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  • CONCURSO PBLICO UNIFICADO PARA PROVIMENTO DE

    CARGOS EFETIVOS DAS PREFEITURAS MUNICIPAIS

    AGREGADAS NO POLO 1

    NOME:

    N INSCRIO: FUNO:

    ASSINATURA N DO PRDIO: SALA:

    Tcnico em Saneamento Bsico

    PROVAS DE CONHEC. ESPECFICOS E LNGUA PORTUGUESA

    CADERNO

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    ORIENTAES IMPORTANTES

    01 - Este caderno contm questes do tipo mltipla escolha.

    02 - Verifique se o caderno contm falhas: folhas em branco, m impresso, pginas trocadas, numerao errada, etc. Encontrando falhas, levante a mo. O Fiscal o atender e trocar o seu caderno.

    03 - Cada questo tem 4 (quatro) alternativas (A - B - C - D). Apenas 1 (uma) resposta correta. No marque mais de uma resposta para a mesma questo, nem deixe nenhuma delas sem resposta. Se isso acontecer, a questo ser anulada.

    04 - Para marcar as respostas, use preferencialmente caneta esferogrfica com tinta azul ou preta. NO utilize caneta com tinta vermelha. Assinale a resposta certa, preenchendo toda a rea da bolinha .

    05 - Tenha cuidado na marcao da Folha de Respostas, pois ela no ser substituda em hiptese alguma.

    06 - Confira e assine a Folha de Respostas, antes de entreg-la ao Fiscal. NA FALTA DA ASSINATURA, A SUA PROVA SER ANULADA.

    07 - No se esquea de assinar a Lista de Presenas.

    08 Aps UMA HORA, a partir do incio das provas, voc poder retirar-se da sala, SEM levar este caderno.

    09 - Aps DUAS HORAS, a partir do incio das provas, voc poder retirar-se da sala, levando este caderno.

    DURAO DESTAS PROVAS: TRS HORAS OBS.: Candidatos com cabelos longos devero deixar as orelhas totalmente descobertas durante a realizao das

    provas. proibido o uso de bon.

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    PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECFICOS Questes numeradas de 01 a 15

    QUESTO 01 Em relao aos princpios do saneamento bsico, o termo intersetorialidade diz respeito /ao A) atendimento pelos servios de saneamento com uma viso que entenda o saneamento como um conjunto

    de aes, envolvendo pelo menos o abastecimento de gua, o esgotamento sanitrio, a limpeza pblica, a drenagem pluvial e o controle de vetores.

    B) atendimento universal da populao-alvo das aes de saneamento. C) equivalncia na qualidade sanitria dos servios, independentemente das condies socioeconmicas do

    usurio e da realidade urbanstica de onde vive. D) integrao com o desenvolvimento urbano, a sade pblica e as reas ambiental e de recursos hdricos,

    entendida como indispensvel para se atingir o pleno xito das aes, por natureza, complexas.

    QUESTO 02 As formas de poluio da gua so vrias, de origem natural ou como resultado das atividades humanas. Existem, essencialmente, trs situaes de poluio, cada uma delas caracterstica do estgio de desenvolvimento social e industrial. Em relao ao segundo estgio, que trata da poluio total, todas as afirmativas so verdadeiras, EXCETO A) Define-se como aquele em que os corpos receptores se tornam realmente afetados pela carga poluidora

    que recebem (expressa como slidos em suspenso e consumo de oxignio). B) Normalmente ocorre durante o desenvolvimento industrial e o crescimento das reas urbanas. C) As exigncias quanto qualidade da gua so relativamente pequenas, tornando-se comuns as

    enfermidades veiculadas pela gua. D) Os prejuzos causados ao corpo receptor e, em consequncia, populao podem ser reduzidos com a

    implantao de sistemas eficientes de tratamento de gua e de esgotos.

    QUESTO 03 De acordo com a Resoluo CONAMA n 1/1986, devem ser elaborados o Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo Relatrio de Meio Ambiente para a atividade de: A) Hospitais destinados atividade radiolgica. B) Estradas de rodagem (com duas ou mais faixas de rolamento). C) Centros comerciais urbanos com mais de 5.000 m. D) Postos de combustveis.

    QUESTO 04 Todas as alternativas a seguir so fatores que afetam o consumo de gua em uma cidade, EXCETO A) A presso na rede de distribuio. B) A ocorrncia de chuvas. C) O tipo e a quantidade de indstrias. D) As tcnicas de irrigao adotadas e as culturas vegetais.

    QUESTO 05 A filtrao lenta um mtodo de tratamento da gua adotado, principalmente, para comunidades de pequeno porte. Todas as alternativas a seguir so vantagens desse mtodo, EXCETO A) Operao simples. B) Ocupam reas pequenas. C) Custos operacionais baixos. D) Boa eficincia na remoo de microrganismos patognicos.

    QUESTO 06 A desinfeco tambm aplicada gua, aps seu tratamento, para eliminar microrganismos patognicos porventura presentes. Todas as alternativas a seguir so produtos qumicos utilizados na desinfeco da gua para abastecimento, EXCETO A) Ozona. B) Iodo. C) Alumnio. D) Prata.

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    QUESTO 07 Todas as doenas a seguir tm como agente patolgico um helminto, EXCETO A) Toxoplasmose. B) Cisticercose. C) Tricurase. D) Esquistossomose.

    QUESTO 08 As lagoas de estabilizao so o mais simples mtodo de tratamento de esgotos existentes. Em relao s lagoas de estabilizao facultativas, todas as afirmativas so verdadeiras, EXCETO A) O seu funcionamento por intermdio da ao de algas e bactrias sob a influncia da luz solar

    (fotossntese). B) So construdas com profundidade maior do que as outras, para aumentar a quantidade de oxignio

    disponvel, variando de 3,0m a 5,0m. C) A matria orgnica contida nos despejos estabilizada: parte transforma-se em matria mais estvel na

    forma de clulas de algas e parte, em produtos inorgnicos finais que saem como efluente. D) Essas lagoas so chamadas de facultativas graas s condies aerbias mantidas na superfcie com a

    liberao de oxignio e s anaerbias mantidas na parte inferior, onde a matria orgnica sedimentada.

    QUESTO 09 O aterro controlado uma tcnica de disposio de resduos slidos no solo. A alternativa que apresenta uma operao obrigatria de um aterro controlado : A) Coleta do chorume por drenos subterrneos diariamente. B) O confinamento dos resduos slidos, cobrindo-os com uma camada de material inerte na concluso de

    cada jornada de trabalho. C) Tratamento biolgico do chorume coletado em lagoas de estabilizao. D) Coleta e tratamento dos gases gerados no processo anaerbio, com a produo de energia.

    QUESTO 10 A microdrenagem urbana definida pelo sistema de condutos pluviais em loteamento ou rede primria urbana. Todas as opes a seguir so estruturas de microdrenagem urbana, EXCETO A) Canal. B) Boca de lobo. C) Sarjeta. D) Poo de visita.

    QUESTO 11 Em relao ao botulismo, todas as afirmativas so verdadeiras, EXCETO A) uma doena neuroparaltica grave. B) Apresenta elevada letalidade. C) A notificao de um caso suspeito considerada surto. D) uma doena contagiosa.

    QUESTO 12 De acordo com Cdigo de Sade do Estado de Minas Gerais, todas as alternativas a seguir so aes dos servios de vigilncia epidemiolgica e ambiental a cargo da autoridade sanitria, EXCETO A) Avaliar as situaes epidemiolgicas e definir aes especficas para cada regio. B) Implantar e estimular a notificao compulsria de agravos, doenas e fatores de risco relevantes. C) Aprovar as edificaes comerciais em reas de contaminao ambiental. D) Acompanhar e avaliar os projetos de interveno ambiental para prevenir e controlar os riscos sade

    individual e coletiva.

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    QUESTO 13 De acordo com a Portaria n 1.428/MS, de 26 de novembro de 1993, todas as alternativas a seguir so diretrizes para o estabelecimento de boas prticas de produo e de prestao de servios na rea de alimentos, EXCETO A) Avaliao das informaes ao consumidor apresentadas pelos estabelecimentos produtores e/ou

    prestadores de servios em relao aos aspectos da qualidade dos alimentos, incluindo o controle do teor nutricional.

    B) Avaliao das condies ambientais no tratamento e lanamento dos efluentes lquidos gerados pelos estabelecimentos produtores e ou/prestadores de servios.

    C) Avaliao do controle de situaes de risco sade do trabalhador. D) Avaliao do controle de situaes de risco a sade humana decorrente do ambiente.

    QUESTO 14 O controle da poluio do solo d-se pelas tcnicas preventivas e corretivas. Todas as alternativas a seguir so tcnicas para controle da poluio do solo, EXCETO A) Seleo dos locais e das tcnicas mais apropriadas para o desenvolvimento das atividades humanas,

    considerando o uso e o tipo de solo na regio, o relevo, a vegetao, a possibilidade de ocorrncia de inundaes e as caractersticas do subsolo.

    B) Tratamento dos efluentes sanitrios para evitar a eutrofizao do solo. C) Execuo de sistemas de preveno da contaminao das guas subterrneas. D) Minimizao de resduos industriais pela reduo da gerao na fonte, segregao, reciclagem e

    alterao dos processos produtivos.

    QUESTO 15 O leite destinado ao consumo classificado conforme as suas caractersticas de produo e conservao. No que se refere presena de bactrias, o leite tipo C A) pode conter at 500.000 bactrias por ml antes da pasteurizao e 40.000, aps a pasteurizao. B) pode conter at 10.000 bactrias por ml antes da pasteurizao e at 500 bactrias por ml aps

    pasteurizado. C) est completamente ausente de bactrias e de bactria do grupo coliforme aps pasteurizado. D) pode, aps a pasteurizao, conter at 150.000 bactrias por ml e uma bactria do grupo coliforme em

    0,2 ml.

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    PROVA DE LNGUA PORTUGUESA Questes numeradas de 16 a 25

    INSTRUO: Leia, com ateno, o texto a seguir para responder s questes propostas.

    Eu sei, mas no devia

    Eu sei que a gente se acostuma. Mas no devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a no ter outra vista que no as janelas ao redor. E, porque no tem vista, logo se acostuma a no olhar para fora. E, porque no olha para fora, logo se acostuma a no abrir de todo as cortinas. E, porque no abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplido. A gente se acostuma a acordar de manh sobressaltado porque est na hora. A tomar o caf correndo porque est atrasado. A ler o jornal no nibus porque no pode perder o tempo da viagem. A comer sanduche porque no d para almoar. A sair do trabalho porque j noite. A cochilar no nibus porque est cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja nmeros para os mortos. E, aceitando os nmeros, aceita no acreditar nas negociaes de paz. E, no acreditando nas negociaes de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos nmeros, da longa durao. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje no posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez vai pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anncios. A ligar a televiso e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lanado na infindvel catarata dos produtos. A gente se acostuma poluio. s salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. s bactrias da gua potvel. contaminao da gua do mar. lenta morte dos rios. Se acostuma a no ouvir passarinho, a no ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos ces, a no colher fruta no p, a no ter sequer uma planta. A gente se acostuma a coisas demais, para no sofrer. Em doses pequenas, tentando no perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acol. Se o cinema est cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoo. Se a praia est contaminada, a gente molha s os ps e sua no resto do corpo. Se o trabalho est duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana no h muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado. A gente se acostuma para no se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

    COLASANTI, Marina. Eu sei, mas no devia. Editora Rocco. Rio de Janeiro, 1996, p. 9.

    QUESTO 16 A partir das ideias defendidas pela autora, pode-se inferir, EXCETO A) O fato de acostumarmo-nos a tudo constitui um mecanismo de autodefesa. B) O ato de acostumarmo-nos conduz insensibilidade. C) O ato de acostumar-se est ligado, consequentemente, ao ato de aceitar aquilo que negativo. D) Temos a tendncia a nos acostumar, na mesma proporo, tanto aos aspectos positivos, quanto aos

    aspectos negativos da vida.

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    QUESTO 17 Entre os aspectos com os quais nos acostumamos, NO se encontra A) a degradao. B) a indiferena. C) o sofrimento. D) a manipulao.

    QUESTO 18 Na viso da autora, somos EXCETO A) destemidos. B) acomodados. C) conformados. D) passivos.

    QUESTO 19 Para a autora, acostumar-se significa abrir mo da/do, EXCETO A) percepo da natureza. B) autoconhecimento. C) qualidade de vida. D) gentileza com o outro.

    QUESTO 20 De acordo com a autora, acostumamo-nos e no reagimos buscando A) acomodao. B) autopreservao. C) pacificao. D) autoflagelao.

    QUESTO 21 Em relao ao fato de acostumarmo-nos com o que no bom, a autora mostra-se, EXCETO A) crtica. B) incomodada. C) conformada. D) sensvel.

    QUESTO 22 Em todas as alternativas, verifica-se o uso de linguagem conotativa, EXCETO A) A gente se acostuma para no se ralar na aspereza, para preservar a pele. (Linha 32) B) A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. (Linha 14) C) Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o

    peito. (Linhas 32-33) D) A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se

    perde de si mesma. (Linhas 33-34)

    QUESTO 23 Assinale a alternativa em que ocorre uso informal do pronome oblquo tono. A) ... para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. (Linha 33) B) Que aos poucos se gasta... (Linha 34) C) ... logo se acostuma a acender mais cedo a luz. (Linha 4-5) D) Se acostuma para evitar feridas, sangramentos... (Linha 32)

    QUESTO 24 Considere o trecho: Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma. (Linha 34) Em relao estrutura morfossinttica do trecho, pode-se afirmar: A) O termo que, nas duas ocorrncias, refere-se ao substantivo vida. B) O termo si mesma se refere ao substantivo vida. C) O termo gasta, nas duas ocorrncias, tem o mesmo valor semntico e a mesma funo sinttica. D) A expresso aos poucos insere, no trecho, uma circunstncia de modo.

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    QUESTO 25 Em todas as alternativas, o sinal indicativo de crase foi usado obedecendo-se mesma regra, EXCETO em A) A gente se acostuma poluio. (Linha 22) B) E, medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplido. (Linha 5) C) s salas fechadas... (Linha 22) D) contaminao da gua do mar. (Linhas 23-24)

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