Crepeau | Willard & Spackman Terapia Ocupacional

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Willard & Spackman

TerapiaOcupacional

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DÉCIMA PRIMEIRA EDIÇÃO

Willard & Spackman

TerapiaOcupacional

Elizabeth Blesedell Crepeau, PHD, OTR, FAOTAEngland Professor of Occupational Therapy

Occupational Therapy DepartmentCollege of Health and Human Services

University of New HampshireDurham, New Hampshire

Ellen S. Cohn, SCD, OTR, FAOTAClinical Associate Professor

Occupational Therapy DepartmentSargent College of Health and Rehabilitation Sciences

Boston UniversityBoston, Massachusetts

Barbara A. Boyt Schell, PHD, OTR, FAOTAProfessor & Graduate CoordinatorOccupational Therapy Department

Brenau UniversityGainsville, Georgia

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Foram tomados os devidos cuidados para confirmar a exatidão das informações aqui apresentadas e para descrever as condutas geralmente aceitas. Contudo, as autoras e a editora não podem ser responsabilizadas pelos erros ou omissões nem por quaisquer eventuais consequências da aplicação da informação contida neste livro, e não dão nenhuma garantia, expressa ou implícita, em relação ao uso, à totalidade e à exatidão dos conteúdos da publicação. A aplicação desta informação em uma situação particular permanece de responsabilidade profissional do médico.

As autoras e a editora envidaram todos os esforços no sentido de se certificarem de que a escolha e a posologia dos medicamentos apresentados neste compêndio estivessem em conformidade com as recomendações atuais e com a prática em vigor na época da publicação. Entretanto, em vista da pesquisa constante, das modificações nas normas governamentais e do fluxo contínuo de informações em relação à terapia e às reações medicamentosas, o leitor é aconselhado a checar a bula de cada fármaco para qualquer alteração nas indicações e posologias, assim como para maiores cuidados e precauções. Isso é particularmente importante quando o agente recomendado é novo ou utilizado com pouca frequência.

Alguns medicamentos e dispositivos médicos apresentados nesta publicação foram aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) para uso limitado em circunstâncias restritas de pesquisa. É da responsabilidade dos provedores de assistência de saúde averiguar a postura da FDA em relação a cada medicamento ou dispositivo planejado para ser usado em sua atividade clínica.

O material apresentado neste livro, preparado por funcionários do governo norte-americano como parte de seus deveres oficiais, não é coberto pelo direito de copyright aqui mencionado.

As autoras e a editora empenharam-se para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores dos direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos caso, inadvertidamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida.

Capítulo 11, Um Relato de The Book of Sorrows, Book of Dreams: A First-Person Narrative e pranchas coloridas Copyright © 2008 Mary Feldhaus-Weber.

Traduzido de:WILLARD & SPACKMAN’S OCCUPATIONAL THERAPY, ELEVENTH EDITIONCopyright © 2009, 2003, Lippincott Williams & Wilkins, a Wolters Kluwer business. Copyright © 2003 Lippincott Williams & Wilkins; Copyright © 1998 Lippincott-Raven Publisher; Copyright © 1993, 1988, 1983, 1978, 1971, 1963 by J. B. Lippincott Company; Copyright © 1954, 1947 by J. B. Lippincott CompanyAll rights reserved.530 Walnut StreetPhiladelphia, PA 19106 USALWW.comPublished by arrangement with Lippincott Williams & Wilkins, Inc., USA.Lippincott Williams & Wilkins/Wolters Kluwer Health did not participate in the translation of this title.

Direitos exclusivos para a língua portuguesaCopyright © 2011 byEDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA.Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional

Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na internet ou outros), sem permissão expressa da Editora.

Travessa do Ouvidor, 11Rio de Janeiro, RJ — CEP 20040-040Tel.: 21–3543-0770 / 11–5080-0770Fax: 21–[email protected]

Editoração Eletrônica: EDEL

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

W68t

Willard, Helen S.Terapia ocupacional / Willard & Spackman ; [editado por] Elizabeth Blesedell Crepeau, Ellen S. Cohn, Barbara A. Boyt Schell ; [revisão técnica Eliane Ferreira ; tradução Antonio Francisco Dieb Paulo... et al.]. – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2011.il.

Tradução de: Willard & Spackman’s occupational therapy, 11th ed.Inclui bibliografiaISBN 978-85-277-1713-7

1. Terapia ocupacional. I. Spackman, Clare S. II. Crepeau, Elizabeth Blesedell. III. Cohn, Ellen S. IV. Schell, Barbara A. Boyt. V. Título.

10-4191. CDD: 615.85152 CDU: 615.851.3

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Revisão Técnica

Eliane FerreiraProfessora do Departamento de Ciências da Saúde,

Universidade Veiga de Almeida. Professora do Departamento deCiências da Saúde do Centro Universitário Augusto Motta.

Mestre em Morfologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.Fisioterapeuta Graduada pelo Centro Universitário Augusto Motta

Tradução

Antonio Francisco Dieb PauloCaps. 53 a 59

Cláudia Lúcia Caetano de AraújoCaps. 63 a 66

Fernando Diniz MundimCaps. 60 e 61

José Eduardo Ferreira de FigueiredoCaps. 1 a 52, 62, 67, 68, 69, Unidades XV, XVI e Glossário

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O Willard & Spackman | Terapia Ocupacional tem uma longa tradição que remete à 1a edição, publicada em

1947. Helen Willard e Clare Spackman, que ensinavam juntas no Programa de Terapia Ocupacional na Univer-sity of Pennsylvania, publicaram-no em conjunto desde a 1a até a 4a edição. Elas transferiram as responsabilidades editoriais para Helen Hopkins e Helen Smith, docentes das Temple University e Tufts University, respectivamente. Elas editaram da 5a à 8a edição. Maureen Neistadt e Eli-zabeth Crepeau, colegas da University of New Hampshire, editaram a 9a edição e começaram a trabalhar a 10a. Com a morte de Maureen, Ellen Cohn, na Boston University, e Barbara Schell, na Brenau University, uniram-se a Betty na editoração da 10a e 11a edições.

Revisamos e atualizamos a 11a edição para destacar os avanços no conhecimento da terapia ocupacional e da ciência ocupacional nos últimos 5 anos. Esta edição in-clui alterações significativas no espectro e na natureza do conteúdo da 9a e 10a edições. Essas mudanças derivaram da evolução observada no campo, de resultados de ques-tionários de professores e de estudantes que utilizam o li-vro, bem como do enfoque de três grupos de estudantes de terapia ocupacional, de docentes de terapia ocupacional e de visionários em terapia ocupacional mantidos durante a Conferência Anual da AOTA de 2004 em Minneapolis, Minnesota. As informações dessas fontes indicaram que as pessoas utilizam o livro para obter uma compreensão abrangente do campo e por seu conteúdo enciclopédi-co. Fomos incentivadas a incluir mais informações sobre a ciência ocupacional e a natureza ocupacional dos se-res humanos e a apresentar uma perspectiva internacio-nal do campo. Além de fornecer uma revisão abrangente da profissão, fomos instigadas a incluir uma perspectiva crítica, examinando a profissão em relação aos interesses atendidos (e aos que estão sendo negligenciados) na prá-tica. Também descobrimos que as unidades pediátricas e de adultos da 10a edição foram menos importantes para os leitores, provavelmente devido ao surgimento de mui-tos textos mais especializados em terapia ocupacional. Osleitores também pareceram estar utilizando fontes de

teorias diferentes das teorias baseadas na ocupação. Nossa revisão incorpora essas observações e recomendações. Na presente edição, tentamos equilibrar a tradição da função enciclopédica do Willard & Spackman como o “ponto de partida”, enquanto mantemos a profundidade suficiente na cobertura de temas críticos para um texto introdutório.

Esta nova edição do Willard & Spackman | Terapia Ocupacional é estruturada para facilitar a navegação ao longo do texto. Isto foi conseguido através de:

1. Nova sequência das unidades;2. Eliminação de capítulos com múltiplas seções;3. Integração da teoria, da avaliação e do tratamento em

unidades isoladas; e4. Adição de recursos específicos para condições comuns

e ambientes de prática.

Além disso, esta edição reflete as tendências atuais em relação à centralidade da ocupação como a base para a prática. Por fim, foi dada atenção mais explícita à influên-cia do ambiente social e político mais abrangente sobre a participação no cotidiano das pessoas.

As Unidades I a II apresentam aos leitores conceitos de ocupação, narrativas pessoais de pessoas com necessi-dades especiais e a relação da sociedade com a ocupação. Essa organização dos capítulos coloca importantes concei-tos centrais da ocupação logo no início do livro, como uma base para a compreensão da prática da terapia ocupacional. A retroalimentação da 10a edição indicou que o capítulode Mary Feldhaus-Weber (The book of sorrows, book ofdreams) foi muito efetivo. O relato de Mary descreve vivida-mente sua experiência pessoal em termos de lesão cerebral adquirida, tornando sua história acessível aos leitores com pouca compreensão do que possa significar viver com uma incapacidade. Portanto, acrescentamos na Unidade II seis novos capítulos, que começam com uma breve revisão da teoria narrativa. Os capítulos subsequentes fornecem rela-tos de três pessoas diferentes. O primeiro capítulo é o rela-to de Mary sobre viver com uma lesão cerebral adquirida; o segundo capítulo descreve como crescer com paralisia

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cerebral da perspectiva da criança (agora um adulto jo-vem) e de seus pais; e o terceiro capítulo é a narrativa de uma pessoa com doença mental crônica. A perspectiva do cuidador é apresentada em um quarto capítulo. A unida-de se encerra com dois capítulos de autores internacionais que refletem a prática da terapia ocupacional baseada na comunidade, envolvendo o desenvolvimento de narrativas do cliente como uma maneira de promover compreensão e mudanças.

A Unidade III, Ocupação e Saúde na Sociedade, aborda importantes questões de política social e de saú-de, promoção da saúde, integração à comunidade e justi-ça ocupacional. Esses capítulos fornecem as informações fundamentais que promovem as amplas responsabilidades sociais da profissão de terapia ocupacional. Esses capítu-los sustentam o ideal de que toda pessoa tem o direito de ser capaz de atender às suas necessidades básicas e de ter oportunidades e chances de vida iguais para atingir seu potencial por meio do engajamento em ocupações diversi-ficadas e significativas.

A Unidade IV, Perfil da Profissão da Terapia Ocupa-cional, começa com uma revisão da história da profissão e, em seguida, fornece ao leitor uma revisão da prática con-temporânea de terapia ocupacional. O restante da unidade consiste em novos capítulos: um deles fornece uma revisão da prática da terapia ocupacional no mundo, um segun-do capítulo aborda a organização da profissão nos Esta-dos Unidos e um terceiro capítulo descreve os conceitos de potencial de desenvolvimento e o desenvolvimento real. Um capítulo substancialmente revisado sobre o trabalho de campo também se inclui nessa unidade. O capítulo final dessa unidade fornece uma perspectiva crítica da prática da terapia ocupacional em nossos dias.

As Unidades V a IX apresentam aos leitores as bases de prática a partir de um conteúdo relacionado com os valores e crenças da própria profissão, com o raciocínio básico e processos analíticos inerentes à prática. Além des-ses capítulos substancialmente atualizados sobre a análise ocupacional, a entrevista e o trabalho da equipe, novos ca-pítulos abordam as relações terapêuticas e a comunicação com os clientes, bem como as comunicações e apresen-tações profissionais. A Unidade VIII, Base Conceitual da Prática, inclui amplos capítulos sobre as principais teorias baseadas na ocupação, enfatizando a centralidade da ocu-pação como núcleo da prática.

As Unidades X a XII apresentam aos leitores a avaliação e o tratamento de terapia ocupacional em relação às ocu-pações, aos fatores pessoais e ao ambiente. Cada capítulo revisa perspectivas teóricas relevantes e integra essas pers-pectivas aos processos de avaliação e tratamento, demons-trando a natureza integrada da prática. Esses capítulos fornecem exemplos de avaliação e tratamento do cliente ao longo de toda a vida, bem como o continuum da prática da terapia ocupacional. Os autores fornecem um resumo da evidência importante que norteia a prática, bem como uma análise crítica dos hiatos na evidência disponível. Um novo capítulo consagrado aos fatores pessoais fornece uma lista de funções e estruturas corporais úteis para consideração imediata dos muitos fatores que afetam o desempenho.

A Unidade XIII, Terapeutas em Ação: Exemplos da Prática Especializada, é totalmente nova, mostrando uma perspectiva de narrativa da prática da terapia ocupacional do ponto de vista de profissionais experientes que discutem seu trabalho. Essa unidade fornece ideias sobre o raciocí-nio prático dos profissionais experientes e ajuda os leitores a compreender os desafios e as complexidades da prática da terapia ocupacional em diferentes ambientes, incluindo a prática escolar, abrigos para indigentes, cuidados de lon-go prazo e ambientes médicos ambulatoriais.

A Unidade XIV, Gerenciando a Prática, aborda os princípios de gerenciamento básicos da prática da terapia ocupacional. Todos os capítulos novos nessa seção abor-dam as funções básicas de gestão, inclusive a supervisão, com atenção específica para os terapeutas ocupacionais, assistentes de terapia ocupacional e auxiliares (as funções de assistentes e auxiliares de terapia ocupacional não exis-tem no Brasil). Uma revisão do pagamento pelos serviços descreve as muitas opções para o pagamento e apresenta o contexto para compreensão das estruturas de reembol-so nos Estados Unidos. O capítulo final sobre consultoria traz as ideias dos profissionais atuantes para que os leito-res possam considerar essa forma de atuação.

A Unidade XV, Condições Comuns: Evidências e Recur-sos Correlatos, inclui breves resumos de muitas condições comumente observadas na prática da terapia ocupacional, com informações básicas sobre sinais e sintomas, critérios diagnósticos, intervenções médicas/sociais, avaliação e tra-tamento da terapia ocupacional, revisão da evidência que dá suporte à prática, além de considerações quanto ao cui-dador. Mais recursos são listados para leitura adicional.

A Unidade XVI, Tabela de Avaliações, apresenta to-dos os instrumentos de avaliação mencionados no livro, dispondo-os em ordem alfabética por título. Esse recurso contém informações sobre a avaliação, incluindo autor, finalidade, faixa etária, áreas avaliadas e informações do editor.

O Glossário inclui as definições das principais palavras de cada capítulo, assim como a importante terminologia do esboço da segunda edição do Protocolo de Prática da Terapia Ocupacional.

Esta edição inclui a terminologia da Classificação In-ternacional de Funcionalidade e das versões escolhidas da 2a edição do Protocolo de Prática da Terapia Ocupacional. No momento em que este livro foi impresso, o Protocolo ainda estava sob revisão; por conseguinte, parte de nossa terminologia pode não refletir a versão final.

Como estamos cientes do poder da linguagem para in-fluenciar a maneira pela qual pensamos, tentamos ser o mais inclusivas possível nas descrições das pessoas. Utili-zamos ao máximo o termo profissionais de terapia ocupa-cional para representar o terapeuta ocupacional graduado e o assistente de terapia ocupacional certificado. Tentamos evitar termos preconceituosos e “rótulos”. Utilizamos a linguagem não médica até o ponto em que esta mostrou-se apropriada.

Ao longo de todo o livro existem aspectos especiais que ampliam e estendem o texto. Além dos estudos de casos e dos Dilemas da Prática, os leitores encontrarão Comen-tários Sobre as Evidências, Dilemas da Ética e Questões

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Instigantes para estimular o melhor processamento do ma-terial do livro.

Somos gratas a muitos de nossos colegas que nos forne-ceram subsídios para a 10a edição. Nossos esforços foram no sentido de criar um livro que representasse os melho-res aspectos de nosso campo, refletindo positivamente a importante herança que suas páginas devem veicular. As antigas editoras e os atuais e antigos colaboradores forne-

ceram uma base sólida para que viéssemos a edificar sobre ela. Esperamos que esta edição honre o passado e sirva de caminho para as futuras gerações de profissionais da terapia ocupacional.

Elizabeth Blesedell CrepeauEllen S. Cohn

Barbara A. Boyt Schell

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Conteúdo Resumido

UNIDADE I Ciência Ocupacional e a Natureza Ocupacional dos Seres Humanos 1

UNIDADE II Perspectivas da Narrativa Sobre a Ocupação e a Incapacidade 99

UNIDADE III Ocupação e Saúde na Sociedade 155

UNIDADE IV Perfil da Profissão da Terapia Ocupacional 203

UNIDADE V Valores e Crenças da Terapia Ocupacional em Ação 277

UNIDADE VI O Processo Terapêutico 317

UNIDADE VII Comunicação em Terapia Ocupacional 401

UNIDADE VIII Base Conceitual da Prática 433

UNIDADE IX Prática da Terapia Ocupacional 483

UNIDADE X Avaliação e Tratamento em Terapia Ocupacional: Ocupações 545

UNIDADE XI Avaliação e Tratamento em TO: Fatores Pessoais 661

UNIDADE XII Avaliação e Intervenção em TO: Ambientes 831

UNIDADE XIII Terapeutas em Ação: Exemplos da Prática Especializada 901

UNIDADE XIV Gerenciando a Prática 923

UNIDADE XV Condições Comuns: Evidências e Recursos Correlatos 969

UNIDADE XVI Tabela de Avaliações: Listadas em Ordem Alfabética por Título 1071

Glossário 1136

Índice Alfabético 1154

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Conteúdo

UNIDADE ICiência Ocupacional e a Natureza Ocupacional dos Seres Humanos 11 A Elaboração e o Signifi cado da Ciência

Ocupacional 2Florence Clark e Mary C. Lawlor

2 O que é Ocupação? 15Virginia Dickie

3 Ocupação e Desenvolvimento: Uma Perspectiva Contextual 22Ruth Humphry

4 Compreendendo as Perspectivas da Família Sobre as Experiências de Doença e Incapacidade 33Mary C. Lawlor e Cheryl Mattingly

5 Contribuição da Ocupação para a Saúde e o Bem-estar 45Clare Hocking

6 Cultura, Raça, Etnia e Outras Formas de Diversidade Humana em Terapia Ocupacional 56Juli McGruder

7 Fatores Socioeconômicos e Suas Infl uências Sobre o Desempenho Ocupacional 69Cathy Lysack

8 O Signifi cado do Lugar 81Graham D. Rowles

9 Espiritualidade, Ocupação e Terapia Ocupacional 91Christy Billock

UNIDADE IIPerspectivas da Narrativa Sobre a Ocupação e a Incapacidade 9910 A Narrativa como a Chave para a Compreensão 100

Elizabeth Blesedell Crepeau e Ellen S. Cohn

11 Trechos de Th e Book of Sorrows, Book of Dreams: A First-Person Narrative 107Mary Feldhaus-WeberSally Schreiber-Cohn, editora do capítulo

12 Ele Não Está Quebrado – Ele é Alex: Três Perspectivas 118Alexander McIntosh, Laurie McIntosh e Lou McIntosh

13 Enquanto Concentrava-me na Recuperação, Esqueci de Ter uma Vida 128Gloria Dickerson

14 O Privilégio de Cuidar 135Donald M. Murray

15 Vozes Falam, Mãos Escrevem 141Nick Pollard com o Grupo Literário Vozes Falam, Mãos Escrevem

16 Mobilização da Ação Coletiva de Mulheres com Incapacidades para Desenvolvimento de Contextos para Combater a Pobreza e Garantir o Desenvolvimento 148Theresa Lorenzo

UNIDADE IIIOcupação e Saúde na Sociedade 15517 Políticas Sociais e de Saúde nos

Estados Unidos 156Jan Nisbet

18 Promoção da Saúde 168Lori Letts

19 Integração à Comunidade 184Brian J. Dudgeon

20 Justiça Ocupacional 195Ann A. Wilcock e Elizabeth A. Townsend

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UNIDADE IVPerfil da Profissão da Terapia Ocupacional 20321 A História da Terapia Ocupacional 204

Don M. Gordon

22 Prática de Terapia Ocupacional Contemporânea nos Estados Unidos 218Elizabeth Blesedell Crepeau, Barbara A. Boyt Schell e Ellen S. Cohn

23 Prática Contemporânea Mundial da Terapia Ocupacional 224Terry K. Crowe

24 Organizações Profi ssionais de Terapia Ocupacional 232Sara Brayman

25 Profi ssionais de Terapia Ocupacional: Competência e Desenvolvimento Profi ssional 242Penelope Moyers

26 Estágio Supervisionado: A Transição de Aluno para Profi ssional 254Mary E. Evenson

27 Questões para Prática da Terapia Ocupacional 265John White

UNIDADE VValores e Crenças da Terapia Ocupacional em Ação 27728 Tomada de Decisão Ética na Prática da Terapia

Ocupacional 278Regina F. Doherty

29 Colaboração Centrada no Cliente 290Susan Ayres Rosa

30 Prática Baseada em Evidência – Utilizando a Evidência Disponível para Informar a Prática 295Linda Tickle-Degnen

31 Protegendo os Clientes Vulneráveis 307Debora A. Davidson

UNIDADE VIO Processo Terapêutico 31732 Raciocínio Profi ssional na Prática 318

Barbara A. Boyt Schell

33 A Relação Terapêutica 332Pollie Price

34 O Processo de Entrevista na Terapia Ocupacional 346Alexis D. Henry e Jessica M. Kramer

35 Analisando Ocupações e Atividades 363Elizabeth Blesedell Crepeau e Barbara A. Boyt Schell

36 Princípios de Aprendizado e Mudança de Comportamento 379Perri Stern

37 Processo de Grupo 391Sharan L. Schwartzberg

UNIDADE VIIComunicação em Terapia Ocupacional 40138 Modelos de Interação de Equipe e Comunicação

de Equipe 402Ellen S. Cohn

39 Documentação na Prática 409Karen M. Sames

40 Apresentações e Publicações Internacionais 417Karen Jacobs

41 Orientação do Cliente 424Sue Berger

UNIDADE VIIIBase Conceitual da Prática 43342 Teoria e Prática em Terapia Ocupacional 434

Elizabeth Blesedell Crepeau, Barbara A. Boyt Schell e Ellen S. Cohn

43 Modelos Ecológicos na Terapia Ocupacional 441Catana E. Brown

44 O Modelo de Ocupação Humana 452Gary Kielhofner, Kirsty Forsyth, Jessica M. Kramer, Jane Melton e Emma Dobson

45 Teoria da Adaptação Ocupacional 468Sally Schultz

UNIDADE IXPrática da Terapia Ocupacional 48346 O Processo da Terapia Ocupacional 484

Joan C. Rogers e Margo B. Holm

47 Crítica à Avaliação 526Janice Miller Polgar

UNIDADE XAvaliação e Tratamento em Terapia Ocupacional: Ocupações 54548 Atividades de Vida Diária e Atividades

Instrumentais de Vida Diária 546Anne Birge James

49 Cuidar e Criar Filhos 588Ellen S. Cohn e Alexis D. Henry

50 Avaliação e Tratamento de Terapia Ocupacional com Relação à Educação 601Yvonne L. Swinth

xxviii CONTEÚDO

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51 Trabalho 626Phyllis M. King e Darcie L. Olson

52 Brincadeira e Lazer 644Loree A. Primeau

UNIDADE XIAvaliação e Tratamento em TO: Fatores Pessoais 66153 Visão Geral dos Fatores Pessoais que Afetam o

Desempenho 662Barbara A. Boyt Schell, Ellen S. Cohn e Elizabeth Blesedell Crepeau

54 Fatores Musculoesqueléticos 670Janet L. Poole

55 Habilidades Motoras e Desempenho Ocupacional: Avaliação e Tratamento 692Clare G. Giuffrida e Martin S. Rice

56 Fatores Psicobiológicos 726Barbara Prudhomme White

57 Avaliação e Tratamento para Comprometimentos Cognitivo-perceptuais, 750Joan Pascale Toglia, Kathleen M. Golisz e Yael Goverover

58 Sensibilidade e Processamento Sensorial 789Winnie Dunn

59 Integração Sensorial 805Susanne Smith Roley e S. Essie Jacobs

UNIDADE XIIAvaliação e Intervenção em TO: Ambientes 83160 Ambientes Físicos 832

Patty Rigby, Susan Stark, Lori Letts e Laurie Ringaert

61 Tecnologia Assistencial e Mobilidade na Cadeira de Rodas 861Mary Ellen Buning

62 Dos Direitos da Incapacidade à Conscientização Esclarecida 880Joy Hammel, Jim Charlton, Robin Jones, Jessica M. Kramer e Tom Wilson

UNIDADE XIIITerapeutas em Ação: Exemplos da Prática Especializada 90163 Prática Baseada na Escola: Capacitação

para a Participação 902Mary Muhlenhaupt

64 Não Há Lugar Como o Lar: Serviços de Terapia Ocupacional para Pessoas Desabrigadas 908Winifred Schultz-Krohn

65 Lesão da Mão de um Marceneiro: A Reconstrução de uma Vida 913Karen Garren

66 “Sra. W”: Uma Mulher com Demência 918Coralie “Corky” Glantz

UNIDADE XIVGerenciando a Prática 92367 Gerenciamento de Serviços de Terapia

Ocupacional 924Brent Braveman

68 Supervisão 939Mary Jane Youngstrom

69 Consultoria 960Janie B. Scott

UNIDADE XVCondições Comuns: Evidências e Recursos Correlatos 969

UNIDADE XVITabela de Avaliações: Listadas em Ordem Alfabética por Título 1071

Cheryl Boop

Glossário 1136Índice Alfabético 1154

CONTEÚDO xxix

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Dilemas da PráticaCapítulo 23: Fornecendo Serviços em Outro País, 230Capítulo 30: O que Rebecca Poderia Ter Feito?, 296Capítulo 31: Íris e o Colaborador Irritante, 311Capítulo 36:

♦ Perspectiva de Construtivismo na Aprendizagem, 385♦ Promovendo a Autoeficácia, 386

Capítulo 38: Comunicando o Papel da Terapia Ocupacional, 408

Capítulo 41: Comunicação com os Clientes, 431Capítulo 48: Como Fornecer Tratamento Ótimo com

Recursos Limitados?, 574Capítulo 51: Questões na Prática do Trabalho, 639Capítulo 52: Programa de Aconselhamento de Lazer, 656Capítulo 58: Levando as Evidências para a Prática

Cotidia na, 801Capítulo 61: Quando Não Significa Algo Diferente de

Não!, 871Capítulo 64: Satisfação das Necessidades de uma Família

Desabrigada, 909Capítulo 67: Christopher Gerencia a Produtividade, 925Capítulo 68: Modificando os Padrões de Prática:

Taylor Supervisiona um Assistente de Terapia Ocupacional, 955

Capítulo 69: Rachael e Sua Oportunidade de Consultoria, 967

Dilemas da Ética Capítulo 39: Padrões de Documentação, 416Capítulo 40: Como um Estudante de Terapia

Ocupacional Pode Satisfazer as Demandas de Tempo e Ainda Realizar uma Apresentação Profissional Baseada em Evidência, 421

Capítulo 46: Ética, Educação e Tratamento, 495Capítulo 48: O Cuidado Centrado no Cliente Pode Entrar

em Conflito com as Necessidades de uma Organização?, 573

Capítulo 54: Quanto Conhecimento é Necessário para o Uso de Métodos Fisioterapêuticos, 678

Capítulo 57: Como um Profissional Pode Equilibrar Obrigações Éticas Conflitantes?, 769

Capítulo 60: Deve um Terapeuta Ocupacional Recomendar Modificações Dispendiosas do Ambiente?, 845

Capítulo 64: Sigilo: Quais São os Riscos, 911Capítulo 68: Joel Supervisiona um Funcionário com

Depressão, 957

Comentários Sobre as EvidênciasCapítulo 18: Avaliando a Eficácia da Terapia Ocupacional

e a Promoção da Saúde, 179Capítulo 25: A Educação Continuada e as Auditorias

Melhoram a Prática Profissional?, 250Capítulo 37: Processo de Grupo, 398Capítulo 46: Terapia Ocupacional e Evidência Relacionada

ao Processo de Terapia Ocupacional, 495Capítulo 48:

♦ Aplicando a Evidência na Prática por Meio do Uso de Medidas Padronizadas, 560

♦ Encontrando as Melhores Estratégias Educacionais para o Aprendizado do Cliente, 582

Capítulo 49: Tratamento para Cuidadores, 598Capítulo 50: Prática na Escola, 617Capítulo 52: Brincadeira e Lazer na Avaliação e no

Tratamento, 652Capítulo 54: Tratamentos para Clientes com

Comprometimentos Musculoesqueléticos, 689Capítulo 55: Condutas Terapêuticas para Melhorar o

Controle Motor na Vida Diária, 721Capítulo 56:

♦ Exemplos de Pesquisa Relevante com Uso de ASR (Tônus Vagal), 743

♦ Pesquisa Relevante Utilizando o Cortisol Salivar, 744♦ Pesquisa Relevante Utilizando RM ou RMf, 746

Capítulo 57: Literatura de Evidências e em Expansão Sobre Comprometimentos da Função Executiva, de Conscientização e Cognitivos Sutis, 779

Capítulo 58: Relacionando a Neurociência à Vida Cotidiana com Conhecimento do Processamento Sensorial, 800

Capítulo 59: Integração Sensorial, 826Capítulo 60: A Eficácia das Modificações no Ambiente

Físico, 855

Destaques

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Capítulo 67: O Estado da Evidência Relacionado ao Gerenciamento, 937

Capítulo 68: Supervisão em Terapia Ocupacional, 954

Estudos de CasosCapítulo 4: A Caixa Mágica, 41Capítulo 5: Fazer ou Morrer, 52Capítulo 7: Apenas Espero que Deus me Ajude, 70Capítulo 15: Mark Wainwright: Um Escritor com

Dificuldades de Aprendizado, 146Capítulo 17: Vivendo com Esclerose Lateral

Amiotrófica, 160Capítulo 19: A História de Jason: Vivendo com uma Lesão

de Medula Espinhal, 191Capítulo 20:

♦ Petra: Injustiças Ocupacionais e Problemas Sociais, 200

♦ A Família El Khalil: Injustiças Ocupacionais e Imigração, 201

Capítulo 24: Kanesha Inicia na Profissão, 233Capítulo 25: José, um Terapeuta Melhorando a

Capacidade e as Competências, 247Capítulo 28: Obrigações Duais e Conversas Difíceis:

Questões Éticas na Confidencialidade e Recusa de Atendimento, 284

Capítulo 31:♦ O “Péssimo Humor” de Hannah, 314♦ A Falta de Dinheiro da Sra. Nash, 314

Capítulo 32: Terry e a Sra. Munro: Determinando as Recomendações Apropriadas, 319

Capítulo 35: Lauro, um Adolescente que Quer Usar o Transporte Público, 375

Capítulo 36: Olívia: Mudança de Comportamento, 388Capítulo 37:

♦ Silêncio e Competição, 393♦ Membros Atrasados ou Ausentes, 395♦ Reuniões de Subgrupo Fora do Grupo, 396♦ Quebra da Confidencialidade, 397♦ Colíder Conivente com o Grupo, 397♦ Um Membro do Grupo Recusa-se a Participar da

Atividade, 397Capítulo 38:

♦ Rose: Uma Abordagem Interdisciplinar para Planejar a Transição para Casa de uma Mulher com Lesões Múltiplas, 404

♦ Comunicação Interdisciplinar em uma Residência Comunitária, 407

Capítulo 42: Pensamento por Trás da Terapia: George Demonstra à Sra. Rivera uma Transferência para a Banheira, 436

Capítulo 43: O Café Asbury, 448Capítulo 44:

♦ Betty: Uma Mulher de 82 Anos com Fratura de Quadril, 462

♦ Lin: Um Pré-escolar com Transtorno Convulsivo e Outros Problemas de Desenvolvimento, 463

Capítulo 45: Alfonso Aprende uma Nova Resposta à Frustração, 477

Capítulo 47: Aplicação de Protocolo de Crítica na Avaliação da Ferramenta FIM™, 540

Capítulo 48: Avaliação de um Cliente com Obesidade Mórbida e Insuficiência Respiratória, 561

Capítulo 49: Uma Mãe com Depressão, 597Capítulo 50:

♦ Serviços de Intervenção Precoce para Dar Suporte ao Programa Educacional de Devon, 609

♦ Processo de Desenvolvimento do Perfil Ocupacional para Kristi, uma Estudante de 13 Anos de Idade com Paralisia Cerebral, 614

♦ Documentação do Estabelecimento de Meta para Shanna, 620

Capítulo 51: Um Laminador de Metal Lesionado, 637Capítulo 52: Juntando Tudo: Avaliação e Construção do

Tratamento para Participação de uma Criança na Brincadeira, 657

Capítulo 54:♦ Marita: Uma Cliente Submetida à Artroplastia

Total de Quadril, 682♦ Joy: Uma Cliente com Amputação de Membro

Inferior, 682♦ Joe: Um Cliente com Lesão na Mão, 682♦ Lee Ann: Uma Cliente com Artrite, 683♦ Michelle: Uma Cliente com Tendinite do Abdutor

Longo do Polegar e do Extensor Curto do Polegar (DeQuervain), 683

Capítulo 55:♦ Emily: Uma Criança com Problemas para

Andar, 715♦ Aetos: Um Homem com Ferimento na Cabeça por

Projétil de Arma de Fogo, 718Capítulo 56:

♦ Callie: Exercícios e Atividade Após Substituição Bilateral de Joelho, 734

♦ Estabilidade do SNA em um Bebê Prematuro, 735♦ Ansiedade em uma Mulher com Distúrbio

Alimentar, 736♦ Uma Resposta Saudável ao Estresse, 737♦ Dor em uma Mulher com Síndrome do Túnel do

Carpo, 740♦ Depressão em Pessoas com Lesão Cerebral

Adquirida, 742♦ Distúrbios da Modulação Sensorial em uma

Menina de 5 Anos de Idade, 744♦ Perda de Peso e Prevenção da Obesidade, 745♦ Técnicas de Restrição Induzida, 747

Capítulo 57: Cognição e Contextos de Desempenho, 756Capítulo 58: Danielle, por Favor, Venha Jantar

Conosco!, 802Capítulo 59:

♦ Larissa: Uma Menina de 3 Anos de Idade que Não Estava Interessada em Brincar com Outras Crianças, 812

♦ Todd: Um Menino de 6 Anos de Idade Encaminhado para Avaliação do Desenvolvimento, 819

Capítulo 60:♦ Terapeuta Ocupacional que Trabalha com um

Cliente que Volta para Casa, 849♦ Consultoria de Terapia Ocupacional a um Centro

Comunitário, 855

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Capítulo 61: Fazendo um Computador Trabalhar para Ted, 878

Capítulo 62: Capacitação por Pessoas com Incapacidades Intelectuais, 895

Capítulo 68: Marta e Kim: Supervisão Integrada à Prática, 940

Capítulo 69:♦ Determinando o Foco: Cindy e Truby, 962♦ Ampliando um Negócio de Consultoria:

As Experiên cias de Cindy, Truby e Roxanne, 964♦ Lições dos Especialistas: Conselho de Becky, 967

Questões Instigantes Capítulo 1, p. 12Capítulo 2, p. 20Capítulo 3, p. 31Capítulo 4, p. 42Capítulo 5, p. 53Capítulo 8, p. 88Capítulo 9, p. 95Capítulo 10, p. 105Capítulo 12, p. 127Capítulo 18, p. 181Capítulo 19, p. 192Capítulo 21, p. 215

Capítulo 25, p. 252Capítulo 26, p. 263Capítulo 27, p. 272Capítulo 29, p. 293Capítulo 30, p. 305Capítulo 31, p. 315Capítulo 32, p. 330Capítulo 33, p. 344Capítulo 37, p. 397Capítulo 38, p. 408Capítulo 39, p. 415Capítulo 41, p. 431Capítulo 43, p. 450Capítulo 44, p. 466Capítulo 46, p. 520Capítulo 48, p. 584Capítulo 50, p. 623Capítulo 51, p. 641Capítulo 52, p. 657Capítulo 54, p. 690Capítulo 57, p. 780Capítulo 58, p. 803Capítulo 59, p. 827Capítulo 60, p. 857Capítulo 68, p. 958Capítulo 69, p. 968

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O PROCESSO DA TERAPIA OCUPACIONAL 483

IX

“Um tratamento centrado no cliente, em que o profissional de terapia ocupacional e o cliente selecionam e idealizam em colaboração as atividades que apresentem relevância ou significado específico para o cliente e deem suporte aos interesses, às necessidades, à saúde e à participação do cliente na vida diária.”Occupational Therapy Practice Framework, American Occupational Therapy Association

Prática da Terapia Ocupacional

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484 O PROCESSO DA TERAPIA OCUPACIONAL

46Sumário

Revisão do Processo de Terapia Ocupacional

Desempenho Ocupacional: Perspectiva Histórica

Modelos Pessoa-Ambiente em Terapia Ocupacional

Modelos Pessoa-Ambiente em Reabilitação e Cuidados de Saúde

O PPTO e a CIF ResumoProcesso de Terapia Ocupacional:

Teoria Capacidades da Pessoa

(Cliente) Demandas da Tarefa Demandas Ambientais A Negociação Discrepância de Desempenho:

As Demandas Excedem as Capacidades

Processo de Terapia Ocupacional (TO): Avaliação

Protocolos de Avaliação: Qual a Combinação Apropriada — PTA, PT, P?

Métodos de Avaliação da PTA: Como os Dados Devem Ser Obtidos?

Conteúdo da PTA: Que Áreas Ocupacionais Devem Ser Avaliadas?

Parâmetros da PTA: O que Queremos Saber Sobre o Desempenho Ocupacional?

Fatores Explicadores da PTA para as Discrepâncias de Desempenho

484

O Processo da Terapia OcupacionalJOAN C. ROGERS E MARGO B. HOLM

Objetivos de Aprendizagem

Após a leitura deste capítulo, você será capaz de:

1. Explicar o processo de terapia ocupacional e discutir a importância de seus componentes.

2. Aplicar a negociação Pessoa-Tarefa-Ambiente aos seus clientes.3. Discutir as vantagens e desvantagens de três abordagens de implementação

do processo de terapia ocupacional: de baixo para cima, de cima para baixo, no contexto do cliente.

4. Desenvolver uma forma estruturada de um problema com o propósito de orientar a intervenção e explicar sua utilidade na orientação da intervenção.

Este capítulo aborda o processo de terapia ocupacional e consiste em oito seções principais. Na primeira seção, apresentamos uma revisão do pro-

cesso de terapia ocupacional e seus principais componentes: teoria, avaliação, definição do problema, planejamento do tratamento, execução do tratamento e reavaliação. Na segunda e terceira seções, a ênfase da teoria em explicar o desempenho ocupacional ⎯ a negociação entre pessoa, tarefa e ambiente ⎯ é investigada historicamente e, em seguida, é detalhado cada um dos três fa-tores. Esta discussão fornece a base para a compreensão da complexidade do comportamento que os profissionais de terapia ocupacional avaliam e tratam. Da quarta à sétima seções, os componentes restantes do processo de terapia ocupacional são discutidos separadamente ⎯ avaliação, definição do pro-blema, planejamento e execução do tratamento e reavaliação. A seção oito revisita todo o processo da terapia ocupacional para enfatizar sua natureza integrada. O capítulo termina com uma conclusão.

REVISÃO DO PROCESSO DE TERAPIA OCUPACIONALO processo de terapia ocupacional é o método de resolução do problema terapêutico utilizado pelos profissionais para ajudar os clientes a melhorarem seu desempenho ocupacional. Consiste em seis componentes principais ⎯ teoria, avaliação, definição do problema, planejamento do tratamento, exe-cução do tratamento e reavaliação (Fig. 46.1) (Line, 1969; Rogers & Holm, 1989). Durante a avaliação, os profissionais coletam e organizam sistemati-camente os dados sobre o desempenho ocupacional. Durante a definição do problema, esses dados são sintetizados para a formulação de um perfil das capacidades e incapacidades do cliente que devem ser abordadas pelo trata-mento de terapia ocupacional. Durante o planejamento do tratamento, há a

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O PROCESSO DA TERAPIA OCUPACIONAL 485

proposição de estratégias e modalidades de terapia ocupa-cional específicas para o alívio dos problemas abordados. Ao mesmo tempo, estabelecem-se os resultados esperados para marcar o fim do tratamento e servir como indicadores da eficácia do plano de tratamento. Durante a execução, o programa de tratamento é operacionalizado, isto é, ações são iniciadas para a obtenção dos resultados estabelecidos. Durante a reavaliação, os mesmos dados coletados durante a avaliação e que levaram à definição do problema são no-vamente coletados. Os dados iniciais são comparados aos dados da reavaliação para determinar se foram obtidos os resultados estabelecidos e antecipados. Quando os resul-tados são alcançados, novos resultados, apropriados para melhorar o desempenho do cliente, são acrescentados ou os serviços de terapia ocupacional são encerrados, porque não são mais necessários. Quando os resultados não são alcançados, os resultados ou o programa de tratamento são modificados ou os serviços de terapia ocupacional são encerrados, porque foi atingido o benefício máximo. Em qualquer ponto do processo, os profissionais da terapia ocupacional podem referir os clientes para outros serviços de terapia ocupacional (p. ex., serviços especiais, como uma avaliação para condução de veículos ou de segurança em casa), médicos, educacionais ou sociais.

O processo de terapia ocupacional é baseado na his-tória e direcionado pelos dados. (Neste capítulo, o termo teoria é sinônimo de protocolo, modelo conceitual, estru-tura teórica, estrutura conceitual ou estrutura, conforme discutido no Capítulo 42.) Na Fig. 46.1, o elemento teoria do processo é representado pelo oval no topo do diagrama. Cada elemento do processo de terapia ocupacional é in-fluenciado pela teoria usada pelo profissional para explicar o desempenho ocupacional em determinado cliente. A teo-ria subjacente determina que dados devem ser coletados, o significado desses dados e sua organização nas apresenta-ções do problema, a seleção dos tratamentos para controle dos problemas identificados, o momento e a duração dos tratamentos executados e a escolha dos resultados a serem utilizados para a avaliação se os tratamentos atingiram a finalidade pretendida.

Como muitas profissões de cuidado, a terapia ocupa-cional é uma profissão de múltiplas teorias. Isto significa que os profissionais aderem a diversas teorias (p. ex., neu-rodesenvolvimento, Modelo de Ocupação Humana, estru-tura biomecânica de referência, estrutura de reabilitação de referência) para explicar o desempenho ocupacional

não somente com base em uma teoria. Essas teorias foram propostas por terapeutas ocupacionais (p. ex., Modelo de Ocupação Humana), por outros profissionais de reabi-litação (p. ex., teoria de reabilitação) e por profissionais de outras áreas (p. ex., modelo de desenvolvimento). Di-ferentes teorias podem ser aplicadas para a obtenção de resultados distintos. Por exemplo, o Modelo de Ocupação Humana pode ser utilizado para revitalizar os hábitos de vida diária, enquanto o protocolo biomecânico pode ser aplicado para restaurar habilidades de transferência. Di-ferentes teorias também podem ser aplicadas para o mes-mo problema de desempenho para a obtenção do mesmo resultado. Por exemplo, para um cliente com fraqueza de membro superior, a independência na alimentação (resul-tado) pode ser atingida com o uso da abordagem biomecâ-nica, por meio de atividades de resistência funcional para aumentar a força do membro superior. No entanto, para o mesmo cliente, a independência na alimentação também pode ser alcançada com o uso de uma conduta compensató-ria ⎯ utilizando talheres com cabos largos que substituam a força da garra manual reduzida. Dessa maneira, se um resultado funcional estabelecido não é bem abordado por uma teoria, outra teoria pode ser experimentada. Quando uma teoria substitui outra, todo o processo de terapia ocu-pacional é repetido.

À medida que a ciência subjacente à terapia ocupacio-nal avança, mais dados sobre a eficácia dos tratamentos de terapia ocupacional são disponibilizados e o processo de terapia ocupacional se torna mais acurado. As informações sobre teorias específicas da terapia ocupacional são abor-dadas em outros capítulos deste livro (consulte as Unidades VIII, X, XI e XII). O que é importante compreender neste capítulo é o papel fundamental que a teoria desempenha no direcionamento do processo de terapia ocupacional.

Diversas características do processo de terapia ocupa-cional merecem destaque, além de sua fundamentação te-órica.

1. Em primeiro lugar, o processo de avaliação, definição do problema, planejamento, execução e reavaliação da terapia ocupacional é genérico. Sua estrutura bá-sica não é específica para a condição (doença, trauma etc.) nem para a idade, mas é culturalmente sensível. Ela sustenta o raciocínio terapêutico, independente do constructo ocupacional (p. ex., área ocupacional, habilidades ou padrões de desempenho) ou da teoria (p. ex., integração sensorial, comportamento ocupa-

Sumário (continuação)

Processo de Terapia Ocupacional: Definição do Problema

Processo de TO: Planejamento e Execução do Tratamento

Estudos de Caso para TratamentoProcesso de TO: Reavaliação

A Hierarquia do Desempenho Ocupacional: Implicações para Avaliação e Tratamento

Vantagens e Desvantagens das Abordagens para Discrepâncias da Negociação PTA

O Processo de Terapia Ocupacional RevisitadoConclusão

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O PROCESSO DA TERAPIA OCUPACIONAL 491

Diferente da CIF, o PPTO não apenas reconhece a in-fluência do contexto sobre o desempenho ocupacional, como também reconhece que cada ocupação apresenta demandas características da atividade (p. ex., objetos, es-paço, sequência de etapas). Em ambos os modelos, a ne-gociação pessoa-tarefa-ambiente torna-se particularmente evidente no terceiro nível da hierarquia (i.e., atividades e limitações da atividade, ocupações) e mantém o signi-ficado no quarto nível da hierarquia (i.e., participação e restrição de participação, participação social). Assim, os fatores essenciais para a negociação, embora externos aos clientes, precisam ser levados em consideração quando se trata da incapacidade (i.e., limitações da atividade, restri-ção da participação).

ResumoEste breve resumo dos modelos ecológicos indica que a ne-gociação pessoa-tarefa-ambiente tem sido descrita a partir de inúmeras perspectivas, dentro e fora da terapia ocupa-cional, e com diferentes ênfases sobre diversos fatores. Um tema comum que emerge delas é que as pessoas utilizam suas capacidades para realizar uma tarefa em um determi-nado tempo, utilizando os objetos disponíveis, em um local específico. Por conseguinte, os resultados do desempenho de uma pessoa, em relação a parâmetros como indepen-dência da tarefa, segurança e adequação, dependem de negociações entre e por meio das capacidades da pessoa; das demandas da tarefa; e das demandas cumulativas dos

Fig. 46.2 A relação entre os conceitos da CIF e do PPTO.

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O PROCESSO DA TERAPIA OCUPACIONAL 495

A evidência relacionada ao processo de terapia ocupa-cional pode ser encontrada na literatura sobre reso-

lução de problemas/processamento de informação, racio-cínio clínico, raciocínio terapêutico e prática baseada em evidência. Um aumento na literatura sobre a resolução de problema/processamento de informação e o raciocínio clí-nico tem sido a diferença entre iniciantes e especialistas, ou estudantes e profissionais experientes. Grande parte da literatura da terapia ocupacional sobre este tema tem sido apresentada em artigos de posicionamento, revisões da literatura correlata, livros e estudos com pequenas amostras (Higgs & Jones, 2000; Line, 1969; Robertson, 1996; Rogers, 1983). A evidência de pesquisa a partir de modelos quase experimentais demonstrou que o uso de um protocolo, como o processo da terapia ocupacional, serve aos iniciantes como uma maneira de organizar e uti-lizar o conhecimento atual e o conhecimento tradicional (experiência prévia) (Griffin, 1975; Neistadt, 1987, 1992, 1998; Rogers & Masagatani, 1982).

Mais recentemente, a pesquisa deslocou-se do ensi-no do raciocínio terapêutico para o uso da evidência de pesquisa no raciocínio crítico e na tomada de decisões bem-fundamentadas pelos profissionais (Gambrill, 2005). Embora a literatura de pesquisa que confirma a eficácia e a eficiência dos tratamentos de terapia ocupacional tenha aumentado exponencialmente nos últimos dez anos (veja Comentários sobre Evidência por todo este texto), infeliz-

Embora o Código de Ética atual da AOTA (AOTA, 2005) aborde especificamente o tratamento, um

importante componente do processo de terapia ocu-pacional, ele não trata da avaliação, outro componen-te importante do processo de terapia ocupacional. Uma vez que o tratamento se baseia na avaliação, isto representa um dilema ético?

COMENTÁRIO SOBRE AS EVIDÊNCIAS

Terapia Ocupacional e Evidência Relacionada aoProcesso de Terapia Ocupacional

mente, a evidência sobre o uso da pesquisa por profissio-nais não é encorajadora neste momento. Questionários, revisões, entrevistas e prática baseada em evidência pré e pós-tratamento revelaram principalmente um foco sobre as barreiras que impediram a utilização da evidência de pesquisa, incluindo tempo, conhecimento sobre os méto-dos de pesquisa, acesso à literatura de pesquisa e senti-mentos de inadequação associados à não compreensão da pesquisa (Dubouloz, Egan, Vallerand & Von Zweck, 1999; Dysart & Tomlin, 2002; Koch, Cook, Tankersley & Rumrill, 2006; McKenna, Bennett, Dierselhuis, Hoffmann, Tooth & McCluskey, 2005). No entanto, ainda mais preocupantes são os achados de um estudo sobre a prática baseada em evidência pré e pós-tratamento que encontrou que, embora o conhecimento dos profissionais sobre a práti-ca baseada em evidência melhorasse significativamente, mesmo com o suporte contínuo, o uso da evidência de pesquisa em sua prática não se modificou (McKluskey & Lovarini, 2005).

Além disso, em um estudo sobre o uso da evidência de pesquisa em uma amostra de 131 terapeutas registrados e membros da American Occupational Therapy Associa-tion, os achados indicaram que, à medida que o nível edu-cacional dos entrevistados aumentou, a compreensão da importância da pesquisa diminuiu, e à medida que os anos de prática aumentavam, o uso da evidência para a tomada de decisão terapêutica diminuía (Cameron et al., 2005).

DILEMAS DA ÉTICA

Ética, Educação e Tratamento

determinado que a cliente é incapaz de realizar esta ação, o profissional pode deduzir, a partir da restrição da ampli-tude de movimento, que a cliente é dependente para pentear os cabelos. O ato de pentear os cabelos não é “testado”, apenas a amplitude de movimento necessária para pentear os cabelos. A pesquisa demonstrou que esse protocolo é o mais discrepante dos protocolos PTA e, com frequência, leva a deduções inexatas sobre o desempenho ocupacional (Rogers et al., 2003).

Independente do conceito ou da teoria de desempenho ocupacional específica, a coleta de dados é sistemática, ou seja, é orientada por aquele conceito ou aquela teoria e segue uma sequência lógica. Da mesma maneira que o médico clínico geral revisa sistematicamente os sistemas orgânicos durante o exame físico anual, o mesmo acon-tece quando o profissional de terapia ocupacional avalia

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506 O PROCESSO DA TERAPIA OCUPACIONAL

Dois casos ressaltam o desenvolvimento do hábito e utili-zam uma prótese cognitiva (lista de verificação) como um auxílio à memória (Sra. Vocelli) e órteses com uma rotina de exercícios para aliviar os sintomas do comprometimen-to sensorial nas mãos (Cara).

Exemplos de Caso: Desenvolver/Restaurar a Habilidade da Pessoa para o Desempenho em Qualquer Ambiente♦ Chelsea é uma menina de cinco anos de idade com pa-

ralisia cerebral e espasticidade no membro superior. Antes de ir para o jardim de infância, seu médico suge-riu injeções de toxina botulínica A nos músculos bíceps braquial, pronador redondo, flexor radial do carpo, fle-xor ulnar do carpo e músculos da região tenar. Além disso, ela foi encaminhada para a terapia ocupacional para melhorar a função do membro superior na prepa-ração para a escrita e outras habilidades motoras finas associadas à escola (Friedman, Diamond, Johnston & Daffner, 2000). Seu programa de terapia ocupacional concentrou-se no uso de atividades cotidianas para me-lhorar a força e a coordenação e para estabelecer uma garra manual funcional para a escrita. Após um mês, Chelsea obteve aumento da amplitude e da força do pu-nho e uma garra manual funcional.

♦ A Sra. Vocelli é uma mulher de 72 anos de idade com osteoartrite que ficou viúva um ano atrás. Embora sua família acreditasse a princípio que sua apatia e o aban-dono de suas atividades preferidas durante o último ano se devessem ao luto, seu médico encaminhou-a para um psiquiatra geriátrico que diagnosticou depres-são maior. Além do uso de medicação antidepressiva, a Sra. Vocelli foi encaminhada para terapia ocupacional ambulatorial. De acordo com o encaminhamento para a terapia ocupacional, a Sra. Vocelli estava habituada a que seu marido tomasse todas as decisões e resolvesse os problemas cotidianos. Ele também “levantava, car-regava, empurrava e puxava” quando a artrite da Sra. Vocelli causava dor. Assim, a Sra. Vocelli sentiu-se mal preparada para sobreviver, o que, por sua vez, contri-buiu para seu humor deprimido. A Sra. Vocelli aderiu ao grupo de terapia funcional para resolução de proble-mas (TRP) organizado por uma terapeuta ocupacional. A cada semana, os membros do grupo, incluindo a Sra. Vocelli, traziam exemplos de problemas recentes que “os deprimiam”. No início de cada sessão, o profissio-nal de terapia ocupacional revisava as sete etapas da TRP, a saber, definir o problema, escolher metas rea-listas para resolver o problema, produzir múltiplas so-luções, aplicar as diretrizes de tomada de decisão, ava-liar e escolher a solução preferida, aplicar as soluções preferidas e avaliar o resultado (Jang, Haley, Small & Mortimer, 2002; Oxman & Hull, 2001). Em seguida, o grupo aplicava as etapas da TRP para os problemas previamente identificados por seus membros. Durante a semana seguinte foram experimentadas as soluções. Com a repetição do processo de TRP e a assistência do grupo, a Sra. Vocelli estabeleceu habilidades de resolu-

ção de problemas que ajudaram a prepará-la para so-lucionar os problemas funcionais cotidianos (Lin et al., 2003).

♦ Merilee é uma mulher de 46 anos de idade que sofreu um acidente vascular cerebral isquêmico no hemisfério direito três meses atrás. Ela completou um programa de reabilitação de duas semanas, sendo atualmente acom-panhada como paciente ambulatorial duas vezes por se-mana. Embora ela tenha obtido ganhos significativos, ainda apresenta dificuldade com a flexão anterior, a ex-tensão do punho e a garra no membro superior direito. A terapeuta ocupacional de Merilee sugeriu que ela co-locasse seus copos de plástico dentro da pia e praticasse pegá-los e colocá-los sobre a bancada, três vezes ao dia. A terapeuta fez a sugestão com base na evidência que indicava que o uso de objetos funcionais para praticar as ações de alcançar e pegar de modo a restaurar a fun-ção fornece melhores resultados do que apenas praticar o alcançar e o pegar isoladamente (Dromerick, Edwar-ds & Hahn, 2000; Platz et al., 2001; Wu, Trombly, Lin & Tickle-Degnen, 1998, 2000).

♦ O Reverendo Tengesdal tem 83 anos de idade e apre-senta surdez profunda, que é corrigida um pouco com um aparelho auditivo. Ele é o pastor visitador de uma grande igreja e está tendo dificuldade de ouvir sua espo-sa e alguns dos paroquianos frágeis restritos às residên-cias, os quais ele visita rotineiramente. Recentemente, ele começou a se retirar de conversas com mais de uma pessoa porque não conseguia mais ouvir. Sua filha, uma terapeuta ocupacional, recomendou um dispositivo de bolso com uma alça magnética para aumentar a eficiên-cia de seu aparelho auditivo e um microfone acoplado (veja a Fig. 46.3). O dispositivo de bolso permite que ele ouça claramente a voz de sua companheira há 50 anos, bem como de seus paroquianos ⎯ individualmente ou em grupos.

Fig. 46.3 Dispositivo que dispõe de uma alça magnética que o usuário passa ao redor do pescoço para aumentar a amplia-ção do som no aparelho auditivo, o que possibilita a comunica-ção mais fácil com aqueles no ambiente social.

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♦ Matt é um menino de sete anos de idade com síndrome do pterígio múltiplo e artrogripose. Estas patologias re-sultaram em severas limitações em todas as articulações, além de contraturas e deformidades. Ele foi encaminha-do para a terapia ocupacional porque sua capacidade de realizar transferências é restrita. A terapeuta ocupacio-nal idealizou uma rampa sob medida (montada sobre um banco de biblioteca com rodinhas) que possibilita que ele acesse áreas onde não conseguiria subir, como sofá, cama, banheira, cadeira da sala de jantar ou vaso sanitário (Fig. 46.8).

Exemplos de Caso: Modificar as Demandas da Tarefa para o Déficit de Hábito♦ A Srta. Desai é uma mulher de 26 anos de idade que está

confinada ao leito e que apresenta um transtorno cere-bral orgânico secundário a um tumor cerebral. Incapaz de comunicar suas vontades e necessidades, ela apren-deu a gritar para conseguir a assistência da equipe da casa de vida assistida. Mais tarde, ela começou a gritar sempre que ficava sozinha. Por causa de seus gritos, ou-tros residentes a evitavam e a equipe a colocava em seu quarto com a porta fechada para diminuir o incômodo para os outros. A terapeuta ocupacional sugeriu utilizar um gravador e um fone de ouvido e tocar fitas de suas músicas preferidas para desviar sua atenção (Casby & Holm, 1994). Sua família trouxe sua coleção de fitas e, após uma semana, o hábito de gritar da Sra. Desai havia diminuído para uma ou duas ocorrências por dia.

♦ Gary é um adolescente de 17 anos de idade com para-lisia cerebral (hemiplegia) e retardo mental moderado. Como parte de seu programa individual de profissiona-lização, ele passa três horas por dia em um programa de trabalho. Ele está designado para a turma de montagem de artigos de decoração de gramados para desenvolver hábitos de trabalho. O professor de educação especial informou à terapeuta ocupacional que Gary não man-tém uma boa postura enquanto trabalha e que ele tem dificuldade de montar as peças do catavento de papel na ordem correta. A terapeuta ocupacional modificou a tarefa de montagem ao dividi-la em várias etapas adicio-nais que Gary pode gerenciar. Ela montou uma sequên-cia de pinos em uma tábua de modo que Gary possa retirar os pedaços do catavento da caixa de acordo com a sequência de cores dos pinos na tábua e montá-los sobre uma guia para que o próximo estudante conti-nue a montagem. Com relação à postura, a terapeuta ocupacional observou que, quando Gary se engaja em suas tarefas, ele esquece a postura. Para solucionar esse problema, um gravador com as fitas preferidas de Gary foi acoplado a um interruptor em placa (Fig. 46.9).

Fig. 46.7 Esta caminhonete adaptada possibilita que o moto-rista abra a porta com um controle remoto e, em seguida, en-tre na caminhonete por meio da rampa. A rampa dobra-se para dentro da porta quando ela se fecha, e o motorista se transfere para o assento e assume os controles manuais.

Fig. 46.8 Uma rampa feita sob medida montada sobre um banquinho de rodas possibilita o acesso ao vaso sanitário, bem como ao sofá, ao leito, à banheira e às cadeiras. (Construída por S. Shores, Good Samaritan Hospital, Puyallup, WA.)

Fig. 46.9 Um interruptor em placa para ativar um gravador de fita quando a mão do aluno é colocada firmemente sobre o interruptor.

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♦ Antes de o Sr. Jakke e sua família se mudarem para a nova casa, várias alterações foram feitas para acomodar uma cadeira de rodas. O Sr. Jakke (um empreiteiro) revisou as dimensões relevantes (Fig. 46.11) e fez diver-sas modificações na estrutura física. O encanamento foi recuado embaixo da pia do banheiro para permitir que o Sr. Jakke empurrasse a cadeira de rodas até embaixo da pia sem se preocupar com o risco de queimar nos canos de água quente, seus membros inferiores sem sensibi-lidade, e duas gavetas foram colocadas dentro de uma gaveta profunda, de modo que os itens pudessem ser pegos e armazenados com facilidade na posição senta-da (Fig. 46.12). O vaso sanitário padrão de 37,5cm foi substituído por um de 45cm de altura para facilitar as transferências. Barras de segurança de madeira foram instaladas perto do vaso sanitário e serviam como um dispositivo de assistência para transferências em pivô em pé e como suporte de toalha (Fig. 46.13). Na cozi-nha, as prateleiras foram substituídas por gavetas para facilitar o acesso aos objetos (Fig. 46.14). O forno de micro-ondas foi posicionado próximo à bancada para facilitar a transferência de pratos quentes para a mesa (Fig. 46.15). Esta disposição possibilita que o Sr. Jakke,

que tem fraqueza e alguma perda de sensibilidade em suas mãos, leve um prato quente do micro-ondas até a bancada, torne a posicioná-lo, mova-o da bancada para a tábua de cortar, torne a posicioná-lo e, em seguida, mova-o da tábua de cortar para a mesa. Por fim, foi construído um balcão na lavanderia para possibilitar que o Sr. Jakke dobre a roupa sentado em sua cadeira de rodas (Fig. 46.16).

♦ A Srta. Yi-Sun é a terapeuta ocupacional na casa de vida assistida Vintage. Ela é solicitada pela administração a criar um ambiente que seja seguro para permitir que os residentes com demência perambulem e caminhem quando ficarem ansiosos (Hall & Buckwalter, 1987). Com a assistência dos estudantes do programa educa-cional para assistentes de terapia ocupacional nas pro-ximidades, ela idealizou locais nos corredores onde os residentes possam parar e olhar relógios de bolso, do-brar toalhas, selecionar e empilhar pratos de plástico pe-sados, olhar os peixes em um aquário colocado no nível dos olhos e pegar lanches para comer com a mão. No lado de fora, na área cercada do pátio, eles construíram jardineiras que podem ser inclinadas sem dobrar e co-locaram cercas ao redor de áreas onde o terreno está

Fig. 46.11 Medidas e proporções básicas podem ser utilizadas quando se planejam as modificações da casa. As medidas são fornecidas em centímetros. (Adaptada de Diffrient, Tilley & Bardagly, 1974.)

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clientes com diagnósticos de saúde mental (p. ex., esquizo-frenia, depressão, transtorno bipolar) (Branch & Meyers, 1987; Pearson, 2000).

Em terceiro lugar, os clientes podem relutar em falar sobre os seus problemas. Os idosos, por exemplo, podem hesitar em reconhecer as dependências por temer que isto possa ser interpretado como incapacidade de continuar a residir de maneira independente na comunidade.

O PROCESSO DE TERAPIA OCUPACIONAL REVISITADOO desempenho ocupacional consiste no comportamento humano abordado pelos profissionais de terapia ocupacio-nal. O desempenho ⎯ “fazer” ⎯ é uma das características de definição de nossa profissão e, na situação terapêutica, os profissionais normalmente se sentem ansiosos para pas-sar o mais rapidamente possível para o “fazer”. Os seis componentes do processo de terapia ocupacional servem como um dispositivo de assistência cognitiva para lembrar os profissionais de “pensar antes de agir”. Embora tenha-mos discutido a teoria, a avaliação, a definição do proble-ma, o planejamento e a execução do tratamento, e a reava-liação em separado, na situação prática o processo vai para frente e para trás entre os componentes. Os profissionais não coletam “todos” os dados de avaliação e em seguida os organizam para definir os problemas. Em vez disso, eles vão para frente e para trás entre a teoria, a avaliação e a de-finição do problema quase ao mesmo tempo que teorizam, avaliam, definem e tratam.

Algumas técnicas de terapia ocupacional, em especial, levam a um tipo de procedimento de “avaliação-trata-mento-reavaliação”. Por exemplo, suponha que um pro-fissional estabelece por meio da avaliação do desempenho que um cliente é dependente na transferência para fora da banheira. Agora, suponha que o profissional conclua que esta dependência é secundária à apraxia ⎯ uma incapaci-dade de solucionar o problema de como sair da banheira. Como o cliente não pode permanecer sentado na banheira, o profissional aplica técnicas para facilitar a saída da ba-nheira. O cliente é instruído (intervenção) a posicionar os pés sob o corpo para se elevar do fundo da banheira e, em seguida, sair da banheira. O tratamento é bem-sucedido e o cliente sai da banheira (reavaliação). Portanto, a hipóte-se do profissional sobre os motivos para a deficiência de desempenho é pelo menos parcialmente confirmada, e o profissional obteve novas informações sobre a capacidade do cliente (p. ex., o cliente pode seguir instruções verbais), que podem ser utilizadas na terapia. A modalidade “avalia-ção-tratamento-reavaliação” é descrita como um processo de avaliação dinâmico ou interativo (Rogers, Holm & Sto-ne, 1997) e engloba todos os componentes do processo de terapia ocupacional.

A avaliação desempenha um papel primordial na com-preensão dos problemas de desempenho experimentados pelos clientes. No entanto, para servir de maneira ótima, a avaliação precisa fornecer dados úteis para a seleção de tratamentos e resultados, bem como para definição de pro-

blemas. Os efeitos estipulam os resultados que deverão ser atingidos por meio do tratamento de terapia ocupacional (Rogers & Holm, 1994a). Conforme apontado pela sabe-doria do Gato Risonho, no diálogo a seguir, os resultados determinam os métodos.

Alice: Oh, não, não. Estava apenas imaginando se você poderia me ajudar a encontrar meu caminho.

Gato Risonho: Bem, depende de onde você quer chegar.Alice: Oh, realmente não importa, contanto que...Gato Risonho: Então, realmente não importa qual direção

você siga.

Os profissionais planejam os tratamentos com um resulta-do em mente, forjando, assim, a conexão entre a reavalia-ção e o tratamento.

CONCLUSÃOO processo de terapia ocupacional é baseado na teoria e direcionado por dados. É o processo terapêutico de resolu-ção de problema utilizado pelos profissionais para atender às necessidades de desempenho ocupacional de seus clien-tes. O processo de terapia ocupacional é primeiramente direcionado pela teoria e, então, consiste em cinco com-ponentes principais adicionais ⎯ avaliação, definição do problema, planejamento do tratamento, execução do tra-tamento e reavaliação. Cada componente foi apresentado e sua utilidade terapêutica foi discutida. Neste capítulo, optamos por apresentar o processo da terapia ocupacional utilizando o constructo da negociação pessoa-tarefa-am-biente (PTA), em vez de escolher uma abordagem teórica específica. A negociação PTA implica uma negociação ou um arranjo entre três fatores: capacidades da pessoa (P), demandas da tarefa (T) e demandas do ambiente (A). Por fim, fornecemos inúmeros exemplos de caso que combi-naram aspectos do processo da terapia ocupacional com a negociação PTA.

QUESTÕES INSTIGANTES 1. Quando todos os fatores da negociação pessoa-tare-

fa-ambiente não são considerados durante a avalia-ção, que possíveis impactos poderiam haver sobre as opções de tratamento e os resultados do cliente?

2. Construir uma identificação de problema fundamen-ta-se na interface entre a avaliação e o tratamento e fornece informações úteis para orientar a resolução do problema. Para a Sra. Rogers, encontrada em “Exem-plos de Caso: Modificar as Demandas da Tarefa para o Déficit de Habilidade”, construa uma identificação de problema. Também tente construir a identificação de problema para outros Exemplos de Caso.

REFERÊNCIAS

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Haas, L. (1944). Practical occupational therapy. Milwaukee: Bruce.

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