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A DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL

Ordem dos Engenheiros 11 de Outubro de 2011

1. A Distribuição de Gás Natural em Portugal

2. A Distribuição de GN na Galp Energia

3. Infra-estruturas do SNDGN

4. Qualidade de Serviço e Segurança

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A Distribuição de Gás Natural em Portugal

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A Distribuição de Gás Natural em Portugal

• Decreto-lei nº30/2006 de 15 de Fevereiro

• Enquadramento da reorganização do sector do GN em Portugal

• Transpôs para Portugal a Directiva 55/2003

• Decreto-lei nº140/2006 de 26 de Julho

• Revisão do Contrato de Concessão da Transgás e Venda dos Activos de Alta Pressão da

Transgás à REN

• Calendário da Liberalização do Mercado de GN

• Princípios da Comercialização de Último Recurso

• Enquadramento da revisão das Concessões de Distribuição

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A Distribuição de Gás Natural em Portugal

. Tarifário

. Relações comerciais

. Qualidade e serviços

. Mediação e conciliação de conflitos

. Operação de infra-estruturas

. Acessos às redes

Regulamentos

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A Distribuição de Gás Natural na Cadeia de Valor

Liquefacção Transporte GNL Regaseificação

Exploração Produção Processamento Transporte

Distribuição

Armazenagem

Comercialização

Actividades Reguladas

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A Distribuição de Gás Natural em Portugal

• 6 Concessões ligadas à RNTGN

• 5 Licenciadas abastecidas por UAG’s

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A Distribuição de Gás Natural em Portugal

Repartição da Energia Transportada pela RNTGN

Centros Electroprodutores 27.462 40%

Redes de Distribuição ligadas à RNTGN 25.446 37%

Grandes Consumos Industriais (ligados em AP) 15.445 23%

Redes de Distribuição abastecidas por UAG’s 781

Total de Energia na Distribuição de Gás Natural 26.227

(Valores previsionais para 2011-2012 em GWh)

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A Distribuição de Gás Natural

Valores previsionais para constituição de tarifas

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A Distribuição de Gás Natural em Portugal

765 (2,9%)

1.261 (4,8%)

6.782 (25,9%)

8.610 (32,9%)

1.952 (7,5%)

6.308 (24,1%)

209 (0,8%) 122

(0,5%)

56(0,2%)

91(0,3%)

18(0,1%)

(Valores previsionais para 2011-2012 em GWh)

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A Distribuição de Gás Natural em Portugal

(Dados referentes a Junho de 2010 – ERSE)

Nº de Clientes

abastecidos

Extensão de Rede

(Km)

Activo Fixo

(Líq.Amort.e Dep.)

(mil €)

Lisboagás 487.510 4.127 571.029

Portgás 214.563 3.287 381.513

Lusitaniagás 179.638 2.992 289.675

Setgás 140.036 1.757 155.094

Beiragás 40.087 687 61.254

Tagusgás 25.408 587 75.002

Duriensegás 21.764 464 33.569

Medigás 13.550 208 17.506

Sonorgás 7.780 200 35.403

Dianagás 4.875 134 9.913

Paxgás 2.195 39 4.964

1.137.406 14.482 1.634.922

(Valores médios para 2011/2012 - ERSE)

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A Distribuição de Gás Natural – Modelo de Negócio

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A Distribuição de Gás Natural na Galp Energia

Missão da Distribuição de Gás Natural na Galp Energia

Promover o desenvolvimento sustentado do mercado e o reforço da componente logística do negócio, através, respectivamente, do crescimento eficiente das infra-estruturas de veiculação de gás

natural e da expansão da capacidade de armazenamento subterrâneo, em condições geradoras de valor para o Grupo.

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A Distribuição de Gás Natural na Galp Energia

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A Distribuição de Gás Natural na Galp Energia

• 5 das 6 Concessões ligadas à RNTGN.

• 4 das 5 Licenciadas abastecidas por UAG’s.

• 915.063 1 Clientes abastecidos (80%*).

• 10.995 1 Kms de Rede (76%*).

• 19.270 2 GWh distribuídos (74%*).

• 1.218 2 milhões de € em activo fixo (74%*).

* peso no total da Distribuição de Gás Natural em Portugal 1 Dados de Junho de 2010 - ERSE 2 Previsões ERSE para 2011-2012

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A Distribuição de Gás Natural na Galp Energia

REFINAÇÃO & DISTRIBUIÇÃO

EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO

61 (13%) 201

(44%)

182 (40%)

92 (20%)

Resultado Operacional RCA em 2010 (milhões de euros)

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A Distribuição de Gás Natural na Galp Energia

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Organização de uma Distribuidora

Administração

Direcção de Gestão Comercial e Serviços

Direcção Técnica e Exploração de Redes

Gabinete de Apoio

Ambiente, Qualidade e Segurança

Prospecção e Angariação Serviços Técnicos Gestão Comercial Acesso Rede

Engenharia & Projecto Construção e Renovação Exploração e Manutenção Emergência

Informação e Controlo Gestão Recursos Financeiros Recursos Físicos Recursos Humanos

Agentes/ Empreiteiros:

Prospecção e

angariação, ligação de Clientes, leituras,

serviços técnicos

Empreiteiros:

Construção e Manutenção Sistema de Emergência

UN e S.Corp.:

Balanço de Redes, Messaging e Switching,

Compras, Contab., etc.

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Infra-estruturas do SNDGN R

EN

- G

as

od

uto

de

Tra

ns

po

rte

PRM

GASODUTO DE 2º ESCALÃO - 16 bar

REDE DE DISTRIBUIÇÃO - 4 bar

PRM

REDES DE MÉDIA PRESSÃO – 4 a 20 bar

REDES DE BAIXA PRESSÃO < 4 bar

(PRM ind.)

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Infra-estruturas do SNDGN

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Infra-estruturas do SNDGN

GASODUTOS DE 2º ESCALÃO (Portaria 390/94)

• Pressão de serviço 16 bar;

• Tubagem e acessórios em aço com revestimento a polietileno;

• Estrutura geralmente em antena.

Principais Características:

• Fora de zonas urbanas sempre que possível;

• Geralmente através de terrenos agrícolas;

• Em zonas industriais;

• Postos de redução próximos dos centros de consumo (urbanos ou industriais).

Localização:

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Infra-estruturas do SNDGN

GASODUTOS DE 2º ESCALÃO (Portaria 390/94)

• Tubagem em vala, normalmente a 1 m de profundidade;

• Cruzamentos especiais por perfuração;

• Protecções de tubagem:

- Lajes em betão;

- Forra em aço;

• Sinalização:

- Fita avisadora no interior da vala;

- Postes ou placas indicadoras.

Instalação:

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Infra-estruturas do SNDGN

POSTOS DE REDUÇÃO DE PRESSÃO DE 2ª CLASSE (Portaria 376/94)

• Redução da pressão do gás para o valor de serviço

das redes secundárias;

• Contagem de gás para efeitos estatísticos;

• Fornecimento de informações para efeitos de controlo.

Principais Funções:

Sistema de Supervisão (SCADA):

• Informação recolhida nos PRM’s;

• Transmissão dos dados recolhidos;

• Comunicação em situações de alarme.

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Infra-estruturas do SNDGN

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Infra-estruturas do SNDGN

Pressão máx.: 1,5 bar

Pressão máx. a jusante de redutor de segurança:

50mbar

Sistemas de Medição são propriedade da Distribuidora

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Infra-estruturas do SNDGN

REDE DE DISTRIBUIÇÃO (Portaria 386/94)

• No interior das zonas urbanas e industriais;

• Ao longo das ruas ou estradas;

• Preferencialmente sob passeios;

• Normalmente não usa terrenos privados.

Localização:

Instalação:

• Tubagem em vala, mínimo 60 cm de profundidade;

• Cruzamentos especiais por perfuração;

• Protecções de tubagem:

Forras em aço, polietileno ou PVC;

Tubagem embebida em viga de betão;

• Sinalização: Fita avisadora no interior da vala;

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Infra-estruturas do SNDGN

UAG’s (Portaria 568/2000)

• Constituídas por Reservatório Criogénico com capacidades de 80 a 120 m3. (Temperatura: -160ºC e Pressão máx: 5 bar);

• Vaporizadores (atmosféricos ou forçados);

• Posto de Redução de saída da UAG;

• Sistema de Odorização;

• Cadeia de Medida;

• Sistema SCADA.

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Infra-estruturas do SNDGN

SEGURANÇA DO SISTEMA

1. Odorização do Gás

2. Postos de redução equipados com:

- Válvulas de Segurança (bloqueiam passagem de gás)

- Duas Linhas de redução

- Redutores Principais

- Redutores de Segurança “Monitor”

- Válvulas de Alívio

3. Cadastro actualizado da rede.

4. Válvulas da rede Identificadas e operacionais.

5. Entrega do cadastro às entidades.

6. Controlo e fiscalização, das obras em proximidade da rede

de distribuição

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Infra-estruturas do SNDGN

SEGURANÇA DO SISTEMA

• Sistema de supervisão (SCADA);

• Protecção contra corrosão (troços em aço);

• Pesquisa de Fugas

• Válvulas de seccionamento;

• Disparo automático dos reguladores de entrada dos edifícios abastecidos.

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Qualidade de Serviço e Segurança

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Qualidade de Serviço e Segurança

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Qualidade de Serviço e Segurança

Em Portugal, a principal causa das fugas na rede de Gás Natural são as obras na via pública

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Qualidade de Serviço e Segurança