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Bexiga Neurogênica por TRM

Alfredo Felix Canalini

TRM Mortalidade

1a guerra – 80% Morton (1901) – Elsberg

(1913) Ludwig Guttmann

1939 1944 (Trueta) 1948

Donald Munro (1947) 2a guerra – 45% Guerra da Coréia – 20% Lapides - 1960 Guerra do Vietnam - <5%

Centros de Reabilitação no Brasil

Década de 50 – epidemia de poliomielite

1954 – ABBR Treinamento de

auxiliares de enfermagem = primeira escola de fisioterapia

Fundação de Brasília = Rede Sarah

Bexiga Neurogênica TRM

Sintomas Descontrole da urina

Principal problema Infecções urinárias de repetição Deterioração progressiva do sistema coletor Deterioração progressiva da função renal

Comprometimento da sexualidade

Bexiga Neurogênica TRM

Avaliação inicial História

Doença neurológica de base Nível e grau da lesão Tratamentos já efetuados

Exame físico Exames laboratoriais

Principalmente urina

Bexiga Neurogênica TRM

Avaliação por imagem

Bexiga Neurogênica TRM

Avaliação urodinâmica Sensibilidade Comportamento

motor Complacência Funcionamento

esfincteriano

Bexiga Neurogênica TRM

Objetivos do tratamento Preservar função renal Controlar as infecções Preservar o trato urinário Qualidade de vida

Descontrole da urina Função sexual

Bexiga Neurogênica TRM Fase de choque medular Marshall Hall Diminuição dos reflexos

nos níveis abaixo do nível da lesão

Retenção urinária Objetivo – evitar lesão

detrusora pela distensão da bexiga

Bexiga Neurogênica TRM

Conduta na fase de choque medular? Alguma orientação especial?

Intervalo Hidratação Tipo de cateter Treinamento do paciente Como monitorizar a evolução?

Bexiga Neurogênica TRM

Paciente após a fase de choque medular Avaliação urodinâmica: Cuidados?

Bexiga Neurogênica TRM Após a saída da fase de choque medular Bexiga balanceada

Coordenação entre detrusor e esfíncter Ausência de controle voluntário

Bexiga Neurogênica TRM

Bexiga não balanceada Incoordenação entre detrusor e esfíncter

dissinergia

Manobras de Credée e Valsalva

Há um amento da pressão e da resistência uretral

A eliminação da urina passa a ocorrer com aumento excessivo da pressão intra vesical

Bexiga Neurogênica

Cateterismo intermitente

Orientação por escrito Treinamento por

pessoal especializado Enfatizar a

importância do método

Bexiga Neurogênica Diminuir a hiperreflexia da bexiga

Oxibutinina Tolterodina Darifenacina Solifenacina Toxina botulínica

Diminui a pressão intra vesical Melhora da continência Esvaziamento vesical pelo cateterismo intermitente

Bexiga Neurogênica TRM

Cuidados com o acompanhamento deste paciente

Infecção urinária Trata sempre? Mantém atb supressivo de baixa dose? Quando tratar este paciente?

Bexiga Neurogênica

Cuidados especiais nos pacientes com leões altas.

Maior gravidade do quadro devido à disreflexia autonômica.

Maior dependência de cuidadores.

Bexiga Neurogênica Disreflexia autonômica

Hipertensão, bradicardia, sudorese, mal estar

Estímulos nociceptivos abaixo do nível da lesão (bexiga distendida, escara infectada, fezes impactadas na ampola retal)

Mais freqüente em lesões acima de T4

Bexiga Neurogênica TRM

Evitar cateter de demora por tempo prolongado

Bexiga Neurogênica TRM

ACSG, 42 anos, masculino

Incontinência urinária + DSE

TRM PAF L1-L2 há 4 anos, usa coletor externo desde então

Traz PV Conduta?

Bexiga Neurogênica TRM

Atropelamento – fratura de fêmur Tentativa de suicídio – fratura do outro fêmur Cateter de demora toda essa hospitalização Alta hospitalar sem cateter Retenção urinária Novo catater Retira 15 dias depois Urina de forma espontânea Com incontinência

Joel

Tratamento conservador Avaliação 6 meses após Urodinâmica semelhante à inicial Urografia excretora

Bexiga Neurogênica

Tratamento clínico Cateterismo intermitente Controle da hiperreflexia da bexiga Controle de infecção urinária

Tratamento cirúrgico Deve ser reservado para as complicações

(lesões de uretra, cálculos, diminuição da complacência da bexiga)