NT Janeiro 2016

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Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE JANEIRO 2016

Na Terra Santa

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«Estou convicto

de que, com a entrega

habitual e a determinação

que é uma caraterística

das jogadoras portuguesas, o selecionado

de Portugal

vai sair de Eilat com

a missão cumprida»

2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Federação Portuguesa de Ténis

Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt

EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

A seleção nacional regres-sa a Eilat, em Israel, para o torneio do Grupo

I da Zona Europa/África da Fed Cup. Foi naquela localidade israelita que Portugal registou a melhor classificação de sempre na competição – o quinto lugar, ex aqueo com a Roménia, em 2012. Com Neuza Silva a capitanear pela primeira vez a seleção nacional na Fed Cup, a equipa portuguesa vai apresentar-se com a mesma determinação de dignificar o ténis português em Eilat. Michelle Larcher de Brito, Inês Murta, Maria João Koehler e Bárbara Luz Medeiros – no ano passado, em Budapeste, o quar-teto conseguiu a manutenção no Grupo I – irão perfilar-se com idêntica dedicação na edição deste ano do torneio do Grupo I da Zona Europa/África da Fed Cup, na cidade a sul de Israel. É em Michelle Larcher de Brito e Maria João Koehler – regres-saram à competição em janeiro, após prolongadas ausências, motivadas pelas intervenções cirúrgicas a que foram submeti-das – e em Inês Murta e Bárbara Luz Medeiros que Portugal

A mesma dedicação

e determinação Editorial

VASCO COSTA

Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

aposta numa prestação que hon-re o ténis português. O objetivo é o de sempre: o tão almejado e inédito apuramento para o Grupo Mundial II, a antecâmara do Gru-po Mundial. Acredito que seja possível, caso o sorteio nos seja favorável. Estou convicto de que, com a entrega habitual e a determina-ção que é uma caraterística das jogadoras portuguesas, o sele-cionado de Portugal vai sair de Eilat com a missão cumprida, deixando em Israel a marca do ténis luso no feminino. Uma chancela de qualidade.

A seleção nacional regressa a Israel. A partir de quarta-feira, 3 de fevereiro, Portugal cumpre a edição de 2016 do torneio

do Grupo I da Zona Europa/África da Fed Cup. A prova, com 14 nações, vai decorrer em Eilat, a partir de 3 de feveiro, depois de

ter-se disputado em Budapeste, na Hungria, nos dois últimos anos. Portugal tem boas recordações de Eilat, uma vez que foi na cidade do sul de Israel que a equipa lusa conquistou o quinto lugar final, a

melhor posição de sempre no Grupo I. Neuza Silva vai estrear-se

como «capitã» de Portugal na Fed Cup.

Portugal regressa à Terra Santa

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tou que, «quando se joga por Por-tugal, as coisas são diferentes». Para a prova em Eilat, Neuza Silva convocou o mesmo quarteto que atuou em Budapeste, no tor-neio do ano passado: Michelle Larcher de Brito (196.ª), Inês Mur-ta (797.ª), Maria João Koehler

Portugal está no Grupo A,

conjuntamen-te com Suécia,

primeira cabeça de

série, e Ucrânia. O primeiro

embate da seleção de Neuza Silva —

estreante como «capitã na Fed Cup — é com a Ucrâ-

nia, a 3 de

fevereiro. No dia

seguinte, a seleção nacional

defronta a

Ucrânia

E m.Eilat, Portugal disputa o torneio do Grupo I da Zona Europa/África da Fed Cup.

É o regresso da seleção nacional a Israel, onde, em 2012, registou o quinto lugar, a melhor classifica-ção na competição. A selecionadora nacional na Fed Cup, Neuza Silva, acredita que Portugal «pode repetir a quinta posição» e admitiu mesmo que «pode subir» ao «play-off» de acesso ao Grupo Mundial. «Acho que tudo é possível. Temos de ter motivação, determi-nação e capacidade. A Fed Cup é uma competição diferente, na qual os ‘rankings’ das jogadoras não contam muito», disse Neuza Silva, que se vai estrear em Eilat como «capitã» de Portugal na Fed Cup. Neuza Silva declarou que «são boas as expetativas» para o tor-neio do Grupo I, frisando «a vanta-gem» de conhecer a equipa ucra-niana, a primeira adversária de Portugal no «round-robin» (a segunda é a Suécia). «Conheço as jogadoras da Ucrânia, como Kateryna Bodaren-ko [21.ª mundial, a 1 de fevereiro), Lesia Tsurenko [35.ª], Anastasiya Vasylyeva [400.ª] e Olga Savchuk [186.ª]. É uma vantagem saber como elas jogam, apesar de ter a noção de serão adversárias muito difíceis», disse. No entanto, Neuza Silva susten-

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912.ª) e Bárbara Luz Medeiros (atualmente sem «ranking» WTA). «Conhecemo-nos muito bem e há confiança mútua», notou Neu-za Silva, salientando a experiência das jogadoras portuguesas. Larcher de Brito e Maria João Koehler retomaram a competição

em janeiro, após intervenções cirúrgicas ao pulso, mas Neuza Silva está confiante na prestação das tenistas. «Michelle está bem e muito motivada. Viu-se no Open da Aus-trália, no qual ela regressou. Koehler também regressou bem

Michelle Larcher

de Brito, Inês Murta, Maria João Koehler e Bárbara Luz

Medeiros voltam

a formar a seleção nacional,

depois de, no ano

passado, terem atuado no torneio do Grupo I em

Budapeste, na Hungria,

tendo assegurado a

permanência no escalão

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Neuza Silva, Inês Murta e Bárbara Luz Medeiros no está-gio realizado no CAR do Jamor

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«play-off» de acesso ao Grupo Mundial, o denominado Grupo Mundial II Nos «courts» de piso rápido do Municipal Tennis Centre, em Eilat, Portugal, Suécia e Ucrânia discu-

Apenas o primeiro

lugar no agru-

pamento assegura a passagem à

fase seguinte, que apura

para o «play-off» do

Grupo Mundial II, de acesso

ao Grupo Mundial. As nações que ficarem em último nas

quatro zonas do torneio do Grupo I vão disputar o

«play-off» de

permanência

na Tunísia», referiu, aludindo ain-da a Bárbara Luz Medeiros, que «tem vindo a treinar» no Clube de Campo Quinta da Moura, junta-mente com Neuza Silva, «e está a subir o ritmo competitivo». Contando ainda com Inês Murta «em boa condição», Neuza Silva, que admitiu que tinha «como obje-tivo de carreira vir a ser seleciona-dora nacional na Fed Cup», referiu que, antes do embate com a Ucrâ-nia, na quarta-feira 3 de fevereiro, Portugal «tem dois dias de prepa-ração», permitindo também «trabalhar com Michelle Lacher de Brito», que viajou para Israel diretamente dos Estados Unidos.

Suécia desconhecida. Depois

da Ucrânia, o segundo e último confronto de Portugal no Grupo A é com a Suécia, primeira cabeça de série no torneio do Grupo I em Eilat. «Apenas conheço a Johanna Larsson [número um sueca, 48.ª mundial] e ainda bem que ela não vai», referiu Neuza Silva. A seleção sueca apresenta-se com a número dois, Rebecca Peterson (135.ª), Susanne Celik (325.ª), Jacqueline Cabaj Awad (508.ª) e Cornélia Lister (580.ª). No ano passado, a Suécia con-seguiu a qualificação para o

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. A seleção nacional em Eilat

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tem um lugar na fase seguinte, com os vencedores de cada gru-po, avançando apenas duas nações para o «play-off» de aces-so ao Grupo Mundial. As quatro equipas que termina

rem em último lugar em cada agrupamento jogam o «play-off» de permanência no Grupo I, sendo relegadas para o Grupo II, em 2017, as duas seleções que cede-rem.

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Portugal classificou-se

em 11.º em 2015, 7.º em 2014 («ex-

aqueo» com Israel), 9.º em 2013 (Áustria) e 5.º em 2012 (Roménia), a

melhor classi-

ficação de sempre da seleção nacional no

Grupo I

Sempre a crescer

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2015

Sempre a crescer

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2015

Desde 2007 até 2012, o número de

participantes

no circuito K-Open

Smashtour

cresceu acentuada-

mente. A partir

de 2013, ano em que se registou

um número inferior

ao anterior, o acréscimo de crianças

tem sido ligeiro, porém

mantém-se a tendência

O circuito K-Open Smashtour manteve a tendência de crescimento dos últimos

três anos. Em 2015, o número de participantes (registo de crianças envolvidas no circuito) fixou-se em 2.861, mais 64 do que no ano anterior e um acréscimo de 116 crianças relativamente a 2013. «Portugal está na linha da frente no que diz respeito à implementa-ção dos projetos ‘Play and Stay’ e Tennis 10’s, da ITF. O circuito por-tuguês para crianças abaixo dos 10 anos é apenas a parte mais visível do desenvolvimento do ténis nestas idades», considera Pedro Lobão, coordenador nacio-nal da Divisão de Tennis 10’s. O circuito K-Open Smashtour, cujo Masters Nacional se realizou no CAR do Jamor, no final do ano passado, «funciona como motor de toda uma onda de entusiasmo à volta do ténis juvenil», o que «entusiasmou clubes e associa-ções, que viram abertas portas para novas oportunidades e dire-cionaram também os seus planos de fomento neste sentido». Instituído em 2007, logo no pri-meiro ano a adesão de crianças às provas das zonas Norte, Cen-tro, Sul, Madeira e Açores do cir-cuito, nos Masters Inter-regionais e no Masters Nacional foi signifi-cativa. O número de participantes foi de 1.404. Em 2008, o registo de partici-pantes nas várias fases, que con-tribuem para o número total de participações, quase atingiu os 1.800 (ficou-se pelos 1.784), enquanto no ano seguinte superou-se a barreira dos dois milhares (2.161). Um total de 2.317 crianças ins-creveram-se no circuito K-Open Smashtour de 2010 e, em 2011, o número de participantes atingiu os 2.607. Em 2012, no sexto ano do K-Open Smashtour, teve 2.817 crianças a competir nas fases inter-regionais. «Após o crescimento exponen-

cial de 2007 a 2012, o crescimen-to do circuito K-Open Smashtour tem sido ligeiro a partir de 2013», refere Pedro Lobão. Ao longo dos nove anos do cir-cuito K-Open Smashtour, «foram criados circuitos regionais em seis associações regionais de ténis e em dezenas de clubes foram cria-dos circuitos internos, com regras e material adaptado». Outro dos aspetos a reter dos últimos anos é a estimativa de «as cerca de 750 crianças que partici-pam regularmente no K-Open

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Pedro Lobão

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Smashtour são apenas um terço das crianças que participam hoje em dia em circuitos internos dos clubes e em circuitos regionais em Portugal». O responsável pela Divisão de Tennis 10’s salienta ainda que «os treinadores portugueses tornaram-se mais seletivos a enviar jogado-res para competir neste circuito, colocando-os, numa fase inicial, a competir em circuitos internos e regionais» antes de ingressarem no circuito K-Open Smashtour.

Crescimento acentuado. O

circuito K-Open Smashtour divide-se em três etapas: Vermelha (crianças dos cinco aos sete anos, mais sete anos até três vitória); Laranja (dos sete aos oito, mais nove anos até duas vitórias); e Verde (dos oito aos dez anos). A fase de desenvolvimento Ver-melha registou, a partir de 2013, «um crescimento acentuado», como assinala Pedro Lobão, acrescentando que «grande parte dos circuitos dos clubes de das associações regionais de ténis estão ainda mais direcionados para as etapas Laranja e Ver-de». Em 2010, foram 163 os partici-pantes nesta etapa, enquanto no ano seguinte o número duplicou (328). Em 2012, o total desceu para 279. Contudo, os três anos seguintes atingiram registos sur-preendentes: 333 participantes na etapa de desenvolvimento Verme-lha em 2013; 476 em 2014; e 550

crianças inscritas no ano passa-do.

Campeões. No Masters Nacio-

nal, realizado no CAR do Jamor, José Luís Kendall (ET Maia) e Milana Ivantsiv (CC Quinta da Moura) Moura) sagraram-se cam-peões em singulares, enquanto Gonçalo Marques (GC Santo Tir-so) e Joana Luz (Peralta Ténis)

Pedro Lobão

acentuou que os

«treinadores portugueses tornaram-se

mais seletivos

a enviar Jogares

para competir

neste circuito»

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A etapa de desenvolvi-

mento Vermelha teve um

crescimento acentuado a

partir de 2013

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terminaram como vice-campeões. Nos pares, Matilde Agra (AAC) e Laura Durão (CT Braga) vence-ram, Adriana Pellizzari e Leonor Pedroso (ambas do Lawn Tennis Foz) foram as finalistas vencidas. Gonçalo Marques (GCST) e João Dinis Silva foram campeões e Francisco Marques (Ace Team) e Sebastião Nobre (TD Sports) os vice-campeões.

Os prémios «Fair Play» do circui-to nacional K-Open Smashtour foram atribuídos a Clara Pouden-san (CT Estoril) e a Sebastião Nobre. O troféu destinado a distinguir as revelações de 2015 do Circui-to K-Open Smashtour foi entregue a Milana Ivanstiv e João Dinis Sil-va, ambos com oito anos de ida-de.

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12 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

meia-final de singulares masculi-nos e de um torneio de categoria 500 do ATP World Tour, Foi em Barcelona, em 2010. Durante o ano, Mariana Alves desempenha amiudadamente as funções de supervisora WTA.

M ariana Alves, uma das mais conceituadas árbitros do mundo, vai

estar nos Jogos Olímpicos de Rio de Janeiro, no Brasil, este ano. A árbitro portuguesa foi nomea-da pela ITF para juntar-se a Car-los Ramos, o único no mundo a arbitrar finais nas quatro provas do «Grand Slam», e a Miguel Leal nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto. Mariana Alves esteve presente nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, conjuntamente com Car-los Ramos e João Trindade. A árbitro portuguesa dirigiu o encon-tro de singulares femininos de atri-buição da medalha de bronze, na relva natural do All England Club, onde se desenrola o torneio de Wimbledon, a terceira prova do «Grand Slam» do ano. Nos Jogos Olímpicos de Lon-dres, Carlos Ramos arbitrou a final do torneio de ténis, com o britâni-co Andy Murray a conquistar a medalha de ouro, após confronto com o suíço Roger Federer. Mariana Alves integra o restrito grupo de senhoras com a certifica-ção «Gold Badge». A árbitro portuguesa tornou-se na primeira senhora a arbitrar uma

Nos Jogos

Olímpicos do Rio

de Janeiro, de 5 a 21 de

agosto, Mariana Alves,

que integra o restrito

grupo de seis senhoras com a certificação

«Gold Badge»,

junta-se a Carlos

Ramos e Miguel Leal

Mariana Alves junta-se a Carlos Ramnos e Miguel Leal nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

Mariana Alves no Rio de Janeiro

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No WTA Finals, em Singapura, Mariana Alves foi igualmente a supervisora na prova que juntou as oito tenistas mais bem cotadas na temporada de 2015. Mariana Alves acabou por ser indicada para dirigir a final do

WTA Finals, que opôs a polaca Agnieszka Radawanska e a checa Petra Kvitova, com triunfo da pri-meira. Nesta época, Mariana Alves esteve no Open da Austrália, jun-tamente com Carlos Ramos.

Em Londres, Mariana Alves

dirigiu encontro

de atribuição da medalha

de «bronze»

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Mariana Alves no Rio de Janeiro

Outra vez Ramos

Carlos Ramos arbitrou a final de singulares masculinos do Open da Austrália, na qual o sérvio Novak Djokovic, número um mundial, conquistou mais um título, após a vitória sobre o escocês Andy Murray, segundo na hierarquia mundial, pelos

parciais de 6-1, 7-5 e 7-6 (3). No «major» australiano, Car-los Ramos já tinha dirigido as finais de singulares em masculi-nos em 2005 (venceu Marat Safin), 2008 (Djokovic) e 2014

(Stanilas Wawrinka).

14 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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A Winter Cup volta a Coimbra pelo segundo

ano consecutivo.

No ano passa-do, os sub-16 de Portugal

venceram a qualificação. O primeiro fim

de semana de fevereiro terá ainda presença nas qualifica-

ções de sub-16 em femininos e de sub-14 em masculinos e

femininos

e salientou a importância da quali-ficação da Winter Cup realizar-se em Coimbra para o desenvolvi-mento do ténis na região. «Pretendemos colocar a região em contacto com outros níveis de ténis, para além dos que se prati-cam por aqui», afirmou Eduardo

N o primeiro fim de semana de fevereiro, Coimbra vol-ta a ter mais encanto.

Pelo segundo ano consecutivo, o Estádio Universitário recebe uma zona de qualificação da Winter Cup, no escalão de sub-16, em masculinos. «Quando nos propusemos tra-zes a Winter Cup para Coimbra, acordámos fazê-lo por três anos», explicou Eduardo Cabrita, da sec-ção de ténis da Associação Aca-démica de Coimbra. Este ano, na Zona C de qualifi-cação da Winter Cup, Coimbra recebe as seleções de Portugal (triunfo no ano passado), Bielor-rússia, Estónia, Alemanha, Holan-da, Sérvia e Suíça, para tentar repetir o êxito da organização da competição, sob a égide da Ten-nis Europe. «Tudo faremos para que as res-postas organizativas seja idênti-cas», referiu Eduardo Cabrita, assumindo também a possibilida-de de serem «superiores ao ano transacto». O responsável da secção de ténis da Associação Académica de Coimbra notou a capacidade de em Portugal «fazer bem feito»

O encanto de Coimbra

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Cabrita, acrescentando que «a edição deste ano fez pensar nou-tras oportunidades, outros desa-fios» e que se está a preparar «o terreno para a construção de um programa comemorativo dos 60 anos do ténis na Associação Aca-démica de Coimbra.

A seleção nacional de sub-12, em masculinos, tem já o passaporte carimbado para a fase final da Winter

Cup. A equipa de Paulo San-tiago — formada por Dio-go Morais, José Luís Ken-dall e Mathieu Dussaubat — atingiu a final da Zona A da qualificação da Winter Cup, em Hradek Nad Nisou, na República Che-

ca. Apesar de ter sido fina-lista vencido na final com a República Checa, Portu-

Passaporte carimbado Gal já tinha garantido, com a presença no derradeiro confronto, o apuramento para a fase final, em Ves-

ka, cidade checa. No percurso na qualifica-ção da Winter Cup, o cole-tivo português começou por ganhar à Hungria, por

3-0. Nas meias-finais, a for-mação lusa impôs-se à Eslováquia, por 2-1, apu-rando-se para a final, na qual cedeu ante República Checa, por 2-0 (não se rea-

lizou o embate de pares).

O encanto de Coimbra

16 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

A representação portuguesa ficou entregue a João Sanona — na altura, o 296.º no «ranking» ITF — Paulo Espírito Santo, Jean Paul Melo e Carlos Leitão. O torneio em Setúbal servirá, uma vez mais, de preparação para

N euza Silva, selecionadora nacional na Fed Cup, e João Sanona, vice-

campeão nacional de ténis em cadeira de rodas em 2013 e 2014, foram designados embaixadores de Setúbal Cidade Europeia do Desporto 2016. A selecionadora nacional na Fed Cup — que se vai estrear como «capitã» de Portugal no torneio do Grupo I da Zona Europa/África em Eilat, em Israel — é a embaixado-ra de ténis. Neuza Silva é natural de Setúbal. Do Clube de Ténis de Setúbal, João Sanona, que integra a sele-ção nacional de ténis em cadeira de rodas, é o embaixador da modalidade. A cerimónia de abertura de Setúbal Cidade Europeia do Des-porto 2016 realizou-se no último sábado de janeiro, no Pavilhão das Manteigadas, com a apresen-tação dos 23 embaixadores de várias modalidades desportivas e do programa, que vai animar a cidade setubalense até dezem-bro. Setúbal Cidade Europeia do Desporto 2016 inclui no programa o Open Baía de Setúbal, competi-ção de ténis em cadeira de rodas, organizada pelo Clube de Ténis de Setúbal. O Open Baía de Setúbal está programado de 15 (quinta-feira) a 17 (sábado) de setembro. No ano passado, a prova inte-grou o calendário do ITF Whell-chair, na categoria de Futures Series 3, reunindo um lote de jogadores bastante rico: oito figu-ravam, naquela altura, no «top» 100 do «ranking» mundial. O mais cotado foi o espanhol Martin de la Puente, 28.º no «ranking» ITF.

Neuza Silva é a embaixadora

de ténis de Setúbal

Cidade Europeia do

Desporto 2016, que vai

animar a cidade

Bocage até

dezembro. João Sanona é o embaixador do ténis em cadeira de

rodas

Os embaixadores de Setúbal

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 17

o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Ange-lini, que distribui um total de mil euros pelos participantes na prova rainha do calendário nacional. À semelhança dos últimos três anos, o Campeonato Nacional de

Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini integrará a Semana do Ténis & Padel, uma organização da Federação Portuguesa de Ténis. Uma iniciativa única no país, juntando o ténis, o ténis em cadeira de rodas e o padel.

O Open Baía do Setúbal está

agendado de 15 a 17

de setembro

Os embaixadores de Setúbal

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18 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Mais de 80 horas de formação

em educação física, formador da FEP e treinador de padel, de grau 2; Txomin Pérez Bilbao, licenciado em educação física e fisioterapia, formador da FEP; e Fabián Gelib-ter, licenciado em educação física, formador da FEP e treinador de padel, de Grau 1. Vítor Cabral, que integra o Comité de Treinadores da ITF, explicou a organização em conjun-to com a Federação Espanhola de Padel: «Interessa aproveitar ao máximo a proximidade com a maior potência do padel e os for-madores com a maior experiência em todo o mundo, de forma a, pro-gressivamente, adquirirmos a nos-sa autonomia».

O Departamento de Desen-volvimento (DdD) da Fede-ração Portuguesa de Ténis,

em conjunto com a Federação Espanhola de Padel, promove, a partir de 12 de fevereiro, o Curso de Treinadores de Padel, de Grau 1. O Curso de Treinadores de Padel, realizado em conjunto com a Federação Espanhola de Padel (FEP), é, como refere Vítor Cabral, diretor do DdD, «a única formação no país que garante a emissão do título de treinador de padel, de grau 1». Este curso será dividido em blo-cos: conceitos gerais (10 horas), aperfeiçoamento técnico e tático para a iniciação (32), didática das sessões de padel (20), desenvolvi-mento profissional (10) e formação específica complementar (10). Ao todo, serão 82 horas de formação, seguidas de 550 horas de está-gios, de acordo com os referen-ciais aprovados pelo Instituto Por-tuguês do Desporto e da Juventu-de (IPDJ). «A partir do momento que entram em estágio, os treinadores já estão habilitados a dar aulas, embora sob supervisão. Ganham a sua autonomia e o Título de Treinador de Padel quando finali-zado o estágio», frisou Vítor Cabral. O Curso de Treinadores de Padel, Grau 1, tem como preleto-res: Martín Echegaray, diretor téc-nico nacional e formador da FEP, treinador de padel de Grau 2; Ser-gio Garcia Benítez, licenciado em educação física, diretor de forma-ção da FED, treinador de padel, de Grau 2; Óscar Lorenzo Garcia, mestre em psicologia do desporto e formador da FED; Manuel Martín Reina, licenciado em educação

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Mais de 80 horas de formação

O diretor do DdD da Federação Portuguesa de Ténis dirige o Cur-so de Treinadores, Grau 1, com a responsabilidade de supervisionar as avaliações e sincronizar a logística pedagógica com as exis-gências do Instituto Português do Desporto e da Juventude. «A nossa missão é garantir o bom funcionamento das sessões e a sua adequação com as imposi-ções legais atuais, que são de uma grande complexidade. Conta-mos com o apoio da área da docência da Federação Espanhola de Padel», sublinhou Vítor Cabral, revelando que, igualmente em conjunto com a FEP, «já se prepa-ra o curso de Grau 2, para levar à

consideração do Instituto Portu-guês do Desporto e da Juventude ainda este ano». O Curso de Treinadores de Padel, Grau 1, cuja ficha de inscri-ção está disponível na página ofi-cial da Federação Portuguesa de Ténis na internet, realiza-se a 12, 13, 14, 19, 20 e 21 de fevereiro e a 4, 5 e 6 de março. A Federação Portuguesa de Ténis tutela o padel no país desde janeiro de 2011. Em novembro, a seleção nacio-nal em femininos sagrou-se cam-peã europeia, na competição reali-zada na Holanda. Foi o primeiro título internacional do padel portu-guês.

O Curso de Treinadores

de Padel, Grau 1,

da Federação

Portuguesa de Ténis,

em conjunto com a Federa-ção Espanhola

de Padel, é o único que

certifica treinadores da modalidade.

Vai realizar-se

a partir de 12

de fevereiro

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Vítor Cabral

20 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

O Kaya Belek Resort Hotel, em Antalya, na Turquia, vai voltar a receber a qualifica-

ção europeia para o Campeonato do Mundo de ténis em cadeira de rodas. A qualificação europeia para o Campeonato do Mundo, uma das quatro que apura para a fase final, está programada para de 22 a 26 de março. O Mundial visita a Ásia pela segunda vez — a primeira foi em 2012, em Seoul, na República da Coreia — de 23 a 28 de maio, no Ariake Colosseum, em Tóquio, no Japão. No ano passado, Portugal clas-sificou-se sem sétimo lugar, «ex-aqueo» com a Irlanda. O melhor resultado de sempre para a sele-ção nacional. A seleção nacional, capitaneada por Joaquim Nunes e constituída por Carlos Leitão, João Sanona e Jean Paul Melo, começou a quali-ficação europeia com a Hungria, que venceu os três encontros do embate (dois em singulares e um em pares). Carlos Leitão e Jean Paul Melo consentiram os triunfos aos adver-sários nos embates em singulares, enquanto a dupla Sanona/Melo registou bons momentos, no entanto sem conseguirem evitar a superioridade dos húngaros. No embate seguinte, com a Roménia, Portugal começou mal, com João Sanona a ceder e a dar vantagem aos romenos. Porém Jean Paul Melo igualou a conten-da entre Portugal e Roménia, ven-

cendo de forma inequívoca o anta-gonista, por duplo 6-1. No «tira-teimas», a dupla Jean Paul Melo/Carlos Leitão triunfaram por 6-1 e 6-2, conferindo a Portu-gal a vitória frente à Roménia, adversário de 2014, que venceu os portugueses, por 3-0. A nação adversária que se seguiu foi a Turquia, no «play-off» de apuramento do quinto ao oitavo lugares. Venceram os turcos, por 2-1, em confronto realizado com chuva insistente. Nos singulares, Carlos Leitão ainda levou a decisão do encontro para a terceira partida, mas o antagonista turco levou-lhe a melhor. No embate em pares, a vitória pertenceu a Portugal, no «match tie-break». Com o desaire frente à Turquia, Portugal foi remetido para o apu-ramento do sétimo e oitavos luga-res, com a Irlanda. O confronto acabou por não se realizar, por-que a chuva que caiu em Antalya impediu a realização dos encon-tros, tendo as duas seleções se classificado em quinto. A única vez que Portugal jogou a fase final do Campeonato do Mundo de ténis em cadeira de rodas aconteceu em 2009, a con-vite da ITF. A seleção nacional — formada por Carlos Leitão, Paulo Espírito Santo, João Lobo e Renato Perei-ra — foi eliminada pela congénere da Áustria, segunda cabeça de série, com o sétima tenista do

Novamente na Turquia

PUBLICIDADE ……………………..……………………………………………………………………………………………………………………………………………………….…………..…ÇÃO ONLINE JANEIRO 2014

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE

«ranking» mundial nas suas filei-ras. O projeto «Jogar Sentado», que a Federação Portuguesa de Ténis lançou em 2008, possibilitou a concretização da presença de uma seleção nacional no Campeo-nato do Mundo de ténis em cadei-ra de rodas pela primeira vez des-de 1994, altura em que Fred Marx,

ITF

treinador de nacionalidade holan-desa que desenvolvia atividade no Lisboa Racket Centre, organiza o primeiro evento da modalidade em Portugal. A Federação Portuguesa de Ténis, na altura presidida por Marques da Silva, apadrinhou a iniciativa e, oito anos mais tarde, em Espinho, realizou o primeiro Campeonato Nacional.

A qualificação europeia para o Campeonato

do Mundo realiza-se

de 22 a 26 de março

No ano passado, Portugal cruzou-se com as seleções romena e húngara na qualificação europeia, na qual os portugueses obtiveram o

melhor resultado de sempre

«Ténis é um desporto que adoro»

Bernardo

Vieira completa 17 anos

em abril. No ano

passado, o tenista

do LX Team sagrou-se

vice-campeão

nacional em singula-

res, no escalão de

sub-14. Também em sub-14, Ber-nardo Vieira foi campeão

nacional na variante,

formando par com Hugo

Maia, o campeão

nacional individual

22 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Se eu mandasse no ténis… facilitava o percurso escolar dos atletas.

Em Portugal, o ténis precisa de… mais pessoas que ajudem a modalidade a evoluir, dando maiores apoios aos jogadores.

B ernardo Vieira é atleta do LX Team. Treinado por Manuel Costa Matos, selecionador

nacional de sub-14, em masculi-nos, o jovem tenista sagrou-se, em 2015, vice-campeão nacional individual no escalão (cedeu ante Hugo Maia). No mesmo escalão, ao lado de Hugo Maia, conquistou o título em pares. O ténis é... um desporto que adoro. Jogo ténis… tenho muito pra-zer.. O que mais gosto no ténis é… a competição. O que mais detesto no ténis

é… falta de honestidade. Treinar é… essencial para atin-gir os meus objetivos. O sucesso significa… uma recompensa no meu trabalho diá-rio. No ténis, quero atingir… o melhor «ranking» internacional possível.

Depois de vencer um encon-tro… fico contente e partilho as emoções com o meu treinador. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi... Ser convocado para a seleção nacio-nal.

A minha maior tristeza no

ténis… foram as lesões.

Bernardo

Vieira

16 anos

O meu torneio preferido é… o Campeonato da Europa que se disputou na República Checa.

A minha superfície preferida

é… piso rápido.

No meu saco, não dispenso… ‘phones’ e comida.

«Ténis é um desporto que adoro»

D.R

.

Um ou uma tenista de Portugal

no "top" 10 seria... fantástico.

Um bom treinador é… exigen-te, sempre pronto a apoiar nos bons e maus momentos.

O meu ídolo no ténis atual-

mente é… João Sousa.

Bernardo

Vieira tem como

recordação a presença na seleção nacional de sub-12 que

participou no Campeo-

nato da Europa,

realizado na República

Checa

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE

Bernardo

Vieira

16 anos

D.R

.

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