Ressonância magnética finalizado

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Ressonância Magnética Nuclear

Acadêmicos:Jaquiceli GonçalvesPaula CamposRobinson FaimTatiana MachadoVinicius Buzzi

Disciplina: Biofísica

O que é a Ressonância Magnética Nuclear?

A imagem por ressonância magnética (IRM) é o resultado de sinais de frequência de rádio liberados por núcleos de peso atômico par quando voltam ao seu estado de repouso depois de serem alinhados por um pulso magnético forte e homogêneo.

No cérebro, o núcleo do átomo de hidrogênio da água é a principal fonte de sinal na IRM. A leitura do sinal em momentos distintos permite visualizar diferencialmente substância cinzenta de substância branca e de fluido cérebrospinal.

Ossos densos, que contém pouca água, são invisíveis em tais. imagens.

Nos últimos cinco anos a evolução dos magnetos supercondutores usados para a ressonância magnética (RM), das bobinas e das sequências de pulso com capacidade de gerar altos gradientes com excelente homogeneidade de campo nos três planos, permitiu que a Ressonância Magnética Funcional (RMF) se estabelecesse como uma das ferramentas mais poderosas, rápidas e eficazes no campo da Neurociência.

Formação de Imagens

Os gradientes podem ser usados para tirar de fase ou recolocar em fase os momentos magnéticos dos núcleos.

Logo, os gradientes possuem três tarefas principais que são:

Seleção de cortes

Codificação de frequência

Codificação de fase

Gradientes

Um corte corresponde a um determinado plano situado ao longo do eixo do gradiente; tem todos os seus pontos com uma frequência de precessão específica.

Seleção de Cortes

Formação de Imagens

X

Y

Z

O gradiente Z seleciona os cortes AXIAIS.

Formação de Imagens

posição

Pulso de RF

Transmitido

~ B

Formação de Imagens

X

Y

Z

O gradiente X seleciona os cortes SAGITAIS.

Formação de Imagens

posição

Pulso de RF

Transmitido

~ B

Formação de Imagens

X

Y

Z

O gradiente Y seleciona os cortes CORONAIS.

Formação de Imagens

posição

Pulso de RF

Transmitido

~ B

Formação de Imagens

Uma vez selecionado o corte, o sinal deve ser localizado ao longo dos eixos da imagem.

O gradiente produz uma diferença de frequência ou desvio do sinal ao longo do eixo do gradiente de acordo com a sua freqüuência.

Codificação de frequência

Formação de Imagens

A direção da codificação de frequência pode ser selecionada pelo operador.

Nas imagens coronais e sagitais, é o gradiente Z que faz a codificação de frequência.

Nas imagens axiais, é o gradiente X que executa a codificação de frequência.

Na aquisição de imagens do crânio, é o gradiente Y que fará a codificação de frequência.

Codificação de frequência

Formação de Imagens

Quando os gradientes são aplicados a um determinado tempo ocorrem a seleção de corte, desvio de frequência ao longo do eixo de um corte e um desvio de fase ao longo de outro eixo.

Codificação de fase

Formação de Imagens

Ao mudar-se a velocidade de precessão dos núcleos, muda-se, também, a fase acumulada dos momentos magnéticos ao longo de sua trajetória de precessão.

Núcleos se aceleram, movendo-se mais adiante de sua trajetória de precessão.

Codificação de fase

Formação de Imagens

Desta forma, o sistema é capaz de localizar um sinal de imagem individual.

Núcleos se tornam mais lentos, movendo-se mais para trás de sua trajetória de precessão.

Codificação de fase