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DC I CADERNO C Terça-feira, 1 de julho de 2014 SÃO PAULO Destaque Exposição de gravuras de Lasar Segall Para comemorar o centenário da Casa da Cultura Luiz Antô- nio Martinez Corrêa, a Secre- taria Municipal da Cultura e a Fundart apresentama exposi- ção itinerante “Imagens do Brasil”, que trás 35 gravuras dasobras doartistamodernis- ta do período de 1924 a 1930. k araraquara | pág. 2 Empresa busca novas oportunidades Para o sócio diretor da Jequiti- bá, Marcos Nogueira Simões, o momento econômico do Brasil, mesmo com lento cres- cimento, pode render bons negócios nasatividades defu- sões e aquisições. k campinas | pág. 3 Projeto da USP valoriza o litoral norte Um grupo de pesquisa do Ins- tituto de Geociências estuda as formações rochosas da re- gião para montar um roteiro para os turistas e assim divul- gar a história do patrimônio geológico litorâneo. k são paulo | pág. 2 JUNDIAÍ Inaugurada etapa de duplicação da sp-360 entre Jundiaí e Itatiba jundiaí Foi entregue ontem a segunda etapa das obras de duplicação da Rodovia Engenheiro Cons- tâncio Cintra (SP-360), entre Jundiaí e Itatiba. O trecho du- plicado representa 7,3 km e mais implantação de 3,6 km de pistas marginais e um dis- positivo de entroncamento na altura do km 81,7, isso benefi- ciará 18 mil veículos que trafe- gam diariamente pela via. “Nós estamos entregando uma obra regional, que é a SP-360.É umarodoviaestraté- gica porque liga a Rodovia Dom Pedro à região braganti- na, pelo sistema Anhangue- ra-Imigrantes”, explicou o go- vernador Geraldo Alckmin durante a entrega. O governo estadual investiu cerca de R$ 91 milhões, que so- mado ao valor aplicado no pri- meiro trecho da duplicação, inaugurado em novembro do ano passado, ultrapassa os R$ 161 milhões, verba originada das tarifas de pedágio. “Foram feitos a duplicação, trevos, via- dutos e obras de arte. Tudo pa- ra garantir segurança e desen- volvimento”, disse Alckmin. O trecho duplicado entregue vai do km 74,4 ao km 81,7, ou seja, são mais de 15 quilômetros de pistas duplicadas entre Jun- diaí e Itatiba desde o início das obras. As novas marginais vão do km 77,4 ao km 81. Comas obras,espera-seau- mento da fluidez do tráfego, maior segurança e redução de acidentes. Obras foram execu- tadas pela concessionária Ro- ta das Bandeiras, com fiscali- zação da Artesp. agências SÃO PAULO Concessionárias querem reajuste maior para o pedágio As empresas consideraram a decisão como quebra de contrato, enquanto a Artesp defende que o aumento está de acordo com a legislação são paulo A Associação Brasileira de Conces- sionárias de Rodovias (ABCR) vai à Justiça contra o reajuste dos pedá- gios abaixo da inflação, caso a me- dida não seja revista pelo governo do Estado de São Paulo. Em nota divulgada ontem, a entidade con- siderou como quebrade contrato a decisão do governo estadual de, pelo segundo ano consecutivo, não aplicar a variação plena do Ín- dice Nacional de Preços ao Consu- midor Amplo (IPCA). A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), no entanto, diz que o au- mentoélegaleserámantido. No ano passadonão teve reajus- te. A inflação medida pelo IPCA nos dois anos chegou a 13,29% e o au- mento médio anunciado este ano éde5,29%.Oreajusteentrouemvi- gor à zero hora dehoje nas 127 pra- çasdepedágiodas19concessioná- rias de rodovias paulistas. Para a ABCR,querepresentaasempresas, a ação é unilateral e pode afetar a manutenção das estradas e novos investimentos nas rodovias, que dependem do cumprimento dos c o n t ra t o s. Conforme a nota, no ano passa- do a Artesp adotou medidas para compensar as perdas decorrentes do reajuste zero e assumiu o com- promisso de negociá-las com as concessionárias, o que não ocor- reu. Entre as medidas, foi autoriza- da a cobrança de tarifa pelo eixo suspensodoscaminhões.Esteano, segundo a ABCR, a decisão do au- mento abaixo da inflação foi unila- teral e sem respaldo legal, colocan- do em risco a credibilidade do pro- grama de concessão do estado. “A ABCRtomarátodas asmedidasca- bíveis para preservar os direitos de suas associadas, e, neste caso, a aplicação do índice contratual- mente previsto na atualização das tarifasdepedágio”,informaanota. Para a Artesp, o reajuste está de acordo com os contratos e com a legislação, não tendo sido alterado o equilíbrio dos contratos. “Não houve nenhuma decisão sem res- paldo jurídico. Não houve, em hi- pótese alguma, falta dediálogo e de conversas com os representantes das administradoras de rodovias. As empresas concessionárias se m a n i f e s t a ra m”, informou em nota. De acordo com a agência, os recur- sosobtidos comacobrança doeixo suspenso dos veículos comerciais desdejulhode 2013sãodestinados àdiminuiçãodovalordatarifa. ae SÃO PAULO Marcha de sem-terra deve congestionar Castelo hoje são paulo Os usuários da Rodovia Caste- lo Branco devem encontrar trânsito congestionado na pista sentido São Paulo na ma- nhã de hoje, entre o km 50, em Araçariguama, e o km 32, em Jandira, na Grande São Paulo. Uma marcha de sem-terra que segue em direção à capital, es- coltada pela Polícia Militar Ro- doviária, ocupa o acostamen- to e a faixa da direita da rodo- via. O grupo, com 250 inte- grantes, portando faixas e bandeiras, deve iniciar a mar- cha às 6h30 e deixar a rodovia para adentrar a área urbana de Jandira às 10h. agências Divulgação SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Consultas a diabéticos dobram em Rio Preto são josé do rio preto Em menos de um ano, o Programa Mais Médicos mostrou sua pre- sença na assistência à população dos municípios próximos a São Jo- sé do Rio Preto. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde em cida- des próximas à capital que partici- pam do programa aponta cresci- mento de 103% no número de atendimentos a diabéticos nas Unidades Básicas de Saúde. Em ja- neiro de 2014, foram contabiliza- das 741 consultas no estado contra 365 no mesmo período do ano an- terior, quando a população ainda não contava com o reforço dos profissionaisdoMaisMédicos. Por meio do Programa, o Estado de São Paulo ampliou em 2.187 o número de médicos atuando na atenção básica de 344 municípios. O Ministério da Saúde atendeu 100% da demanda por médicos apontada pelos municípios e su- perou a meta inicialmente estabe- lecida. Atualmenteo MaisMédicos garante assistência médica nas Unidades Básicas de Saúde para maisde7,5milhõesdepaulistas. OsimpactosdoProgramanoes- tado foram apresentados pelo di- retor deatenção básicado Ministé- rio da Saúde, Eduardo Alves Melo, nesta segunda-feira (30), em São José do Rio Preto, durante o Semi- nário Mais Médicos para o Brasil, Mais Saúde para os Brasileiros. O evento reuniu prefeitos e secretá- rios de saúde de 55 municípios da região que juntos contam com 135 médicos. “Superamos a meta ini- cial e hoje mais de 3.800 municí- pios contam com profissionais do Programa beneficiando 50 mi- lhões de brasileiros”, ressaltou o di- retor. Esse é um dos vários seminá- rios que estãosendo realizados pe- lo governo federal para debater com gestorespúblicos osimpactos do Mais Médicos na assistência da população que vive nas cidades beneficiadaspelainiciativa. agências SÃOPAULO Por 44 votos a favor e 8 contra, projeto é a grande vitória do prefeito Haddad Plano Diretor é aprovado na Câmara O projeto vai definir as diretrizes para o desenvolvimento urbano no município nos próximos 16 anos e propõe uma cidade mais funcional Copa do Povo consegue liberação Outra votação que estava pre- vista para votação era o projeto criado pelo vereador José Po- lice Neto (PSD), que autoriza a criação de moradias populares onde está a ocupação Copa do Povo, em Itaquera. Aprovado por 41 votos, o projeto atende a segunda reivindicação do MTST, que era a construção de habitações populares no terre- no da Copa do Povo, com áreas destinadas ao movimento. “A gente pode dizer que o projeto do Centro do Povo car- regou a Copa do Povo. Era um projeto voltado para a região central, que estabelece um conjunto de normas de habi- tação para a classe média e ha- bitação para a população de baixa renda que acabou indo para a zona leste em uma área que não cumpre com sua fun- ção social”, disse Police Neto. Police, disse que esse pro- jeto recupera os gastos feitos na Copa do Mundo, para o po- vo. “A gente produz uma le- gislação responsável e que ga- rante o tamanho do investi- mento feito na Copa. Se fizer- mos um pequeno cálculo, es- sas 4 mil unidades construídas para a população que recebe até 3 salários mínimos, vai dar no seu total 400 milhões de reais de investimento, o tama- nho do investimento público no estádio da copa. Nós po- demos dizer que ali é de fato a Copa do Povo, a copa do povo brasileiro, não a copa do povo do Boulos [líder do MTST].” Márcia Anunciação/AE são paulo Foi aprovado ontem, por 44 votos a favor e 8 contra, o Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade de São Paulo. O plano foi aprovado após 9 meses de discussão públi- ca e muita pressão, sobretudo por parte dos movimentos sociais sem-teto. Nabil Bonduki (PT), re- lator do projeto, recebeu a ligação do prefeito Fernando Haddad, após o fim da votação. “A grande satisfação do prefei- to é deixar um legado importante que vai repercutir no futuro da ci- dade. Ele acredita, como eu acre- dito, que se esse plano for implan- tado e colocado em prática todas as suas diretrizes, ele vai gerar uma alteração substancial, dei- xando de se ter uma cidade mo- nocêntrica, gerando novas cen- tralidades, gerando emprego em regiões onde hoje se tem uma grande predominância de habi- tação e também criando outra forma de desenvolvimento ao longo dos corredores de trans- porte coletivo”, disse. Nabil fez um paralelo entre o ex-prefeito Prestes Maia e o proje- to provado ontem. “Se nós lem- brarmos que nos anos 1930, o pla- no de avenidas do Prestes Maia reforçou o automóvel como prin- cipal meio de mobilidade na ci- dade, esse plano é um grande avanço porque prioriza o trans- portecoletivo eestrutura acidade no seu uso do solo considerando o sistema de transporte coletivo.” A votação do plano foi mais amena do que as últimas sessões de discussão na Câmara. Os ve- readores compareceram à Casa após sucessivas faltas que atrasa- ram a votação e foram favoráveis ao plano. Os votos contrários sur- giram de parte da bancada do PSDB, liderados por Andrea Ma- tarazzo. Em nota, Matarazzo dis- se que não concorda com o plano da maneira que foi votado. “Te- nho responsabilidade e sei que São Paulo não deixaria de ter um Plano Diretor por conta do meu voto contrário ao PDE, tanto que ele foi aprovado no plenário. E foi em nome desta mesma respon- sabilidade que me vi obrigado a votar contra. O substitutivo ao projeto trouxe inegáveis avanços. Mas entendo que este substituti- vo colocado em debate precisaria ser muito aperfeiçoado”. Nabil retaliou a conduta dos tucanos e disse que não compre- ende o motivo do não. “O PSDB mostrou que tem pouca vontade de contribuir para a cidade. O ve- reador Andrea Matarazzo teve papel importante na nossa co- missão. Não sei porque o PSDB resolveu votar contra exatamente no final. Talvez eles estejam refa- zendo essa política que eu não considero ser construtiva, de si- tuação versus oposição. Tudo o que vem da situação eles votam contra. Esse não foi um plano da situação, mas construído de for- ma coletiva”concluiu Bonduki. Gilberto Natalini (PV) foi outro que votou contra e disse que vai entrar com recurso na Justiça pa- ra rever a votação de ontem. “Eu acho que é uma temeridade, um tiro no escuro, você propor um adensamento dessa envergadura ao longo dos eixos de transporte sem cálculo de suporte e sem es- tudo de impacto ambiental, pre- visto no estatuto da cidade”, disse. diego felix Publicamos 10.432 reportagens sobre SÃO PAULO www.dci.com.br - Integrantes do MTST comemoram diante do prédio da Câmara, após os vereadores aprovarem o novo Plano

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DC ICADERNO C

Te rç a - f e i ra ,1 de julho de 2014SÃO PAULO

Destaque

Exposição degravuras deLasar SegallPara comemorar o centenárioda Casa da Cultura Luiz Antô-nio Martinez Corrêa, a Secre-taria Municipal da Cultura e aFundart apresentama exposi-ção itinerante “Imagens doB ra s i l ”, que trás 35 gravurasdasobras doartistamodernis-ta do período de 1924 a 1930.

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Em p re s abusca novasopor tunidadesParao sóciodiretor daJequiti-bá, MarcosNogueira Simões,o momento econômico doBrasil, mesmo com lento cres-cimento, pode render bonsnegócios nasatividades defu-sões e aquisições.

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Projeto daUSP valorizao litoral norteUmgrupode pesquisadoIns-tituto de Geociências estudaas formações rochosas da re-gião para montar um roteiropara os turistas e assim divul-gar a história do patrimôniogeológico litorâneo.

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JUNDIAÍ

Inaugurada etapade duplicação dasp-360 e n t reJundiaí e Itatiba

jundiaí

Foientregue ontemasegundaetapa das obras de duplicaçãoda Rodovia Engenheiro Cons-tâncio Cintra (SP-360), entreJundiaí e Itatiba. O trecho du-plicado representa 7,3 km emais implantação de 3,6 kmde pistas marginais e um dis-positivode entroncamentonaaltura do km 81,7, isso benefi-ciará18 milveículos quetrafe-gam diariamente pela via.

“Nós estamos entregandouma obra regional, que é aSP-360.É umarodoviaestraté-gica porque liga a RodoviaDom Pedro à região braganti-na, pelo sistema Anhangue-ra - Im i g ra n t e s”, explicou o go-vernador Geraldo Alckmindurante a entrega.

O governoestadual investiucerca de R$ 91 milhões, que so-mado ao valor aplicado no pri-meiro trecho da duplicação,inaugurado em novembro doano passado, ultrapassa os R$161 milhões, verba originadadas tarifasde pedágio.“Fo ra mfeitos a duplicação, trevos, via-dutos eobras de arte.Tudo pa-ra garantir segurançae desen-vo l v i m e n t o”, disse Alckmin. Otrecho duplicado entregue vaido km 74,4 aokm 81,7, ou seja,são mais de 15 quilômetros depistas duplicadas entre Jun-diaí eItatiba desdeo iníciodasobras. As novas marginais vãodo km 77,4 ao km 81.

Comas obras,espera-seau-mento da fluidez do tráfego,maior segurança e redução deacidentes. Obras foram execu-tadas pela concessionária Ro-ta das Bandeiras, com fiscali-zação da Artesp.

ag ê n c i a s

SÃO PAULO

Concessionárias queremreajuste maior para o pedágioAs empresas consideraram a decisão como quebrade contrato, enquanto a Artesp defende que oaumento está de acordo com a legislação

são paulo

A AssociaçãoBrasileira deConces-sionáriasde Rodovias(ABCR) vaiàJustiça contra o reajuste dos pedá-gios abaixo da inflação, caso a me-dida não seja revista pelo governodo Estado de São Paulo. Em notadivulgada ontem, a entidade con-siderou como quebrade contrato adecisão do governo estadual de,pelo segundo ano consecutivo,não aplicara variaçãoplena doÍn-diceNacional dePreços aoConsu-midorAmplo (IPCA).A Agênciade

TransportedoEstado deSãoPaulo(Artesp), no entanto, diz que o au-mento é legal e será mantido.

No ano passadonão teve reajus-te. A inflação medida pelo IPCA nosdois anos chegou a 13,29% e o au-mento médio anunciado este anoé de 5,29%. O reajuste entrou em vi-gor à zero hora dehoje nas 127 pra-ças de pedágio das 19 concessioná-rias de rodovias paulistas. Para aABCR, que representa as empresas,a ação é unilateral e pode afetar amanutenção das estradas e novos

investimentos nas rodovias, quedependem do cumprimento dosc o n t ra t o s.

Conforme a nota, no ano passa-do a Artesp adotou medidas paracompensar as perdas decorrentesdo reajuste zero e assumiu o com-promisso de negociá-las com asconcessionárias, o que não ocor-reu. Entreas medidas,foi autoriza-da a cobrança de tarifa pelo eixosuspenso dos caminhões. Este ano,segundo a ABCR, a decisão do au-mento abaixoda inflaçãofoi unila-teral esem respaldolegal, colocan-do em risco acredibilidade do pro-grama de concessão do estado. “AABCRtomarátodas asmedidasca-bíveis para preservar os direitos desuas associadas, e, neste caso, a

aplicação do índice contratual-mente previsto na atualização dastarifas de pedágio”, informa a nota.

Para a Artesp, o reajuste está deacordo com os contratos e com alegislação, não tendo sido alteradoo equilíbrio dos contratos. “Nãohouve nenhuma decisão sem res-paldo jurídico. Não houve, em hi-pótese alguma, falta dediálogo e deconversas com os representantesdas administradoras de rodovias.As empresas concessionárias sem a n i f e s t a ra m”, informou em nota.De acordo com a agência, os recur-sosobtidos comacobrança doeixosuspenso dos veículos comerciaisdesdejulhode 2013sãodestinadosà diminuição do valor da tarifa.

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SÃO PAULO

Marcha desem-terra devecongestionarCastelo hoje

são paulo

Os usuários da Rodovia Caste-lo Branco devem encontrartrânsito congestionado napista sentido São Paulo na ma-nhã de hoje, entreo km 50, emAraçariguama, e o km 32, emJandira, na Grande São Paulo.Uma marcha de sem-terra quesegueem direçãoà capital,es-coltada pela PolíciaMilitar Ro-doviária, ocupa o acostamen-to e a faixa da direita da rodo-via. O grupo, com 250 inte-grantes, portando faixas ebandeiras, deve iniciar a mar-cha às 6h30 e deixar a rodoviaparaadentrar aárea urbanadeJandira às 10h.

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SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Consultas a diabéticosdobram em Rio Preto

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Emmenos deumano, oProgramaMais Médicos mostrou sua pre-sença na assistência à populaçãodos municípiospróximos aSão Jo-sé do Rio Preto. Levantamento feitopelo Ministério da Saúde em cida-des próximas à capital que partici-pam do programa aponta cresci-mento de 103% no número deatendimentos a diabéticos nasUnidadesBásicas deSaúde. Emja-neiro de 2014, foram contabiliza-das741consultas noestadocontra365no mesmoperíododo anoan-terior, quando a população ainda

não contava com o reforço dosprofissionais do Mais Médicos.

Pormeio doPrograma, oEstadode São Paulo ampliou em 2.187 onúmero de médicos atuando naatenção básica de 344 municípios.O Ministério da Saúde atendeu100% da demanda por médicosapontada pelos municípios e su-peroua metainicialmenteestabe-lecida. Atualmenteo MaisMédicosgarante assistência médica nasUnidades Básicas de Saúde paramais de 7,5 milhões de paulistas.

Os impactos do Programa no es-tado foram apresentados pelo di-

retor deatenção básicado Ministé-rio da Saúde, Eduardo Alves Melo,nesta segunda-feira (30), em SãoJosé do Rio Preto, durante o Semi-nário Mais Médicos para o Brasil,Mais Saúde para os Brasileiros. Oevento reuniu prefeitos e secretá-rios de saúde de 55 municípios daregião que juntoscontam com 135médicos. “Superamos a meta ini-cial e hoje mais de 3.800 municí-pios contam com profissionais doPrograma beneficiando 50 mi-lhõesde brasileiros”,ressaltou odi-retor. Esseé um dosvários seminá-rios que estãosendo realizados pe-lo governo federal para debatercom gestorespúblicos osimpactosdo Mais Médicosna assistência dapopulação que vive nas cidadesbeneficiadas pela iniciativa.

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SÃO PAULO Por 44 votos a favor e 8 contra, projeto é a grande vitória do prefeito Haddad

Plano Diretor é aprovado na CâmaraO projeto vai definir asdiretrizes para ode s e nvolv i me n tourbano no municípionos próximos 16 anos epropõe uma cidademais funcional

Copa do Povo consegue liberaçãoOutra votação que estava pre-vista para votação era o projetocriado pelo vereador José Po-lice Neto (PSD), que autoriza acriação de moradias popularesonde está a ocupação Copa doPovo, em Itaquera. Aprovadopor 41 votos, o projeto atendea segunda reivindicação doMTST, que era a construção dehabitações populares no terre-no da Copa do Povo, com áreasdestinadas ao movimento.

“A gente pode dizer que oprojeto do Centro do Povo car-regou a Copa do Povo. Era umprojeto voltado para a regiãocentral, que estabelece umconjunto de normas de habi-tação para a classe média e ha-bitação para a população debaixa renda que acabou indo

para a zona leste em uma áreaque não cumpre com sua fun-ção social”, disse Police Neto.

Police, disse que esse pro-jeto recupera os gastos feitosna Copa do Mundo, para o po-vo. “A gente produz uma le-gislação responsável e que ga-rante o tamanho do investi-mento feito na Copa. Se fizer-mos um pequeno cálculo, es-sas 4 mil unidades construídaspara a população que recebeaté 3 salários mínimos, vai darno seu total 400 milhões dereais de investimento, o tama-nho do investimento públicono estádio da copa. Nós po-demos dizer que ali é de fato aCopa do Povo, a copa do povobrasileiro, não a copa do povodo Boulos [líder do MTST].”M

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Foiaprovadoontem, por44votosa favor e 8 contra, o Plano DiretorEstratégico (PDE) da cidade deSão Paulo. O plano foi aprovadoapós 9 meses de discussão públi-cae muitapressão, sobretudoporparte dos movimentos sociaissem-teto. NabilBonduki (PT),re-latordo projeto,recebeu aligaçãodo prefeito Fernando Haddad,

após o fim da votação.“A grande satisfação do prefei-

to é deixar um legado importanteque vai repercutir no futuro da ci-dade. Ele acredita, como eu acre-dito, que se esse plano for implan-tado e colocado em prática todasas suas diretrizes, ele vai geraruma alteração substancial, dei-xando de se ter uma cidade mo-nocêntrica, gerando novas cen-tralidades, gerando emprego emregiões onde hoje se tem umagrande predominância de habi-tação e também criando outraforma de desenvolvimento aolongo dos corredores de trans-porte coletivo”, disse.

Nabil fez um paralelo entre oex-prefeito Prestes Maia e o proje-to provado ontem. “Se nós lem-brarmos que nos anos 1930, o pla-

no de avenidas do Prestes Maiareforçouo automóvelcomoprin-cipal meio de mobilidade na ci-dade, esse plano é um grandeavanço porque prioriza o trans-portecoletivo eestrutura acidadeno seu uso do solo considerandoo sistema de transporte coletivo.”

A votação do plano foi maisamena do que as últimas sessõesde discussão na Câmara. Os ve-readores compareceram à Casaapós sucessivas faltas que atrasa-ram a votação e foram favoráveisaoplano. Osvotos contráriossur-giram de parte da bancada doPSDB, liderados por Andrea Ma-tarazzo. Em nota, Matarazzo dis-se quenão concordacom oplanoda maneira que foi votado. “Te -nho responsabilidade e sei queSão Paulo não deixaria de ter um

Plano Diretor por conta do meuvoto contrário ao PDE, tanto queele foi aprovado no plenário. E foiem nome desta mesma respon-sabilidade que me vi obrigado avotar contra. O substitutivo aoprojeto trouxeinegáveis avanços.Mas entendo que este substituti-vo colocado em debate precisariaser muito aperfeiçoado”.

Nabil retaliou a conduta dostucanos e disse que não compre-ende o motivo do não. “O PSDBmostrou que tem pouca vontadede contribuir para a cidade. O ve-reador Andrea Matarazzo tevepapel importante na nossa co-missão. Não sei porque o PSDBresolveu votar contra exatamenteno final. Talvez eles estejam refa-zendo essa política que eu nãoconsidero ser construtiva, de si-

tuação ve r s u s oposição. Tudo oque vem da situação eles votamcontra. Esse não foi um plano dasituação, mas construído de for-ma coletiva”concluiu Bonduki.

Gilberto Natalini (PV) foi outroque votou contra e disse que vaientrar com recurso na Justiça pa-ra rever a votação de ontem. “Euacho que é uma temeridade, umtiro no escuro, você propor umadensamento dessaenvergaduraao longo dos eixos de transportesem cálculo de suporte e sem es-tudo de impacto ambiental, pre-visto no estatuto da cidade”, disse.

diego felix

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