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Profª Dra. Noemi Marisa Brunet Rogenski

As ostomias geram impacto emocional

Insegurança

Constrangimento

AnsiedadeEstresse

Medo do desconhecido

Meu filho vai viver normalmente ?

Como vou cuidar disso ?

Como será na escola ?

Voltarei a me alimentar normalmente ?

Terei vida social e familiar novamente ?

Terei vida sexual ativa novamente? Posso engravidar ?

É preciso retirar a bolsa para tomar banho ?

Posso usar as mesmas

roupas que usava normalmente?

- Poderei praticar esportes ?Posso voltar ao

trabalho?

Será que só eu fiz essa cirurgia ?

A” tripa” vai sair toda por esse

buraco?

Dúvidas frequentes dos portadores de estomias

Vou morrer?

Como controlo o cheiro e o

barulho dos gazes?

Cuidado é a ação de cuidar (preservar, guardar,

conservar, apoiar, tomar conta).

O cuidado implica ajudar o outro, tentar promover o seu

bem estar e evitar que sofram algum mal.

Segundo Leonardo Boff (2000) cuidar é mais que um

ato, é uma atitude. Portanto, abrange mais que um

simples momento de atenção, de zelo e de desvelo.

Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de

responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro.

Segundo a Organização Mundial da Saúde a qualidade de vida

reflete a percepção dos indivíduos, de que suas necessidades

estão sendo satisfeitas ou ainda, que lhes estão sendo negadas

as oportunidades de alcançar a felicidade e a auto realização,

com independência de seu estado de saúde físico ou das

condições sociais ou econômicas.(OMS, 1998)

Qualidade de vida é um conjunto de condições que contribuem

para o bem estar físico e espiritual dos indivíduos em sociedade.

Receber orientação pré-operatória;

Ter o estoma implantado em local apropriado;

Ter um estoma bem construído cirurgicamente;

Receber assistência de enfermagem eficiente no pós-operatório;

Receber apoio emocional;

Ser informado sobre a disponibilidade de dispositivos específicos;

Receber orientação sobre os recurso da comunidade;

Ter acompanhamento após alta hospitalar e supervisão pelo tempo

em que estiver estomizado;

Beneficiar-se do trabalho em equipe dos profissionais de saúde.

International Ostomy Association (IOA)

Noemi Marisa Brunet Rogenski

Cleide Maria Caetano Baptista

Rosana Santiago Costa Vilarinho

Karin Emilia Rogenski

• Estudo retrospectivo

• Descritivo

• Relacional

Tipo de estudo

• A amostra foi constituída de 281 pacientes estomizados na Clínica Cirúrgica do HU-USP, no período compreendido entre 1º de julho de 1995 e 1º de julho de 2005.

População

281 estomizados169

apresentaramcomplicação

PREVALÊNCIA 60,2%

Fazer um planejamento integral e individualizado;

Envolver paciente e família;

Orientar e acompanhar desde o diagnóstico até o

último dia de vida do paciente;

Assistência de Enfermagem

Período Pré-Operatório

Preparo emocional;

Demarcação do estoma;

Teste de sensibilidade do dispositivo;

Preparo físico (preparo do cólon).

Período Peri-operatório

Utilização de um sistema coletor para proteção da pele e

com características especiais que permitam a visualização

do estoma e seu efluente.

Mensurar o tamanho do estoma através do guia próprio;

Utilizar bolsa coletora de tamanho, modelo e tipo adequado;

Inspecionar a pele periestoma buscando zonas de

hiperemia e lesões;

Iniciar a orientação para o autocuidado tão logo o paciente se

encontre em condições;

Orientar sobre características normais do estoma;

Orientar sobre tempo médio de aderência do equipamento;

Orientar a higienização e troca do equipamento.

Assistência de enfermagem

Período Pós-Operatório

Assistência de enfermagem

Período Pós-Operatório

Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico (ileostomia);

Observar aspecto do estoma para prevenir complicações;

Observar integridade da pele através do uso do sistema coletor;

Realizar a primeira troca da bolsa coletora entre 48 a 72 horas

após a cirurgia ou antes caso seja necessário;

Remover sistema coletor de forma suave e delicada utilizando

água e sabonete neutro ou preferencialmente um produto que

favoreça a remoção sem provocar trauma na pele;

Fazer a secagem completa da área periestomal, assegurando a

perfeita aderência do equipamento;

uso de vestuário adequado;

alimentação adequada e cuidadosa nas primeiras semanas;

injestão hídrica

Orientação sobre sinais e sintomas de obstrução intestinal, como

distensão abdominal, náuseas e vômitos.

Lembrar ...

Cada paciente estomizado necessita de cuidado diferenciado

de acordo com a cirurgia a que foi submetido

Assistência de enfermagem

Período Pós-Operatório

Receber orientação pré-operatória;

Ter o estoma implantado em local apropriado;

Ter um estoma bem construído cirurgicamente;

Receber assistência de enfermagem eficiente no pós-operatório;

Receber apoio emocional;

Ser informado sobre a disponibilidade de dispositivos específicos;

Receber orientação sobre os recurso da comunidade;

Ter acompanhamento após alta hospitalar e supervisão pelo tempo

em que estiver estomizado;

Beneficiar-se do trabalho em equipe dos profissionais de saúde.

International Ostomy Association (IOA)

Ter o estoma implantado em local apropriado

(enfermeira/cirurgião);

Ter um estoma bem construído cirurgicamente

(cirurgião);

Exteriorização do estoma, através do

músculo reto abdominal

Prevenir complicações: hérnia e

prolapso

H.Ortiz ,J.Marti Rague, B Foulkes 1990; Cesaretti et al 2000; Cesaretti e Paula 2006

Visualização do estoma pelo paciente

facilita o autocuidado

permite independência

facilita a reinserção social

melhor qualidade de vida

possibilita boa adaptação do dispositivo

coletor

facilita a manutenção da integridade da

pele ao redor do estoma

Cesaretti et al 2000; Smith 1992; Cesaretti e Paula 2006

Distante de acidentes anatômicos

da região abdominal

distância: 4 a 5cm:

cicatriz umbilical

rebordo costal

linha da cintura

espinha ilíaca ântero-superior

prega inguinal

incisão cirúrgica

cicatriz anterior

Smith 1992; Cesaretti e Paula 2006

Área de pele suficiente para permitir adaptação do

dispositivo

M. Tegido Valente,1990;Smith 1992; Cesaretti e Paula 2006.

Processo de Reabilitação

Autocuidado

Independência

Processo de Reabilitação

Não há vida sem morte, como não há

morte sem vida, mas há também uma

morte em vida.

E a morte em vida é exatamente a vida,

proibida de ser vivida.

(P.Freire 1987)