Tetraplegia e a Terapia Ocupacional

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Trabalho Academico 1o periodo TO.

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Caroline Luize Cunico

Maiara Barbosa Machado

Rafael Soares

Suzane Rembis Costa

Thais Moretto

Qualquer grau de paralisia na musculatura

dos quatro membros e do tronco.

Pode haver função parcial de membros

superiores, dependendo do nível da lesão

cervical.

(BROMLEY, 1997)

Síndrome Central da Medula: Ocorre quando hámais destruição celular da medula que naperiferia.

Síndrome de Brown-Sequard (lesões laterais):Ocorre quando apenas um lado da medula élesado, como numa lesão penetrante ou porarma de fogo.

Síndrome Anterior da Medula Espinhal: Resultada lesão que compromete a artéria espinhalanterior ou a face medular anterior.

Cauda Eqüina (periférica): Aferem os nervosperiféricos aos invés de comprometerdiretamente a medula espinhal.

(BROMLEY, 1997)

Sensibilidade da pele

Capacidade vital reduzida

Osteoporose

Hipotensão ortostática

Disreflexia autônoma

Espasticidade

Ossificação heterotópica

Disfunção sexual

(PEDRETTI & EARLY, 2005)

Trombose venosa profunda (SILVER, 1975)

Siringomielia pós-traumática (BROMLEY, 1997)

Efeitos da idade (BROMLEY, 1997)

Depende de:

a lesão ser completa ou incompleta.

sensação alguma ou retorno de funções 24 à

48h.

Em lesões incompletas o retorno progressivo

das funções motoras é possível, porém é

difícil determinar em quanto tempo o

retorno irá ocorrer.

(PEDRETTI & EARLY, 2005)

Deve ser imediato.

Exame neurológico (local e tipo da lesão)

Metas: restabelecer o alinhamento normal da

coluna, manter a estabilização da área

lesada e descomprimir estruturas

neurológicas que estejam sob pressão.

Cuidados medicamentosos e de

posicionamento no leito a fim de evitarem as

complicações anteriormente citadas.

(PEDRETTI & EARLY, 2005)

AVALIAÇÃO

A avaliação do paciente é um processo

contínuo que vai do dia da admissão até a

depois da alta.

A avaliação inicial é o que determina o nível

funcional do paciente pelo qual os objetivos

de tratamento serão feitos.

Devem ser considerados os contextos nos

quais o paciente está inserido.

(PEDRETTI & EARLY, 2005)

ESTADO FÍSICO

O TO verifica os níveis de comprometimento

funcional e as áreas livres de dor disponíveis

e se é necessário ou não uso de talas e

posicionamento.

O teste muscular é ponto de partida para

reabilitação e acompanhamento do

tratamento.

(PEDRETTI & EARLY, 2005)

ESTADO FUNCIONAL

Os níveis de potencialidade e capacidade

funcional serão determinados a partir da

observação do paciente realizando as AVDs.

Além as avaliações físicas e funcionais o TO

avalia o ajuste psicossocial do paciente.

(PEDRETTI & EARLY, 2005)

ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS DE TRATAMENTO

Manter ou aumentar a ADM articular e evitar deformidades através de ADM ativa e passiva, orientar e fazer uso de talas e posicionamento.

Aumentar a força de todos os músculos inervados e parcialmente inervados com uso de atividades capacitantes e com propósito.

Aumentar a resistência física por meio de atividades funcionais.

Maximizar a independência em todos os aspectos das habilidades de cuidados pessoais, mobilidade e administração doméstica e cuidado com os filhos.

(PEDRETTI & EARLY, 2005)

ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS DE TRATAMENTO

Explorar atividades de lazer e potencial vocacional

Ajudar no ajuste psicossocial à deficiência.

Avaliar, recomendar e treinar o paciente no uso e nos cuidados de equipamento médico durável e adaptativo.

Garantir acessibilidade com segurança e independência à casa mediante recomendações de modificações da mesma.

Instruir o paciente quanto as habilidades de comunicação necessárias para treinar atendentes para dar assistência com segurança.

(PEDRETTI & EARLY, 2005)

Inicialmente, o terapeuta ocupacional

deve garantir que as AVDs sejam

reconquistadas e, em seguida, as AIVDs.

(BROMLEY, 1997)

AVDs AIVDs

Alimentação Atividades domésticas

Higiene pessoal Escrever

Pentear os cabelos Telefonar

Trocar de roupas Dirigir

Ingestão de líquidos

(BROMLEY, 1997)

Equipamento de tecnologia assistiva.

Permite mobilidade e objetiva maximizar

a função através de estabilidade,

alinhamento e conforto na postura

sentada.

(BROMLEY, 1997)

Os terapeutas ocupacionais e os

fisioterapeutas dependendo de seus

respectivos papéis em suas instalações de

tratamento, são geralmente responsáveis

pela avaliação, mensuração e seleção de

uma cadeira de rodas e sistema de

assento de segurança e mobilidade.

(BROMLEY, 1997)

Cadeira de rodas manual: em diversosmodelos, geralmente encontrados comopadrão.

Cadeira de rodas motorizada: é indicadapara usuários com nível de compreensãoe coordenação motora compatível paraseu acionamento com segurança.

Cadeiras de rodas especializadas: acadeira com sistema recline permite areclinação posterior do encosto, peloaumento do ângulo assento-encosto.

(BROMLEY, 1997)

Cadeiras de rodas esportivas erecreacionais: as cadeiras de rodasesportivas são selecionadas em conjunto como usuário-atleta e o técnico do esportepraticado.

Cadeira Stand-Up: essa cadeira capacita opaciente a erguer-se para a posiçãoortostática, a fim de realizar uma atividade e asentar-se novamente de maneiraindependente. O assento da cadeira éerguido lentamente até a altura desejada pormeio de se pressionar um simples interruptor.

(BROMLEY, 1997)

BROMLEY, Ida. Paraplegia & Tetraplegia: um guia teórico-prático para

fisioterapeutas, cuidadores e familiares. 4 ed. Rio de Janeiro: Revinter,

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