DC I SÃO PAULO 1 de julho de 2014 · Castelo hoje são paulo ... sem cálculo de suporte e sem...

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DC ICADERNO C

Te rç a - f e i ra ,1 de julho de 2014SÃO PAULO

Destaque

Exposição degravuras deLasar SegallPara comemorar o centenárioda Casa da Cultura Luiz Antô-nio Martinez Corrêa, a Secre-taria Municipal da Cultura e aFundart apresentama exposi-ção itinerante “Imagens doB ra s i l ”, que trás 35 gravurasdasobras doartistamodernis-ta do período de 1924 a 1930.

k a r a r aq ua r a | pág. 2

Em p re s abusca novasopor tunidadesParao sóciodiretor daJequiti-bá, MarcosNogueira Simões,o momento econômico doBrasil, mesmo com lento cres-cimento, pode render bonsnegócios nasatividades defu-sões e aquisições.

k campinas | pág. 3

Projeto daUSP valorizao litoral norteUmgrupode pesquisadoIns-tituto de Geociências estudaas formações rochosas da re-gião para montar um roteiropara os turistas e assim divul-gar a história do patrimôniogeológico litorâneo.

k são paulo | pág. 2

JUNDIAÍ

Inaugurada etapade duplicação dasp-360 e n t reJundiaí e Itatiba

jundiaí

Foientregue ontemasegundaetapa das obras de duplicaçãoda Rodovia Engenheiro Cons-tâncio Cintra (SP-360), entreJundiaí e Itatiba. O trecho du-plicado representa 7,3 km emais implantação de 3,6 kmde pistas marginais e um dis-positivode entroncamentonaaltura do km 81,7, isso benefi-ciará18 milveículos quetrafe-gam diariamente pela via.

“Nós estamos entregandouma obra regional, que é aSP-360.É umarodoviaestraté-gica porque liga a RodoviaDom Pedro à região braganti-na, pelo sistema Anhangue-ra - Im i g ra n t e s”, explicou o go-vernador Geraldo Alckmindurante a entrega.

O governoestadual investiucerca de R$ 91 milhões, que so-mado ao valor aplicado no pri-meiro trecho da duplicação,inaugurado em novembro doano passado, ultrapassa os R$161 milhões, verba originadadas tarifasde pedágio.“Fo ra mfeitos a duplicação, trevos, via-dutos eobras de arte.Tudo pa-ra garantir segurançae desen-vo l v i m e n t o”, disse Alckmin. Otrecho duplicado entregue vaido km 74,4 aokm 81,7, ou seja,são mais de 15 quilômetros depistas duplicadas entre Jun-diaí eItatiba desdeo iníciodasobras. As novas marginais vãodo km 77,4 ao km 81.

Comas obras,espera-seau-mento da fluidez do tráfego,maior segurança e redução deacidentes. Obras foram execu-tadas pela concessionária Ro-ta das Bandeiras, com fiscali-zação da Artesp.

ag ê n c i a s

SÃO PAULO

Concessionárias queremreajuste maior para o pedágioAs empresas consideraram a decisão como quebrade contrato, enquanto a Artesp defende que oaumento está de acordo com a legislação

são paulo

A AssociaçãoBrasileira deConces-sionáriasde Rodovias(ABCR) vaiàJustiça contra o reajuste dos pedá-gios abaixo da inflação, caso a me-dida não seja revista pelo governodo Estado de São Paulo. Em notadivulgada ontem, a entidade con-siderou como quebrade contrato adecisão do governo estadual de,pelo segundo ano consecutivo,não aplicara variaçãoplena doÍn-diceNacional dePreços aoConsu-midorAmplo (IPCA).A Agênciade

TransportedoEstado deSãoPaulo(Artesp), no entanto, diz que o au-mento é legal e será mantido.

No ano passadonão teve reajus-te. A inflação medida pelo IPCA nosdois anos chegou a 13,29% e o au-mento médio anunciado este anoé de 5,29%. O reajuste entrou em vi-gor à zero hora dehoje nas 127 pra-ças de pedágio das 19 concessioná-rias de rodovias paulistas. Para aABCR, que representa as empresas,a ação é unilateral e pode afetar amanutenção das estradas e novos

investimentos nas rodovias, quedependem do cumprimento dosc o n t ra t o s.

Conforme a nota, no ano passa-do a Artesp adotou medidas paracompensar as perdas decorrentesdo reajuste zero e assumiu o com-promisso de negociá-las com asconcessionárias, o que não ocor-reu. Entreas medidas,foi autoriza-da a cobrança de tarifa pelo eixosuspenso dos caminhões. Este ano,segundo a ABCR, a decisão do au-mento abaixoda inflaçãofoi unila-teral esem respaldolegal, colocan-do em risco acredibilidade do pro-grama de concessão do estado. “AABCRtomarátodas asmedidasca-bíveis para preservar os direitos desuas associadas, e, neste caso, a

aplicação do índice contratual-mente previsto na atualização dastarifas de pedágio”, informa a nota.

Para a Artesp, o reajuste está deacordo com os contratos e com alegislação, não tendo sido alteradoo equilíbrio dos contratos. “Nãohouve nenhuma decisão sem res-paldo jurídico. Não houve, em hi-pótese alguma, falta dediálogo e deconversas com os representantesdas administradoras de rodovias.As empresas concessionárias sem a n i f e s t a ra m”, informou em nota.De acordo com a agência, os recur-sosobtidos comacobrança doeixosuspenso dos veículos comerciaisdesdejulhode 2013sãodestinadosà diminuição do valor da tarifa.

ae

SÃO PAULO

Marcha desem-terra devecongestionarCastelo hoje

são paulo

Os usuários da Rodovia Caste-lo Branco devem encontrartrânsito congestionado napista sentido São Paulo na ma-nhã de hoje, entreo km 50, emAraçariguama, e o km 32, emJandira, na Grande São Paulo.Uma marcha de sem-terra quesegueem direçãoà capital,es-coltada pela PolíciaMilitar Ro-doviária, ocupa o acostamen-to e a faixa da direita da rodo-via. O grupo, com 250 inte-grantes, portando faixas ebandeiras, deve iniciar a mar-cha às 6h30 e deixar a rodoviaparaadentrar aárea urbanadeJandira às 10h.

ag ê n c i a s

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SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Consultas a diabéticosdobram em Rio Preto

são josé do rio preto

Emmenos deumano, oProgramaMais Médicos mostrou sua pre-sença na assistência à populaçãodos municípiospróximos aSão Jo-sé do Rio Preto. Levantamento feitopelo Ministério da Saúde em cida-des próximas à capital que partici-pam do programa aponta cresci-mento de 103% no número deatendimentos a diabéticos nasUnidadesBásicas deSaúde. Emja-neiro de 2014, foram contabiliza-das741consultas noestadocontra365no mesmoperíododo anoan-terior, quando a população ainda

não contava com o reforço dosprofissionais do Mais Médicos.

Pormeio doPrograma, oEstadode São Paulo ampliou em 2.187 onúmero de médicos atuando naatenção básica de 344 municípios.O Ministério da Saúde atendeu100% da demanda por médicosapontada pelos municípios e su-peroua metainicialmenteestabe-lecida. Atualmenteo MaisMédicosgarante assistência médica nasUnidades Básicas de Saúde paramais de 7,5 milhões de paulistas.

Os impactos do Programa no es-tado foram apresentados pelo di-

retor deatenção básicado Ministé-rio da Saúde, Eduardo Alves Melo,nesta segunda-feira (30), em SãoJosé do Rio Preto, durante o Semi-nário Mais Médicos para o Brasil,Mais Saúde para os Brasileiros. Oevento reuniu prefeitos e secretá-rios de saúde de 55 municípios daregião que juntoscontam com 135médicos. “Superamos a meta ini-cial e hoje mais de 3.800 municí-pios contam com profissionais doPrograma beneficiando 50 mi-lhõesde brasileiros”,ressaltou odi-retor. Esseé um dosvários seminá-rios que estãosendo realizados pe-lo governo federal para debatercom gestorespúblicos osimpactosdo Mais Médicosna assistência dapopulação que vive nas cidadesbeneficiadas pela iniciativa.

ag ê n c i a s

SÃO PAULO Por 44 votos a favor e 8 contra, projeto é a grande vitória do prefeito Haddad

Plano Diretor é aprovado na CâmaraO projeto vai definir asdiretrizes para ode s e nvolv i me n tourbano no municípionos próximos 16 anos epropõe uma cidademais funcional

Copa do Povo consegue liberaçãoOutra votação que estava pre-vista para votação era o projetocriado pelo vereador José Po-lice Neto (PSD), que autoriza acriação de moradias popularesonde está a ocupação Copa doPovo, em Itaquera. Aprovadopor 41 votos, o projeto atendea segunda reivindicação doMTST, que era a construção dehabitações populares no terre-no da Copa do Povo, com áreasdestinadas ao movimento.

“A gente pode dizer que oprojeto do Centro do Povo car-regou a Copa do Povo. Era umprojeto voltado para a regiãocentral, que estabelece umconjunto de normas de habi-tação para a classe média e ha-bitação para a população debaixa renda que acabou indo

para a zona leste em uma áreaque não cumpre com sua fun-ção social”, disse Police Neto.

Police, disse que esse pro-jeto recupera os gastos feitosna Copa do Mundo, para o po-vo. “A gente produz uma le-gislação responsável e que ga-rante o tamanho do investi-mento feito na Copa. Se fizer-mos um pequeno cálculo, es-sas 4 mil unidades construídaspara a população que recebeaté 3 salários mínimos, vai darno seu total 400 milhões dereais de investimento, o tama-nho do investimento públicono estádio da copa. Nós po-demos dizer que ali é de fato aCopa do Povo, a copa do povobrasileiro, não a copa do povodo Boulos [líder do MTST].”M

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são paulo

Foiaprovadoontem, por44votosa favor e 8 contra, o Plano DiretorEstratégico (PDE) da cidade deSão Paulo. O plano foi aprovadoapós 9 meses de discussão públi-cae muitapressão, sobretudoporparte dos movimentos sociaissem-teto. NabilBonduki (PT),re-latordo projeto,recebeu aligaçãodo prefeito Fernando Haddad,

após o fim da votação.“A grande satisfação do prefei-

to é deixar um legado importanteque vai repercutir no futuro da ci-dade. Ele acredita, como eu acre-dito, que se esse plano for implan-tado e colocado em prática todasas suas diretrizes, ele vai geraruma alteração substancial, dei-xando de se ter uma cidade mo-nocêntrica, gerando novas cen-tralidades, gerando emprego emregiões onde hoje se tem umagrande predominância de habi-tação e também criando outraforma de desenvolvimento aolongo dos corredores de trans-porte coletivo”, disse.

Nabil fez um paralelo entre oex-prefeito Prestes Maia e o proje-to provado ontem. “Se nós lem-brarmos que nos anos 1930, o pla-

no de avenidas do Prestes Maiareforçouo automóvelcomoprin-cipal meio de mobilidade na ci-dade, esse plano é um grandeavanço porque prioriza o trans-portecoletivo eestrutura acidadeno seu uso do solo considerandoo sistema de transporte coletivo.”

A votação do plano foi maisamena do que as últimas sessõesde discussão na Câmara. Os ve-readores compareceram à Casaapós sucessivas faltas que atrasa-ram a votação e foram favoráveisaoplano. Osvotos contráriossur-giram de parte da bancada doPSDB, liderados por Andrea Ma-tarazzo. Em nota, Matarazzo dis-se quenão concordacom oplanoda maneira que foi votado. “Te -nho responsabilidade e sei queSão Paulo não deixaria de ter um

Plano Diretor por conta do meuvoto contrário ao PDE, tanto queele foi aprovado no plenário. E foiem nome desta mesma respon-sabilidade que me vi obrigado avotar contra. O substitutivo aoprojeto trouxeinegáveis avanços.Mas entendo que este substituti-vo colocado em debate precisariaser muito aperfeiçoado”.

Nabil retaliou a conduta dostucanos e disse que não compre-ende o motivo do não. “O PSDBmostrou que tem pouca vontadede contribuir para a cidade. O ve-reador Andrea Matarazzo tevepapel importante na nossa co-missão. Não sei porque o PSDBresolveu votar contra exatamenteno final. Talvez eles estejam refa-zendo essa política que eu nãoconsidero ser construtiva, de si-

tuação ve r s u s oposição. Tudo oque vem da situação eles votamcontra. Esse não foi um plano dasituação, mas construído de for-ma coletiva”concluiu Bonduki.

Gilberto Natalini (PV) foi outroque votou contra e disse que vaientrar com recurso na Justiça pa-ra rever a votação de ontem. “Euacho que é uma temeridade, umtiro no escuro, você propor umadensamento dessaenvergaduraao longo dos eixos de transportesem cálculo de suporte e sem es-tudo de impacto ambiental, pre-visto no estatuto da cidade”, disse.

diego felix

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- Integrantes do MTST comemoram diante do prédio da Câmara, após os vereadores aprovarem o novo Plano