Post on 25-Jul-2015
Trabalho elaborado por:Andreia Cabanas
Cláudia MaçôasDiogo Ferreira
Joana Nascimento Teresa Pinto
Docente: Professor Vítor Lima
Património Natural
Introdução
• O que são ecossistemas
• Habitats
• Factores climáticos
• Factores do solo
• Tipos de ecossistemas terrestres
Noção de ecossistema
• Unidade ecológica integrada que consiste nos organismos vivos e no ambiente físico (factores bióticos e abióticos) duma determinada área
• Conjunto de inter-relações entre um determinado grupo de seres
vivos e o meio onde desenvolvem a sua actividade
• Existem dois tipos de ecossistemas
Terrestres
Aquáticos
Habitats
• Um habitat inclui o espaço físico e os factores abióticos que condicionam um ecossistema e por essa via determinam a distribuição das populações de determinada espécie.
• É uma área especifica com um conjunto característico de condições.
• Os grupos de plantas e animais que vivem no habitat e interagem uns com os outros constituem uma comunidade dependente dos componentes não vivos do habitat, os factores abióticos, que incluem nutrientes, temperatura e água disponível.
• Exemplos de habitats: Floresta, tronco de árvore, bosques…
Factores climáticos
• Os níveis de luz, a temperatura e os padrões de precipitação são as condições climáticas que exercem o efeito mais significativo nos ecossistemas;
• A luz do sol é fundamental para a fotossíntese e a sua intensidade varia ao longo do dia ou do ano;
• Os animais endotérmicos (de sangue quente) podem regular a sua temperatura corporal face temperaturas exteriores variáveis.
• Os animais ectotérmicos (de sangue quente) obtêm a energia térmica do ambiente. (ex. através de banhos de sol);
• A temperatura também afecta as plantas.
Factores do solo• O solo é uma camada fina de matéria sobre a rocha que cobre a
maior parte das terras;
• O solo faz ligação entre as partes abióticas e bióticas do ecossistema terrestre;
• As raízes das plantas crescem no solo e absorvem a água, os minerais e o oxigénio;
• A característica de um solo depende da sua composição química, que deriva da rocha de que se formou;
• Um solo na sua maturidade demora cerca de 10 000 anos a desenvolver-se, enquanto as plantas crescem, permitindo que os nutrientes circulem entre o solo e a vegetação;
Arrelvados e prados de altitude
• Os Habitats de montanha apresentam recobrimento vegetal herbáceo devido a vários factores ecológicos naturais:
- Baixas temperaturas;
- Fortes ventos;
- Neve e gelo;
- Escassez dos solos – que podem ter intervenção humana directa ou não;
Tipos de Arrelvados e Prados de altitude
Húmidos:
• Cervunais Húmidos;
• Lameiros de regadio;
• Arrelvados Húmidos;
Mesofílicos e secos:
• Cervunais secos;
• Lameiros de secadal;
Arrelvados não montanhosos
• Os habitats constituídos por uma componente vegetal natural herbácea estão quase sempre dependentes da sua utilização como zonas de pasto. Os solos estão instalados e permitem a ocorrência de processos de evolução do coberto vegetal.
Tipos de Arrelvados não montanhosos
Arrelvados Higrofílicos e mesofílicos;• Calcários e básicos;• Siliciosos e ácidos;• Psamófilos;
Arrelvados Mesofílicos;• Calcários e básicos;• Siliciosos e ácidos;• Ultrabásicos;• Psamófilos;
Pastagens naturais e seminaturais permanentes
• Este tipo de habitats são caracterizados pelas suas comunidades vegetais e herbáceas.
• Poderemos atribuir a classificação de pastagem a uma comunidade herbácea quando sobre ela seja exercida uma pressão de pastoreio, caso contrario, serão classificados como Prados, Arrelvados ou outro tipo de comunidades herbáceas.
Pousios recentes
• Os pousios recentes resultam da cessação recente do cultivo de terrenos, não suportando culturas praticadas em anos sucessivos.
• Se o pousio se mantiver, o coberto vegetal adquire outra fisionomia que se poderão tornar em matos de porte baixo ou altos e bosques.
Charnecas e pousios antigos
• As charnecas representam fases evolutivas de campos anteriormente agricultados ou pastoreados.
• Podem também representar fases regressivas de comunidades mais estruturadas que com a degradação acabam por se tornar mais pobres.
Matos Baixos
• São matos com densidade variável que apresentam estruturas mais evoluídas ou regressivas.
Tipos de matos baixos
• De montanha e temperados
• Atlânticos e Higrofílicos
• Mediterrânicos e Xerofílicos
Matos de Porte Médio
• Este tipo de matos com altura não superior a 1,5 m apresentam também densidades variáveis.
• Constituem também comunidades evolutivas ou regressivas dependendo das condições climáticas.
Tipos de matos de porte médio
• De montanha
• Atlânticos e Higrofílicos
• Mediterrânicos e Xerofílicos
Matagais altos e Brenhas
• São geralmente considerados muito densos com altura superior a 1,5 m e inferior a 2,5 m.
• Os solos são relativamente profundos e ricos em matéria orgânica.
Tipos de Matagais altos e Brenhas
• Atlânticos, Higrofílicos e de montanha
• Mediterrânicos e Xerofílicos
Matos e Matagais Higrofílicos
• Instalam-se apenas nas margens e leitos de cheia de cursos de água permanentes ou temporários, ou a longo de veios de água subterrâneos ou linhas de escorrência.
Espécies de Folha Caduca
• Deste tipo de florestas com estas espécies são características de regiões temperadas ou frias, onde ocorrem variações climáticas sazonais.
• As árvores de folha caduca despem-se de folhagem, de modo a reduzir as perdas hídricas e as lesões provocadas nas folhas pelas flores e gemas.
Tipos de espécies com Folha Caduca
• Aluvionares
• Ripícolas
• Bosques pantanosos
• Mesofílicos
• Montanhosos
Montados
• Caracterizados pela existência de árvores, geralmente pouco densas.
• Em Portugal esta área tem vindo a decrescer devido a fungos e a outras pragas, assim como devido a práticas culturais desadequadas.
Conclusão
• Com este trabalho concluímos:
- existem vários tipos de ecossistemas terrestres diferentes entre si;
- o clima, o solo e a flora são diferentes entre os ecossistemas, .as cada um está interligado de acordo com determinadas capacidades e características;
- a temperatura pode ser nociva para determinada flora;
- o solo nem sempre é fértil nem constituído da mesma maneira que outros solos e levam muito tempo para se formarem, que estão em constante mutação.
Bibliografia
• MORGAN, Sally, “Ecology and Environment”, Março 1997, edição número 4053, Círculo de Leitores
• Alves, J., Santo, M., Costa, J., Gonçalves, J., Lousã, M., Habitats Naturais e Seminaturais de Portugal Continental – Tipos de Habitats mais Significativos e Agrupamentos Vegetais Característicos, instituto da conservação da Natureza (ICN).– http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?
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Geografia.htm