A Escola de Configuração:A Formação de Estratégia como um Processo de Transformação

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Acadêmicas : Bruna Tarcia Diana Teixeira Francine Albano Thabata Maccari Valéria Caetano

“A história de qualquer parte da Terra, como a vida de um soldado, consiste de longos períodos de tédio curtos períodos de terror”. Stephen Jay Gold

Configuração= estados e contextos que cercam a organização;

Transformação= processo de geração de estratégias.

A organização adota estados de ser e quando transforma com estratégias passa de um estado para outro;

O processo de estratégias estabelece padrões de comportamento: muda as direções da organização;

Estratégias resultantes estabilizam essa direção;

Estados podem ser interrompidos por ocasionais e enormes “saltos” para novos estados.

Escola do Posicionamento= figuração;

Escola da Configuração= definição de “estados”, “modelos” e “tipos ideais” em seus “estágios”, “períodos” e “ciclos de vida” organizacionais.

Criar estratégias significa “afrouxar os estados” para permitir a transição de um estado para outro;

Considerar a “reformulação” e a “revitalização”;

Ex.: Cavalo e carroça; um homem e uma mulher no casamento= configuração e transformação são muito diferentes.

Charles Darwin (1887:105) distinguiu “separadores” de “agrupadores”;

Escola ambiental: “separadores inveterados”;

Escola da Configuração: “agrupadores descarados”;

Descrições dos “agrupadores” tendem a ser mais simples, mais aceitas na prática porém não necessariamente mais precisas.

Ex.:Agrupamento é comum na história embora a teoria não o seja;

Crane Brinton (1938) generalizou a respeito da revoluções em geral;

Toynbee (1957) e Rowston (1971) apresentaram períodos amplos de história.

Firsirotu (1985) fez uma analogia entre uma “reformulação” estratégica a uma revolução política ou cultural;

Gerhard (1956), Pokora (1966) e Popescu (1965) escreveram sobre a “periodização” da organização;

Ou seja, são obras que nos ajudam a entenderos estágios na teoria das organizações.

O livro pioneiro do historiador de negócios Alfred D. Chandler: “Strategy and Structure”: Charpters in the History of the Industrial Enterprise de (1962):

“A estrutura segue a estratégia” Dupont; Sears Roebuck; General Motors; Standard Oil (New Jersey).

1. Adota determinada estrutura a um determinado tipo de contexto;

2. Períodos de estabilidade com “saltos”;

3. Estados sucessivos de configuração e transformação com sequências padronizadas;

4. Chave para a administração estratégica é sustentar a estabilidade ou no mínimo ter mudanças adaptáveis;

5. Processo de geração de estratégia pode ser de concepção conceitual ou planejamento formal;

6. As estratégias resultantes assumem a forma de planos ou padrões, posições ou perspectivas ou meios de iludir: porém, mais uma vez, cada um a seu tempo e adequado à situação.

No início dos anos 70 foi estimulado o interesse pela abordagem da configuração na McGill através da tese de doutorado de Pradip Khandwalla. Foi identificado que a eficácia nas organizações estava relacionado às correlações de vários atributos.

A Organização Empreendedora; A Organização Máquina; A Organização Profissional; A Organização Diversificada; A Organização Adhocracia; A Organização Missionária; A Organização Política.

Como diferentes estratégias se ligam umas às outras? Que forças provocam mudanças estratégicas? Quando as estratégias são impostas deliberadamente? Quando e como elas emergem?

Estágio de desenvolvimento; Estágio de estabilidade; Estágio de adaptação; Estágio de empenho; Estágio de revolução.

Choques periódicos; Oscilações; Ciclos de vida; Progresso regular.

Os arquétipos são definidos como padrões que estruturam o pensamento e dessa forma fazem com que padrão de vida organizacional seja criado e recriado de acordo com as estruturas históricas da empresa.

A configuração para Miller é considerada a essência de estratégia, pois trata-se de um padrão, nenhuma coerência ou consistência ao longo do tempo significa que não há estratégia. A vantagem da configuração é que ela torna mais difícil a imitação e permite à organização reagir com mais rapidez. Porém, existe a desvantagem de tornar as coisas muito mais simples para o gerente.

Trajetória focalizante; Trajetória aventureira; Trajetória inventora; Trajetória absorvente.

Chandler desenvolveu um estudo na qual abrange a evolução da grande empresa industrial americana e identificou quatro estágios no seu ciclo de vida:

Aquisição de recursos; Executivos se voltavam para o uso mais eficiente desses recursos; Período de crescimento; Mudança na estrutura.

O defensor; O explorador; O analista; O reativo.

Andrew Pettigrew desenvolveu pesquisas sobre a configuração durante os períodos de grandes mudanças nas organizações. É citada como exemplo a empresa ICI.

As mudanças não ocorreram como um processo incremental contínuo; Padrão de mudança foi para a ocorrência de três períodos de eras radicais; Cada um desses períodos de alto nível de atividade de mudança estava associado a recessões econômicas mundiais; O padrão de mudança na ICI era uma complexa mistura de ajustes em crenças básicas.

Pessoas dentro das organizações resistem a mudanças;

É preciso permitir que mudanças aconteçam;

Troca de funcionários ou do produto;

Mudança Geral.

Micromudança ; Macromudança;

Mudança Pequena = Grande consequência

Mudança Planejada; Mudança Conduzida; Mudança evoluída.

Tom Peters – Foco na mudança;

Mintzberg, Ahlstrand e Lampel – mudar drasticamente;

Reformular – mudar tudo em tempo curto;

Renovar – Mudar lentamente;

Mudar ou não?

Mudança de cima para baixo;

Mudança de baixo para cima.