Comportamentos Aditivos Prevenção e Intervenção em ... · Modificam o curso do pensamento e as...

Post on 10-Nov-2018

216 views 0 download

Transcript of Comportamentos Aditivos Prevenção e Intervenção em ... · Modificam o curso do pensamento e as...

Comportamentos Aditivos Prevenção e Intervenção em

Contexto Laboral

Mário Castro

1

SUMÁRIO

Contextualização

Alguns dados

Princípios Gerais de Intervenção

Vantagens da Intervenção

2

COMPORTAMENTOS ADITIVOS

Comportamentos Aditivos

Comportamentos Aditivos com Substância

Comportamentos Aditivos sem Substância

3

DE QUE FALAMOS QUANDO FALAMOS DE ….

4

CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS.Prevenção e Intervenção em Contexto Laboral

ESTADO DE INFLUÊNCIA

SUBSTÂNCIA

PSICOACTIVA

efeitos, grau de pureza, forma de administração

INDIVÍDUO

sexo, idade, saúde, peso, humor, personalidade,

contactos anteriores com substâncias psicoactivas CONTEXTO

SOCIO-LABORAL

local, hora do dia, disponibilidade, normas culturais, influência dos pares, controlo social,

fatores de risco profissional

5

SUBSTÂNCIA PSICOATIVA

“É toda a substância, natural ou sintética,

que altera o funcionamento do SNC,

deprimindo-o, estimulando-o ou criando

ruturas psicóticas.”

(OMS)

6

SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

• Diminuem e inibem a actividade do sistema nervoso central, a atividade motora, a reacção à dor e a ansiedade, sendo frequente um efeito euforizante inicial (diminuição das inibições) e posteriormente um aumento da sonolência, como por exemplo no caso do álcool.

• Os principais depressores do sistema nervoso central são: álcool, opiáceos e fármacos sedativo-hipnóticos.

DEPRESSORAS

• Aumentam o estado de alerta e a aceleração dos processos psíquicos, a actividade do sistema nervoso central e, como consequência, a taxa metabólica do organismo.

• São exemplos: anfetaminas, cocaína, nicotina e cafeína.

ESTIMULANTES

• São substâncias que levam ao aparecimento de diversos fenómenos psíquicos anormais como alucinações e delírios, sem que haja inibição ou estimulação global do sistema nervoso central. Modificam o curso do pensamento e as percepções sensoriais e podem provocar hiperestesias e ilusões de movimento.

• Estas drogas, também chamadas psicadélicas, alteram a nossa percepção do mundo. O LSD e os canabinóides são exemplos desta categoria.

PERTURBADORAS

7

PADRÕES DE CONSUMO

CONSUMO DE

RISCO

DEPENDÊNCIACONSUMO

NOCIVO

8

Consumo que no adulto saudável não excede por dia:

No homem 20 gr. de álcool – o que equivale a 24 cl. de vinho a 12º - 2 copos de vinho ou 2 copos de cerveja.

Na mulher 10 gr. de álcool – o que equivale a 12 cl. de vinho a 12º ou 1 copo de cerveja.

Descanso Semanal de 2 dias.

CONSUMO DE BAIXO RISCO. Conceitos

9

10

CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS.Prevenção e Intervenção em Contexto Laboral

CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS. Prevenção e Intervenção em Contexto Laboral

11

Laboral Escolar Universitário Familiar Recreativo….

CONTEXTOS

DE QUE FALAMOS QUANDO FALAMOS DE …. Consumos em Meio Laboral

12

CONSUMOS EM MEIO LABORAL

Os problemas relacionados com o consumo de substâncias psicoativas são problemas de saúde.

Reconhecimento que as políticas de promoção da segurança e saúde do trabalho devem contemplar a problemática do consumo de substâncias psicoativas.

• Interferir com o exercício da atividade profissional;

• Colocar em risco a integridade física dos trabalhadores e do equipamento;

• Prejudicar a segurança e a saúde do trabalho e a aptidão para o desempenho;

• Gerar um fardo administrativo e ocasionar problemas financeiros;

• Criar uma imagem negativa, desacreditar e desprestigiar a organização.

O consumo de substâncias psicoativas tem um conjunto de consequências que podem:

13

CONSUMOS EM MEIO LABORAL

A prevenção e a intervenção no consumo de substâncias psicoativas em meio laboral devem ser encaradas como um investimento das organizações e não um custo, face às vantagens em termos profissionais, pessoais e familiares dos trabalhadores e empregadores, com potencial reflexo a nível da produtividade e da qualidade de vida no trabalho.

O trabalho como atividade humana, comporta riscos, alguns relacionados diretamente com as tarefas desempenhadas, outros inerentes a comportamentos e estilos de vida que se repercutem no nosso desempenho laboral.

14

CONSUMOS EM MEIO LABORAL

15

E que dimensão tem o problema?

E que dados existem para o território nacional ?

Caracterização da população laboral

• Idade:15-64 anos

• Que exerce uma atividade profissional ou

• Não a exerce temporariamente (por razões de baixa médica ou de desemprego)

16

ALGUNS DADOS

ALGUNS DADOS

17

Carlos Ramos Cleto – SICAD Mário Ferreira de Castro – SICAD

Fonte: III Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal 2012 – Consumo na

População Laboral

ALGUNS DADOS

18

Fonte: III Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal 2012 – Consumo na

População Laboral

Carlos Ramos Cleto – SICAD Mário Ferreira de Castro – SICAD

ALGUNS DADOS

19

Carlos Ramos Cleto – SICAD Mário Ferreira de Castro – SICAD

Fonte: III Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal 2012 – Consumo na

População Laboral

ALGUNS DADOS

20

Fonte: III Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal

2012 – Consumo na População Laboral Carlos Ramos Cleto – SICAD; Mário Ferreira de Castro – SICAD

COMPORTAMENTOS ADITIVOS.Pressupostos de Intervenção em Meio Laboral

Segurança e Saúde do Trabalho e a Prevenção do Consumo de Substâncias

Psicoativas:

Linhas Orientadoras para Intervenção em Meio Laboral

21

Disponível em www.sicad.pt

PRINCÍPIOS GERAIS DE INTERVENÇÃO

Doença

Saúde

22

Doença

Saúde

PRINCÍPIOS GERAIS DE INTERVENÇÃO

23

Órgãos decisores

Representantes para a Segurança e Saúde

no Trabalho e Representantes dos

Trabalhadores

Segurança do Trabalho

Recursos Humanos

Ação Social

Chefias Diretas e Intermédias

Departamentos com implicações nesta

matéria, nomeadamente a

Medicina do Trabalho

A prevenção e o combate ao uso e abuso de drogas e álcool em ambiente de trabalho deve ser uma intervenção global, que deve envolver a participação de todos os atores da organização:

Papel Muito Importante na

Prevenção Diagnóstico

Tratamento / Decisão do

tratamento (Rede de Referenciação)

Acompanhamento na Reintegração

Profissional

MÉDICO DO TRABALHO

Vertentes e Desafios da Segurança, Prevenção e Intervenção nos Consumos de Substâncias Psicoativas em Contexto Laboral

24

Opcional

Regulamento – Incluído na politica de saúde da empresa (Discutido, Consensualizado e do Conhecimento de todos os Colaboradores)

Proteção de dados pessoais

Relação dose-efeito individual

Resultados desprovidos de significado, a menos que sejam analisados à luz de exames médico-periciais da Medicina do Trabalho:

• funções mentais globais + funções mentais específicas + funções de movimento

26

COMPORTAMENTOS ADITIVOS. Pressupostos de Intervenção em Meio Laboral

COMPORTAMENTOS ADITIVOS. Pressupostos de Intervenção em Meio Laboral

Aceitação voluntária do trabalhador

Informações estritamente confidenciais

Garantia da manutenção do posto de trabalho durante o tratamento

27

INTERVENÇÃO EM MEIO LABORAL

28

As políticas devempromover a prevenção e o tratamento dos problemas ligados ao

consumo

Integrar a intervenção em programas de segurança e saúde mais amplos

Assegurar o carácter confidencial de toda a informação

Problemas associados ao consumo de substâncias psicoactivasdevem ser considerados problemas de saúde

COMPORTAMENTOS ADITIVOS. Intervenção em Contexto Laboral

EM RESUMO

As intervenções a nível organizacional deverão nortear-se segundo a evidência científica e utilizar

técnicas que exijam a interação e envolvimento pessoal, de forma a aumentar as probabilidades de

adesão dos trabalhadores

29

VANTAGENS para o local de trabalho abordar o consumo de substâncias psicoactivas

30

PARA O TRABALHADOR

•Acesso a informações adequadas sobre substâncias e seus efeitos;

•Oportunidade de reflexão e ajuda profissional para alteração de seu padrão de consumo;

•Oportunidade de reflexão e ajuda profissional para mudança de seu estilo de vida;

•Participação pró-activa em acções de promoção da saúde e segurança no trabalho.

PARA A EMPRESA

•Maior comprometimento dos trabalhadores;

•Melhoria da imagem como empresa socialmente responsável (no mercado e na comunidade);

•Redução de custos relacionados com a saúde e a segurança;

•Aumento da produtividade;

•Redução do número de acidentes no trabalho;

•Redução do absentismo.

SICAD

Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências

Hospital Pulido Valente. Edifício Prof. Ramiro Ávila 1º Andar

Alameda das Linhas de Torres 11717050-147 Lisboa

T. 211 119 035

sicad@sicad.min-saude.pt

www.sicad.pt

31

Obrigado pela V. atenção