Post on 17-Apr-2015
Bloqueios Atrioventriculares
Prof. Samir Idaló Júnior
Bradiarritmias
Bloqueio da condução sinoatrial
Bloqueio da condução atrioventricular
Bloqueios atrioventriculares
Distúrbios da condução do impulso elétrico
que ocorrem entre a despolarização atrial
(onda P) e a despolarização ventricular
(complexo QRS).
INTERVALO PR (0,12 – 0,20 SEGUNDOS)
Intervalo PR
(0,12 – 0,20 SEGUNDOS)
Bloqueios atrioventriculares (BAVs)
Primeiro grau;
Segundo grau: - Mobitz tipo I (Wenckebach);
- Mobitz tipo II;
- Variante tipo 2:1;
Terceiro grau (total).
Bloqueios atrioventriculares (BAVs)
Bloqueio AV de 1º grau
Retardo na condução do estímulo atrial;
Todos os estímulos são conduzidos para os ventrículos
Intervalo PR > 0,20 segundos;
Intervalo R-R regular;
Bloqueio AV de 1º grau
Bloqueio AV de primeiro grau (BAV I) – Nesta situação, o intervalo PR é superior a 0,20 s em adultos para FC normais (~ 80 bpm). Este intervalo PR varia de acordo com a FC e a idade, existindo tabelas de correção.
300ms
Bloqueio AV de 1º grau
P
QRS
Bloqueio AV de 2º grau
Algumas ondas P estão bloqueadas,
não atingindo os ventrículos
Tipo I = Mobitz I = Wenckebach;
Tipo II = Mobitz II;
Tipo 2:1;
Bloqueio AV 2º Grau – Mobitz I
(Wenckebach) Intervalos PR aumentam progressivamente até o
aparecimento de uma onda P bloqueada;
Caracterizado pelo Fenômeno de Wenckebach -
aumento progressivo do intervalo PR até o
surgimento de um onda P bloqueada;
Intervalo PR pós-bloqueio da onda P é menor que o
pré-bloqueio.
Bloqueio AV 2º Grau – Mobitz I
(Wenckebach)Bloqueio AV de segundo grau tipo Mobitz I (com fenômeno de
Wenckebach) (BAVII-MI) – Nesta situação, o alentecimento da
condução AV é gradativo. Existe aumento progressivo do intervalo
PR, sendo tais acréscimos gradativamente menores, até que a
condução AV fique bloqueada e um batimento atrial não consiga ser
conduzido. Pode ocorrer repetição desse ciclo por períodos variáveis,
quando é possível notar que o intervalo PR que sucede o
batimento bloqueado será o menor dentre todos e o que o sucede
será o que terá maior aumento percentual em relação aos posteriores.
Bloqueio AV 2º Grau – Mobitz I
(Wenckebach)
Bloqueio AV 2º Grau – Mobitz I
(Wenckebach)
Bloqueio AV 2º Grau – Mobitz II
Ondas P bloqueadas subitamente sem prolongamento prévio nos intervalos PR
As lesões responsáveis se localizam no tronco do feixe de His ( nos casos com QRS estreito), ou no sistema His-Purkinje ( nos casos de QRS largo).
Usualmente associado com sintomas;
Frequentemente progride para bloqueio completo.
Bloqueio AV 2º Grau – Mobitz II
Indicação de marcapasso transvenoso na sala de emergência!
Bloqueio AV 2º Grau – Mobitz II
220 ms 220 ms 220 ms
Bloqueio AV 2º Grau Tipo 2:1Metade das ondas P bloqueadas
alternadamente
Alguns estudos mostraram maior incidência no Nó Atrioventricular
Bloqueio AV 2:1 (BAV2:1) - Caracteriza-se por situação em que, para
cada dois batimentos de origem atrial, um é conduzido e despolariza o
ventrículo, e outro é bloqueado e não consegue despolarizar o ventrículo.
Esse diagnóstico necessita de um traçado eletrocardiográfico longo e
pode denotar alto grau de bloqueio AV.
Bloqueio AV 2º Grau Tipo 2:1
Bloqueio AV 2º Grau Tipo 2:1
Bloqueio AV de 3° Grau (BAV total)
Bloqueio AV do terceiro grau ou BAV total (BAVT)
- Neste caso, os estímulos de origem atrial não
conseguem chegar aos ventrículos e despolarizá-los,
fazendo com que um foco abaixo da região de
bloqueio assuma o ritmo ventricular. Não existe,
assim, correlação entre a atividade elétrica atrial e
ventricular, o que se traduz no ECG por ondas P não
relacionadas ao QRS. A freqüência do ritmo atrial é
maior que a do ritmo de escape ventricular.
BAVT-QRS LARGO
BAVT-ESCAPE JUNCIONAL
BAVT CONGÊNITO