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A infra estruturaA infra-estrutura ciclista

Ana Bastos SilvaDepartamento de Engenharia Civil da FCTUC

IntroduçãoIntrodução

A interligação entre as formas de transporte e os seus efeitos ao nível da saúde é actualmente reconhecida como um domínio com potencialidades de exploração pelos profissionais quer da área do planeamento de transportes quer da saúde.

O aumento da taxa de motorização, tem-sevindo a reverter numa crescente perda daqualidade de vida urbana;

É incontestável que a actividade física regular é benéfica ao equilíbrio emocional dos indivíduos:qualidade de vida urbana;

As transferências modais devem serencaradas como um potencial objectivo da

tã d bilid d t d

emocional dos indivíduos:

do foro físico;

do foro psiquiátrico; gestão da mobilidade, apostando nodesenvolvimento de técnicas alternativas àtradicional tentativa de adaptação da infra-estrutura viária à procura crescente de

um aumento da esperança de vida das pessoas.

es u u a á a à p ocu a c esce e detráfego;

Nas viagens de curta distância, importapromover a substituição do veículopromover a substituição do veículoautomóvel pelos modos de transportesconsiderados sustentáveis.

Os beneficios do uso da bicicletaOs beneficios do uso da bicicleta

a prática regular de exercício físico aumenta a expectativa de vida dosindivíduos;

apontam para um aumento de 60% da taxa de mortalidade, devido aataques cardíacos, dos alunos que não praticavam qualquer tipo deexercício físico;exercício físico;

indivíduos que andam regularmente de bicicleta apresentam umamenor propensão para desenvolver doenças cardio-vasculares e

t t d fí i j id i l t dapresentam um estado físico rejuvenescido e equivalente ao de umapessoa até dez anos mais nova;

outro estudo concluiu que aqueles que pedalam até 60 milhas porq q q p psemana desde a idade de 35 anos podem viver até mais dois anos emeio.

Os beneficios do uso da bicicletaOs beneficios do uso da bicicleta

...mas os benefícios tanto são para o indivíduo como para acolectividade urbanacolectividade urbana…

Estimam-se reduções de cerca de 5 a 22 cêntimos por milharesultantes de custos relacionados com a diminuição da poluição

bi t l t d b tí l ti t bambiental, gasto de combustível e congestionamentos urbanos.

diminuição das taxas de ozono e de monóxido de carbono

diminuição da poluição sonora ediminuição da poluição sonora e

diminuição do sentimento de insegurança geral dos utentes da viapública

…constitui um modo de transporte flexível que pode ser usado desde ainfância até a velhice, respondendo aos diferentes motivos de viagem…, p g

Os factores que afectam o uso da bicicletaOs factores que afectam o uso da bicicleta

subjectivos (imagem pessoal, aceitaçãosocial, sentimento de insegurança, associaçãosocial, sentimento de insegurança, associaçãoda bicicleta ao meio de transporte de crianças,etc.)

objectivos (rapidez conforto topografiaobjectivos (rapidez, conforto, topografia,clima, distância do percurso, segurança, etc.)

…a bicicleta é compatível com a maioria das actividades diárias (30% das viagens abrangem distâncias inferiores a 3 kms e 50% inferiores a 5 kms );

…uma das principais razões que contribui para a não utilização da bicicleta resulta da sensação de insegurança oferecida pelasensação de insegurança oferecida pela infra-estrutura!

importa promover redes integradas de…importa promover redes integradas de transporte e campanhas de sensibilização!

Tipologia das deslocaçõesTipologia das deslocações

Motivos de deslocações pedonais típicos

Motivos de deslocações pedonais típicos

Pendulares escola/emprego

Actividades extra curriculares

p pp p

Visitas sociais e eventos

Exercício físico

Entregas domiciliariasEntregas domiciliarias

Passeios lúdicos

Compras

Viagens multimodais (suporte a outros modos detransporte)

transferencia modal (espaços centrais eperifericos; ligações entre principaisequipamentos...)

lazer (polos de atracção circuitos emlazer (polos de atracção, circuitos emespaços apraziveis, etc)

As deficiências habituaisAs deficiências habituais

A falta de lógica;

A f lt d ti id d d t j t i li t ti l tA falta da continuidade dos trajectos ciclistas, particularmente nos atravessamentos;

Incompatibilidades com a classificação hierárquica das vias p ç qatravessadas....

Problemas nas intersecções...

As deficiências habituaisAs deficiências habituais

Sub-dimensionamento ou desadequação da infra-estrutura

As deficiências habituaisAs deficiências habituais

Falta de manutenção

As deficiências habituaisAs deficiências habituais

o desrespeito pela segregação dos espaços (invasão por estacionamento, paragens, etc)

Os problemas habituaisOs problemas habituaisproblemas comportamentais...

Os problemas habituaisOs problemas habituaisproblemas de segurança/conflito com outros utilizadores...

Os problemas habituaisOs problemas habituais...mas com infra-estruturas destas importa saber ...

...como as tornar mais seguras e atractivas quer aos peões quer aos ciclistas ...

Acidentes mais comunsAcidentes mais comuns

Tipos de colisões mais frequentes com veículos (experiência americana)Tipos de colisões mais frequentes com veículos (experiência americana)

21,5% - Condutores não respeitam as regras de regulamentação (semaforo, sinal destop)

16,8% - Ciclistas não cedem o direito de passagem nas intersecções, p g ç12,1% - Condutores intersectam ou partilham os espaços destinados aos ciclistas5,9% - viragem a esquerda, ciclistas sentido oposto4,3% - viragem à direita1 2% viragem a esquerda ciclista na passadeira1,2% - viragem a esquerda, ciclista na passadeira

11,7% - Ciclistas não cedem a prioridade5,1% - quando saiem de uma zona residencial4,2% - quando saiem do passeio4,2% quando saiem do passeio1,2% - quando saiem de um espaço comercial

8,6% - Condutores ao ultrapassarem os ciclistas

7 3% Os ciclistas intersectam ou partilham o espaço dos veículos7,3% - Os ciclistas intersectam ou partilham o espaço dos veículos

Acidentes mais comunsAcidentes mais comuns

21.7% - Os condutores desrespeitam a regra de regulamentação

Neste tipo de acidentes o motorista entra na intersecção e não obdece ao semaforo ou não para num sinal de stop, albarroando o ciclista que atravessa a intersecção (seja na faixa de rodagem seja no passeio) Mais de 20% dos ciclistasintersecção (seja na faixa de rodagem seja no passeio). Mais de 20% dos ciclistas circulam no sentido contrário ao do tráfego motorizado.

--

Medidas correctivasDesincentivar a circulação dos ciclistas no

tid t á i d t áfsentido contrário ao do tráfego;

--Desiscentivar a utilização dos passeios pelos ciclistas

--Incentivar os condutores a olhar nos dois sentidos de tráfego

Acidentes mais comunsAcidentes mais comuns

16.8% - Ciclistas nao cedem a passagem nas intersecções (a maioria envolve crianças)

Acidentes mais comunsAcidentes mais comuns

12.1% - Veículos intersectam ou partilham o espaço destinado p p çaos ciclistas (12.1 % dos acidentes). Quase metade dos acidentes relacionam-se com a viragem à esquerda.

Acidentes mais comunsAcidentes mais comuns

11 7% Ciclistas não cedem prioridade (saídas de acessos directos11.7% - Ciclistas não cedem prioridade (saídas de acessos directos, zonas comerciais, do passeio).

Medidas Correctivas-

-

Medidas Correctivas- Educação e formação dos

ciclistas- Condicionamento da -

-Co d c o a e to da

velocidade dos veículos

-

- Barreiras aos ciclistas- Bandas cromáticas

-

- Níveis de visibilidade

--

Acidentes mais comunsAcidentes mais comuns

8,6% - Manobra de Ultrapassagem 23% dos acidentes os condutores subdimensionam o espaço necessário para ultrapassaremcondutores subdimensionam o espaço necessário para ultrapassarem o ciclista

7,3% Ciclista muda de direcção e i d d ti dinvade o espaço destinado ao veículo Em 60% dos acidentes envolve o ciclista na manobra de mudança de direcção e o veículo na mesma direcção.

Principios estratégicos de DimensionamentoPrincipios estratégicos de Dimensionamento

Coerência e acessibilidade – A infra-estrutura deve formar um todocoerente, ligando os principais pontos de origem e destino com interesse;g g

Minimização da extensão dos percursos – Os pontos de interesse devemser ligados de uma forma directa, suave e sem recorrer a percursosdemasiado extensos;demasiado extensos;

Continuidade – Importa minimizar o número e extensão de eventuaisquebras nas ligações. Caso essas descontinuidades existam, elas nuncad ã d fi i t í ideverão ocorrer em espaços com segurança deficiente ou pouco aprazíveis;.

Atractividade e conforto – A rede ciclista deve seratractiva e confortável. Isso inclui aspectos ligados aoatractiva e confortável. Isso inclui aspectos ligados aoimpacto visual, à estética, ao sentimento real ou induzido desegurança, à qualidade do pavimento, à iluminação artificiale às características do traçado (homogeneidade e quebras

Segurança – Garantia da segurança pessoal e de circulação ao longo det d d i li t t t tili d d

ç ( g qdo traçado), etc.;

toda a rede quer para o ciclista quer para os restantes utilizadores do mesmoespaço.

Definição da Rede CiclistaDefinição da Rede CiclistaA selecção das vias onde integrar algumas facilidades dirigidas aos ciclistas

relaciona-se fundamentalmente com:

Aspectos de segurança – volumes de procura de tráfego; velocidade médiade circulação; existência de estacionamento, etc;

Aspectos de conveniência selecção dos pontos de destino número deAspectos de conveniência – selecção dos pontos de destino, número deparagens

Aspectos da rede – centrada na necessidade de concentrar o número deciclovias concentrando-as nas vias de maior procura de ciclistas.

IntroduçãoIntrodução

Enquadramento Legal NacionalEnquadramento Legal Nacional

artº 32, 4 – O condutor de um velocípede, …., deve ceder a passagem aos veículos a motor salvo os casos referidos nas alíneas a) e c) do nº 1aos veículos a motor, salvo os casos referidos nas alíneas a) e c) do n 1 do artigo anterior

artº 31, a) - Os condutores de velocípedes, …., que circulem numa via, , ) p , , q ,deixam de ser obrigados a ceder a passagem aos veículos a motor que saiam de um parque de estacionamento, de uma zona de abastecimento de combustível, ou de qualquer prédio ou caminho particular;de combustível, ou de qualquer prédio ou caminho particular;

artº 31, c) - Os condutores de velocípedes, …., que circulem numa rotunda, deixam de ser obrigados a ceder a passagem aos veículos a

ã ó

motor que nela pretendam entrar;

proposta de alteração ao Código da Estrada promovida pela Plataforma para a Promoção do Uso da Bicicleta e o site dedicado ao direito dos ciclistas em Portugal(http://www.geocities.com/bici_portugal/)

Caracteríticas Gerais dos CiclistasCaracteríticas Gerais dos Ciclistas

1,0 m

600 mm

1,5 m

…o ciclista distingue-se dos outros modos de transporte pela sua dimensão vulnerabilidade

1,65 - 1,75 m

250 mm

200 mm

transporte pela sua dimensão, vulnerabilidade e velocidade…

o guiador mede 60cmAltura2,5 m

o guiador mede 60cm, podendo atingir os 72cm de largura (bicicletas de montanha);

i li t i tAltura do guiador

0,75 - 1,10 m

400 - ±500 mm

70 - 110 mm

um ciclista em movimento necessita de uma faixa com pelo menos 1 metro de largura;

o cruzamento de dois ciclistas em sentidos opostos, em condições de segurança e conforto, é desejável disponibilizar 3,0 metros de largura.

é di it í i d 2 5 l d t d t d

os ciclistas podem manter velocidades de cruzeiro de 20/30km/h, embora

pé direito mínimo de 2,5m a salvaguardar em todos os pontos do circuito (túneis, passagens inferiores);

os c c stas pode a te e oc dades de c u e o de 0/30 / , e bo anas descidas essa velocidade possa atingir mais de 50km/h.

IntroduçãoIntrodução

Características das viagens de bicicletaCaracterísticas das viagens de bicicleta

distâncias percorridas inferiores a 8kminferiores a 8km

concentram-se em zonas urbanas

a maioria dos ciclistas mantém velocidades de i l ã d 20 30k /hcirculação de 20 a 30km/h

nas descidas, pode atingir-se a velocidade de 50 km/hse a velocidade de 50 km/h

a bicicleta é pouco notória (pequena e leve)(p q )

A velocidade baseA velocidade base

30km/h é a velocidade de base mínima a assumir no dimensionamento d i l idas ciclovias

50km/h – é a velocidade base a assumir nos traineis descendentes (com mais de 4% de inclinação longitudinal)g )

25km/h – é a velocidade de base a assumir nas ciclivias nao pavimentadasassumir nas ciclivias nao pavimentadas

A largura atribuir as viasA largura atribuir as vias

1,5m – é a largura min. a atribuir a ciclovias com um único sentido de circulação

2 4 d d d

3,0m é a largura recomendada para uma ciclovia com os 2 sentidos

2,4m – pode ser usado quando se espera uma procura de ciclistas muito baixa

3,6m – é a largura recomendada em locais onde , gse esperam ciclistas, e actividades ligadas ao “jogging”, “skaters” bem como a marcha

0 6m – é a largura das bermas a prever de0,6m – é a largura das bermas a prever de ambos os lados da ciclovia

0,9m- devem ser mantidos livres em relação a d i d b á l ( dtodo o tipo de obstáculos (muros, redes,

guardas...etc)

2,5m – deve ser o pé direito a salvaguardar em , p gtodos os pontos do circuito (túneis, passagens inferiores..)

Tipo de medidas Tipo de medidas –– espaços partilhadosespaços partilhados- Vias locais de pouca procura de tráfego(<3000veíc.)

tilh d i d t áf

- Zona rural sujeita a pequenos volumes detráfego

- Vias de baixa velocidade (<40km/h);partilha de via de tráfego

- A prever em locais onde não haja espaçopara construção de uma ciclovia, ou debermas para ciclistas

face a problemas de segurança por velocidades inapropriadas ou volumesexcessivos, deve-se prever o aumento da largura das bermas, ou a aplicaçãode técnicas de acalmia de tráfego

deve dispor de 4 2 a 4 8m de largura por

largura adicional na via de tráfego

- deve dispor de 4,2 a 4,8m de largura porforma a facilitar a ultrapassagem do ciclistadentro da via;

- Larguras superiores a 4,8m incentivam a circulação em 2 filas de transito,devendo substituir-se por uma ciclovia

Tipo de medidas Tipo de medidas –– espaços partilhadosespaços partilhados

Tipo de medidas Tipo de medidas –– espaços individualizadosespaços individualizados

- a largura de bermas previstas nasnormas de traçado já acomodam asnecessidades dos ciclistas;

aproveitamento das bermas

- para acomodar o ciclista a largura da berma deve ter no mínimo 1 8mpara acomodar o ciclista, a largura da berma deve ter no mínimo 1,8m,com um mínimo absoluto de 1,2m. Perante elementos de vedação essalargura deve aumentar para 1,5m.

- Para inclinações longitudinais acentuadas deve garantir-se no mínimo- Para inclinações longitudinais acentuadas, deve garantir-se no mínimo1,5m de largura;

Tipo de medidas Tipo de medidas –– espaços individualizadosespaços individualizados

Tipo de medidas Tipo de medidas –– espaços individualizadosespaços individualizados

- Devem ser previstas nas vias colectores e distribuidoras principais;

- Em zona rural, devem ser previstas naaproximação das zonas urbanas,onde exista um elevado potencial parao uso da bicicleta.

ciclovias

- Em geral, devem ser evitadas nas zonas rurais sujeitas a limites develocidade superiores a 90km/h, onde devem ser substituídas poraproveito das bermas ou por trajectos individualizados;

Tipo de medidas Tipo de medidas –– espaços individualizadosespaços individualizados

Tipo de medidas Tipo de medidas –– espaços individualizadosespaços individualizados

Tipo de medidas Tipo de medidas –– espaços individualizadosespaços individualizados

- Espaços agradáveis e totalmente segregados da rede rodoviária;- Integrados em zonas urbanas ou rurais

Tipo de medidas Tipo de medidas –– espaços individualizadosespaços individualizados

Tipo de separadoresTipo de separadores

Tipo de separadoresTipo de separadores

Perfis transversais tipoPerfis transversais tipo

Perfis transversais tipoPerfis transversais tipo

Perfil de 9m

Perfis transversais tipoPerfis transversais tipo

Perfil de 14m

Perfis transversais tipoPerfis transversais tipo

Perfil de 17m

Perfis transversais tipoPerfis transversais tipo

Perfil de 16,6m

Perfis transversais tipoPerfis transversais tipo

Perfil de 15m

Redefinição do perfil transversal Redefinição do perfil transversal –– exemplos de aplicaçãoexemplos de aplicação

… por redução da largura das vias…

. Para velocidades de 40 km/h a largura das vias pode ser reduzida para 3 a 3.2 m; · Para velocidades de 50 a 65 km/h deve dispor-se de 3.3 m a 3,6m;· Para velocidades superiores ou iguais a 70 km/h deve procurar se manter 3 6 m· Para velocidades superiores ou iguais a 70 km/h deve procurar-se manter 3.6 m nas vias laterais e 4.2 m nas vias centrais se sujeitas a muito trafego pesado.

Redefinição do perfil transversal Redefinição do perfil transversal –– exemplos de aplicaçãoexemplos de aplicação

… por redução do número de viasnúmero de vias…

Redefinição do perfil transversal Redefinição do perfil transversal –– exemplos de aplicaçãoexemplos de aplicação

… intervenção no estacionamento…

Raios mínimosRaios mínimos

O raio mínimo depende de vários factores tais como tipo e estado do pavimento e dos pneus, condições climatéricas e inclinação do ciclista. Os valores apresentados referem-se a uma inclinação de 15º.

Sobrelargura e sobreelevaçãoSobrelargura e sobreelevação

Dado que o ciclista ocupa uma maior largura quando está a “curvar” éDado que o ciclista ocupa uma maior largura quando está a curvar é desejável que a via tenha, nessas situações, uma largura adicional que deverá ser no máximo de 1,2m.

A sobreelevação não é comum neste tipo de vias limitando-se geralmente a 2% para facilitar a drenagem

Inclinações LongitudinaisInclinações Longitudinais

inclinações longitudinais inferiores a 5% (se em calçada)Para inclinações superiores deve limitar-se a extensão do trainel:Para inclinações superiores deve limitar se a extensão do trainel:

Comprimento do trainel (m) Inclinação long. (%) Aceitável Máximo

3 210 2103 4 5 6 7

210135 90 65 50

210150 100 70 507

8 10

5035 30

5040 30

Em paralelo são recomendáveis outras medidas mitigadoras:Em paralelo, são recomendáveis outras medidas mitigadoras:aumentar em 1,2 a 1,8m a largura das vias, por forma a permitir que os

desistentes possam marchar sem bloquear a ciclovia;alertar mediante sinalização os ciclistas para as inclinações que se seguem;alertar mediante sinalização os ciclistas para as inclinações que se seguem;aumentar as distâncias de visibilidade (tendo por base o aumento da

velocidade);prever áreas de repouso;prever áreas de repouso;prever pequenos patamares para conter a velocidade dos ciclistas em marcha

descendente.

Medidas de apoio aos cruzamentosMedidas de apoio aos cruzamentos

Regras de condução(artº 90)1 - Os condutores de motociclos, ciclomotores ou velocípedesnão podem:não podem:a) Conduzir com as mãos fora do guiador, salvo para assinalarqualquer manobra;b) Seguir com os pés fora dos pedais ou apoios;) g p p p ;c) Fazer-se rebocar;d) Levantar a roda da frente ou de trás no arranque ou emcirculação;e) Seguir a par, salvo se transitarem em pista especial e nãocausarem perigo ou embaraço para o trânsito.2 - Os condutores de velocípedes devem transitar o mais próximo

ípossível das bermas ou passeios, mesmo nos casos em que, nomesmo sentido de trânsito, sejam possíveis duas ou mais filas.ERRADO!!!

Medidas de apoio aos cruzamentosMedidas de apoio aos cruzamentos

de forma geral:

convidar o ciclista a procurar na faixa de rodagemconvidar o ciclista a procurar, na faixa de rodagem, a via correspondente ao movimento de viragem pretendido, mantendo-se sempre do lado direito da fila de trânsito correspondentefila de trânsito correspondente

li t d t t ( õsalientar as zonas de entrecruzamento (marcações no pavimento, utilização pavimentos de cores contrastantes, etc.) e definir os locais de cedência de passagem.

salvaguardar os níveis de visibilidade garantindo que os ciclistas são perfeitamente visíveis pelos automobilistas

Inclinação longitudinal do trainél (%) Vel. Base (km/h) 0 5 10 15 30 36 39 44 583040 50

3653 74

3961 85

4470

100

58 92 132

Medidas de apoio aos cruzamentos Medidas de apoio aos cruzamentos -- ComportamentosComportamentos

Medidas de apoio aos cruzamentosMedidas de apoio aos cruzamentos

… viragens à direita …

Medidas de apoio aos cruzamentosMedidas de apoio aos cruzamentos

… quando o fluxo principal de tráfego é d i à di itde viragem à direita, espera-se que o fluxo de bicicletas seja maioritariamente de viragem à direita …

… em cruzamentos em T, quando a distribuição é de çsensivel/ 50% …

Medidas de apoio aos cruzamentosMedidas de apoio aos cruzamentos

… movimentos de convergência …

… diminui o comprimento de atravessamento …... aumenta os níveis de visibilidade.... evidencia a presença do ciclista face ao veículo

Medidas de apoio aos cruzamentosMedidas de apoio aos cruzamentos

… diminui o comprimento d t tde atravessamento …...aumenta os níveis de visibilidade.... Transfere o atravessamento para longe da divergência maioresda divergência – maiores níveis de atenção

Medidas de apoio aos cruzamentosMedidas de apoio aos cruzamentos

ou se comporta como veículo motorizado

ou como peão....

Medidas de apoio aos cruzamentosMedidas de apoio aos cruzamentos

Medidas de apoio aos cruzamentosMedidas de apoio aos cruzamentos

Medidas de apoio aos cruzamentosMedidas de apoio aos cruzamentos

… utilização de linhas de apoio e pcores…

Medidas de incentivo ao uso da bicicletaMedidas de incentivo ao uso da bicicleta

… utilização de … restriçõesç

cores diferentes …

restrições de acessos …

sistemas… i l i… sistemas

próprios de regulamentação

ciclovias em contra-mão …

vias… vias partilhadas …

Medidas de incentivo ao uso da bicicleta Medidas de incentivo ao uso da bicicleta -- InterfacesInterfaces

… ligação aos o tros s boutros sub-sistemas de transporte …

… estacionamento de l d ã !longa duração!

ParqueamentoParqueamento

… estacionamento de longa duração!g ç

… estacionamento inadequado!

Parqueamento Parqueamento –– exemplos nacionaisexemplos nacionais

… Lisboa!

Cantanhede!… Cantanhede!

ParqueamentoParqueamento

Medidas de incentivo ao uso da bicicletaMedidas de incentivo ao uso da bicicleta

… algumas goperadoras ja aceitam

o transporte

da bicicleta!

Medidas de incentivo ao uso da bicicletaMedidas de incentivo ao uso da bicicleta

… o metro e o comboio já dispoem de portas sinalizadas onde os interessadosportas sinalizadas onde os interessados

podem transportar a biclicleta!

Intermodalidade Intermodalidade –– exemplos nacionaisexemplos nacionais

Em Lisboa a maioria das operadoras ja transporta a… Em Lisboa, a maioria das operadoras ja transporta a bicicleta gratuitamente, embora na sua maioria em horários

condicionados!

Medidas de incentivo ao uso da bicicletaMedidas de incentivo ao uso da bicicleta

….a disponibilização de oficinas municipais– gratuitas ou a preços módicosgratuitas ou a preços módicos

Rua da bacalhoeira - LisboaRua da bacalhoeira Lisboa

Medidas de incentivo ao uso da bicicletaMedidas de incentivo ao uso da bicicleta

a salvaguarda de locais quepossibilitem a troca de roupaspossibilitem a troca de roupas

uma manutenção e limpezaconstante....

a sensibilização da populaçãoa sensibilização da população....

Medidas de incentivo ao uso da bicicletaMedidas de incentivo ao uso da bicicleta

•Educar os condutores …

… e ciclistas …

… e a policia …

… onde circular em segurança e o que a lei realmente diz.lei realmente diz.

C d i d áf é i l i !Cada via de tráfego é uma ciclovia!

Iniciativas nacionaisIniciativas nacionais

Massa CríticaMassa CríticaAveiro; Coimbra; Lisboa; Porto

Uma Massa Crítica (MC) é um passeio no meio da cidade feito em transportes não poluentes (bicicletatransportes não poluentes (bicicleta, patins, skate, trotinete, etc . Realiza-se sempre na última sexta-feira de

d ê ti d d l l écada mês partindo de um local pré-determinado.

Massa Crítica Coimbra - Local de encontroLargo da Portagem, junto à estátua do Mata Frades

às 18h (na última 6ª feira de cada mês).

http://www.massacriticapt.net/?q=node/3