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    7. Circuitos de Corrente Alternada (AC)

    7.1. Fontes de AC e Fasores

    7.2. Resistncias num Circuito AC

    7.3. Indutores num Circuito AC

    7.4. Condensadores num Circuito AC7.5. O Circuito RLC em Srie

    7.6. Ressonncia num Circuito RLC em Srie

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    Descrevemos os princpios bsicos dos circuitos AC simples.

    Anlise de circuitos em srie simples com resistncias (R), condensadores(C), e indutores (L), isoladamente ou em combinao, alimentados por uma

    fonte de voltagem sinusoidal.

    Vamos usar o facto de R, C e L terem respostas lineares: a corrente alternadainstantnea (AC) em cada um deles proporcional voltagem alternada

    instantnea no componente.

    Quando a voltagem (V) alternada aplicada for sinusoidal, a corrente em cada

    componente tambm ser sinusoidal, mas no necessariamente em fase com a

    voltagem aplicada.

    Quando a corrente numabobina (indutor) se altera com o tempo, h uma fem

    (fora electro-motriz) induzida na bobina, conforme a Lei de Faraday.

    A fem auto-induzida numa bobina define-se pela expresso:

    dtdiL= OndeL a indutncia da bobina

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    A Indutncia uma medida de oposio dum componente do

    circuito (neste caso a bobina) variao da corrente.

    1 1V s

    H =SI henry (H)

    A indutncia de qualquer bobina (solenide, bobina toroidal) dada pelaexpresso

    I

    NL m

    =

    Indutor (bobina)

    Onde I a corrente, m o fluxo magntico atravs da bobina, eNo nmerototal de espiras.

    A indutncia de um componente de um circuito depende da geometria docomponente.

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    7.1. Fontes de AC e Fasores

    Circuito de corrente alternada (AC): uma combinao de componentes (R,L,C) e

    um gerador que proporciona AC.

    Pela rotao duma espira num campo magntico com velocidade angular ()constante, induz-se uma voltagem alternada (fem) sinusoidal na espira.

    Esta voltagem instantnea dada por:

    Vm: voltagem de pico do gerador de AC ou amplitude da voltagem.

    A frequncia angular:

    f: frequncia linear da fonte, T: perodo (f Hz (ciclos por segundo);

    rad/s)Em Portugal, na rede elctrica f=50 Hz

    tsenVm =

    Tf 22 ==

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    Objectivo primordial do captulo - exemplo: Suponha que tem um gerador

    de AC ligado a um circuito com componentes R, L e C em srie; se a Vme a fdo gerador forem dadas, e os valores de R, L e C tambm, achar a

    corrente resultante, caracterizada pela amplitude e pela fase.

    A fim de simplificar esta anlise temos que construir graficamente um

    diagrama de fasores: as grandezas oscilatrias (corrente, voltagem) sorepresentadas por vectores giratrios (no sentido anti-horrio) no plano

    complexo, os fasores.

    O comprimento do fasor representa a amplitude (valor mximo) dagrandeza;

    A projeco do fasor no eixo real representa o valor instantneo da

    grandeza.

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    7.2. Resistncias num Circuito AC

    A soma algbrica instantnea da elevao do potencial,e do abaixamento do potencial, na malha do circuito

    deve ser nula (Lei das malhas de Kirchhoff)

    ~= Vm.sen(.t)

    vR

    1i=0 -R= 0 = R= Vm.sen tR: queda instantnea de voltagem naresiatncia (R).

    tsenItsenR

    V

    Ri m

    mR

    === 2A corrente instantnea:

    R

    VI mm = corrente de pico

    1 2e R= Im R sen t

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    iR e R variam, ambos de uma forma sinusoidal (com sen t) e atingem os valoresmximos (picos) num mesmo instante as duas grandezas esto em fase.

    Im

    Vm

    t

    vR

    iR iR

    R Vm

    Im

    t

    Diagrama de fasores. As projeces

    deIm e Vm (fasores) no eixo verticalrepresentam os valores instantneos

    de iRe R.Grfico da voltagem e da

    corrente em funo do tempo

    ! O valor mdio da corrente sobre um ciclo nulo: a corrente mantm-se

    num sentido (+) durante o mesmo intervalo de tempo que se mantm no

    sentido oposto (-) O sentido da corrente no tem efeito sobre o

    comportamento do R no circuito.

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    Efeito trmico

    Qualitativamente: as colises entre os electres de conduo de corrente e ostomos fixos da resistncia (R) provocam um aumento da sua temperatura, que

    depende do valor da corrente, mas independente da direco da corrente.

    Quantitativamente: taxa de converso da energia elctrica em calor numa R a sua potncia instantnea ; i: corrente instantnea na R.

    P i2 no faz diferena se a corrente for contnua (DC) ou alternada (AC),ou seja se o sinal (+) ou (-) for associado a i.

    ! O efeito trmicoprovocada por uma corrente alternada com Im no o mesmo

    que o provocado por uma corrente contnua com o mesmo valor, dado que acorrente alternada somente tem o Imax durante um pequeno instante de tempo

    durante um ciclo.

    P = i2R

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    Importante num circuito AC o valor mdio da corrente ou corrente

    mdia quadrtica (rms).

    A corrente mdia quadrtica (ou eficaz) a raiz quadrada da mdia dos

    quadrados da corrente.

    O quadrado da corrente varia com sen2 t, e pode-se mostrar que o valor

    mdio de i2 I2m/2

    I2rms

    i2

    t

    I2m

    22

    0,7072

    2

    mrms m

    mrms

    II

    II

    = =

    =

    Exemplo: Uma corrente AC com Im = 2 A libertar o mesmo calor numa

    R do que uma corrente DC de 0,7072 = 1,414 A

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    Apotncia mdia dissipada num R com uma corrente AC :

    rms

    rms

    VR

    I=RIP rmsmed

    2=

    0,7072m

    rms mVV V= =A voltagem mdia quadrtica (ou eficaz):

    ! Quando se fala em medir a voltagem alternada de 220V duma tomada

    elctrica, fala-se na realidade duma Vrms de 220V Vm = 311,1 V

    ! Usaremos valores rms ao discutir as correntes e voltagens alternadas.

    ! Os ampermetros e voltmetros de AC so projectados para ler os valores rmsSe forem usados os valores rms, muitas equaes tero a mesma forma que as

    equaes nos circuitos DC

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    Irms(Ief)Vrms(Vef)Valor mdio quadrtico (ou eficaz)

    ImVmValor mximo (pico)

    iValor instantneo

    CorrenteVoltagem

    Exerccio 7.1

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    7.3. Indutores num Circuito AC

    L: queda instantnea de voltagem no indutor (bobina).

    ~= Vmsen(.t)

    L

    Lei das malhas: i=0 + L = 0 ,

    0m mdi di

    L V sen t L V sen t dt dt

    + = = 1

    A integrao d a corrente em funo do tempo:

    cosm mLV V

    i sen t dt t

    L L

    = =

    dado que: cos

    2

    t sen t

    =

    =2

    tsen

    L

    Vi mL 2

    Comparando com a corrente est fora de fase com a voltagem

    1

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    13

    Comparando com a corrente est fora de fase com a voltagem,

    com um atraso de /2 rad, ou 90

    1

    Vm

    Im v

    L

    iL

    t

    iL

    vLVm

    .t

    Im

    L atinge Vm (pico) num instante queest um quarto do perodo deoscilao antes de iL atingirIm

    Quando a aplicada forsinusoidal, iL segue a L comum atraso de 90

    ! L di/dt L maior quando i estiver a variar com maior rapidez. i(t)

    uma curva sinusoidal di/dt (declive) mximo quando a curva i(t)passar

    pelo zero L atinge Vm quando iL = 0

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    tsenXItsenV LmmL ==Com e 31

    Pode ser visto como a Lei de Ohm dum circuito

    indutivo. XL tem a unidade SI de resistncia

    (impedncia) o Ohm ().

    A impedncia dum indutor aumenta com a frequncia. Nas frequncias

    mais elevadas ivaria mais rapidamente, o que provoca um aumento da fem

    induzida associada a uma certa Im.

    Exerccio 7.2

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    7.4. Condensadores num Circuito AC

    ~

    v = Vmsen(.t)

    vC

    C

    Lei das malhas: i=0 - c = 0

    = c = Vm sen t c: queda instantnea de voltagem no condensador.

    ( )( )c m

    Q tv Q t CV sen t

    C= = 1

    Uma vez que i = dQ/dt a derivao de d a corrente instantnea1

    cos sin 2C m mdQ

    i CV t CV t dt

    = = = +

    dado que: cos2

    t sen t

    = +

    Vemos que a corrente no est em fase com a voltagem aos terminais do

    condensador.

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    12 2C m mC

    i CV sen t V sen t = + = + iC est com uma diferena de fase de 90 em antecipao C.

    2

    Vm

    Im

    vC

    iC

    t

    ImIC

    C Vmt

    Quando a fem aplicada for sinusoidal, a

    corrente num condensador est avanada

    de 90 relativamente voltagem no C.

    iC atinge Im (pico) um quarto de ciclo

    mais cedo que o instante em que a Catinge Vm

    CXC

    1=Impedncia capacitiva Exerccio 7.3

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    7.5. Circuitos RLC em Srie

    i = Im.sen(t - ); o ngulo de fase entre a corrente e a voltagemaplicada.

    Objectivo: determinar e Im. Teremos que construir e analisar o diagramade fasores do circuito.! Todos os componentes esto em srie no circuito a corrente alternada

    (i) sempre a mesma (mesma amplitude e mesma fase) em todos os

    pontos do circuito. a voltagem em cada componente ter amplitudee fase diferente.

    vR

    t

    vL

    t

    vC

    t

    R L

    = Vm.sen t

    C

    R C

    ~

    L

    i

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    VL

    Im

    90

    VC

    Im90

    VR Im

    1

    Resistncia Indutor Condensador

    Voltagem em fase / avano de 90 / atraso de 90 com a corrente

    As quedas instantneas de voltagem:R= ImRsen (t-) = VRsen (t-)

    L = ImXL sen (t+/2-) = VL cos (t-)

    C = ImXC sen (t -/2-) = -VC cos (t-)

    VR = ImR; VL = ImXL; VC = ImXC so as voltagens de pico (mximos) aos

    terminais de cada componente.

    ( ) = tsenIi m

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    ! A voltagem instantnea nos trs componentes obedece a:

    = R+ L + C

    mais simples efectuar a soma usando o diagrama de fasoresA corrente em cada componente a mesma,I(t) pela combinao dostrs fasores :1

    2

    Im VR

    VL

    VC

    Vm

    VL-VCVm

    VR

    2

    Soma vectorial dasvoltagens

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    ! A soma vectorial das amplitudes das voltagens VR, VL, VC igual a um fasorcujo comprimento o pico da voltagem aplicada, Vm, e que faz um ngulo como fasor da corrente Im.

    Pelo tringulo na Figura:

    ( ) ( ) ( )2222 CmLmmCLRm XIXIRIVVVV +=+=

    ( )22

    CLmm XXRIV += ; XL = L; XC = 1/ CA

    ( )22CL

    mm

    XXR

    VI

    +=

    ( )22 CL XXR + SI: OhmZA impedncia (Z) do circuito RLC :

    Vm = Im Z Generalizao da Lei de Ohm para ACA

    ;m rmsV V

    Z Z= =

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    ;m rms

    Z ZI I

    = =

    ! A corrente no circuito depende da R, L, C e Se eliminamos o factor comum Im de cada fasor da Figura

    tringulo de impedncia.

    2

    Z

    R

    R

    XX CL =tanXL XC

    ( ) = tsenIi m

    Quando XL > XC (frequncias altas) > 0, a isegue a aplicada. Se XL < XC < 0, iprecede a aplicada. Quando XL = XC = 0, Z = Re Im = Vm/R

    A frequncia a que se verifica esta condio a frequncia de

    ressonncia.

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    Negativo se XC > XL

    Positivo se XC < XL

    Positivo, entre 0 e 90

    Negativo, entre 90 e 0

    +90XL

    -90XC

    0R

    ngulo de Fase, Impedncia, ZComponentes do Circuito

    R CL

    L

    R

    C

    CR 22CXR +

    LR22 LXR +

    ( )22 CL XXR +

    Exerccio 7.5

    7 6 Potncia num Circuito AC

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    7.6. Potncia num Circuito AC

    No circuito RLC podemos exprimir a potncia instantnea, P, como:

    P = i = Imsen(t )Vmsen (t)= ImVmsen(t)sen(t )

    1

    ! Funo complicada do tempo sem muita utilidade prtica.

    Interessa, em geral: a potncia mdia em um ou mais ciclos

    sen(

    t -

    ) = sen(

    t)cos(

    ) sen(

    )cos(

    t) 1

    P = ImVmsen2(t)cos() ImVmsen(t)cos(t)sen()

    Toma-se a mdia de P sobre o tempo durante um ou mais ciclos (Im

    , Vm

    ,

    e constantes).

    Mdia de sen2(t).cos() cos()

    Mdia de sen(t).cos(t).sen() 0

    .sen(2t)

    ;m mV I

    V I= =

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    ;2 2

    rms rmsV I= =

    A potncia mdia ou

    potncia activa eficaz:

    Pmed = Im.Vm.cos

    = Irms.Vrms.cos VL-VC

    VR

    Vm

    A queda mxima de voltagem naresistncia : VR= Vmcos = Im.R

    factor de potncia

    cos = Im R/Vm

    212cos

    2 2m m m

    md rms rms m

    m

    I V I R P I V I R

    V

    = = =

    RIP rmsmd 2=

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    Preact = Irms.Vrms.sen()

    ! A potncia mdia proporcionada pelo gerador dissipada como calor na R.(como em DC)

    !No h perda de potncia num indutor ideal ou num condensador ideal.

    (Ex.: o C carregado e descarregado duas vezes durante cada ciclo hfornecimento de carga ao C durante dois quartos do ciclo, e h o retorno

    da carga fonte de voltagem, durante os outros dois quartos. Apotncia mdia proporcionada pela fonte nula. Logo um C num circuito

    de AC no dissipa energia.) (Analogamente para o indutor)

    A potncia que se transmite entre a fonte e o circuito que no dissipada:Potncia reactiva:

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    Pmd = Pact = Irms.Vrms.cos Puramente resistivo = 0, cos = 1

    Potncia mxima(mx. amplitude)

    Pmax = Irms.Vrms

    t

    P = v.i

    iv

    Potnciamdia}

    Exerccio 7.8

    7.7. Ressonncia num Circuito RLC em Srie.

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    7.7. Ressonncia num Circuito RLC em Srie.

    Um circuito RLC est em ressonncia quando a corrente tem o seu valorde pico (ver pag. 22).

    Em geral ( )22 CL

    rmsrms

    rmsXXR

    V

    Z

    V

    I +==

    ! Z = Z () Irms = Irms()

    A corrente atinge o seu valor mximo quando XL = XC Z = RA frequncia 0 a que isso ocorre a frequncia de ressonncia docircuito:

    LC10 =

    CLXX CL

    00 1

    ==

    0 tambm corresponde frequncia natural de oscilao do circuito LC.

    Nesta frequncia a corrente est em fase com a voltagem instantnea

  • 8/6/2019 7-Corrente Alternada

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    aplicada.

    R = 10

    (mA)R = 3.5

    R = 5

    Irms1.2

    0.2 9 w0 12

    , Mrad/s

    L = 5 HC = 2 nF

    Vmq= 5 mV

    R0 = 107 rad/s

    Curvas mais estreitas e altas quandoR diminui.

    Irms , R 0 (teoria!!) Os sistemas mecnicos tambm

    exibem ressonncias: sistemamassa-mola.

    Actuando na 0, a amplitude das

    oscilaes aumenta com o tempo.

    Os circuitos reais tm sempreuma certa resistnciaque limita o valor da corrente.

    A potncia mdia em funo da frequncia:

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    30

    A potncia mdia em funo da frequncia:

    ( )222

    2

    22

    CL

    rmsrmsrmsmd

    XXRRVR

    ZVRIP

    +===

    LC

    120 =

    CXC

    1=

    LXL =

    ( )220222222

    +=

    LR

    RVP rmsmd

    R

    VP rmsmd

    2

    =Quando = 0 a Pmd mxima,

    R = 10

    R = 3.5

    Pmd, w

    7

    1

    9 0 11 , Mrad/s

    A largura da curva descritapor um factor de qualidade: Q0

    = 00Q

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    31

    a largura da curva medida entre dois valores de para os quaisPmd tem metade do valor mximo da P=

    L

    R

    R

    LQ 00

    =

    XL(0)

    Grandeza adimensional

    ! Q0 elevado, estreito; Q0baixo, corresponde a uma faixa de frequncias

    mais ampla.! 10 < Q0 < 100 (aprox.) nos circuitos electrnicos.

    Aplicaes: Aparelho de rdio

    - C 0 (sintonizao)

    - 0 do circuito = onda de rdio recebida aumenta I no circuito.

    - Sinal amplificado alimenta o alto-falante

    - Q0 elevado a fim de serem eliminados os sinais indesejveis.

    Anexo1: Representao Complexa das grandezas AC

  • 8/6/2019 7-Corrente Alternada

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    32

    p p g

    Uma corrente ou tenso alternadas podem ser representadas por um

    nmero complexo.

    Aproveitando a identidade

    ei = cos + i sen ; com i2 = -1

    Regra para a representao:

    Uma voltagem alternada V0.cos(t+) deve ser representada pelo nmerocomplexo V0.ei

    .eit, isto , o nmero cuja parte real V0.cos() e cuja

    parte imaginria V0.sen() que roda no plano complexo com a velocidade

    angular. Portanto, a voltagem em funo do tempo dada pela parte real

    do produto V0.ei(t+).

  • 8/6/2019 7-Corrente Alternada

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    33

    Y

    X

    V0

    Voltagem em funodo tempo.

    Representaocomplexa

    V0.cos(t+) V

    0.ei = x + iy

    Multiplique por eit e tome a parte real

    V = Re[V0.ei(eit)] = V0.cos(t+)

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    34

    ( ) ZV

    IXXR

    VI mm

    CL

    mm =

    += ,

    22

    ( )22 CL XXRZ +=

    R

    XX CL = arctan

    ieZZ = iXRZ +=;

    LieLZi

    L

    == 2

    CiC

    ie

    C

    Zi

    C

    11 2 =

    ==

    CLR ZZZZ ++=

    ( )22 CLR ZZZZ ++=

    =

    Z

    ZIm

    Re

    arctan

    RZR =

    Acetatos preparados por:- S. Lanceros-Mndez (contedo e figuras)

    - J. A. Mendes (layout)Anexo 2: Circuito em Paralelo

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    -C. Tavares (comentrios adicionais)

    I = IC+ IR + IL = V.(YC+ YR + YL)

    CiYCiZVYZ

    V

    I CCCCC ==== ;

    1

    ;

    RYRZVY

    R

    VI RRRR

    1;; ====

    I = V.YT

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