4º trimestre de 2014 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ...€¦ · Em 31 de dezembro de 2014, o...
Transcript of 4º trimestre de 2014 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ...€¦ · Em 31 de dezembro de 2014, o...
4º trimestre de 2014 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3
(Circular 3678/13)
2
Índice 1. Sumário ...................................................................................................................................................... 4
Objetivo ......................................................................................................................................................... 4
Resumo .......................................................................................................................................................... 4
2. Balanço patrimonial ................................................................................................................................... 5
2.1 Informações relevantes referentes às instituições integrantes do balanço patrimonial individual e
consolidado de publicação ............................................................................................................................ 7
3. Participações societárias ........................................................................................................................... 7
4. Gestão de riscos e gerenciamento de capital ............................................................................................ 8
5. Capital ........................................................................................................................................................ 9
5.1. Gerenciamento de capital ................................................................................................................. 9
5.2. Estrutura de gerenciamento de capital ............................................................................................. 9
5.3. Requerimentos de capital................................................................................................................ 10
5.4. Composição do Patrimônio de Referência e dos ativos ponderados pelo risco (RWAs) ................ 12
a) Composição do patrimônio de referência (PR) e dos ativos ponderados pelo risco de crédito, de
mercado e operacional (RWAs) ............................................................................................................... 12
b) Ativos ponderados pelo risco de crédito (RWAcpad), segmentado pelos fatores de ponderação de
riscos, conforme Circular nº 3.644/13 ..................................................................................................... 13
c) Composição dos ativos ponderados pelo risco operacional (RWAopad) ........................................ 14
6. Risco de crédito ....................................................................................................................................... 14
a) Definições e gerenciamento ............................................................................................................ 14
b) Estrutura .......................................................................................................................................... 16
c) Total das exposições a risco de crédito e saldo médio no trimestre .............................................. 19
d) Concentração das exposições em operações com característica de concessão de crédito (1) ..... 19
e) Total das exposições segmentadas por país e regiões geográficas do Brasil .................................. 20
f) Total de exposições a risco de crédito por setor econômico .......................................................... 21
g) Prazo a decorrer das exposições a risco de crédito (1) ................................................................... 22
h) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e créditos baixados para prejuízo ......................... 23
i) Mitigadores de risco de crédito e risco de concentração ............................................................... 24
j) Risco de crédito de contraparte ...................................................................................................... 25
7. Risco de mercado .................................................................................................................................... 25
a) Definições ........................................................................................................................................ 25
b) Estrutura de gerenciamento de risco de mercado .......................................................................... 25
c) Classificação das operações ............................................................................................................ 27
3
d) Composição dos fatores de risco de mercado ................................................................................ 28
e) Metodologia de gestão de risco de mercado .................................................................................. 29
f) Metodologia para a carteira de não negociação (banking book) .................................................... 30
g) Dados quantitativos de gestão de risco de mercado ...................................................................... 33
8. Risco de liquidez ...................................................................................................................................... 34
a) Definição .......................................................................................................................................... 34
b) Estrutura de gerenciamento de Risco de Liquidez .......................................................................... 34
c) Composição dos fatores de risco de liquidez .................................................................................. 36
9. Risco operacional ..................................................................................................................................... 38
a) Definição .......................................................................................................................................... 38
b) Estrutura de gerenciamento de risco operacional .......................................................................... 38
c) Responsabilidades no reporte da informação................................................................................. 41
d) Procedimentos para reportar as falhas e as ocorrências ................................................................ 42
e) Classificação de evento de risco operacional .................................................................................. 42
f) Causas de Risco Operacional ........................................................................................................... 43
g) Impactos decorrentes de Evento de Risco Operacional .................................................................. 44
10. Anexo I ................................................................................................................................................. 45
4
1. Sumário
Objetivo
Este relatório apresenta informações do Banco Daycoval (“Banco” ou “Daycoval”) requeridas pela Circular
BACEN nº 3.678/13, sobre a divulgação de informações referentes ao balanço patrimonial do Banco
Daycoval, a composição do Patrimônio de Referência (PR) (detalhado no Anexo I) e sua adequação aos
requerimentos de capital, gestão de riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional e gerenciamento de
capital, à apuração do montante de ativos ponderados pelo risco (RWA) e à adequação do Patrimônio de
Referência (PR), de acordo com os normativos sobre regras de capital em vigor.
Resumo
Em 31 de dezembro de 2014, o Patrimônio de Referência do Banco Daycoval é de R$2.522,7 milhões, sendo
totalmente classificado como Patrimônio de Referência Nível I.
Os ativos ponderados pelo risco (RWA) totalizaram R$1.563,1 milhões, sendo R$1.282,2 milhões para risco
de crédito (RWAcpad), R$14,5 para o risco de exposição cambial (RWAcam), R$198,8 milhões para o risco
de mercado (RWAjur + RWAacs + RWAcom) e R$67,6 milhões para o risco operacional (RWAopad).
O indicador de Basileia foi de 17,8% (18,8% em 30 de setembro de 2014), composto em sua totalidade pelo
capital principal. Esta redução de 1,0 p.p. é resultado do aumento da exposição aos ativos ponderados pelo
risco de crédito durante o 4º trimestre de 2014, principalmente, relacionados ao aumanto de 9,9% da
carteira de operações de crédito.
O quadro a seguir apresenta as principais informações referentes ao indicador de Basiléia:
2014 2013
Em R$ milhões 4º trim. 3º trim. 2º trim. 1º trim. 4º trim.
Indicador de Basileia % 17,8 18,8 16,0 17,0 17,5
Patrimônio de referência nível I (PR_I) 2.522,7 2.480,7 2.502,6 2.442,8 2.369,1
Patrimônio mínimo exigido após a aplicação do fator “F” = 11% 1.563,1 1.450,0 1.726,2 1.585,1 1.487,1
Total de ativos ponderados pelo risco (RWA) 14.209,9 14.989,4 15.692,5 14.409,6 13.519,2
Risco de crédito (RWAcpad) 11.656,8 10.518,2 12.931,6 12.221,0 11.558,2
Risco de mercado (RWAmpad) 1.807,4 3.554,8 1.946,7 1.438,6 1.228,5
Risco de exposição cambial (RWAcam) 131,6 302,3 179,6 115,4 175,1
Risco operacional (RWAopad) 614,1 614,1 634,6 634,6 557,4
5
2. Balanço patrimonial
O quadro a seguir, demonstra o comparativo entre o balanço patrimonial do conglomerado financeiro e o
balanço patrimonial consolidado de publicação do Banco Daycoval. As informações do balanço patrimonial
individual são suficientemente detalhadas, para que os elementos patrimoniais divulgados no Anexo I deste
relatório sejam identificados.
31/12/2014 Consolidado Ref. ATIVO Consolidado Diferenças publicação Anexo I
CIRCULANTE 11.378,8 134,8 11.513,6 Disponibilidades 135,5 2,4 137,9 Aplicações interfinanceiras de liquidez 2.514,8 - 2.514,8
Aplicações no mercado aberto
2.411,5 - 2.411,5 Aplicações em depósitos interfinanceiros
61,9 - 61,9
Aplicações em moedas estrangeiras
41,4 - 41,4 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 488,6 137,7 626,3
Carteira própria
209,7 104,6 314,3 Instrumentos financeiros derivativos
205,6 - 205,6
Vinculados à prestação de garantias
73,3 - 73,3 Recursos garantidores de provisões técnicas
- 33,1 33,1
Relações interfinanceiras 179,2 (0,2) 179,0 Pagamentos e recebimentos a liquidar
0,2 (0,2) -
Créditos vinculados - depósitos no Banco Central
139,0 - 139,0 Correspondentes
40,0 - 40,0
Operações de crédito 5.217,8 - 5.217,8 Operações de crédito - setor público
51,2 - 51,2
Operações de crédito - setor privado
5.476,1 - 5.476,1 (Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa)
(309,5) - (309,5)
Outros créditos 2.664,2 7,5 2.671,7 Carteira de câmbio
502,7 - 502,7
Rendas a receber
7,1 0,7 7,8 Prêmios de seguros a receber
- 0,6 0,6
Negociação e intermediação de valores
2,4 - 2,4 Diversos
2.159,9 6,2 2.166,1
(Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa)
(7,9) - (7,9) Outros valores e bens 178,7 (12,6) 166,1
Bens não de uso próprio
69,6 - 69,6 (Provisão para desvalorização de bens não de uso próprio)
(8,0) - (8,0)
Despesas antecipadas
117,1 (12,6) 104,5
NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 7.380,5 12,3 7.392,8 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 1.287,2 36,1 1.323,3
Carteira própria
1.081,2 36,1 1.117,3 Vinculados a operações compromissadas
47,7 - 47,7
Instrumentos financeiros derivativos
107,3 - 107,3 Vinculados à prestação de garantias
51,0 - 51,0
Operações de crédito 4.437,3 - 4.437,3 Operações de crédito - setor público
57,5 - 57,5
Operações de crédito - setor privado
4.514,1 - 4.514,1 (Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa)
(134,3) - (134,3)
Outros créditos 1.371 - 1.371 Carteira de câmbio
1,2 - 1,2
Diversos
1.369,8 0,3 1.370,1 (e) Outros valores e bens 285,0 (24,1) 260,9
Despesas antecipadas
285,0 (24,1) 260,9
PERMANENTE 224,6 (193,9) 30,7 Investimentos 198,2 (197,4) 0,8 Imobilizações em curso 3,0 - 3,0 Imobilizado de uso 23,4 3,4 26,8 Intangível - 0,1 0,1
TOTAL DO ATIVO 18.983,9 (46,8) 18.937,1
6
31/12/2014 Consolidado Ref. PASSIVO Consolidado Diferenças publicação Anexo I
CIRCULANTE 8.699,8 (28,3) 8.671,5 Depósitos 2.848,5 (70,0) 2.778,5
Depósitos à vista
457,2 (0,9) 456,3 Depósitos interfinanceiros
155,2 - 155,2
Depósitos a prazo
2.227,9 (69,1) 2.158,8 Depósitos em moedas estrangeiras
8,2 - 8,2
Captações no mercado aberto 742,6 - 742,6 Carteira própria
47,2 - 47,2
Carteira de terceiros
695,4 - 695,4 Recursos de aceites e emissão de títulos 3.102,1 (1,4) 3.100,7
Letras de crédito imobiliário 423,0 - 423,0 Letras de crédito do agronegócio 222,1 - 222,1 Letras financeiras 1.314,8 - 1.314,8 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 1.142,2 (1,4) 1.140,8
Relações interfinanceiras 1,4 - 1,4 Relações interdependências 27,1 - 27,1 Obrigações por empréstimos 1.184,1 - 1.184,1
Empréstimos no exterior
1.184,1 - 1.184,1 Obrigações por repasses do país - instituições oficiais 131,5 - 131,5
BNDES
58,6 - 58,6 FINAME
72,9 - 72,9
Instrumentos financeiros derivativos 24,2 - 24,2 Provisões técnicas de seguros - 32,7 32,7 Outras obrigações 638,3 10,4 648,7
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados
5,3 - 5,3 Carteira de câmbio
31,7 - 31,7
Sociais e estatutárias
49,9 0,6 50,5 Fiscais e previdenciárias
220,9 7,3 228,2
Negociação e intermediação de valores
5,7 - 5,7 Diversas
324,8 2,5 327,3
NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 7.751,5 (19,3) 7.732,2
Depósitos 1.088,7 (8,7) 1.080,0 Depósitos interfinanceiros 169,7 - 169,7 Depósitos a prazo
919,0 (8,7) 910,3
Recursos de aceites e emissão de títulos 4.674,4 (11,1) 4.663,3 Letras de crédito imobiliário 36,2 - 36,2 Letras de crédito do agronegócio 2,0 - 2,0 Letras financeiras 2.551,8 (1,0) 2.550,8 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 2.084,4 (10,1) 2.074,3
Obrigações por empréstimos 496,3 - 496,3 Empréstimos no exterior
496,3 - 496,3
Obrigações por repasses do país - instituições oficiais 201,4 - 201,4 BNDES
70,5 - 70,5
FINAME
130,9 - 130,9 Instrumentos financeiros derivativos 1,1 - 1,1 Outras obrigações 1.290 0,5 1.290,1
Carteira de câmbio
0,1 - 0,1 Fiscais e previdenciárias
1.224,0 0,1 1.224,1
Diversas
65,5 0,4 65,9
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 10,0 - 10,0 PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS - 0,8 0,8
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.522,6 - 2.522,6 (d) Capital social - 1.892,1 - 1.892,1
De domiciliados no país
1.892,1 - 1.892,1 (a) Reservas de capital
0,6 - 0,6 (b)
Reservas de reavaliação
0,9 - 0,9 (b) Reservas de lucros
693,2 - 693,2 (c)
Ajustes de avaliação patrimonial -
títulos e valores mobiliários disponíveis para venda
(20,0) - (20,0) (c)
(Ações em tesouraria)
(44,2) - (44,2) (c)
TOTAL DO PASSIVO 18.983,9 (47,6) 18.937,1
7
2.1 Informações relevantes referentes às instituições integrantes
do balanço patrimonial individual e consolidado de publicação 31/12/2014 % de participação Total de Patrimônio Total de R$ milhões no capital ativos líquido passivos
Instituições integrantes do conglomerado financeiro
Atividade financeira
Banco Daycoval S.A. n.a. 18.941,7 2.522,7 16.419,0 Banco Daycoval S.A. - Cayman Branch 100,0 178,1 25,4 152,7
Instituições integrantes do consolidado de publicação
Participação direta
Atividade de Seguros e Previdência Complementar
Dayprev Vida e Previdência S.A. 97,0 58,9 25,7 33,2 Não Financeiras
ACS Participações Ltda. 99,9 187,9 182,4 5,5 Daycoval Asset Management Administração de Recursos Ltda. 99,9 28,8 27,0 1,8 Participação indireta direta (por meio da empresa ACS)
Não Financeiras
IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda. 99,9 7,1 3,9 3,2 SCC Agência de Turismo Ltda. (“SCC”) 99,9 11,5 11,4 0,1 Treetop Investments Ltd. (“Treetop”) 99,9 35,3 35,3 -
3. Participações societárias
As demonstrações financeiras do Banco Daycoval, incluindo sua dependência no exterior, e as
demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil, a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76, e as
alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, para o registro contábil das operações,
associadas, quando aplicável, às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional - CMN, do Banco
Central do Brasil - BACEN e do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF, da
Comissão de Valores Mobiliários - CVM, do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP, da
Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC.
As participações em empresas controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial e
aplicado a todas as coligadas em que o Banco tenha influência significativa. Entende-se por influência
significativa, a participação de 20% ou mais do capital votante.
2014 R$ milhões 4º Trim 3º Trim 2º Trim
Valor contábil
Capital fechado 248,3 240,2 221,6 Valor justo
Capital fechado 248,3 240,2 221,6 Resultado de equivalência patrimonial 12,2 5,1 1,1 Requerimento de capital para participações societárias 25,9 28,2 24,6
8
4. Gestão de riscos e gerenciamento de capital
O Banco Daycoval entende a gestão de riscos como um instrumento essencial para a geração de valor ao
próprio Banco, aos acionistas, colaboradores e clientes. Assim, estabelece estratégias e objetivos para
alcançar o equilíbrio ideal entre as metas de crescimento e de retorno de investimentos e os riscos a eles
associados, permitindo administrar seus recursos com eficácia e eficiência na busca dos objetivos da
instituição.
A estruturação do processo de Gestão de Riscos Corporativos, além de satisfazer às exigências do órgão
regulador, contribui para uma melhor Governança Corporativa, que é um dos focos estratégicos do Banco
Daycoval, e foi desenvolvida ponderando os objetivos, as demandas e a cultura institucional.
A identificação de riscos tem como objetivo mapear os eventos de risco de natureza interna e externa que
possam afetar os objetivos das unidades de negócio. Nesse contexto, os Comitês de Risco constituídos e os
gestores de riscos desempenham papel importante em suas diversas áreas de atuação, para assegurar o
crescimento contínuo do Banco Daycoval.
As Gerências de Risco têm como atribuição identificar, mensurar, controlar, avaliar e administrar os riscos,
assegurando a consistência entre os riscos assumidos e o nível aceitável do risco definido pelo Banco
Daycoval, e informar a exposição à alta administração, às áreas de negócio e aos órgãos reguladores. A
atividade de gerenciamento de risco é realizada de forma colegiada e executada por uma unidade
específica, segregada das unidades de negócio e da unidade executora da atividade de Auditoria Interna do
Banco Daycoval. As políticas de riscos são aprovadas pelo Conselho de Administração do Banco.
A estrutura de Gerenciamento de Capital é composta pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva,
Comitê de Gerenciamento de Capital e Gerência de Capital, com o objetivo de monitorar e controlar o
capital mantido pelo Banco Daycoval, avaliando a sua necessidade para fazer frente à exposição aos riscos
assumidos em suas operações, bem como planejar as metas e eventuais necessidades de capital,
considerando seus objetivos estratégicos. A política de Gerenciamento de Capital é aprovada pelo Conselho
de Administração do Banco.
9
5. Capital
5.1. Gerenciamento de capital
O Conselho de Administração, órgão máximo no gerenciamento de capital do Banco Daycoval, é o
responsável por aprovar a Política de Gerenciamento de Capital, o nível aceitável de capital, aprovar o
plano de capital e determinar quando o plano de contingência deve ser acionado, além de revisar as
políticas e as estratégias para o gerenciamento de capital, bem como o plano de capital, no mínimo
anualmente, de forma a determinar sua compatibilidade com o planejamento estratégico da instituição e
com as condições de mercado.
Adicionalmente, os eventuais apontamentos levantados pelos auditores, são levados ao conhecimento do
Conselho de Administração, que avalia a necessidade de implementação de eventuais melhorias.
5.2. Estrutura de gerenciamento de capital
Papéis Principais Responsabilidades
Conselho de Administração
e Diretoria
� Aprovar a Política de Gerenciamento de Capital;
� Aprovar o nível aceitável de capital da Instituição;
� Aprovar o plano de capital da Instituição e determinar quando o plano de contingência deve ser acionado;
� Indicar o diretor responsável e definição da estrutura organizacional para implementação do gerenciamento de capital; e
� Revisar as políticas e as estratégias para o gerenciamento de capital, bem como o plano de capital, no mínimo anualmente, de forma a determinar sua compatibilidade com o planejamento estratégico da instituição e com as condições de mercado.
Diretor Estatutário responsável pelo
Gerenciamento de Capital
� Nomeado pelo Conselho de Administração, tem a função de implantar os controles de gerenciamento de capital;
� Cumprir os termos da Política de Gerenciamento de Capital, assim como os demais requerimentos internos e externos aplicáveis ao tema, inclusive aqueles requeridos pelo Comitê de Gerenciamento de Capital; e
� Responder aos requerimentos dos Órgãos Reguladores.
DiretoriaExecutivaDe Captação
Diretoria
Executiva
Diretoria
Controladoria
Conselho de Administra ç ão
Auditoria
Comitê de Gerenciamento de Capital
10
Papéis Principais Responsabilidades
Comitê de Gerenciamento de
Capital
� Assegurar que sejam cumpridas as determinações e objetivos da Política de Gerenciamento de Capital;
� Propor alteração e/ou validação de políticas, processos e atividades que envolvam capital e submeter à aprovação da Diretoria e Conselho de Administração;
� Definir mecanismos que possibilitem a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos pela Instituição, inclusive aqueles não cobertos pelo PRE (Patrimônio de Referência Exigido);
� Definir as premissas para a elaboração do plano de capital para o horizonte mínimo de três anos, o qual deve abranger todos os itens definidos pelo órgão regulador;
� Acompanhar o nível de capital da Instituição;
� Formalizar e divulgar as decisões tomadas no âmbito do Comitê de Gerenciamento de Capital;
� Assegurar a existência de um plano de contingência factível e apropriado às características e porte da Instituição; e
� Assegurar a continuidade dos procedimentos e controle do gerenciamento do capital através da formação de backups das funções estabelecidas nas equipes, garantindo a manutenção dos controles e acompanhamento.
Controladoria
� Implementar e monitorar as políticas aprovadas pelo Conselho de Administração, bem como atender às solicitações do Comitê de Gerenciamento de Capital;
� Estabelecer e documentar os parâmetros e indicadores de acompanhamento do nível de capital da Instituição;
� Elaborar plano de capital com base nas premissas assumidas pelo Comitê de Gerenciamento de Capital;
� Realizar simulações de eventos severos e condições extremas de mercado (testes de estresse) e avaliação de seus impactos no capital;
� Elaborar relatórios gerenciais mensais sobre a adequação do capital; e
� Elaborar relatório, com periodicidade mínima anual, contendo a descrição da estrutura de gerenciamento de capital, a qual deverá ser evidenciada em relatório de acesso público.
Auditoria Interna
� Revisão periódica independente do processo de acompanhamento e monitoramento de capital, como parte dos trabalhos de auditoria interna da Instituição, abordando os seguintes aspectos mínimos:
- Revisão das estratégias, políticas e procedimentos;
- Revisão da estrutura organizacional da área;
- Revisão dos processos de apuração dos níveis de capital;
- Revisão dos sistemas de informação e bases de dados utilizados para a apuração do capital da Instituição e dos níveis mínimos de capital, conforme definições dos órgãos reguladores (integridade e completude dos dados, além das fontes de informação);
- Revisão da razoabilidade das premissas utilizadas no plano de capital;
� Revisão do Funcionamento e deliberações do Comitê de Gerenciamento de capital.
5.3. Requerimentos de capital
Os requerimentos mínimos de capital do Banco Daycoval estão apresentados na forma do Indicador de
Basileia, que resulta da divisão do Patrimônio de Referência (PR) pelo Patrimônio Mínimo Exigido,
compostos pela somatória das parcelas dos ativos ponderados pelo risco (“Risk weighted assets” ou RWA),
multiplicado pelo percentual de exigência mínima de capital que, atualmente, é de 11%. Estes
requerimentos mínimos derivam de um conjunto de normativos divulgadas pelo BACEN durante o exercício
de 2013, com o objetivo de implantar os padrões globais de requerimento de capital conhecidos como
Basileia III.
11
O PR é definido como a soma do Nível I (capital principal e capital complementar) e do Nível II, sendo estes
calculados de forma consolidada, considerando as instituições integrantes do Consolidado Operacional que,
para o Banco Daycoval, incluem as operações do Banco e de sua dependência no exterior, até 31 de
dezembro de 2014. A partir de 1º de janeiro de 2015, o Consolidado Operacional será substituído pelo
Conglomerado Prudencial, o qual abrange, além das instituições que integram o Consolidado Operacional,
as administradoras de consórcio, instituições de pagamento, sociedades que realizam aquisição de
operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito e fundos de investimento nos quais o
Conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios (ex.: fundos de direitos creditórios quando
alguma instituição do Conglomerado detiver cotas subordinadas).
O Banco Daycoval atualmente, para a apuração das parcelas dos ativos ponderados pelo risco, utiliza
abordagens padronizadas para o cálculo das parcelas de risco de crédito, de mercado e operacional.
O requerimento mínimo de PR, que atualmente corresponde à aplicação de um fator “F” de 11% ao
montante de RWA, é válido até 31 de dezembro de 2015 quando, a partir de então, decairá gradualmente
até 8% em 1º de janeiro de 2019. Adicionalmente ao requerimento mínimo de PR, foram criados os
denominados “buffers” ou colchões de capital, “de conservação” e “contracíclico”, que aumentam as
exigências de capital.
As novas regras para a apuração dos requisitos mínimos de capital estabelecem porcentagens do montante
dos ativos ponderados pelo risco e constituem requerimentos de capital a serem observados pelas
instituições financeiras, e que seguirão o cronograma apresentado a seguir:
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Capital principal (a) (mínimo + adicional) 4,5% 4,5% 4,5% 5,125 a 5,75%
5,75 a 7,0%
6,375 a 8,28%
7,0 a 9,5%
Nível I (b) (mínimo + adicional) 5,5% 5,5% 5,5% 6,625 a 7,25%
7,25 a 8,5%
7,875 a 9,75%
8,5 a 11,0%
PR (c) (mínimo + adicional) 11,0% 11,0% 11,0% 10,5 a
11,125% 10,5 a
11,75% 10,5 a
12,375% 10,5 a 13,0%
(a) Capital Principal - composto por ações, quotas, reservas e lucros retidos;
(b) Nível I - composto pelo Capital Principal e outros instrumentos capazes de absorver perdas com a instituição em
funcionamento; e
(c) PR (patrimônio de referência) - composto pelo Nível I e por outros instrumentos subordinados capazes de absorver perdas
quando do encerramento da instituição.
Também foi criado o Adicional de Capital Principal, que representa o capital suplementar de conservação
(fixo) e contracíclico (variável) que, ao final do período de transição, deverá ser de no mínimo 2,5% e no
máximo 5% do montante dos ativos ponderados pelo risco, sendo que este percentual será estabelecido
pelo BACEN conforme as condições macroeconômicas da época.
12
5.4. Composição do Patrimônio de Referência
e dos ativos ponderados pelo risco (RWAs)
O Patrimônio de Referência (PR) do Banco Daycoval é apurado conforme as definições estabelecidas na
Resolução CMN nº 4.192/13, aplicáveis às instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo BACEN.
A apuração do PR é realizada em bases consolidadas sendo que, até 31 de dezembro de 2014, o cálculo
aplica-se às instituições integrantes de conglomerado financeiro e, a partir de 1º de janeiro de 2015, o
cálculo aplica-se às instituições integrantes do conglomerado prudencial.
a) Composição do patrimônio de referência (PR)
e dos ativos ponderados pelo risco de crédito, de mercado e operacional (RWAs)
2014 2013 Em R$ milhões 4º trim. 3º trim. 2º trim. 1º trim. 4º trim.
Patrimônio de referência nível I (PR_I) 2.522,7 2.480,7 2.502,6 2.442,8 2.369,1 Capital principal – CP 2.522,7 2.480,7 2.502,6 2.442,8 2.369,1 Capital social 1.892,1 1.892,1 1.892,1 1.868,9 1.797,7 Capital principal ajustado I 694,7 609,4 587,8 588,2 596,0 Reservas de capital, reavaliação e de lucros 694,7 530,9 587,4 588,1 596,0 Lucros acumulados - 78,5 0,4 0,1 - Contas de resultado credoras - 1.607,0 2.560,6 1.247,6 - Deduções do capital principal exceto ajustes prudenciais (64,1) (1.627,8) (2.537,9) (1.261,9) (24,6) Não realizadas – avaliação patrimonial e TVM (20,0) (12,7) (4,9) (20,4) (17,1) Ações em tesouraria e outros instrumentos de emissão própria (44,1) (29,5) (44,5) (31,4) (7,5) Contas de resultado devedoras - (1.585,6) (2.488,5) (1.210,1) - Patrimônio de referência (PR) 2.522,7 2.480,7 2.502,6 2.442,8 2.369,1
Alocação de capital por nível de risco
Exposição ao risco de crédito – RWAcpad 11.656,8 10.518,2 12.931,6 12.221,0 11.558,2 Risco de mercado 2.553,3 2.663,7 2.760,9 2.188,6 1.961,0 Ativos de câmbio – RWAcam 131,7 302,3 179,6 115,4 175,1 Ativos indexados a juros pré - RWAjur1 972,7 1.046,9 1.249,3 912,3 757,5 Ativos indexados a cupom cambial – RWAjur2 698,9 574,5 542,1 417,1 349,8 Ações – RWApacs 59,5 45,3 74,8 53,2 65,9 Risco operacional - RWAopad 614,1 614,1 634,6 634,6 557,4 Total dos ativos ponderados pelo risco (RWAs) 14.210,1 13.181,9 15.692,5 14.409,6 13.519,2
Patrimônio mínimo exigido (RWA X 11%) 1.563,1 1.450,0 1.726,2 1.585,1 1.487,1
Parcela referente a risco de taxa de juros de operações não classificadas na carteira de negociação (PBanking) 112,8 91,4 52,1 77,3 60,0
Índice de Basiléia 17,8 18,8 16,0 17,0 17,5 Indice de Nível I (Nível I / RWA) 17,8 18,8 16,0 17,0 17,5 Indice de Capital Principal (Capital Principal / RWA) 17,8 18,8 16,0 17,0 17,5
13
b) Ativos ponderados pelo risco de crédito (RWAcpad),
segmentado pelos fatores de ponderação de riscos,
conforme Circular nº 3.644/13
2014 2013
R$ milhões FPR 4º Trim 3º Trim 2º Trim 1º Trim 4º Trim
Disponibilidades 20% 1,2 1,1 0,5 1,9 0,9
Aplicações interfinanceiras de liquidez
150,7 69,8 68,4 74,1 99,9
20% 135,6 39,2 9,0 73,8 41,9
50% 15,1 30,6 59,4 0,3 58,0
Títulos e valores mobiliários e derivativos
208,8 213,1 152,1 157,4 211,4
2% 0,1 0,1 0,1 0,1 -
20% 35,5 2,6 3,5 6,1 2,8
50% 132,3 137,7 95,0 96,3 135,8
100% 40,9 72,7 53,5 54,9 72,8
Relações interfinanceiras 20% 8,0 8,1 12,1 10,4 16,4
Operações de crédito
7.113,5 6.694,4 9.358,6 8.753,0 7.965,7
50% - 1.285,5 - - -
75% 3.315,0 1.830,6 1.259,9 1.409,0 1.547,6
85% 991,0 915,0 812,2 847,6 838,6
100% 2.807,5 2.663,3 2.719,0 2.478,3 2.422,7
150% - - 4.567,4 4.018,0 3.131,2
300% - - 0,1 0,1 25,6
Outros direitos 100% 1.896,4 1.456,6 1.292,8 1.150,6 1.130,6
2% 0,2 0,5 0,6 0,3 -
20% 0,6 1,2 0,7 1,3 0,3
100% 1.895,6 1.454,9 1.291,5 1.149,0 1.130,3
Outros valores e bens 100% 427,0 372,9 369,2 377,5 330,4
Permanente
261,8 256,5 251,4 249,6 246,6
100% 199,9 195,3 191,4 190,8 189,0
250% 61,9 61,2 60,0 58,8 57,6
Compromissos de crédito não canceláveis unilateralmente
134,9 138,1 135,7 119,0 124,7
75% 3,1 3,4 3,2 2,6 2,2
85% 10,7 8,0 6,3 2,7 -
100% 121,1 126,7 126,2 113,7 122,5
Adiantamentos concedidos (ACC / ACE) 100% 382,3 301,9 332,4 320,8 338,7
75% - 23,0 - - -
85% 194,2 133,3 200,1 192,1 -
100% 188,1 145,6 132,3 128,7 338,7
Garantias prestadas
275,5 266,2 278,6 249,2 402,2
20% 9,0 0,5 2,0 5,7 9,0
50% 30,1 36,3 35,6 26,5 18,2
75% 2,9 4,3 5,7 7,3 9,2
85% 173,8 160,9 154,1 126,8 51,4
100% 59,7 64,2 81,2 82,9 314,4
Créditos tributários
778,8 720,9 660,4 738,3 672,4
100% 227,1 184,9 163,0 208,7 172,2
250% 551,7 536,0 497,4 529,6 500,2
Operações a liquidar de compra de moeda estrangeira 20% 1,0 0,6 0,5 - -
CVA (sobre operações de derivativos não negociados em Bolsa)
16,9 18,0 18,9 19,2 18,3
Total das exposições ponderadas pelos fatores de riscos - RWAcpad
11.656,8 10.518,2 12.931,6 12.221,0 11.558,2
14
c) Composição dos ativos ponderados pelo risco operacional (RWAopad)
A Circular nº 3.640/13, atualizada pela Circular nº 3.675/14, ambas do BACEN, estabelece os critérios de
apuração da parcela de ativos ponderados pelo risco relativa ao cálculo de capital requerido para risco
operacional (RWAopad) mediante abordagem padronizada. A parcela RWAopad deve ser apurada
semestralmente, considerando-se os últimos três períodos anuais e com base em uma das seguintes
metodologias, :
I. Abordagem do Indicador Básico;
II. Abordagem Padronizada Alternativa; ou
III. Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.
O Banco Daycoval adota a “Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada – ASA II” para cálculo da
RWAopad.
O quadro a seguir apresenta a composição da parcela de risco operacional para os períodos indicados:
2014 2013 R$ milhões 4º Trim 3º Trim 2º Trim 1º Trim 4º Trim
Linha de negócios
Varejo / comercial 423,4 423,4 395,3 395,3 368,9 Demais linhas 190,7 190,7 239,3 239,3 188,5 Receitas e despesas de intermediação financeira (a) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Total dos ativos ponderados pelo risco operacional (RWAopad) 614,1 614,1 634,6 634,6 557,4
6. Risco de crédito
a) Definições e gerenciamento
É a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de
suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito
decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às
vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.
O Banco Daycoval adota estratégia conservadora de atuação, baseada em manutenção de alta liquidez e
baixa alavancagem. Esta cultura de conservadorismo se estende à Gestão do Risco de Crédito,
caracterizada principalmente pela análise consistente dos clientes e mercados, diversificação da carteira,
pulverização das operações, foco na qualidade das garantias e monitoramento constante.
15
A Instituição dispõe de um plano de alçadas para concessão de crédito que tem por objetivo:
• Adicionar segurança à decisão de crédito, reservando para instâncias hierarquicamente superiores as
decisões sobre operações de maior risco;
• Garantir agilidade ao processo decisório assegurando o cumprimento das regras estabelecidas.
No aspecto monitoramento, tanto operações Ativas quanto Passivas, são monitoradas através de Política,
Processos e Procedimentos das áreas envolvidas (Back-Office e Front-Office).
Fazem parte da política de gestão de risco de crédito do Daycoval, as seguintes premissas:
• Segmento Empresas: Para classificação das operações de crédito, o Banco Daycoval utiliza–se de
critérios consistentes e verificáveis que combinam as informações econômico-financeiras, cadastrais
e mercadológicas do tomador, com as garantias acessórias oferecidas à operação. As ponderações
desses itens estabelecerão o provisionamento mínimo necessário para fazer frente aos níveis de
risco assumidos, em atendimento ao disposto na Resolução BACEN nº 2.682/99.
• Segmento de Varejo: foram desenvolvidas fórmulas classificadoras dentro da abordagem estatística
por meio de métodos quantitativos e preditivos capazes de avaliar de maneira automática e objetiva
o risco de inadimplência dos potenciais contratantes de produtos de crédito ao Varejo. Leva em
conta o risco intrínseco do proponente adicionado do risco da operação, ponderando diversos
quesitos relacionados com a Demografia do Cliente, dados do Bem Financiado, Condições da
Operação, etc.
• Segmento Tesouraria: na estruturação de operações utilizam-se estratégias de baixo risco, através de
análise de limites de exposição versus patrimônio líquido das contrapartes, definidos no comitê de
Tesouraria diretamente com a aprovação da Diretoria. Os contratos de negociação de operações que
não sejam de derivativos, são previamente acordados e elaborados dentro de condições técnicas de
avaliação objetiva do risco de crédito das contrapartes.
Para as operações de derivativos, cujo risco de crédito da contraparte provém de exposição a
mercado das posições em aberto, têm-se como mitigador o CGD – Contrato Global de Derivativos
(documento obrigatório). No aditivo ao “CGD” é estabelecida a margem de transferência de recursos
e periodicidade, com base na marcação a mercado das posições em aberto.
16
b) Estrutura
Papéis Responsabilidades
Diretoria Executiva / Conselho de
Administração
� Definir o apetite de risco da Instituição, em função da estratégia do negócio, das oportunidades do mercado e da capacidade de gestão da Instituição;
� Aprovar a indicação do diretor responsável e definir a estrutura organizacional para implementação do gerenciamento do risco de crédito;
� Aprovar e revisar as Políticas e Estratégias para o Gerenciamento do Risco de Crédito;
� Assegurar que a estrutura remuneratória adotada pela Instituição não incentive comportamentos incompatíveis com um nível de risco considerado prudente nas políticas e estratégias de longo prazo adotadas;
� Assumir a responsabilidade e autorizar a divulgação (periodicidade anual), em relatório de acesso público, das informações relativas à estrutura de gerenciamento de risco de crédito.
Diretor Estatutário responsável por
Risco de Crédito
� Nomeado pelo Conselho de Administração, tem a função de implantar a estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito;
� Orientar a elaboração e documentação de Políticas e Estratégias para o Gerenciamento do Risco de Crédito;
� Cumprir os termos das Políticas e Estratégias para o Gerenciamento do Risco de Crédito, assim como os demais requerimentos internos e externos aplicáveis ao tema;
� Responder aos requerimentos dos Órgãos Reguladores.
Diretoria Executiva
de Captação, Câmbio Diretoria Executiva
Administrativa
Diretoria Executiva
Diretoria Executiva
de Operações
Ativas
Superintendência
de Crédito
Conselho de Administração
Auditoria
Comitê de Risco
de Crédito
Superintendência
Tesouraria
Superintendências
de Varejo
Gerência de
Câmbio
Diretoria
de Tecnologia
Diretoria de
Controladoria
Gerência de
Risco de Crédito
17
Papéis Responsabilidades
Comitê de Risco de Crédito
� Verificar o cumprimento das Políticas e Estratégias de Gerenciamento do Risco de Crédito definidas pelo Conselho de Administração;
� Aprovar propostas para alteração e/ou validação das Políticas, processos e atividades que envolvam o gerenciamento do risco de crédito;
� Avaliar periodicamente a relação risco/retorno das posições, com o intuito de manter uma carteira com a rentabilidade exigida pelo acionista;
� Avaliar previamente novas modalidades de operações;
� Estabelecer limites para a realização de operações sujeitas ao risco de crédito, tanto em nível individual quanto em nível agregado de grupo com interesse econômico comum e de tomadores ou contrapartes com características semelhantes;
� Estabelecer critérios e procedimentos claramente definidos e documentados acessíveis aos envolvidos no processo de concessão e gestão;
� Garantir que as exceções às Políticas, Procedimentos e aos Limites estabelecidos sejam reportadas às alçadas competentes.
Superintendência de Crédito
� Manter atualizados e documentados os critérios e procedimentos relativos ao processo de concessão de crédito;
� Identificar os riscos nas situações de empréstimos, através de análise técnica de dados cadastrais, econômico-financeiros, mercadológicos, etc.;
� Propor melhor estruturação e tipo de empréstimo a conceder diante das necessidades financeiras do solicitante;
� Elaborar relatórios de análise de crédito, ponderando inclusive aspectos subjetivos e com visão operacional para identificação de oportunidade de negócio;
� Emitir parecer (contendo prós e contras/ pontos de risco) conclusivo sobre a viabilidade ou não de iniciar relacionamento ou ampliar nível de exposição (dimensionamento de risco) com determinado cliente ou grupo econômico;
� Monitorar os clientes da instituição, possibilitando a adoção de medidas pró-ativas, diante de indícios de inadimplência do devedor;
� Fornecer subsídios às alçadas competentes no processo de estabelecimento de limites interbancários operacionalizados pela Tesouraria.
Superintendência de Tesouraria
� Manter documentadas as normas e procedimentos relacionados ao nível de exposição com os bancos parceiros, bem como limites aprovados;
� Cumprir as Políticas e Estratégias de Gerenciamento do Risco de Crédito definidas pelo Conselho de Administração;
� Desenvolver mecanismos e procedimentos que visem minimizar eventuais perdas diante de indícios de elevação do risco de crédito envolvendo a contraparte, a exemplo das operações com derivativos.
Superintendências de Varejo � Cumprir as Políticas e Estratégias de Gerenciamento do Risco de Crédito definidas
pelo Conselho de Administração.
Gerência de Câmbio
� Analisar a documentação cambial em todos seus aspectos: valor, país, moeda, modalidade (importação e exportação), concentração risco país, formalização e liberação de recursos, etc;
� Cumprir as Políticas e Estratégias de Gerenciamento do Risco de Crédito definidas pelo Conselho de Administração;
� Administrar o fluxo de compra e venda de moedas destinadas à liquidação de operação de câmbio.
18
Papéis Responsabilidades
Gerência de Risco de Crédito
� Estimar perdas associadas ao risco de crédito, bem como comparar os valores estimados com as perdas observadas;
� Manter banco de dados sobre perdas efetivas;
� Desenvolver rotinas e procedimentos de identificação, mensuração, controle e mitigação à exposição de risco de crédito;
� Monitorar a adequação dos níveis de patrimônio de referência e de aprovisionamento compatíveis com o risco de crédito assumido pela Instituição;
� Avaliar operações sujeitas a risco de crédito vulnerável a condições de mercado, perspectivas macroeconômicas, entre outros;
� Monitorar a adequação quanto à retenção de riscos em operações de venda ou de transferência de ativos financeiros;
� Monitorar a adequação quanto ao risco de crédito de contraparte advinda de instrumentos financeiros derivativos e demais instrumentos financeiros complexos;
� Manter atualizados e documentados os critérios e procedimentos relativos ao processo de Gerenciamento de Risco de Crédito, abrangendo todas as fases;
� Categorizar as operações sujeitas ao risco de crédito;
� Realizar testes de estresse com base em premissas definidas pelo Comitê de Risco de Crédito;
� Emitir relatórios periódicos relativos ao Gerenciamento de Risco de Crédito;
� Monitorar procedimento das operações de tesouraria, no que se refere ao cumprimento de normas e histórico de perdas;
� Monitorar a aplicação dos procedimentos inerentes às operações de câmbio.
Diretoria de Tecnologia � Quando solicitada, desenvolver sistemas para implementação de rotinas e
procedimentos de identificação, mensuração, controle e mitigação à exposição de risco de crédito.
Auditoria Interna
� Validar periodicamente os sistemas, modelos e procedimentos internos utilizados para a Gestão do Risco de Crédito;
� Revisar periodicamente o sistema de mensuração de risco, como parte do processo de auditoria interna da Instituição, incluindo as atividades das unidades de negócios e da Gerência de Risco de Crédito, abordando os seguintes aspectos mínimos:
- As estratégias, políticas e procedimentos;
- A estrutura organizacional;
- Os processos de aprovação dos modelos de gestão;
- Os sistemas de informação (integridade e completude dos dados, fontes de informação);
- Os procedimentos e premissas utilizados nos testes de estresse.
Os itens apresentados a seguir, demonstram a abertura das exposições do Banco Daycoval a risco de
crédito de que trata a Circular BACEN nº 3.644/13, as quais incluem e sua totalidade: (i) as operações
integrantes da carteira de crédito; (ii) avais e fianças concedidos; (iii) limites de crédito não canceláveis
incondicionalmente e unilateralmente pelo Banco Daycoval;
19
c) Total das exposições a risco de crédito e saldo médio no trimestre
2014 R$ milhões 4º Trim 3º Trim 2º Trim 1º Trim Pessoa física Consignado 4.428,7 4.173,8 4.001,3 3.848,4 Veículos 774,0 747,6 731,0 718,9 Outros financiamentos 117,9 80,7 56,1 56,4 Crédito pessoal 111,8 89,0 90,1 91,4 Importação / exportação 26,3 26,5 15,6 12,3 Avais e garantias prestadas 19,9 29,4 14,4 19,4 Créditos a liberar 19,1 20,6 21,4 19,9 Cheque especial 17,7 20,7 17,1 14,7 Cartão de crédito 9,9 4,6 1,5 0,7 Outros empréstimos 5,5 6,7 6,5 5,8 Créditos a liberar - cartão de crédito 4,7 5,4 4,0 3,5 Títulos descontados 4,0 5,6 5,3 6,3 Rural 1,5 0,8 - - Crédito com garantia de imóvel 0,4 - - -
Total de exposição a risco de crédito - pessoa física 5.541,4 5.211,4 4.964,3 4.797,7
Pessoa jurídica Capital de giro 2.316,8 2.100,9 2.021,9 1.969,8 Conta garantida 1.305,6 1.325,7 1.252,0 1.242,0 Importação / exportação 827,2 652,1 593,4 660,0 Créditos a liberar 611,7 580,9 554,8 476,4 Avais e garantias prestadas 387,1 340,1 341,7 317,1 Outros financiamentos 251,5 215,0 193,9 208,3 Títulos descontados 126,8 132,2 149,5 146,6 Veículos 100,6 100,9 104,1 111,1 Outros empréstimos 66,1 144,0 175,9 99,5 Rural 53,7 56,1 44,7 44,7 Créditos a liberar - cartão de crédito 22,1 31,1 30,8 28,0 Cartão de crédito 4,7 4,8 4,2 4,3 Vendor 3,5 8,1 7,3 12,9
Total de exposição a risco de crédito - pessoa jurídica 6.077,4 5.691,9 5.474,2 5.320,7
Total de exposições a risco de crédito 11.618,8 10.903,3 10.438,5 10.118,4 Valor médio das exposições no trimestre 11.261,1 10.670,9 10.438,5 -
d) Concentração das exposições em operações
com característica de concessão de crédito (1)
2014 4º Trim 3º Trim 2º Trim 1º Trim % sobre % sobre % sobre % sobre R$ milhões Valor a carteira Valor a carteira Valor a carteira Valor a carteira
10 maiores devedores 638,6 6,1 670,2 6,8 641,2 6,8 704,6 7,6 50 maiores devedores seguintes 1.178,0 11,2 1.030,5 10,4 1.011,5 10,7 999,0 10,8 100 maiores devedores seguintes 1.007,2 9,5 890,9 9,0 842,8 8,9 796,0 8,6 Demais devedores 7.730,4 73,2 7.304,2 73,8 6.975,9 73,6 6.754,5 73,0 Total 10.554,2 100,0 9.895,8 100,0 9.471,4 100,0 9.254,1 100,0
(1) Não considera os valores referentes às operações de avais e fianças e de créditos a liberar.
20
e) Total das exposições segmentadas por país e regiões geográficas do Brasil
2014 4º Trim 3º Trim 2º Trim 1º Trim
R$ milhões Centro-oeste
Nordeste Norte Sudeste Sul Total Total Total Total
Operações no exterior
Cayman Branch - - - - - 11,1
11,1 11,1 11,2
Pessoa física
Consignado 487,2 1.107,4 228,0 1.962,3 643,8 4.428,7
4.173,8 4.001,3 3.848,4 Veículos 39,9 14,3 - 515,9 203,9 774,0
747,6 731,0 718,9
Outros financiamentos 31,0 4,4 8,0 59,9 14,6 117,9
80,7 56,1 56,4 Crédito pessoal 4,2 23,1 1,3 77,7 5,5 111,8
89,0 90,1 91,4
Importação / exportação 26,3 - - - - 26,3
26,5 15,6 12,3 Avais e garantias prestadas - - - 19,9 - 19,9
29,4 14,4 19,4
Créditos a liberar 0,3 0,6 10,0 8,0 0,2 19,1
20,6 21,4 19,9 Cheque especial 1,8 1,5 0,1 13,9 0,4 17,7
20,7 17,1 14,7
Cartão de crédito 1,7 1,6 - 6,6 - 9,9
4,6 1,5 0,7 Outros empréstimos 2,8 1,6 - 1,1 - 5,5
6,7 6,5 5,8
Créditos a liberar - cartão de crédito 0,3 0,3 - 4,1 - 4,7
5,4 4,0 3,5 Títulos descontados - 0,6 - 3,4 - 4,0
5,6 5,3 6,3
Rural - - - 1,5 - 1,5
0,8 - - Crédito com garantia de imóvel - - - 0,4 - 0,4
- - -
Total de exposição a risco de crédito - pessoa física 595,5 1.155,4 247,4 2.674,7 868,4 5.541,4
5.211,4 4.964,3 4.797,7
Pessoa jurídica
Capital de giro 248,3 358,5 159,9 1.330,9 219,2 2.316,8
2.100,9 2.021,9 1.969,8
Conta garantida 70,3 183,0 39,3 730,6 282,4 1.305,6
1.325,7 1.252,0 1.242,0 Importação / exportação 252,6 228,1 61,6 184,3 89,5 816,1
641,0 582,3 648,8
Créditos a liberar 35,9 56,5 30,5 344,4 144,4 611,7
580,9 554,8 476,4 Avais e garantias prestadas 2,9 13,7 0,4 366,3 3,8 387,1
340,1 341,7 317,1
Outros financiamentos 33,3 25,5 20,7 152,3 19,7 251,5
215,0 193,9 208,3 Títulos descontados 0,9 29,7 19,9 70,2 6,1 126,8
132,2 149,5 146,6
Veículos 8,0 11,4 1,5 49,1 30,6 100,6
100,9 104,1 111,1 Outros empréstimos 0,9 0,6 1,4 57,5 5,7 66,1
144,0 175,9 99,5
Rural 2,8 4,1 - 30,2 16,6 53,7
56,1 44,7 44,7 Créditos a liberar - cartão de crédito 1,3 2,8 0,3 15,9 1,8 22,1
31,1 30,8 28,0
Cartão de crédito 0,3 1,0 0,1 2,9 0,4 4,7
4,8 4,2 4,3 Vendor 0,2 0,7 - 1,8 0,8 3,5
8,1 7,3 12,9
Total de exposição a risco de crédito - pessoa jurídica
657,7
915,6
335,6
3.336,4
821,0
6.066,3
5.680,8
5.463,1
5.309,5
Total de exposições a risco de crédito 1.253,2 2.071,0 583,0 6.011,1 1.689,4 11.618,8
10.903,3 10.438,5 10.118,4
21
f) Total de exposições a risco de crédito por setor econômico
2014
4º Trim Crédito Outros Cheque Importação/ Outros Títulos Cartão Crédito com Avais e Crédito 3º Trim 2º Trim 1º Trim R$ milhões Consignado Veículos pessoal financiamentos especial exportação empréstimos descontados de crédito garantia de imóvel fianças a liberar (1) Total Total Total Total
Pessoa física 4.428,7 774,0 111,8 117,9 17,7 26,3 7,0 4,0 9,9 0,4 19,9 23,8 5.541,4 5.211,4 4.964,3 4.797,7
(1) Inclui limites de cartão de crédito a liberar
2014 4º Trim Intermediário (Primario) Terceiro 3º Trim 2º Trim 1º Trim R$ milhões Comércio Diversos financeiro Industria Agronegócio Serviços Setor Total Total Total Total
Pessoa jurídica Capital de giro 364,8 - - 646,9 14,3 1.138,0 44,1 2.208,1 2.024,3 1.952,0 1.896,5 Conta garantida 337,7 - 0,4 555,7 27,5 381,8 2,5 1.305,6 1.325,7 1.252,0 1.242,0 Importação / exportação 285,3 - 11,1 460,7 65,2 4,9 - 827,2 641,0 582,3 648,8 Créditos a liberar 195,6 - - 257,0 5,2 153,9 - 611,7 580,9 554,8 476,4 Avais e garantias prestadas 37,8 - 130,3 123,9 0,3 94,8 - 387,1 340,1 341,7 317,1 Outros financiamentos 46,1 - - 129,2 10,2 66,0 - 251,5 215,0 193,9 208,3 Títulos descontados 23,7 0,1 - 55,3 0,5 47,2 - 126,8 132,2 149,5 146,6 Veículos 6,5 - - 10,0 12,7 71,4 - 100,6 100,9 104,1 111,1 Outros empréstimos 2,6 - 4,6 33,2 1,3 24,4 - 66,1 144,0 175,9 99,5 Rural 20,1 - 6,1 16,8 9,2 1,5 - 53,7 56,1 44,7 44,7 Créditos a liberar - cartão de crédito 3,4 - 5,0 6,3 0,1 7,1 0,2 22,1 31,1 30,8 28,0 Cartão de crédito 0,7 - 0,1 2,0 - 1,9 - 4,7 4,8 4,2 4,3 Vendor 0,4 - - 3,0 - 0,1 - 3,5 8,1 7,3 12,9 Total de exposição a risco de crédito - pessoa jurídica 1.324,7 0,1 157,6 2.300,0 131,3 1.993,0 46,8 5.968,7 5.604,2 5.393,2 5.236,2
Total de exposição a risco de crédito - pessoa jurídica do setor público 14,3 - - - - 94,4 - 108,7 76,6 69,9 73,3
Total de exposição a risco de crédito - pessoa jurídica 1.339,0 0,1 157,6 2.300,0 131,3 2.087,4 46,8 6.077,4 5.680,8 5.463,1 5.309,5
22
g) Prazo a decorrer das exposições a risco de crédito (1)
2014 4º Trim A vencer Vencidas acima de 15 dias 3º Trim 1º Trim 1º Trim
R$ milhões Até 3 meses
Até 12 meses Até 3 anos Até 5 anos
Acima de 5 anos
Até 60 dias
Até 90 dias
Até 180 dias
Até 360 dias Total
Total Total Total
Pessoa física
Consignado 698,3 1.712,8 1.380,1 603,6 2,7 12,0 4,3 8,1 6,8 4.428,7 4.173,8 4.001,3 3.848,4 Veículos 202,3 399,0 134,5 2,2 7,5 12,2 3,8 6,5 6,0 774,0 747,6 731,0 718,9 Outros financiamentos 76,7 34,2 0,4 0,2 1,5 2,0 0,5 1,2 1,2 117,9 80,7 56,1 56,4 Crédito pessoal 19,9 42,3 34,6 - 10,9 1,0 0,4 1,2 1,5 111,8 89,0 90,1 91,4 Importação / exportação 7,4 16,9 2,0 - - - - - - 26,3 26,5 15,6 12,3 Avais e fianças 3,4 16,5 - - - - - - - 19,9 29,4 14,4 19,4 Cheque especial 13,5 3,5 - - 0,2 0,2 - 0,1 0,2 17,7 20,7 17,1 14,7 Cartão de crédito 6,9 0,1 - - 1,1 1,8 - - - 9,9 4,6 1,5 0,7 Outros empréstimos 1,0
1,0 - 0,1 0,1 0,1 0,2 0,3 5,5 6,7 6,5 5,8
Títulos descontados 3,2 0,1 - - - 0,1 0,1 0,2 0,3 4,0 5,6 5,3 6,3 Rural - 1,5 - - - - - - - 1,5 0,8 - - Crédito com garantia de imóvel - - - - 0,4 - - - - 0,4 - - - Total de exposição a risco
de crédito - pessoa física
1.032,6
2.229,6
1.552,6 606,0
24,4 29,4 9,2
17,5
16,3 5.517,6 5.185,4 4.938,9 4.774,3
Pessoa jurídica
Capital de giro 862,7 1.136,9 237,3 8,5 16,6 19,6 7,3 20,9 7,0 2.316,8 2.024,3 1.952,0 1.896,5 Conta garantida 1.213,7 62,3 - - 2,8 6,2 2,6 12,0 6,0 1.305,6 1.325,7 1.252,0 1.242,0 Importação / exportação 550,2 242,7 16,3 - 4,6 2,8 1,2 1,8 7,6 827,2 641,0 582,3 648,8 Avais e fianças 115,3 93,5 53,1 125,2 - - - - - 387,1 340,1 341,7 317,1 Outros financiamentos 58,0 148,9 30,4 13,6 - 0,5 0,1 - - 251,5 215,0 193,9 208,3 Títulos descontados 116,5 1,7 0,1 - 4,3 1,2 0,1 0,4 2,5 126,8 132,2 149,5 146,6 Veículos 20,2 46,5 30,2 2,8 0,1 0,4 0,1 0,2 0,1 100,6 100,9 104,1 111,1 Outros empréstimos 37,3 22,5 0,8 - 1,3 1,4 - 0,5 2,3 66,1 144,0 175,9 99,5 Rural 24,2 29,3 - - - - - 0,2 - 53,7 56,1 44,7 44,7 Cartão de crédito 4,2 0,2 - - 0,1 0,1 - 0,1 - 4,7 4,8 4,2 4,3 Vendor 3,0 0,5 - - - - - - - 3,5 8,1 7,3 12,9 Total de exposição a risco
de crédito - pessoa jurídica
3.005,3
1.785,0
368,2 150,1
29,8 32,2 11,4
36,1
25,5 5.443,6
4.992,2 4.807,6 4.731,8
Total de exposição a risco de crédito
4.037,9
4.014,6
1.920,8 756,1
54,2 61,6 20,6
53,6
41,8 10.961,2
10.177,6 9.746,5 9.506,1
(1) Não inclui os montantes referentes à créditos a liberar
23
h) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e
créditos baixados para prejuízo
As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de
risco, levando-se em consideração as experiências anteriores com os tomadores de recursos, a avaliação
dos riscos desses tomadores e seus garantidores, a conjuntura econômica e os riscos específicos e globais
da carteira, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a
análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco
máximo - perda).
2014 4º Trim.
R$ milhões
Crédito para
empresas
Crédito para
varejo Total
Saldo inicial 311,2 144,2 455,4 Constituição 57,3 37,3 94,6 Baixas para prejuízo (71,7) (34,5) (106,2)
Saldo final 296,8 147,0 443,8 3º Trim.
R$ milhões
Crédito para
empresas
Crédito para
varejo Total
Saldo inicial 299,6 134,9 434,5 Constituição 65,0 41,7 106,7 Baixas para prejuízo (53,4) (32,4) (85,8)
Saldo final 311,2 144,2 455,4 2º Trim.
R$ milhões
Crédito para
empresas
Crédito para
varejo Total
Saldo inicial 315,4 129,9 445,3 Constituição 85,0 35,8 120,8 Baixas para prejuízo (100,8) (30,8) (131,6)
Saldo final 299,6 134,9 434,5 1º Trim.
R$ milhões
Crédito para
empresas
Crédito para
varejo Total
Saldo inicial 344,9 124,2 469,1 Constituição 87,9 37,3 125,2 Baixas para prejuízo (117,4) (31,6) (149,0)
Saldo final 315,4 129,9 445,3
24
i) Mitigadores de risco de crédito e risco de concentração
Mitigação de risco de crédito
O Banco Daycoval sempre priorizou a utilização de garantias para aumentar a capacidade de recuperação
de créditos que, eventualmente, apresentem problemas de liquidação (default). As garantias geralmente
utilizadas são: alienação fiduciária; recebíveis; CDBs de emissão própria do Banco Daycoval; cotas de fundos
de investimento de administração própria; ou outros ativos, especialmente os financeiras, que possuam
alta capacidade de serem monetizados para a cobertura do risco de crédito de clientes.
Risco de concentração
A Resolução CMN nº 2844 e alterações posteriores dispõem sobre limites de diversificações de risco por
cliente, fixando em 25% (vinte e cinco por cento) do PR (Patrimônio de Referência) na contratação de
operações de crédito para pessoas físicas ou jurídicas ou grupo de pessoas agindo isoladamente ou em
conjunto, ou representando interesse econômico comum.
O Banco Daycoval, buscando a pulverização da carteira de crédito, estabelece, em sua política interna, teto
máximo de exposição de risco por cliente/grupo econômico de 5% (cinco por cento) do PR do Banco,
relativo ao último mês disponível e, eventuais exceções são submetidas à Diretoria Executiva, e registradas
em ata específica, elaborada no momento em que é atingido este patamar de risco.
O quadro a seguir apresenta o valor total mitigado pelos instrumentos previsto no §3º do art. 36 da Circular
BACEN nº 3.644/13, segmentado por tipo de mitigador e seu respectivo fator de ponderação de risco (FPR):
2014
Valor total do risco de
crédito mitigado
R$ milhões % de
ponderação 4º trim 3º trim 2º trim 1º trim Depósitos à vista Fator de ponderação de risco 20,0% 95,5 110,0 200,4 228,6
Depósitos a prazo Fator de ponderação de risco 100,0% 389,7 367,5 253,0 397,0 Fator de ponderação de risco 300,0% - - 7,9 8,3
Títulos e valores mobiliários – títulos públicos federais Fator de ponderação de risco 0,0% 1.209,5 1.156,0 907,8 1.089,8 Fator de ponderação de risco 20,0% 1.897,3 3.186,1 1.724,8 -
Repasses de descontos em folha de pagamento vinculados a operações de crédito consignado
Fator de ponderação de risco 75% 2.745,2 2,571,1 -
25
j) Risco de crédito de contraparte
Para o Daycoval o risco de crédito da contraparte deriva da possibilidade de uma contraparte não cumprir
suas obrigações referentes à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros com
risco para ambas as partes, o que inclui as operações com instrumentos financeiros derivativos. A estrutura
do Daycoval para gestão deste risco está inserida na estrutura de gerenciamento de risco de crédito.
A tabela a seguir apresenta o valor dos instrumentos financeiros, incluindo derivativos, para os quais existe
o risco de crédito de contraparte:
2014 R$ milhões 4º Trim 3º Trim 2º Trim 1º Trim
Valor dos instrumentos financeiros
Liquidados em sistema de liquidação ou câmaras de compensação Instrumentos financeiros 3.202,3 3.427,1 2.732,8 3.366,2 Instrumentos financeiros derivativos (valor de ajuste) 2,4 1,4 1,4 0,9 Instrumentos financeiros derivativos (notional) 1.816,0 1.478,1 1.293,6 1.668,0
Não liquidados em sistema de liquidação ou câmaras de compensação Instrumentos financeiros 103,4 191,7 149,5 149,2 Instrumentos financeiros derivativos (valor de ajuste) 313,0 181,4 83,6 120,1 Instrumentos financeiros derivativos (notional) 2.976,4 3.045,4 2.832,8 2.738,6
7. Risco de mercado
a) Definições
Define-se como Risco de Mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos
valores de mercado de posições detidas pelo Banco Daycoval e inclui os riscos das operações sujeitas à
variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities).
b) Estrutura de gerenciamento de risco de mercado
A atividade de gerenciamento do risco de mercado é executada por uma unidade específica, a Gerência de
Risco de Mercado, segregada das unidades de negócio e da unidade executora da atividade de Auditoria
Interna do Banco Daycoval, conforme requer a regulamentação do Banco Central do Brasil.
26
Papéis Responsabilidades
Diretoria Executiva / Conselho de Administração
� Definição do apetite de risco do Banco Daycoval, em função da estratégia do negócio, das oportunidades do mercado e da capacidade de gestão do Banco Daycoval;
� Aprovação do diretor responsável e definição da estrutura organizacional para implementação do gerenciamento do risco de mercado;
� Aprovação e revisão da Política de Risco de Mercado; � Integridade das informações divulgadas com relação à estrutura de
gerenciamento de risco de mercado.
Diretor Estatutário responsável por Risco de Mercado
� Nomeado pelo Conselho de Administração, tem a função de implantar uma estrutura de gestão de risco de mercado;
� Cumprir os termos da Política e Risco de Mercado, assim como os demais requerimentos internos e externos aplicáveis ao tema;
� Responder aos requerimentos dos Órgãos Reguladores.
Comitê de Risco de Mercado
� Estabelecer critérios e procedimentos para precificação de produtos de captação e aplicação;
� Definir preços de transferência; � Definir perfil de maturidade e mix de ativos e passivos; � Verificação do cumprimento das políticas e estratégias definidas pelo Banco
Daycoval; � Responsável pelo monitoramento do Banco dentro dos limites operacionais
estabelecidos; � Aprovação de propostas para alteração e/ou validação de políticas,
processos e atividades que envolvam riscos de mercado; � Avaliação periódica da relação risco/retorno das posições, com o intuito de
manter uma carteira com a rentabilidade exigida pelo acionista; � Aprovação das reclassificações das carteiras de Trading e Banking; � Aprovação de novos produtos.
Gerência de Risco de Mercado
� Identificar, mensurar e controlar, em função das metodologias e premissas aprovadas pelo Comitê e pela Alta Administração, o risco de mercado de balanço (Banking Book) e da Tesouraria (Trading Book);
� Monitorar a implementação das decisões e políticas definidas pelo Comitê e aprovadas pela Diretoria Executiva do Banco Daycoval;
� Apoio ao Comitê de Risco de Mercado, por meio da constante aferição e cálculos de enquadramento da Instituição para os limites operacionais estabelecidos;
� Avaliar e propor estratégias referentes à otimização da estrutura do balanço;
� Avaliar as propostas de novos produtos, conforme define o correspondente procedimento.
Auditoria Interna
� Revisão periódica independente do sistema de mensuração de risco, como parte do processo de auditoria interna do Banco Daycoval, incluindo as atividades das unidades de negócios e da Gerência de Risco de Mercado e abordando os seguintes aspectos mínimos: - Revisão das estratégias, políticas e procedimentos; - Revisão da estrutura organizacional da área; - Revisão dos processos de aprovação dos modelos de precificação; - Revisão dos sistemas de informação (integridade e completude dos
dados, fontes de informação); - Revisão da razoabilidade das premissas utilizadas na modelagem
(volatilidades, correlações e parâmetros); - Revisão dos procedimentos de backtesting.
� Verificação do cumprimento da política de determinação das operações incluídas na carteira de negociação (Trading Book);
� Validação periódica das metodologias e modelos.
27
c) Classificação das operações
A classificação das operações segundo suas características de negociação permite o estabelecimento de
requerimentos de capital diferenciados, considerando que, para a mensuração de risco de mercado das
operações da carteira de negociação utilizam-se metodologias diversas das utilizadas para as demais
operações.
O Banco Daycoval classifica as carteiras em dois tipos, considerando as características das operações e o
objetivo de cada uma:
• Carteira de negociação (Trading Book);
• Operações não classificadas na carteira de negociação (Banking Book)
Trading book
A carteira de negociação (Trading Book) consiste em todas as operações com instrumentos financeiros e
mercadorias, inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros
elementos da carteira de negociação, sem limitação de sua negociabilidade.
Consequentemente, o Banco Daycoval define como Trading Book todas as operações no âmbito de
Tesouraria, salvo que sejam explicitamente identificadas pelo Comitê como instrumentos de hedge de
operações não classificadas na carteira de negociação, quando estas operações passam a formar parte do
Banking Book.
As atividades da carteira de negociação estão orientadas à obtenção de benefícios a curto prazo e, para
tanto, combinam o conhecimento do mercado financeiro em produtos e mercados com a capacidade de
serviço a clientes. Os resultados são gerados tanto pela tomada de posições próprias no mercado como
pelo serviço a clientes.
A metodologia de marcação a mercado das operações da carteira de negociação foi estabelecida com
observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de
negociação na data da apuração ou, na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado
futuro divulgados pela Anbima, BM&FBOVESPA e Banco Central do Brasil ou o valor líquido provável de
realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de
preços e moedas, todas devidamente alinhadas aos preços praticados nas operações.
Banking book
As exposições ao risco das operações não classificadas na carteira de negociação (Banking Book) são
administradas por meio de atividades de investimento e captação (funding) e transações com derivativos.
O Banco Daycoval define como Banking Book:
• Aquelas operações não classificadas dentro da carteira de negociação;
• Instrumentos financeiros, em mercadorias e em instrumentos derivados sobre mercadorias que, com
a prévia autorização por parte do Comitê, sejam tomadas com o objetivo de cobrir riscos das
operações não classificadas na carteira de negociação.
28
d) Composição dos fatores de risco de mercado
Tipos de riscos
Preço
Os fatores de risco de mercado são variáveis externas cujas oscilações originam distintos tipos de risco de
mercado, aos quais está exposto o Banco Daycoval. Existem quatro fatores principais que originam risco de
mercado:
Taxas de juros
Definido como a possibilidade de que as variações nas taxas de juros possam afetar em forma adversa o
valor dos instrumentos financeiros. Podem ser classificados em:
Risco de movimento paralelo: sensibilidade dos resultados a movimentos paralelos na curva de juros,
originando diferenciais iguais para todos os prazos.
Risco de movimento na inclinação da curva: sensibilidade dos resultados a movimentos na estrutura
temporal da curva de juros, originando mudanças da tendência ou forma da curva.
Tipos de câmbio
Definido como a sensibilidade do valor das posições em moeda estrangeira às mudanças no tipo de câmbio.
Preços de títulos, valores e ações
Definido como a sensibilidade do valor das posições abertas em títulos perante movimentos adversos dos
preços de mercado dos mesmos. Podemos classificar este tipo de risco em:
• Risco genérico ou sistemático: sensibilidade do valor de uma posição a mudanças no nível de preços
geral;
• Risco específico: sensibilidade do valor não explicada por mudanças no nível de preços geral e
relacionada com as características próprias do emissor.
Preços de commodities
É o risco derivado do efeito das mudanças potenciais nos preços das commodities no portfólio.
Volatilidade
O risco de volatilidade é o risco ou sensibilidade do valor da carteira perante mudanças na volatilidade dos
fatores de risco (taxas de juros, tipos de câmbio, preço dos títulos valores/ações e commodities).
29
Correlação
O risco de correlação se define como a sensibilidade do valor da carteira perante mudanças na relação que
existe entre fatores de risco (correlação), seja do mesmo tipo (entre dois tipos de câmbio, por exemplo) ou
de natureza diferente (entre um tipo de taxa de juros e o preço de uma commodity, por exemplo).
Liquidez
Existem dois tipos de risco de liquidez: (i) risco de liquidez de financiamento - refere-se à incapacidade de
satisfazer as necessidades de investimento e financiamento como conseqüência do descasamento do fluxo
de caixa; e (ii) risco de liquidez de mercado – refere-se ao risco de que o Banco Daycoval não seja capaz de
desfazer uma posição tempestivamente, sem sofrer distorções significativas no preço de mercado e no
custo da transação. Este risco depende de fatores tais como o número de participantes do mercado, a
participação de mercado do Banco Daycoval, mudanças nas volatilidades e instabilidade dos mercados.
e) Metodologia de gestão de risco de mercado
Metodologia para a carteira de negociação (trading book)
O Banco Daycoval utiliza a metodologia VaR para a mensuração do risco para a carteira de negociação, que
é a metodologia padrão utilizada pelo mercado e uma medida que resume de forma apropriada a
exposição ao risco de mercado derivado das atividades de Trading (carteira de negociação). O VaR
representa a máxima perda potencial no valor de mercado que, em condições normais, pode ocasionar
uma determinada posição ou carteira, considerando um grau de certeza (nível de confiança) e um
horizonte temporal definidos.
Objetivos do VaR:
• Mensurar o risco das posições de forma homogênea;
• Servir como base para a definição de limites de risco de mercado;
• Comunicar e manter informada a alta administração do Banco Daycoval sobre os riscos de mercado,
facilitando a alocação eficiente de capital.
Dentre as diferentes metodologias disponíveis para o cálculo do VaR (paramétrico, simulação histórica e
simulação de Monte Carlo), o Banco Daycoval entende que a metodologia paramétrica é a mais adequada
às características das posições da sua carteira de negociação.
Teste de estresse
É uma ferramenta complementar às medidas de VaR e análise de cenários, utilizada para mensurar e
avaliar o risco ao qual está exposto o Banco Daycoval. Baseia-se na definição de um conjunto de
movimentos para determinadas variáveis de mercado e quantificação dos efeitos dos movimentos sobre o
valor do portfólio.
30
Analise de cenários
O objetivo da análise de cenários é apoiar a alta administração do Banco Daycoval a entender o impacto
que certas situações provocam, através de uma ferramenta de análise de risco em que se estabelecem
cenários de longo prazo que afetam os parâmetros ou variáveis definidas para a mensuração de risco.
Diferente dos testes de estresse, que consideram o impacto de movimentos nos fatores de risco de
mercado sobre um portfólio de curto prazo, a análise de cenários avalia o impacto de acontecimentos mais
complexos sobre o Banco Daycoval como um todo.
f) Metodologia para a carteira de não negociação (banking book)
As medidas utilizadas para o controle de risco do Banking Book podem ser classificadas segundo sua
complexidade e flexibilidade. Adicionalmente, estas metodologias podem ser estáticas (sem qualquer
crescimento da carteira) ou dinâmicas (incorporando hipóteses de crescimento).
A Instituição entende que, em função da natureza das operações, da complexidade dos produtos e da
dimensão da exposição ao risco de mercado, o mais adequado é utilizar medidas estáticas, ou seja, a
análise é feita sobre as posições diárias efetivamente incorridas, sem qualquer hipótese adicional de
crescimento ou perda.
Medidas de risco de taxa de juros
Gap de Taxa de Juros
O objetivo desta medida é determinar a exposição / concentração do risco frente aos prazos de
vencimento. Baseia-se nos descasamentos entre ativos e passivos sensíveis a variações nas taxas de juros.
O cálculo do Gap de Taxa de Juros
• Estabelece os buckets (agrupamento de prazos de análise de sensibilidade).
• Identifica os ativos e passivos sensíveis a variações das taxas de juros.
• Classifica por vencimento, considerando critérios específicos para aquelas partidas patrimoniais sem
vencimento contratual.
• Calcula o saldo de ativos e passivos para cada bucket.
Teste de sensibilidade
O Teste de Sensibilidade estima o impacto de um movimento paralelo da curva de taxa de juros sobre a
Posição da Instituição, para um prazo definido (exemplo, 12 meses), e partindo do cálculo de Gap de Taxa
de Juros.
Neste tipo de teste, ainda são possíveis outros tipos de análise para a carteira Banking. Exemplos são os
movimentos de flexão e curvatura na ETTJ (estrutura a termo de taxa de juros) e respectivas influências no
seu valor de mercado.
31
O quadro a seguir demonstra análise de sensibilidade da Carteira Trading e Banking para a data-base de 31
de dezembro de 2014:
Exposições financeiras 31/12/2014 Fatores de riscos Cenários R$ milhões 1 2 3
Pré-fixado (26.390) (68.624) (107.165) Moedas estrangeiras 2.400 8.082 13.211 Índices de preços (1) (2) (3) Renda variável (8.100) (16.200) (24.301) Captação (10.507) (25.264) (33.257) Outros (1.005) (2.723) (4.419)
Total Trading (43.603) (104.731) (155.934) Total Banking (240.716) (616.117) (946.481)
Total Geral (284.319) (720.848) (1.102.415)
• Cenário 1: refere-se ao cenário de estresse considerado provável para os fatores de risco, e foram
tomadas como base para a elaboração deste cenário as informações disponíveis no mercado
(BM&FBOVESPA, ANBIMA, etc.). Desta forma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação
R$/US$2,96; (ii) taxa de juros pré-fixada de 15,16%a.a.; (iii) cupom cambial de 6,05%a.a.; e
(iv) Ibovespa de 40.006 pontos.
• Cenário 2: conforme estabelecido na Instrução CVM nº 475/08, para este cenário foi considerada
uma deterioração nos fatores de risco da ordem de 25%. Desta forma, os fatores de riscos
considerados foram: (i) cotação R$/US$3,70; (ii) taxa de juros pré-fixada de 18,95%a.a.; (iii) cupom
cambial de 7,56%a.a.; e (iv) Ibovespa de 30.004 pontos.
• Cenário 3: conforme estabelecido na Instrução CVM nº 475/08, para este cenário foi considerada
uma deterioração nos fatores de risco da ordem de 50%. Desta forma, os fatores de riscos
considerados foram: (i) cotação R$/US$4,44; (ii) taxa de juros pré-fixada de 22,74%a.a.; (iii) cupom
cambial 9,08%a.a.; e (iv) Ibovespa de 20.003 pontos.
É importante mencionar que os resultados apresentados no quadro anterior refletem os impactos para
cada cenário projetado sobre uma posição estática da carteira para o dia 31 de dezembro de 2014. A
dinâmica de mercado faz com que essa posição se altere continuamente e não obrigatoriamente reflita a
posição na data de divulgação destas demonstrações financeiras. Além disso, conforme mencionado
anteriormente, existe um processo de gestão contínua das posições da Carteira Trading e Banking, que
busca mitigar os riscos associados a ela, de acordo com a estratégia determinada pela Administração e, em
casos de sinais de deterioração de determinada posição, ações proativas são tomadas para minimização de
possíveis impactos negativos, com o objetivo de maximizar a relação risco retorno para o Banco.
32
Valor em Risco (VaR)
O VaR, medida aplicada às atividades de negociação (Trading Book), pode ser adaptado para ser utilizado
na estimação do risco de taxa de juros do Banking Book, incorporando informações adicionais às utilizadas
no VaR da carteira de Trading.
A tabela a seguir, apresenta as posições das carteiras de Trading Book e Banking Book calculadas com base
em seu valor em risco (VaR):
Value at Risk - R$ mil 31/12/2014
VaR - PRE 10.850 VaR - Moeda Estrangeira 8.201 VaR - Renda Variável 4.700 VaR - Funding 12.740 VaR - Outras Posições 651 Efeito Diversificação - Trading (16.431)
VaR carteira trading 20.711 VaR carteira banking 110.368 Diversificação - trading / banking (6.952)
VaR carteira banco 124.127
Value at Risk (%) 4,9%
Limite Value at Risk (%) 8,0%
Simulações
As simulações constituem-se em medida complementar às mencionadas acima. Permite medir o impacto
de mudanças na estrutura sobre a exposição ao risco do Banco Daycoval. Porém, exige aplicar ferramentas
de modelagem a alguns produtos.
Testes de Estresse
Os testes de estresse estimam:
• A variação do valor de mercado das operações banking, com utilização de choque compatível com o
primeiro e 99º percentil da distribuição histórica de variações nas taxas de juros, considerando um
período de manutenção (holding period) de um ano e um período de observação de cinco anos.
• A quantidade de pontos base de choques paralelos de taxas de juros necessários para originar
reduções do valor de mercado das operações correspondentes a cinco por cento, dez por cento e
vinte por cento do Patrimônio de Referência.
Os testes são realizados individualmente para cada fator de risco que contribua com no mínimo cinco por
cento do total das exposições e, de forma agregada, para as operações remanescentes.
33
Backtesting
Backtesting é a comparação entre uma estimativa de perda/ganho ex-ante e a perda/ganho efetivos. O
intuito é avaliar a adequação do modelo. Para efeitos de backtesting, utilizam-se perdas/ganhos efetivos
para cada unidade de negócio.
g) Dados quantitativos de gestão de risco de mercado
A seguir, apresentamos as informações quantitativas referentes ao processo de gestão de risco de
mercado, quais sejam:
Exposições, por valores de referência (notional)
a valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos:
Operações de swap
R$ mil 31/12/2014
Posição comprada Dólar x CDI 1.439.937 Libor x CDI 157.832 Euribor x CDI 89.640 CDI x IGPM 18.970 CDI x Dólar 30.292 Pré x CDI 159.019
Total posição comprada 1.895.690
Posição vendida IPCA x CDI 1.450 CDI x Dólar 68.688 EMTA x Pré 159.019 Libor X CDI 360.365 Dólar x CDI 473.563
Total posição vendida 1.063.085
Exposição total 2.958.775
Operações a termo
R$ milhões 31/12/2014
Posição comprada Venda a termo de moeda 12.331 Compra a termo de moeda 2.656
Total posição comprada 14.987
Posição vendida Venda a termo de moeda 2.656
Total posição vendida
Exposição total 17.643
34
Operações de mercado futuro
R$ milhões 31/12/2014
Posição comprada Taxa de juros (DI) 706.252 Cupom cambial (DDI) 261.241
Total posição comprada 967.493
Posição vendida Dólar futuro (DOL) 90.712 Taxa de juros (DI) 757.761
Total posição vendida 848.473
Exposição total 1.815.966
8. Risco de liquidez
a) Definição
É a possibilidade de ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis –
descasamentos entre pagamentos e recebimentos – que possam afetar a capacidade de pagamento do
Banco Daycoval, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos
e obrigações.
b) Estrutura de gerenciamento de Risco de Liquidez
A atividade de gerenciamento do risco de liquidez é executada por uma unidade específica, a Gerência de
Risco de Liquidez, segregada das unidades de negócio e da unidade executora da atividade de Auditoria
Interna da Instituição.
35
Papéis Principais Responsabilidades
Conselho de Administração
� Aprovar a Política de Risco de Liquidez; � Aprovar o nível aceitável de liquidez do Banco Daycoval; � Aprovar o plano de contingência do Banco Daycoval bem como o limite de
liquidez onde o plano de contingência deva ser acionado; � Indicar o diretor responsável e definição da estrutura organizacional para
implementação do gerenciamento do risco de liquidez;
Diretor Estatutário responsável por Risco de Liquidez
� Nomeado pelo Conselho de Administração, tem a função de implantar os controles de risco de liquidez;
� Cumprir os termos da Política de Risco de Liquidez, assim como os demais requerimentos internos e externos aplicáveis ao tema, inclusive aqueles requeridos pelo Comitê de Risco de Liquidez;
� Responder aos requerimentos dos Órgãos Reguladores.
Comitê de Risco de Liquidez
� Assegurar que sejam cumpridas as determinações e objetivos da Política de Risco de Liquidez;
� Aprovar propostas para alteração e/ou validação de políticas, processos e atividades que envolvam riscos de liquidez;
� Acompanhar o nível de liquidez do Banco Daycoval; � Assegurar um adequado gerenciamento e acompanhamento dos prazos
previstos de realização dos ativos e liquidação dos passivos; � Formalizar e divulgar aos seus membros, discussões mantidas no âmbito do
Comitê de Risco de Liquidez e as decisões tomadas; � Assegurar a existência de um plano de contingência factível e apropriado às
características e porte do Banco Daycoval; � Assegurar a continuidade dos procedimentos e controle de gestão do risco
de liquidez através da formação de backups das funções estabelecidas nas equipes, garantido a manutenção dos controles e acompanhamento;
� Determinar a exposição em ativos ilíquidos ou de baixa liquidez; � Definir o nível de alavancagem do Banco Daycoval; � Estabelecer limites para operações junto às instituições financeiras; � Definir cenários de estresse, econômico-financeiros e operacionais, para
simulações.
Tesouraria
� Supervisionar as carteiras definidas como “Trading Book” e “Banking Book”; � Adequar o casamento dos prazos das carteiras Ativas e Passivas, através de
políticas de captação; � Controlar e reportar, ao Comitê de Risco de Liquidez, o nível da condição de
liquidez da carteira de captação e concentração por tipo de cliente; � Supervisionar a exposição de juros e moedas nas diferentes carteiras; � Efetuar operações para equacionar ou minimizar impactos em exposições
existentes nas carteiras, mediante aprovação da Diretoria responsável; � Apurar diariamente o saldo do Caixa e divulgar para a Administração e
Gerência de Liquidez; � Acompanhar o cumprimento dos covenants financeiros, econômicos e
referentes à gestão ambiental, assumidos pelo Banco Daycoval através dos diferentes contratos;
� Reportar ao Comitê de Risco de Liquidez o resultado do acompanhamento do cumprimento dos covenants e apontar possíveis disparidades;
� Acompanhar as análises do Banco Daycoval, junto às empresas de rating; � Acompanhar o mercado nacional e internacional e analisar os fatores macro
econômicos que os influenciam e que possam afetar a liquidez do mercado.
36
Papéis Principais Responsabilidades
Gerência de Risco de Liquidez
� Implementar e monitorar as políticas aprovadas pelo Conselho de Administração, bem como as solicitações requeridas pelo Comitê de Risco de Liquidez;
� Estabelecer e documentar os parâmetros e indicadores de acompanhamento do nível de liquidez do Banco Daycoval;
� Acompanhar diariamente a condição de liquidez disponível do Banco; � Estabelecer e documentar os critérios de avaliação das operações, com
horizonte mínimo de 90 dias; � Estabelecer e documentar a periodicidade mínima de elaboração/revisão
dos testes de estresse, sendo mandatória a realização destes testes em momentos de adversidades no mercado;
� Elaborar análises econômico-financeiras que permitam avaliar o impacto dos diferentes cenários na condição de liquidez de seus fluxos de caixa, considerando, inclusive, fatores internos e externos ao Banco Daycoval;
� Analisar e simular a performance de instrumentos que permitam a obtenção de recursos necessários à reversão de posições adversas ao Banco Daycoval, considerando as diversas alternativas propostas pelo Comitê de Risco de Liquidez.
Auditoria Interna
� Revisão periódica independente do sistema de mensuração de risco, como parte do processo de auditoria interna do Banco Daycoval, incluindo as atividades das unidades de negócios e da Gerência de Risco de Liquidez e abordando os seguintes aspectos mínimos: - Revisão das estratégias, políticas e procedimentos; - Revisão da estrutura organizacional da área; - Revisão dos processos e modelos de precificação, bem como do fluxo de
aprovação; - Revisão dos processos de estruturação e apuração do fluxo de caixa
(“Cash Flow”); - Revisão dos sistemas de informação e bases de dados de carteiras e
posições (integridade e completude dos dados, além das fontes de informação);
- Revisão da razoabilidade das premissas utilizadas na modelagem (volatilidades, correlações, parâmetros e principalmente, projeções existentes);
- Revisão dos procedimentos de backtesting; � Revisão do Funcionamento e deliberações do Comitê de Risco de Liquidez;
c) Composição dos fatores de risco de liquidez
Os fatores de risco de liquidez podem ter origem externa ou interna, e são assim categorizados:
Principais fatores de riscos externos:
• Fatores macroeconômicos, tanto nacionais como internacionais;
• Políticas de Liquidez estabelecidas pelo órgão regulador;
• Situações do comprometimento de confiança e consequentemente da liquidez do sistema, por
fatores diversos;
• Avaliações de agências de ratings: risco soberano e risco do Banco Daycoval; e
• Escassez de recursos no mercado.
37
Principais fatores de riscos internos:
• Apetite de risco do Banco Daycoval e definição do nível aceitável de liquidez;
• Descasamentos de prazos e taxas causados pelas características dos produtos e serviços negociados;
• Política de concentração, tanto na captação de recursos como na concessão de crédito
• Covenants assumidos pelo Banco Daycoval: financeiro, econômico e referentes a gestão ambiental;
• Aumento no nível de resgates antecipados das captações ou de operações com cláusula de liquidez
imediata ou com carência;
• Exposição em ativos ilíquidos ou de baixa liquidez; e
• Alavancagem
Em função das próprias características dos fatores de risco relacionados acima, a Política de Risco de
Liquidez é voltada para orientar procedimentos frente aos fatores de riscos internos, conforme a seguir
relacionados:
Definição do Nível Aceitável de Liquidez:
O Comitê de Risco de Liquidez e a Administração do Banco atuam preventivamente para o cumprimento
dos limites operacionais estabelecidos para a manutenção de níveis aceitáveis de liquidez. Caso a
possibilidade de que estes níveis possam ser rompidos, o Plano de Contingência de Liquidez poderá ser
acionado, objetivando o restabelecimento do patamar de liquidez mínimo para continuidade dos negócios
do Banco.
Descasamentos de prazos e taxas
• Manter o adequado casamento dos prazos, através da diversificação das diferentes fontes de
funding, de acordo com as necessidades individuais de cada uma das carteiras ativas, através de
adequada política de captação;
• Avaliar diariamente as exposições de juros e moedas nas carteiras e a situação dos mercados, com
intuito de controlar e mensurar os riscos inerentes de possíveis descasamentos; e
• Fazer hedge das exposições às quais o Banco Daycoval não possui interesse em manter.
Concentração de risco
A presente política estabelece que o Comitê de Risco de Liquidez determine limites referentes:
• À distribuição percentual da carteira ativa das operações de crédito entre atacado (middle) e varejo,
assim como, à concentração por setor e clientes, em cada uma das modalidades das carteiras
existentes;
• À diversificação das fontes de funding advindos de Depósitos a Prazo, Depósitos Interfinanceiros,
Emissões Externas, FIDCs, Linhas de Empréstimo junto a Órgãos Multilaterais, Programas de Crédito
de Órgãos Governamentais, etc.
38
Covenants
• Acompanhar o cumprimento dos covenants, financeiros e econômicos, estabelecidos em contratos
de empréstimos junto a Órgãos Multilaterais e Instituições Financeiras e seus “Contratos Gerais de
Derivativos” (CGD), ou quaisquer outros assumidos;
• Reportar ao Comitê de Risco de Liquidez o resultado do acompanhamento dos covenants financeiros
e econômicos, na periodicidade que for estabelecida por este Comitê; e
• Acompanhar o cumprimento dos compromissos referentes à Gestão Ambiental, assumidos em
contratos junto a Órgãos Multilaterais ou quaisquer outros, e respectivo reporte das análises ao
Comitê.
9. Risco operacional
a) Definição
É a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos
internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui o risco legal, associado à inadequação ou
deficiência em contratos firmados pelo Banco Daycoval, bem como às sanções em razão de
descumprimento de dispositivos legais e às indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades
desenvolvidas.
b) Estrutura de gerenciamento de risco operacional
Organograma atual da Estrutura de Risco Operacional:
39
A presente estrutura, além de atender os requisitos mencionados, visa também trazer outros benefícios
tangíveis e intangíveis às entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-
financeiro:
• Incrementar o resultado dos negócios e aprimorar a performance dos gestores.
• Prevenir e reduzir os riscos e perdas operacionais.
• Aprimorar a Governança Corporativa, o gerenciamento dos riscos e os ambientes de controles
internos para fins de avaliar desempenho e reputação.
• Permitir às áreas de negócio o entendimento consolidado e monitoramento constante de
informações relacionadas aos riscos inerentes às áreas.
• Fornecer subsídios para:
� Tomada de decisões estratégicas das entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao
consolidado econômico-financeiro.
� Avaliação da efetividade dos controles internos.
� Aprimorar as políticas de seguros.
� Atendimento das exigências dos órgãos reguladores.
� Aprimorar a precificação de produtos e serviços.
Papéis Principais Responsabilidades
Conselho de Administração
O Conselho de Administração é responsável pela revisão e aprovação da política institucional, bem como, manifestar-se sobre as ações incluídas nos relatórios de controle submetidos ao conselho, fazer constar nos relatórios de acesso público, sua responsabilidade sobre as informações divulgadas e definir o nível de risco que as entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-financeiro devem aceitar.
Diretoria Executiva
A Diretoria Executiva é responsável por direcionar as ações necessárias ao monitoramento e à mitigação de Risco Operacional, bem como, divulgar informações ao mercado sobre a estrutura e Gerenciamento de Risco Operacional, bem como, submeter às políticas e relatórios de controle para a aprovação do Conselho de Administração.
Comitê de Risco Operacional
O Comitê de Risco Operacional tem como objetivos principais, supervisionar a Gerência de Risco Operacional e assessorar a Diretoria Executiva no desempenho de suas atribuições relacionadas à adoção de estratégias, políticas e medidas voltadas à disseminação da cultura, mitigação de riscos e da conformidade com as normas aplicáveis. É também responsável por gerenciar situações de interrupção das operações de negócio, analisando a complexidade do cenário e seus respectivos impactos para então deliberar sobre o acionamento dos Planos de Continuidade Operacional (PCO) das áreas de negócio ou Planos de Recuperação de Desastres (PRD) da infraestrutura tecnológica, sobre a necessidade de aguardar ações corretivas em andamento ou sobre o retorno à normalidade. O Comitê poderá convidar para participar de suas reuniões membros da administração e colaboradores internos e/ou externos, que detenham informações relevantes ou cujos assuntos constem da pauta de discussão e sejam pertinentes à sua área de atuação.
40
Papéis Principais Responsabilidades
Principais atribuições: � Definir e revisar as Políticas e Diretrizes de Risco Operacional
implementadas; � Conhecer e entender todas as categorias de riscos que estão em suas linhas
de negócios e processos de apoio, e garantir que sua estrutura de gerenciamento cubra todas as categorias;
� Analisar as deficiências de controle e de Gerenciamento do Risco Operacional, se manifestar acerca das ações a serem implementadas para correção tempestiva;
� Acompanhar a situação dos principais riscos identificados e ações direcionadas para sua mitigação;
� Apontar os representantes de Risco Operacional nas diversas áreas do Banco, bem como atribuir suas responsabilidades adicionais;
� Avaliar a efetividade e conformidade da Gerência de Risco Operacional; � Acompanhar as políticas, procedimentos, responsabilidades e definições
pertinentes à estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional e ambientes de controle;
� Submeter ao Conselho de Administração os relatórios apresentados pela Gerência de Risco Operacional;
� Posicionar regularmente a Diretoria Executiva sobre as atividades do Comitê e fazer as recomendações que julgarem apropriadas;
� Propor à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, a atualização e/ou revisão da política de Gerenciamento de Risco Operacional, quando necessário.
Gerência de Risco Operacional
Compõe a estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional, tendo como missão: implementar a estrutura, disseminar o conhecimento e subsidiar as demais áreas para aderência e comprometimento das regulamentações que visam o Gerenciamento de Risco Operacional. Principais responsabilidades: � Aplicar metodologia para identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar
as causas, dos eventos de Risco Operacional (financeiros e não financeiros), junto aos gestores, coordenando e garantindo planos de ação corretivos e/ou preventivos;
� Coordenar os gestores nomeados como Representantes de Risco Operacional que terão a função de auxiliar a gestão de Risco Operacional em suas respectivas áreas;
� Documentar e armazenar as informações referentes às perdas associadas ao Risco Operacional, com objetivo de construir uma base histórica;
� Facilitar a disseminação da cultura de Risco Operacional e Continuidade de Negócios;
� Adotar postura crítica dos riscos e dos ambientes de controle com o objetivo de propor planos de ação para melhoria do processo ou implantação de controles;
� Prover capacitação aos representantes de Risco Operacional e Coordenadores de Planos de Continuidade Operacional (PCO) e Planos de Recuperação de Desastres (PRD);
� Realizar testes (com periodicidade mínima anual) de avaliação dos sistemas de controle de riscos operacionais implementados;
� Acompanhar se as recomendações de melhorias dos riscos e controles foram devidamente implementadas pelos Gestores;
� Acompanhar a implantação e implementação das metodologias, modelos e ferramentas de gestão corporativa de Risco Operacional, em conformidade com as regras aplicáveis;
� Avaliar o impacto de Risco Operacional em relação aos aspectos identificados em relatórios emitidos pelos Órgãos Reguladores, Auditorias Interna e Externa no tocante as deficiências dos controles e respectivas providências das áreas;
� Orientar as ações do dia a dia em conjunto com os níveis táticos e estratégicos;
41
Papéis Principais Responsabilidades
� Elaborar relatórios (com periodicidade mínima anual) que permitam identificar e corrigir de forma tempestiva as deficiências de controle e de Gerenciamento do Risco Operacional, e submeter ao Comitê de Risco Operacional;
� Analisar as ações que asseguram as condições de continuidade das atividades para inibir graves perdas decorrentes de Risco Operacional;
� Comunicar e disponibilizar relatório com eventuais deficiências identificadas para o Comitê de Risco Operacional, Auditoria Interna e Externa;
� Ser sênior e independente o suficiente para exercer as atividades sem interferências e conflitos de interesse;
� Acompanhar a legislação vigente, as novas regulamentações bem como as alterações de normativos anteriormente emitidos de forma a cumprir com todas as determinações requeridas pelo órgão regulador, no tocante ao Gerenciamento de Risco Operacional;
� Com base na abordagem adotada pelo Banco, calcular os valores de capital para risco operacional a serem alocados, com base nos critérios estabelecidos pelo Banco Central do Brasil;
� Viabilizar/Gerenciar a infraestrutura necessária para a GCN em momentos de indisponibilidade de sua infraestrutura principal;
� Coordenar a comunicação das deliberações do Comitê de Riscos Operacionais a respeito de acionamento dos Planos de Continuidade Operacional (PCO) e Planos de Recuperação de Desastres (PRD);
� Gerenciar os fluxos de manutenção, atualização dos documentos de suporte a GCN sendo estes, a saber: a análise de Impacto de Negócios, a Análise de Riscos, os Planos de Continuidade Operacional (PCO) e os Planos de Recuperação de Desastres (PRD);
� Gerenciar a definição e realização do cronograma de teste dos Planos de Continuidade Operacional (PCO) e Planos de Recuperação de Desastres (PRD), ao menos anualmente;
� Consolidar resultados (sucessos e desvios) e definir planos de ações mitigadores, quando necessários.
Representantes de Risco Operacional
Os representantes são integrantes da estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional Esses representantes são os gestores das diversas áreas ou quem estes indicarem, auxiliando na estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional e tendo como principais responsabilidades: � Conhecer e entender todas as categorias de riscos a que estão passíveis suas
linhas de negócios e processos de apoio, e garantir que sua estrutura de gerenciamento cubra todas as categorias;
� Aplicar a metodologia definida para identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar as causas dos eventos de Risco Operacional (financeiros e não financeiros), junto à Gerência de Risco Operacional, e garantir a execução de planos de ação corretivas e/ou preventivas;
� Facilitar a disseminação da cultura de Risco Operacional; � Adotar postura crítica dos riscos e dos ambientes de controle com o objetivo
de propor planos de ação para melhoria do processo ou implantação de controles.
c) Responsabilidades no reporte da informação
Os eventos de Risco Operacional são reportados, tão logo identificados, à Gerência de Risco Operacional,
para que possam ser analisados, tratados e incluídos nos relatórios do Comitê de Risco Operacional e, de
acordo com os critérios de relevância e prioridade, encaminhados à Diretoria Executiva para tomada de
providências.
42
d) Procedimentos para reportar as falhas e as ocorrências
Os dados de evento de Risco Operacional serão reportados através do preenchimento dos campos do
formulário para Reporte de Evento de Risco Operacional (RERO), disponível na Intranet.
e) Classificação de evento de risco operacional
• Fraudes Internas
Atos com intenção de fraudar, apropriar-se indevidamente, burlar regulamentos, a lei ou política das
entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-financeiro,
excluindo diversidade / acontecimentos discriminatórios, que envolvam pelo menos uma parte
interna.
• Fraudes Externas
Atos intencionais caracterizando fraude, apropriação indébita ou violação de regulamentações, lei ou
política das entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-
financeiro, excluindo eventos relativos à diversidade / discriminação.
• Demandas Trabalhistas e Segurança Deficiente do Local de Trabalho
Atos que não correspondem com as leis e contratos de serviço, saúde ou segurança, oriundos dos
pagamentos relativos a danos pessoais ou eventos relativos à diversidade / discriminação.
• Práticas Inadequadas Relativas a Clientes, Produtos e Serviços
Não cumprimento, intencional ou não intencional, de uma obrigação com clientes específicos
(incluindo requisitos fiduciários e de adequação) ou devido à natureza ou desenho de um produto.
• Danos a Ativos Físicos Próprios ou em Uso pelas Entidades pertencentes ao Conglomerado Financeiro
e ao Consolidado Econômico-Financeiro
Perda ou dano de ativos físicos ou intangíveis (incluindo dados) devido a eventos internos ou
externos, incluindo desastres naturais, atos de terrorismo ou problemas com serviços de utilidade
pública.
• Aqueles que Acarretem a Interrupção das Atividades das Entidades pertencentes ao Conglomerado
Financeiro e ao Consolidado Econômico-Financeiro
Perda ou dano de ativos físicos ou intangíveis (incluindo dados) devido a eventos internos ou
externos, incluindo desastres naturais, atos de terrorismo ou problemas com serviços de utilidade
pública que acarretam interrupção das atividades das entidades pertencentes ao conglomerado
financeiro e ao consolidado econômico-financeiro.
43
• Falhas em Sistemas de Tecnologia da Informação
Erros do processamento ou falhas decorrentes dos sistemas ou em canais de comunicação que
geram perdas e que impactam negativamente nas entidades pertencentes ao conglomerado
financeiro e ao consolidado econômico-financeiro ou interrompam as suas atividades.
• Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades nas entidades
pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-financeiro
Gerenciamento e execução de processos ou processamento de transações deficientes, oriundos de
relações com contrapartes e provedores em transações.
f) Causas de Risco Operacional
As causas podem ser segregadas em quatro fatores de risco: pessoas, processos, sistemas e ocorrências
externas.
• Pessoas
Ações humanas intencionais ou não (erros humanos) que podem causar distintos eventos de Risco
Operacional ou problemas decorrentes da falta de recursos humanos (seja na quantidade ou na
capacidade técnica).
• Processos
Risco de Processos deriva da interrupção, falha ou falta de controle, desenho inadequado de
processos dentro das linhas de negócio ou em processos de apoio.
• Sistemas
Deficiências decorrentes do desempenho dos sistemas; sistemas não adequados, sistemas obsoletos,
falhas com a comunicação externa, alterações efetuadas em sistemas (rotinas) que incorrem em
eventos em áreas distintas a área de Tecnologia. Este fator de risco considera a interrupção de
comunicação para terceiros.
• Ocorrências Externas
Este fator de risco é oriundo de ocorrências externas que impactam negativamente nas entidades
pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-financeiro e relacionam-se
com a deficiência decorrente da incapacidade ou ineficiência em tratar tais ocorrências.
44
g) Impactos decorrentes de Evento de Risco Operacional
• Perdas financeiras
Impacto negativo nas receitas ou nos lucros das entidades pertencentes ao conglomerado financeiro
e ao consolidado econômico-financeiro, devido a um evento de Risco Operacional e que é correta e
distintamente identificado.
• Impactos reputacionais
Impacto negativo à imagem das entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao
consolidado econômico-financeiro e que afete sua reputação perante os stakeholders (clientes,
mercado financeiro, órgãos reguladores, fornecedores, acionistas e demais partes relacionadas).
• Impactos Indiretos
São impactos negativos de difícil mensuração financeira ou gastos decorrentes de ações tomadas em
função de algum evento ocorrido.
45
10. Anexo I
Linha R$ milhões Valor
Valor sujeito a tratamento transitório
Referência do balanço do
conglomerado
Composição sobre o Patrimônio de Referência (PR) e Informações sobre adequação do PR
Capital Principal: instrumentos e reservas
1 Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal 1.892,1 - (a)
2 Reservas de lucros 629,00 - (b)
3 Outras receitas e outras reservas 1,6 - (c)
4 Instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
5 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Capital Principal - -
6 Capital Principal antes dos ajustes prudenciais - -
Capital Principal: ajustes prudenciais 2.522,7 - (d)
7 Ajustes prudenciais relativos a apreçamento de instrumentos financeiros - -
8 Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura - -
9 Ativos intangíveis - -
10 Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro de 1998
- -
11 Ajustes relativos ao valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos utilizados para hedge de fluxo de caixa de itens protegidos que não tenham seus ajustes de marcação a mercado registrados contabilmente.
- -
12 Diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada para instituições que usam IRB - -
13 Ganhos resultantes de operações de securitização
14 Ganhos ou perdas advindos do impacto de mudanças no risco de crédito da instituição na avaliação a valor justo de itens do passivo
15 Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido - -
16 Ações ou outros instrumentos de emissão própria autorizados a compor o Capital Principal, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética
- -
17 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Capital Principal
18 Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas
- -
19 Participações superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de isntituições financeiras no exterior e não consolidadas, de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas,de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar
- -
20 Mortgage servicing rights
21 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização, acima do limite de 10% do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas
- -
22 Valor que excede a 15% do Capital Principal - -
23
do qual: oriundo de participações no capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, no capital de empresas assemelhadas a instituições financeiras que não sejam consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar
- -
24 do qual: oriundo de direitos por serviços de hipoteca
46
Linha R$ milhões Valor
Valor sujeito a tratamento transitório
Referência do balanço do
conglomerado
25 do qual: oriundo de créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização
- -
26 Ajustes regulatórios nacionais - -
26.a Ativos permanentes diferidos - -
26.b Investimento em dependência, instituição financeira controlada no exterior ou entidade não financeira que componha o conglomerado, em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações, dados e documentos
- -
26.c Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Principal emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado
- -
26.d Aumento de capital social não autorizado - -
26.e Excedente ao valor ajustado de Capital Principal - -
26.f Depósito para suprir deficiência de capital - -
26.g Montante dos ativos intangíveis constituídos antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - -
26.h Excesso dos recursos aplicados no Ativo Permanente
26.i Destaque do PR
26.j Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Principal para fins regulatórios
27 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Principal em função de insuficiência do Capital Complementar e de Nível II para cobrir deduções
- -
28 Total de deduções regulatórias ao Capital Principal - -
29 Capital Principal 2.522,7 - (d)
Capital Complementar: instrumentos
30 Instrumentos elegíveis ao Capital Complementar - -
31 dos quais: classificados como capital social conforme as regras contábeis - -
32 dos quais: classificados como passivo conforme as regras contábeis - -
33 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - -
34 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Capital Complementar - -
35 dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - -
36 Capital Complementar antes das deduções regulatórias - -
Capital Complementar: deduções regulatórias
37 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Capital Complementar, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética
- -
38 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao capital complementar
39 Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado e que exceda 10% do valor do Capital Complementar
-
40 Investimentos superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado
-
41 Ajustes regulatórios nacionais - -
41.a Instrumentos de captação elegíveis ao capital complementar emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado, considerando o montante inferior a 10% do valor do Capital Complementar
- -
41.b Participação de não controladores no Capital Complementar
41.c Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Complementar para fins regulatórios
42 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Complementar em função de insuficiência do Nível II para cobrir deduções - -
47
Linha R$ milhões Valor
Valor sujeito a tratamento transitório
Referência do balanço do
conglomerado
43 Total de deduções regulatórias ao Capital Complementar - -
44 Capital Complementar - -
45 Nível I 2.522,7 - (d)
Nível II: instrumentos
46 Instrumentos elegíveis ao Nível II - -
47 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - -
48 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Nível II - -
49 dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - -
50 Excesso de provisões em relação à perda esperada no IRB - -
51 Nível II antes das deduções regulatórias - -
Nível II: deduções regulatórias - -
52 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Nível II, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética
- -
53 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Nível II
54 Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado, que exceda 10% do valor do Capital de Nível II
-
55 Investimentos superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado
-
56 Ajustes regulatórios nacionais - -
56.a Instrumentos de captação elegíveis ao Nível II emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado
- -
56.b Participação de não controladores no Nível II
56.c Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Nível II para fins regulatórios
57 Total de deduções regulatórias ao Nível II - -
58 Nível II - -
59 Patrimônio de Referência (Nível I + Nível II) 2.522,7 - (d)
60 Total de ativos ponderados pelo risco 13.181,9 -
Índices de Basileia e Adicional de Capital Principal %
61 Índice de Capital Principal (ICP) 19,1%
62 Índice de Nível I (IN1) 19,1%
63 Índice de Basileia (IB) 19,1%
64 Requerimento mínimo de Capital Principal, incluindo os adicionais de capital (% dos RWA) 4,5%
65 do qual: adicional paraconservação de capital 0,0%
66 do qual: adicional contracíclico 4,5%
67 do qual: adicional para instituições sistemicamente importantes em nível global (G-SIB)
68 Montante de Capital Principal alocado para suprir os valores demandados de Adicional de Capital Principal (% dos RWA) 14,6%
Mínimos Nacionais
69 Índice de Capital Principal (ICP), se diferente do estabelecido em Basileia III
70 Índice de Nível I (IN1), se diferente do estabelecido em Basileia III 5,5%
71 Índice de Basileia (IB), se diferente do estabelecido em Basileia III 11,0%
Valores abaixo do limite para dedução (não ponderados pelo risco)
72 Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar
- -
48
Linha R$ milhões Valor
Valor sujeito a tratamento transitório
Referência do balanço do
conglomerado
73 Participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar
-
74 Mortgage servicing rights
75 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias, não deduzidos do Capital Principal 214,4 - (e)
Limites à inclusão de provisões no Nível II
76 Provisões genéricas elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada
-
77 Limite para a inclusão de provisões genéricas no Nível II para exposições sujeitas à abordagem padronizada -
78 Provisões elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem IRB (antes da aplicação do limite)
-
79 Limite para a inclusão de provisões no Nível II para exposições sujeitas à abordagem IRB -
Instrumentos autorizados a compor o PR antes da entrada em vigor da Resolução 4.192, de 2013 (aplicável entre 1º de outubro de 2013 e 1º de janeiro de 2022)
80 Limite atual para os instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
81 Valor excluído do Capital Principal devido ao limite
82 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 -
83 Valor excluído do Capital Complementar devido ao limite -
84 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 -
85 Valor excluído do Nível II devido ao limite -