Jornal da Pesca Nº 018

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77 SOLUÇÕES PARA PESCA COM AMOSTRAS p. 9 18 ANO IV JUNHO 2014 TRIMESTRAL GRATUITO DIRECTOR DINIS ERMIDA [email protected] AS REPORTAGENS MAIS INTERESSANTES DE CAÇA E PESCA DA PENÍNSULA IBÉRICA. OS MELHORES CONTEÚDOS INTERNACIONAIS. 300 HORAS DE ESTREIAS ANUAIS CHEGOU A INTERNET MÓVEL MAIS RÁPIDA DE SEMPRE! A BARRAGEM DE FRATEL com José Gomes Torres p. 22 p. 20 p.18 ACHIGÃS GRANDES NO VERÃO Dicas de Jaime Sacadura p. 6 COMPORTAMENTO DO ROBALO com Fernando Encarnação SALT JERK 330 E ACCORD 40 Banco de ensaios com Fernando Corvelo

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Soluções pesca com amostras - Comportamento do robalo - Achigã - Barragem do Fratel - Salt Jerk 330 e Accord 40

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77 SOLUÇÕESPARA PESCA COM AMOSTRAS p. 9

18ANO IV

JUNHO 2014

TRIMESTRALGRATUITO

DIRECTORDINIS ERMIDA

[email protected]

AS REPORTAGENS MAIS INTERESSANTES DE CAÇA E PESCA DA PENÍNSULA IBÉRICA.

OS MELHORES CONTEÚDOS INTERNACIONAIS.300 HORAS DE ESTREIAS ANUAIS

CHEGOU A INTERNET MÓVEL MAIS RÁPIDA DE SEMPRE!

A BARRAGEM DE FRATELcom José Gomes Torres

p. 22

p. 20

p.18

ACHIGÃS GRANDES NO VERÃO Dicas de Jaime Sacadura

p. 6 COMPORTAMENTO DO ROBALOcom Fernando Encarnação

SALT JERK 330 E ACCORD 40Banco de ensaios com Fernando Corvelo

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Um estudo recente efectuado nos registos oficiais do software de gestão utilizado na casa-mãe da VEGA não deixa margem para dúvidas: somando os resultados do mercado nacional e de exportação, a insígnia portuguesa alcançou no mês de Maio de 2014 a marca histórica do meio milhão de canas de pesca, vendidas desde o virar do século.O mesmo estudo mostrou que, relativamente a carretos, a VEGA caminha a passos largos para a marca das 250.000 unidades vendidas no círculo Portugal + Europa, no mesmo período de 2001 a 2014. Isto significa que, só nas duas principais categorias do mercado, há quase 750.000 produtos VEGA, distribuídos por mais de vinte disciplinas de pesca diferentes, cada um deles concebido, desde o primeiro traço, para as neces-sidades específicas da pesca em cada um dos dez países em que a Vega está presente neste momento.«Para nós é um motivo de enorme orgulho e satisfação pensar que, trilhan-do o nosso próprio caminho, conseguimos criar produtos ao longo destes

25 anos de existência da marca que permitiram, provavelmente, a tanta gente experimentar as alegrias da pesca», considerou Jorge Mourinho, um dos responsáveis da marca. «Graças a este trabalho, existem centenas de milhares de pescadores, nestes anos, em Portugal e noutros países, que puderam ter acesso a materiais de pesca com qualidade, a preços justos e adequados à realidade de cada um desses mercados».E este registo histórico diz respeito apenas a uma marca, portuguesa de nascença e hoje assumidamente global. Pensando na diversidade de marcas no nosso País, fica fácil perceber como a pesca ajuda milhares de pessoas a ter uma prática desportiva nas suas vidas. E como este desporto, alimen-tado por importadores, lojas e consumidores, contribui para os cofres do Estado, em taxas, impostos, salários e contribuições. Talvez fosse bom este mercado receber outro respeito por parte das autoridades.

Dinis Ermida

Nº 18 ANO IV

JUNHO 2014

PROPRIEDADEMundinautica, Lda.

REDACÇÃO, PUBLICIDADE E MARKETINGLourel Park, Ed. 52710-363 SintraT. 219 617 455F. 219 617 457

EDITORJorge Mourinho

DIRECTORDinis [email protected]

REDACÇÃOPaulo [email protected]ádia [email protected]

DEPARTAMENTO GRÁFICOFernando Pina

COLABORAM NESTE NÚMEROAPPA, Fernando Corvelo, Fernando Encarnação, Jaime Sacadura, José Gomes Torres, Pro Bass Nation, Ramon Vaz Meneses, Rui Santos.

IMPRESSÃODilazo, S.A.ZI Frielas - Rua Cidade de Aveiro, 7 - AArmazém C - 2660-081 FRIELAST. 219 897 340 F. 219 886 058DISTRIBUIÇÃO ChronopostTIRAGEM 7.500 ExemplaresPERIODICIDADE TrimestralPREÇO GratuitoERC Nº registo: 125807DEPÓSITO LEGAL Nº 305112/10

NOTA: As opiniões, notas e comentários são da exclusiva responsabili-dade dos seus autores ou das entidades que fornecem os dados.Nos termos da lei está proibida a reprodução ou a utilização, por quaisquer meios, dos textos, fotografias e ilustrações constantes destas publicações, salvo autorização por escrito.

© Mundinautica Portugal, Lda.

NÚMEROS HISTÓRICOS

EDITORIAL

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JUNHO 20144

TORNEIO VENTURA DA SILVA

PAULO DUARTE VENCE NA COUTADAEQUIPAMENTOS

LIFEDGE PROTEGE IPHONE

Com dois peixes, medindo 30 e 48.8 cm (este último o maior exemplar da jornada) e valendo 38.8 pontos, Paulo Duarte teve em Maio uma estreia excelente no Torneio Ventura da Silva 2014, da APPA, na albufeira da Coutada, em Vila Velha de Ródão. Joaquim Varela, com 31.2 pontos, fruto da captura de três achigãs com 33.8, 27.0 e 30.4 cm, ficou em 2º lugar, ao passo que João Oliveira fechou o pódio com um exemplar de 35.6 cm (15.6 pontos). A segunda prova da Zona de Apura-mento Norte decorre a 6 de Setembro na Barragem do Carril, e definirá os pescadores apurados para a finalíssima do Torneio Ventura Silva 2014.

A Lifedge, marca especializada na protecção de gadgets, lança uma nova capa para o iPhone 5 e 5s 100% à prova de água, poeiras e choques. Permitindo o acesso a todas as funciona-lidades do aparelho (excepto o sensor de impressão digital), botões, câmara, carga, dados, Wifi, 3G, 4G e auscultadores, a capa inclui um conjunto de acessórios úteis em todas as situ-ações de exterior, seja no pesqueiro ou a bordo de um barco, e está disponível em quatro cores: cinza, azul água, preto e verde. Os interessados podem ainda adquirir à parte a pulseira flutuante e o acessório multiplex.

A barragem da Guiné, em Monforti-nho, acolheu, nos dias 17 e 18 de Maio, as primeiras duas provas do circuito de margem da Bass Nation Portugal, com a presença de quase três dezenas de pescadores. A ocasião ficou marcada pelo regulamento inovador, que permi-tia deslocações de pescadores mesmo com peixe por pesar e só admitia exem-plares com 27 cm, penalizando atletas que apresentassem peixes abaixo dos 25 cm, e pela presença das equipas de fiscais, cuja prontidão permitiu que os peixes ficassem «retidos por períodos de tempo reduzidos», comentou Alber-to Nunes, um dos participantes. O pri-

meiro dos dois dias ficou ainda marcado pela abundância de capturas, com quinze pescadores conseguir atingir o limite de cinco peixes e sem qualquer grade, ao passo que no segundo só houve quatro limites e já houve quatro grades. Victor Ma-nuel, do Mirandela Bass, que conseguiu limites nos dois dias e somou 6540 pontos, saiu deste primeiro fim-de-semana de provas no topo da classificação — também conseguiu o maior exemplar da prova. O 2º lugar coube a Fausto Leonor, do Crazy Bass, também com limites em ambos os dias e 3630 pontos, enquanto Nuno Duarte fechou o pódio com nove capturas e 3550 pontos. As próximas rondas do circuito serão realizadas na barragem de Vilarelhos, a 27 de Setembro, e Cedães, a 28.

BASS NATION PORTUGAL

CIRCUITO DE MARGEM JÁ ARRANCOU

A APPA anunciou a renovação do protocolo anteriormente assinado com o Agrupamento de Escolas de Figueira de Cas-telo Rodrigo, saudando o regresso dos alunos destas escolas às competições daquela Associação. «Para esta situação, mui-to tem contribuído o empenho e interesse do Professor José Manuel Maia Lopes, marcando presença nas provas da zona Norte do Torneio Ventura Silva 2014», considerou a APPA, em comunicado. «Assim o agrupamento voltou a estar presente nas provas da APPA, o que bastante nos alegra». Esta re-n o -vação permitirá a presença dos alunos na próxima prova, na Barragem do Carril, em Tomar, pelo que a direcção da APPA defendeu que se tratará de «uma prova bastante renhida». Pelo menos um aluno do agrupamento estará presente na finalíssima do Torneio.

APPA / ESCOLAS

PROTOCOLO RENOVADO

Victor Manuel teve um fim-de-semana de ouro

Paulo Duarte com o maior exemplar da jornada

Alunos de Figueira de Castelo Rodrigo mostram interesse na pesca

NOTÍCIAS

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PESCA DESPORTIVA DE ALTO MAR FUNDEADA, JIGGING, CORRICO E SPINNING

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COM O VANGUARD DR640

YAMAHA TESTA NOVO F115B

Em Maio, a Yamaha Motor Portugal chamou a imprensa por-tuguesa a Cascais para apresentar o seu novo fora-de-borda F115B, uma evolução sobre um modelo de enorme sucesso recente do fabricante nipónico, o F115A, que se destaca pelos consumos mais reduzidos, pela maior leveza e pela manuten-ção mais fácil.Este novo bloco da Yamaha foi montado num semi-rígido tam-bém inovador, o Vanguard DR640 Diving, construído em Vila Nova da Cerveira pela Vanguard Marine, que há muitos anos constrói os barcos da marca Valiant. Trata-se de uma embarca-ção cheia de pormenores como os arrumos e os corrimões abun-dantes que promete muita uti-lidade a pescadores, caçadores submarinos e escolas de mergu-lho. Proporcionou uma condu-ção muito agradável, mesmo em curvas apertadas, adornando apenas até apoiar o flutuador na água e sempre sem o motor ca-vitar. Em suma, um conjunto que permite tirar proveito das saídas de mar, com tecnologia de pon-ta e fabricado de qualidade, sem pesar demasiado na carteira.

O Ministério da Agricultura e do Mar publicou uma portaria que proíbe a utilização de redes de arrasto e de emalhar de fundo numa área que inclui zonas dentro do limite das 200 milhas de Zona Económica Exclusiva e de alto mar, na zona abrangida pela plataforma continental estendida de Portugal ao abrigo da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. «Com esta legislação, Portugal tem agora protegido quase todo o seu leito marinho profundo das práticas de pes-ca de fundo mais destrutivas», comentou Gonçalo Carvalho, da Sciaena (Associação de Ciências Marinhas e Cooperação), membro de uma coligação para a conservação dos fundos oceânicos, a Deep Sea Conservation Coalition. Um estudo publicado em Maio deste ano na revista científi-ca Proceedings of the National Academy of Sciences concluiu que o «arrasto de fundo intenso e ininterrupto é responsável por transformar grandes porções do talude continental pro-fundo em desertos de fauna e paisagens marinhas altamente degradadas». O Conselho Europeu está, actualmente, a debater um novo re-gulamento para a gestão da pesca de profundidade no Atlân-tico Nordeste com o propósito de proteger os ecossistemas de águas profundas e a Comissária Maria Damanaki propôs mes-mo uma eliminação gradual do uso de redes de arrasto de fun-do no alto mar em toda a Europa e uma transição para artes e métodos de pesca selectivos e de baixo impacto ambiental.

LEGISLAÇÃO

PROIBIÇÃO DE ARRASTO EM ALTO MAR

Pesca de arrasto também na mira das autoridades comunitárias

Portugal acaba de decretar a proibição da pesca de arrasto e com redes de emalhar de fundo numa área superior a dois milhões de quilómetros quadrados do Atlântico Norte.

NOTÍCIAS

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JUNHO 20146

s predadores são os animais que atacam, matam e se alimentam de presas, em geral in-

divíduos de outras espécies. É certo que nem sempre têm êxito nas suas investidas ou ca-çadas, pois os seus alvos tam-bém desenvolvem mecanismos de defesa; logo, pelo princípio da poupança de energia, os predadores tendem a caçar o alvo mais fácil ou a colocar--se em zonas onde poderão enfrentar situações de forte

agitação e correntes, propícias como fontes de alimento. Na maior parte das vezes, os predadores optam por esco-lher os mais fracos ou doen-tes, seleccionando-os quando encontram vários indivíduos ou concentrando toda a sua ca-pacidade de caça naqueles que encontram no seu território de caça e que serão a sua ‘refeição’. Os exemplares mais fortes e ro-bustos, se não forem caçados ficarão para se reproduzir, pelo princípio da evolução das espé-

cies. Com isto, podemos concluir que os predadores contribuem no equilíbrio do ecossistema.

O PAPEL DA COMPETIÇÃO Poderá existir predação sem competição e vice-versa? Não.Quando falamos de competi-ção, temos de a associar à vida e à morte. A vida de uns que caçam e se alimentam de ou-tros que morrem, uma vez que se verifica também algumas manifestações de agressivida-de dentro da competição. Por

norma, a competição traduz a interacção de indivíduos da mesma espécie ou de espécies diferentes que disputam algo ou procuram simultaneamen-te um recurso essencial do meio, que é limitado. No topo dos motivos da com-petição, encontram-se a ali-mentação, o território, procu-ra de parceiro fêmea/macho para reprodução, etc. Confor-me as espécies que frequen-tam a linha de costa, a compe-tição poderá gerar-se por:

O

PREDAÇÃO E COMPETIÇÃOROBALO

Quais os papéis que a predação e a competição desempenham na vida dos peixes? E como afectam os desenvolvimentos dos seus efectivos? É o que Fernando Encarnação mostra neste artigo.

TEXTO E IMAGENSFernando Encarnação

COSTA

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PROCURA DE ALIMENTOImaginemos quando algumas espécies se fixam em deter-minadas zonas, a título de exemplo, os robalos, quando patrulham determinada área, competem entre si por ali-mento, ou seja os mais aptos e caçadores serão os que, teo-ricamente, terão mais capaci-dades de conseguir alimento — não é que os outros não con-sigam, mas certamente conse-guirão em menor quantidade. É certo que estamos a mencio-nar uma pequena característi-ca das muitas que teremos de associar no conhecimento de determinadas espécies, mas esta é, sem dúvida, uma das mais importantes.

TERRITÓRIOSeja por um local associado a uma zona onde abundam re-cursos ou alimento, seja uma zona que proporciona ocul-tação ou abrigo, quer entre a fase em que a espécie estará mais vulnerável (dia/noite) — por exemplo, quando um safio ou uma moreia chegam

a uma fenda e se instalam, ou até mesmo quando se re-fugiam temporariamente na baixa-mar (robalos, sargos e até douradas). O território, através do do-mínio de uma área de repro-dução ou acasalamento, está também interligado com a competição; a evolução das espécies diz-nos que os indiví-duos mais preparados e mais fortes deixam descendência através da reprodução, em de-trimento dos mais fracos.

RECURSOS NATURAIS A competição pode ser ainda definida pela capacidade de utilização dos recursos na-turais que determinadas es-pécies têm ao seu dispor no ambiente natural que frequen-tam. Uns poderão deslocar-se na procura de mais recursos ou de um ambiente mais tran-quilo, enquanto os mais fortes permanecerão na área.Claro está que as espécies aci-ma da cadeia trófica poderão determinar essa permanência ou não, uma vez que, se existir

Quando os robalos patrulham determinada área, competem entre si por alimento

COSTA

3 amostras para robalo… que estão mesmo a pedir mar:

SAKURA SMART MINNOW 165 F

Com 165 mm e 31.5 g, este minnow flutuante de meia água (afunda até 1.5 m nas recolhas) foi pensado para as alturas em que é preciso ter uma amostra grande no tamanho… e na eficácia. Destacando-se os lan-çamentos longos, mesmo em dias de muito vento, e pelo comportamento na água, mesmo em mar revol-to, graças ao sistema de transferência de peso, este minnow chama as atenções do robalo pelas vibra-ções que produz e pelas seis cores disponíveis.

SAKURA REEFSAND MINNOW 120-130 SP

Um corpo pensado para voar como um míssil nos lan-çamentos e para simular peixes-presa muito comuns na dieta do robalo é o ponto forte deste minnow ‘suspending’, disponível em dois tamanhos (120 mm, com 14.8 g, ou 130 mm, com 18 g) e nove cores hiper--realistas. Na camada mais superficial da água (afun-da até 80 cm), estas cores e a forma do corpo apelam aos olhos do robalo, ao passo que as três esferas de metal inox no interior e a paleta emitem vibrações impossíveis de falhar, em águas mexidas ou turvas.

SAKURA L16 KONEEL

Literalmente, este é um vinil de perder a cabe-ça. Além da aparência muito re-alista e do funcionamento da cauda na água, esta nova proposta da Sakura permite ao pescador remover, manualmente, a cabeça original para a substituir por cabeçotes dos mais variados pesos e tamanhos, pelo que um único vinil representa, na verdade, uma enorme variedade de soluções. A consistência do corpo foi pensada de pro-pósito para numerosas trocas de anzóis.

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um número elevado de pre-dadores de certa espécie, essa mesma espécie não consegui-rá permanecer nesse local por muito tempo, uma vez que, ser-virá de alimento ao predador e/ou não conseguirá fazer o seu ciclo normal como espécie (re-produção, alimentação, etc.).

CONCLUSÃOA competição tem conse-quências evolutivas impor-tantes nas espécies, a mesma favorece a especiação, pois a selecção natural tende a au-mentar as diferenças ecológi-cas entre as espécies em com-petição, favorecendo assim a sua entrada em novos nichos. Por vezes, isso ocorre por uma radiação adaptativa, ou seja, uma divergência evolutiva dos membros de uma população

inicial, constituindo normal-mente subespécies, como é o caso do sargo (o género Di-plodus agrupa 22 espécies e subespécies).A especiação é, basicamente um ensaio de sobrevivência, com o objectivo gradual de re-duzir ou eliminar a competição entre populações, como tal, a existência de uma nova espécie seria então uma tentativa de co-existir de modo mais eficaz.Quanto à predação, é um fac-tor limitativo à invasão e ins-talação de novos organismos ou espécies, podendo abrir novos espaços ecológicos e actuar como agente de mu-dança, alterando não só os ecossistemas, mas favorecen-do especiações, facilitando, assim, a entrada e fixação de outras espécies.

a questão do nichoCada espécie tem o seu nicho ecológico, que é o modo de vida de um ser vivo ou espécie, o que inclui o conjunto de actividades que desempenha no ecos-sistema em que se encontra: o que come, quando se encontra mais activo ou inactivo (de dia ou de noite), como se reproduz, etc. Nicho ecológico é a ‘profissão’ de uma espécie ou organismo.E qual será o nicho ecológico do robalo? Poderemos concluir que será predador. Poderão existir duas espécies na mesma localidade se têm exigências ecológicas idênticas? Poderão, em al-guns casos, mas por norma irá existir competição por alimento, território, abrigo, etc. Por exemplo, quando um safio ou uma moreia chegam a uma fenda e se instalam, essa fenda será da espécie que lá chegar em primeiro lugar, com excepção de a fenda conter mais que uma ‘moradia’, caso em que poderão coabitar.

COSTA

A competição pelo território é um dos modos como a natureza selecciona os exemplares de cada espécie

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9JUNHO 2014

VEGA ∙ AKADA ∙ POTENZA ∙ SERT ∙ GARBOLINO ∙ SAKURA ∙ SUNSET

NOVIDADES 2014

VEGA SLATER LHA fechar a gama de carretos de casting da Vega, e munido do mesmo travão centrí-fugo ajustável do Finessa, com seis pins, o Slater LH também é construído em metal anodizado e também enche 140 m de 0.30. Tem pega em borracha, 3+1 rolamentos, um ratio de 6.3:1 e pintura resistente ao desgaste.

VEGA AKADA LHA nova proposta da Akada para casting destaca-se pela leveza (175 g) de um corpo construído em carbono, garantia de resis-tência à corrosão e ao desgaste. A qualida-de de construção também se nota no rolar silencioso e macio (10+1 rolamentos) e na manivela em carbono, com pega em EVA — mas os amantes do casting apreciarão muito o travão centrífugo ajustável, com seis pins, a capacidade para 140 m de li-nha 0.30 e o ratio de 7.0:1.

VEGA AKADA MT 30 E 40 O topo-de-gama da Vega para spinning está ainda melhor, na nova versão para 2014, graças a alguns detalhes inovadores. Entre eles a bobine perfurada, que o torna ainda mais leve, o novo rodí-zio com titânio para reduzir a fricção da linha e evitar novelos ou a nova pega soft touch. Disponível em dois tamanhos, para achigã ou spinning de mar, tem corpo em alumínio, 12 rolamentos inox, sistema sem-fim e uma vocação lutadora que o impressionará.

VEGA LT 300 E 400Do achigã ao spinning de mar, o LT é referência da versatilidade na pesca com amostras. Com oito rolamentos, rotor balanceado, sistema anti-retrocesso das agulhas (para ferragens mais imedia-tas) e um peso surpreendentemente leve, vem de série com duas bobines — no 3000, que tem ratio de 5.0:1, com capacidades para 200 m de 0.25; no 4000, que tem ratio de 5.5:1, com capacidade para 200 m de 0.30.

VEGA FINESSA LHPelo nome, pelo design inovador, pela pintura mate e pela sensação de qualida-de que transmite, o pescador poderá ter receio de levar aos limites esta autêntica jóia, mas não se deixe enganar: a robustez do Finessa, os 8+1 rolamentos e a cons-trução em metal anodizado pedem meças a qualquer carreto de casting do mercado. Como o Akada LH, tem travão centrífu-go ajustável, com seis pins, ratio de 7.0:1 e capacidade para 140 m de linha 0.30.

ESPECIAL

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JUNHO 201410

VEGA 2235 LUXXE SPIN Fabricada em carbono Nanoflex e kevlar reforçado, com nove passadores Fuji Alconite e um peso total de apenas 245 g, a Vega Luxxe Spin 2235 promete potenciar a eficácia nas mãos do pescador. A pega em EVA, com acabamentos em cortiça, proporciona um conforto acrescido, e a acção de ponteira traz a sensibilidade necessária para sentir os ataques. Está disponível em 3.00 m, com acção 10-45 g.

VEGA 2280 SALT JERK Com corpo em carbono de alto módulo C5 e pesando apenas 255 g, passadores Fuji Alconite, anel de segurança para as amostras e pega em EVA, com acabamentos em cortiça, a Salt Jerk 2280 é muito mais do que uma cana visualmente apelativa. O corpo, de 3.30 m, tem dois segmentos, que ficam com um comprimento que facilita o transporte e a arrumação, e a acção de 15-50 g deixa-a pronta para fazer face a todas as situações.

VEGA 1280-270 RAPTOR SPIN A versatilidade é o grande destaque desta cana, adaptando-se tanto a pesca de margem como a embarcada. É resistente, fabricada em carbono de alto módulo C4, leve, pesando apenas 200 g, e fácil de transportar, medindo 2.70 m. Tem uma pega única em EVA, finalizada com um taco em cortiça, passadores Fuji Alconite e acção 15-50 g.

VEGA 1284-240 CYCLONE Resistente e robusta, é ideal para a prática de pesca embarcada, tendo bom desempenho em mares adversos e fundos rochosos. A Cyclone 1284-240 tem corpo em carbono de alto módulo C4 traz nove passadores SiC, pega em EVA contínua e ainda um compo-nente em cortiça à frente do carreto. Está disponível em 2.40 m, com acção 15-40 g e pesa apenas 240 g.

VEGA 1294 TWISTER Construída para spinning de mar, a Twister é fabricada em carbono de alto módulo C4 com passadores SiC. Está disponível em 2.40 m e 2.70 m para pesca embarcada no modelo de 3.00 m para margem, com amostras mais pesadas.

VEGA 1154 AKADA BLADE Concebida para a pesca ao achigã, a Blade destaca-se pelos acabamentos de luxo que apresenta. Com estrutura inteiriça de 6’4’’, tem corpo em carbono de alto módulo, pega em EVA anatómica, acção MH fast medium heavy 10-16 lb e a porta-carretos e passadores Fuji.

VEGA 1156 AKADA LBS Uma proposta que dá ao pescador de achigã capacidade de resposta para todas as situações de pesca, de margem ou embarcada, quer com vinis, quer com amostras duras. Tem corpo, inteiriço, em carbono de alto módulo reforçado a kevlar, tratamento especial na pintura anti-desgaste, pega seccionada, em EVA, anel de segurança para as amostras e nove passadores em SiC. Está disponível em três configu-rações: 6’6’’ específico para amostras rígidas (acção Fast / Medium, de 1/4 a 5/8 oz ou 8 a 14 lb), 6’6’’ mais polivalente (rígidas e vinis, com acção Fast / Medium Heavy, de 1/4 a 3/4oz ou 8 a 15 lb) e por fim 7’, também com acção Fast Medium Heavy (de 1/4 a 1 oz ou 14 a 20 lb).

ESPECIAL

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11JUNHO 2014

ANZOL VEGA TRIPLO

A gama de fateixas da Vega, em carteiras de cinco unidades em cor black nickel, vem em cinco tamanhos — 8, 6, 4, 2 e 1.

ANZOL POTENZA 7591

Em cor preta, os Potenza 7591 são anzóis O' Shaugnessy, de argola, preparados especifica-mente para a pesca com vinil que vêm em cinco tamanhos: nº 2 (carteira de nove), nºs 1 e 1/0 (oito unidades), nº 2/0 (carteira de sete) e, por fim, 3/0 (carteira de seis).

ANZOL POTENZA 7592

Com bico afiado a laser e haste prensada para facilitar a pene-tração nos vinis no cada vez mais popular spinning de mar, os Potenza 7592 são anzóis de tipo Octopus, de patilha e em cor preta, com quatro opções disponíveis: tamanho 1/0, em carteira de oito, 2/0 (sete) e 3/0 e 4/0 (seis unidades).

DESTORCEDORES VEGA 7167TRIANGLE W/ ITALIAN SNAP

DESTORCEDORES VEGA 9902SW SNAP

DESTORCEDORES VEGA 7139 SPLIT RING

DESTORCEDORES VEGA 7040 NICE SNAP

VEGA 3257 VELOCE Mais indicada para margem, esta topo-de-gama de dois segmentos apresenta características ergonómicas e de design que não passam despercebidas. Fabricada em carbono de alto módulo C5, inclui oito passadores SiC e pega do porta-carretos em cortiça e propor-ciona uma acção MH fast medium heavy 10-20 lbs. Com apenas 165 g e os seus 6’8’’ divididos por dois segmentos, a Veloce é fácil de transportar, para que a possa levar sempre consigo.

VEGA 1148 AKADA X-CAST VIPER Com capacidade para se adaptar a diversos cenários de pesca, esta possante cana de casting prima pela qualidade de construção e detalhes de topo. É inteiriça, com o corpo de de 6’4’’ feito em grafite multi-camadas de alto módulo. Tem dez passadores Fuji Alco-nite, pega de cortiça com gatilho ergonómico, acção M fast medium 10-16 lbs, e ainda um pormenor especial no cabo: a assinatura de Jaime Sacadura, da Bass Brothers Team.

VEGA 2228 SLATER Polivalente como poucas, a Slater adapta-se a vários contextos de pesca, afirmando-se como uma cana todo-o-terreno. O seu fabrico é simples mas incorpora o essencial: corpo em carbono de alta resistência C3, pega em EVA e passadores SiC. De fácil transporte, tem 6’ e 156 g divididos por dois segmentos e uma acção MH fast medium heavy 8-15lbs.

BONE AKADA

CALÇA COM ALÇA AKADA

Com design elegante, joelheiras reforçadas e um encaixe muito confortável, graças ao corte er-gonómico e à composição em neopreno de 4 mm forrado a nylon, estas calças Vega são a protecção ideal contra os ele-mentos, mesmo nos pesquei-ros mais difíceis do spinning de costa. E vêm em seis tamanhos — M, L, XL, 2XL e 3XL.

ESPECIAL

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JUNHO 201412

SACO AKADA (TUBO)

Se tem canas inteiriças, conhece bem a impor-tância de as transportar de forma segura e có-moda. Com 2.10 m de altura, 75 mm de diâme-

tro e acabamentos de qualidade, o saco rígido da Akada é a resposta adequada.

SACOS VEGA MERCURYPARA CARRETOS

SACOS VEGA COAST

Classe e qualidade — é o que se nota desde o primeiro contacto com os novos Mercury L e M, pensados para carretos de spinning e cas-ting. Uma estética notável, costuras reforçadas, superfície impermeável e fecho em velcro são os destaques num saco que, quando vazio, fica na vertical ou pode dobrar-se para poupar es-paço na mala.

Se gosta de transportar as suas amostras numa mala a tira-colo, dê uma espreitadela ao Coast no seu agente Vega. Muito leve, impermeável, com costuras reforçadas e tira regulável, esta proposta da Vega inclui duas bolsas frontais adicionais, mais pequenas, com tamanho para mais caixas de amostras. E tem uma estética tão interessante que, no fim da pesca, basta sacudir as areias e pode usá-lo em qualquer situação, incluindo para levar computadores, cadernos ou outros objectos.

SACO VEGA KRYPTON Com fundo acolchoado e transpirável, para maior conforto, e duas tiras de prendimento à escolha (de cintura ou de ombro), o Krypton tem duas bolsas principais, para amostras ou outros objec-tos, e quatro compartimentos adicionais mais es-pecíficos, como garrafa de água, telemóvel, cartei-ra, documentos, dinheiro, óculos, tabaco, etc. E há duas tiras superiores para evitar que saltem objec-tos mesmo quando as bolsas principais estão aber-tas. Leve e cheio de soluções, é uma solução exce-lente para a acção de pesca… e para o resto do dia.

SACO VEGA SPIRIT

Muito leve e denotan-do uma excelente qua-lidade de fabrico, o Spirit é um saco rígido com 162 cm de altura que consegue levar até três canas de pesca com amostras, sepa-radas por umas prá-ticas telas interiores, em tecido sintéti-co, que facilitam muito a tarefa de trocar de cana a qualquer altura. Tem uma pega, de mão, e uma tira ajustável, de om-bro, e um fecho zipper que corre toda a extensão do saco, facilitando o uso. Com a protec-ção que proporciona contra choques, que-das ou humidade, este saco é um verdadeiro descanso para quem estima as suas canas.

SACO VEGA MARS

Uma estética muito agradável, que assina-la de imediato o nível alto deste saco rígido, é a primeira impres-são que recolhemos do contacto com o Mars. Tem duas versões, uma com 152 cm de altu-ra e outra com 163, ambos com 11 cm de diâ-metro, e inclui uma pega sim-ples e uma tira para transporte ao ombro (ajus-tável e acolcho-ada), forro in-terior em tecido sintético anti-humi-dade e aplicações de esponja em ambas as extremidades inte-riores para proteger as canas. Segurança garantida, contra to-dos os riscos.

SACO AKADA NEOPRENO

Garantia absoluta de segurança no transporte das suas canas de spinning, quer a caminho da pesca, quer entre pesqueiros. Este inovador saco, em ne-opreno grosso mas muito leve, tem tiras elásticas reforçadas e ajustáveis para facilitar o transporte

e presilha na ponta para pendurar — e a grossura vai diminuindo, ao longo dos seus 165 cm de comprimento, para acom-panhar os passadores cada vez menores das canas. Nunca mais vai querer outros sacos!

Provavelmente o saco de canas mais inovador de sempre na pesca com amostras. Fabrico em nylon impermeável com costura reforçada, tem duas particularidades notáveis: uma bolsa de protecção para carretos, cosida a uma das pon-tas e dotada de fecho em velcro, e, na ponta

oposta, uma longa tira em velcro, para que cada pescador possa ajustar o comprimento do saco à sua cana e ter a ponteira bem presa. Assim os carretos, por maiores que sejam, ficam prote-gidos de um modo cómodo, rápido e prático. Excelente!

SACO AKADA NYLON

ESPECIAL

Page 13: Jornal da Pesca Nº 018

13JUNHO 2014

AMOSTRAS AKADA KILLER MINNOW

AMOSTRAS AKADA SLIM MINNOW 145F

AMOSTRAS AKADA BUBBLE WALKER 65F

AMOSTRAS AKADA KYM CRANK 60F

AMOSTRAS AKADA DIVE CRANK 55F

AMOSTRAS AKADA STRONG MINNOW 115SU

AMOSTRAS AKADA BUBBLE PENCIL 80F

AMOSTRAS AKADA ORIGINAL 140F

AMOSTRAS AKADA SLASH MINNOW 130F

Se aprecia jerkbaits leves, eficazes, com cores realistas e provas dadas, não dei-xe de espreitar a gama Killer Minnow da Akada. São cinco modelos com cores diferentes, todos eles com comprimento de 95 mm e peso de 14 g, que trabalham muito bem nos primeiros 40 cm de pro-fundidade. Pergunte por esta campeã de vendas na sua loja.

Mesmo com comprimento de 145 mm e peso de 20 g, as Slim são uma gama de seis cores pensada para a animação à superfície, trabalhando até aos 40 cm. As esferas no interior, em aço inox, são excelentes para lançamentos longos, produzindo sons e vibrações muito fortes aquando da recolha.

Se pesca ao robalo em fundos muito difíceis, onde precisa de lançamentos longos e de amostras que transmitam rapidamente os toques, experimente um dos modelos dispo-níveis da Strong. Trata-se de uma gama em seis cores que afundam até 2.5 m e são mu-nidas de paletas longas que transmitem um movimento muito característico na recolha.

A amostra de superfície por excelência para achigã. A Bubble Pencil, disponível em quatro cores, tem 80 mm e 8 g — com um peso destes e considerando o formato do corpo, é natural que não afunde, sendo a aposta ideal para pesqueiros com muita vegetação ou obstáculos.

Funcionando sempre à superfície, este popper de alta qualidade, munido de uma pluma que transmite ao achigã a sensação de um peixe-presa ferido, é uma das mais recentes apostas de vulto da Vega para a pesca ao achigã. Vem disponível em qua-tro cores, três delas hiper-realistas, e o comprimento de 65 mm, o peso de 7 g e o formato da boca fazem dela a aposta ideal para jornadas de alta eficácia.

A paleta longa e quase horizontal deste crankbait não engana: foi feito para explo-rar cada camada de água até aos 2 m, para localizar os achigãs em dias difíceis em que eles não estejam dispostos a vir à superfície. As seis cores, brilhantes, foram todas pen-sadas para reflectir a luz disponível na co-luna de água. Medem 60 mm e pesam 12 g.

Série de crankbaits de excelente qualidade, com seis cores diferentes, todas com pintu-ras policromáticas. Os corpos, com 55 mm e 15.5 g cada, trabalham até ao 1.80 de pro-fundidade, permitindo animações muito realistas graças ao formato da paleta.

Minnow flutuante concebida para a pesca ao robalo, a Original tem 140 mm e pesa 28 g — por isso, e pelo formato do corpo e da paleta, mostra serviço quando animada na profundidade ideal, entre os 50 e os 120 cm. Além disso, as dezoito cores em que está disponível significam que, seja usada em águas claras ou turvas, há sempre um mo-delo que chamará a atenção do predador.

Com 18.5 g de peso distribuídos pelos seus 130 mm, as Slash Minnow, disponíveis em seis cores, foram uma das grandes estreias do catálogo da Vega em 2013. A forma e o tamanho da paleta, juntamente com o peso do corpo, foram pensados para a fa-zer trabalhar no primeiro meio metro de água, onde as cores brilhantes tornam im-possível aos robalos não reparar nelas.

A1

T128

S701

F124 ME01 SJ-01

S707

T121 CL AF05

G12-12 AF01

A1 A1

T122 CLG F125

NI-06

ME01

SB01

S701SP03-3

AF05

CR86 SP04-4

CLP

T125 CBS SP04-4

SP07-7

SP04-4

SB01

G12-12 SM04

SC SP09-9

SP09-9 SP09-9

HC02

G12-12

T124 GR F126

SP04-4 HA17G12-12

DK03 DK03

BM HA17

ESPECIAL

Page 14: Jornal da Pesca Nº 018

JUNHO 201414

SAKURA SPORTISM SPS 962 MH Cana para spinning de mar com 2.92 m, totalmente equipada com componentes Fuji e construída em grafite de 24 Tons. Muito fina e equilibrada tem uma capacidade de lançamento que lhe permite propulsionar facilmente amostras ou jigs até 50 g. A acção rápida e a enorme reserva de potência, proporcionam grande facilidade de animação das amostras e ferragem. Já o cabo ergonómico e cuida-dosamente dimensionado proporciona grande conforto de utilização. Cana sem rival na sua gama de preços.

SAKURA SHINJIN NEO SPIN 712 LR MH Este modelo de 2.16 m e com blank inteiriço de encaixe no cabo foi idealizado para pescas de spinning e verticais embarcadas, nome-adamente de caiaque. Esta MH com capacidade de lançamento e animação até 50 g é indicada para pescas com vinis e pequenos jigs, oferecendo uma sensibilidade de ponta muito elevada e uma reserva de potência que permite lidar com predadores poderosos como os robalos e corvinas de dimensões consideráveis. Fabricada e reforçada com carbonos Mitsubishi IM24T e IM30T, está montada com passadores Fuji K e porta-carretos IPS-KN Custom da mesma marca.

SAKURA SHINJIN NEO CAST SINC 701 MH Fabricada em carbonos Mitsubishi de 24 e 30 Tons e equipada com componentes Fuji, com passadores K-Tangle Free em Alconite, esta cana de casting inteiriça, com 7’, é indicada para pescadores exigentes que procurem uma cana polivalente. A acção rápida MH permite lidar com amostras de 1/4 a 1 oz e fios entre 7 e 17 lb. A extrema sensibilidade e o poderoso ‘backbone’ proporcionam uma excelente detecção dos toques e ferragens potentes e seguras. O design sóbrio mas muito apelativo denuncia o cuidado e a atenção ao pormenor da sua elaboração.

SAKURA SHINJIN NEO SPIN 701 M Semelhante à cana de casting, a Sakura propõe esta cana inteiriça de spinning de acção Medium, com 7’, que se revela muito versátil. A acção Medium Fast (3/16 a 3/4 oz, 4 a 12 lb) revela-se ideal para a animação das amostras mais utilizadas nas nossas águas, como topwaters, jerkbaits, light texas, etc.

SAKURA ALPAX Inteiramente fabricado em alumínio, tem, nos seus tamanhos maio-res, provas dadas na pesca a grandes predadores, como as corvinas. Equipado com oito rolamentos japoneses, sistema de oscilação da bobine S-Curve, rebordo das bobines em titânio e drag de afinação micrométrica, tem na precisão e resistência dos seus mecanismos internos a grande mais-valia que o destaca qualitativamente dos seus concorrentes no mercado. Disponível nos tamanhos 2008, ideal para a pesca de achigã, 4008 e 5008, para bóia e spinning no mar, e 6008 e 8008, para barco fundeado, spinning pesado e jigging ligeiro a pargos, anchovas e outros predadores. É fornecida com bobine suplementar idêntica à original e punhos Ergogrip, T-grip ou Force Grip conforme o tamanho e técnica a que se destina.

SAKURA OXIO 63 CTI Um carreto de casting com corpo em carbono e titânio, com peso de apenas 168 g e com um freio duplo (magnético de cali-bragem rápida e centrífugo automático), que inclui um sistema anti-enleios e força de 5 kg, parece-lhe interessante para a pesca? E se acrescentarmos que tem onze rolamentos, ratio de 6.3:1 e capacidade para 100 m de 0.26, já fica com vontade de perguntar por ele no agente Sakura mais próximo? Pergunte, que pode es-tar aqui a máquina ideal para as suas jornadas.

ESPECIAL

Page 15: Jornal da Pesca Nº 018

15JUNHO 2014

VINIL SAKURA L16 SHAD POPPERS SAKURA POP’N DOG 55F/70F

POPPER SAKURA PULSION TR 100

SOFTBAITS BIWAA DIVINATÖR

CRANKBAITS BOMBA CRANK 60/70

SPINERBAITS SAKURA MONARC

VINIL SAKURA SLIT SHAD 150/175 MM

VINIS BIWAA SCORPITAIL

Finalmente disponível no mercado nacio-nal, o L16 Shad é a grande aposta da Sakura para este ano. Apresenta ranhuras dorsais e ventrais para uma perfeita acomodação dos anzóis, nomeadamente os WideGape, escondendo o bico dos mesmos e evitando prisões e perda de material, não influindo com a ferragem dos peixes. Apresenta ainda um pré-corte na cabeça que permite a se-paração da mesma sem recurso a tesoura, para posterior utilização com os cabeçotes L16 Shad Jig Head ou similares. A densi-dade do vinil utilizado e a cauda Shad de dimensões generosas permitem a emissão de fortes vibrações. Disponível em 120 e 150 mm e seis cores naturais, adequa-se na perfeição à pesca de robalos, corvinas e pargos ao spinning ou jigging.

A gama Pop’n Dog já tinha provas dadas por essa Europa fora, mas para este ano a Sert reforçou a aposta com dez novas co-res, ainda mais realistas. Estes dois tama-nhos (55 mm, com 7.7 g; e 70 mm, com 9 g), parecem mesmo ter sido pensados para os achigãs portugueses, graças à facilidade com que se destacam na superfície da massa de água. Lançamentos precisos e animações muito vivas numa gama de alta eficácia.

Com comprimentos de 100 mm (24 g) ou 135 mm (55 g), o remake deste popper de referência da Sakura promete despertar a curiosidade dos predadores de mar. O seu design, que estreita na zona do pescoço e lhe dá um funcionamento fora do comum, quando animado com força, inclui um re-forço em aço inoxidável que o torna mais resistente aos grandes predadores. A gama de cores foi também revista, tendo agora placas holográficas internas que capturam a luz e iluminam o TR Pulsion. Imperdível.

Se pensa que «o peixe já viu tudo», é por-que nunca perguntou por estas amostras híbridas no seu agente Sert. O corpo, mole, está disponível em dezasseis cores e três tamanhos — 140 mm (35 g), para achigã e lúcio-perca, 180 mm (55 g), para robalo, e 200 mm (55 g), para predado-res grandes de mar. Mas o destaque é a lâmina rotativa na cauda, que reflecte luz em todas as direcções. Uma amostra que parece estar mesmo a pedir pesca.

A Sert está muito entusiasmada com o seu novo crankbait, e percebe-se porque é que lhe chama «a nova máquina de guerra». O Bomba Crank está disponível em dois tamanhos (60 mm, com 13.5 g, e 70 mm, com 20.5 g) e foi criado para ‘varrer’ rapi-damente pesqueiros difíceis (profundida-des até 1.20 e 1.40 m, respectivamente) à procura de toques, evitando prendimentos. O ‘wobbling’ e as vibrações que produz são muito chamativos para qualquer predador.

Com quatro pesos (de 7 a 17.7 g), os dois pri-meiros com anzóis 2/0 e os dois maiores com 3/0, e seis cores disponíveis, a Monarc marca a estreia da Sakura nas gamas de spinnerbaits. E que estreia! Compactos, versáteis, fabricados em materiais de qualidade e munidos anzóis Owner e de duas lâminas, para fazer vibra-ções muito chamativas para predadores, os Monarc têm um funcionamento muito equi-librado logo à entrada na água — e a cabeça realista, com os célebres Sakur’eyes, é fatal.

Estes dois novos tamanhos do Slit Shad fo-ram calibrados para a pesca de robalos, par-gos e corvinas no mar e para os lúcios e gran-des lúcio-percas em água doce. Com um polímero de densidade média, sem adição de sal mas impregnados com um atractivo de crustáceos, revelam-se muito resistentes per-mitindo a utilização de jigs ou montagens muito pesadas. A sua natação apresenta uma cauda extremamente vibratória, fruto das duas zonas de articulação integradas no seu design. Disponível em oito cores.

A ‘cauda de escorpião’ é uma inovação destinada a permitir ao pescador ter três acções numa única amostra — um fun-cionamento diferente conforme se reco-lha a direito, na vertical ou em jerking. Além disso, o corpo liberta odores e tem um sabor salgado, o que aumenta o tempo disponível para a ferragem. Esta amostra flutuante, com 13 mm e 5 g, faz mesmo a diferença em águas muito pescadas, na-queles dias em que ‘nada’ parece resultar.

S06024 FROG

MDW03

MDW04 MDW02

RL03 REAL LIFE PERCHE

RL09 REAL LIFE BASS

G12 GHOST BASS

025 CICADA

S01 S04

ESPECIAL

Page 16: Jornal da Pesca Nº 018

JUNHO 201416

FLUOROCARBONO SAKURA AYA SPECTRE

Desenvolvido e produzido no Japão, este fluorocarbono hí-brido apresenta características únicas, conseguidas através de um duplo processo de extru-são. Além das características principais do fluorocarbono, como a impermeabilidade, a resistência à abrasão e a invi-sibilidade, o Spectre recebeu um tratamento de superfície Duraspeed que lhe confere maior resistência ao nó, ponto mais fraco dos fluorocarbo-

nos, e excelentes propriedades de maleabilidade e elasticidade, o que optimiza a sensibilidade e capacidade de lançamento, mes-mo com carretos de casting. Disponível em bobines de 100 m (0.458 e 0.49) ou 150 m (0.155 a 0.395).

MOCHILA SAKURA CHEST PACKER

SACO SAKURA LITEBELT

SACO SAKURA POSTMAN

Nova mochila dupla da Sakura. Muito ligeira, oferece um volume de arrumação mais do que suficiente para as sessões de spinning em água doce ou no mar. Facilmente ajustável, está fabricado em polyester forrado a PVC impermeável. Possui dois grandes compartimentos atrás (33 x 25 x 15 cm) e seis frontais, divididos por duas bolsas (23 x 17 x 12 cm). Os fechos são à prova de água, garantindo uma protecção adicional aos seus equipamentos. Bolsas dianteiras

Saco de cintura (30 x 21 x 13 cm) fabricado em polyester forrado a poliuretano para ele-vada impermeabilidade, o Litebelt é constituído por uma bolsa principal, grande, uma média e uma pequena. As duas divisões maiores possuem ainda alguns bolsos interiores para melhor organização dos materiais. Principal opção dos pescadores de achigã de margem, que procuram boa capacidade de arrumação num formato cómodo e prático.

Este novo conceito tira-colo para o spin-ning apeado destina-se a substituir as tradicionais mochilas, permitindo um acesso muito rápido às suas amostras e demais acessórios. O design, especifica-mente estudado, permite evitar o deslizar característico para as laterais, evitando os estorvos sempre inoportunos na pesca. Incorpora um compartimento principal “full-size” (35 x 25 x 15 cm) dois outros de menores dimensões, também frontais, e um lateral mais pequeno. Fabricado em Polyester forrado a PVC.

SHOCK LEADER SAKURA IMPACT

Desenvolvido especialmente para a confecção de leaders, é constituído por resinas ja-ponesas 100% PVDF fluoro-carbono, apresentando uma elevada resistência ao nó e im-permeabilidade que mantém constantes todas as suas carac-terísticas. A sua pouca elasti-cidade permite uma grande sensibilidade, optimizando as ferragens. Disponível em bo-bines de 30 m (0.20 a 0.50) e 20 m (0.60 a 0.80), ambas com bobinagem paralela.

FRENTE COSTAS

ESPECIAL

Page 17: Jornal da Pesca Nº 018

17JUNHO 2014

uando me iniciei na pesca à zagaia, compra-va todas as zagaias que me pareciam boas, ou

pela cor, ou pelo formato ou simplesmente porque as acha-va ‘bonitas’, cometendo assim um atentado à minha carteira.Com o passar do tempo e mui-tas horas no mar, a experimen-tar vários tipos de zagaias, fui ganhando algum conhecimen-to e comecei a perceber o de-veria procurar numa zagaia em função do pesqueiro, da espécie procurada, da deriva, etc. As-sim sendo, hoje, quando vou es-colher uma zagaia, recordo que devemos ter em atenção vários aspectos, entre eles o formato, a distribuição de peso e a cor.

DETALHESHá dois tipos de zagaias: os long jigs, que são zagaias com-pridas e finas, e os short jigs, que são zagaias curtas e mais espalmadas. As primeiras são mais fáceis de puxar para

cima, pois oferecem menos resistência à água, ao contrá-rio das segundas, que giram sobre si próprias e se agarram muito à água, oferecendo as-sim uma maior resistência.A distribuição do peso é im-portante principalmente quan-do pescamos a maiores pro-fundidades e queremos que a nossa zagaia desça o mais rápi-do possível para evitarmos que se afaste muito da embarcação e pesque na vertical.Se conjugarmos a distribuição do peso na parte inferior da zagaia com um formato mais longo e esguio, temos um ver-dadeiro míssil para a pesca em profundidade.Outra das dúvidas que nos ator-menta é a das cores a utilizar em função da luz do dia, da profun-didade etc. O meu conselho é simples: experimente várias co-res ao longo da jornada de pes-ca e tente perceber as melhores cores para as diferentes lumino-sidades e tons de água.

O QUE PROCURO NUMA ZAGAIA?

QNeste artigo, fique a saber as principais características a examinar aquando da compra de uma zagaia.

ZaGaias a eXperimentar

Fique a conhecer três gamas de zagaias com provas dadas nas águas portuguesas:

VEGA KNIFE METAL JIG

São quase quatro dezenas de modelos numa única série, com soluções para todos os estados do mar e para diferentes profundidades. Disponíveis em sete cores diferentes, têm um corpo em forma de lâmina que garante um afundamento rápido e um controlo muito preciso da acção de pesca. E vêm com nove pesos diferentes, de 80 a 400 g.

VEGA SEA METAL JIG

A gama de short jigs da Vega conta com quatro co-res muito realistas, uma delas num prateado muito brilhante que tem mostrado serviço de norte a sul. É composta por oito modelos, com dois pesos, 45 ou 60 g, e é a resposta ideal para mares calmos ou para quem pretende poupar um pouco o físico sem perder eficácia.

VEGA ZERO DROPPER

Disponíveis em seis cores, as zagaias da gama Zero Dropper foram feitas para garantir ao pescador que estará sempre a trabalhar exactamente no fundo que pretende explorar, graças ao seu corpo afilado e aos pesos — as Zero começam nos 130 g e vão aos 300, passando pelos 170, 200 e 250 g. O facto de te-rem uma face fluorescente também as torna ideias para águas turvas ou mares muito mexidos.

TEXTO E IMAGENSRui Santos

ZAGAIA

Page 18: Jornal da Pesca Nº 018

JUNHO 201418

om acabamentos em en-carnado, esta cana é este-ticamente muito bonita e o primeiro contacto

com ela deixa-nos logo a sensa-ção de que estamos na presença de uma excelente vara que nos irá permitir pescar com quali-dade e com uma performance elevada na procura dos robalos pela nossa costa fora.Com um comprimento de 3.30 m e duas secções, a Salt--Jerk é especialmente indicada para pescar a partir da praia, permitindo ultrapassar facil-mente a rebentação, com a sua grande capacidade de lança-mento e com a possibilidade

que nos dá de poder jogar com o seu tamanho para evi-tar que a linha fique ‘presa’ no enrolar da onda, perdendo-se, dessa forma, o contacto com a amostra e a sensibilidade do seu trabalhar dentro de água.Tem uma grande capacida-de de lançamento, quer com amostras duras, quer com os vinis que cada vez mais são utilizados no spinning de cos-ta. Lança longe sem qualquer esforço, não sendo necessário o pescador esforçar-se dema-siado em cada lançamento para colocar a sua amostra lá mais fora. Basta um pouco de técnica para aproveitar a enor-

me potencialidade desta vara em termos de lançamento… as costas agradecem!Com uma boa qualidade de construção e componentes fiáveis para aguentar as horas passadas junto ao mar, como é o caso dos passadores Fuji Alconite ou o porta-carretos de rosca, que garante uma fi-

xação segura do carreto, esta cana assume-se como uma opção deveras interessante para quem procura um equi-pamento equilibrado e perfei-tamente adaptado à realidade da nossa costa e do nosso mar.A sua acção entre 15 e 50 g permite uma grande ampli-tude na escolha da amostra, demonstrando, ao mesmo tempo, a SaltJerk a capacidade para trabalhar bem amostras mais leves sem perder capa-cidade com amostras ou vinis mais pesados que agora utili-zamos nas nossas jornadas de surf spinning.

O ACCORD 40O Accord 40 é um carreto bem conseguido esteticamen-te e muito confortável de uti-lizar, em grande parte devido à forma da pega da manivela, que é bastante prática e seme-lhante à que vimos apenas em carretos de outros segmentos. A forma esférica, geralmente utilizada para a pesca mais

SPINNING DE NÍVELSALTJERK 330 E ACCORD 40

O primeiro olhar sobre a SaltJerk 330 e o Accord 40 deixou-me bastante agradado sobre o que via nesta cana e neste carreto da Vega pensados para a pesca de predadores a partir da costa, oferecendo aos pescadores um conjunto importante de características de topo para a prática do spinning.

C

BANCO DE ENSAIO

A acção (15/50 g) permite trabalhar com vários tipos de amostra, incluindo as mais leves

A estética da SaltJerk junta-se à qualidade de construção para criar uma cana muito agradável

TEXTO E IMAGENSFernando Corvelo

Page 19: Jornal da Pesca Nº 018

19JUNHO 2014

pesada, é aqui utilizada e com vantagem, na minha opinião.Muito leve, este carreto vem com duas bobines em metal com capacidade para 250 m de 0.30, o que é mais do que suficiente para o spinning. O enrolamento é bastante linear e perfeito, mostrando-se bastan-te equilibrado no seu trabalhar,

sem folgas e com suavidade.A ratio de recuperação é de 5.5:1, o que me parece uma velo-cidade adequada às animações que vamos imprimir à maioria das amostras utilizadas e à pesca a partir da praia. Confesso que esta é uma velocidade de re-cuperação que me agrada, não sendo demasiado rápida nem muito lenta. O Accord 40 está equipado com sistema anti-re-trocesso e tem sete rolamentos que lhe conferem uma adequa-da suavidade do mecanismo.Gostei especialmente da asa de cesto, do diâmetro correcto e de funcionamento muito eficaz.

TESTE DE MAREste conjunto teve de enfren-tar um dia um pouco difícil em termos de mar e vento para a prática do spinning. Numa jornada de fim de tarde na bo-nita praia da Légua, ao norte da Nazaré, fiz uns lançamen-tos procurando encontrar os robalos encostados e com von-tade de entrarem nas amostras que lhes iria apresentar.Num mar com sets de ondas fortes a baterem numa praia cavada, efeito das correntes que são tão características ali, e com uma nortada modera-da, os lançamentos com um vinil da Fiish montado num cabeçote de 25 g sucederam--se, deixando-me logo bastante agradado com a forma como este era ‘disparado’ da SaltJerk.As recuperações permitiam ates-tar da força do mar que obrigava a um trabalhar um pouco mais enérgico dos artificiais de forma a contrariar o efeito do mar e do vento, não se saindo nada mal, mais uma vez, a vara da Vega.Com uma acção semi-para-bólica, a cana mostrou-se ex-celente quando, depois, optei

por amostras um pouco mais leves para ver até onde conse-guia sentir o seu trabalhar e a capacidade da vara de trans-mitir ao artificial as animações que lhe procurava imprimir. Rapidamente percebi que tam-

bém aqui a SaltJerk não deixa-va os seus créditos por mãos alheias… um mimo, esta cana!O Accord 40, como disse an-teriormente, é uma excelente opção para um conjunto de spinning que se pretende leve

e eficiente, com um funciona-mento suave e muito preciso.Infelizmente o peixe não apare-ceu e não consegui ‘sentir’ a cana a trabalhar o peixe, mas pelo que testei, penso que estamos peran-te uma excelente escolha.

A SaltJerk é especialmente indicada para a praia, permitindo ultrapassar facilmente a rebentação, com a sua grande capacidade de lançamento e com a possibilidade de jogar com o seu tamanho para evitar que a linha fique ‘presa’ no enrolar da onda

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C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Vertical_Pub_AW.pdf 1 12/04/14 02:11

BANCO DE ENSAIO

Accord 40: um enrolamento linear e perfeito, um trabalhar suave, equilibrado e sem folgas

A forma da pega da manivela é bastante prática é aqui utilizada e com vantagem

Page 20: Jornal da Pesca Nº 018

uando pensamos em pescar nos meses mais quentes do ano, pode-mos supor que os úni-

cos períodos produtivos são o amanhecer e o entardecer. Sem sombra de dúvida que os achigãs costumam apresentar maior actividade no período imediatamente anterior ao nascer e ao pôr-do-sol, princi-palmente no que diz respeito ao número de ataques que, em certas ocasiões podem suce-der-se a um ritmo frenético.A menor luminosidade dessas alturas do dia favorece a em-boscada e a captura das presas, como os peixes de que o achi-gã se alimenta. A abundância de insectos perto da superfície da água, nesse período, favo-rece a deslocação dos peixes--presa a esse nível, em busca de alimentação. Este factor pode levar a um autêntico frenesim alimentar e aos exce-lentes resultados das amostras de superfície neste período do ano, mesmo em zonas menos profundas. Já passei por situa-ções em que os achigãs, que se alimentavam avidamente de insectos ao final do dia, ataca-

vam tudo o que caía na água e qualquer amostra que caísse ou se movimentasse nessa ca-mada de água revelou-se ex-tremamente produtiva.

O CALOR NÃO é INIMIGO DO ACHIGÃNo entanto, o pescador que enfrenta a canícula pode con-seguir bons exemplares, mes-mo no pico do calor. A noção de que o achigã se deixa de alimentar quando a tempera-tura sobe demasiado não podia estar mais longe da verdade.

O metabolismo dos achigãs aumenta com o aumento da temperatura da água, pelo que o peixe tem que se alimentar frequentemente. O valor térmi-co ideal para metabolizar o ali-mento e produzir crescimento nos achigãs, ronda os 25—27º C, pelo que estes têm tendência a manter um nível alto de acti-vidade, excepto para valores de temperatura da água muito su-periores aos 30º C. Os períodos de actividade têm tendência a não ser muito alargados, mas podem existir ao longo de todo

o dia desde que surjam opor-tunidades de alimentação. Este factor acaba por explicar a pos-sibilidade de capturar grandes exemplares, mesmo no período de maior calor do dia e vários pescadores já o comprovaram, pois os seus records foram cap-turados precisamente neste pe-ríodo do ano.

TEMPERATURA ELEVADAS — PEIXES PROFUNDOSAs principais razões que po-dem obrigar os achigãs a pro-curar maiores profundidades

CAPTURAR GRANDES EXEMPLARES...

NO PICO DO CALOR (I)

QNesta edição, Jaime Sacadura inicia uma mini-série de artigos em que explora um dos temas mais importantes nesta fase do ano.

TEXTO E IMAGENSJaime Sacadura

www.sacadura.com

ACHIGÃ

Captura com spinnerbait Fundo de uma zona com vegetação e coberturas

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resultam da diminuição da taxa de oxigénio disponível e da redução do alimento disponível. Com águas mais quentes, a taxa de oxigénio dissolvido diminui, pelo que as presas habituais do achi-gã têm tendência a procurar águas mais frescas e mais oxigenadas. Em barragens de águas claras e com ausência de vegetação, pode acontecer que a maioria dos achigãs tenha tendência para procurar zonas mais profundas, acabando por seguir as presas.Nesta situação, os peixes têm tendência a procurar estrutu-ras submersas onde se sintam confortáveis e que lhes per-mitam efectuar emboscadas com maior probabilidade de sucesso. Mas, mesmo a me-lhor estrutura submersa de uma determinada área não pode suportar achigãs, se não possuir alimento. A ausência de cardumes de peixe-presa ou de lagostins pode explicar a ausência de achigãs, mes-mo dos melhores locais po-tenciais. Por isso, a pesca em estruturas mais fundas no Ve-rão, pode ser extremamente frustrante. Tanto pode con-duzir a uma pescaria fabulosa, como a um dia inteiro sem qualquer captura.

NA PRÓXIMA EDIÇÃO Não perca no nº 20 do Jornal da Pesca, em Julho, a continu-ação deste artigo onde Jaime Sacadura vai explicar como pescar em pouca profundida-de no pico do calor, os locais a explorar e as amostras mais produtivas.

recomendações para pescar no pico do calor1. Utilizar vestuário protector adequado e arejado.

Especial atenção para a protecção de zonas sensí-veis na cabeça, como as orelhas, nariz e nuca – um chapéu de abas largas é o ideal.

2. A utilização de protector solar de factor de protec-ção elevado é essencial para evitar queimaduras solares graves. Aplicar abundantemente nas zonas mais expostas, não esquecendo o rosto, as costas das mãos e os antebraços, que recebem a exposi-ção mais prolongada. Em dias muito quentes pro-cure zonas de sombra e faça algumas pausas.

3. A explosão de insectos (principalmente mosqui-tos) com a chegada das temperaturas elevadas é uma constante. Usar um repelente adequado, principalmente se for pescar no final da tarde, e evitar o mais possível zonas de pele expostas, nestes períodos.

4. Utilizar sempre óculos de sol certificados para proteger os olhos da radiação ultravioleta. As lentes polarizadas têm a vantagem adicional de permitir localizar visualmente os achigãs e outros elementos importantes dentro de água.

5. Transportar sempre grandes quantidades de água e consumi-la com bastante frequência. O calor ex-cessivo e o esforço são factores que contribuem muito rapidamente para fortes desidratações.

Momento de uma captura com jig

ACHIGÃ

Captura com crankbait

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JUNHO 201422

ROTEIROS

LÚCIO-PERCAS NO FRATEL

s lúcio-percas chega-ram quase sem se fa-zer notar, através dos

rios internacionais e por cá prosperaram, à semelhança do que aconteceu pelo resto da Europa. Esse será certamente o motivo pelo qual os rios que as guiaram até nós, possuem as populações mais consolidadas e potencialmente, os maiores exemplares a nível nacional. Para quem vive no interior--centro do país, foi interes-sante constatar a colonização das barragens por esta espécie. Desde o troço internacional do rio Tejo, foram chegando notí-cias de capturas cada vez mais a jusante e cada vez de maiores dimensões. Verificamos que se adaptam a águas em movimen-to, estabelecendo até curiosas relações com o fluxo de água, as épocas do ano e a profundidade. Para o bem e para o mal, um dos alimentos preferidos foi chegando também: os albur-nos, abletes, ‘talibãs’, o que for… O outro alimento importante já cá existia há algumas décadas, o lagostim vermelho do Loui-siana, que, consoante o período do ano, pode representar a to-talidade da sua dieta alimentar.Actualmente, a população está estabelecida em todas as albu-feiras e afluentes do maior rio nacional e não é nada invulgar a sua captura, sendo possível direccionar o dia de pesca ex-clusivamente para esta espécie.

BARRAGEM DO FRATELEsta albufeira, a primeira do rio Tejo inteiramente em água na-cionais, foi a que, desde há uma década, demonstrou possuir

mais capacidades para a rápida proliferação de lúcio-percas. Tem uma enorme população de lagostins desde há muito, facil-mente denunciada pela quanti-dade de armadilhas dos pesca-dores profissionais destinadas à sua captura. Os alburnos, sem qualquer procura para a acti-vidade comercial, prosperam e compõem o espectro de ali-mento disponível para que toda a espécie de predadores possa ter alimento em abundância. Não menos importante, são os areais na metade mais a mon-tante da albufeira, importantes para a reprodução, com fluxo de água quase constante, origi-nado pela produção de energia eléctrica da central. O facto de se tratar de uma albufeira com pouca capacidade de armaze-namento determina que toda

a água que chegue de Espanha seja utilizada na produção de electricidade. Esta condição faz com que o nível sofra pequenas variações, factor determinante para o sucesso das posturas de todas as espécies piscícolas. O único senão é que a água raramente atinge temperatu-ras elevadas, sendo por isso difícil a reprodução com ele-vada taxa de sucesso para as

espécies que desovam a tem-peraturas mais altas, como o achigã. É vulgar, mesmo nos meses mais quentes, a tem-peratura da água rondar os 18 °C, atrasando as posturas, a eclosão e o crescimento dos alevins, tornando toda a gera-ção presa fácil dos restantes predadores que mantêm a ac-tividade em águas frias, como é o caso da lúcio-perca.

AAinda há poucos anos, achávamos uma grande sorte pescar este estranho peixe, quando nos calhava por acaso, enquanto pescávamos achigãs.

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O monumento geológico Portas de Ródão é o ex-libris da barragem do Fratel

Vinis e amostras duras de cores vivas, são obrigatórias nesta pesca

TEXTO E IMAGENSGomes Torres

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ISCOS ENGODOSROTEIROS

CHEGAR à ÁGUADecorrente da inacessibilida-de das margens, não é possí-vel exercer a pesca apeada em grandes extensões, salvo nos pontos de acesso à água de se-guida descritos. Esta albufeira possui três acessos com rampa em cimento, o que é algo raro no panorama nacional. O que se encontra mais a montante e na margem direita localiza-se em Vila Velha de Ródão, mes-mo no centro da povoação, e possui um cais de embarque, embora se encontre com acesso limitado aos operadores turísti-cos e pescadores profissionais. Seguindo para jusante, junto à povoação de Arneiro encon-tra-se o segundo ponto, este já na margem esquerda do rio. O acesso é a partir da EN 18, possui rampa em cimento e cais de embarque.O terceiro ponto encontra-se na margem esquerda junto ao pa-redão da albufeira, com acesso a partir do IP2. O cais de embar-que encontra-se estranhamente localizado umas dezenas de metros a montante, num dis-creto e sinuoso acesso de terra.

PESCARO relacionamento deste peixe com o fundo é uma constante, excepto nas horas de menor lu-minosidade em que é possível pescá-lo a menor profundidade e mais próximo das margens. Desta forma, a nossa escolha de iscos vai fundamentalmen-te para os vinis montados em cabeçotes, imitando os peixes--presa ou lagostins, bem como os crankbaits, nos mesmos pa-drões de alimento. De um modo geral, as amostras que produ-zam vibração e brilho podem ter importância acrescida em determinadas condições, por-que permitem uma localização mais fácil por parte do predador. Nas amostras duras, cores mais visíveis como os laranjas, bran-cos, ou verde-alface, são nor-malmente cores que despertam o ataque das lúcio-percas. Tam-bém as cores que pretendem imitar lagostins e alburnos, são iscos de primeira escolha.A lúcio-perca é um peixe que vive em cardumes de indivíduos de tamanhos semelhantes. Os maiores exemplares tendem a ser solitários, excepto no período da

desova, em que se concentram nos locais propícios à reprodu-ção. Desta forma, depois de cap-turado um exemplar é sempre boa opção insistir no mesmo local. No entanto, devemos tam-bém ter em conta que estamos em presença de uma espécie ex-tremamente selectiva no alimen-to e muito menos agressiva que o achigã, sendo frequente a identi-ficação dos cardumes na sonda do barco, sem que consigamos um único ataque, o que torna a sua pesca um desafio acrescido, quando pescada com iscos arti-ficiais. Daí que a insistência seja muitas vezes a palavra-chave, constatando-se frequentemente surtos de actividade simultânea

das lúcio-percas, o que acaba por nos fazer esquecer rapida-mente o período de inactivida-de. Sem margem para dúvida, o estímulo maior na pesca deste peixe prende-se com conseguir os ataques, ou provocar a activi-dade dum cardume, quando este se encontra num estado inactivo. A pesca de predadores com iscos artificiais tem caracterís-ticas próprias de cada espécie e o pescador mais completo será aquele que consegue perceber as diferenças de comportamen-to entre espécies, tirando par-tido dessa sensibilidade. Cada espécie adopta comportamentos específicos, tornando cada uma delas um desafio diferente.

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