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minério de ferro, avançando de 9,04% para 17,53% e pressionando o grupo de matérias-primas brutas, que acelerou de 0,90% em novembro para 1,96% em dezembro. Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) desacelerou em dezembro, de 0,26% para 0,20%, e no ano acumula alta de 6,25%. A maior contribuição veio do grupo habitação, que saiu de uma alta de 0,26% em novembro para queda de 0,62% no último mês do ano, fortemente influenciado pela tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,81% para -5,42%. Na política, o presidente Michel Temer vetou parcialmente o projeto de renegociação da dívida (ou “lei de falência”) dos Estados, derrubando o regime sem contrapartidas da Câmara, e pretende enviar em fevereiro uma versão mais enxuta do que a originalmente proposta. O presidente também assinou o decreto que reajusta o salário mínimo de R$880 para R$937, aumento de 6,47%, abaixo dos R$945,80 aprovados pelo Congresso na votação do Orçamento. O governo estima que esse reajuste deve gerar um incremento de R$38,6 bilhões nos salários em 2017, 0,62% do PIB. E o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou que o governo terminou seu programa de redução de cargos comissionados, com o corte de 4.689 cargos e funções gratificadas, o que deve gerar uma economia em torno de R$240 milhões por ano. Por outro lado, o governo publicará uma medida provisória com reajustes para oito categorias, dentre elas auditoria-fiscal da Receita Federal e do Trabalho, estimados em R$ 3,8 bilhões para 2017. Na cena externa, destaque para o PMI Industrial da zona do euro e da China para o mês de dezembro. Na zona do euro, o indicador atingiu o maior patamar desde abril de 2011, avançando de 53,7 para 54,9. Números acima de 50 indicam crescimento. Para o ano de 2016, esse indicador foi de 52,5, o maior nível desde a média anual de 2010. Já na China, o PMI Industrial passou de 51,7 para 51,4, marcando o primeiro Na última semana do ano, contamos com a divulgação dos seguintes indicadores no Brasil: o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), a taxa de desemprego do trimestre encerrado em novembro de 2016 e dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No cenário externo, tivemos o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) da China e da zona do euro. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no trimestre encerrado em novembro permaneceu em 11,9%, como já era esperado pelo mercado. No mesmo período de 2015, a taxa era de 9%, e no terceiro trimestre anterior, era de 11,8%. A população desocupada no período chegou a 12,1 milhões de pessoas, crescendo 33,1% (ou 3 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2015. A população empregada, estimada em 90,2 milhões, ficou estável em relação ao trimestre de junho a agosto. Desde novembro de 2015, houve corte de 1,9 milhão de vagas de trabalho. Dados do Caged também mostraram redução de vagas no mês de novembro, com fechamento 116.747 vagas formais, e no acumulado do ano, 858,3 mil vagas com carteira assinada foram encerradas. Os piores números vieram da indústria de transformação (-51,859) e construção civil (-50.891). Já o comércio foi o destaque positivo, com criação de 58.961 vagas, puxada principalmente pelo varejo, que abriu 57.528 postos de trabalho. O IGP-M de dezembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), teve uma alta de 0,54%, após queda de 0,03% em novembro, e acima dos 0,45% aguardados pelo mercado, encerrando o ano com avanço acumulado de 7,17%. Olhando os componentes do indicador no detalhe, o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) subiu 0,69%, após queda de 0,16% em novembro. A maior influência veio dos preços do 6,69 6,76 6,98 6,31 3,35 3,46 - - 45,20 -3,43 -6,50 -19,30 47,00 65,00 6,00 6,40 6,80 7,02 6,29 3,37 3,46 - - 45,20 -3,49 -6,68 -20,35 47,10 69,00 5,71 6,38 6,83 - 6,28 - - - - 45,20 -3,49 -6,58 -20,35 47,10 69,00 5,71 4,93 5,04 5,22 5,12 3,45 3,41 10,50 11,69 50,70 0,80 1,05 -25,68 44,57 70,00 5,30 4,85 5,10 5,06 5,19 3,50 3,42 10,50 11,53 50,74 0,50 0,88 -25,35 46,85 70,00 5,52 4,87 5,13 5,08 5,19 3,48 3,40 10,25 11,56 50,74 0,50 0,88 -25,35 46,98 70,00 5,54 (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (2) (7) (5) (8) (1) (1) (4) (1) (2) (1) (1) (4) (1) *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o numero de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou estabilidade) 02 DE JANEIRO DE 2017

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minério de ferro, avançando de 9,04% para 17,53% e pressionando o grupo de matérias-primas brutas, que acelerou de 0,90% em novembro para 1,96% em dezembro. Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) desacelerou em dezembro, de 0,26% para 0,20%, e no ano acumula alta de 6,25%. A maior contribuição veio do grupo habitação, que saiu de uma alta de 0,26% em novembro para queda de 0,62% no último mês do ano, fortemente in�uenciado pela tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,81% para -5,42%.

Na política, o presidente Michel Temer vetou parcialmente o projeto de renegociação da dívida (ou “lei de falência”) dos Estados, derrubando o regime sem contrapartidas da Câmara, e pretende enviar em fevereiro uma versão mais enxuta do que a originalmente proposta. O presidente também assinou o decreto que reajusta o salário mínimo de R$880 para R$937, aumento de 6,47%, abaixo dos R$945,80 aprovados pelo Congresso na votação do Orçamento. O governo estima que esse reajuste deve gerar um incremento de R$38,6 bilhões nos salários em 2017, 0,62% do PIB. E o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou que o governo terminou seu programa de redução de cargos comissionados, com o corte de 4.689 cargos e funções grati�cadas, o que deve gerar uma economia em torno de R$240 milhões por ano. Por outro lado, o governo publicará uma medida provisória com reajustes para oito categorias, dentre elas auditoria-�scal da Receita Federal e do Trabalho, estimados em R$ 3,8 bilhões para 2017.

Na cena externa, destaque para o PMI Industrial da zona do euro e da China para o mês de dezembro. Na zona do euro, o indicador atingiu o maior patamar desde abril de 2011, avançando de 53,7 para 54,9. Números acima de 50 indicam crescimento. Para o ano de 2016, esse indicador foi de 52,5, o maior nível desde a média anual de 2010. Já na China, o PMI Industrial passou de 51,7 para 51,4, marcando o primeiro

Na última semana do ano, contamos com a divulgação dos seguintes indicadores no Brasil: o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), a taxa de desemprego do trimestre encerrado em novembro de 2016 e dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No cenário externo, tivemos o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) da China e da zona do euro.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no trimestre encerrado em novembro permaneceu em 11,9%, como já era esperado pelo mercado. No mesmo período de 2015, a taxa era de 9%, e no terceiro trimestre anterior, era de 11,8%. A população desocupada no período chegou a 12,1 milhões de pessoas, crescendo 33,1% (ou 3 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2015. A população empregada, estimada em 90,2 milhões, �cou estável em relação ao trimestre de junho a agosto. Desde novembro de 2015, houve corte de 1,9 milhão de vagas de trabalho. Dados do Caged também mostraram redução de vagas no mês de novembro, com fechamento 116.747 vagas formais, e no acumulado do ano, 858,3 mil vagas com carteira assinada foram encerradas. Os piores números vieram da indústria de transformação (-51,859) e construção civil (-50.891). Já o comércio foi o destaque positivo, com criação de 58.961 vagas, puxada principalmente pelo varejo, que abriu 57.528 postos de trabalho. O IGP-M de dezembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), teve uma alta de 0,54%, após queda de 0,03% em novembro, e acima dos 0,45% aguardados pelo mercado, encerrando o ano com avanço acumulado de 7,17%. Olhando os componentes do indicador no detalhe, o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) subiu 0,69%, após queda de 0,16% em novembro. A maior in�uência veio dos preços do

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*comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o numero de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento( aumento, diminuição ou estabilidade)

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produção de bens e mercadorias a serem vencidos posteriormente, com deposito antecipado de recursos para empresa exportadora. Esse �uxo também foi muito in�uenciado pelas taxas dos títulos soberanos (ou “Treasuries”, em inglês) dos Estados Unidos, que vêm retrocedendo após a forte valorização com a eleição presidencial no país.

No mercado de juros futuros, as taxas também encerraram a última semana do ano em queda, alimentados pela correção do nível de juros dos títulos do Tesouro americano, num movimento similar ao dólar. A sinalização, feita pelo BCB, de uma política monetária mais �exível também contribui para essa dinâmica de desvalorização. O DI de jan/18 fechou cotado a 11,54%; o de jan/19, a 11,05%; e o de jan/21, a 11,34%.

O Ibovespa encerrou o ano de 2016 acima dos 60 mil pontos, com alta acumulada de 38,93%. Desde 2012, o índice não encerrava um ano com valorização, quando o avanço foi de 7,4%. A última semana do ano foi marcado por um fraco volume �nanceiro e o índice teve valorização de 3,95%.

O dólar fechou o ano em queda de 17,84% frente ao real, a maior desde 2009, quando a desvalorização foi de 25,32%. A semana também foi marcada por poucos negócios, havendo queda de 0,61%. Dados do Banco Central (BCB) mostraram o ingresso líquido de recursos, decorrentes, provavelmente, do resultado de internalização de recursos pela Petrobras via conta de Pagamento Antecipado (PA), modalidade da conta comercial em que o importador �nancia a

russos e suas famílias deixarem o país), que alegou interferência nas eleições americanas sob a ação de hackers russos, ao atacarem os servidores do Partido Democrata. Trump evitou criticar os russos, mas pretende se informar melhor sobre os supostos ataques. Em contrapartida, a Rússia promete retaliação.

recuo em quatro meses. O PMI de Serviços também foi apresentado, com queda de 54,7 para 54,5.

Por �m, o novo presidente americano, Donald Trump, mudou o tom a respeito das sanções contra a Rússia aplicadas pelo governo de Barack Obama (o Departamento de Estado deu 72 horas para 35 diplomatas

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Janeiro 2017