Publicação Trimestral CIESP | Indaiatuba | Ano VI | Número 22 | julho a setembro de 2014
CIESP FIESPREVISTA
REGIONAL INDAIATUBA
ENCONTRO DE NEGÓCIOS
AEROPORTO DE VIRACOPOS
VISITA TÉCNICA
Boituva sediará terceira
edição do evento
Mais desenvolvimento
para a região
NJE Indaiatuba conhece
a Brasil Kirin
Página 10 Página 28Página 13
Conselheira do CIESP Indaiatuba participa de reunião na ONU • página 9
Rodada de Rodada de NegóciosNegóciosRegionais participam Regionais participam durante a FICATdurante a FICAT Pág. 16Pág. 16
REVISTA CIESP • FIESP 3
NotasConselheira do CIESP na ONU
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EXPEDIENTE CIESP Indaiatuba - Sede Murilo Bertoldo: Rua Francisco Lanzi Tancler, nº 361 - Distrito Industrial Indaiatuba/SP Tel: (19) 3935-8981
email: [email protected] Diretor Titular: José Augusto Rodrigues Gonçalves 1º Vice-Diretor: Gilberto Neto Marianno
2º Vice-Diretor: Daniel José Righetto Jurado Gerente Regional: Eliana Mattos Redação: Ana Paula Lieb / Eliana Mattos Fotos: Ana Paula
Lieb / Eliana Mattos / Carla Marins / Robson Sene / Ciesp Projeto Gráfico: Agência F2design Impressão: Gráfica Santa Edwiges
Periodicidade: Trimestral Circulação: Empresas, Prefeituras e entidades diversas Cidades: Boituva, Capivari, Cerquilho, Elias Fausto,
Indaiatuba, Itu, Jumirim, Mombuca, Monte Mor, Rafard, Salto e Tietê.
Matéria de capaRodada de Negócios de Salto é sucesso
16
Nesta Edição Editorial .................................4
Agenda ..................................5
Artigo ....................................6
Notas ....................................7
GEMB ...................................12
NJE ......................................13
Aconteceu no CIESP .............14
Matéria de Capa ....................16
Artigo ....................................20
SESI / SENAI .........................21
Sexo Frágil? ..........................22
Válvula de Escape .................23
Empresas em Destaque ........24
Artigo ...................................27
Especial ................................28
Artigo ....................................30
REVISTA CIESP • FIESP INDICE
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EDITORIAL REVISTA CIESP • FIESP
Celebramos nesta edição o sucesso da Rodada de Negócios re-
alizada em conjunto pelas regionais de Indaiatuba, Campinas e
Sorocaba. Promovida na cidade de Salto durante a FICAT - Feira
da Indústria, Comércio, Agricultura e Turismo, o evento contou com
1.800 reuniões de negócios, sendo bastante proveitoso para os
participantes e consolidando este modelo de evento, que se supera
a cada ano.
Possibilitar encontros entre empresários e, consequentemente, ge-
rar resultados positivos para a indústria é uma das metas do CIESP.
Exemplo disso é que, além da Rodada, que foi um sucesso, esta-
mos preparando o 3º Encontro de Negócios, que acontecerá no dia
4 de setembro, em Boituva, dentro das comemorações do aniver-
sário da cidade.
Na presente edição ainda trazemos um panorama sobre a amplia-
ção do Aeroporto Internacional de Viracopos, estrutura de extrema
importância para os negócios da região. A expectativa é que mais
indústrias sejam atraídas com esta obra que deverá melhorar a logís-
tica aeroportuária de todo o País.
Os encontros de negócios e a ampliação do aeroporto trazem boas
perspectivas para o empresariado, mas é importante enfatizar que
a indústria clama por mudanças, que dependem também do Poder
Público, através de planejamento e investimentos em áreas prioritá-
rias. É preciso reverter o cenário atual de redução de participação
da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) e queda no número de
empregos.
A indústria necessita manter a autoconfi ança e nós, do CIESP, esta-
mos prontos para buscar melhorias para o setor.
Boa leitura.
EditorialJosé Augusto Rodrigues GonçalvesDiretor Titular CIESP - Regional Indaiatuba
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DATA JULHO HORÁRIO INVESTIMENTO
ASSOCIADOS Ñ ASSOCIADOS
21 e 22 SISTEMAS DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS INDUSTRIAIS - 8h 16 às 20 h R$ 220,00 R$ 320,00
DATA AGOSTO HORÁRIO INVESTIMENTO
ASSOCIADOS Ñ ASSOCIADOS
13 e 14 GESTÃO DA ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS - 8 h 16 às 20 h R$ 220,00 R$ 320,00
26 INSTAGRAM PARA NEGÓCIOS - 5 h 8 ÀS 13 h R$ 250,00 R$ 350,00
28 CRONOANÁLISE - FOCO NO AUMENTO DE PRODUÇÃO - 8 h 8 às 17 h R$ 220,00 R$ 320,00
DATA SETEMBRO HORÁRIO INVESTIMENTO
ASSOCIADOS Ñ ASSOCIADOS
9 GESTÃO EMPRESARIAL ATRAVÉS DO FLUXO DE CAIXA - 8 h 8 às 17 h R$ 220,00 R$ 320,00
13/ 20 /27 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO COM ANÁLISE GRAFOLÓGICA - 24 h 8 às 17 h R$ 410,00 R$ 580,00
15 INVENTÁRIOS E ORGANIZAÇÃO DE MATERIAIS - TÉCNICAS E PRÁTICAS - 8 h 8 às 17 h R$ 220,00 R$ 320,00
DATA OUTUBRO HORÁRIO INVESTIMENTO
ASSOCIADOS Ñ ASSOCIADOS
7 e 8 ISO 9001 - FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE - 16 h 8 às 17 h R$ 360,00 R$ 460,00
16 IMDS - INTERNATIONAL MATERIAL DATA SYSTEM - 8 h 8 às 17 h R$ 550,00 R$ 700,00
23 ENGENHARIA DE TEMPOS E MÉTODOS - FOCO NO AUMENTO DO RENDIMENTO DA FÁBRICA - 8 h 8 às 17 h R$ 220,00 R$ 320,00
DATA NOVEMBRO HORÁRIO INVESTIMENTO
ASSOCIADOS Ñ ASSOCIADOS
4 ESTRATÉGIAS PARA O SETOR DE COMPRAS - 8 h 8 às 17 h R$ 220,00 R$ 320,00
10 PPCP- PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO - 8 h 8 às 17 h R$ 220,00 R$ 320,00
12 TREINAMENTO BRINQ LEAN- 8 h 8 às 17 h R$ 220,00 R$ 320,00
A realização dos cursos depende da formação de turmas.
Para o programa detalhado dos cursos acessar o site do CIESP Indaiatuba: http://www.ciesp.com.br/indaiatuba/agenda/?area=cursos.
Para mais informações: (19) 3935-8981 ou [email protected] / Com Márcia
AGENDA TREINAMENTOSSegundo Semestre
REVISTA CIESP • FIESP AGENDA
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ARTIGO REVISTA CIESP • FIESP
No mundo competitivo que vivemos hoje, não basta mais ser ape-
nas bom naquilo que se faz, é preciso ser diferente, surpreender
com um desempenho único, uma ideia arrojada e um projeto que
mostre potencial de transformação trazendo vantagens. Há 10
anos, o maior desafi o que as empresas enfrentavam era se manter
bem administradas e em pé. Esse comportamento tinha origem na
formação dos gestores. A maioria deles foi ensinada a ser igual a
todo mundo, seguir os mesmos padrões aceitando as regras im-
postas pela sociedade e pelo mercado.
O fato é que o empresário mudou. A globalização e a proximidade
com os concorrentes internos e externos mudaram a forma do em-
presariado enxergar as coisas. Juntam-se a
isso o desenvolvimento do País nos últimos
anos e o aumento da participação empresarial
nos eventos e nas decisões que envolvem o
Brasil como um todo. Enfi m, os empresários
perceberam que já não podem mais caminhar
isolados e carentes de comunicação.
Assim, a empresa que quis merecer um lu-
gar de destaque nesse cenário precisou de
uma gestão que transformasse do porteiro
do prédio ao diretor geral. Quem seguiu ou
segue a receita permanece no mercado.
Para chegar a resultados satisfatórios e competitivos dois conceitos
foram utilizados: criatividade e inovação, atualmente, duas qualida-
des indissociáveis. Normalmente a criatividade é um processo indi-
vidual, nasce da ideia que surgiu na cabeça de alguém, enquanto a
inovação é um processo coletivo, que deve ser trabalhado em gru-
po e conduz coletivamente a uma mudança de percepção. Por isso
se diz que determinada pessoa é criativa e a empresa é inovadora.
Mas como colocar uma empresa nos trilhos da criatividade e da
inovação? Resposta: buscando informação e conhecimento, tan-
to interno como externo, envolvendo colaboradores nos processos
de transformação, interagindo com outras empresas, outros em-
presários, participando e contribuindo com o desenvolvimento da
comunidade em que se está inserido, colocando em prática e se
habituando as mudanças... Uma ação que deve ser desenvolvida
passo a passo.
Segundo os especialistas do SEBRAE, há cerca de 20 anos, no
início da década de 80, o empresário brasileiro, de todas as regiões,
de todos os portes, de todos os ramos, se viu obrigado a praticar
tudo o que o mercado queria dizer com a palavra QUALIDADE. E era
tanto o que o mercado queria que não tardou a aparecer o termo
QUALIDADE TOTAL – ou seja, não adiantava ter qualidade na pro-
dução e falhar no atendimento ao cliente; ou cuidar 100% bem das
vendas e relaxar na entrega do produto. Assim, o movimento pela
qualidade foi tão forte que com o passar dos anos as empresas não
tinham outra saída. Ou cuidavam da qualidade, em tudo o que elas
faziam, ou, mais hora, menos hora, estavam condenadas ao desa-
parecimento. Daí a alguns anos, qualidade deixou de ser diferencial
dessa ou daquela empresa – passou a ser obrigação de todas.
Da mesma forma caminham a criatividade e a inovação e a escolha
de trilhar esse caminho envolve riscos,
mas a tendência é a dinâmica do cresci-
mento. Ou seja, para sair do lugar cômo-
do dos lucros módicos, porém, certos é
preciso apostar no novo. Nesse ponto,
em geral, o empresário passa por uma
crise de decisão. É quando não só a sua
gestão, mas sua conduta pessoal passa
a ser questionada por ele mesmo. Preci-
so crescer, preciso que minha empresa
se desenvolva e apareça para o merca-
do, preciso buscar novos caminhos...
Será que sou capaz de conduzir essa mudança?
Na verdade, por se tratar de um processo passo a passo, o que im-
porta é a primeira decisão: a mudança. Com uma dose de compro-
misso, boa vontade e algumas horas a mais de trabalho e pesquisa,
aos poucos as coisas se ajeitam sobre os novos trilhos. O que equi-
vale dizer que: quanto maior o esforço, mais cedo virá o descanso.
Certamente será um tempo de muito aprendizado e, para isso,
a mente deverá manter-se aberta e voltada para a refl exão sobre
as novas demandas. Já dizia Peter Drunker: “As pessoas efi cazes
não vivem voltadas para os problemas, elas vivem voltadas para as
oportunidades. Elas alimentam oportunidades, e deixam os proble-
mas morrerem de fome”.
É por aí... Mate os problemas com sua autoconfi ança e iniciativa! G
Fabrício Salvaterra
Executivo FAS GROUP
Em tempos de desenvolvimento esteja preparado para as mudanças
“É muito melhor arriscar coisas
grandiosas, alcançar triunfos
e glórias, mesmo expondo-se
a derrota, do que formar fi la
com os pobres de espírito que
nem gozam muito nem sofrem
muito.”. (Theodore Roosevelt)
* Fabrício Salvaterra
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REVISTA CIESP • FIESP NOTAS
O diretor do CIESP, José Augusto Rodrigues Gonçalves, foi ouvido
no dia 12 de maio durante uma reunião da Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) da Câmara de Indaiatuba que apura a qualidade
dos serviços prestados pela CPFL ao Município.
O diretor afi rmou que tem conhecimento dos problemas de energia
ocasionados dentro das indústrias do Município, mas que os relatos
de problemas foram mais intensos no fi nal de 2010. “Na época,
fi zemos uma reunião no Ciesp com cerca de 40 empresários, que
Diretor do Ciesp é ouvido na CPI da CPFLreclamavam das constantes quedas de energia, quando a CPFL se-
torizou o atendimento e destacou um funcionário para nos atender,
de nome Rogério Klinke. De lá para cá, melhorou muito”, declarou.
Ainda segundo Gonçalves, no fi nal do ano passado, novos relatos
voltaram a acontecer, mas a CPFL anunciou um investimento de R$
6,6 milhões e a construção de uma nova subestação de energia para
sanar os problemas. Gonçalves lembrou que o serviço melhorou,
mas que tem consciência de que precisa melhorar ainda mais. G
Hoje é impossível não estar em alguma rede social. Em se tratando
de empresas, isso se torna mais frequente ainda. Porém, quantos
empresários já entenderam o que pode trazer de benefícios para
suas indústrias, colocando-as no Facebook ou no Instagram?
Segundo a pesquisa publicada pela GlobalWebIndex, o Instagram
cresce mais rapidamente que todos os sites de mídia social do plane-
ta. A base de usuários ativos aumentou em 23% no último semestre.
Pensando nisso o CIESP Indaiatuba trará importante palestra no dia
10 de julho, às 18h30, sobre “Como aumentar a visibilidade da sua
empresa utilizando mídias sociais como Instagram e Facebook”.
A palestrante, Ana Paula Teixeira ou somente Ana Tex é consulto-
ra de Marketing, formada pela FGV. Estudou Negócios no ICMS
(International College of Management, Sydney) e realizou várias
especializações na área de marketing e negócios digitais. Atuou
como professora universitária (Graduação e Pós Graduação) le-
cionando as disciplinas marketing digital, gestão de marketing e
marketing de relacionamento.
Possui experiência como coordenadora de cursos de Extensão e
Pós Graduação e diretora de Faculdade, desenvolvendo projetos
educacionais (comercial e acadêmico). Fez Pós Graduação em
Gestão Universitária pelo ESADE.
Como consultora atende empresas de diversos segmentos com
consultoria de marketing, inovação e tecnologia (focada em marke-
ting digital em redes sociais).
Inscrições: [email protected] G
Você tem Instagram e Facebook voltado para sua empresa?
8 REVISTA CIESP • FIESP
NOTAS REVISTA CIESP • FIESP
O diretor do SENAI Indaiatuba, Profº José Luiz
Chagas Quirino recebeu comitiva da Embaixada
do Senegal no fi nal de março.
Acompanhados do vice-presidente do CIESP
estadual, Ignácio de Moraes Junior, a visi-
ta teve como objetivo conhecer a estrutura,
metodologia de ensino e as dependências do
SENAI Indaiatuba.
Presentes na ocasião além do Embaixador Ex-
traordinário e Plenipotenciário do Senegal, Sr. El
Hadji Amadou Niang; o primeiro Conselheiro da
Embaixada do Senegal no Brasil, Sr. Doudou
Sow e o Sr. Babacar BA, relações internacionais
do Grupo JLJ Empresas. GBabacar BA, El Hadji Amadou Niang; Profº Quirino; Ignácio de Moraes Junior e
Doudou Sow durante a visita ao SENAI Indaiatuba
Embaixador do Senegal
no Brasil visita SENAI
Indaiatuba
O CIESP Indaiatuba, através de seu Grupo de Comércio Exterior
recebeu importante palestra de esclarecimento sobre o sistema
e-COOL – Certifi cado de Origem online com Assinatura Digital, pro-
ferida pelo coordenador de serviços de Comércio Exterior da FIESP,
Kaio César Camillo de Melo.
Na abertura do evento, Talles Camargo Guedes, da Promoção Co-
mercial e Investimentos da FIESP - Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo, explicou o que é o Derex - Departamento de
Relações Internacionais e Comércio Exterior, cujo principal objetivo
é atuar estratégica e ativamente no apoio, defesa e representação
da indústria paulista no comércio internacional.
Participaram da palestra vários funcionários de empresas da região,
além de membros do COMEX - Comitê de Comércio Exterior de
Salto. Promovido pela Prefeitura da Estância Turística de Salto, por
meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Tu-
rismo, em parceria com a ASSISA – Associação das Indústrias de
Salto, o Comitê tem por objetivo debater e apontar soluções e en-
caminhamentos para o setor no município, tendo como presidente
Victor Semeghini, especialista em comércio exterior e coordenador
do NJE Indaiatuba. Tanto o Comitê de Salto, como o Grupo de
Comércio Exterior de Indaiatuba estão empenhados em expandir o
comércio exterior na região. G
Grupo de Comércio Exterior realiza palestra sobre Certifi cado de Origem online
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A conselheira do CIESP Beatriz Cricci, sócia da Br Goods (associa-
do ao CIESP Indaiatuba desde 2003), participou no dia 10 de ju-
nho de um evento promovido pela Organização das Nações Unidas
(ONU) com mulheres empreendedoras. O encontro foi realizado nos
Estados Unidos e a oportunidade surgiu durante um evento anual
da Dell Computadores.
A sócia da Br Goods conta que a Dell deu início cinco anos atrás
um grupo de trabalho envolvendo mulheres empreendedoras, li-
gadas a empresas de pequeno e médio porte, com o objetivo de
auxiliá-las a alavancar seus negócios.
O grupo, chamado DWEN - Dell Entreprenour Network, promove
congressos anuais de três dias e convida em média 150 mulheres
de vários países para participar. Beatriz faz parte do grupo há quatro
anos e revela que em 2014 o encontro ocorreu na primeira semana
de junho, em Austin, Texas.
Quando estava no congresso promovido pela Dell, Beatriz foi es-
colhida, junto com outras nove mulheres, para uma reunião com
uma diretora da Organização das Nações Unidas (ONU). O encon-
tro aconteceu no dia 10 de junho e ela conta que a intenção deste
grupo de trabalho é desenvolver ações para acelerar o crescimento
das empresas em nível mundial.
Depois de algumas apresentações e agradecimentos, os participantes
foram reunidos em grupos menores para debater sobre as difi culdades
que a ONU encontra para efetivar algumas ações. “Dei algumas ideias
e, principalmente, informei sobre algumas ações de sucesso elabora-
das pelo DEMPI, FIESP e CIESP, que ao longo deste ano vim partici-
pando e que ajudaram a acelerar meus negócios”, completa.
Além de conselheira do CIESP, Beatriz também faz parte da direto-
ria do Departamento de Micro, Pequena e Média Indústria (DEMPI)
da FIESP. A empresa da qual Beatriz é sócia é especializada na
confecção de divisórias de leito hospitalar e de cortinas de box,
e sistema de proteção para portas e paredes na área hospitalar.
Fundada em 2002, atualmente a Br Goods exporta seus produtos
para dez países. G
REVISTA CIESP • FIESP NOTAS
Conselheira do CIESP participa de reunião da ONU
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NOTAS REVISTA CIESP • FIESP
Acompanhado do prefeito de Salto, Juvenil Cirelli, do presidente do
Grupo JLJ Empresas, Ignácio de Moraes Junior, que também é vice
presidente do CIESP Estadual e do gerente de Marketing do Grupo
JLJ, Antonio Valini, o diretor titular do CIESP Indaiatuba, José Augusto
Rodrigues Gonçalves participou de importante encontro com a Côn-
sul Geral Adjunta, Hu Ying e do Conselheiro Econômico Comercial,
Yu Yong no último dia 27 de maio.
O Consulado Geral da República Popular da China em São Paulo
foi o local escolhido para apresentarem o município e o potencial do
Grupo JLJ Empresas às autoridades do Consulado, além de expla-
nação sobre o CIESP Indaiatuba e Estadual. Na ocasião discutiram
também sobre os negócios realizados pelo Grupo e os investimentos
entre Brasil e China.
CIESP Indaiatuba visita Consulado Chinês
A Cônsul Geral Adjunta manifestou surpresa pela parceria estabeleci-
da entre os dois países e se colocou à disposição para auxiliar no que
for necessário para o estreitamento dos laços comerciais.
O Presidente do Grupo falou ainda sobre os veículos como vans e
picapes da Rely que são importados da China e comercializados pela
Venko Motors do Brasil, empresa que também faz parte do Grupo
JLJ. “O eixo comercial Brasil-China é muito promissor e tem muito a
crescer. Nós brasileiros temos matéria-prima de sobra e vocês, chi-
neses, têm a tecnologia e a mão de obra necessária para que essa
parceria se expanda”, fi nalizou.
Para o prefeito Juvenil Cirelli a visita também foi muito proveitosa, “uma
vez que Salto está pronta para receber empresas multinacionais, por
toda a infraestrutura existente na cidade”. G
Prefeitura de BoituvaCom a participação do prefeito de Boituva, Edson José Mar-
cusso, do secretário de Desenvolvimento Nivaldo de Assis, do
presidente e da secretária da Assinbi – Associação das Indús-
trias de Boituva, Iperó e Região, João Trotta e Thalita Mescoloto
Cisotto e da Gerente do CIESP Indaiatuba, Eliana Mattos, reali-
zou-se uma reunião para agendamento final do 3º Encontro de
Negócios, que acontecerá no dia 4 de setembro de 2014, na
semana de comemorações do aniversário da cidade. O Encon-
tro, desde o ano passado é evento oficial em Boituva, dado ao
grande sucesso das duas edições anteriores.
Este ano o Encontro contará com as participações do SESI
(medição de pressão arterial; teste de glicemia); SENAI (ex-
posição de trabalhos realizados e apresentação da estrutura
da entidade), SEBRAE e IFSP – Instituto Federal de São Paulo
que também apresentarão suas estruturas, além de cursos,
treinamentos e demais serviços.
Espera-se, como nos anos anteriores, a participação em torno
de cem empresas, entre indústrias e prestadores de serviços. G
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REVISTA CIESP • FIESP NOTAS
Prefeitura de TietêCamila Chabar (28) assumiu há apenas um ano como secretária de Meio Ambiente, Agricul-
tura e Desenvolvimento Sustentável e já mostrou a que veio. Logo no início da sua gestão
realizou um diagnóstico entre as cinquenta maiores empresas de Tietê, para levantamento
das necessidades. Com isso conseguiu identifi car que o maior problema das empresas é
com os recursos humanos. Através da FIESP/CIESP e SENAI a secretária levou para as
empresas um evento de R.H., que detectou a falta de empreendedorismo pessoal dos
funcionários. É nisto que Camila agora trabalha para reverter esse quadro.
O CIESP Indaiatuba deverá ajudar a organizar o Grupo de Recursos Humanos na cidade,
para através dele, continuar trazendo soluções para esses e outros problemas enfrentados
pelas indústrias.
Entre outras empresas que estão chegando na cidade, temos a coreana Schilla, com um
investimento de 100 milhões de reais e 200 funcionários que deverão ser contratados em
Tietê e região. É a primeira vez que a Schilla sai da Ásia e escolheu a cidade para ter sua
primeira fábrica no Brasil.
A secretária quer ainda inaugurar em Tietê, a Sala do Empreendedor e dentro dele um posto
do SEBRAE.
Mas sem dúvida que, a maior conquista recente é a implantação do CLI – Certifi cado de
Licenciamento Integrado que começará a funcionar a partir de meados de julho. Com ele
o empresário poderá pedir online: alvará de funcionamento; corpo de bombeiros; vigilância
sanitária e licenciamento ambiental.
Como o sistema vai ser integrado à JUCESP, o empresário já conseguirá a emissão do
CNPJ. Se estiver tudo em ordem e a atividade não for de alto risco, todos esses documen-
tos fi carão prontos em cinco dias.
A jovem secretária é formada em relações internacionais pela PUC-SP; extensão em Sus-
tentabilidade e Responsabilidade Social pela FGV e mestrando da UFISCAR em MBA em
Economia e Negócios.
Parabéns ao prefeito Manoel David Korn de Carvalho por ter entre seus secretários, pes-
soa tão atuante e determinada. G
12 REVISTA CIESP • FIESP
GEMB REVISTA CIESP • FIESP
O Grupo Empresarial Murilo Bertoldo, da cidade de Capivari, que
tem o apoio do CIESP Indaiatuba realizou neste primeiro semes-
tre de 2014 várias palestras. Dentre elas a que abordou de forma
prática, os principais itens do passo a passo das operações de im-
portação e exportação, levantando as principais vantagens e riscos
de cada uma.
Tendo como palestrante Victor Semeghini Filho, que é um dos
coordenadores do NJE Indaiatuba e especialista em comércio
exterior, o evento também aproveitou para arrecadar 60k de ali-
mentos que foram entregues para a Casa da Sopa Nossa Mãe,
da cidade de Capivari.
Também outra importante palestra foi ministrada por José Rusig-
nelli, abordando aspectos importantes para o setor de recursos hu-
manos das empresas de Capivari e Rafard.
Nesta ocasião também foram arrecadados cerca de 60k de alimen-
tos, entregues para a Casa da Sopa Nossa Mãe.
Essa instituição foi fundada em 1994 e tem por objetivo a promoção
socioassistencial que benefi cie famílias em situação de vulnerabi-
lidade. Promove também atividades socioeducativas, voltadas ao
público infanto-juvenil, em conformidade com o Estatuto da Criança
e do Adolescente. Uma das principais atividades da Casa da Sopa
Nossa Mãe é a distribuição diária de refeições em diversos bairros
da cidade de Capivari. G
Palestras marcam o primeiro
semestre de 2014 do
Grupo Empresarial Murilo Bertoldo
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REVISTA CIESP • FIESP NJE
O Núcleo de Jovens Empreen-
dedores do CIESP Indaiatuba,
coordenado por Sérgio Wolf; Vic-
tor Semeghini Filho e Sérgio Rita,
realizou visita técnica à Brasil Kirin
em abril.
O grupo foi recebido por funcio-
nários do setor de marketing da
empresa e levado para uma sala
onde assistiu à apresentação
de toda a História da Schinca-
riol, desde o início das atividades até se transformar na Brasil Kirin. Logo após e antes
de seguir o programa de visita da empresa, os 23 empresários puderam degustar a
famosa Itubaina acompanhada de sanduiche de mortadela, combinação perfeita e que
foi famosa nos anos de 1960.
No restante da visita o grupo pode conhecer todas as fases do processo de fabricação
dos produtos Schin e ainda degustar ao fi nal, de várias cervejas fabricadas pela Brasil
Kirin, na famosa “toca do tatu”, local onde Nelson Schincariol, um dos fundadores da
empresa, se recolhia para pensar, quando precisava tomar alguma decisão importante.
Essa visita técnica faz parte do calendário 2014 do NJE Indaiatuba. G
NJE visita a Brasil Kirin
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ACONTECEU NO CIESP REVISTA CIESP • FIESP
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MATÉRIA DE CAPA REVISTA CIESP • FIESP
Regionais dos CIESP Indaiatuba, Campinas e Sorocaba participaram de
Rodada de Negócios em SaltoA cidade de Salto sediou pela primeira vez uma rodada de
negócios que atraiu 36 empresas âncoras e 153 participantes
(vendedores) vindos de várias partes do estado de São Paulo
como Guarulhos, Santos, ABC, São José dos Campos, Sumaré,
Paulínia, Boituva etc.
A Rodada de Negócios aconteceu no CEUNSP – Centro Univer-
sitário N.S. do Patrocínio durante a FICAT – Feira de Indústria, Co-
mércio, Agricultura e Turismo de Salto com aproximadamente 1.800
reuniões durante a tarde do dia 22 de maio e um público fl utuante
de 250 pessoas.
O evento foi uma grande oportunidade das indústrias terem acesso
aos departamentos de compras de multinacionais, coisa que no
dia a dia, difi cilmente conseguiriam. E em função dessa boa rede
de relacionamentos que acaba fortalecendo a cadeia produtiva das
empresas, muitos novos negócios futuros foram gerados durante a
Rodada, estimando-se que este ano o número atinja algo em torno
de R$ 4 milhões.
A Rodada teve importantes patrocinadores como a Caixa Econô-
mica Federal; Embrase – Segurança e Serviços; Congesa; Upper-
tools; Clip – Centro Logístico Integrado Paulínia e ItsPicture. Tam-
bém apoiaram o evento a Prefeitura da Estância Turística de Salto,
CEUNSP, SESI, SENAI, TECAplly – Tecnologia Aplicada; RBE –
Rede Brasil Eventos; Ecobrisa; Laktus e Casas EPI´s.
A abertura da Rodada contou com as presenças do diretor titular
e segundo vice-diretor do CIESP Indaiatuba, José Augusto Rodri-
gues Gonçalves e Daniel Jurado, respectivamente; diretor titular do
CIESP Campinas, José Nunes Filho; 1º vice-diretor do CIESP Cam-
pinas e diretor do departamento de Produtos, Serviços e Negócios,
do CIESP estadual, José Henrique Toledo Corrêa; diretor do de-
partamento de Negócios do CIESP Campinas, Fabiano Grespi; 1º
vice-diretor do CIESP Sorocaba, Erly Domingues Syllos; da diretora
do SESI Indaiatuba, Odete Freire; do diretor do SENAI Indaiatuba,
Prof. José Luiz Chagas Quirino, além de várias autoridades das três
cidades participantes.
Presentes também a secretária de Desenvolvimento Econômico,
Trabalho e Turismo, Eliana Moreira e representando o prefeito de
Salto, Juvenil Cirelli, a vice-prefeita Jussara Vilaça.
Para José Augusto Rodrigues Gonçalves, diretor titular do CIESP
REVISTA CIESP • FIESP 17
Indaiatuba, “foi um grande sucesso esta Rodada de Negócios, uma
vez que as três regionais – Indaiatuba, Campinas e Sorocaba – trou-
xeram empresas âncoras de grande porte e de relevância no cená-
rio industrial. Há muito Salto nos pedia um evento desta evergadura
e com este resultado todos estão muito satisfeitos.”
Os resultados dessa rodada são bastante signifi cativos e, segun-
do o diretor do departamento de Produtos, Serviços e Negócios
do CIESP São Paulo e diretor do CIESP Campinas, José Henrique
Toledo Corrêa, “em todo o Estado de São Paulo desde 2009, as
Rodadas promoveram mais de 118 mil reuniões gerando negócios
que superaram R$ 270 milhões.”
Para José Nunes Filho, diretor titular do CIESP Campinas, “o evento
é um momento ideal para o fortalecimento das cadeias produtivas
da nossa região. Essa é a função da Rodada de Negócios: aproxi-
mar os fornecedores, principalmente os micro, pequenos e médios
empresários, das grandes indústrias, gerando melhores resultados
na negociação e no atendimento; além de consolidar parcerias para
ações e negócios futuros.”
Para o diretor do CIESP Sorocaba, Erly Domingues Syllos “a lição
de casa das Rodadas de Negócios é sempre muito bem feita e as
empresas e prestadoras de serviços conseguem promover uma óti-
ma interação entre si”. Ele aproveita para dizer que a macrorregião 6
(Indaiatuba, Campinas e Sorocaba), precisa unir forças para se tor-
nar um case de sucesso e atrair cada vez mais novos investidores
e novos negócios.
Já para Eliana Moreira, secretária de Desenvolvimento Econômico,
Trabalho e Turismo de Salto, “o resultado da rodada de negócios,
confi rma o acerto da nossa solicitação ao Ciesp Indaiatuba para
realizá-la em nossa cidade, além de permitir aos empresários locais
estabelecerem relações comerciais entre si e com empresários da
região, colocando nossa cidade como uma das referências regio-
nais de negócios”.
De acordo com a vice-prefeita Jussara Vilaça, “a Rodada é uma
grande oportunidade de acolhimento para todos os empresários. In-
felizmente uma empresa não conhece a outra e muitas vezes busca
fora da região, o que a sua vizinha fabrica há anos. Salto se sente
muito honrada em sediar pela primeira vez tão importante evento.”
E para que essa cadeia produtiva funcione de maneira ascendente,
o empresário que está focado no mercado visando expandir seus
“Salto se sente honrada em sediar pela primeira vez tão importante evento.”
Jussara Vilaça, Vice-Prefeita de Salto
Regionais Indaiatuba, Campinas e Sorocaba na abertura da Rodada
18 REVISTA CIESP • FIESP
Salto comemora 316 anos
A Rodada de Negócios e a FICAT – Feira da Indústria,
Comércio, Agricultura e Turismo fi zeram parte do calen-
dário de eventos do aniversário de Salto, que foi come-
morado no dia 16 de junho.
Em 2010 Salto foi avaliada com índice de IDH de 0,78
que a coloca no grupo dos 7% dos municípios mais de-
senvolvidos do estado de São Paulo.
Para as indústrias que quiserem se instalar em Salto, a
prefeitura tem Leis de Benefícios que concedem isen-
ções de vários impostos como: IPTU por 20 anos; Taxa
de Alvará de Licença e Funcionamento por 5 anos;
ISSQN; ITBI, entre outros, além de restituição de valo-
res despendidos com aquisição de terreno e edifi cação.
Salto abriga ainda paisagens culturais e naturais diferen-
ciadas localizadas ao redor do rio Tietê. Faça uma visita
e descubra Salto.
MATÉRIA DE CAPA REVISTA CIESP • FIESP
negócios, não pode perder a oportunidade de mostrar seu portfólio
para um número signifi cativo de empresas de renome, por isso a
Revista do CIESP - FIESP ouviu a opinião de alguns dos participan-
tes desta Rodada de Negócios.
Jorge Quirino, comprador da Asga S/A, uma empresa de teleco-
municações de Paulínia vê como maior benefício a oportunidade de
agregar novas tecnologias ao processo de produção, conhecendo
novos fornecedores e conseguindo uma redução de custo signifi cativa.
Para Luciana R. Andrade, coordenadora de suprimentos da CPIC
que trabalha com fi bra de vidros na região de Capivari, a rede de
networking criada é excelente para quando precisa contratar um
prestador de serviço.
A empresa Villares de Sumaré, representada pelo comprador Alex
André Bertolucci, completa sua terceira participação em Rodadas
de Negócios. Para Alex, esses encontros servem para somar, sem-
pre. Na primeira Rodada que a empresa participou, tiveram a opor-
tunidade de conhecer um fabricante de telas de portões e hoje a
área que delimita a empresa foi feita com essas cercas de aço.
“Comparado a outros produtos você pode distinguir esse fornece-
dor pela qualidade e designer do produto”, comenta Alex. “A cerca
é algo que chama a atenção das pessoas que visitam a Villares e
ela acaba funcionando como um cartão de visitas para o fornecedor
que pode usar a fachada da nossa empresa como demonstração
de seu produto”, fi naliza.
Para Wilson de Araujo Brandão, da empresa Guarany da cidade de Itu,
que participou como âncora pela primeira vez “esse contato com tantos
fornecedores numa única tarde foi muito importante, uma vez que con-
versei com pessoas de várias regiões e que têm potencial para serem
futuros fornecedores de nossa empresa. É impossível se fazer tantos
contatos se não for através de um evento desse tipo. Ganha-
-se na economia de tempo e de dinheiro. Já estamos fazendo
cotações com vários desses fornecedores e temos certeza que
vai gerar negócios”. G
Área interna da FICAT 2014
www.ciesp.com.br/rodadas
Realização Patrocínio
Apoio
Campinas/Indaiatuba/Sorocaba
ADERE PRODUTOS AUTO ADESIVOS LTDA AEROPORTOS BRASIL VIRACOPOS S/A AMPHENOL TFC DO BRASIL LTDA ARPROTEC INDUSTRIAL LTDA ASGA S/A BERCOSUL LTDA CIA ULTRAGAZ S/A CONGESA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA CPIC BRASIL FIBRAS DE VIDRO LTDA DELPHI AUTOMOTIVE SYSTEMS DO BRASIL LTDA ECIL MET TEC LTDA EQUIPESCA EQUIPAMENTOS DE PESCA LTDA ESTRE AMBIENTAL S/A F.B.A. FUNDIÇÃO BRASILEIRA DE ALUMÍNIO LTDA FIBRIA CELULOSE S/A GUARANY INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA INDUCTOTHERM GROUP BRASIL LTDA INDÚSTRIAS ROMI S/A
JCB DO BRASIL KION SOUTH AMERICA FAB. EQUIP. ARMAZENAGEM LTDA MAGGI EMPREENDIMENTOS LTDA MANN+HUMMEL BRASIL LTDA SABIC INNOVATIVE PLASTICS S/A SAMSUNG ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDA SCHOTT FLAT GLASS DO BRASIL LTDA SEW EURODRIVE BRASIL LTDA SOROCABA REFRESCOS S/A SPLICE DO BRASIL TELECOMUNICAÇÕES E ELETRÔNICA S/A SPLICE INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA TECSIS TECNOLOGIA E SISTEMAS AVANÇADOS S/A TMD FRICTION DO BRASIL S/A (COBREG) VALEO SISTEMAS AUTOMOTIVOS LTDA VAUTEC EQUIPAMENTOS LTDA VIAÇÃO VITALI LTDA VILLARES METALS S/A YANMAR SOUTH AMERICA IND. DE MÁQUINAS LTDA
AGRADECEMOS A PRESENÇA DOS PARTICIPANTES, EMPRESAS ÂNCORAS, PATROCINADORES E APOIADORES
20 REVISTA CIESP • FIESP
Panoramas e estratégias de qualifi cação profi ssional por meio da aprendizagem industrial
A LEGISLAÇÃO E O CONTRATO DE
APRENDIZAGEM
Conforme Lei Federal Nº 10.097/00 e regulamentação pelo Decreto
5.598/05, o contrato de aprendizagem é um contrato especial de
trabalho, que pressupõe anotação da Carteira de Trabalho e Previ-
dência Social, matrícula e frequência do aprendiz à escola e inscri-
ção em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientação
de entidade qualifi cada em formação técnica profi ssional metódica.
O atual artigo 429 da CLT, com a redação dada pela supracita-
da lei, dispõe que os estabelecimentos de qualquer natureza são
obrigados a empregar e matricular prioritariamente nos cursos dos
Serviços Nacionais de Aprendizagem, número de aprendizes equi-
valentes a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no má-
ximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas
funções demandem formação profi ssional. Não deveriam ser objeto
da aprendizagem as atividades simples como as previstas ao Offi ce
boy e assemelhados, por exemplo, uma vez que não trazem ao
jovem aprendiz a contrapartida da profi ssionalização. Em que pese
à boa intenção dos idealizadores e das entidades que possuem
iniciativas dessa natureza, muitos programas com caráter evidente-
mente assistencial não preenchem os requisitos legais para serem
conceituados como aprendizagem, revelando-se em muitos casos,
na exploração pura e simples da mão de obra juvenil.
A formação profi ssional deve propiciar ao aprendiz de 14 a 24 anos,
a aquisição de competências que viabilizem o ingresso e a perma-
nência no mercado de trabalho, e que ao mesmo tempo fortaleçam
seu processo educacional, tornando possível seu prosseguimento.
UMA VISÃO SOBRE AS PESSOAS E
PROFISSIONAIS DO FUTURO NA INDÚSTRIA
Cada vez mais, a atividade produtiva dependerá do trabalhador
criativo, crítico, polivalente e preparado para agir e se adaptar rapi-
damente às mudanças. As competências técnicas e tecnológicas
deverão estar associadas à capacidade de gestão e de relacio-
namento. Os profi ssionais mais demandados estarão fortemente
ligados aos conceitos mais amplos de cidadania e sustentabilidade
complementados pelos chamados “saber e querer fazer” e “apren-
der a aprender” continuamente.
Na indústria, a produtividade e a inovação serão premissas para o
aumento da competitividade e estarão diretamente ligadas ao de-
sempenho das pessoas. As estratégias de formação das pessoas
que fazem a diferença passam por uma educação básica e profi s-
sional de qualidade. Os últimos dados divulgados pelo IBGE - Insti-
tuto Brasileiro de Geografi a e Estatística indicam que a população do
país cresce em ritmo cada vez mais lento. A partir de 2043, o país
sofrerá um declínio de população, que terá prováveis implicações
na economia com menos pessoas para produzir e gerar renda. O
país vive agora o chamado “bônus demográfi co”: quando a popula-
ção em idade ativa (de 15 a 65 anos) é maior do que a de crianças
e idosos. Em uma visão estratégica de longo prazo, cumprir a cota
de aprendizagem com fomento a formação de boys internos e as-
semelhados desperdiçam o chamado “bônus demográfi co”, criam
um exército de jovens despreparados para conduzir os processos
de produção e inovação na indústria e ainda, contribuem para o
chamado “apagão de mão de obra qualifi cada”.
O SENAI – Departamento Regional de São Paulo, a disposição da
indústria paulista, possui a maior e a melhor infraestrutura educacio-
nal e tecnológica da América Latina com uma rede de 165 Escolas
Fixas e Móveis e equipes técnicas capacitadas para atendimen-
to às demandas da indústria e da sociedade. Há 72 anos, com o
propósito de atender as demandas quantitativas e qualitativas da
Indústria, por meio de ambientes seguros e simulados, o SENAI,
sem nenhuma dúvida, se confi gura como a melhor alternativa para a
oferta de cursos de aprendizagem industrial entre outros de forma-
ção profi ssional. G
Prof. Celso Taborda Kopp é gerente de Assistência à Empresa e à
Comunidade do SENAI SP
* Prof. Celso Taborda Kopp
ARTIGO REVISTA CIESP • FIESP
REVISTA CIESP • FIESP 21
REVISTA CIESP • FIESP SESI / SENAI
SESI INDAIATUBA estimula entre alunos o interesse pela Robótica
O Festival de Ciência e Tecnologia dos alunos
do SESI reuniu cerca de mil estudantes
da rede municipal de ensino que tiveram a
oportunidade de visitar a unidade do SESI
de Indaiatuba e prestigiar os trabalhos dos
estudantes que participaram de alguns
concursos de robótica.
Segundo Odete Freire, diretora do SESI de
Indaiatuba, o maior objetivo desse encontro
é incentivar os alunos a fazerem robóticas,
uma vez que todas as unidades do SESI ofe-
recem essas aulas, além de desenvolver o
interesse pela Matemática e Física.
O Festival de Ciência e Tecnologia é direcio-
nado para jovens a partir de 12 anos de ida-
de e demonstrou ser uma ótima ferramenta
para motivar os alunos visitantes que fi caram
encantados com os trabalhos expostos.
O que mais atraiu a atenção do público fo-
ram os robôs com funções bem específi cas
e diversos modelos prontos para enfrentar e
superar os obstáculos propostos, todos eles
sendo monitorados pelos próprios alunos
que os projetaram.
Odete Freire aproveita para destacar que
duas equipes do Estado de São Paulo es-
tão indo participar de Concursos de Robó-
tica Internacionais, um no Canadá e outro
na Espanha.
SESI ITU é reinaugurado após reforma
Com uma bonita festa foi reinaugurado no
mês de maio o CAT de Itu, depois de me-
ses de reformas. O prédio onde está insta-
lado o SESI em Itu foi inaugurado no dia 20
de agosto de 1992 e na área escolar havia
apenas 16 salas de aula, uma biblioteca, um
refeitório e cozinha pequenos.
Após a reforma foram implantados:
• 2 Laboratórios de Informática
• 1 Laboratório de Química, Física e Bio-
logia
• 1 Laboratório de Ciência e Tecnologia
• 1 sala de Múltiplo Uso
• 1 sala de aula (totalizando agora 17)
• Ampliação da biblioteca
• Ampliação do refeitório e da cozinha
Quanto aos investimentos no CAT, nos últi-
mos quatro anos foram realizados:
• Nova cozinha didática
• Novo campo de futebol de grama sin-
tética
• Nova quadra de Volei de Praia
• Nova academia (Espaço Fitness)
• Novos quiosques
• Nova sala de dança
• Novo Centro de Atividades Culturais
• Cobertura da Quadra Poliesportiva (Ju-
ninho Paulista)
• Reforma de todos os prédios do CAT
Venha fazer parte do SESI Itu!
SENAI RAFARDhomenageia mães e recebe novos equipamentos
Para incutir valores que são muito
importantes na formação do jo-
vem, foi realizada no mês de maio,
a festa do Dia das Mães, onde os
alunos e docentes prepararam e
ofereceram um belíssimo espetá-
culo para aproximadamente 130
mães, finalizado por um delicioso
bolo de chocolate.
Várias máquinas e equipamentos
também foram recebidos pelo Centro
de Treinamento Senai de Rafard para
fazer frente ao aumento da demanda
por qualifi cação e formação de mão-
de-obra na área da Metalurgia (sol-
dagem). Com isso o SENAI Rafard
acaba de receber novos aparelhos e
equipamentos que possibilitarão uma
melhor formação e qualifi cação con-
forme as demandas.
Já na área da Eletroeletrônica , o SE-
NAI Rafard também recebeu novos
aparelhos e equipamentos que possi-
bilitarão igualmente uma melhor for-
mação e qualifi cação.
Os interessados poderão fazer suas
inscrições diretamente na secreta-
ria da Escola, situada na Av. Dr. José
Soares de Faria, nº 422 – centro de
Rafard e maiores informações pelo te-
lefone (19) 3496-7550, das 8h às 21h.
Silvio Rinaldi diretor do SESI Itu e Juninho Paulista patrono da quadra poliesportiva
22 REVISTA CIESP • FIESP
SEXO FRÁGIL? REVISTA CIESP • FIESP
A engenheira Flavia Albim Ribeiro, de 41 anos, é mais um exemplo
de que as mulheres conseguem desenvolver várias tarefas simul-
taneamente e obter sucesso profi ssional. Além de se destacar na
profi ssão, Flavia é casada e tem dois fi lhos.
Aos 41 anos de idade, ela atua como gerente administrativa e é res-
ponsável pelo sistema de Gestão de Qualidade da Ribfer, empresa
especializada em usinagem e ferramentaria (associada do CIESP
Indaiatuba desde 1996). Também é inspetora do Conselho Regional
de Engenharia e Agronomia (Crea-SP) em Indaiatuba e atua como
diretora da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos
de Indaiatuba (Aeai).
Flavia se formou em engenharia pela PUC-Campinas em 1995 e
na época já atuava na Ribfer. Devido às necessidades da empresa,
em 2008 fez pós-graduação em Sistemas de Gestão da Qualidade
pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O trabalho na Ribfer começou no início da década de 1990, quando
ainda fazia cursinho pré-vestibular. Na época da faculdade, tam-
bém dava aulas particulares e em escolas estaduais das disciplinas
matemática e física. “Fazia isso para complementar os custos dos
estudos”, lembra Flavia.
Flavia casou-se pela primeira vez em 1994 e concluiu a faculdade de
engenharia em 1995, já com o primeiro fi lho, Lucas. Para conseguir dar
conta do trabalho e dos estudos, contou com a ajuda da família. “Tive
auxílio da minha mãe, irmã, minha ex-sogra, as cunhadas”, revela.
Três anos depois do nascimento do primeiro fi lho, chegou Eduarda.
Mais uma vez, o papel da família foi fundamental, já que, além de
trabalhar na Ribfer, Flavia também atuava na área de engenharia pa-
ralelamente. A profi ssional ainda tinha a liberdade de levar os dois fi -
lhos ao trabalho quando precisava. “Eles fi cavam embaixo da mesa,
brincando com caneta e papel”, conta.
Em 2004, veio a separação e o apoio de amigos foi muito importan-
te para Flavia. “A Eliana, do CIESP, sempre me recebeu com meus
fi lhos nas palestras que aconteciam com muita frequência e eles
ainda eram muito pequenos. Também não posso deixar de citar o
apoio dos amigos da Aeai, como o Luiz Fruet e do Crea”, cita. Com
isso ela não deixava de participar de eventos, mantendo-se sempre
atualizada com o que acontecia nessas entidades que sempre fo-
ram importantes para ela.
Hoje Flavia está casada novamente, com Carlos Alberto, e os fi lhos
já estão crescidos: Lucas, com 19 anos, está na fase pré-vestibular;
e Eduarda, com 15 anos, está cursando o ensino médio. “Ainda
trabalho muito, mas cobro os estudos e o início da vida profi ssional
dos meus fi lhos”, diz.
Alternativas
Para fugir do estresse diário, Flavia se refugia na família, que promo-
ve churrascos, principalmente em datas de aniversários. Também
costuma passear esporadicamente com os familiares.
Flavia não se considera vaidosa no dia a dia. Ela diz que se arru-
ma mais para eventos e ocasiões especiais. “Preciso estar tranquila
para me preocupar com minha vaidade e até considero isso um
defeito”, confessa.
O sucesso profi ssional e pessoal não chegou por acaso. A engenhei-
ra reconhece que a trajetória foi trabalhosa, mas aconselha as jovens
empresárias, que estão iniciando a carreira profi ssional e a vida fami-
liar: “Não abandone a vida profi ssional. Há momentos da vida para ser
mais esposa, outros mais mãe e outros mais empresária. Dosando
isso e com a colaboração e compreensão de todos (fi lhos e marido)
conseguimos, sim, atingir nossos objetivos”, enfatiza. G
Família e trabalho podem andar juntasFlavia Albim Ribeiro faz parte da
direção da Ribfer, é diretora da
Associação dos Engenheiros e ainda
cuida da família
REVISTA CIESP • FIESP 23
O atleta Renato Navarro Romancini, hoje com 16 anos, praticou
ciclismo em toda sua infância. Em 2011, surgiu o interesse de par-
ticipar de uma prova de Mountain Bike e, surpreendendo a todos,
alcançou a terceira colocação, o que o motivou a se dedicar e de-
senvolver um preparo físico adequado exigido pelas competições.
Era o começo de tudo para ele e para a família que entusiasmada
começou a acompanhá-lo em todas as provas realizadas fora do
estado de São Paulo.
“Muito mais do que um sonho, há um forte desejo do Renato se
destacar no cenário do Mountain Bike na modalidade cross-country
olímpico”, comenta o pai José Edson Romancini, diretor administra-
tivo da Looking Acessórios para Máquinas de Papel e associada do
CIESP Indaiatuba desde 1995.
Juntamente com o fi lho, Edson assumiu esse importante compro-
misso e diminuiu sua intensa rotina de trabalho, que muitas vezes
ocupava os fi nais de semana. Hoje o empresário acompanha o fi -
lho em todas as competições que acontece aos fi nais de semana.
“Antes eu não colocava nenhuma particularidade acima do trabalho.
Hoje faço isso com tranqüilidade e quando preciso me ausentar da
empresa, me programo e delego funções para que nenhum impre-
visto aconteça em decorrência da ausência”, conclui Edson.
É com muito orgulho que Edson conta que no primeiro ano do fi lho
na categoria juvenil, o garoto obteve resultados expressivos supe-
rando atletas com maior histórico de participações na categoria.
“Para a temporada 2014, com o apoio de patrocinadores e a per-
severante dedicação nos treinos, meu fi lho certamente atingirá as
metas traçadas”, conta o empresário.
Não resta dúvida de que o ingresso de Renato no Mountain Bike
proporcionou uma união ainda maior da família e a oportunidade
de viajar com o fi lho, desfrutando de mais tempo juntos, e ainda
conhecerem pessoas e lugares novos. Se hoje Edson tivesse de
contar para nossa revista, qual a forma de desestressar depois de
uma semana cheia de compromissos, seria acompanhando o fi lho
nos campeonatos. “Eu não preciso fazer exercícios, nem praticar
esporte algum”, diz ele. “Acompanhando o Renato, levando-o para
as competições e tendo a companhia de minha esposa e fi lha, re-
começo a semana muito mais tranquilo e equilibrado”, fi naliza. G
Pai e fi lho se unem para o mesmo objetivoDestaque do fi lho no Mountain Bike contribui para mudança de
comportamento de um empresário antes focado totalmente no trabalho
REVISTA CIESP • FIESP VÁLVULA DE ESCAPE
24 REVISTA CIESP • FIESP
EMPRESAS EM DESTAQUE REVISTA CIESP • FIESP
A cidade de Salto ganhou mais uma indústria no mês de maio. Tra-
ta-se da Gühring, multinacional alemã que começou a funcionar na
cidade após fechar as unidades de Diadema e Joinville. A empresa,
que fabrica ferramentas, tem a intenção de fi car entre as três maio-
res do País no setor.
Fundada em Albstadt, na Alemanha, em 1898, a empresa tem um
portfólio com mais de 45 mil produtos. A fábrica de Salto conta com
51 funcionários, sendo 20% contratados na própria cidade. Entre os
principais clientes da companhia estão Volkswagem, Ford, Merce-
des Benz, Fiat, Shulz, Weg, Volvo, Scania e Mahle.
Os investimentos da Gühring na planta industrial de Salto e na
reestruturação da empresa giram em torno de 10 milhões de
euros. O diretor geral da Gühring Brasil, Jorge Jerônimo, explica
que a opção de levar as operações da companhia para Salto
obedeceu aos critérios de logística, de infraestrutura e ao siste-
ma educacional existente.
Os benefícios oferecidos pela prefeitura de Salto também foram de-
terminantes para a escolha. “Tradicionalmente investimos em alta
tecnologia e inovação, e a nossa vinda para a região certamente
contribuirá para aumentar as oportunidades de emprego, sobretudo
para os jovens que estão se formando nas escolas técnicas e facul-
dades da região”, diz o executivo.
Sobre a decisão de fechar a planta industrial de Joinville, o diretor-
-geral salienta que o mercado brasileiro de ferramentas de corte está
muito competitivo e tem sido muito pressionado pela indústria por
preços mais baixos. “Nosso processo de reestruturação começou há
dois anos, e fechar as unidades de Diadema e Joinville, centralizando
todas as atividades numa única unidade, era necessário, pois pre-
cisávamos adequar os custos da empresa à realidade do mercado
brasileiro. E isso signifi cava enxugar os custos ao máximo possível”,
explica o diretor.
Na avaliação de Jerônimo, um dos pontos fortes de Salto é jus-
tamente a disponibilidade de mão de obra qualifi cada, já que o
município conta com duas instituições de ensino superior, uma
unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de
São Paulo (IFSP) e a futura escola do Serviço Nacional de Apren-
dizagem Industrial (Senai), que será construída numa área de 20
mil metros quadrados.
A Gühring era associada do CIESP Diadema desde 2010 e agora
com a mudança para Salto fará parte do CIESP Indaiatuba.
Objetivo
Este ano, a Gühring completará 25 anos no Brasil e seu objetivo é estar
entre os três maiores fabricantes de ferramentas no País. Nos últimos
três anos, conquistou 57% do market share de ferramentas no mercado
brasileiro. “Entre 2011 e 2013, vendemos 700 mil ferramentas no Brasil,
tendo sido 55% delas fabricadas aqui no País”, ressalta Jerônimo.
Com a nova fábrica, com 2 mil m² de área construída e instalada
em um terreno de 14 mil m², o leque de serviços da Gühring será
ampliado. O diretor informa que as mudanças não acarretarão di-
minuição dos serviços prestados pela fi lial brasileira. “Pelo contrário,
vamos revitalizar nossa área de serviços de reafi ação, recobertura,
inclusive com a incorporação de novos serviços, como a área de
gerenciamentos de ferramentas, equipamentos de fi xação e armá-
rios logísticos”, informa. G
Gühring abre as portas em SaltoEmpresa fabricante de ferramentas quer fi car entre as três maiores do País
Gühring Brasil
• Salto · Av. Tranqüilo Gianini, 1051 Distrito Industrial , Salto,
SP Telefone: 11 2842-3066 · Fax: 11 2842-3091
• Joinville · R. Montezuma de Carvalho, 391A Jd. Iririú,
Joinville, SC Telefone: 47 3437-4158 · Fax: 47 3437-3380
REVISTA CIESP • FIESP 25
De uma pequena produção no porão de casa para uma fábrica de
jeans reconhecida e com grandes clientes são mais de três déca-
das de trabalho. A dedicação e o comprometimento com clientes
fi zeram com que a Victor Blue, empresa de Tietê e associada ao
CIESP Indaiatuba desde 2010, se tornasse uma referência em fabri-
cação de jeans para o público adulto.
A empresa começou em 1980, quando o atual proprietário, José
Moacir Modolo, e seus dois irmãos tinham uma pequena produção
no porão da casa dos pais. Na empresa improvisada, eles faziam
modelagens e cortes das peças, e a costura era realizada em pe-
quenas ofi cinas.
Após um período trabalhando juntos, os irmãos conseguiram a pró-
pria fábrica, mas, tempos depois, cada irmão seguiu o seu próprio
caminho e a Victor Blue surgiu em meados da década de 1990,
com o nome atual, uma homenagem ao fi lho de José Moacir.
Atualmente, a fábrica conta com 97 funcionários fi xos e por volta de
500 terceirizados, que trabalham na parte de costura, acabamento
e lavanderia.
Para se manter por dentro das tendências, a empresa conta com
uma equipe de estilistas e lança quatro coleções por ano (Alto ve-
rão, Outono-Inverno, Dia dos Pais e Primavera-Verão).
Além de duas lojas da Victor Blue – uma em Tietê e outra em Boituva
–, a empresa também fornece para magazines como Riachuelo,
Pernambucanas, Copel e Caedu. Juntas, elas representam mais
de 80% do faturamento. Além disso, a Victor tem representantes da
marca em São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Espírito Santo,
Goiás e Rio de Janeiro. A venda on-line é um dos projetos da Victor
Blue para o futuro.
A empresa é fi liada à Associação Brasileira do Varejo Textil e inves-
te em programas de integração entre todos os colaboradores do
processo produtivo, garantindo qualidade em todas as etapas, para
proporcionar aos clientes os melhores produtos.
Público
Embora já tenha produzido peças para o público infantil, a fábrica
de jeans atua apenas no mercado adulto, fornecendo jeans para o
público feminino, masculino, gestantes e plus size. A produção vol-
tada para gestantes sempre existiu na fábrica da Victor Blue, já que,
segundo a diretoria, o mercado é bem carente de jeans para este
público. “A modelagem tem que ser diferente, mais adaptada para
o crescimento da barriga, mas confortável”, explica. Já a produção
de peças de tamanhos grandes é uma tendência recente. “Primei-
ro colocamos calças masculinas até o 56, como temos um forte
crescimento deste público, deu certo, então, este ano, decidimos
fazer plus size feminino, mais modal, porque as gordinhas também
querem usar peças bonitas e confortáveis”, revela a empresa. G
Victor Blue, referência em jeansEmpresa sediada em Tietê está há 34 anos no mercado
VICTOR BLUE
• Fábrica – Rua Santa Cruz, 676, bairro Santa Cruz, Tietê.
Telefone: (15) 3285-9600.
• Loja 1 – Rua Dr. Alberto San Juan, 328, Jardim Bacili, Tietê.
Telefone: (15) 3285-1536.
• Loja 2 – Rua Dr. Fernado Costa, 7, Centro, Boituva.
Telefone: (15) 3363-3312.
REVISTA CIESP • FIESP 27
Tenho acompanhado com apreensão leitores e amigos manifestan-
do suas insatisfações para com a vida. São sentimentos diversos
que transitam da frustração por conquistas não alcançadas, pas-
sando pela desmotivação decorrente da falta de reconhecimento,
até a mera desilusão diante da falta de perspectivas.
Refl etir a este respeito levou-me a reler a obra “Em busca de sen-
tido – Um psicólogo no campo de concentração”, de Viktor Frankl,
fundador da logoterapia, considerada a terceira escola vienense de
psicoterapia (as outras duas são as de Freud e
Adler). Trata-se do fascinante relato autobiográfi co
do autor acerca de sua experiência como prisio-
neiro em Auschwitz e outros campos durante a
Segunda Guerra Mundial.
Para a logoterapia, a busca do indivíduo por um
sentido na vida é a força motivadora primária para
o ser humano. Frankl apresenta pesquisa feita com
quase oito mil alunos de 48 universidades que per-
guntados sobre o que consideravam “muito impor-
tante” naquele momento, 16% declararam “ganhar muito dinheiro” e
78% afi rmaram “encontrar um propósito para a vida”.
Outro exemplo recente foi a pesquisa realizada no início de 2013
pelas consultorias DMRH e Nextview apontando que quatro em
cada dez executivos brasileiros estão dispostos a mudar de em-
presa porque buscam um trabalho alinhado aos seus propósitos
e valores.
Mas esta angústia existencial, a dúvida sobre se a vida vale a pena
ser vivida, evidentemente não se restringe ao âmbito profi ssional.
Ela assume contornos maiores, manifestando-se num estado de
tédio e apatia através dos quais a pessoa vai morrendo interior-
mente e lentamente.
Como bem pontuou Frankl, as emoções são como algo em estado
gasoso. Tal como um gás preenche de forma uniforme e integral
todo um espaço vazio, assim a tristeza, a solidão, a angústia e o
sofrimento ocupam toda a alma humana. Por sorte, analogamente,
o mesmo se aplica à menor das alegrias.
Por isso, não basta o mero interesse primitivo em se preservar a
vida. É essencial que cada pessoa identifi que sua missão (do latim
missio, o enviado) e ouça sua vocação (do latim vocatio, o chama-
do) nesta busca por propósito, a qual pode ocorrer a partir de três
caminhos básicos: (a) pela necessidade de se concluir um trabalho
qualquer que será legado à humanidade e que
depende exclusivamente de seu protagonista; (b)
pelo sofrimento, tal qual o experienciado pelos
prisioneiros nos campos de concentração ou por
alguém que luta contra uma doença incurável; e
(c) pelo amor, o bem último e supremo que pode
ser alcançado pela existência humana – e não
necessariamente o amor físico, mas o amor espi-
ritual, até mesmo inanimado.
Em sua busca por um sentido para a vida, lem-
bre-se de que embora o sucesso seja persegui-
do do ponto de vista profi ssional, e a felicidade, no âmbito pessoal,
é preciso salientar que ambos devem ser decorrências naturais. Por
isso, pare de persegui-los e, quando você não mais se lembrar de-
les – sucesso e felicidade –, fatalmente acontecerão em sua vida.
Tenha também em mente que ambos são transitórios. Afi nal, se
você fosse feliz o tempo todo, não seria feliz em tempo algum... G
Um sentido para a vida* Tom Coelho
* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos
publicados em 17 países. É autor de “Somos Maus Amantes –
Refl exões sobre carreira, liderança e comportamento” (Flor de Liz,
2011), “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal
e profi ssional” (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras.
Contatos através do e-mail [email protected].
Visite: www.tomcoelho.com.
“Não importa o que nós ainda temos a esperar da vida,mas sim o que a
vida espera de nós.”(Viktor Frankl)
REVISTA CIESP • FIESP ARTIGO
28 REVISTA CIESP • FIESP
ESPECIAL REVISTA CIESP • FIESP
O Aeroporto Internacional de Viracopos está em obras de expansão
desde agosto de 2012. Com investimento de R$ 9,5 bilhões ao
longo dos 30 anos de concessão, a estrutura será preparada para
receber mais de 80 milhões de passageiros por ano. A região de
Campinas deverá ser uma das grandes benefi ciadas com a amplia-
ção, que deverá melhorar a logística aeroportuária em todo o País.
Atualmente, a região de Campinas, incluindo cidades como In-
daiatuba, Salto e Itu, já se destacam no cenário nacional por seu
vasto parque industrial, benefi ciado, sobretudo, pela proximidade
com Viracopos. O aeroporto confi gura-se como importante zona
de escoamento tanto de cargas como ponto de chegada e partida
de passageiros.
Para o diretor do CIESP, José Augusto Rodrigues Gonçalves, a
ampliação de Viracopos vem para fortalecer o desenvolvimento de
toda a região. “Hoje o aeroporto já é um diferencial. Com a expan-
são, deve atrair ainda mais indústrias às cidades do entorno, movi-
mentando a economia. Os benefícios que todas essas cidades que
estão no eixo Campinas/Sorocaba receberão será muito grande.
Várias cidades que fazem parte da nossa regional, como Elias Faus-
to, Monte Mor, Capivari, Rafard, além evidentemente de Indaiatuba,
Salto, Itu também terão um desenvolvimento enorme”, declara.
De acordo com a concessionária Aeroporto Brasil Viracopos, o novo
aeroporto foi concebido a partir do conceito de “aeroporto cidade”
e sua expansão prevê ainda hotéis, shopping center e centro de
convenções, num projeto desenvolvido em parceria com a proje-
tista holandesa Naco, consultoria especializada na engenharia de
aeroportos responsável pelo aeroporto de Schipol, em Amsterdã,
um dos mais modernos do mundo.
O MasterPlan de Viracopos prevê cinco ciclos de investimentos ao
longo dos 30 anos de concessão. O primeiro deles está em fase
de conclusão. Nesta etapa, foram investidos aproximadamente R$
2,06 bilhões na construção de um novo terminal de passageiros
com capacidade para receber de 14 a 22 milhões de passageiros
por ano.
Ampliação de Viracopos trará benefícios para a região
Concessionária investirá R$ 9,5 bilhões na modernização do complexo aeroportuário
REVISTA CIESP • FIESP 29
O novo terminal, que terá uma moderna estrutura, com 28 pontes de
embarque, sete novas posições remotas de estacionamento de ae-
ronaves e um edifício-garagem com 4 mil vagas, além da ampliação
das pistas de taxiamento de aeronaves. Conectado ao terminal por
uma ponte coberta, o edifício-garagem contará com restaurantes, loja
de aluguel de carros e escritórios dos órgãos públicos federais.
Além disso, a estrutura estará preparada para uma expansão vertical fu-
tura, na qual poderão ser construídos escritórios comerciais e um hotel.
Ciclos de investimento
Após a primeira etapa de investimento, a Aeroportos Brasil Viraco-
pos investirá mais R$ 7,46 bilhões no processo contínuo de expan-
são e modernização do complexo aeroportuário, visando aumentar
o espaço conforme ocorrer o aumento do número de passageiros,
podendo chegar à capacidade de 80 milhões de usuários ao ano
até 2042.
Além das obras de expansão, o atual terminal de passageiros tam-
bém recebeu investimentos na ordem de R$ 69 milhões. Os valores
foram direcionados para a ampliação das áreas de embarque, cons-
trução de novos banheiros e reforma dos existentes, e oferta de wi-fi
gratuito e ilimitado para todos os usuários, entre outras melhorias. G
Associada ao Ciesp Indaiatuba inaugura restaurante em Viracopos
Visando a expansão do Aeroporto Internacional de
Viracopos e o aumento do fl uxo de passageiros, a
Nutriplus Alimentação, empresa de Salto associada
ao CIESP Indaiatuba desde 1995, inaugurou recen-
temente um restaurante e café-bar a 200 metros do
terminal de passageiros.
O restaurante Cozinha Prime, pertencente à Nutri-
plus Alimentação, serve refeições a partir de R$ 9. O
restaurante oferece café da manhã, almoço e jantar
e atende aos passageiros do terminal e toda a co-
munidade aeroportuária.
A Nutriplus Alimentação administra hoje mais de 3
mil pontos de produção e distribuição de refeições
(restaurantes e cozinhas) localizados em indústrias,
hospitais, entidades e escolas, desde a Bahia até
o sul do Chile. Toda a operação é coordenada por
450 nutricionistas e abastecida por 11 centros de
distribuição localizados em cinco países.
30 REVISTA CIESP • FIESP
Neste 25 de maio, comemoramos o Dia da Indústria. Data im-
portante para nós brasileiros, que vivemos o dia a dia desse
setor protagonista do desenvolvimento do Brasil. Tradicional-
mente, o mês de maio é um período em que nós, empreendedores
e trabalhadores da indústria, paramos para relembrar a gloriosa his-
tória da indústria paulista e, ao mesmo tempo, saudar os grandes
líderes empresariais que destinaram ao CIESP e à FIESP a missão
máxima de representar os interesses do setor produtivo de São Pau-
lo, o Estado que concentra o maior e principal polo industrial do país.
Essa pujança nos remete a esforços fundamentais para impulsionar
a indústria brasileira e dar ao Brasil a vocação de país com alto grau
de industrialização. Do café e açúcar, até o início do século 20,
à produção de bens de consumo, como automóveis e eletrodo-
mésticos, a petroquímica, minerais, agroindústria, têxtil, metalurgia,
mecânica, petróleo e tecnologia de ponta.
É uma dinâmica desenvolvimentista, responsável pela geração de
milhões de empregos, de renda e de qualidade de vida para quem
trabalha nesse setor. Sem contar que o desenvolvimento industrial
também foi protagonista da urbanização, do acesso da população
ao consumo e do crescimento de outros setores da economia.
Comemorações à parte, porém, isso tudo não foi sufi ciente para
fazer o Brasil emplacar como nação desenvolvida. A indústria teve
sua participação bastante subtraída no Produto Interno Bruto (PIB)
nas últimas décadas. Teve seu nível de atividade comprometido,
perdeu competitividade em relação aos concorrentes estrangeiros e
acabou entrando num processo de desindustrialização preocupante.
Para este ano, nossa previsão é de que a indústria paulista terá
índices pífi os, tanto na atividade (-1,6%) quanto no emprego, que
fi cará perto de zero.
Portanto, a realidade hoje é outra. Nós, empreendedores, temos
muito a fazer para ajudar a indústria e o Brasil a reviver seus tempos
de prosperidade e atingir o estágio ideal de competitividade e pro-
dutividade. Precisamos de um plano estratégico de país, de reforma
tributária consistente, de juros mais baixos, de infraestrutura ade-
quada, de câmbio melhor, que favoreça a exportação dos nossos
manufaturados, além de redobrar os investimentos em inovação e
qualifi car mais ainda a nossa mão de obra.
A indústria urge por mudanças, e essa transformação também é
pretendida pela sociedade, em especial por aqueles que acreditam
e estão engajados para que sua produtividade não seja comprome-
tida pelas atuais circunstâncias que seguram o crescimento do país.
Podemos chegar lá em breve, mas as esferas do Poder Público pre-
cisam fazer o que não têm feito, que é planejar, ter vontade e mais
empenho para avançar em áreas fundamentais como educação,
saúde, transporte público, segurança de qualidade e gestão.
Assim, teremos cidadãos plenos e profi ssionais cada vez mais
capazes de ajudar o Brasil e a indústria a serem mais competi-
tivos, trazendo oportunidades iguais para quem trabalha e para
quem produz. G
A INDÚSTRIA PEDE MUDANÇAS* Rafael Cervone
ARTIGO REVISTA CIESP • FIESP
*Rafael Cervone é 1º vice-presidente do CIESP