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HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA

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HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEAHISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA

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Aula 006 - Em pauta

Sobre o pensamento de Nietzsche: Sobre o pensamento de Nietzsche: além do bem e além do bem e do mal. do mal.

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Para pensar:Para pensar:

“Deus está morto ! Deus permanece morto ! E que o matou fomos nós!”

In: A gaia ciência. Parágrafo 125In: A gaia ciência. Parágrafo 125

Deus = Metafísica

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“Estudioso da Física, da química e principalmente da Biologia (lembrar pré-socráticos),o filósofo se baseia nelas para compreender o homem, seu comportamento, suas ações. Interessa-lhe o ser humano partícipe da natureza, submetido a suas forças e a suas leis, componente do mundo. Assim, não é de um homem abstrato ou idealizado que ele fala, mas do homem real”.

FONTE: Enciclopédia do Estudante. Filosofia, p. 168.FONTE: Enciclopédia do Estudante. Filosofia, p. 168.

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1844-1900 (56 anos)1844-1900 (56 anos). Segundo A Enciclopédia do Estudante – Volume Filosofia, página 168, “o alemão Nietzsche formou-se como filólogo clássico em Bonn. Chegou à Filosofia por meio da leitura de Arthur Schopenhauer, o que, com a admiração por Richard Wagner e a paixão pelo mundo grego, determinou em boa parte, seus primeiros escritos.

Sua filosofia constitui uma exaltação de todos os valores vitais e é uma crítica crítica da cultura, especialmente da tradição filosófica e do cristianismoda cultura, especialmente da tradição filosófica e do cristianismo – que, segundo ele, levaram o homem à submissão e impediram-no de se desenvolver como “espírito livre”.

Centralizou sua doutrina em 4 pontos fundamentais: a vontade de potênciaa vontade de potência, o , o super-homemsuper-homem; a auto-superação da moral a auto-superação da moral e o eterno retornoo eterno retorno.

NOTA DO PROFESSOR: NOTA DO PROFESSOR: Caro aluno(a): compromisso como docente de Filosofia não é o da identificação com a filosofia estudada mas sim com a compreensão da mesma sob a perspectiva epistemológica.

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Vida e vontade de potência se identificam. Vide leitura do texto (op. cit. p. 169 e e sua hermenêutica.

Vontade de potência = vontade orgânica (, organon), de todo ser vivo.A busca pela sobrevivência na luta constante que começa de uma célula para com outra célula no metabolismo da fisiologia viva.

A vontade de potência vai além do metabolismo orgânico,para se alongar ao metabolismo da vida, ou seja, o desejoda luta e da superação dos obstáculos materiais e pessoais

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Superar os valores significa também superar o homem submetido a eles. Preso à suposta objetividade da ciência e ao ressentimento moral cristão, o homem encontra-se sob o domínio do que o pensador chama de “moral do escravo” (lembrar: moral, do latim “mos”, significa hábito).

A liberdade pressupõe o abandono da condição de escravo. É preciso tornar-se senhor, tornar-se uma força, uma potência. Nietzsche propõe:

Ao invés de...Ao invés de... Assumir para... Assumir para...objetividade personalidade criadorabondade virtú renascentistahumildade orgulhosatisfação riscoamor ao próximo amor ao distante

O homem senhor, o homem potência é o que o filósofo chama de “super-homem” aquele capaz de assumir riscos, ser criativo, orgulhar-se de si, amar o distante e ter a virtu. Ele tem a moral do senhor que afirma e dá sentido à vida.

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MORAL:MORAL: (=mos) , hábitos, costumes. Conjunto de procedimentos com os quais e pelos quais nos habituamos (= habere, ter, possuir) e que constituem os ladrilhos do enorme mosaico de nossa existência construída ao longo da vida

SUPERAÇÃO: SUPERAÇÃO: ultrapassagem, mudança da “mentalidade do obstáculo” para a “mentalidade do degrau”. O que você vê e o que você interpreta ?

AUTO: AUTO: (= autós, aquilo que é próprio) Diz-se da realidade que é pertinente a um fenômeno. “É próprio do homem pensar”. Questão: O que nos é próprio e não cumprimos ?

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O Mito de SísifoO Mito de Sísifo. Mestre da malícia e dos truques, ele entrou para a tradição como um dos maiores ofensores dos deuses. Sísifo casou-se com Mérope, uma das sete Plêiades, tendo com ela um filho, Glauco.

Certa vez, uma grande águia sobrevoou sua cidade, levando nas garras uma bela jovem. Sísifo reconheceu a jovem Egina, filha de Asopo, um deus-rio, e viu a águia como sendo uma das metamorfoses de Zeus. Mais tarde, o velho Asopo veio perguntar-lhe se sabia do rapto de sua filha e qual seria seu destino. Sísifo logo fez um acordo: em troca de uma fonte de água para sua cidade ele contaria o paradeiro da filha. O acordo foi feito e a fonte presenteada recebeu o nome de Pirene e foi consagrada às Musas.Assim, ele despertou a raiva do grande Zeus, que enviou o deus da Morte, Tânatos, para levá-lo ao mundo subterrâneo. Porém o esperto Sísifo conseguiu enganar o enviado de Zeus. Elogiou sua beleza e pediu-lhe para deixá-lo enfeitar seu pescoço com um colar. O colar, na verdade, não passava de uma coleira, com a qual Sísifo manteve a Morte aprisionada e conseguiu driblar seu destino.

Durante um tempo não morreu mais ninguém. Sísifo soube enganar a Morte, mas arrumou novas encrencas. Desta vez com Hades, o deus dos mortos, e com Ares, o deus da guerra, que precisava dos préstimos da Morte para consumar as batalhas.Tão logo teve conhecimento, Hades libertou Tânatos e ordenou-lhe que troxesse Sísifo imediatamente para as mansões da morte. Quando Sísifo se despediu de sua mulher, teve o cuidado de pedir secretamente que ela não enterrasse seu corpo.Já no inferno, Sísifo reclamou com Hades da falta de respeito de sua esposa em não o enterrar. Então suplicou por mais um dia de prazo, para se vingar da mulher ingrata e cumprir os rituais fúnebres. Hades lhe concedeu o pedido. Sísifo então retomou seu corpo e fugiu com a esposa. Havia enganado a Morte pela segunda vez.

Outra história a respeito de Sísifo trata do ocorrido quando Autólico, o mais esperto e bem-sucedido ladrão da Grécia (que era filho de Hermes e vizinho de Sísifo), tentou roubar-lhe o gado. Autólico mudava a cor dos animais. As reses desapareciam sistematicamente sem que se encontrasse o menor sinal do ladrão, porém Sísifo começou a desconfiar de algo, pois o rebanho de Autólico aumentava à medida que o seu diminuía. Sísifo, um homem letrado (teria sido um dos primeiros gregos a dominar a escrita), teve a idéia de marcar os cascos de seus animais com sinais de modo que, à medida que a res se afastava do curral, aparecia no chão a frase "Autólico me roubou". Posteriormente, Sísifo e Autólico fizeram as pazes e se tornaram amigos.Sísifo morreu de velhice e Zeus enviou Hermes para conduzir sua alma ao Hades. No Hades, Sísifo foi considerado um grande rebelde e teve um castigo, juntamente com Prometeu, Títio, Tântalo e Ixíon.

Por toda a eternidade Sísifo foi condenado a rolar uma grande pedra de mármore com suas mãos até o cume de uma montanha, sendo que toda vez que ele estava quase alcançando o topo, a pedra rolava novamente montanha abaixo até o ponto de partida por meio de uma força irresistível. Por esse motivo, a tarefa que envolve esforços inúteis passou a ser chamada "Trabalho de Sísifo".

FONTE: www.wikipedia.com.br

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Para Nietzsche só existe um mundo: este. O homem está condenado a viver repetidas vezes,”sem razão ou sem objetivo”.

Não cabe reclamar deste destino, mas aceitá-lo e amá-lo.

Ciente de que não há poder transcendente que o ampare (“Deus morreu”), é chamado a dar sentido à própria vida.

O QUE SIGNIFICA ISTO?

Amar cada momento como ele se apresenta, “eternizando” o presente, não conjugando a vida no Imperfeito ou no Futuro do Subjuntivo (se eu... e quando eu...)

QUESTIONAMENTO DO PROFESSOR: QUESTIONAMENTO DO PROFESSOR: e você que crê em algo ?e você que crê em algo ?

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Aula 006 – TEA Trabalho Efetivo Acadêmico

Questão:Questão:

Deus está morto ?Deus está morto ?