2.2 Vantagens...

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01. A CONTRIBUiÇÃO DA GENÉTICA VEGETALPARA A AGRICULTURA DO SEMI-ÁRIDOBRASILEIRO: UMA REFLEXÃO PARAORIENTADORES DE PESQUISA1Manoel Abílio de Ouelróz"

(1) Palestra proferida na Sessão de Abertura do XIII Encontro deGenética do Nordeste (05 a 08 de abril de 1998)- UniversidadeEstadual de Feira de Santana, Feira de Santana, BA.

(2) Pesquisador da Embrapa Sem i-Árido (Caixa Postal 23; 56300-000,Petrolina-PE;081-8621711; mabilio@cpatsa.embrapa.br).

1. Introdução

A região semi-árida brasileira tem um grande desafio para servencido nas próximas décadas, necessitando ser inserida nocontexto nacional de forma muito diferente do que tem ocorridoaté o momento, embora já se denotem muitos sinais de mudançanos paradigmas adotados. Para que tal aconteça, torna-senecessário considerar muitas vertentes de abordagem doproblema, desde a mudança de muitos paradigmas dedesenvolvimento até agora seguidos, uma caracterizaçãoadequada do semi-árido, analisando-se as vantagenscomparativas e competitivas, até os conceitos e estratégias doestudo do melhoramento de plantas e dos recursos genéticosda região adotados até então.Deve-se, a partir de uma conceituação do problema, analisaros pontos que poderão ser melhor trabalhados no futuro, demodo a permitir que a genética possa contribuir com as demaisáreas do conhecimento e assim, venha a consolidar os negóciosagrícolas que tenham poder competitivo no semi-árido.

2. O semi-árido brasileiro

2.1 Características

XIII ENCON1RO DE GENÉTICA DO NOROES1E

o Nordeste brasileiru compreende uma área de 1.662.947 km',dos quais cerca de 912.208 km' estão na zona semi-árida. Estazona possui cerca de 1.100 municipios e uma população de 27milhões de habitantes ( Martin & Wong, 1994), com grandediversidade de solos, climas, vegetação e sistemas de produçãOem uso, compreendendo 110 unidades geoambientais (Silvaet aI., 1993). Essa variabilidade tem implicações para odesenvolvimento da agropecuária, pois impõe diferentes risCOsclimáticOs para culturas alimentares anuais (Porto et aI. , 1983),ao tempo em que mostra áreas com potencial para forrageirastolerantes à seca, bem como áreas com potencial de solo eágua para o desenvolvimento da agricultura irrigada

2.2 Vantagens comparativas

Os quase oito meses de ausência de chuva que ocorremanualmente, associados a uma insolação de mais de 3.000noras, em algunS pontos do semi-árido, podem representarnovas oportunidades de negócioS agrícolas, impossíveis deserem conseguidOS em outras regiões do país. São, pois,vantagens comparativas que têm reflexos vários sobre o

" processo produtivo no semi-árido.

Os pontos mais relevantes são destacados como segue: produçãOdefrutos com grande teor de açúcar e baixa acidez na maioria dasplantas, especialmente as frutíferas; menor ocorrência de certasdoenças; possibilidade de escalonar a produção ao longo de boaparte do ano, na maioria das culturas; baixa variaçãO térmica aolongodo ano; disponibilidade de água de boa qualidade em váriospontos do semi-árido; tendência mundial de mudança de hábitosalimentares, onde frutas e olericolas estão passando desobremesa para refeições principais, principalmente nos paísesda Europa e América do Norte; maior proximidade dos mercadosamericanos e europeus comparada aos tradicionais produtoresde frutas como o Chile; qualidade e resistência das peles de

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caprinos, ovinos e bovinos desenvolvidos no sem i-árido,preferidas pela indústria calçadista nacional e internacional;existência de forrageiras herbáceas e arbóreas tolerantes à seca.Estas representam vantagens que podem ser aproveitadas pelosagentes do agronegócio no sem i-árido brasileiro.

2.3 Vantagens competitivas

Apesar da existência das vantagens comparativas, antesmencionadas, para que as mesmas sejam aproveitadas nodesenvolvimento do semi-árido, torna-se necessário que sejamestabelecidas as vantagens competitivas, principalmente atravésdo desenvolvimento e transferência de tecnologias apropriadaspara os diversos contextos edafoclimáticos e sócio-econômicosdo semi-árido. Por outro lado, considerando-se que o semi-árido éúnico no país, grande parte da tecnologia necessária ao seudesenvolvimento deverá ser desenvolvida e adaptada nascondições do nosso sem i-árido. Evidentemente, os semi-áridosexistentes em outros países podem constituir o ponto de partida.As tecnologias para a produção de frutas e hortaliças,desenvolvidas ou adaptadas, são várias e estão em diversas fasesde inserção no desenvolvimento agropecuário da região. Assim,foram determinados os principais tipos de solos irrigáveis e seusparâmetros físico-hídricos para vários pólos, especialmenteaqueles localizados ao longo do Vale do São Francisco; o uso deágua pelas diversas culturas; identificação e controle das principaisdoenças e pragas que afetam as espécies hortícolas e frutícolas;introdução de novos cultivos bem como novas variedades deespécies já conhecidas, inclusive desenvolvimento de novasvariedades adaptadas às condições irrigadas do sem i-árido;identificação da carga animal em vegetação de caatinga;identificação de espécies forrageiras para complemento dacaatinga para a produção de feno em pé e para suplementaçãoprotéica, entre outras.

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3. Eixos do desenvolvimento agropecuário do semi

-árido

O paradigmaadotado no desenvolvimento do semi-árido nordestinoera baseado numa agropecuária centrada em princípiosagronômicoS de climas temperados e com boa distribuiçãopluviométrica. Isto se pode observar nos conteúdos programáticosdos cursos de agropecuária da região, nos objetivos de algunsórgãos governamentais, nos sistemas de produção adotados pelamaioria dos agricultores e até na manifestação cultural. A idéiacentralera de que a seca constituía uma anormalidade e, como tal,deveria ser combatida, principalmente com as frentes deemergência e tantas outras medidas paliativas e descontinuadas.Considerando-se as vantagens comparativas e competitivas dosemi-árido brasileiro, novos conceitos de desenvolvimento daregião estão sendo exercitados. Dois eixos são particularmentepromissores, a saber: agricultura irrigada e produção animal nasáreas dependentes de chuva.

3.1 Agricultura irrigada

Dentrodo contexto apresentado, os 14 pólos de irrigaçãoexistentesno Nordeste, a maioria deles inseridos no semi-árido, sãofundamentais para alavancar o desenvolvimento da região.Considerando-se os fatores econômicos e demográficos,industriais, de infra-estrutura de apoio, de disponibilidade dematéria-prima e sociais existentes em cada um dos pólos, combase nos dados do final da década de 80, os mesmos foramhierarquizados na seguinte ordem decrescente: Norte de Minas,Petrolina-PE/Juazeiro-BA, Açu-RN, Baixo Médio Jaguaribe-CE,Gurguéia-PE, Baixo São Francisco-ALISE, Acaraú/Curu-CE,Moxotó/Pajeú-PE, Baixo Parnaíba-PI, Guanambi-BA, Alto PiranhasPB, Barreiras-BA, Formoso-BA e Baixada Ocidental Maranhense(Queiróz et ai, 1990). Alguns deles já estão consolidados e têmtransformado social e economicamente as cidades de maior

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influência como tem ocorrido nos pólos de Barreiras e PetrolinaJuazeiro cujas ações se fazem sentir em vários municípios dosreferidos pólos. Outros estão em fase de consolidação. Por suavez, a produção agrícola irrigada tem crescido em vários deles,destacando-se a produção de várias espécies frutícolase olerícolas,seja para o mercado internoou para o mercado externo. É estimadoque a área irrigada nos 14 pólos esteja ao redor de 600 mil hectares.

3.2 Agropecuária de sequeiro

Para as áreas dependentes de chuva, a produção animalrepresenta a alternativa potencial para o desenvolvimentoagropecuário do semi-árido, desde que sejam atendidos osrequisitos de produção de forragem para a época seca. Valesalientar que os sistemas de produção em uso no sem i-áridoenvolve a produção animal em maior ou menor extensão. Osagricultores já têm uma grande familiarização com o trato dapecuária, nos seus diversos rebanhos. A caprino-ovinoculturatem aceitação em alguns pontos específicos do semi-árido.Entretanto, a bovinocultura tem uma distribuição mais dispersa.Em menor dimensão, aparecem os rebanhos suínos e de aves.

4. A contribuição da genética até o presente

Existem programas de melhoramento bem estabelecidos paravárias espécies, embora não especificamente para o semi-árido,dentro do grupo de grãos, fruteiras tropicais, olerícolas, fibrosas,oleaginosas e forrageiras (Tabela 1), nos quais, vários genótipos,criados ou introduzidos, tanto para a agricultura irrigada comopara a agricultura. de sequeiro, estão sendo cultivadoscomercialmente. Ainda, na mesma Tabela, verifica-se aexistência de alguns Bancos Ativos de Germoplasma (BAG) ecoleções de trabalho em funcionamento, nem todos localizadosno sem i-árido, embora com boa parte das atividades voltadas

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paraesta região. Uma amostra da variabilidade existente nosBAGs de fruteiras nativas, cucurbitáceas e umbu pode ser vistaem Bezerra et aI. (1993), Queiróz (1993) e Santos et aI. (1997),respectivamente.Existem também cursos pós-graduação no Nordeste, inclusivealguns deles com área de concentração na área demelhoramento de plantas, embora não contemplem açõesespecíficas para o estudo dos recursos genéticos da região. Acontribuição dos Cursos de Genética e Melhoramento dePlantas direciona-se, principalmente, para as ações de pesquisarelevantes para o semi-árido. Evidencia-se também, aparticipação de cursos, sediados em outras regiões do país,como tem ocorrido com universidades de São Paulo (USP eUNESP) e Minas Gerais (UFV), na elaboração de teses (Pereiraet. aI., 1992; Assis, 1994; Ramos, 1996; Romão, 1996; Ferreira,1996), bem como em Pernambuco (Dias, 1993; Borges, 1996).A maior parte desses trabalhos foi proveniente do BAG decucurbitáceas para o Nordeste, localizado no CPATSA,Petrolina,PE.

5. Alguns pontos de reflexão para o futuro

A partir do estado de arte atual, considerando o grau de.articulação existente entre os cursos de graduação e pósgraduação e os institutos de pesquisa, os diversos programasde bolsas estudantis dos órgãos federais e estaduais e opotencial do agronegócio do semi-árido, alguns pontos sãodetalhados, que poderão receber atenção especial para ospróximos anos:

a) Existem recursos genéticos preservados para váriasespécies de importância, porém; a variabilidade genéticaexistente nos atuais BAGs e coleções, ainda pode serenriquecida de modo substancial, especialmente paraalgumas espécies cultivadas, em particular para aquelas que

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são multiplicadas por sementes. Por exemplo, as áreas deprodução de caju tem uma população de plantas estimadaem 1O milhões de plantas provenientes de sementes e queapresentam uma variabilidade elevada para muitoscaracteres (formato de copa, tamanho e formato dopseudocaule e da castanha, teor de açúcar, produção, entreoutros). As culturas da acerola, pinha, goiaba, coqueiro,mangueira e mamão apresentam situação semelhante.

Para as espécies nativas, as espécies de múltiplo uso, emespecial, deverão ter a preferência, destacando-se asfruteiras nativas, as forrageiras e as ornamentais. Amostrasde indivíduos poderão ser caracterizadas "in situ", quandopossível, utilizando-se alguns descritores de importânciapara o melhoramento de plantas, tomando-se um númeroexpressivo de indivíduos e, assim, identificando os acessosa serem preservados/conservados.Avaliações aprofundadas poderão ser realizadas visandoestudar caracteres específicos para identificação deindivíduos que possam ser utilizados para o melhoramento.Para tanto, melhoristas, curadores de bancos degermoplasma, geneticistas, fisiologistas, inclusive desementes, fitopatologistas e entomologistas devem exerceruma ação interdisciplinar, a fim de que a história do manejodos recursos genéticos na região seja modificada.

Além disso, deve-se fazer uma documentação adequadade modo a suprir os potenciais usuários sobre ogermoplasma disponível.

b) O número de melhoristas existentes no Nordeste já éconsiderável, embora muitos não trabalhemespecificamente para o semi-árido. Caso desejem, poderãointensificar, em muito, o estudo dos recursos genéticos,desde que se dediquem às atividades conjuntas de recursosgenéticos e melhoramento de plantas, o que pode ser feito emexperimentos comuns às duas áreas. "Ospontos que deverãomerecer atenção serão a resistência a doenças e pragas,característicasrelevantesparao mercado(apirenia,característicasorganolépticas,conservaçãopós-colheita)e produtividade.

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c) Os recursos genéticos da região poderão ser maisintensamente estudados se forem estabelecidas parceriasentre os melhoristas e curadores com os'professores decursos de pós-graduação em Genética e Melhoramento dePlantas para o desenvolvimento de teses de mestrado edoutorado, bolsas de diversas modalidades e projetos de

pesquisa.

d) Deverão ser estabelecidos núcleos especializados, ao redordos BAGs existentes ou a serem criados, com grupos depesquisadores com excelência na área de recursosgenéticos e melhoramento das espécies contempladas nosrespectivos BAGs, a exemplo do.grupo sediado no Centrode Pesquisa Agropecuária do Trópico Sem i-Árido(CPATSA) e Centro Nacional de Pesquisa de Algodão(CNPA), ambos pertencentes à Embrapa . Considerando-se que os estudos do melhoramento de plantas e dosrecursos genéticos são essencialmente interdisciplinares,torna-se necessário o estabelecimento de parceriasconcretas entre as universidades e os institutos de pesquisafederais e estaduais.

f) A divulgação dos resultados parciais dos diversos gruposdeverá ter, preferencialmente, como 10 fórum o Encontrode Genética do Nordeste, agora na sua décima terceiraversão, onde já se conta com um bom início, podendomelhorar substancialmente à medida que novospesquisadores dos BAGs disponíveis intensifiquem aspesquisas com as respectivas culturas.

g) A difusão dos produtos criados com o melhoramento no semi-árido deverá ocorrer através da incubação de empresasespecializadas, com base tecnológica sólida que permitacriar um novo setor privado que interaja satisfatoriamentecom os institutos de pesquisa e universidades, dentro dosprogramas estabelecidos.

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6. BIBLIOGRAFIA

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BORGES, RM.E. Estudo da herança da resistência ao oídio(Sphaeroteca fuliginea) (Schalecht Poli Ex. Fr.) emmelancia (Citrul/us lanatus) (Thumb.Mansf.) Recife: UFPE,1996. 66p. Dissertação Mestrado.

DIAS, R de C. S. Avaliação de acessos de melancia quanto aresistência à Dydimel/a bryoniae. Recife: UFRPE, 1993.140p. Dissertação Mestrado.

FERREIRA, M.A. J. da F.Análise dialélica em melancia Citrul/uslanatus (Thumb.) mansf. Jaboticabal: UNESP-FCAV, 1996.83p. Dissertação Mestrado.

MARTIN, G.; WONG, L.R Demografia. In: PROJETO ARIDAS(Brasília, DF). Uma estratégia de desenvolvimentosustentável para o Nordeste: GT 11 l-Desenvolvimentohumanoe social. Brasília: SEPLAN, 1994, v.3.

PEREIRA, A. v: VENCOVSKY, R; CRUZ, C. D. Selection ofbotanical and agronomical descriptors for the characterizationof cassava (Manihot esculenta Crantz) germplasm. RevistaBrasileira de Genética, Ribeirão Preto, v.15, n.1, p. 115-124,1992.

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PORTO,E.R.; GARAGORRY, F. L.;SILVA, A.de S.; MOITA, A.W.Estimativa de sucesso da agricultura dependente dechuva para diferentes épocas de plantio.!. Cutura do feijão(PhaseolusvulgarisL.). Petrolina, PE: EMBRAPA-CPATSA,1983.129p. (EMBRAPA-CPATSA. Documento, 23).

QUEIRÓZ, M. A. de. Potencial do germoplasma deCucurbitáceas no Nordeste brasileiro.

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QUEIRÓZ, J.W. de; FRANÇA, M. C.; LEITE, PS. Estudo sobrea agroindústria no Nordeste: caracterização e hirarquizaçãode pólos agroindustriais. Fortaleza: Secretaria Nacional deIrrigação/BNB.ETENE, 1990.v.5. (BNB. Estudos Econômicose Sociais, 49).

RAMOS, S. R R Avaliação da variabilidade morfoagronômicade abóbora (Cucurbita moschata Duch.) do Nordestebrasileiro. Viçosa:UFV, 1996. 70p. Dissertação mestrado

ROMÃO, R. L. Dinâmica evolutiva e variabilidade depopulações de melancia (Citrullus lanatus Thunb.)Matsum & Nakai em três regiões do Nordeste brasileiro.Piracicaba: ESALQ, 1995. 75 p. il. Dissertação Mestrado.

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Tabela 1. Grupos de culturas, com programas de Melhoramentode Plantas existentes no Nordeste com a respectiva fonte devariabilidade genética e número de melhoristas.

Grupos de culturas Instituições Variabilida- Número de

de Genética Melhoristas

Grãos (feijão-de-arranca, IPA,CPAMN, Coleçõesfeijão-de-corda, soja, EMPARN, BAGs 11milho) CPATC

Fruticultura Tropical CNPMF,IPA, Coleções,(manga,caju,coco,mamão, CPATC, BAGsacerola,banana, abacaxi, CPATSA, 16citros, goiaba) CNPAT

Forrageiras (palma, sorgo CPAMN, Coleções,forrageiro, capim buffel, CNPC, BAGscapim elefante, forragei- CPATSA 5ras nativas) Lm=E

Plantas Fibrosas(algodão CNPA BAGs 5arbóreo,algodão herbáceo,

rami, sisal)

Oleaginosas CNPA, EBDA, BAGs(mamona, amendoim) UFRPE 3

Olericultura (cebola, IPA, UFRPE BAGstomate industrial, CPATSA, Coleçõesmelancia, melão, milho CPAMN, 8doce, jerimuns) CPATC

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Centro de PesquisaAgropecuária do Meio Norte - CPAMNCentro de Pesquisa Agropecuária do Algodão - CNPACentro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semi-Árido -

CPATSACentro de Pesquisa Agropecuária dos Tabuleiros Costeiros -

CPATCCentro de Pesquisa Agropecuária de Mandioca e Fruteiras

Tropicais - CNPMFCentro de Pesquisa Agropecuária de Agroindústria Tropical -

CNPATCentro de Pesquisa Agropecuária de Caprinos - CNPCEmpresa Baiana de Desenvolvimento Agropecuário - EBDAEmpresa Pernambucana de PesquisaAgropecuária - IPAEmpresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte -

EMPARNUniversidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE

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