NT Maio 2016

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Registos OPEN DE NICE COTÊ D’AZUR Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE MAIO 2016

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Registos

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Notícias do ténis

EDIÇÃO ONLINE MAIO 2016

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Dispensei já muitas linhas para elogiar

João Sousa e para referir

a importância

que têm para o ténis

português os feitos

do vimaranen-se. E de todos

os outros portugueses

nos vários circuitos mun-

diais, como é exemplo

Gastão Elias

2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Federação Portuguesa de Ténis

Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | [email protected]

EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

J oão Sousa voltou a fixar o máximo de um tenista portu-guês na classificação mun-

dial, com o 28.º posto («ranking» a 16 de maio) e acredito que o vima-ranense, um dos pilares da sele-ção nacional na Taça Davis, vai subir mais na classificação. Atrevo-me mesmo a dizer que o «top» 20 é meta tangível. Falar de João Sousa tornou-se um hábito neste espaço, tantos são os feitos do nosso tenista mais cotado de sempre. Dispensei já muitas linhas para elogiar João Sousa e para referir a importância que têm os feitos do vimaranense para o ténis português. E de todos os outros portugueses nos vários circuitos mundiais, como é exem-plo Gastão Elias, que, desde o final do ano passado, têm eviden-ciado um bom momento de forma. Em Turim, Elias alcançou o pri-meiro título individual do ano em «Challenger» e entrou, pela pri-meira vez, no «top» 100. Mais tar-de, venceu em Mestre e obteve o melhor registo na carreira (88.º). Merecido, de resto, pois o valor de Elias é inquestionável – e viu-se no Portugal-Áustria da Taça Davis, em Guimarães – e acredito que o número dois português tem ainda uma margem de progres-são, que o vai levar mais alto. Todos os êxitos dos tenistas portugueses refletem muito traba-lho, muita dedicação e grande capacidade em acreditar nas pró-prias capacidades. Acreditar que é possível ombrear com os melho-res executantes, com humildade e

Ténis com qualidade Editorial

VASCO COSTA

Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

uma enorme vontade de aprender, para continuar a evoluir. Os nossos intérpretes têm qua-lidade e, um pouco por todo o mundo, demonstram-no. E em todos os escalões, pelo que lem-bro o inesquecível 1 de novembro de 2015. Foi um domingo preen-chido com êxitos de tenistas portu-gueses, em vários escalões e cir-cuitos, de que destaco o segundo título de João Sousa no ATP World Tour, alcançado em Valên-cia. Indiscutivelmente, esse domin-go foi o mais rico da história do ténis português e provou a quali-dade do ténis português. Creio que, no futuro, será possível todos nós, entusiastas do ténis, nos enchermos de alegria e orgulho pelos nossos jogadores, que hon-ram Portugal e o ténis português, seja onde for.

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João Sousa estabeleceu um novo registo máximo na hierarquia mundial e no ténis mundial. A 16 de maio, o tenista vimaranense, o

português mais cotado de sempre, atingiu a 28.ª posição, precisamente uma semana depois de ter atingido o 30.º posto. Semanas antes, Gastão Elias logrou alcançar também o melhor

registo no «ranking» ATP. A 25 de abril, o número dois português na atualidade entrou pela primeira vez no «top» 100, ocupando o

94.º lugar na classificação mundial. A 23 de maio, Elias fixou o novo recorde pessoal — 88.º.

Ainda no que se refere a recordes, Nuno Marques continua a ser o

detentor da melhor posição no «ranking» mundial em pares. Um registo que perdura desde 1997.

Registos máximos

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João Sousa na segunda edição do Millennium Estoril Open

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mundial o parcial de 6-0, porém o segundo «set» foi completamente diferente e o português superiori-zou-se a Rafael Nadal, por 6-4. No «tira-teimas», Nadal fez jus aos seus créditos de especialista em terra batida e triunfou com 6-3,

O máximo de João Sousa no «ranking» mundial é a

28.ª posição. O tenista

vimaranense,

treinado por Frederico

Marques, bateu mais um recorde

pessoal

O dia 16 de maio de 2016 vai ficar gravado na história do ténis português. João Sou-

sa, o tenista português mais bem cotado de sempre, atingiu a 28.ª posição na hierarquia mundial. Não foi a primeira vez que João Sousa fixou um novo recorde pes-soal e no ténis português. Já na semana anterior subiu da 35.ª posição para a 30.ª, ultrapassando o máximo que detinha até então — 33.º posto, desde 9 de novem-bro até 8 de fevereiro. A ascensão até 28.º foi concre-tizada depois dos quartos de final no Masters 1.000 Madrid. João Sousa igualou o feito de Frederico Gil, que, em 2011, no Masters de Monte Carlo, surpreendeu o fran-cês Gael Monfils e tornou-se no primeiro português nos oito finalis-tas de um Masters. Na terra batida de Madrid, João Sousa (35.º mundial, na altura) começou por vencer o francês Nicolas Mahut (49.º), para depois desembaraçar-se do espanhol Granollers (53.º) e do norte-americano Jack Sock (26.º). Nos quartos de final, João Sou-sa reencontrou o amigo Rafael Nadal, desta vez não para treinar, como aconteceu antes do início da temporada, mas para discutir o acesso às meias-finais. João Sousa começou muito mal, consentindo ao número cinco

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João Sousa no Masters 1.000 Monte Carlo, no Mónaco

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fechando o encontro dos quartos de final a seu favor. A campanha na capital espa-nhola rendeu 180 pontos a João Sousa, permitindo que o portu-guês, com sete finais em singula-res e dois títulos no ATP World

Tour (Kuala Lumpur e Valência), subisse para a 30.ª posição na hierarquia mundial, na semana em que atingiu a segunda ronda do Masters 1.000 Roma (mais 45 pontos). No dia em se iniciou o quadro

João Sousa, que soma dois

títulos individuais

em sete finais,

alcançou os quartos de final em

Madrid e igualou proeza de Frederico

Silva, em 2011,

em provas de categoria

Masters 1.000

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE

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to histórico: centésima presença em quadros principais no ATP World Tour ou provas do «Grand Slam». Em Nice, Sousa 87.ª presença num quadro principal de uma com-petição do ATP World Tour, a que se adiciona as 13 participações

No Open de Nice, que se iniciou no dia em que João Sousa fixou o novo

máximo pessoal

e no ténis português, o vimaranense marcou pre-

sença n no centésimo

torneio num quadro

principal de um torneio do ATP World

Tour ou de uma prova do

«Grand Slam»

principal do Open de Nice, na França, João Sousa subiu dois degraus na classificação mundial e voltou a fixar o máximo pessoal e no ténis português. Na Cote d’Azur, João Sousa, semifinalista pela segunda sema-na seguida, e assinou outro regis-

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do «Grand Slam», distribuídas pelo Open da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Open dos Estados Unidos. O início da aven-tura foi em 2008, com João Sousa a estrear-se no primeiro quadro principal de no ATP World Tour. Foi no Estoril Open.

Em agosto, João Sousa e Gastão sabem já qual é a pro-gramação de 5 a 21: Jogos

Olímpicos do Rio de Janeiro. Tanto João Sousa como Gastão Elias vão participar pela primeira vez em Jogos

Olímpicos. Com o 30.º posto mundial, João Sousa teve entrada dire-ta de João Sousa nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O regulamento determina que, a 6 de junho, os 56 primeiros na classificação mundial — com quotas máximas por paí-ses —- tivessem entrada dire-

ta no torneio olímpico. Gastão Elias ficou na lista de seis «alternates», ficando a aguardar a desistência de um tenista inscrito «cut» estava

fixado em 80. No entanto, a participação de Gastão Elias nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro ficou dependente da naciona-lidade dos jogadores que desis-tirem, em observância das quo-

Nos primeiros Jogos Olímpicos

tas de nações estipuladas para o torneio olímpico. Com a confirmação de Elias nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Portugal vai novamente apresentar dois tenistas no tor-neio olímpico, com um quadro principal de 64 tenistas. O sorteio do torneio olímpico dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro realizar-se-á a 4 de agosto e os encontros decorre-rão de 6 a 14 do mesmo mês. A última participação de Por-tugal num torneio olímpico de ténis reporta-se a 2000, nos Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália. José Vilela capita-neou a equipa portuguesa, for-mada por Nuno Marques e Ber-nardo Mota. O par acabou por não ser bem sucedido e terminou a pri-meira eliminatória com um desaire perante Mark Knowles — voltou a cruzar-se com os portugueses, depois de ter leva-do a melhor nos Jogos Olímpi-cos de Atlanta, em 1996 — e Mark Merklein, ambos das Bahamas.

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num «Challenger» que terminou com a presença nas meias-finais, permitindo-lhe amealhar mais 29 pontos para o «ranking» mundial. Este ano, Gastão Elias já soma quatro encontros na quali-dade de semifinalista.

Elias contabilizou outro triunfo em tor-neios da série «Challenger», em Mestre, também em Itália, o que lhe valeu a mais alta posição de sempre na carreira, — 88.º lugar, a 23 de maio. Nesse dia, o tenista português estava em Vicenza,

Gastão Elias não esquece-rá também maio deste ano. O tenista entrou pela primeira vez no «top» 100 mundial, um desejo de há muito, mas que tardava em se concretizar. A 24 de abril deste ano, Gastão Elias, de 25 anos, cumpriu um sonho, ao fixar-se na 94.º posição mundial, depois do triunfo no «Challenger» de Turim, na Itália. Elias ascendeu do 117.º lugar mundial e tornou-se no sexto repre-sentante do ténis portu-guês a atingir o «top» 100, depois de Michelle Lar-cher de Brito (76.ª como melhor «ranking», em 2009), Nuno Marques (86.º, em 1995), Frederico Gil (62.º em 2011), Rui Macha-do (59.º, em 2011) e João Sousa (30.º, em 2016). De resto, Portugal não tinha dois tenistas entre os cem mais cotados no mundo desde 2012, na altura com Frederico Gil e Rui Machado. Para Gastão Elias, atingir o «top» 100 «é uma sensação única, um sonho de criança». O tenista realçou que o feito resulta de «muito trabalho» e é o corolá-rio de «muitos sacrifícios». Depois do triunfo em Turim, Gastão

O grande Elias

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Elias venceu em Torino, na Itália, e entrou no

«top» 100 mundial pela primeira vez

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num «Challenger» que terminou com a presença nas meias-finais, permitindo-lhe amealhar mais 29 pontos para o «ranking» mundial. Este ano, Gastão Elias já soma quatro encontros na quali-dade de semifinalista.

O grande Elias

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alcançada a 3 de março de 1989. João Cunha e Silva foi o primei-ro português a vencer um título de pares na série «Grand Prix». Foi em outubro de 1992 que, conjun-tamente com o norte-americano Mike Bauer, o português festejou o título em Tel Aviv, em Israel. O segundo título em pares do ténis português em «Grand Prix» foi atingido em 1997, em Casa-blanca (Marrocos), por João Cunha e Silva e Nuno Marques. Os dois voltariam a formar dupla meses mais tarde, para se sagra-rem campeões no «Challenger» de Segóvia. Nesse ano, os triunfos em Casa-blanca, Segóvia, Budapeste e Bar-letta permitiram a Nuno Marques fixar o máximo de um português em pares. João Sousa é o terceiro portu-guês de sempre com melhor clas-sificação no «ranking» ATP em pares. O vimaranense tem a 76.ª posição como recorde pessoal,

Q uem é o tenista português com melhor registo de sempre no «ranking» ATP

em pares? A resposta é: Nuno Marques. O atual selecionador nacional na Taça Davis, elemento da equipa técnica da Academia Rafael Nadal, tem como melhor posição em pares na hierarquia mundial a 58.ª posição, um registo que per-dura há 19 anos. Nuno Marques deteve o recorde de tenista mais bem cotado de sempre em singulares durante mais de uma década — Frederico Gil superou o 86.º lugar, a 5 de julho de 2010, poucas semanas volvidas de ter sido vice-campeão no Estoril Open — e, desde 21 de abril de 1997 que o recorde do tenista nascido no Porto na classi-ficação mundial na variante de duplas continua por bater. O segundo registo máximo con-tinua a ser pertença de João Cunha e Silva — 72.ª posição,

Nuno Marques

continua a deter

o máximo de um tenista

português no «ranking» mundial em pares — 58.ª

posição. Um registo

obtido há 19 anos

Recorde de 19 anos

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registado a 23 de março de 2015, semanas antes dos quartos de final no Estoril Open (ao lado de Gastão Elias) e em Genebra (com o argentino Federico Delbonis como parceiro). Ainda no «top» dez entre os por-

tugueses encontram-se Emanuel Couto, Leonardo Tavares (regressou à competição no Lis-boa Racket Centre ITF Future 1, em maio, após ausência de sete meses devido a problemas físicos e a doença) e Bernardo Mota.

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O segundo

registo máximo é de João

Cunha e Silva

Nuno Marques

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dez dos portugueses mais bem cotados no «ranking» ATP em pares. Frederico Gil, que tem como melhor posição o 105.º posto mundial, é o único ainda a compe-tir que venceu um torneio de cate-goria 250 do ATP World Tour. Em 2012, o vice-campeão em singulares do Estoril Open de 2011 conquistou o título do torneio de Viña del Mar, no Chile, tendo como parceiro o espanhol Gimeno-Traver.

Dos tenistas portugueses

mais bem cotados no

«ranking» ATP

em pares, apenas

Frederico Gil tem um título no ATP World Tour. O tenista

nascido em Lisboa foi

campeão no Chile, em

2012, ao lado

do espanhol Gimeno-Traver

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Emanuel Couto e Bernardo Mota formaram dupla durante anos, destacando-se também ao serviço da seleção nacional na Taça Davis. Os dois portugueses consegui-ram somar um título no ATP Tour, arrecadando o troféu do Porto Open, em 1996. Leonardo Tavares é, de resto, outro dos tenistas ainda em ativi-dade, juntamente com João Sou-sa, Frederico Gil, Gastão Elias e Pedro Sousa, que fecha o «top»

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NUNO MARQUES

«Top» 10 F

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: AT

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F

Gastão Elias, segundo portu-guês no «ranking» mundial em singulares no presente, apresenta como melhor registo a 158.ª posi-ção em pares, enquanto Rui Machado, que terminou a carreira como tenista profissional, logrou o 185.º posto. Pedro Sousa, que este ano tem estado em evidência em singula-res no circuito profissional da ITF, tem como melhor posição no «ranking» ATP em pares o 241.º lugar.

JOÃO CUNHA E SILVA 72.º 3 . 3 . 1 9 8 9

JOÃO SOUSA 76.º 2 3 . 3 . 2 0 1 5

EMANUEL COUTO 91.º 9 . 6 . 1 9 9 7

BERNARDO MOTA 96.º 9 . 6 . 1 9 9 7

58.º 2 1 . 4 . 1 9 9 7

FREDERICO GIL 105.º 2 0 . 9 . 2 0 1 0

GASTÃO ELIAS

158.º RUI MACHADO

241.º 2 2 . 7 . 2 0 1 3

185.º

PEDRO SOUSA

LEONARDO TAVARES 95.º 1 3 . 9 . 2 0 1 0

1 7 . 1 . 2 0 1 1

158.º 6 . 6 . 2 0 1 6

Frederico Gil

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Em junho, Mariana Alves

e Carlos Ramos voltam

a arbitrar na prova

do «Grand Slam» de

Wimbledon,

em Londres. Este ano, os dois

conceituados

árbitros no mundo têm a companhia

de Miguel Leal

O torneio de Wimbledon vol-ta em finais de junho. Mariana Alves e Carlos

Ramos repetem a presença na terceira competição do «Grand Slam», disputada em relva natural, e, este ano, têm a companhia de outro árbitro português: Miguel Leal. Em Londres, vão estar os três árbitros portugueses escalados para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no Brasil, em agosto próximo. Um trio que esteve na última edição de Roland Garros. Enquanto Mariana Alves e Car-los Ramos vão dirigir encontros dos quadros principais de Wimble-don, no All England Club, Miguel Leal estará no «qualifying» em masculinos e femininos, em Roe-hampton. Mariana Alves e Carlos Ramos — que estiveram nos Jogos Olím-picos de Londres, em 2012, con-juntamente com João Trindade, cujo torneio de ténis decorreu no All England Club — têm recorda-ções gratas de Wimbledon, com presenças em finais do «major» britânico. Em 2010, Mariana Alves dirigiu a final entre a norte-americana Serena Williams e a russa Zvona-reva. Venceu a estado-unidense.

No All England Club, Carlos Ramos dirigiu a final de singulares masculinos em 2007, na vitória de Roger Federer sobre Rafael Nadal, e a de femininos de 2008, entre as irmãs Williams. Venus conquistou o troféu, após a vitória sobre Serena.

No esplendor da relva de Wimbledon

Mariana Alves ladeada por Miguel Leal e Carlos Ramos, em Roland Garros

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Foi precisamente no «Court Central» do All England Club que Ramos arbitrou a final individual dos Jogos Olímpicos de Londres. Andy Murray arrecadou a meda-lha de ouro e Roger Federer teve de se contentar com a prata. Em 2000, Jorge Dias arbitrou a

final de pares de Wimbledon, entre Tood Woodbridge/Mark Woodford e Paul Haarhuis/Sandor Stolle. No ano seguinte, tornou-se no primeiro árbitro de cadeira não inglês a dirigir a final de singulares masculinos, entre Goran Ivanise-vic (campeão) e Patrick Rafter.

Mariana Alves e Carlos

Ramos já dirigiram finais no All

England Club.

Ramos arbitrou tam-bém a final de singulares dos

Jogos Olímpicos de Londres, em

2012

No esplendor da relva de Wimbledon

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16 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Todos com voz ativa na ITF A

Federação Portu-guesa de Ténis esteve em Lon-

dres, na sede da ITF. Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, e José Santos Costa, secretário, apre-sentaram cumprimentos a David Haggerty, que dei-xou uma garantia: todas as nações devem ter voz ativa na federação inter-nacional. David Haggerty, que sucedeu na presidência da ITF a Francesco Ricci Bitti, presidente de 1999 a 2015, abordou outras questões, como a inten-ção de nenhuma nação participante na Taça Davis e na Fed Cup per-der dinheiro nas participa-ções. O ténis português foi igualmente tema de con-versas entre o presidente da ITF e Vasco Costa e José Santos Costa. Em Linda-a-Velha, na sede da Federação Portuguesa de Ténis, Vasco Costa foi o anfitrião do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebe-

lo, e de elementos da equipa do governante, na Secretaria de Estado da Juventude e do Despor-to. João Paulo Rebelo, recentemen-

A Federação

Portuguesa de Ténis

esteve em

Londres, na sede da

ITF. Em Linda-a-Velha, a Federação

Portuguesa de Ténis recebeu

o secretário de Estado

da Juventude

e do Desporto

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE

Todos com voz ativa na ITF D

.R.

te eleito, recebeu cumprimentos de Vasco Costa, optando por fazê-lo na sede da Federação Portu-guesa de Ténis. Os vice-presidentes Leonor

Chastre e José Basílio Pinto Basto e Paulo Cutileiro Correia, presi-dente do Conselho de Justiça, estiveram igualmente presentes na recepção.

À esquerda , registo da visita do secretário de Estado da Juventu-de e do Desporto e, em cima, a Federação Portuguesa de Ténis com o presidente da ITF

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19 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

qual admite que evoluiu mais no

decorrer do ano passado. «Como em todos os desportos, mais importante que a teoria é uma boa prática», defende. No entanto, Leonardo Jardim está consciente de que o seu jogo nunca será muito bom, justificando que não pratica «o

L eonardo Jardim é treinador de futebol. Nos tempos livres que o comando técnico da AS Monaco

lhe proporciona, pratica ténis, nos «courts» de terra batida que acolhem

o Masters 1.000 Monte Carlo. «O ténis é um desporto que permi-te fazer um pouco de atividade física, mas também possibilita relaxar um pouco da minha vida profissional», refere Leonardo Jardim, que, salien-ta, joga habitualmente com «um ami-go monegasco», embora tenha tam-bém jogado «com elementos do

‘staff’ da AS Monaco». Leonardo Jardim considera o ténis «uma modalidade de fácil acesso», sublinhando «a existência de vários ‘courts’ no Mónaco»… e «no mun-

do». «Facilmente se encontra um par-ceiro para jogar e, normalmente, é um desporto que pode ser praticado com grande privacidade, que é, tam-bém, um fator positivo», nota o trei-nador da equipa monegasca, terceiro classificada na Liga francesa da tem-

porada de 2015/2016. Licenciado em Educação Física, Leonardo Jardim, natural de Barcelo-na (Venezuela), filho de emigrantes portugueses recorda que as primei-ras vezes que jogou ténis foi «na uni-

versidade». Foi na faculdade que Leonardo Jardim diz ter aprendido «alguns conceitos sobre a modalidade», na

O ténis no intervalo do futebol

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Os tempos

livres de Leonardo

Jardim, treinador da equipa

principal de futebol

do Monaco, são ocupados com a prática

do ténis

Leonardo Jardim em Monte Carlo, na companhia de Tasslin Sualehe, pai de Sofia e Danyal Sualehe

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 19

necessário», dado que as horas de

ócio, fora do futebol, não são muitas. Ainda assim, Leonardo Jardim acompanha o ténis português, que, acentua, «tem evoluído ao longo dos

anos». «Hoje em dia, ter um jogador numa posição acima do ‘top’ 50 é muito

positivo», regojizou-se o treinador português, um habitual espetador no

Masters 1.000 Monte Carlo. Leonardo Jardim observa que o ténis português está ainda a come-çar trilhar o caminho, para se trans-formar «uma referência a nível mun-

dial».

O treinador

português, um habitual

espetador do Masters 1.000 Monte Carlo,

sempre que a vida

profissional lhe permite, começou a jogar ténis

quando cursou

Educação Física,

na universida-

de

O ténis no intervalo do futebol

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Leonardo Jardim em Monte Carlo, na companhia de Tasslin Sualehe, pai de Sofia e Danyal Sualehe

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20 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

munhos de muitos jogadores, téc-nicos e dirigentes que estiveram ligados à participação de Portugal na Taça Davis, uma competição iniciada em 1900, com um con-fronto entre Estados Unidos e Inglaterra. «Taça Davis 100» é uma viagem ao longo dos anos, centrada na participação de Portugal na com-petição, que esteve na génese da fundação da Federação Portugue-sa de Ténis, a 15 de março de 1924. Obra de coleção, «Taça Davis 100» tem prefácio de Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa nos últimos dez anos. O preâmbulo do livro é de auto-ria de Francesco Ricci Bitti, que presidiu à Federação Internacional de Ténis (ITF) de 1999 a 2015. Vasco Costa, presidente da Fede-ração Portuguesa de Ténis, apre-senta «Taça Davis 100». O livro «Taça Davis 100», com 190 páginas, pode ser encomen-dado através do endereço eletró-

nico [email protected]. Na mensagem enviada com o propósito de adquirir o livro, com o preço de capa de 25 euros, deve indicar o NIF (Número de Identificação Fiscal), para que possa ser realizada a faturação da obra. A fatura acompanha a obra ilustrada. Os custos de envio da retrospe-tiva «Taça Davis 100» acrescem ao preço de venda de cada exem-plar, sendo que os valores são diferenciados se a expedição for para Portugal ou para fora do terri-tório nacional.

O livro «Taça Davis 100» encontra-se à venda na sede da Federação Portu-

guesa de Ténis, em Linda-a-Velha, podendo ser também enco-mendado, para a receção da obra ilustrada em qualquer ponto do país e do mundo. Em parceria com a Editora Todas as Letras, a Federação Portuguesa de Ténis editou uma obra profusamente ilustrada, em capa dura, retrospetiva da partici-pação de Portugal na Taça Davis, em cem eliminatórias. Em edição a cores, com docu-mentos fotográficos notáveis, «Taça Davis 100» recupera a his-tória de Portugal na competição desde a primeira eliminatória, em 1925, até à centésima ronda, em Moscovo, em 2014. A obra, editada por ocasião das comemorações dos 90 anos da Federação Portuguesa de Ténis, recupera ainda factos relevantes na modalidade desde o final do século XIX. Memórias importantes de acontecimentos nacionais e mundiais, algumas complementa-das com registos fotográficos. A parte final do livro reúne as cem fichas das eliminatórias de Portugal na Taça Davis, com todos os desfechos dos encontros realizados. «Taça Davis 100» constitui uma homenagem da Federação Portu-guesa de Ténis a todos os intér-pretes portugueses e aqueles que estiveram envolvidos na campa-nha de Portugal. Elaborado pelo jornalista João Paulino, a obra resulta de intensa pesquisa e da recolha de teste-

«Taça Davis 100»

está à venda

na sede da Federação

Portuguesa de Ténis.

Pode também ser

encomendado. A obra tem mais de 180

páginas e constitui

uma viagem desde finais

do século XIX

até 2014, ano em que

Portugal cumpriu

a centésima

eliminatória na maior

competição de ténis entre

nações

Portugal na Taça Davis

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE

TÉNIS 19

([email protected])

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22 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

P ortugal vai voltar ao Cam-peonato do Mundo Equipas de ténis de praia, de 12 a

14 de julho, novamente em Mos-covo, na Rússia. A seleção nacional de ténis de praia presente na capital russa será constituída por Henrique Frei-tas, Pedro Maio, Catarina Alexan-drino e Manuela Cunha, as duas duplas campeãs nacionais em títu-lo. Manuela Cunha [entrevista nas páginas seguintes] desempenha-rá as funções de “capitã” de Portu-gal. Na edição deste ano do Mundial destinado a equipas, num progra-ma que volta a consagrar o Mun-dial no escalão de juniores, regista-se um número recorde de inscri-ções de países participantes em pares masculinos, femininos e mistos — 33. Além de Portugal, estão inscritos no Campeonato do Mundo Equi-pas 2016 em ténis de praia: Ale-manha, Argélia, Áustria, Bielorrús-sia, Brasil, Bulgária, Chile, Chipre, República Checa, Eslovénia, Esta-dos Unidos, Espanha, Egito, Estó-nia, Finlândia, França, Hungria, Grã-Bretanha, Israel, Itália (defende o título conquistado no ano passado), Japão, Letónia, Lituânia, Moldávia, Marrocos, Polónia, Rússia, San Marino, Suí-ça, Tailândia, Tunísia e Venezue-la. Ao todo, são oito países que vão estar a competir pela primeira vez no Campeonato do Mundo Equi-pas em ténis de praia, que se rea-liza na capital russa pelo quinto ano. Em 2015, Portugal — com Dino Almeida, coordenador de ténis de praia da Federação Portuguesa de Ténis, como «capitão» — classifi-

cou-se em 17.º, depois do triunfo sobre a Bielorrússia, por 2-1, no «play-off» de apuramento dos 17.º ao 24.º lugares. Catarina Alexandrino, Manuela Cunha, Pedro Correia e Filipe Rebelo formaram a seleção nacio-nal portuguesa no Campeonato do Mundo Equipas em ténis de praia do ano passado. Portugal começou a prova com uma cedência frente à Bélgica, na primeira eliminatória do quadro principal. No «play-off» de apuramento dos 17.º aos 24.º lugares, o sele-cionado português ficou isento na primeira ronda. Com um desfecho de 2-1, a equipa lusa logrou vencer a Bulgá-ria, no confronto da segunda elimi-

Catarina Alexandrino e Pedro Correia, em Moscovo, no ano passado

Novamente em Moscovo

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE

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natória do «play-off», garantindo a presença na terceira ronda, com a República Checa. De novo um triunfo de Portugal, por 2-1, no embate com a seleção checa.

No confronto que decidia o 17.º classificado, Catarina Alexandrino, Manuela Cunha, Filipe Rebelo e Pedro Correia impuseram-se com 2-1 aos bielorrussos, fechando a participação no Mundial.

Em julho,

Portugal volta

a Moscovo, para competir

no Mundial

Equipas de ténis de praia.

Na edição deste ano, participam

um total de 33 nações,

um recorde

Catarina Alexandrino e Pedro Correia, em Moscovo, no ano passado

Novamente em Moscovo IT

F

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«Quero atingir o ’top’ 50 mundial»

No último Europeu de

ténis de praia, em Eilat (Israel), Manuela

Cunha e Catarina

Alexandrino

foram eliminadas nos quartos de final por um par fran-cês, sétimo cabeça de

série

24 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Depois de vencer um encon-tro… ligo ou mando mensagem para a família e os amigos. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis de praia foi... ser selecionada para o Mun-dial [em 2015, em Moscovo]. A minha maior tristeza no ténis de praia foi… nenhuma em especial.

M anuela Cunha é cam-peã nacional de ténis de praia em título, con-

juntamente com Catarina Alexan-drino. A dupla Manuela Cunha/Catarina Alexandrino, que integra a seleção nacional de ténis de praia, somou mais um título no circuito mundial, no Lisboa Beach Tennis, prova do ITF Beach Ten-nis Tour, organizada pela Asso-ciação de Ténis de Lisboa em meados de maio, na praia de Santo Amaro, em Oeiras. No ano passado, Manuela Cunha, que está presentemente no «top» 80 mundial juntamente com Catarina Alexandrino, esteve no Campeonato do Mundo Equi-pas em ténis de praia, em Mosco-vo, e no Europeu, em Eilat, em Israel. O ténis de praia é... um despor-to em desenvolvimento.

Jogo ténis de praia… porque adoro desporto e adoro praia.

O que mais gosto no ténis de praia é… a possibilidade de com-petir na praia.

O que mais detesto no ténis de praia é… não poder jogar no inverno.

Treinar é… uma coisa muito boa.

O sucesso significa… ganhar, divertindo-me ao mesmo tem-po.

No ténis de praia, quero atin-

gir… o «top» 50 mundial.

D.R

.

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O meu ídolo no ténis de praia

atualmente é… Marco Garavini. O meu torneio preferido foi… o Open de Ténis de Praia Póvoa de Varzim, em 2015 [nível um].

A minha superfície preferida no

ténis é… a areia.

No meu saco, não dispenso… pacotes de açúcar e protetor solar.

«Quero atingir o ’top’ 50 mundial»

Se eu mandasse no ténis de praia… tentaria fazer mais tor-neios em Portugal.

Em Portugal, o ténis de praia precisa de… infraestruturas, para se poder treinar no inverno.

Um tenista de Portugal no "top" 10 do «ranking» mundial seria... um impulso para o desen-volvimento do ténis de praia.

Manuela Cunha esteve

no Mundial Equipas de

ténis de praia, em 2015, em

Moscovo. Com Pedro

Correia, Filipe

Rebelo, Catarina

Alexandrino e Manuela

Cunha, Portugal

classificou-se em 17.º

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE

Manuela

Cunha

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