3ºaula logística

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As origens do comércio moderno Consumidor – é o objetivo final do processo;

Varejo – é o negócio final em um canal de comercialização de produtos, canal esse que liga os fabricantes e seus fornecedores a atacadistas e varejistas, e estes ao consumidor final;

Fabricantes – Os que adquirem matéria-prima e componentes dos fornecedores. E vendem seus produtos a atacadistas e ou a varejistas, se existem atacadistas atuando no canal de comercialização, estes vendem os produtos aos varejistas.

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Moedas não tinham credibilidade financeira para serem universalmente aceitas;

Tipo de Comércio = Escambo.

Escambo = Escambo, permuta , troca direta ou, simplesmente, troca é a transação ou contrato em que cada uma das partes entrega um bem ou presta um serviço para receber da outra parte um bem ou serviço em retorno em forma de Crédito, sem que um dos bens seja moeda. Isto é, sem envolver dinheiro ou qualquer aplicação monetária aceita ou em circulação. Por exemplo, um agricultor com um marceneiro pratica escambo trocando dois cestos de frutas por uma cadeira, ou pela instalação de uma cerca em seu terreno

As origens do comércio moderno

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FASE COLONIAL

Pensando no Oeste norte-americano como exemplo, e os pioneiros que se aventuravam por aquela região, podemos imaginar que as necessidades de mercadorias eram grandes.

Nessa época, os armazéns gerais (general stores), que operavam de acordo com certas práticas, eram os grandes centros de consumo que existiam e podemos destacar:

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A comercialização que era feita basicamente a dinheiro;

A oferta de mercadorias que era extensiva, com produtos alimentícios não perecíveis, ferramentas, roupa, sapatos etc.;

O comerciante que encomendava os itens que achava ser de interesse para seus clientes;

A mercadoria que permanecia na prateleira até ser vendida. Não havia retorno dos produtos encalhados aos fornecedores, tampouco promoções para liquidação de estoques;

Não havia variedade de produtos, traduzida em qualidade diferente, marcas diversas etc.

FASE COLONIAL

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LOCALIZAÇÃO DOS ARMAZÉNS

RODOVIÁRIAS E AO LONGO DA REDE DE TRANSPORTE, ENTRONCAMENTO NO CAMINHO DE CARAVANAS;

ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS; ALGUNS DESTES LOCAIS SE

TRANSFORMARAM EM VILAS E AOS POUCOS PEQUENOS POVOADOS QUE HOJE SÃO CIDADES.

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COMO ERA O SUPORTE LOGÍSTICO, NESTA FASE PRIMITIVA?

Os pedidos eram feitos por caixeiros-viajantes, que visitavam os pontos de vendas numa longa sequência, que podia durar dias ou mesmo semanas, após organizar os pedidos e retornar às suas bases, transmitiam as encomendas aos fornecedores, que providenciavam então as remessas.

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As mercadorias eram encaixotadas e despachadas pela estrada de ferro;

Mercado era caracterizado pela escassez de oferta;

Poucas instalações comerciais; Número pequeno de tipos e variedades de

produtos; Produtos encalhados sem troca; Longo ciclo que visita do caixeiro viajante, por

tanto longo ciclo do pedido e a grande oscilação nos tempos de distribuição das mercadorias acabavam por elevar os custos de comercialização.

Por outro lado a falta de competitividade e o pioneirismo dessa fase possibilitavam a absorção desses custos pelos consumidores sem grandes problemas.

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EXECÍCIOS

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Qual é a função da Logística Empresarial? Como você define Logística? Descreva em poucas palavras a evolução do

conceito de Logística:1.Antes dos anos 50;2.No período de 50 a 80;3.Durante e após os anos 80. O que você entende por atividades primárias? Dê

exemplos. E por atividades de apoio? Dê exemplos. Descreva em poucas palavras uma Cadeia

Produtiva. O que é Commodities? Quais são as principais commodities produzidas

pelo Brasil?

EXERCÍCIOS

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COMERCIALIZAÇÃO POR CATÁLOGOS

Aos poucos o estilo de comercialização dos armazéns foram saturando, e os consumidores queriam maior variedade e produtos mais sofisticados, roupa, sapatos, produtos de toucador e objetos de decoração de casa. Também é verdade que não foi especificamente o preço final dos produtos que levou os consumidores a buscarem outras fontes de comercialização.

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Como sempre, fatores tecnológicos (técnicos, no caso) acabaram trazendo em seu bojo novas oportunidades de negócio. Neste caso específico, foi o sistema postal norte-americano que deu impulso a um novo tipo de comercialização de produtos. Além de o correio atender razoavelmente bem às regiões do interior, o governo americano criou um incentivo especial às zonas rurais, com tarifas postais subsidiadas, objetivando afixação do homem no campo. Essas facilidades e incentivos abriram espaços para o sistema de comercialização de produtos por catálogos e encomendas postais.

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1872 – MONTGOMERY WARD

1886 – Richard Sears – também entra na comercialização por catálogos e a logística dá um de seus primeiros saltos de qualidade. A centralização dos estoques em alguns pontos do território possibilitava:

Maior rapidez na distribuição dos produtos ao consumidor final;

Maior variedade de tipos, marcas, cores e tamanhos;

Eliminação de intermediários (caixeiros viajantes, lojistas);

Possibilidade de redução de preços e a consequente absorção de maior fatia do mercado.

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A aquisição por catálogo não substituía e não substituí plenamente a compra pessoal. A visualização do produto através de desenhos e fotos, por melhor que seja, não pode ser substituída pelo contato direto. ( roupas, sapatos, etc.).

“SATISFAÇÃO GARANTIDA OU SEU DINHEIRO DE VOLTA” - Sears

VENDAS POR CATÁLOGO

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PROBLEMAS LOGÍSTICOS DAS VENDAS POR CATÁLOGO

1. Entrega do produto do varejista ao consumidor, através do correio ou de uma transportadora, exige confiabilidade elevada;( se o produto chegar quebrado, faltando partes ou se há extravios frequentes, o sistema caí em descrédito.

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2. Neste tipo de comercialização é o retorno da mercadoria devolvida ao varejista. É necessário estabelecer um canal de devolução confiável e prático. Se a devolução for complicada, com burocracia e dificuldades diversas, o sistema cairá em descrédito.

3. Outro fator importante para o bom funcionamento da venda por catálogo é a estabilidade da moeda. (tendência de crescimento).

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Em paralelo à comercialização das vendas por catálogo surgiram as lojas especializadas numa linha específica de produtos (limited line stores). (açougue, sapataria etc.)

• Localização geográfica centralizada;• Século XIX – o boticário (farmacêutico),

aproveita seus conhecimentos de química e passa a manipular produtos de beleza e de toucador . ( origem – drugstore)

ESPECIALIZAÇÃO DO VAREJO

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Em fins do século XIX e início do século XX, se tornaram populares, nos Estados Unidos, as lojas de departamentos (departament stores). São estabelecimentos varejistas, na época localizados apenas no centro comercial das cidades, e que congregam, num único prédio, setores diversos (departamentos), especializados na venda de diversos produtos, como eletrodomésticos, móveis, roupas, calçados, brinquedos. A ideia por trás desse tipo de varejo é a de incorporar, às vantagens de especialização, as economias de escala obtidas com os expressivos volumes de negócio trazidos por tais investimentos.

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ARMAZÉM X LOJA DE DEPARTAMENTO

ARMAZÉM LOJA DE DEPARTAMENTO

Mercadorias misturadas Mercadorias classificadas e arrumadas separadas.

Mercado Popular (produtos de carregação)

Mercado elitizado

Pouca importância a logística (a critério do cliente)

Transporte adequado

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Supermercado

Ocorreu o mesmo fenômeno que ocorreu com os armazéns e as lojas de departamento, contudo, não com a mesma rapidez. No caso dos produtos alimentícios de primeira necessidade, pequenas vendas e empórios, os açougues e as padarias de bairro eram os estabelecimentos típicos de varejo de produtos de primeira necessidade até as décadas de 1940 / 1950.

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FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O SURGIMENTO DO SUPERMERCADO

1. Hábitos domésticos tradicionais, destacando-se as compras fiadas com a “caderneta”;

2. Uso restrito da geladeira no âmbito doméstico: somente as famílias ricas podiam se dar ao luxo de possuir um exemplar;

3. O pequeno acesso ao automóvel, o deslocamento das pessoas até os pontos de varejo ficava assim restrito a pequenas distâncias, em decorrência da elevada frequência das viagens, de um lado, e das pequenas quantidades consumidas , de outro.