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Mecânica dos Solos I Aulas Teórico - Práticas Universidade de Coimbra - Laboratório de Geotecnia do Departamento de Engenharia Civil Soluções 1/1 Soluções dos problemas propostos Índices Físicos dos Solos 1. a) n 1 n e - = d) e 1 s d γ = γ b) 1 ) w 1 ( e s - γ γ = e) w d sat nγ γ = γ c) e wG S = f) w sat ' γ - γ = γ 2. a) γ = 20,65 kN/m 3 b) γ d = 18,77 kN/m 3 c) e = 0,44 d) n = 30,5% e) S = 61,6% f) V w = 0,494x10 -3 m 3 3. 3 3 d 3 sat / 5 , 0 1 ' ; / 8 , 16 ; / 54 , 20 ; % 45 S ; % 37 n ; 59 , 0 m kN m kN m kN e = = = = = = g g g 4. = = = = = % 37 w ; / 2 , 18 ; / 3 , 22 ; / 3 , 13 ; / 20 max 3 min 3 max 3 min 3 max m kN m kN m kN m kN sat sat d d g g g g 5. = = = = = = = 3 3 d 3 sat / 51 , 4 ' ; / 1 , 7 ; / 51 , 14 ; % 00 1 S ; % 4 , 3 7 n ; 76 , 2 m kN m kN m kN e g g g g 6. = = = = = = = 3 3 d 3 sat / 5 , 10 ' ; / 8 , 16 ; / 5 , 20 ; % 00 1 S ; % 6 , 35 n ; 55 , 0 m kN m kN m kN e g g g g 7. a) γ sat = 18,51 kN/m 3 b) e = 0,47 c) G = 2,25 d) γ = 16,91 kN/m 3 8. a) γ = 18,89 kN/m 3 b) γ d = 16,44 kN/m 3 c) P w = 1,46 kN/m 3 9. a) % 60 S ; 61 , 0 e = = b) cm 32 h = 10. V origem = 6557,8 m 3 ; Água a adicionar = 717,95 m 3 Identificação e Classificação de Solos 1. b) Solo A: Areia ; Solo B: Areia ; Solo C: Areia Siltosa ; Solo D: Argila Siltosa c) Solo A: D 10 = 0,093 mm ; C u = 107,5 ; C c = 0,08 ; solo mal graduado Solo B: D 10 = 0,25 mm ; C u = 1,5 ; C c = 0,89 ; solo mal graduado Solo C: D 10 = 0,0035 mm ; C u = 100,0 ; C c = 1,82 ; solo bem graduado d) w L = 42,4 % ; w p = 25,6 % ; I p = 16,8 % e) Solo A: GP-GM, cascalho mal graduado com silte e areia, ou GP-GC, cascalho mal graduado com argila e areia; Solo B: SP, areia limpa mal graduada; Solo C: SM, areia siltosa com cascalho; Solo D: CL, argila magra; Principais propriedades do solo como material de aterro: Classificação do solo Permeabilidade q do compactado Resistência ao corte q do comp. e saturado Compressibilidade q do compactado e saturado Trabalhabilidade como material de aterro GP-GM GP-GC Permeável Boa Desprezável Boa SP Permeável Boa Muito Baixa Razoável SM Impermeável Boa a Razoável Baixa Boa CL Impermeável Razoável Média Boa a Razoável

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Soluções dos problemas propostos

Índices Físicos dos Solos

1. a)n1

ne

−= d)

e1s

d +γ

b) 1)w1(

e s −γ

γ+= e) wdsat nγ+γ=γ

c)e

wGS = f) wsat' γ−γ=γ

2. a) γ = 20,65 kN/m3 b) γd = 18,77 kN/m3 c) e = 0,44 d) n = 30,5% e) S = 61,6% f) Vw = 0,494x10-3 m3

3. 33d

3sat / 5,01' ; / 8,16 ; / 54,20 ; % 45S ; % 37n ; 59,0 mkNmkNmkNe ====== γγγ

4.

===

==

%37w;/ 2,18;/ 3,22

;/ 3,13;/ 20max3min3max

3min3max

mkNmkN

mkNmkN

satsat

dd

γγ

γγ

5.

==

=====33

d

3sat

/ 51,4' ; / 1,7

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mkNmkN

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γγ

γγ

6.

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=====33

d

3sat

/ 5,10' ; / 8,16

; / 5,20 ; %001S ; %6,35n ; 55,0

mkNmkN

mkNe

γγ

γγ

7. a) γsat = 18,51 kN/m3 b) e = 0,47 c) G = 2,25 d) γ = 16,91 kN/m3 8. a) γ = 18,89 kN/m3 b) γd = 16,44 kN/m3 c) ∆Pw = 1,46 kN/m3 9. a) %60S ; 61,0e ==

b) cm 32h =∆ 10. Vorigem = 6557,8 m3 ; Água a adicionar = 717,95 m3

Identificação e Classificação de Solos

1. b) Solo A: Areia ; Solo B: Areia ; Solo C: Areia Siltosa ; Solo D: Argila Siltosa c) Solo A: D10 = 0,093 mm ; Cu = 107,5 ; Cc = 0,08 ; solo mal graduado

Solo B: D10 = 0,25 mm ; Cu = 1,5 ; Cc = 0,89 ; solo mal graduado Solo C: D10 = 0,0035 mm ; Cu = 100,0 ; Cc = 1,82 ; solo bem graduado

d) wL = 42,4 % ; wp = 25,6 % ; Ip = 16,8 % e) Solo A: GP-GM, cascalho mal graduado com silte e areia, ou

GP-GC, cascalho mal graduado com argila e areia; Solo B: SP, areia limpa mal graduada; Solo C: SM, areia siltosa com cascalho; Solo D: CL, argila magra; Principais propriedades do solo como material de aterro:

Classificação do solo

Permeabilidade qdo compactado

Resistência ao corte qdo comp. e saturado

Compressibilidade qdo compactado e saturado

Trabalhabilidade como material de aterro

GP-GM

GP-GC Permeável Boa Desprezável Boa

SP Permeável Boa Muito Baixa Razoável

SM Impermeável Boa a Razoável Baixa Boa

CL Impermeável Razoável Média Boa a Razoável

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Soluções 2/2 Universidade de Coimbra - Laboratório de Geotecnia do Departamento de Engenharia Civil

f) Solo A: e = 0,72 ; Solo B: e = 0,56 ; Solo C: e = 0,56 ; Solo D: e = 1,04 g) Solo C é mais compressível. h) O solo C. i) Solo B: S = 47,5 % j) Solo D: A = 0,42 ; a montmorilonite não é a fracção predominante. k) Solo D: Ic = 0,14 => muito compressível.

2. b) Solo A menos compressível. c) Solo B. 3. a) Solo 2: emin = 0,21 , emax = 0,93 , Dr = 86,1 % ; Solo 3: emin = 0,41 , emax = 1,0 , Dr = 17,0 %. b) Solo 1 – Camada C ; Solo 2 – Camada B ; Solo 3 – Camada A. c) Solo 1 – Curva II ; Solo 2 – Curva III ; Solo 3 – Curva I. d) Solo 1 (C,II): w = 21,1 %. e) A maior parte dos assentamentos ocorre no solo sedimentar A (solo 3, curva I), dado estar submetido a maiores pressões e, se encontrar num estado mais solto. 4. a) Solo A: e = 1,69 ; Solo B: e = 0,77. b) Solo A: γ = 15,9 kN/m3 ; Solo B: γ = 18,8 kN/m3. c) Solo A: A = 1,5 ; Solo B: A = 1,53 ; as fracções argilosas poderão ser do mesmo tipo. d) O solo B apresenta maior propensão quanto à expansibilidade. e) Solo A: Ic = 0,22, consistência muito mole; Solo B: Ic = 1,07, consistência muito dura; solo A muito mais compressível que solo B. f) Solo A: silte argiloso/argila siltosa;

Solo B: argila. g) Solo A: CH, argila gorda com areia;

Solo B: CH, argila gorda. 5. a) Solo A: w = 36,5 % ; Solo B: w = 36,5 %.

b) Solo B apresenta muito maior consistência que o solo A ; Solo A é muito mais compressível que o solo B. c) Solo A: A = 1,0; Solo B: A = 4,44; as fracções argilosas são de diferentes tipos. d) O solo B apresenta maior propensão quanto à expansibilidade.

6. a) Solo I – Solo B ; Solo II – Solo C ; Solo III – Solo A. b) Solo I (B): γ = 18,8 kN/m3 ; Solo II (C): γ = 22,4 kN/m3 ; Solo III (A): γ = 15,5 kN/m3. c) Solo C: S = 100 %. d) Solo A: Ic = 0,25 ; Solo B: Ic = 0,75 ; Solo C: Dr = 0,89. e) Solo A é mais compressível que o solo B.

7. a) Solo B: Cu = 3 , Cc = 1,33 (solo mal graduado) ; Solo C: Cu = 100 , Cc = 2,25 (solo bem graduado).

b) O solo C. c) Solo A: predomina a montmorilonite; Solo D: a fracção argilosa predominante pode

ser a montmorilonite. d) O solo A é menos compressível que o solo D; o solo A exibe maior resistência ao corte

que o solo D. e) Solo D: e = 1,82 (admitindo G = 2,6). 8. a) γ1 = 20,39 kN/m3 e w1 = 21,07%. b) Dr2 = 10,53 kN/m3. d) A – 2; B – 4; C – 1; D – 3. e) 4, 3, 1, 2 f) Solo 3.

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Estado de Tensão em Maciços Terrosos

1. a) γ (S=30%) =16,4 kN/m3 ; γ (S=100%) = γsat = 19,1 kN/m3 ; σv

M = 186,7 kPa ; uM = 70 kPa ; σ’vM = 116,7 kPa ;

σ’hM = 87,5 kPa ; σh

M = 157,5 kPa b)

Z (m) σσ v (kPa) u (kPa) σσ ’v (kPa) σσ ’h (kPa) σσ h (kPa)

0 0 0 0 0 0

3 49,2 0 49,2 19,7 19,7

8 144,7 50 94,7 Acima: 37,9

Abaixo: 71,0

Acima: 87,9

Abaixo:121

12 228,7 90 138,7 104 194

c) σvM = 173,2 kPa ; uM = 20 kPa ; σ’v

M = 153,2 kPa ; σ’h

M = 114,9 kPa ; σhM = 134,9 kPa

2. a) γsatareia = 19,5 kN/m3

Z (m) σσ ’v (kPa) σσ h (kPa)

0 0 0

2 32 16

4 51 45,5

8 91 105,5

b) Após rebaixamento do nível freático, aumenta a resistência ao corte do estrato argiloso e, diminui a sua compressibilidade, dado as tensões efectivas neste estrato sofrerem um acréscimo.

3. Ponto A (z = 2m ; r = 0 m ; R = 2 m): ∆σz = 59,7 kPa ; ∆σr = -4,0 kPa; ∆σθ = -4,0 kPa. Ponto B (z = 2m ; r = 2 m; R = √8 m):∆σz = 10,5 kPa ; ∆σr = 8,2 kPa; ∆σθ = -0,5 kPa. Ponto C (z = 2m ; r = 5 m; R = √29 m): ∆σz = 0,4 kPa ; ∆σr = 1,8 kPa; ∆σθ = 0,4 kPa. Ponto D (z = 5m ; r = 0 m ; R = 5 m): ∆σz = 9,5 kPa ; ∆σr = -0,6 kPa; ∆σθ = -0,6 kPa. Ponto E (z = 5m ; r = 2 m; R = √29m): ∆σz = 6,6 kPa ; ∆σr = 0,5 kPa; ∆σθ = -0,4 kPa. Ponto F (z = 5m ; r = 5 m ;R = √50m): ∆σz = 1,7 kPa ; ∆σr = 1,3 kPa; ∆σθ = -0,1 kPa. 4. ∆σz = 1,82 kPa 5. Antes da construção: σv

A = σvB = σv

C = 72 kPa. Após a construção: ponto A: ∆σv = 28,2 kPa ; σv

final = σvA + ∆σv = 100,2 kPa.

ponto B: ∆σv = 69,0 kPa ; σvfinal = σv

B + ∆σv = 141,0 kPa. ponto C: ∆σv = 7,56 kPa ; σv

final = σvC + ∆σv = 79,56 kPa.

6. Ponto A: z = 4 m: ∆σv = 16,84 kPa; z = 8 m: ∆σv = 25,73 kPa; z = 12 m : ∆σv = 21,64 kPa; z = 16 m : ∆σv = 16,73 kPa.

7. Antes da construção do aterro: Ponto P: σz = σv = 220 kPa ; τzx = τzy = 0 kPa. Ponto Q: igual ao ponto P

Após a construção do aterro: Ponto P: ∆σz = 81,83 kPa ; σz

final = σz + ∆σz = 301,83 kPa ; ∆τzx = ∆τzy = 0 kPa. Ponto Q: ∆σz = 47,97 kPa ; σz

final = σz + ∆σz = 267,97 kPa ; ∆τzy = 0 kPa ; ∆τzx = 25,46 kPa ; τzx

final = τzx + ∆τzx = 25,46 kPa.

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Mecânica dos Solos I Aulas Teórico - Práticas

Soluções 4/4 Universidade de Coimbra - Laboratório de Geotecnia do Departamento de Engenharia Civil

Permeabilidade e Percolação Unidimensional

1. a) ∆H1 = 0,4 m ; ∆H2 = 0,1 m ; Ponto A: hw = 2,5 m ; H = 2,5 m ; u = 25 kPa ; σv = 30 kPa ; σ’v = 5 kPa. Ponto B: hw = 1,6 m ; H = 2,1 m ; u = 16 kPa ; σv = 20 kPa ; σ’v = 4 kPa. Ponto C: hw = 1,0 m ; H = 2,0 m ; u = 10 kPa ; σv = 10 kPa ; σ’v = 0 kPa. Ponto D: hw = 0,0 m ; H = 2,0 m ; u = 0 kPa ; σv = 0 kPa ; σ’v = 0 kPa.

b) Solo 1: i = 0,8 m/m ; Q = 0,8 x 10-3 m3/s ; v = 0,8 mm/s ; j = 8 kN/m3. Solo 2: i = 0,2 m/m ; Q = 0,8 x 10-3 m3/s ; v = 0,8 mm/s ; j = 2 kN/m3.

2. a) Q1 = 4,8 x 10-6 m3/s; Q2 = 7,5 x 10-6 m3/s. b) ke

1 = 1,6 x 10-4 m/s; ke2 = 2,5 x 10-4 m/s.

3. Qsaída = 1,157 x 10-3 m3/s. 4. a)

Ponto σσ v (kPa) u (kPa) σσ ’v (kPa)

A 0 0 0

B 63 30 33

C 97 65 32

D 169 120 49

E 257 160 97

b) Ocorre instabilidade quando a água sobe no tubo piezométrico até à cota 7,9m acima da superfície do terreno.

5. a) hw = 4,18 m. b) Q = 36 x 10-6 m3/s por unidade de área. c) Ponto P: σv

’ = 43,9 kPa. 6. a) kareia fina = 1,5 x 10-5 m/s.

b)

Z (m) σσ v (kPa) u (kPa) σσ ’v (kPa)

0 10 10 0

-5 110 75 35

-7 150 113 37

-9 192 133 59

c) Q = 4,5 x 10-6 m3/s por unidade de área. d) Ponto à cota –6,0 m: vector força de percolação:

direcção: vertical; sentido: ascendente (o das linhas de fluxo); grandeza: 9 kN/m3.

7. h = 0,74 m 8. k = 5,5 x 10-4 m/s. 9. k ≅ 3,0 x 10-9 m/s 10. k = 3,4 x 10-5 m/s. 11. k = 5,2 x 10-4 m/s.

Percolação Bidimensional

1. a) i) São necessárias 4 bombas. ii) Ponto A: σv

’ = 25 kPa.

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Universidade de Coimbra - Laboratório de Geotecnia do Departamento de Engenharia Civil Soluções 5/5

iii) Ponto situado no eixo de simetria da escavação, 1,0 m abaixo da superfície: vector velocidade: direcção: vertical (tangente às linhas de corrente);

sentido: ascendente (o das linhas de fluxo); grandeza: 6,2 x 10-7 m/s.

iv) FSpiping = 1,62, inferior ao mínimo exigido (2 a 4), como tal a escavação não está em segurança em relação ao fenómeno de erosão interna (piping).

b) ∆hmax ≤ 0,76 m. 2. a) Ponto A: hw = 14,445 m;

Ponto B: hw = 13,89 m; Ponto C: hw = 12,225 m; Ponto D: hw = 12,225 m.

b) Q = 83,25x10-6 m3/s. 3. a) Q = 100,2 m3/dia.

b) Ponto P: antes do início da escavação: u = 86 kPa; σv’ = 73,8 kPa;

depois da escavação: u = 74,4 kPa; σv’ = 85,4 kPa;

O aumento da tensão efectiva vertical do ponto P, e correspondente diminuição da tensão neutra, deve-se ao facto de a escavação originar o movimento da água no solo, movimento que ocorre com perda de energia da água por atrito para as partículas sólidas (no ponto P o vector força de percolação, ou velocidade, tangente à linha de corrente, tem uma componente descendente, a qual é responsável pelo aumento da σv

’). c) FSpiping = 0,78; há instabilidade quanto ao fenómeno de erosão interna (piping).

4. a) Q ≅ 37,0 m3/dia. b) Ponto M: vector força de percolação

direcção: tangente à linha de corrente que passa pelo ponto M; sentido: de montante para jusante (o da linha de corrente); grandeza: 4,6 kN/m3.

c) uA = 22,1 kPa; uB = 47,3 kPa; uC = 70,0 kPa; uD = 88,2 kPa; uE = 100,6 kPa. d) FSLev. Hidráulico =2,15.

5. a) Cota do nível de água a montante = 88,0 m. b) Q = 3,456 m3/dia. c) Ponto P: hw = 30 m. d) Ponto Q: vector velocidade:

direcção: horizontal (tangente à linha de corrente) sentido: de montante para jusante (o da linha de corrente); grandeza: 3,6 x 10-8 m/s.

e) FSpiping = 0,93; há instabilidade quanto ao fenómeno de erosão interna (piping). 6. a) Y = 9,9 m.

b) k = 3,6 x 10-4 m/s. 7. a) ∆H = 1,96 m.

b) Q = 114,05 x 10-3 m3/dia por metro linear de cortina. c) Ponto B: σv = 124,5 kPa; u = 77,2 kPa; σv

’ = 47,3 kPa. d) A tensão vertical efectiva em A aumenta, dado aumentarem as forças descendentes de percolação em A

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Mecânica dos Solos I Aulas Teórico - Práticas

Soluções 6/6 Universidade de Coimbra - Laboratório de Geotecnia do Departamento de Engenharia Civil

Compressibilidade e Consolidação

1. a) Antes da construção do aterro: Z (m) σσ v (kPa) u (kPa) σσ ’v (kPa)

0 0 0 0

2 33 0 33

5 93 30 63

11 192 90 102

15 272 130 142

b) Depois da construção do aterro: i) Curto prazo (t = 0+):

Z (m) σσ v (kPa) u (kPa) σσ ’v (kPa)

0 176 0 176

2 209 0 209

5 269 Acima: 30

Abaixo: 206

Acima: 239

Abaixo:63

11 368 Acima: 266

Abaixo: 90

Acima: 102

Abaixo: 278

15 448 130 318

ii) Longo prazo (t = ∞): Z (m) σσ v (kPa) u (kPa) σσ ’v (kPa)

0 176 0 176

2 209 0 209

5 269 30 239

11 368 90 278

15 448 130 318

c)

t=0+

t=00

A

C

D

E

176

239

226

265

278

305

u (kPa)σσ'v (kPa)

150

110

97

37

50

2. a) s (kPa) 10 20 40 80 160 320 640 1280

∆∆ Ht (mm) 0,2500 0,4286 0,6055 0,7826 1,0929 2,2023 3,3121 4,4230

H (mm) 18,7500 18,5714 18,3945 18,2174 17,9071 16,7977 15,6879 14,5770

e 1,5855 1,5609 1,5365 1,5121 1,4693 1,3163 1,1633 1,0101

av (10-5 kPa-1)

246,28 121,97 61,05 53,49 95,61 47,82 23,94

mv (10-5 kPa-1)

95,25 47,63 24,07 21,29 38,72 20,65 11,06

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Universidade de Coimbra - Laboratório de Geotecnia do Departamento de Engenharia Civil Soluções 7/7

i)

0.9

1.0

1.1

1.2

1.3

1.4

1.5

1.6

0 200 400 600 800 1000 1200 1400

Tensão efectiva (kPa)

Índi

ce d

e va

zios

ii)

0.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

70.0

80.0

90.0

100.0

0 200 400 600 800 1000 1200 1400

Tensão efectiva (kPa)

iii)

0.9

1.0

1.1

1.2

1.3

1.4

1.5

1.6

10 100 1000 10000

Tensão efectiva (kPa)

Índ

ice

de

vazi

os

b) σ’p ≅ 137,0 kPa.

c) CC = 0,508; CR = 0,081.

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Mecânica dos Solos I Aulas Teórico - Práticas

Soluções 8/8 Universidade de Coimbra - Laboratório de Geotecnia do Departamento de Engenharia Civil

3. Assentamento total previsível por consolidação primária no estrato de argila (considerando o ponto médio do estrato):

i) com base na curva e-σ’: ∆h = 32,4 cm; ii) com base na curva mv-∆σ’: ∆h = 32,8 cm; iii) com base na curva e-logσv

’: ∆h = 38,0 cm; (dividindo o estrato em duas camadas ⇒ ∆h = 38,0 cm).

4.

5. a) Admitindo um grau de consolidação médio de 95 %: t = 3,3 anos.

b) Grau de consolidação médio, para t = 1 ano: 64,3 %. c)

z (m) ∆∆ue (kPa)

0 0

1,5 33

3 45,6

4,5 33

6 0

d) Admitindo um grau de consolidação médio de 95 %: t = 13,6 anos. e) Admitindo cv, k e mv, constantes no tempo: ∆h ≅ 7,6 cm.

6. a) Admitindo um grau de consolidação médio de 95 %: t = 5,87 anos. b) CC = 0,2465. c)

z (m) ∆∆ue (z/d;0,4) (kPa) σσ ’v (t = ∞∞ ) (kPa) σσ ’v (t = 25 meses) (kPa)

0 0 150 150

1,5 36,3 159 122,7

3 51,7 168 116,3

4,5 36,3 177 140,7

6 0 186 186

cv ≅ 3,0 m2/ano

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Universidade de Coimbra - Laboratório de Geotecnia do Departamento de Engenharia Civil Soluções 9/9

d) ∆helástico = 4,9 cm; ∆hplástico = 19,5 cm 7. a) ∆h ≅ 6,5 cm.

b) z (m) σσ v (kPa) u (kPa) σσ ’v (kPa)

0 91 20 71

2 128 49.9 78,1

4 165 60 105

c) k = 1,1 x 10-9 m/s. 8. a)

i) ∆h ≅ 8,8 cm. ii) Admitindo um grau de consolidação médio de 95 %: t = 1,27 anos.

9. a) i) Argila 1: ∆h ≅ 4,45 cm; Argila 2: ∆h ≅ 7,55 cm ii) CC = 0,36.

b) i) hw = 2,4 m. ii) ∆h ≅ 8,6 cm.

10. a) h = 12 m. b)

i) cv = 5,44 m2/ano. ii) CC = 0,26. iii) k = 5,22 x 10-10 m/s.

d) Admitindo um grau de consolidação médio de 95 %: t = 3,32 anos. 11. a) Necessita de drenos verticais. b) i) Considerando Tr=1,25 e malha triangular: afastamento de 2m. Considerando Tr=1,25 e malha quadrada: afastamento de 1,90m. ii) Considerando Tr=1,5 e malha triangular: afastamento de 2,70m. Considerando Tr=1,5 e malha quadrada: afastamento de 2,50m. 12. a) 1 metro abaixo da superfície do terreno. b) ∆h = 29,6cm. c) Impermeável. d) cv = 2,40 m2/ano. e) ∆h = 25,7 cm. 13. h = 4m.

Nota: algumas das soluções fornecidas dependem da subjectividade de medições.