder do Estado Nação (rei). CRUZADAS: Foram expedições militares organizadas a partir de uma orientação da Igreja, através do Concílio de Clermont, convocado pelo Papa Urbano II em 1095, tendo por objetivos: Religiosos -libertar a Terra Santa Jerusalém do domínio dos infiéis (muçulmanos); Econômicos - interesse dos mercadores italianos em restabelecer o comércio via Mediterrâneo; A Igreja desejava dar vazão ao excedente populacional da Europa, uma vez que os marginalizados ameaçavam a própria existência do sistema feudal e do poder dessa instituição, que era grande detentora de terras; Político - tentativa de restabelecer a unidade do cristianismo, que havia se quebrado com a criação da Igreja Ortodoxa - Cisma do Oriente (ocorrido em 1054). As motivações religiosas e políticas não se concretizaram, entretanto, foi possível restabelecer o comércio no Mediterrâneo (que era dominado pelos muçulmanos), causando profundas alterações no sistema feudal. IDADE MODERNA EXPANSÃO MARÍTIMA SÍNTESE MOTIVADORA DA EXPANSÃO: FATORES ECONÔMICOS:

Necessidade de superação das crises do final da Idade Média;

Necessidade de novos mercados; Necessidade de metais preciosos;

Necessidade de encontrar um novo caminho para as índias (especiarias) FATORES POLÍTICOS:

Centralização do poder político através da aliança entre reis e burguesia; FATORES SOCIAIS:

Ascensão da burguesia mercantil;

Renascimento urbano; FATORES CULTURAIS:

Renascimento Cultural e Científico FATOR RELIGIOSO:

Ideal cruzadista dos cristãos contra o avanço dos muçulmanos. RAZÕES DO PIONEIRISMO PORTUGÊS:

Localização geográfica;

Escola de Sagres;

Centralização política precoce (Revolução de Avis 1383-1385);

Situação de paz interna e externa;

Forte burguesia mercantil aliada ao rei. ETAPAS DA EXPANSÃO PORTUGUESA:

1415 Conquista de Ceuta;

1419 Conquista da Ilha da Madeira;

1434 Gil Eanes dobra o Cabo Boja

1488 Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa

Esperança;

1498 Vasco da Gama atinge Calicute nas Índias;

1500 Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil EXPANSÃO ESPANHOLA:

Após a unificação política dos reinos de Castela e Aragão (Casamento dos Reis Fernando e Isabel);

Expulsão do ultimo reduto dos Mouros(Granada -1492);

Escolha da rota ocidental, navegação à oeste;

1492: Cristovam Colombo chega a America;

1494: Tratado de Tordesilhas;

1519: Fernão de Magalhães faz a primeira viagem de circunavegação. RESULTADO DAS GRANDES NAVEGAÇÕES:

Revolução comercial; Transferência do eixo econômico da Europa do Mediterrâneo para o Atlântico;

O comércio passou a ser um negócio de nações e não de simples cidades; Formação de impérios coloniais; Fortalecimento das Monarquias Nacionais; Desenvolvimento do tráfico negreiro;

Extermínio de tribos indígenas americanas;

Europeização das áreas conquistadas. MERCATILISMO CONCEITO: Política econômica adotada pelos estados absolutistas europeus durante a transição do feudalismo para o capitalismo. CARACTERÍSTICAS:

Intervenção do Estado na economia.

Não constitui uma doutrina, mas um conjunto de medidas.

Cada Estado europeu aplicou as medidas que mais se adequavam a sua realidade. OBJETIVOS: burguesia. PRINCÍPIOS (PRÁTICAS OU MEDIDAS OU IDÉIAS) MERCANTILlSTAS:

Metalismo: acumulação de metais preciosos.

Balança comercial favorável: exportar mais e importar menos.

Protecionismo: pesados impostos sobre produtos estrangeiros Com o objetivo de defender a produção nacional.

Incentivo produção manufatureira.

Incentivo construção naval.

Colonialismo. TIPOS DE MERCANTILISMO: Metalismo ou Bulionismo:

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Espanha. Estocagem de ouro e prata. Restrição das importações. Colbertismo ou Industrialismo: França. Estimula as manufaturas (artigos de luxo). Companhias de comércio. Limitar as importações e aumentar o valor das exportações. Ministro Colbert. Comercialista ou industrialista: Inglaterra Desenvolvimento da frota naval e da marinha mercante. Incentivo à produção manufatureira. Rígida política alfandegária. Cameralismo: Holanda. Protecionismo alfandegário. Companhias de comércio. ABSOLUTISMO CONCEITO: Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XV ao XVIII ). ORIGENS: No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis que, em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos. CARACTERÍSTICAS: Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões. Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas. PRINCIPAIS REIS ABSOLUTISTAS: Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e1715.

Fernando e Isabel – Governaram a Espanha no século XVI. TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO: Jacques Bossuet: para este filósofo francês, o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes. Nicolau Maquiavel: Escreveu um livro, “O Principe”, onde defendia o poder dos reis. De acordo com as idéias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : •. Os fins justificam os meios." Thomas Hobbes: Este pensador inglês, autor do livro" O Leviatã ", defendia a idéia de que o rei salvou a civilização da barbárie e, portanto, através de um contrato social, a população deveria ceder ao Estado todos os poderes. RENASCIMENTO CULTURAL CONCEITO: Movimento cultural, artístico, literário, filosófico e científico, que marcou a passagem do medievo para o mundo moderno, caracterizado por uma nova mentalidade que se contrapunha à mentalidade religiosa da Idade Média. CARACTERÍSTICAS:

Novas idéias: invenção da imprensa de Gutemberg (século XV);

Classicismo, hedonismo, otimismo, individualismo, racionalismo;

O homem como centro do mundo- antropocentrismo - humanismo. ITÁLIA – BERÇO DO RENASCIMENTO: O poderio econômico de ricas cidades mercantis, a ação dos mecenas. Os vestígios arquitetônicos da cultura clássica. PRINCIPAIS ARTISTAS DO RENASCIMENTO: Leonardo da Vinci – pintou a Monalisa, Última Ceia. Michelangelo: pintou o teto da Capela Sistina, escultura de Davi. Literatura: Shakespeare(autor de Romeu e Julieta) RENASCIMENTO CIENTÍFICO:

Geocentrismo (defendido pela Igreja) - terra como centro do Universo.

Copérnico e Galileu defendem o heliocentrismo (Sol como centro). DECADÊNCIA DO RENASCIMENTO: Perseguições da Igreja Católica: ação da Inquisição REFORMA PROTESTANTE Abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista. A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. A burguesia comercial, em plena expansão no século

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XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos. Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro, em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão). No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza. O novo pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos da Igreja. O homem renascentista começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo. Um pensamento baseado na ciência e na busca da verdade através de experiências e da razão. REFORMA LUTERANA O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica. As 95 teses de Martinho Lutero condenava à venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo ( religião luterana ). De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época. Em suas teses, condenou o culto à imagens e revogou o celibato. REFORMA CALVINISTA Na Suíça, João Calvino começou a Reforma Luterana . De acordo com Calvino a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto. Essa idéia calvinista, atraiu muitos burgueses e banqueiros para o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma de ficar em paz com sua religiosidade. Calvino também defendeu a idéia da predestinação. REFORMA ANGLICANA Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se recusar a cancelar o casamento do rei. Henrique VIII funda o anglicanismo e aumenta seu poder e suas posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande quantidade de terras. CONTRA- REFORMA Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento ( Concílio de Trento ) com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de Trento ficou definido:

Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas;

Retomada do Tribunal do Santo Ofício

Inquisição: punir e condenar os acusados de heresias

Criação do Index Librorium Proibitorium (índice de

Livros Proibidos ) : evitar a propagação de idéias contrárias à Igreja Católica. INTOLERÂNCIA Em muitos países europeus as minorias religiosas foram perseguidas e muitas guerras religiosas ocorreram, frutos do radicalismo. A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), por exemplo, colocou católicos e protestantes em guerra por motivos puramente religiosos. Na França, o rei mandou assassinar milhares de calvinistas na chamada Noite de São Bartolomeu. ILUMINISMO ORIGENS Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade. Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé. O apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e este passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O lIuminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil. PRINCIPAIS IDÉIAS Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero. GRUPO SOCIAL DE DESTAQUE: Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Uma outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde o governo interferia ainda nas questões econômicas. COMBATE AO ANTIGO REGIME: Nesta época a sociedade era dividida da seguinte forma: em primeiro lugar vinha o clero, em segundo

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a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa. PRINCIPAIS FILÓSOFOS ILUMINISTAS: John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d'Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época. LIBERALISMO ECONÔMICO: Adam Smith ( O Pai do Liberalismo Econômico)

Liberdade econômica total

Contra a participação do governo na economia; Riqueza do país deve vir da agricultura e indústria;

"Lei" da oferta e da procura deve regular o mercado. INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS INTRODUÇÃO: Antes da Independência, os EUA era formado por treze colônias controladas pela metrópole : a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos. COLONIZAÇÃO DOS EUA: Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano, é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas: Colônias do Norte: região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes

características: mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno. Colônias do Sul : colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação à metrópole e monocultura. FATORES: Guerra dos Sete Anos Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte, e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra. Metrópole aumenta taxas e impostos A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá: deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa. Lei do Selo: todo produto que circulava na colônia deveria ter um"selo vendido pelos ingleses. Lei do Açúcar: os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas. Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston (The Boston Tea Party). Vários colonos invadiram, à noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade. O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA Primeiro Congresso da Filadélfia Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia. Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte--americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de independência.

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Segundo Congresso da Filadélfia Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha. Constituição dos EUA Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características i1uministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão. IDADE CONTEMPORÂNEA REVOLUÇÃO FRANCESA CONTEXTO HISTÓRICO: A FRANÇA NO SÉCULO XVIII: A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza. A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à guilhotina. A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas. A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho. REVOLUÇÃO FRANCESA (14/07/1789) A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia

comandada pelo Rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa. O lema dos revolucionários era “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês. Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução. No mês de agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior,participação política para o povo. GIRONDINOS, JACOBINOS E REPUBLICANOS: Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Enquanto os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre, os republicanos eram radicais e defendiam profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres. A FASE DO TERROR: Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organiza as guardas nacionais. Estas, recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época. A BURGUESIA NO PODER: Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. CONCLUSÃO: A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou

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significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa também influenciou, com seus ideais iluministas a independência dos países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil. A ERA NAPOLEÔNICA GOLPE DO 18 BRUMÁRIO (09/11/1799): Napoleão Bonaparte consolidou as conquistas revolucionárias burguesas, instituindo o governo do Consulado, seguido do Império. As guerras napoleônicas ampliaram o domínio francês na Europa, culminando no Bloqueio Continental contra a Inglaterra. A decadência de Napoleão acelerou-se com o fracasso da campanha da Espanha, com a catastrófica campanha da Rússia (1812). O último governo de Napoleão, chamado de Os Cem Dias, terminou na batalha de Waterloo (1815). O GOVERNO DE NAPOLEÂO:

O Consulado (1799-1804) e o Império (1804-1815)

Banco da França;

Código Civil;

Reformas (educacional, administrativa, etc);

1806 - Decreto de Berlim (Bloqueio Continental);

1812 - Derrota na Rússia;

1814 - Exílio em Elba;

1815 - Os Cem Dias;

1815 - Waterloo e exílio para Santa Helena. CONGRESSO DE VIENA: Fundou-se no caráter conservador e reacionário sob a liderança de Metternich. O objetivo básico era estabelecer um equilíbrio entre as grandes potências vencedoras de Napoleão. Entre as suas decisões destacaram-se o princípio da legitimidade (Talleyrand) e a criação da Santa Aliança. Os ideais do Congresso de Viena se chocaram com o progresso do industrialismo capitalista, provocando as revoluções liberais e nacionalistas na Europa e na América Latina. Também os Estados Unidos, com a Doutrina Monroe, e a Inglaterra, com o Princípio de Não-Intervenção, se opuseram ao Congresso de Viena INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA. A ocupação da Espanha por Bonaparte serviu de pretexto para o início da guerra de independência na América Espanhola. Entre as principais lideranças criollas estavam Simon Bolívar, que desejava a unidade americana sob o regime republicano e San Martín, a favor da fragmentação e monarquia. OS EUA NOS SÉCULO XIX Expansionismo norte-americano na América após a independência foi acompanhado pelo crescimento das divergências entre o norte e o sul. Estavam centradas na questão da Abolição x Escravidão,

Protecionismo x Liberalismo. Na eleição de Lincoln teve início a Guerra de Secessão (1861-1865), com a conseqüente vitória do norte industrial, resultando no progressismo capitalista dos Estados Unidos e expansionismo imperialista. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL CONTEXTO HISTÓRICO

Necessidade de produzir cada vez mais

Inglaterra chegou na frente: ferro e carvão / mão-de-obra / navios / dinheiro

Desenvolvimento de máquinas a vapor PIONEIRISMO INGLÊS Fatores: A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês. MODERNIZAÇÃO E TECNOLOGIAS

Navios e trens a vapor.

Desenvolvimento da indústria têxtil;

Melhorias para poucos. A FÁBRICA

Péssimas condições de trabalho;

Salários baixos e castigos físicos;

Trabalho infantil e feminino;

Carga horária elevada e ausência de direitos;

Barulho e poluição. REAÇÕES DOS TRABALHADORES

O Ludismo e os quebradores de máquinas.

As Trade unions à origem dos sindicatos (luta por direitos).

O Cartismo à direitos políticos para os trabalhadores. NEOCOLONIASLISMO

Europeus dividem a África e Ásia Violência e exploração;

Busca de matérias-primas e recursos vegetais. DOUTRINAS SOCIAIS DO SÉCULO XIX: SOCIALISMO E ANARQUISMO Século XVIII - trabalhadores X burgueses CONTEXTO HISTÓRICO

Exploração;

Salários Baixos;

Ausência de direitos trabalhistas;

Greves e quebra de máquinas.

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Socialismo : uma esperança de revolução - século XIX. Karl Marx e Friedrich Engels : elaboradores da doutrina comunista. A mais-valia como elemento de exploração Ataques ao capitalismo: explorador, injusto Solução: revolução socialista levaria a: sociedade justa e igualitária / fábricas controladas pelos operários e terras pelos camponeses. O Anarquismo Bakunin - defendia: fim do capitalismo Organização comunitária e sem governo Criticavam: polícia, prisões, escolas, partidos políticos e casamento. Liberdade total NACIONALISMO E UNIFICAÇÕES A UNIFICAÇÃO ITALIANA Após o Congresso de Viena, a Itália foi dividida e transformada numa simples "expressão geográfica", motivando o Resurgimento. A liderança na luta pela unificação coube à Sardenha-Piemonte e a Cavour. Foi na Guerra Franco-Prussiana (1870) que os italianos conquistaram Roma e completaram a unificação. A conquista da unidade deu origem à Questão Romana, Monarquia Italiana versus Papa, que só foi resolvida com o Tratado de Latrão, com Mussolini, em 1929, quando foi criado o Estado do Vaticano. UNIFICAÇÃO ITALIANA Após o Congresso de Viena a região alemã foi dividida, passando a pertencer à Confederação Germânica sob o domínio do Império Austríaco. Em 1834, foi criado o Zollverein - aliança aduaneira dos Estados alemães -, que representou o primeiro passo para edificar a unidade política nacional alemã. No processo de unificação destacou-se· a ação de Bismarck, ministro prussiano. Na Guerra Franco-Prussiana completou-se a unidade política alemã em torno de um império (Segundo Reich Alemão). A partir da unidade, o novo Estado viveu um forte progressismo industrial e, pouco depois, a disputa por áreas coloniais com um forte armamentismo. IMPERIALISMO DO SÉCULO XIX Ao contrário do colonialismo do século XVI que se dirigiu principalmente para a América, buscando especiarias e metais preciosos, subordinando-se ao mercantilismo do capitalismo comercial e fazendo uso da fé como justificativa para as conquistas (levar a fé aos infiéis), o imperialismo do século XIX refletia a maturidade capitalista industrial. NEOCOLONIALISMO Centrou-se basicamente na África e Ásia, buscando mercados e contava com a justificativa da missão civilizadora dos conquistadores. Conflitos: Guerra dos Boers (África do Sul), a Questão

Marroquina, a Guerra dos Cipaios (índia), a Guerra do Ópio e dos Boxers (China) e as disputas na região balcânica. RESULTADOS: A emersão do Japão, com a era Meiji e conseqüente expansão territorial sobre áreas vizinhas. O imperialismo e as disputas coloniais acirraram o armamentismo, os conflitos e sucessivos impasses entre as potências, o que desembocaria na I Guerra Mundial. A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914-1918) CAUSAS:

Partilha da África e Ásia (insatisfação da Itália e Alemanha);

Concorrência econômica e armamentista; Nacionalismos (pan-germanismo e pan-eslavismo).

Estopim: assassinato do príncipe do Império Austro-Hungaro, Francisco Ferdinando.

A guerra espalha-se pelo mundo.

Formação de Alianças: Entente (Inglaterra, França e Rússia) x Aliança ( Itália, Alemanha e Império Austro-Húngaro);

Brasil participa ao lado da Tríplice Entente Guerra de Trincheiras.

NOVIDADES DA GUERRA A participação das Mulheres como operárias na indústria de armamentos. O FIM DA GUERRA

1917: entrada dos EUA e derrota da Tríplice Aliança (Alemanha e Império Austro-Húngaro);

O Tratado de Versalhes : imposições aos derrotados;

Resultado da Guerra: 10 milhões de mortos / cidades destruídas / Campos arrasados.

REVOLUÇÃO RUSSA Economia - atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo. Desigualdade social- Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. Política- O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos, não abrindo espaço para a democracia. O DOMINGO SANGRENTO: No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar. RÚSSIA NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL Faltavam alimentos na Rússia czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. Mesmo assim, Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar. Greves, manifestações e a queda da monarquia As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins

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dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau 11 foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como governo provisório. A REVOLUÇÃO RUSSA DE 1917 Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores. Lênin também retirou seu país da Primeira Guerra Mundial no ano de 1918. Foi instalado o partido único: o PC ( Partido Comunista). FORMAÇÃO DA URSS Após a revolução, foi implantada a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Seguiu-se um período de grande crescimento econômico, principalmente após a NEP (Nova Política Econômica). A URSS tornou-se uma grande potência econômica e militar. Mais tarde rivalizaria com os Estados Unidos na chamada Guerra Fria. Porém, após a revolução a situação da população geral e dos trabalhadores pouco mudou no que diz respeito à democracia. O Partido Comunista reprimia qualquer manifestação considerada contrária aos princípios socialistas. A falta de democracia imperava na URSS. PERÍODO ENTRE-GUERRAS INTRODUÇÃO

Saldo (para a Europa) da Primeira Guerra Mundial: prejuízos, destruição, desemprego, crise.

Saldo para os EUA: crescimento econômico, "American Way of Ufe".

O Crack da Bolsa de Valores de New York (1929): crise de 1929 afeta o mundo.

Plano New Deal (Roosevelt) - fim da crise: investimento em obras públicas, empregos, controle da produção.

Surgimento do Fascismo e do Nazismo.

Nazismo (Alemanha): líder Adolf Hitler;

Fascismo (Itália): líder Mussolini. PRINCÍPIOS - Totalitarismo - Nacionalismo - Militarismo - Culto à força física - Propaganda - Culto ao chefe - Anti-semitismo (nazismo) - Corporativismo (fascismo) - Anticomunismo

Fascismo na Itália Itália: não recebeu territórios após a Primeira Guerra Mundial. Crise: camponeses e operários. Mussolini (Duce): prendeu e matou opositores, censurou a imprensa e tirou a Itália da crise. Nazismo na Alemanha Crise moral e econômica no pós Primeira Guerra Mundial. 1934: Hitler chega ao poder com a idéia de construir um império. Propaganda nazista, controle da população, perseguição aos judeus, ciganos, opositores. SEGUNDA GUERRA MUNDIAL INTRODUÇÃO O surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Nova corrida armamentista. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc). Expansionismo italiano, alemão e japonês. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo. O INÍCIO 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão). DESENVOLVIMENTO E FATOS HISTÓRICOS IMPORTANTES O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo. Em 1941, o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor, no Oceano Pacífico. Após este fato, considerado uma traição pelos norteamericanos, os Estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas. De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas. O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália ( região de Monte Cassino ) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados. FINAL E CONSEQUÊNCIAS

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Em 1945, a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus. Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU (Organização das Nações Unidas), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolitica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados. GUERRA FRIA INTRODUÇÃO A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo. Diferenças ideológicas: A URSS possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, partido único(PC), igualdade social e falta de democracia. Já os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos. Conceito: A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã. Paz Armada: Na verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do ataque inimigo. Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os interesses militares dos países membros. ELEMENTOS DA GUERRA FRIA OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados

Unidos. Pacto de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países socialistas. CORRIDA ESPACIAL Caça às Bruxas- O Macartismo, comandado pelo senador republicano Joseph McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA. Essa ideologia também chegava aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o socialismo com tudo que havia de ruim no planeta. CIA –EUA KGB-URSS Cortina de Ferro: após a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os países vencedores. A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim, ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República Federal da Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a influência dos países capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a guerra : URSS, EUA, França e Inglaterra. No final da década de 1940, é levantado o Muro de Berlim, para dividir a cidade em duas partes : uma capitalista e outra socialista. É a vergonhosa "cortina de ferro". PLANO MARSHALL E COMECOM As duas potências desenvolveram planos para desenvolver economicamente os países membros. No final da década de 1940, os EUA colocaram em prática o plano Marshall, oferecendo ajuda econômica, principalmente através de empréstimos, para reconstruir os países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial. Já o COMECON foi criado pela URSS em 1949 com o objetivo de garantir auxílio mútuo entre os países socialistas. Envolvimentos Indiretos: Guerra da Coréia e Guerra do Vietnã. FIM DA GUERRA FRIA A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989, cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas. ATUALIDADES

DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA E DA ÁSIA

ORIGENS DA COLONIZAÇÃO:

Expansão imperialista do Século XIX. CAUSAS:

Crise da supremacia mundial européia;

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Ascensão do nacionalismo na Ásia e na África;

Emergência das superpotências(EUA e URSS); CARACTERÍSTICAS:

Guerras de libertação nacional;

Independência por meios pacíficos. DESCOLONIZAÇÃO DA ÁSIA:

Independência da India;

Independência da Indonésia;

Independência da Indochina. DESCOLON IZAÇÃO DA ÁFRICA

Guerra da Argélia

Guerra do Congo

Fim do império colonial português

Independência da Narníbia CONSEQUÊNCIAS

Emergência do chamado Terceiro Mundo

Neocolonialismo

Subdesenvolvimento

Desagregação dos blocos A EXPANSÃO DO SOCIALISMO UNIÃO SOVIÉTICA APÓS 1945

Organização: 15 repúblicas

4. ° e 5.° planos Quinquenais: fabricação de bens de produção;

Competição bélica

XX Congresso: denúncias

Kruschev: descentralização, prioridade para bens de consumo,

Abertura política, "degelo"

Brejnev e Gorbatchev REVOLUÇÃO CUBANA

Ditadura de Batista

Guerrilha: Fidel e Che

Medidas da revolução: reforma agrária e expropriação de empresas norte-americanas

Isolamento político e econômico A Hegemonia Norte-Americana sobre os Países Capitalistas GOVERNO HARRYTRUMAN (1945-1952)

Guerra Fria;

Plano Marshall;

Otan;

Macarthismo. CRISE DO SOCIALISMO

Glasnost e Perestróica;

Ascensão de Yeltsin na União Soviética;

Comunidade dos Estados Independentes (CEI);

Queda do Muro de Berlim.

2001; AMÉRICA LATINA

Ascensão das ditaduras Militares; ÀFRICA DO SUL.

Apartheid;

Nelson Mandela. ORIENTE MÉDIO

Conflito àrabe-israelense; GLOBALIZAÇÃO

Econômica;

Política;

Cultural.

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