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  • CONCURSO PBLICO UNIFICADO PARA PROVIMENTO DE

    CARGOS EFETIVOS DAS PREFEITURAS MUNICIPAIS

    AGREGADAS NO POLO 1

    NOME:

    N INSCRIO: FUNO:

    ASSINATURA N DO PRDIO: SALA:

    Tcnico / Tcnico em Farmcia Tcnico em Farmcia Tcnico em Farmcia - SEMS

    PROVAS DE CONHEC. ESPECFICOS E LNGUA PORTUGUESA

    CADERNO

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    ORIENTAES IMPORTANTES

    01 - Este caderno contm questes do tipo mltipla escolha.

    02 - Verifique se o caderno contm falhas: folhas em branco, m impresso, pginas trocadas, numerao errada, etc. Encontrando falhas, levante a mo. O Fiscal o atender e trocar o seu caderno.

    03 - Cada questo tem 4 (quatro) alternativas (A - B - C - D). Apenas 1 (uma) resposta correta. No marque mais de uma resposta para a mesma questo, nem deixe nenhuma delas sem resposta. Se isso acontecer, a questo ser anulada.

    04 - Para marcar as respostas, use preferencialmente caneta esferogrfica com tinta azul ou preta. NO utilize caneta com tinta vermelha. Assinale a resposta certa, preenchendo toda a rea da bolinha .

    05 - Tenha cuidado na marcao da Folha de Respostas, pois ela no ser substituda em hiptese alguma.

    06 - Confira e assine a Folha de Respostas, antes de entreg-la ao Fiscal. NA FALTA DA ASSINATURA, A SUA PROVA SER ANULADA.

    07 - No se esquea de assinar a Lista de Presenas.

    08 Aps UMA HORA, a partir do incio das provas, voc poder retirar-se da sala, SEM levar este caderno.

    09 - Aps DUAS HORAS, a partir do incio das provas, voc poder retirar-se da sala, levando este caderno.

    DURAO DESTAS PROVAS: TRS HORAS OBS.: Candidatos com cabelos longos devero deixar as orelhas totalmente descobertas durante a realizao das

    provas. proibido o uso de bon.

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    PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECFICOS Questes numeradas de 01 a 15

    QUESTO 01 Conforme disposto pelo Ministrio da Educao, Tcnico em Farmcia trata-se de um curso de nvel mdio que objetiva capacitar o aluno com conhecimentos tericos e prticos na atividade respectiva do setor produtivo. So consideradas atribuies do Tcnico em Farmcia, EXCETO A) Controlar estoque de medicamentos. B) Auxiliar nos processos de manipulao das bases farmacuticas. C) Documentar atividades e procedimentos da manipulao farmacutica. D) Criar novas frmulas medicamentosas.

    QUESTO 02 As boas prticas de distribuio de medicamentos de uso humano so extremamente importantes durante as atividades dos profissionais que atuam nessa rea, pois garantem um procedimento de distribuio correto e seguro. Com relao s boas prticas de distribuio de medicamentos, marque a alternativa CORRETA. A) Os registros devem ser efetuados simultaneamente com as operaes que lhes do lugar e por forma que

    seja possvel reconstituir todas as atividades ou acontecimentos significativos, devendo ser mantidos durante pelo menos dois anos.

    B) O pessoal responsvel envolvido no armazenamento de medicamentos deve ter competncia e experincia para assegurar que os produtos ou materiais sejam adequadamente armazenados e manuseados.

    C) As instalaes e equipamentos devem ser adequados para a conservao e distribuio de medicamentos. Os dispositivos de monitorizao no necessitam estar calibrados.

    D) Os medicamentos devem ser armazenados em locais comuns das outras mercadorias e, obrigatoriamente, nas condies especificadas pelo fabricante, para evitar a sua deteriorao pela luz, umidade ou temperatura.

    QUESTO 03 a velocidade e a extenso de absoro de um princpio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentrao/tempo na circulao sistmica ou sua excreo na urina.

    A definio acima de: A) Bioequivalncia. B) Biotransformao. C) Biodisponibilidade. D) Biocatalisador.

    QUESTO 04 Considere as fases de ao dos frmacos no organismo (farmacocintica e farmacodinmica). Todas as alternativas abaixo pertencem farmacodinmica, EXCETO A) Local de ao. B) Vias de administrao. C) Efeitos. D) Mecanismo de ao.

    QUESTO 05 a forma farmacutica slida contendo uma dose nica de um ou mais princpios ativos, com ou sem excipientes. Pode ser de uma ampla variedade de tamanhos, formatos, apresentar marcaes na superfcie e ser revestido ou no. (Fonte: Farm. Bras. V ed. 2010.) O texto acima se refere a qual forma farmacutica? A) Cpsulas. B) Suspenses. C) Balas farmacuticas. D) Comprimidos.

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    QUESTO 06 As formas farmacuticas existem para as diferentes vias de administrao. So consideradas formas para administrao retal, EXCETO A) Cremes. B) Suspenses. C) Supositrios. D) Ps.

    QUESTO 07 Concentrao a quantidade de frmaco presente em determinada quantidade de preparao. So formas usuais de expresso de concentrao na manipulao farmacutica, EXCETO A) Centmetros quadrados. B) Porcentagem. C) Miligramas por mililitros. D) Proporo de quantidade em partes do frmaco no total de partes da preparao.

    QUESTO 08 qualquer resposta prejudicial ou indesejvel, no intencional, a um medicamento, que ocorre nas doses usualmente empregadas no homem para profilaxia, diagnstico, terapia da doena ou para a modificao de funes fisiolgicas. (ANVISA, 2011.)

    O conceito acima se refere /ao A) efeito colateral. B) interao medicamentosa. C) reao adversa. D) intoxicao.

    QUESTO 09 Interaes medicamentosas evento clnico em que os efeitos de um frmaco so alterados pela presena de outro frmaco, alimento, bebida ou algum agente qumico ambiental. So considerados tipos de interao droga-nutriente, EXCETO A) Fisiolgicas. B) Patolgicas. C) Imunossupressora. D) Fsico-qumicas.

    QUESTO 10 A estabilidade de medicamentos indica que o frmaco no sofreu alteraes durante sua produo e armazenamento que impliquem mudanas das suas caractersticas farmacolgicas. Com relao estabilidade de produtos farmacuticos, so considerados fatores que podem interferir na estabilidade de medicamentos, EXCETO A) Temperatura. B) Umidade. C) Luz. D) Quantidade de princpio ativo.

    QUESTO 11 Diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: rudo, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas, radiaes ionizantes, radiaes no ionizantes, ultrassom, materiais cortantes e pontiagudos, etc.

    O texto acima se refere a que tipo de risco dentro de biossegurana? A) Risco qumico. B) Risco fsico. C) Risco biolgico. D) Risco ergonmico.

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    QUESTO 12 Licena concedida pela Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade (SVS/MS) a empresas, instituies e rgos, para o exerccio de atividades de extrao, produo, transformao, fabricao, fracionamento, manipulao, embalagem, distribuio, transporte, reembalagem, importao e exportao das substncias constantes das listas anexas a este Regulamento Tcnico, bem como os medicamentos que as contenham.

    O texto acima se refere a qual definio do Captulo 1 da Portaria 344/98? A) Autorizao para importao. B) Notificao de receita. C) Autorizao para exportao. D) Autorizao especial.

    QUESTO 13 Com relao ao Captulo III da portaria 344/98, marque a alternativa CORRETA. A) Art. 12 Excepcionalmente a empresa, quando devidamente justificado, poder solicitar Cota

    Suplementar das substncias constantes das listas citadas no artigo anterior, devendo sua entrada, no pas, ocorrer at o final do 1 trimestre do ano seguinte da sua concesso.

    B) Art. 13 Para importar e exportar substncias constantes das listas deste Regulamento Tcnico e de suas atualizaes, bem como os medicamentos que as contenham, a empresa depender de anuncia prvia da Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade, na L.I. Licena de Importao ou R.O.E. Registro de Operaes de Exportao, emitida em formulrio prprio ou por procedimento informatizado.

    C) Art. 11 A empresa importadora fica obrigada a solicitar Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade a fixao de Cota Anual de Importao de substncias constantes das listas A1 e A2 (entorpecentes), A3, B1 e B2 (psicotrpicas), C3 (imunossupressoras) e D1 (precursoras) deste Regulamento Tcnico e de suas atualizaes, requeridas at 15 (quinze) de novembro de cada ano, para uso no ano seguinte.

    D) Art. 17 A Autorizao de Importao da cota anual e da cota suplementar ter validade at o 1 (primeiro) trimestre do ano seguinte da sua emisso.

    QUESTO 14 A Resoluo - RDC n. 135, de 29 de maio de 2003, refere-se ao regulamento de medicamentos genricos.

    Dois medicamentos so considerados terapeuticamente equivalentes se eles so farmaceuticamente equivalentes e, aps administrao na mesma dose molar, seus efeitos em relao eficcia e segurana so essencialmente os mesmos, o que se avalia por meio de estudos de bioequivalncia apropriados, ensaios farmacodinmicos, ensaios clnicos ou estudos in vitro.

    O quadro acima se refere a qual definio utilizada para registro de medicamentos genricos? A) Equivalncia teraputica. B) Equivalentes teraputicos. C) Medicamentos bioequivalentes. D) Medicamento de referncia.

    QUESTO 15 Regulamenta o Sistema Nacional de Auditoria no mbito do Sistema nico de Sade.

    A frase acima se refere a qual decreto que regulamenta o Sistema nico de Sade? A) Decreto n 1.232, de 30 de agosto de 1994. B) Decreto n 1.651, de 28 de setembro de 1995. C) Decreto n 3745, de 05 de fevereiro de 2001. D) Decreto n 99.438, de 07 de agosto de 1990.

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    PROVA DE LNGUA PORTUGUESA Questes numeradas de 16 a 25

    INSTRUO: Leia, com ateno, o texto a seguir para responder s questes propostas.

    Eu sei, mas no devia

    Eu sei que a gente se acostuma. Mas no devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a no ter outra vista que no as janelas ao redor. E, porque no tem vista, logo se acostuma a no olhar para fora. E, porque no olha para fora, logo se acostuma a no abrir de todo as cortinas. E, porque no abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplido. A gente se acostuma a acordar de manh sobressaltado porque est na hora. A tomar o caf correndo porque est atrasado. A ler o jornal no nibus porque no pode perder o tempo da viagem. A comer sanduche porque no d para almoar. A sair do trabalho porque j noite. A cochilar no nibus porque est cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja nmeros para os mortos. E, aceitando os nmeros, aceita no acreditar nas negociaes de paz. E, no acreditando nas negociaes de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos nmeros, da longa durao. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje no posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez vai pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anncios. A ligar a televiso e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lanado na infindvel catarata dos produtos. A gente se acostuma poluio. s salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. s bactrias da gua potvel. contaminao da gua do mar. lenta morte dos rios. Se acostuma a no ouvir passarinho, a no ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos ces, a no colher fruta no p, a no ter sequer uma planta. A gente se acostuma a coisas demais, para no sofrer. Em doses pequenas, tentando no perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acol. Se o cinema est cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoo. Se a praia est contaminada, a gente molha s os ps e sua no resto do corpo. Se o trabalho est duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana no h muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado. A gente se acostuma para no se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

    COLASANTI, Marina. Eu sei, mas no devia. Editora Rocco. Rio de Janeiro, 1996, p. 9.

    QUESTO 16 A partir das ideias defendidas pela autora, pode-se inferir, EXCETO A) O fato de acostumarmo-nos a tudo constitui um mecanismo de autodefesa. B) O ato de acostumarmo-nos conduz insensibilidade. C) O ato de acostumar-se est ligado, consequentemente, ao ato de aceitar aquilo que negativo. D) Temos a tendncia a nos acostumar, na mesma proporo, tanto aos aspectos positivos, quanto aos

    aspectos negativos da vida.

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    QUESTO 17 Entre os aspectos com os quais nos acostumamos, NO se encontra A) a degradao. B) a indiferena. C) o sofrimento. D) a manipulao.

    QUESTO 18 Na viso da autora, somos EXCETO A) destemidos. B) acomodados. C) conformados. D) passivos.

    QUESTO 19 Para a autora, acostumar-se significa abrir mo da/do, EXCETO A) percepo da natureza. B) autoconhecimento. C) qualidade de vida. D) gentileza com o outro.

    QUESTO 20 De acordo com a autora, acostumamo-nos e no reagimos buscando A) acomodao. B) autopreservao. C) pacificao. D) autoflagelao.

    QUESTO 21 Em relao ao fato de acostumarmo-nos com o que no bom, a autora mostra-se, EXCETO A) crtica. B) incomodada. C) conformada. D) sensvel.

    QUESTO 22 Em todas as alternativas, verifica-se o uso de linguagem conotativa, EXCETO A) A gente se acostuma para no se ralar na aspereza, para preservar a pele. (Linha 32) B) A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. (Linha 14) C) Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o

    peito. (Linhas 32-33) D) A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se

    perde de si mesma. (Linhas 33-34)

    QUESTO 23 Assinale a alternativa em que ocorre uso informal do pronome oblquo tono. A) ... para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. (Linha 33) B) Que aos poucos se gasta... (Linha 34) C) ... logo se acostuma a acender mais cedo a luz. (Linha 4-5) D) Se acostuma para evitar feridas, sangramentos... (Linha 32)

    QUESTO 24 Considere o trecho: Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma. (Linha 34) Em relao estrutura morfossinttica do trecho, pode-se afirmar: A) O termo que, nas duas ocorrncias, refere-se ao substantivo vida. B) O termo si mesma se refere ao substantivo vida. C) O termo gasta, nas duas ocorrncias, tem o mesmo valor semntico e a mesma funo sinttica. D) A expresso aos poucos insere, no trecho, uma circunstncia de modo.

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    QUESTO 25 Em todas as alternativas, o sinal indicativo de crase foi usado obedecendo-se mesma regra, EXCETO em A) A gente se acostuma poluio. (Linha 22) B) E, medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplido. (Linha 5) C) s salas fechadas... (Linha 22) D) contaminao da gua do mar. (Linhas 23-24)

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