Afecções cirúrgicas da vesícula e vias biliares
Anamnese
ID: 33 anos, casada, moradora de Guarapari
QP: “ Dor abdominal”
HDA: Paciente com diagnóstico de colelitiase há 1 ano com relato de cólica biliar recorrente. Nos últimos 15 dias, apresentou piora importante da dor abdominal, principalmente, em andar superior do abdome, de forte intensidade, continua, com irradiação para região dorsal. Sem fatores de piora ou melhora. Febre alta associada.
Anamnese
HPP: Nega alergias e comorbidades
Nega cirurgias abdominais prévias
Exame físico
REG, vigil e orientada, corada, hipohidratada (++/4+), ictérica (++/4+), febril (Tax: 38,2ºC)
Sinais vitais: FC: 98 PA: 120/70 FR: 22
Abdome flácido, doloroso a palpação profunda de hipocôndrio direito, sinal de Murphy negativo. Sem massas palpáveis. RHA presentes.
HB LEUCO BASTAO
PLQ UREIA CREAT TGO TGP AMILASE
LIPASE
13,8 21690 4% 184000 23 0,91 659 929 869 1837
BT/BD FA K NA
3,3/2,5 240 4,3 137
USG ABDOME TOTAL (06/03/2015): Colecistopatia calculosa / Imagens de aspecto cístico de paredes lisas e regulares, em polo superior do rim direito e polo superior do rim esquerdo, compatíveis com cisto renal.
HB LEUCO BASTAO
PLQ UREIA CREAT TGO TGP AMILASE
LIPASE
13,0 33120 41% 211000 26 0,9 353 791
BT/BD FA GGT NA K TAP
4,3/3,7 324 726 143 4,1 54%
NA ADMISSÃO NO PS:
Exames complementares
Colecistectomia + exploração de vias biliares + coledocostomia a Kehr transcística
Cirurgia
Colecistite
• Dor em QSD ou epigástrio persistente, febre(35%), náuseas e vômitos;
• Murphy S65 E87%;
• USG com cálculos bilaires + espessamento da parede, aumento de volume ou hipersensibilidade; S88 E80%
J Hepatobiliary Pancreat Sci (2012) 19:548–556
ColecistiteCritério diagnóstico
J Hepatobiliary Pancreat Sci (2012) 19:548–556
ColecistiteCritério diagnóstico
J Hepatobiliary Pancreat Sci (2012) 19:548–556
ColecistiteTratamento
J Hepatobiliary Pancreat Sci (2012) 19:548–556
Mulher com 47 anos, obesa, há um dia apresenta dor no hipocôndrio direito, tipo cólica, com náuseas e vômitos após ingesta hipercalórica. Apresentava-se clinicamente estável, sem sinais de insuficiência respiratória mas com peritonite em QSD. Exames admissionais mostravam amilase: 80 UI/ml, TGO:50 UI/ml, DLH:12 UI/l, glicose 89 mg/dl e leucócitos:18.500. Constatou-se ao ultrassom de abdome superior cálculo na vesícula biliar e dilatação de vias biliares intra e extra-hepáticas.
ColangiteIntrodução
• Síndrome clínica caracterizada por febre, icterícia e dor abdominal;
• Se desenvolve como resultado de estase e infecção no trato biliar;
• Primeiramente descrita por Charcot.
ColangitePatogênese
• Fator mais importante: obstrução das vias biliares e estase secundária a cálculos biliares ou estenose benigna.
ColangitePatogênese
• Bactérias mais comuns: origem colônica;
• Bactérias gram-negativas: Escherichia coli(25 a 50%), Klebsiella (15 a 20%) e Enterobacter (5 a 10%);
• Bactérias gram-positivas: Enterococcus (10 a 20%);
• Anaeróbios: Bacteroides e Clostridium.
ColangiteCritério diagnóstico
J Hepatobiliary Pancreat Sci (2012) 19:548–556
ColangiteCritério diagnóstico
J Hepatobiliary Pancreat Sci (2012) 19:548–556
ColangiteCritério diagnóstico
J Hepatobiliary Pancreat Sci (2012) 19:548–556
ColangiteCritério diagnóstico
J Hepatobiliary Pancreat Sci (2012) 19:548–556
ColangiteTratamento
J Hepatobiliary Pancreat Sci (2012) 19:548–556
TG 13
TG 13
http://pt.slideshare.net/pabmorais
Top Related